1- Dirceu defende revisão na atuação de agências |
O ministro-chefe da
Casa Civil, José Dirceu, defendeu ontem a mudança no modelo das
agências reguladoras e em suas regras de funcionamento. Segundo
Dirceu, o funcionamento das agências "é um tema que o país precisa
rediscutir e rever. Nós vamos avaliar isso". O ministro não entrou
em detalhes de como ou quando o governo buscaria mudar as regras
das agências. Disse apenas que o governo terá como objetivo principal
conter a elevação de tarifas. Dirceu afirmou que a "escalada"
nas tarifas públicas, que alimenta a inflação, não pode continuar,
mas prometeu que o governo não romperá unilateralmente contratos
com empresas de áreas como energia e comunicações. (Folha de São
Paulo - 21.02.2003)
Índice
|
2- José Dirceu: reestatização não será política geral
de governo para SEE |
O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, fez uma referência
à possibilidade de o Estado reassumir a Eletropaulo, uma vez que
sua controladora, a AES, deixou de pagar parcelas de financiamento
do BNDES. Ele afirmou que a eventual reestatização da empresa
não significa uma política geral de governo para o setor. "O Brasil
sabe que não haverá reestatização. O problema é que existem empresas
inadimplentes que não têm como cumprir seus compromissos." (Folha
de São Paulo - 21.02.2003)
Índice
|
3- Deputados pedem intervenção federal na Ceb |
Os deputados da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, entregaram nesta quinta-feira,
dia 20 de fevereiro, ao MME, um pedido de intervenção federal
na Ceb. Os parlamentares alegaram que a empresa vem apresentando
um crescente endividamento. Segundo dados apresentados por eles,
no balanço de 2000 a dívida total da empresa foi de R$ 249,7 mi,
representado 54% do seu patrimônio. Em 2001, o endividamento foi
de R$ 606,4 mi, o que ultrapassou o patrimônio líquido da Companhia,
representando 122%. No documento, os deputados pedem ainda que
sejam investigados contratos da Ceb com outras empresas que, segundo
avaliação dos deputados, estariam firmados em valores abusivos.
(Agência Brasil - 20.02.2003)
Índice
|
4- MP investiga se Copel já fez lavagem de dinheiro
|
O Ministério Público (MP) estadual começou a investigar se as
operações de compra de créditos tributários de R$ 40 mi feitas
pela Copel no ano passado têm ligação com um esquema de lavagem
de dinheiro. Alberto Youssef, acusado de envolvimento em remessas
ilegais feitas pelo Banestado entre 1996 e 1999, foi citado nos
depoimentos que o MP está tomando. Youssef estaria presente em
uma das reuniões de vendas de créditos da empresa Olvepar para
a Copel e teria organizado um esquema para destinar parte das
quantias para quitar dívidas de campanhas. Pelos depoimentos concedidos
ao Ministério Público, o doleiro estaria com advogados da Olvepar
e não teria sido reconhecido, pelo menos formalmente, pelos representantes
da Copel na reunião. (Folha de Londrina - 21.02.2003)
Índice
|
1- Consumo de energia no Sudeste registra queda de
2,95% |
O consumo de energia do Nordeste registrou uma elevação de 2,61%
na comparação entre a última quarta-feira, dia 19 de fevereiro,
e o dia 12. Segundo dados do ONS, a região consumiu 6.190 MW,
uma alta de 158 MW. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve
uma queda de 851 MW, uma variação de 2,95%, no dia 19 de fevereiro,
quando as regiões registraram uma demanda de 27.944 MW. Sul (8.135
MW) e Norte (2.729 MW) tiveram uma ligeira alta no consumo de
energia de 0,14% e 0,73%. Em relação à curva de aversão ao risco,
o volume acumulado dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
registrou 2,12% e 1,26%, respectivamente, abaixo do previsto pelo
operador do sistema. (Canal Energia - 20.02.2003)
Índice
|
2- Reservatórios do Norte estão com 60,25% do volume
|
A volume dos reservatórios do subsistema Norte está em 60,25%,
um acréscimo de 1,65%. O nível da hidrelétrica de Tucuruí está
em 80,11%. (Canal Energia - 20.02.2003)
Índice
|
3- Capacidade da região Nordeste chegou a 44,22% |
A capacidade do submercado Nordeste está em 44,22%, volume 25,18%
acima da curva de aversão. O índice teve um acréscimo de 0,35%
em um dia. A usina de Sobradinho registra índice de 41,18%. (Canal
Energia - 20.02.2003)
Índice
|
4- Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está
em 71,1% |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta índice de 71,1%, um
aumento de 0,65% em relação ao dia anterior. O volume está 41,74%
acima da curva de aversão. As usinas de Furnas e Miranda apresentam,
respectivamente, capacidade de 92,88% e 70,46%, respectivamente.
