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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.058 - 21 de fevereiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Dirceu defende revisão na atuação de agências

O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, defendeu ontem a mudança no modelo das agências reguladoras e em suas regras de funcionamento. Segundo Dirceu, o funcionamento das agências "é um tema que o país precisa rediscutir e rever. Nós vamos avaliar isso". O ministro não entrou em detalhes de como ou quando o governo buscaria mudar as regras das agências. Disse apenas que o governo terá como objetivo principal conter a elevação de tarifas. Dirceu afirmou que a "escalada" nas tarifas públicas, que alimenta a inflação, não pode continuar, mas prometeu que o governo não romperá unilateralmente contratos com empresas de áreas como energia e comunicações. (Folha de São Paulo - 21.02.2003)

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2- José Dirceu: reestatização não será política geral de governo para SEE

O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, fez uma referência à possibilidade de o Estado reassumir a Eletropaulo, uma vez que sua controladora, a AES, deixou de pagar parcelas de financiamento do BNDES. Ele afirmou que a eventual reestatização da empresa não significa uma política geral de governo para o setor. "O Brasil sabe que não haverá reestatização. O problema é que existem empresas inadimplentes que não têm como cumprir seus compromissos." (Folha de São Paulo - 21.02.2003)

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3- Deputados pedem intervenção federal na Ceb

Os deputados da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), da Câmara Legislativa do Distrito Federal, entregaram nesta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, ao MME, um pedido de intervenção federal na Ceb. Os parlamentares alegaram que a empresa vem apresentando um crescente endividamento. Segundo dados apresentados por eles, no balanço de 2000 a dívida total da empresa foi de R$ 249,7 mi, representado 54% do seu patrimônio. Em 2001, o endividamento foi de R$ 606,4 mi, o que ultrapassou o patrimônio líquido da Companhia, representando 122%. No documento, os deputados pedem ainda que sejam investigados contratos da Ceb com outras empresas que, segundo avaliação dos deputados, estariam firmados em valores abusivos. (Agência Brasil - 20.02.2003)

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4- MP investiga se Copel já fez lavagem de dinheiro

O Ministério Público (MP) estadual começou a investigar se as operações de compra de créditos tributários de R$ 40 mi feitas pela Copel no ano passado têm ligação com um esquema de lavagem de dinheiro. Alberto Youssef, acusado de envolvimento em remessas ilegais feitas pelo Banestado entre 1996 e 1999, foi citado nos depoimentos que o MP está tomando. Youssef estaria presente em uma das reuniões de vendas de créditos da empresa Olvepar para a Copel e teria organizado um esquema para destinar parte das quantias para quitar dívidas de campanhas. Pelos depoimentos concedidos ao Ministério Público, o doleiro estaria com advogados da Olvepar e não teria sido reconhecido, pelo menos formalmente, pelos representantes da Copel na reunião. (Folha de Londrina - 21.02.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia no Sudeste registra queda de 2,95%

O consumo de energia do Nordeste registrou uma elevação de 2,61% na comparação entre a última quarta-feira, dia 19 de fevereiro, e o dia 12. Segundo dados do ONS, a região consumiu 6.190 MW, uma alta de 158 MW. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve uma queda de 851 MW, uma variação de 2,95%, no dia 19 de fevereiro, quando as regiões registraram uma demanda de 27.944 MW. Sul (8.135 MW) e Norte (2.729 MW) tiveram uma ligeira alta no consumo de energia de 0,14% e 0,73%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste registrou 2,12% e 1,26%, respectivamente, abaixo do previsto pelo operador do sistema. (Canal Energia - 20.02.2003)

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2- Reservatórios do Norte estão com 60,25% do volume

A volume dos reservatórios do subsistema Norte está em 60,25%, um acréscimo de 1,65%. O nível da hidrelétrica de Tucuruí está em 80,11%. (Canal Energia - 20.02.2003)

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3- Capacidade da região Nordeste chegou a 44,22%

A capacidade do submercado Nordeste está em 44,22%, volume 25,18% acima da curva de aversão. O índice teve um acréscimo de 0,35% em um dia. A usina de Sobradinho registra índice de 41,18%. (Canal Energia - 20.02.2003)

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4- Capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1%

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta índice de 71,1%, um aumento de 0,65% em relação ao dia anterior. O volume está 41,74% acima da curva de aversão. As usinas de Furnas e Miranda apresentam, respectivamente, capacidade de 92,88% e 70,46%, respectivamente. (Canal Energia - 20.02.2003)

