1- Governo quer evitar "ciranda do calote" |
O Governo trabalha
para estancar uma reedição da ciranda do calote no setor elétrico
brasileiro. O aumento da inadimplência entre as distribuidoras
e geradoras trouxe à tona a lembrança de um período em que pagar
faturas de fornecimento de energia era exceção, e não regra, culminando
com um prejuízo de bilhões de dólares aos cofres públicos. "Todo
o esforço que estamos fazendo é para evitar isso", disse o presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa. A inadimplência entre distribuidoras
e geradores já duram, em alguns casos, cerca de dois anos e atinge
principalmente as empresas estaduais e federais. O presidente
da Eletrobrás disse que a estratégia da empresa para evitar uma
nova ciranda do calote é restabelecer os fluxos de pagamento de
fatura e depois negociar os débitos antigos das empresas, considerando
o fluxo de caixa de cada uma. (Jornal do Commercio - 24.02.2003)
Índice
|
2- USP apresenta projeto para novo modelo do setor
elétrico |
O programa de pós graduação em Energia e o Instituto de Eletrotécnica
e Energia da USP apresentarão na próxima sexta-feira, dia 7 de
março, o trabalho "Um novo modelo para o setor elétrico brasileiro",
em evento que acontecerá no auditório do instituto na cidade de
São Paulo, às 17 horas. A apresentação estava prevista para esta
segunda-feira, dia 24 de fevereiro. O material, que foi desenvolvido
por pesquisadores, especialistas e coordenado pelo atual diretor
de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer, será distribuído no
evento. Segundo os organizadores, o objetivo do documento é consolidar
as novas bases do setor, reduzindo os riscos do modelo vigente,
para retomar a perspectiva do interesse público. (Canal Energia
- 24.02.2003)
Índice
|
3- Governador do PI reivindica R$ 41 mi para setor
elétrico |
Na audiência que o governador do Piauí, Wellington Dias, teve
com a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, em Brasília,
foi solicitada a liberação de R$ 41 milhões para ampliação das
redes de energia de alta tensão. Segundo o governador, há uma
previsão de construção de mais nove subestações no Estado. "Estive
conversando com a ministra, e solicitei uma atenção urgente para
o aumento da potência em algumas regiões do Estado, sob pena de
termos problemas com o desenvolvimento", explicou. Essa atenção,
observou Wellington, pode se dar diretamente pelo ministério ou
através da Chesf. (Jornal O Dia - 24.02.2003)
Índice
|
1- Consumo na região Norte registra elevação de 2,03%
|
A região Norte registrou uma elevação de 2,03% na demanda de energia
na última quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em comparação ao
dia 13. Segundo dados do ONS, o subsistema consumiu 2.753 MW.
O subsistema Nordeste também obteve crescimento de 3,34% no consumo,
passando de 5.914 MW para 6.112 MW, assim como a região Sul (8.139
MW), que teve ligeira alta de 0,89%. Já o Sudeste/Centro-Oeste
registrou queda de 548 MW, caindo de 28.584 MW para 28.036 MW,
uma redução de 1,91%. Em relação à curva de aversão ao risco,
o volume acumulado no Sudeste/Centro-Oeste está 2,36% abaixo do
previsto pelo operador do sistema, enquanto no subsistema Nordeste
atingiu 0,96% abaixo do estabelecido pelo ONS. (Canal Energia
- 21.02.2003)
Índice
|
2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- AES quer ficar no País |
Paul T. Hanrahan, presidente e CEO da AES Corporation, controlador
da distribuidora AES Eletropaulo, disse que o grupo pretende permanecer
no País, apesar do impasse envolvendo o "default" técnico de duas
de suas subsidiárias, a AES Elpa e a Transgás, controladoras da
AES Eletropaulo, junto ao BNDES. "Há muito mito cercando as negociações
com o BNDES", afirmou Hanrahan. "O fato é que a AES investiu pesadamente
no Brasil. Nós queremos ficar e queremos renegociar nossos débitos,
de forma que nossos negócios possam pagá-los." Hanrahan ressaltou
ainda que "a empresa está trabalhando de boa fé para encontrar
uma forma de reestruturar os débitos, e um caminho para sair".