(Canal Energia - 20.02.2003)
Índice
|
5- Capacidade do submercado Sul está em 84,5% |
Com um aumento de 0,03% no índice de armazenamento, a capacidade
da região Sul chegou a 84,5%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz apresenta
índice de 88,74%. (Canal Energia - 20.02.2003)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Formato de empréstimos dificulta BNDES na tomada
de ativos da AES |
A estrutura do empréstimo concedido pelo BNDES para financiar
a privatização da Eletropaulo dificulta a execução de outros ativos
do grupo e da matriz nos Estados Unidos, segundo fontes próximas
à negociação. As garantias do empréstimo foram dadas pelas empresas
que adquiriram os ativos no Brasil. Por sua vez, essas empresas,
de propósito específico, são controladas por subsidiárias em paraísos
fiscais e as holdings que estão inadimplentes, passíveis de execução,
não se relacionam societariamente umas com as outras. Os executivos
da AES Corporation apresentaram como argumento para não pagar
em dinheiro a dívida de US$ 1,2 bilhão ao BNDES um acordo fechado
com seus credores no exterior. Na segunda quinzena de dezembro,
o banco reestruturou US$ 2,1 bilhões em bônus e dívida bancária
vencida no fim de 2002 e ao longo de 2003. O acordo envolveu cerca
de 20 bancos nos Estados Unidos - entre eles, Citibank, J.P. Morgan
Chase e ABN Amro, além dos detentores de bônus da companhia. (Valor
- 21.02.2003)
Índice
|
2- BNDES não tem como cobrar diretamente da matriz |
Representantes da AES no Brasil disseram ao BNDES que os credores
proibiram saída de recursos da matriz para o país. A reestruturação
da dívida foi comemorada pelo presidente mundial da empresa, Paul
Hanrahan, como um dos principais fatores para aumentar o caixa
para US$ 500 milhões. O J.P. Morgan Chase nos Estados Unidos confirmou
por meio de sua assessoria ter negociado o acordo para a reestruturação
da dívida da matriz, embora o seu crédito contra a AES seja muito
pequeno. Mas não comentou condições estipuladas, assim como Citibank
e ABN Amro. A AES pôde aceitar essa condição porque o BNDES não
tem como executar diretamente a matriz. Só podem ser executadas
as holdings que estão inadimplentes com o banco, como a AES Elpa,
controladora da Eletropaulo. A AES Elpa tem sede no Brasil e capital
aberto, porque fez emissões no mercado local. Mas, de acordo com
seu informe anual, é controlada por três empresas de capital fechado
sediadas no paraíso fiscal de Cayman Islands: AES Cemig Empreendimentos
(14%), AES Coral Reef (42,31%) e AES Treasure Cover Ltd (32,04%).