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5- Capacidade do submercado Sul está em 84,5%

Com um aumento de 0,03% no índice de armazenamento, a capacidade da região Sul chegou a 84,5%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz apresenta índice de 88,74%. (Canal Energia - 20.02.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Formato de empréstimos dificulta BNDES na tomada de ativos da AES

A estrutura do empréstimo concedido pelo BNDES para financiar a privatização da Eletropaulo dificulta a execução de outros ativos do grupo e da matriz nos Estados Unidos, segundo fontes próximas à negociação. As garantias do empréstimo foram dadas pelas empresas que adquiriram os ativos no Brasil. Por sua vez, essas empresas, de propósito específico, são controladas por subsidiárias em paraísos fiscais e as holdings que estão inadimplentes, passíveis de execução, não se relacionam societariamente umas com as outras. Os executivos da AES Corporation apresentaram como argumento para não pagar em dinheiro a dívida de US$ 1,2 bilhão ao BNDES um acordo fechado com seus credores no exterior. Na segunda quinzena de dezembro, o banco reestruturou US$ 2,1 bilhões em bônus e dívida bancária vencida no fim de 2002 e ao longo de 2003. O acordo envolveu cerca de 20 bancos nos Estados Unidos - entre eles, Citibank, J.P. Morgan Chase e ABN Amro, além dos detentores de bônus da companhia. (Valor - 21.02.2003)

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2- BNDES não tem como cobrar diretamente da matriz

Representantes da AES no Brasil disseram ao BNDES que os credores proibiram saída de recursos da matriz para o país. A reestruturação da dívida foi comemorada pelo presidente mundial da empresa, Paul Hanrahan, como um dos principais fatores para aumentar o caixa para US$ 500 milhões. O J.P. Morgan Chase nos Estados Unidos confirmou por meio de sua assessoria ter negociado o acordo para a reestruturação da dívida da matriz, embora o seu crédito contra a AES seja muito pequeno. Mas não comentou condições estipuladas, assim como Citibank e ABN Amro. A AES pôde aceitar essa condição porque o BNDES não tem como executar diretamente a matriz. Só podem ser executadas as holdings que estão inadimplentes com o banco, como a AES Elpa, controladora da Eletropaulo. A AES Elpa tem sede no Brasil e capital aberto, porque fez emissões no mercado local. Mas, de acordo com seu informe anual, é controlada por três empresas de capital fechado sediadas no paraíso fiscal de Cayman Islands: AES Cemig Empreendimentos (14%), AES Coral Reef (42,31%) e AES Treasure Cover Ltd (32,04%). Ou seja: para chegar a cobrar a matriz, o BNDES teria que recorrer à Justiça das ilhas Cayman, para abrir o controle da empresa no paraíso fiscal e cobrar seu controlador, que não está especificado se é diretamente a matriz ou uma outra subsidiária. (Valor - 21.02.2003)

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3- AES Tietê também é controlada do exterior

A intenção do BNDES de tomar a AES Tietê em pagamento da dívida poderia esbarrar em alguns entraves legais. A geradora é controlada por outra empresa de propósito específico, que não se comunica com as empresas inadimplentes societariamente. A controladora é a AES Tietê Empreendimentos, de capital fechado. Por sua vez, essa empresa é controlada por duas holdings no exterior: AES Tietê Holdings I e AES Tietê Holdings II. No informe anual, não se sabe o local da sede, mas segundo fontes, seria no paraíso de British Virgin Islands. A companhia afirma que vários investimentos na época da privatização foram feitos dessa mesma maneira e que não houve intenção de tirar o risco da matriz. Mas admite que, para cobrar diretamente a AES Corp., o governo brasileiro teria que passar pela justiça das Ilhas Cayman. (Valor - 21.02.2003)

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4- Capital da Eletropaulo pode ser transferido ao BNDES

Profissionais que negociam a dívida da AES com o BNDES tentam definir hoje uma estratégia para evitar que 39% do capital da Eletropaulo sejam transferidos para o banco. Na sexta-feira que vem, vencem US$ 336 milhões da dívida da AES Transgás. As ações são a garantia. Se não houver pagamento, a execução será automática, a menos que o BNDES impeça. (Valor - 21.02.2003)

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5- MME quer evitar perdas financeiras com o caso AES/Eletropaulo