Ele informou ainda que, apesar da decisão do grupo de não realizar
novos investimentos no País, a AES Eletropaulo deverá aplicar
US$ 50 milhões em sua rede de distribuição em 2003. (O Estado
de São Paulo - 22.02.2003)
Índice
|
2- Presidente da AES nega remessa de dividendos à matriz |
O presidente e CEO da AES Corporation, Paul T. Hanrahan, negou
que a AES Eletropaulo teria remetido dividendos à matriz em um
momento que já enfrentava dificuldades financeiras. Ele lembrou
que os US$ 318 milhões de dividendos remetidos, montantes considerados
pequenos por ele, são valores dos resultados financeiros de dois
anos - 2000 e 2001. Hanrahan destacou ainda que, desse total,
cerca de US$ 217 milhões foram pagos à AES Corp, acionista controlador,
e o restante, de US$ 101 milhões, foi distribuído a acionistas
minoritários, entre os quais se inclui o governo brasileiro, segundo
ele. "É importante compreender que, na época em que esses dividendos
foram distribuídos, a situação financeira da Eletropaulo e das
entidades controladoras, AES Elpa e AES Transgás, não era frágil",
destacou ele. Hanrahan acrescentou que as duas controladoras da
AES Eletropaulo mantinham, na época, os seus pagamentos em dia
junto ao BNDES e que a distribuição de dividendos foi supervisionada
pelas agências reguladoras. "Então, agimos abertamente e de forma
justa e adequada", acentuou. (O Estado de São Paulo - 22.02.2003)
Índice
|
3- Ministério quer tratamento exemplar para AES |
O caso AES-Eletropaulo, em que a americana ameaça inadimplência
e se recusa a apresentar novos ativos para cobrir dívidas com
o BNDES, será "tratado de maneira exemplar", garante o secretário-executivo
do ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. A declaração
de Tolmasquim mostra que o Ministério das Minas e Energia já admite
que dificilmente haverá uma saída sem custos para a crise provocada
pela AES. O que o ministério não admite é uma solução que não
inclua alguma punição para a empresa americana, de forma a mostrar
que o governo não servirá de salvação para erros empresariais.
Outra preocupação é mostrar que, embora a reestatização da Eletropaulo
esteja entre os prováveis desdobramentos da crise, essa não é
uma fórmula do agrado do governo, nem um modelo a ser repetido
pela administração petista. Segundo um importante economista do
governo, a alternativa preferida seria encontrar um novo sócio
privado para assumir a Eletropaulo. (Valor - 24.02.2003)
Índice
|
4- Eletropaulo é problema isolado, diz Mauro Arce |
O secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro
Arce, defende as privatizações realizadas pelos governos federal
e paulista. Para ele, os problemas da Eletropaulo, por exemplo,
são um fato isolado e não significam que o processo tenha que
ser revisto nem serve de argumento para reestatização de empresas.
"No caso específico da Eletropaulo, o governo federal explicou
que houve um problema financeiro. A empresa deve e não pagou ao
BNDES, que já poderia inclusive ter assumido o controle da companhia",
argumenta. "A história de que o BNDES financia a fundo perdido
não é verdade, é um empréstimo como outro qualquer e com juros
- é claro, em reais -, às vezes até maiores do que no mercado
internacional", afirma Arce. Para ele, a AES entrou em dificuldades
depois que ficou sozinha na Eletropaulo, com a saída da Light
do consórcio que comprou a empresa. "E a situação piorou com a
conjuntura desfavorável externa e, principalmente com o caso da
Enron", acrescenta. (O Estado de São Paulo - 22.02.2003)
Índice
|
5- BNDES enfrentará emaranhado jurídico para processar
a AES |
Um longo emaranhado jurídico espera o BNDES se este decidir executar
a dívida de US$ 1,2 bilhão assumida pela AES Corporation, controladora
da Eletropaulo. De antemão, o banco não pode reivindicar, de imediato
na Justiça, o controle de outros ativos da AES no Brasil porque
a única garantia incluída no contrato foram ações da própria Eletropaulo.