Ou seja: para chegar a cobrar a matriz, o BNDES teria que recorrer
à Justiça das ilhas Cayman, para abrir o controle da empresa no
paraíso fiscal e cobrar seu controlador, que não está especificado
se é diretamente a matriz ou uma outra subsidiária. (Valor - 21.02.2003)
Índice
|
3- AES Tietê também é controlada do exterior |
A intenção do BNDES de tomar a AES Tietê em pagamento da dívida
poderia esbarrar em alguns entraves legais. A geradora é controlada
por outra empresa de propósito específico, que não se comunica
com as empresas inadimplentes societariamente. A controladora
é a AES Tietê Empreendimentos, de capital fechado. Por sua vez,
essa empresa é controlada por duas holdings no exterior: AES Tietê
Holdings I e AES Tietê Holdings II. No informe anual, não se sabe
o local da sede, mas segundo fontes, seria no paraíso de British
Virgin Islands. A companhia afirma que vários investimentos na
época da privatização foram feitos dessa mesma maneira e que não
houve intenção de tirar o risco da matriz. Mas admite que, para
cobrar diretamente a AES Corp., o governo brasileiro teria que
passar pela justiça das Ilhas Cayman. (Valor - 21.02.2003)
Índice
|
4- Capital da Eletropaulo pode ser transferido ao BNDES |
Profissionais que negociam a dívida da AES com o BNDES tentam
definir hoje uma estratégia para evitar que 39% do capital da
Eletropaulo sejam transferidos para o banco. Na sexta-feira que
vem, vencem US$ 336 milhões da dívida da AES Transgás. As ações
são a garantia. Se não houver pagamento, a execução será automática,
a menos que o BNDES impeça. (Valor - 21.02.2003)
Índice
|
5- MME quer evitar perdas financeiras com o caso AES/Eletropaulo
|
O Ministério de Minas e Energia quer evitar que a solução final
a ser dada para o caso AES/Eletropaulo traga qualquer tipo de
perdas financeiras ao Estado. Segundo o secretário executivo do
ministério, Maurício Tolmasquim, este é um dos vetores que está
sendo considerado na formatação da estratégia que o governo está
montando para o caso, que pode suscitar na transferência do controle
da empresa para Eletrobrás. "Queremos, antes de tudo, reduzir
ao máximo possíveis perdas financeiras para o Estado nesse processo,
já que a controladora se dispôs a não pagar a dívida com o BNDES",
afirma o secretário. Segundo ele, o ministério está avaliando
vários cenários juntamente com o BNDES e a Eletrobrás. (Canal
Energia - 20.02.2003)
Índice
|
6- Programa pretende elevar poder de compra de empresas
do grupo Eletrobrás |
A Eletrobrás e o Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica)
lançam na semana que vem o Programa de Desenvolvimento Tecnológico
e Industrial, voltado para a otimização e elevação do poder de
compra das empresas vinculadas à holding estatal do setor elétrico.
O Programa também pretende, ao longo das etapas de implementação,
alavancar a fabricação de máquinas e equipamentos no país. Segundo
o diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, José Drummond Saraiva,
será utilizado o poder de compra das empresas do grupo, possibilitando
a ampliação e a autonomia de pesquisas em novas tecnologias em
áreas como fontes alternativas de energia. "É um Programa do Sistema
Eletrobrás, mas que será articulado com universidades, centros
de pesquisas, fabricantes e consultorias", afirma Saraiva. (Canal
Energia - 21.02.2003)
Índice
|
7- EDF e Light estão confiantes no País |
Ao contrário de outros investidores estrangeiros controladores
de distribuidoras de energia no País, que já anunciaram que não
aportarão mais recursos no Brasil, por causa da crise no setor
elétrico, o grupo EDF continua colocando dinheiro na Light. Na
segunda-feira, a distribuidora carioca anunciou que obteve da
controladora mais um empréstimo, de aproximadamente US$ 110 mi.