O Ministério de Minas e Energia quer evitar que a solução final a ser dada para o caso AES/Eletropaulo traga qualquer tipo de perdas financeiras ao Estado. Segundo o secretário executivo do ministério, Maurício Tolmasquim, este é um dos vetores que está sendo considerado na formatação da estratégia que o governo está montando para o caso, que pode suscitar na transferência do controle da empresa para Eletrobrás. "Queremos, antes de tudo, reduzir ao máximo possíveis perdas financeiras para o Estado nesse processo, já que a controladora se dispôs a não pagar a dívida com o BNDES", afirma o secretário. Segundo ele, o ministério está avaliando vários cenários juntamente com o BNDES e a Eletrobrás. (Canal Energia - 20.02.2003)

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6- Programa pretende elevar poder de compra de empresas do grupo Eletrobrás

A Eletrobrás e o Cepel (Centro de Pesquisas em Energia Elétrica) lançam na semana que vem o Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial, voltado para a otimização e elevação do poder de compra das empresas vinculadas à holding estatal do setor elétrico. O Programa também pretende, ao longo das etapas de implementação, alavancar a fabricação de máquinas e equipamentos no país. Segundo o diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, José Drummond Saraiva, será utilizado o poder de compra das empresas do grupo, possibilitando a ampliação e a autonomia de pesquisas em novas tecnologias em áreas como fontes alternativas de energia. "É um Programa do Sistema Eletrobrás, mas que será articulado com universidades, centros de pesquisas, fabricantes e consultorias", afirma Saraiva. (Canal Energia - 21.02.2003)

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7- EDF e Light estão confiantes no País

Ao contrário de outros investidores estrangeiros controladores de distribuidoras de energia no País, que já anunciaram que não aportarão mais recursos no Brasil, por causa da crise no setor elétrico, o grupo EDF continua colocando dinheiro na Light. Na segunda-feira, a distribuidora carioca anunciou que obteve da controladora mais um empréstimo, de aproximadamente US$ 110 mi. Ao todo, a EDF empregou na compra de ações da Light, desde a privatização em 1996, US$ 2,750 bilhões. Deste total, US$ 1,2 bilhão foram colocados na companhia no ano passado, quando a EDF aumentou a sua participação acionária na empresa, que passou a ser de 94% do capital total. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)

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8- Eletrosul estuda parcerias

Além de manter os investimentos em 12 grandes obras nos três Estados do sul do país que representam aporte de R$ 138 mi, a Eletrosul negocia parcerias com a iniciativa privada para aumentar sua capacidade de investimento. A estatal estima que a região necessite de uma série de obras em linhas de transmissão e segurança de redes que ultrapassam os R$ 800 mi. Neste ano, Santa Catarina receberá R$ 44 mi em obras. O presidente da Eletrosul, Milton Mendes, avalia que a empresa poderá bancar uma parte destes investimentos. "A parceria com a iniciativa privada ajudará a cortar gastos do orçamento, como é determinação do governo federal", avalia. A empresa foi liberada a participar de leilões de linhas de transmissão, o que deverá elevar seus investimentos no biênio 2004/05. (A Notícia - 21.02.2003)

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9- CEEE busca acordo para dívidas trabalhistas

O presidente da CEEE, Wilson Cignachi, pretende anunciar em março o acordo que deverá reduzir o pagamento mensal da dívida trabalhista da empresa, com questões ganhas na Justiça. 'Não discutimos direitos, eles serão atendidos, mas não temos condições de manter o pagamento no nível que está.' Segundo ele, a projeção para este primeiro semestre é pagar R$ 85 mi com passivo trabalhista. Cignachi estima que, só neste mês, o desembolso com a dívida trabalhista será de R$ 15 mi. 'Temos que estancar esta verdadeira sangria financeira.' Ele aguarda um parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que deverá apontar alternativas legais de negociação com a categoria. O total do passivo trabalhista da companhia é de R$ 500 mi. (Correio do Povo - 21.02.2003)

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10- CEEE tem investimentos planejados de R$ 204 mi

A maior preocupação do presidente da CEEE, Wilson Cignachi, é com a manutenção dos investimentos, estimados em R$ 204 mi para 2003. A revisão tarifária também está na pauta do dirigente da empresa. Nesta sexta-feira, a CEEE estará representada, junto com a AES Sul e a RGE, numa nova rodada de discussão sobre aumento de tarifa, em Brasília. 'Defendemos uma política de reestruturação do setor. Temos que gerar mais energia para ter maior oferta com possibilidade de redução de custos para o consumidor', enfatizou. Cignachi garantiu ainda que RS está muito bem atendido nas áreas de geração, transmissão e de distribuição de energia. (Correio do Povo - 21.02.2003)