Para tomar o controle da Eletropaulo, em tese há dois caminhos
que o banco poderia seguir: executar a dívida de forma administrativa
ou por via judicial. No primeiro, mais brando, o banco notifica
o credor da existência da dívida e exige seu pagamento. Este a
reconhece, admite que não tem como pagar e entrega o objeto de
garantia - as ações. Na segunda hipótese, o banco teria que recorrer
à Justiça Federal. Provada, com o contrato, a existência da dívida,
o juiz citaria a empresa a pagá-la em 24 horas. Não feito o pagamento,
o juiz concederia liminar transferindo as ações para o credor.
O devedor poderia recorrer, contestando a decisão ou mesmo exigir
revisão de cálculos, como do valor corrigido da dívida. No caso
do BNDES, a ação de execução deveria ser movida contra a AES Elpa
e a Transgás, empresas constituídas no Brasil para controlar a
Eletropaulo. Após executar AES Elpa e Transgás, o BNDES teria
que executar os controladores dessas empresas. Ou seja, mover
ações na Justiça dos paraísos fiscais. A seqüência de ações e
processos se prolongaria até chegar à matriz. (Folha de São Paulo
- 23.02.2003)
Índice
|
6- Balanços das elétricas devem continuar no vermelho |
Os balanços de 2002 das principais empresas do setor elétrico
deverão mostrar prejuízos, mais uma vez, segundo projeções de
analistas de mercado. As empresas começarão a divulgar seus resultados
no próximo mês, estampando a crise que o setor atravessa desde
1999. Os analistas do Unibanco projetaram os resultados de nove
empresas, distribuidoras e geradoras, com ações em Bolsa. Dessas,
seis devem ter prejuízo: Eletropaulo (R$ 480 milhões), Light (R$
638 milhões), Cemig (R$ 1,138 bilhão) Celesc (R$ 56 milhões),
Tractbel (R$ 296 milhões) e Cesp (R$ 3,286 bilhões). Três empresas
registrarão a última linha do balanço em azul, embora pálido.
São elas: Coelce (R$ 77 milhões), Copel (R$ 81 milhões) e Emae
(R$ 63 milhões). Segundo Sérgio Tamashiro, analista do Unibanco,
os prejuízos só devem começar a virar lucro neste ano. O que deve
reanimar o setor neste ano é um leve aumento do consumo, estimado
em 2%, e os reajustes tarifários, que ficarão entre 10% e 30%.
(Folha de São Paulo - 23.02.2003)
Índice
|
7- Cien pode acionar judicialmente a Copel |
A Companhia de Interconexão Energética (Cien), empresa do grupo
Endesa, poderá entrar na Justiça contra a Copel. A ação judicial
será tomada caso não se chegue, a curto prazo, a um acordo com
a distribuidora paranaense, que deixou de pagar à Cien as faturas
de dezembro e janeiro, no total de R$ 120 milhões, referentes
ao contrato de fornecimento de energia importada da Argentina.
O diretor-presidente da Cien, Juan Antonio Madrigal Royo, reiterou
o princípio destacado pela Cien em nota à imprensa, na semana
passada - quando foi conhecida a decisão do governo do Paraná
de suspender os pagamentos -, segundo o qual os contratos existem
para serem honrados. "O compromisso com o contrato não significa
que não possam ser feitos ajustes ao longo do período de vigência
do mesmo, que no caso é de 20 anos, mas sempre dentro do espírito
do que foi acertado", ponderou. O executivo espanhol espera que
prevaleça o bom-senso e que as partes consigam chegar a uma solução
que seja "a menos ruim" possível dada a atual conjuntura do setor
elétrico e as dificuldades financeiras da Copel. (Valor - 24.02.2003)
Índice
|
8- Cien pode ficar inadimplente |
O diretor-presidente da Cien informou que há risco da Cien ficar
inadimplente com o BID e o KFW, bancos que financiaram a construção
das linhas de transmissão, caso a Copel não pague o que deve.