Ao todo, a EDF empregou na compra de ações da Light, desde a privatização
em 1996, US$ 2,750 bilhões. Deste total, US$ 1,2 bilhão foram
colocados na companhia no ano passado, quando a EDF aumentou a
sua participação acionária na empresa, que passou a ser de 94%
do capital total. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)
Índice
|
8- Eletrosul estuda parcerias |
Além de manter os investimentos em 12 grandes obras nos três Estados
do sul do país que representam aporte de R$ 138 mi, a Eletrosul
negocia parcerias com a iniciativa privada para aumentar sua capacidade
de investimento. A estatal estima que a região necessite de uma
série de obras em linhas de transmissão e segurança de redes que
ultrapassam os R$ 800 mi. Neste ano, Santa Catarina receberá R$
44 mi em obras. O presidente da Eletrosul, Milton Mendes, avalia
que a empresa poderá bancar uma parte destes investimentos. "A
parceria com a iniciativa privada ajudará a cortar gastos do orçamento,
como é determinação do governo federal", avalia. A empresa foi
liberada a participar de leilões de linhas de transmissão, o que
deverá elevar seus investimentos no biênio 2004/05. (A Notícia
- 21.02.2003)
Índice
|
9- CEEE busca acordo para dívidas trabalhistas |
O presidente da CEEE, Wilson Cignachi, pretende anunciar em março
o acordo que deverá reduzir o pagamento mensal da dívida trabalhista
da empresa, com questões ganhas na Justiça. 'Não discutimos direitos,
eles serão atendidos, mas não temos condições de manter o pagamento
no nível que está.' Segundo ele, a projeção para este primeiro
semestre é pagar R$ 85 mi com passivo trabalhista. Cignachi estima
que, só neste mês, o desembolso com a dívida trabalhista será
de R$ 15 mi. 'Temos que estancar esta verdadeira sangria financeira.'
Ele aguarda um parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE),
que deverá apontar alternativas legais de negociação com a categoria.
O total do passivo trabalhista da companhia é de R$ 500 mi. (Correio
do Povo - 21.02.2003)
Índice
|
10- CEEE tem investimentos planejados de R$ 204 mi |
A maior preocupação do presidente da CEEE, Wilson Cignachi,
é com a manutenção dos investimentos, estimados em R$ 204 mi
para 2003. A revisão tarifária também está na pauta do dirigente
da empresa. Nesta sexta-feira, a CEEE estará representada, junto
com a AES Sul e a RGE, numa nova rodada de discussão sobre aumento
de tarifa, em Brasília. 'Defendemos uma política de reestruturação
do setor. Temos que gerar mais energia para ter maior oferta
com possibilidade de redução de custos para o consumidor', enfatizou.
Cignachi garantiu ainda que RS está muito bem atendido nas áreas
de geração, transmissão e de distribuição de energia. (Correio
do Povo - 21.02.2003)
Índice
|
11- Cerj perde 13,23% da receita com 'gatos' |
Dos R$ 198 mi que a Cerj pretende investir este ano nos 66 municípios
a que atende no Estado do Rio, R$ 70 mi serão destinados exclusivamente
ao combate a furto e inadimplência. Atualmente, 13,23% da energia
fornecida pela empresa são perdidos por conta de ligações clandestinas
nas suas redes elétricas, um prejuízo anual estimado em R$ 40
mi. A maior parte deste investimento deverá se concentrar em
Niterói e São Gonçalo, municípios onde estão a maioria dos consumidores
da Cerj e que apresentam os maiores índices de furto de energia,
com 30% em média. Somente os dois municípios são responsáveis
por R$ 12 mi de prejuízos anuais. Para diminuir a inadimplência,
a Cerj aproveitará o período do Carnaval para fazer uma campanha
publicitária, com propagandas de TV e cartazes e outdoors espalhados
pelas cidades em que atua. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)
Índice
|
12- Novo guia orienta projetos eólicos |
Será lançado, pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE),
ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), "O Guia
de Projeto Elétrico de Centrais Eólicas - Volume I: Projeto
Elétrico e Impacto de Centrais Eólicas na Rede Elétrica", que