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11- Cerj perde 13,23% da receita com 'gatos'

Dos R$ 198 mi que a Cerj pretende investir este ano nos 66 municípios a que atende no Estado do Rio, R$ 70 mi serão destinados exclusivamente ao combate a furto e inadimplência. Atualmente, 13,23% da energia fornecida pela empresa são perdidos por conta de ligações clandestinas nas suas redes elétricas, um prejuízo anual estimado em R$ 40 mi. A maior parte deste investimento deverá se concentrar em Niterói e São Gonçalo, municípios onde estão a maioria dos consumidores da Cerj e que apresentam os maiores índices de furto de energia, com 30% em média. Somente os dois municípios são responsáveis por R$ 12 mi de prejuízos anuais. Para diminuir a inadimplência, a Cerj aproveitará o período do Carnaval para fazer uma campanha publicitária, com propagandas de TV e cartazes e outdoors espalhados pelas cidades em que atua. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)

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12- Novo guia orienta projetos eólicos

Será lançado, pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE), ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), "O Guia de Projeto Elétrico de Centrais Eólicas - Volume I: Projeto Elétrico e Impacto de Centrais Eólicas na Rede Elétrica", que traz os principais métodos para realização de projeto elétrico de conexão de centrais eólicas e as ferramentas utilizadas para estimar o impacto de centrais eólicas na qualidade de energia local. A publicação do CBEE tem apoio da Associação Mundial de Energia Eólica (Amee), com sede em Bruxelas. Os autores são Ana Isabel Estanqueiro e Pedro André Carvalho Rosas. O guia avalia também o funcionamento de turbinas eólicas e analisa as proteções no processo operacional de geração elétrica a partir de turbinas eólicas. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)

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13- Celesc informará clientes sobre tarifa social

O assessor da regional da Celesc em Blumenau, Fernando Garcia Ribeiro, disse que a empresa já está enviando em anexo à fatura de energia uma carta detalhando aos clientes como funciona e quem pode se inscrever para pagar a tarifa social. "Todos que se encaixam nesta faixa de consumo receberão o comunicado, e os que estão dentro dos requisitos sociais devem procurar a Celesc", frisou. Estatísticas da Celesc, em Florianópolis, confirmam que cerca de 60 mil consumidores da regional de Blumenau se enquadram no limite de consumo exigido. Porém, Ribeiro acredita que, apesar de não existirem números oficiais para comprovar, menos da metade deste montante realmente são consumidores de baixa renda. (Jornal de Santa Catarina - 21.02.2003)

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14- Rede Celpa não fará corte na sexta-feira

Um termo de compromisso de ajustamento de conduta assinado ontem entre o Ministério Público do Estado (MPE), Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos (Arcon) e a Rede Celpa, com o acompanhamento da Assembléia Legislativa, garante que não haja mais o corte do fornecimento de energia elétrica nos fins de semana. Pelo acordo, a Rede Celpa "compromete-se em abster-se de efetuar a suspensão da prestação dos serviços de energia elétrica às sextas-feiras, nos casos específicos de usuários que encontram-se inadimplentes com a empresa, salvo os casos em que o consumidor esteja inadimplente em mais de uma fatura sucessiva ou alternada. Nos demais casos constantes na Resolução nº 456/2000 da Aneel, a suspensão permanecerá sem alterações. Pela legislação em vigor, a concessionária tinha liberdade para suspender o fornecimento a qualquer tempo, mas só o fazia até as sextas-feiras. O MPE onde já havia processo apurando reclamações de consumidores quanto aos cortes em fins de semana, levou em consideração que a suspensão dos serviços nessa situação causam transtornos aos usuários, que na maioria das vezes só conseguem solicitar a religação na segunda-feira. (O Liberal - 21.02.2003)

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15- Hidrelétrica de Itumirim não tem aprovação do Ibama

A diretoria de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Ibama, divulgou parecer técnico nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, considerando inviável a localização proposta para a instalação da hidrelétrica de Itumirim, no Rio Corrente, em Goiás. O instituto entende que a formação do reservatório causará impacto à fauna do Parque Nacional das Emas e seus ambientes de transição. É a segunda vez que o Ibama se manifesta contrário à instalação da usina. Com capacidade de 50 MW, a usina é de propriedade da Companhia Energética Itumirim. (Agência Brasil - 20.02.2003)