Em abril e maio, a Cien terá dois vencimentos com os bancos de
US$ 35 milhões. Também preocupa honrar os compromissos com os
geradores argentinos, que têm potência comprometida com o Brasil.
Fontes do setor elétrico dizem que se a situação com a Copel não
for resolvida, os geradores argentinos poderão pressionar seu
governo a interceder junto ao Brasil, o que poderia criar um atrito
diplomático. Na semana passada, os principais executivos da Endesa
na América do Sul reuniram-se com a ministra de Minas e Energia,
Dilma Rousseff, e trataram do problema. (Valor - 24.02.2003)
Índice
|
9- Documentos sobre Copel já estão no MPE |
O governador Roberto Requião disse ontem, em Foz do Iguaçu, que
todos os documentos do levantamento realizado pelo atual governo
na Copel já foram enviados ao Ministério Público Estadual. Segundo
o governador, os relatórios apontam que houve desvio de recursos
públicos na estatal. "Agora caberá aos promotores do Ministério
Público tomar as medidas que acharem necessárias para punir os
responsáveis", disse. Requião também falou sobre o encontro, ocorrido
na sexta e no sábado, entre os 27 governadores do país e o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para discutir as reformas tributária
e previdenciária. Segundo Requião, o presidente garantiu aos governadores
que a reforma da Previdência, que será enviada ao Congresso nas
próximas semanas, manterá todos os direitos adquiridos e sofrerá
mudanças para que o sistema seja melhorado. (Gazeta do Povo -
24.02.2003)
Índice
|
10- Fabricantes de bens de capital apostam em alta
em transmissão |
Frente aos impasses na área de geração e às dificuldades financeiras
das distribuidoras, os fabricantes de bens de capital estão apostando
suas fichas no setor de transmissão. A licitação de 1,6 mil km
de linhas, anunciada pelo governo esse mês, deve esquentar a disputa.
A carteira de novos pedidos das fabricantes deve se concentrar
em 2003 na área de transmissão de energia. O movimento deve impedir
uma queda brusca no faturamento das fornecedoras de equipamentos
elétricos nesse ano e ajudar na contratação de temporários nas
obras. Os investimentos nos 1,6 mil km de linhas que deverão ser
licitados no primeiro semestre devem atingir R$ 800 milhões. O
mercado espera que mais licitações sejam feitas ainda esse ano.
Uma novidade nos leilões será a possibilidade de participação
das estatais. Falta a definição se elas serão minoritárias ou
majoritárias no processo. (Valor - 24.02.2003)
Índice
|
11- EDF vêm discutir crise da Light |
Chega nesta terça-feira ao Brasil uma equipe da EDF, controladora
da Light. A missão chefiada pelo diretor de Estratégia e Desenvolvimento
da EDF, Gerard Creuzet, vai discutir com autoridades do setor
elétrico e com a direção do BNDES, a situação financeira da
distribuidora. A EDF não se pronuncia sobre desistir de sua
participação na Light, responsável pela distribuição de 75%
da energia elétrica consumida no Rio de Janeiro, mas admite
que a decisão seria a pior solução. A Light acumulava em setembro
de 2002 um prejuízo de R$ 4,7 bilhões e uma dívida de R$ 5,4
bilhões. Nos últimos meses, o quadro da empresa se agravou.
