1- Lula quer reduzir a autonomia dos órgãos reguladores |
O governo quer fazer
uma parceria com os partidos aliados para reduzir a autonomia
das agências reguladoras, como a ANP, Anatel e a Aneel. O assunto
foi discutido ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
com os líderes dos partidos aliados na Câmara e no Senado, numa
reunião na Granja do Torto. O líder do PT no Senado, Tião Viana,
disse que Lula considera que houve ''terceirização do Estado''
com o excessivo poder dado às agências reguladoras. ''É preciso
uma revisão do papel dessas agências reguladoras, porque elas
estão mais vinculadas a uma indexação de aumento de dólar do que
a própria realidade de preços e a necessidade de o Brasil pactuar
com a sociedade e com o setor produtivo'', disse Tião Viana. De
acordo com o líder, o presidente acredita que o papel dessas agências
deve ser servir ao Estado e não a tarifas que estão vinculadas
ao dólar. (Jornal do Commercio - 20.02.2003)
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2- Roberto Jefferson: Lula não terá dificuldade para
rever o papel das agências |
De acordo com relato do líder do PTB na Câmara, Roberto Jefferson,
Lula não terá dificuldade para rever o papel das agências reguladoras.
"Temos absoluta convicção de que as agências estão acima da lei.
Trata-se de um poder paralelo e o Congresso não tem competência
para convocar seus presidentes", argumentou Jefferson. Segundo
o deputado, Lula foi contundente ao afirmar que o Governo vai
chamar para si a responsabilidade de mexer na autonomia das agências.
Jefferson, porém, afirmou que o presidente não foi explícito se
será encaminhado um projeto de lei ao Congresso, mudando a legislação
de funcionamento das agências. (Jornal do Commercio - 20.02.2003)
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1- Nordeste registra crescimento de 1,54% no consumo
de energia |
A região Nordeste registrou uma elevação de 1,54% no consumo de
energia elétrica na comparação da última terça-feira, dia 18 de
fevereiro, com o dia 11. Segundo dados do ONS, o subsistema apresentou
uma demanda de 6.249 MW, uma alta de 95 MW. Já o Sudeste/Centro-Oeste
teve uma queda de 4,09% no consumo, indo de 28.593 MW para 27.423
MW, assim como as regiões Sul (7.998 MW) e Norte (2.725 MW), que
registram redução de 93 MW e 26 MW no mesmo período. Em relação
à curva de aversão ao risco, o volume acumulado no Sudeste/Centro-Oeste
e no Nordeste estão 1,73% e 1,51% abaixo do previsto pelo operador
do sistema. (Canal Energia - 19.02.2003)
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2- Região Sul registra um crescimento de 2,1% no consumo
em 2002 |
O consumo de energia na região Sul aumentou 2,1% em 2002, segundo
dados da Eletrosul, divulgados nesta quarta-feira, 19 de fevereiro.
O estado de Santa Catarina teve o maior acréscimo, de 3,6%, seguido
do Paraná, com índice de 2,5%. De acordo com a empresa, os aumentos
foram positivos, principalmente se comparados ao índice nacional
que caiu 0,4% nos últimos 12 meses. A indústria foi o setor que
mais consumiu energia. Em Santa Catarina, o setor teve um acréscimo
de 5,9% no consumo. No Paraná, o aumento foi de 3,4% e no Rio
Grande do Sul, de 2,2%. O consumo residencial, embora esteja aumentando
desde o fim do racionamento, ainda apresentou um resultado negativo,
com uma queda de 0,2%. No Brasil, o decréscimo chegou a 5%. (Canal
Energia - 20.02.2003)
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3- Volume da região Norte chegou a 58,6% |
A capacidade da região Norte está em 58,6%, um aumento de 1,6%
em um dia. A usina de Tucuruí registra índice de 78,74%. (Canal
Energia - 19.02.2003)
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4- Região Nordeste está com 43,87% da capacidade |
Com um aumento de 0,27% no índice de armazenamento, o volume do
subsistema Nordeste chegou a 43,87%. A capacidade está 24,94%
acima da curva de aversão ao risco. O nível da hidrelétrica de
Sobradinho está em 41,18%. (Canal Energia - 19.02.2003)
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5- Região Sudeste/Centro-Oeste registra 70,45% da capacidade |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra 70,45% da capacidade,
volume 41,16% acima da curva de segurança. O índice teve um acréscimo
de 0,6% em um dia. As usina de Emborcação e Furnas apresentam,
respectivamente, 66,33% e 92,63%. (Canal Energia - 19.02.2003)
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6- Capacidade da região Sul está em 84,47% |
O subsistema Sul registra 84,47% da capacidade, um aumento de
0,29%. A hidrelétrica de Salto Santiago registra índice de 89,74%.