traz os principais métodos para realização de projeto elétrico
de conexão de centrais eólicas e as ferramentas utilizadas para
estimar o impacto de centrais eólicas na qualidade de energia
local. A publicação do CBEE tem apoio da Associação Mundial
de Energia Eólica (Amee), com sede em Bruxelas. Os autores são
Ana Isabel Estanqueiro e Pedro André Carvalho Rosas. O guia
avalia também o funcionamento de turbinas eólicas e analisa
as proteções no processo operacional de geração elétrica a partir
de turbinas eólicas. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)
Índice
|
13- Celesc informará clientes sobre tarifa social |
O assessor da regional da Celesc em Blumenau, Fernando Garcia
Ribeiro, disse que a empresa já está enviando em anexo à fatura
de energia uma carta detalhando aos clientes como funciona e
quem pode se inscrever para pagar a tarifa social. "Todos que
se encaixam nesta faixa de consumo receberão o comunicado, e
os que estão dentro dos requisitos sociais devem procurar a
Celesc", frisou. Estatísticas da Celesc, em Florianópolis, confirmam
que cerca de 60 mil consumidores da regional de Blumenau se
enquadram no limite de consumo exigido. Porém, Ribeiro acredita
que, apesar de não existirem números oficiais para comprovar,
menos da metade deste montante realmente são consumidores de
baixa renda. (Jornal de Santa Catarina - 21.02.2003)
Índice
|
14- Rede Celpa não fará corte na sexta-feira |
Um termo de compromisso de ajustamento de conduta assinado ontem
entre o Ministério Público do Estado (MPE), Agência de Regulação
e Controle dos Serviços Públicos (Arcon) e a Rede Celpa, com
o acompanhamento da Assembléia Legislativa, garante que não
haja mais o corte do fornecimento de energia elétrica nos fins
de semana. Pelo acordo, a Rede Celpa "compromete-se em abster-se
de efetuar a suspensão da prestação dos serviços de energia
elétrica às sextas-feiras, nos casos específicos de usuários
que encontram-se inadimplentes com a empresa, salvo os casos
em que o consumidor esteja inadimplente em mais de uma fatura
sucessiva ou alternada. Nos demais casos constantes na Resolução
nº 456/2000 da Aneel, a suspensão permanecerá sem alterações.
Pela legislação em vigor, a concessionária tinha liberdade para
suspender o fornecimento a qualquer tempo, mas só o fazia até
as sextas-feiras. O MPE onde já havia processo apurando reclamações
de consumidores quanto aos cortes em fins de semana, levou em
consideração que a suspensão dos serviços nessa situação causam
transtornos aos usuários, que na maioria das vezes só conseguem
solicitar a religação na segunda-feira. (O Liberal - 21.02.2003)
Índice
|
15- Hidrelétrica de Itumirim não tem aprovação do
Ibama |
A diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama,
divulgou parecer técnico nesta quinta-feira, 20 de fevereiro,
considerando inviável a localização proposta para a instalação
da hidrelétrica de Itumirim, no Rio Corrente, em Goiás. O instituto
entende que a formação do reservatório causará impacto à fauna
do Parque Nacional das Emas e seus ambientes de transição. É
a segunda vez que o Ibama se manifesta contrário à instalação
da usina. Com capacidade de 50 MW, a usina é de propriedade
da Companhia Energética Itumirim. (Agência Brasil - 20.02.2003)
Índice
|
1- MAE espera homologação da Câmara de Arbitragem |
Lindolfo Paixão, superintendente do MAE, disse que espera a definição
nos próximos dias da constituição da Câmara de Arbitragem da FGV
que atuará no mercado atacadista. Este ponto está, pendente desde
o ano passado por divergências entre agentes estatais. A questão
depende de homologação da Aneel. "A Convenção Arbitral está em
consulta pública, e assim que a audiência acontecer, será aprovada",
afirma Paixão. O superintendente, representante da Aneel no MAE,
deve se afastar da direção da instituição no próximo dia 28, quando
termina a intervenção da agência reguladora no mercado atacadista.