A estatal francesa liberou empréstimo de US$ 118 milhões para
complementar os recursos de caixa da distribuidora. Ao contrário
da AES, controladora da Eletropaulo, a EDF tem mantido em dia
suas contas com o BNDES. (O Globo - 24.02.2003)
Índice
|
12- Conselho de Administração da CEEE define nova
diretoria |
O Conselho de Administração da CEEE definiu nesta semana os
nomes para as diretorias de distribuição, Luiz Antonio Leão;
transmissão, Nilo Quaresma, e geração, Carlos Ronaldo Vieira
Fernandes. A reunião de posse contou com a presença do secretário
de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir
Andres, que preside o conselho. O nome de Carlos Ronaldo foi
indicado pela Eletrobrás, que possui 32% das ações da empresa.
(Canal Energia - 21.02.2003)
Índice
|
13- RGE intensifica combate a furto de energia |
A RGE está intensificando o combate ao furto de energia com
a utilização de medidores eletrônicos, sistemas computacionais
e um número maior de equipes técnicas, que fiscalizam em tempo
real as condições da medição, verificando fraudes, tensão, avarias,
erros de ligação e variações bruscas de consumo. Segundo a empresa,
cerca de 0,3% das unidades podem estar praticando o delito,
que é considerado furto e está sujeito a inquérito pela Polícia
Civil, incluindo pena de prisão para os responsáveis. Outro
alerta da distribuidora gaúcha é para os danos causados à rede
de distribuição e aos demais consumidores que pagam sua conta
de energia corretamente. Mesmo que não tenham tomado a iniciativa
para o fraude, os consumidores respondem criminalmente, já que
eles são responsáveis pelos equipamentos de medição. (Canal
Energia - 21.02.2003)
Índice
|
14- CPFL Energia nega suspensão das obras da hidrelétrica
de Monte Claro |
A CPFL Energia e a CPFL Geração negaram nesta sexta-feira, dia
21 de fevereiro, que estejam suspendendo as obras da usina de
Monte Claro, no Rio das Antas, no Rio Grande do Sul, um dos
três projetos que fazem parte do Complexo Energético do Rio
das Antas. Wilson Ferreira Junior, presidente da holding, informou,
por meio da assessoria de imprensa, que não existe nenhum problema
técnico ou financeiro para interromper as obras iniciadas em
abril de 2001. O investimento total nos três projetos está estimado
em R$ 500 milhões. As chuvas dos últimos dias na região de Bento
Gonçalves e Veranópolis, onde serão instalados os três projetos,
prejudicaram o andamento das obras, mas não afetaram o seu cronograma.
O consórcio, formado pela CPFL Geração (65%), CEEE (30%) e Desenvix
(5%), já entrou com pedido na Aneel para renovar a licença de
instalação da usina de Monte Claro. (Canal Energia - 21.02.2003)
Índice
|
1- Preços MAE caem e voltam ao patamar de R$ 4,00 |
Na quarta semana de fevereiro, os preços MAE tiveram queda em
todas as regiões do país. Para essa semana, o valor do MWh fica
em R$ 4,00 para todos os submercados. A maior queda foi verificada
na região Sudeste/Centro-Oeste, com índices que variaram de -
29,1% a - 23,5%. Já o submercado Sul teve a menor queda registrada
nessa semana, com decréscimo de 18,9%. Os valores são válidos
para os dias 22 a 28 de fevereiro. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
A direção da Cemig comunicou, na sexta-feira, o pagamento da sua
dívida no MAE, que estava vencida desde 30 de dezembro. A empresa
aguardava a liberação de um empréstimo de R$ 335 milhões do BNDES,
o que só ocorreu na semana passada. Controlada pelo governo de
Minas, a companhia devia a cerca de 40 credores, sendo o maior
deles a Tractebel com R$ 61 milhões a receber. A direção da empresa
não informou se conseguiu, como pretendia, negociar com os credores
o perdão da multa de 5% e os juros de mora de 1% ao dia pelo atraso
no pagamento. Os R$ 335 milhões liberados pelo BNDES correspondem
a 50% da dívida total da Cemig no MAE. (Valor - 24.02.2003)
Índice
|
1- Meirelles reafirma compromisso com meta de inflação |
O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que reafirma o compromisso
com as metas de inflação fixadas para 2003 (8,5%) e 2004 (5,5%).