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financiamento

1- MAE espera homologação da Câmara de Arbitragem

Lindolfo Paixão, superintendente do MAE, disse que espera a definição nos próximos dias da constituição da Câmara de Arbitragem da FGV que atuará no mercado atacadista. Este ponto está, pendente desde o ano passado por divergências entre agentes estatais. A questão depende de homologação da Aneel. "A Convenção Arbitral está em consulta pública, e assim que a audiência acontecer, será aprovada", afirma Paixão. O superintendente, representante da Aneel no MAE, deve se afastar da direção da instituição no próximo dia 28, quando termina a intervenção da agência reguladora no mercado atacadista. Com isso, os agentes deverão indicar outro representante no Conselho de Administração. (Canal Energia - 20.02.2003)

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financiamento

1- Exportação ajuda no saldo de US$ 156 mi em janeiro

O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 713 mi em janeiro, sendo US$ 156 mi de saldo positivo em transações correntes. Este resultado é o melhor desde janeiro de 1994 e decorre, principalmente, do bom desempenho da balança comercial, que no último mês fechou com superávit de US$ 1,160 bi. Como conseqüência do aumento das exportações, o Banco Central projeta que o saldo em transações correntes de fevereiro será superavitário em US$ 200 mi. Nos últimos 12 meses, terminados em janeiro, o saldo de transações correntes acumula déficit de US$ 6,427 bi (equivalente a 1,41% do PIB), o melhor resultado desde fevereiro de 1995. (Gazeta Mercantil - 21.02.2003)

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2- BC prevê queda de investimento estrangeiro

O BC reviu para baixo as projeções de ingresso de investimentos estrangeiros no País ao longo do ano, de US$ 16 bilhões para US$ 15 bilhões. "Estamos considerando um cenário de menor liquidez internacional e de maior volatilidade de mercados", afirmou o chefe do Departamento de Economia do Banco Central, Altamir Lopes. Dos US$ 905 mi de investimentos estrangeiros diretos (IDE) que ingressaram no País em janeiro, US$ 727 mi correspondem a participação em capital e US$ 178 mi referem-se a empréstimos intercompanhias. Para este mês de fevereiro, o BC projeta R$ 800 mi na conta de IDE. Até ontem, havia entrado US$ 434 mi, sendo US$ 195 mi em participação em capital e US$ 239 mi em empréstimos entre empresas. Na avaliação de Lopes, os cenários de menor liquidez e maior volatilidade internacional afetam mais os empréstimos de médio e longo prazo. (Gazeta Mercantil - 21.02.2003)

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3- IGP-10 sobe em fevereiro puxado pelos combustíveis

O reajuste dos combustíveis dado em janeiro foi o principal fator responsável pela elevação do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que neste mês ficou em 2,42%, em comparação à taxa de janeiro de 2,29%. O IGP-10, apurado pela FGV-RJ, interrompeu a trajetória de desaceleração dos IGPs, iniciada em janeiro. Contudo, segundo o economista da instituição, Salomão Quadros, a alta de fevereiro se deve a um fato específico, que deverá se dissipar daqui para frente. (Gazeta Mercantil - 21.02.2003)

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4- FMI elogia decisão do BC de elevar a taxa

O FMI elogiou a decisão do Banco Central de aumentar a taxa básica de juros da economia. "A medida foi muito adequada, necessária neste momento", disse ontem o chefe da missão do Fundo no país, Jorge Marquez-Ruarte, após deixar o BC, onde esteve reunido com técnicos do banco. (Folha de São Paulo - 21.02.2003)

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5- Lula reúne equipe para estimular crédito

O governo fez a primeira reunião de seu governo para tentar elaborar um plano de ação conjunta do BNDES, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Trata-se de "uma ação coordenada e sinérgica para estimular o desenvolvimento da infra-estrutura econômica e social do país", segundo nota do Palácio do Planalto. Os bancos deverão adotar medidas para tentar suavizar os efeitos negativos do aperto fiscal e monetário. A reunião de ontem foi uma tentativa de Lula demonstrar que não repetirá a política econômica de FHC, principal crítica feita ao seu governo. De acordo com a nota do porta-voz do presidente, Lula pediu que os três principais bancos oficiais "tenham particular atenção para com o financiamento da pequena e média empresas, o apoio às cooperativas, o crédito à agricultura familiar, as obras de saneamento básico e habitação popular, o fomento às exportações, o incentivo ao desenvolvimento regional e a geração de empregos". (Folha de São Paulo - 21.02.2003)