Com isso, os agentes deverão indicar outro representante no Conselho
de Administração. (Canal Energia - 20.02.2003)
Índice
|
1- Exportação ajuda no saldo de US$ 156 mi em janeiro |
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 713 mi em janeiro,
sendo US$ 156 mi de saldo positivo em transações correntes. Este
resultado é o melhor desde janeiro de 1994 e decorre, principalmente,
do bom desempenho da balança comercial, que no último mês fechou
com superávit de US$ 1,160 bi. Como conseqüência do aumento das
exportações, o Banco Central projeta que o saldo em transações
correntes de fevereiro será superavitário em US$ 200 mi. Nos últimos
12 meses, terminados em janeiro, o saldo de transações correntes
acumula déficit de US$ 6,427 bi (equivalente a 1,41% do PIB),
o melhor resultado desde fevereiro de 1995. (Gazeta Mercantil
- 21.02.2003)
Índice
|
2- BC prevê queda de investimento estrangeiro |
O BC reviu para baixo as projeções de ingresso de investimentos
estrangeiros no País ao longo do ano, de US$ 16 bilhões para US$
15 bilhões. "Estamos considerando um cenário de menor liquidez
internacional e de maior volatilidade de mercados", afirmou o
chefe do Departamento de Economia do Banco Central, Altamir Lopes.
Dos US$ 905 mi de investimentos estrangeiros diretos (IDE) que
ingressaram no País em janeiro, US$ 727 mi correspondem a participação
em capital e US$ 178 mi referem-se a empréstimos intercompanhias.
Para este mês de fevereiro, o BC projeta R$ 800 mi na conta de
IDE. Até ontem, havia entrado US$ 434 mi, sendo US$ 195 mi em
participação em capital e US$ 239 mi em empréstimos entre empresas.
Na avaliação de Lopes, os cenários de menor liquidez e maior volatilidade
internacional afetam mais os empréstimos de médio e longo prazo.
(Gazeta Mercantil - 21.02.2003)
Índice
|
3- IGP-10 sobe em fevereiro puxado pelos combustíveis |
O reajuste dos combustíveis dado em janeiro foi o principal fator
responsável pela elevação do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10),
que neste mês ficou em 2,42%, em comparação à taxa de janeiro
de 2,29%. O IGP-10, apurado pela FGV-RJ, interrompeu a trajetória
de desaceleração dos IGPs, iniciada em janeiro. Contudo, segundo
o economista da instituição, Salomão Quadros, a alta de fevereiro
se deve a um fato específico, que deverá se dissipar daqui para
frente. (Gazeta Mercantil - 21.02.2003)
Índice
|
4- FMI elogia decisão do BC de elevar a taxa |
O FMI elogiou a decisão do Banco Central de aumentar a taxa básica
de juros da economia. "A medida foi muito adequada, necessária
neste momento", disse ontem o chefe da missão do Fundo no país,
Jorge Marquez-Ruarte, após deixar o BC, onde esteve reunido com
técnicos do banco. (Folha de São Paulo - 21.02.2003)
Índice
|
5- Lula reúne equipe para estimular crédito |
O governo fez a primeira reunião de seu governo para tentar elaborar
um plano de ação conjunta do BNDES, da Caixa Econômica Federal
e do Banco do Brasil. Trata-se de "uma ação coordenada e sinérgica
para estimular o desenvolvimento da infra-estrutura econômica
e social do país", segundo nota do Palácio do Planalto. Os bancos
deverão adotar medidas para tentar suavizar os efeitos negativos
do aperto fiscal e monetário. A reunião de ontem foi uma tentativa
de Lula demonstrar que não repetirá a política econômica de FHC,
principal crítica feita ao seu governo. De acordo com a nota do
porta-voz do presidente, Lula pediu que os três principais bancos
oficiais "tenham particular atenção para com o financiamento da
pequena e média empresas, o apoio às cooperativas, o crédito à
agricultura familiar, as obras de saneamento básico e habitação
popular, o fomento às exportações, o incentivo ao desenvolvimento
regional e a geração de empregos". (Folha de São Paulo - 21.02.2003)
Índice
|
O dólar comercial opera em leve baixa nesta manhã. Às 10h25m,
a moeda recuava 0,24%, cotada a R$ 3,603 na compra e R$ 3,606
na venda. A queda é atribuída a fatores internos, como a repercussão
do aumento dos juros e o fluxo cambial positivo. Ontem o dólar
chegou a subir 0,7%, mas fechou praticamente estável, com valorização
de 0,08%, cotado a R$ 3,615. (O Globo Online e Folha de São Paulo
- 21.02.2003)
Índice
|
1- Petrobras tem prejuízo com usinas térmicas |
O diretor-financeiro da Petrobras, José Sérgio Gabrielli afirmou
ontem que a empresa busca assinar contratos de curto prazo para
vender energia de suas térmicas e reduzir o prejuízo nessa área.