Na sexta-feira, Meirelles havia dito que só no primeiro trimestre
do próximo ano a inflação projetada para 12 meses estará compatível
com os números das metas anuais do governo - o que deixou dúvidas
quanto à confiança do BC no cumprimento das metas. Ontem, Meirelles
disse que, na sexta, quis apenas enfatizar o fato de que a inflação
acumulada em 12 meses continuará elevada no curto prazo e só "deve
recuar para níveis substancialmente menores no último trimestre
deste ano". (Folha de São Paulo - 24.02.2003)
Índice
|
2- LCA revisa para baixo previsão sobre o PIB |
O economista-chefe da LCA Consultores, Luís Suzigan, afirma que
o "aperto irá cobrar seu preço na economia real" se perdurar por
mais de três meses. A expectativa de crescimento da economia para
este ano da consultoria, segundo Suzigan, deverá ser revista de
1,9% para algo entre 1,7% e 1,8% em 2003. "O próprio relatório
Focus (pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central), daqui
para frente, apresentará redução nas expectativas inflacionárias
e também das de crescimento", avalia o economista. "As contas
públicas também serão afetadas, por conta de uma menor arrecadação,
o que causará uma redução nos investimentos e um enfraquecimento
econômico", afirma Suzigan. (Jornal do Commercio - 24.02.2003)
Índice
|
3- Índices de inflação devem determinar ação do BC
|
Esta semana será importante para o mercado financeiro e o Banco
Central verificarem a tendência da inflação. Hoje será divulgado
o Boletim Focus com a estimativa de mais de cem instituições financeiras
para a inflação no ano. Durante a semana serão conhecidos diversos
índices inflacionários. Se a taxa não der sinais de queda, o BC
pode utilizar outros recursos da política monetária para convergir
as estimativas de inflação à meta do ano. Até a semana passada,
as estimativas do mercado financeiro eram de que a inflação no
ano ficaria em 11,99%. A taxa estava acima da meta definida pelo
BC, de 8,5% com a variação de 2,5 pontos percentuais. (Gazeta
Mercantil - 24.02.2003)
Índice
|
O dólar acelerou a tendência de queda e já recua mais de 1% nesta
manhã, sendo negociado no patamar abaixo dos R$ 3,60. Às 10h22m,
a moeda americana era negociada por R$ 3,569 na compra e R$ 3,579
na venda, com queda de 1,13%. Na sexta-feira, a moeda norte-americana
ficou em R$ 3,623, na venda, alta de 0,22%. (O Globo Online e
Gazeta Mercantil - 24.02.2003)
Índice
|
1- Americana El Paso deixará o gasoduto |
A companhia norte-americana El Paso vai vender sua participação
no Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Conforme o vice-presidente
Comercial e de Desenvolvimento de Negócios da multinacional, Eduardo
Karrer, a empresa concluiu que o investimento não agrega valor
aos negócios no Brasil e preferiu focar seus esforços na exploração
e produção de gás natural no país. "É uma espécie de reciclagem
no portfólio", disse. A El Paso tem 9,66% de participação na Transportadora
Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil, empresa que opera o duto,
e já comunicou aos sócios da Petrobras, BG, Shell e Enron que
quer se desfazer do negócio. "Todos os outros sócios têm reservas
de gás na Bolívia ou mercado no Brasil e, por isso, o investimento
tem sentido. Nós não. Então resolvemos dar mais atenção à busca
de gás no Brasil, segmento com maior potencial." (Correio do Povo
- 24.02.2003)
Índice
|
2- Gasbol aumenta capacidade em meio à crise na demanda |
No aperto para aumentar a meta de superávit sem cortar investimentos,
a Petrobras assiste à conclusão de obras orçadas em US$ 200 mi
que não serão necessárias por pelo menos cinco anos. O Gasoduto
Bolívia-Brasil (Gasbol) passará a operar em maio com capacidade
de transporte de 30 milhões de m³, quase o triplo do que precisa
para atender à importação do insumo. Em janeiro, o Gasbol movimentou
11 milhões de m³ diariamente, mantendo a média registrada no ano
passado. Outros US$ 295 milhões serão gastos na construção de
um gasoduto que levará gás boliviano para atender às térmicas
do Rio de Janeiro. Foram destinados a estes dois projetos da área
de gás e energia, portanto, US$ 500 milhões. Essa mesma área está
hoje na mira da revisão do Planejamento Estratégico, já em curso,
sob o comando do novo presidente, José Eduardo Dutra. (Gazeta
Mercantil - 24.02.2003)
Índice
|
1- Demanda por energia cresce na Espanha |
Na Espanha, a demanda por energia no período de 1° de janeiro
a 15 de fevereiro, aumentou 5% em comparação com o mesmo período
do ano anterior. A demanda total ficou em 29 791 GWh. A geração
hidroelétrica aumentou de 2 156 GWh, em 2002, para 8 014 GWh.