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6- Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em leve baixa nesta manhã. Às 10h25m, a moeda recuava 0,24%, cotada a R$ 3,603 na compra e R$ 3,606 na venda. A queda é atribuída a fatores internos, como a repercussão do aumento dos juros e o fluxo cambial positivo. Ontem o dólar chegou a subir 0,7%, mas fechou praticamente estável, com valorização de 0,08%, cotado a R$ 3,615. (O Globo Online e Folha de São Paulo - 21.02.2003)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras tem prejuízo com usinas térmicas

O diretor-financeiro da Petrobras, José Sérgio Gabrielli afirmou ontem que a empresa busca assinar contratos de curto prazo para vender energia de suas térmicas e reduzir o prejuízo nessa área. No balanço de 2002, a empresa reconheceu R$ 1,5 bi em perdas com investimentos em energia. Segundo Gabrielli, este valor deve ser reduzido à medida que a empresa consiga fechar contratos. O objetivo da estatal é fazer contratos com duração de um a dois anos, período em que o setor elétrico ainda passará por turbulências. Depois disso, diz o executivo, espera-se que o novo modelo proposto pelo PT comece a surtir efeito. Segundo José Sérgio Gabrielli a área comercial da empresa vem obtendo sucesso nas negociações de contratos de venda de energia e os resultados deste ano com geração de energia devem ser melhores que os obtidos no ano passado. (A Notícia -21.02.2003)

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internacional

1- Enron terá mais prazo para plano de recuperação

O juiz do tribunal de falências de Manhattan, Arthur González, concedeu uma extensão de prazo à Enron Corp. até 30 de abril para encaminhar um plano de recuperação aos credores, e até 29 de junho para solicitar os votos deles, sem a ameaça de propostas concorrentes. Os dois prazos poderão ser novamente adiados, já que a direção da companhia tem o direito de pedir mais tempo para resolver uma série de disputas legais e negociações que considerar essenciais para um plano de recuperação viável. A Enron, por causa do tamanho dos negócios e da complexidade do processo de concordata, já recebeu duas extensões do prazo durante o qual a companhia tem o direito exclusivo para formular o plano, a mais recente até 31 de janeiro. (Jornal do Commercio - 21.02.2003)

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2- Reliant vende geradora

A Reliant vendeu sua geradora de 3.5GW a distribuidora holandesa Nuon por US$1.058 bi. A Reliant pagou mais que o dobro desse valor em 1999 e chegou perto de vender por US$2 bi mas esperou por uma oferta melhor. O preço mais baixo reflete a perspectiva mais sombria para a alta do preço de geração estimado na região para convergir em níveis da Europa Central. Onze usinas estão envolvidas na negociação. A aquisição proposta está sujeita a aprovação de autoridades de anti-truste pois os ativos foram originalmente vendidos quando o mercado holandês estava sendo aberto. Os ativos de geração ficam situados ao redor de três cidades: Amsterdã 1,307MW, Utrecht 1,188MW e Velsen 990MW. (Platts - 20.02.2003)

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3- Lucro da Gas Natural cresce 41% em 2002

A distribuidora espanhola de gás natural realizou em 2002 um lucro líquido de 805,9 mi de euros, 41% maior do que no exercício anterior, um resultado particularmente inflacionado pela receita extraordinária originada com a entrada na bolsa da unidade Enagás. O lucro operacional caiu, por sua vez, 11% para os 906,7 mi de euros. As previsões dos analistas apontavam para um lucro líquido de 792 mi de euros, um lucro operacional de 963 mi e um EBITDA de 1,43 mil mi. Os responsáveis da Gas Natural revelaram igualmente que, excluindo as vendas da Enagás e da Gas Natural Mexico, a evolução do resultado líquido de 2002 teria sido baixa. A Gas Natural realizou um encaixe de 917 mi de euros no mês de junho com a colocação em bolsa de 59,1% da Enagás, de acordo com o plano de liberalização do Estado espanhol. Esta operação ajudou o grupo a reduzir o sua dívida para os 28%, contra os 49% no final de 2001. A dívida líquida em dezembro de 2002 era de 1,627 bilhões de euros. (Diário Económico - 20.02.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

Jan de Souza Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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