No balanço de 2002, a empresa reconheceu R$ 1,5 bi em perdas com
investimentos em energia. Segundo Gabrielli, este valor deve ser
reduzido à medida que a empresa consiga fechar contratos. O objetivo
da estatal é fazer contratos com duração de um a dois anos, período
em que o setor elétrico ainda passará por turbulências. Depois
disso, diz o executivo, espera-se que o novo modelo proposto pelo
PT comece a surtir efeito. Segundo José Sérgio Gabrielli a área
comercial da empresa vem obtendo sucesso nas negociações de contratos
de venda de energia e os resultados deste ano com geração de energia
devem ser melhores que os obtidos no ano passado. (A Notícia -21.02.2003)
Índice
|
1- Enron terá mais prazo para plano de recuperação |
O juiz do tribunal de falências de Manhattan, Arthur González,
concedeu uma extensão de prazo à Enron Corp. até 30 de abril para
encaminhar um plano de recuperação aos credores, e até 29 de junho
para solicitar os votos deles, sem a ameaça de propostas concorrentes.
Os dois prazos poderão ser novamente adiados, já que a direção
da companhia tem o direito de pedir mais tempo para resolver uma
série de disputas legais e negociações que considerar essenciais
para um plano de recuperação viável. A Enron, por causa do tamanho
dos negócios e da complexidade do processo de concordata, já recebeu
duas extensões do prazo durante o qual a companhia tem o direito
exclusivo para formular o plano, a mais recente até 31 de janeiro.
(Jornal do Commercio - 21.02.2003)
Índice
|
2- Reliant vende geradora |
A Reliant vendeu sua geradora de 3.5GW a distribuidora holandesa
Nuon por US$1.058 bi. A Reliant pagou mais que o dobro desse valor
em 1999 e chegou perto de vender por US$2 bi mas esperou por uma
oferta melhor. O preço mais baixo reflete a perspectiva mais sombria
para a alta do preço de geração estimado na região para convergir
em níveis da Europa Central. Onze usinas estão envolvidas na negociação.
A aquisição proposta está sujeita a aprovação de autoridades de
anti-truste pois os ativos foram originalmente vendidos quando
o mercado holandês estava sendo aberto. Os ativos de geração ficam
situados ao redor de três cidades: Amsterdã 1,307MW, Utrecht 1,188MW
e Velsen 990MW. (Platts - 20.02.2003)
Índice
|
3- Lucro da Gas Natural cresce 41% em 2002 |
A distribuidora espanhola
de gás natural realizou em 2002 um lucro líquido de 805,9 mi de
euros, 41% maior do que no exercício anterior, um resultado particularmente
inflacionado pela receita extraordinária originada com a entrada
na bolsa da unidade Enagás. O lucro operacional caiu, por sua
vez, 11% para os 906,7 mi de euros. As previsões dos analistas
apontavam para um lucro líquido de 792 mi de euros, um lucro operacional
de 963 mi e um EBITDA de 1,43 mil mi. Os responsáveis da Gas Natural
revelaram igualmente que, excluindo as vendas da Enagás e da Gas
Natural Mexico, a evolução do resultado líquido de 2002 teria
sido baixa. A Gas Natural realizou um encaixe de 917 mi de euros
no mês de junho com a colocação em bolsa de 59,1% da Enagás, de
acordo com o plano de liberalização do Estado espanhol. Esta operação
ajudou o grupo a reduzir o sua dívida para os 28%, contra os 49%
no final de 2001. A dívida líquida em dezembro de 2002 era de
1,627 bilhões de euros. (Diário Económico - 20.02.2003)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|