Ao mesmo tempo o uso de energia armazenada diminuiu 13,2% para
828 GWh. Geração por queima de carvão e nuclear também caíram.
A importação de energia não foi necessária e os transmissores
internacionais praticamente não foram usados. Principalmente pelos
altos preços e restrições de exportação da França. Somente 13
GWh foram importados para Espanha. (Platts - 21.02.2003)
Índice
|
2- EEPA desiste de leilão de 70 MW |
A companhia de distribuição de energia chilena, Empresa Electrica
Puente Alto (EEPA) desistiu do leilão do contrato de distribuição
de 70 MW depois que nenhuma geradora se demonstrou interessada.
A EEPA culpa o artigo 99, que legisla as multas contra geradoras
que falham em cumprir os termos de suprimento de energia do contrato.
A empresa tentará fazer o leilão ainda esse ano. A energia está
programada para ser distribuída a partir de janeiro de 2005. (Business
News America - 21.02.2003)
Índice
|
3- Siderca compra usina de cogeração de 160MW por US$
23 mi |
A fabricante de tubos
de aço argentina Siderca comprou a usina de cogeração San Nicolás
(160MW) de uma subsidiária da empresa de energia americana CenterPoint
Energy por US$23,1. A compra torna a Siderca auto-suficiente em
energia. A demanda máxima da empresa é de 160MW e a demanda média
é de 90MW. Excedentes de energia serão vendidos ao sistema interligado,
e a produção de 250 t/h de vapor será vendida para a subsidiária
da Siderca, que firmou um contrato para compra do vapor. A usina
movida a gás San Nicolás entrou em operação em 1998 e foi adquirida
pela CenterPoint Energy com a compra da Reliant Energy. O baixo
preço pago pela usina - a Siderca não assume nenhuma dívida da
ex-proprietária de San Nicolás, a Reliant Energy Cayman Holdings
- é um reflexo da situação econômica da Argentina. A crise econômica
e a desvalorização do peso levaram algumas empresas a deixar o
país, enquanto outras, como a Siderca, têm uma visão de longo
prazo e continuarão investindo para consolidar operações, a despeito
das difíceis circunstâncias.(Business News America - 21.02.2003)
Índice
|
4- Devon Energy anuncia compra da Ocean Energy por
US$ 3,5 bi |
A Devon Energy Corp. anunciou nesta segunda-feira a compra da
Ocean Energy Inc. por cerca de US$ 3,5 bilhões em ações, em um
acordo que pode tornar a empresa no maior produtor independente
de petróleo e gás natural dos EUA. A nova companhia vai se chamar
Devon Energy Corp., com sede em Oklahoma, e terá produção do equivalente
a 650 mil barris diários. OS conselhos de ambas as empresas aprovaram
o acordo. (o Globo - 24.02.2003)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|