(Canal Energia - 19.02.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- BNDES quer AES Tietê e Eletropaulo em troca da dívida
de US$ 1,2 bi |
As negociações entre o grupo AES e o BNDES em torno da dívida
de US$ 1,2 bilhão de aquisição da Eletropaulo estão paradas há
três semanas. A geradora paulista AES Tietê é o motivo do impasse
- o banco quer também esse ativo para compor o pagamento do passivo
da companhia americana, junto com as ações da Eletropaulo. A AES
suspendeu a quitação da dívida em 31 de janeiro. Segundo fonte
próxima à negociação, a última oferta da AES ao BNDES foi: parte
das ações da Eletropaulo (sem bloco de controle), a AES Sul e
a térmica de Uruguaiana. O BNDES desconsiderou a oferta e exigiu
a Eletropaulo integral e mais a AES Tietê, que vale no mercado
hoje o mesmo que a Eletropaulo - cerca de US$ 275 milhões. A AES
pagou em leilão US$ 470 milhões e o BNDES financiou US$ 180 milhões,
o equivalente a 50% do preço mínimo. ( Valor - 20.02.2003)
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2- AES apresenta proposta até o final do mês |
José Pio Borges, ex-presidente do BNDES, que hoje atua no mercado
financeiro e integra um conselho estratégico de assessores da
AES disse que a proposta da AES ao BNDES é entregar ativos como
parte de pagamento da dívida de US$ 1,2 bilhão - US$ 550 milhões
da AES Elpa e US$ 600milhões da AES Transgás. A companhia americana
pretende apresentar até o final do mês duas propostas - primeira:
os ativos das usinas de Uruguaiana e AES Sul e reescalonar o saldo
da dívida. Ele acredita que as duas empresas valham de US$ 500
mi a US$ 600 mi. Reescalonaria cerca de US$ 600 mi, caindo o passivo
à metade. A segunda oferta compõe-se de Uruguaiana, abatendo-a
da dívida da AES Elpa, e vender a um terceiro parte da Eletropaulo,
ficando com uma participação até minoritária no negócio. A idéia
embutida nessa proposta é possibilitar a vinda de um novo sócio,
que traga dinheiro para abater a dívida e reescalonar o restante.
O valor restante do passivo ficaria em condições de ser quitado.
A AES, afirmou, está disposta a ceder uma participação relevante
da Eletropaulo.( Valor - 20.02.2003)
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3- Pinguelli diz que crise da Eletropaulo passou a
ser problema de governo |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, rebateu ontem
as críticas do ex-presidente do BNDES José Pio Borges que considerou
"uma idiotice" e "imbecis" as avaliações feitas até agora por
Pinguelli e pelo atual presidente do banco, Carlos Lessa, sobre
a privatização da Eletropaulo e as circunstâncias que levaram
ao endividamento da AES. "O processo todo (de privatização) está
dando prejuízo para muitas empresas e a opinião dele (Borges)
sobre a privatização é uma bobagem", disse Pinguelli, que considerou
"uma agressão verbal" as declarações do ex-presidente do BNDES.
Antes de comentar o assunto, o presidente da Eletrobrás fez questão
de frisar que essa seria a última vez que faria comentários sobre
os problemas enfrentados pela maior distribuidora de São Paulo
e sua controladora, a americana AES. ( Valor - 20.02.2003)
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4- Cesp negocia saída para juros de R$ 2,8 bi que vencem
em 2003 |
A Cesp negocia com o BNDES, o governo federal e investidores internacionais
uma saída para os pesados encargos da sua dívida, que, neste ano,
chegam a R$ 2,8 bilhões. Os recursos que ela vai gerar neste ano
são insuficientes para cobrir o desembolso com juros, e o governo
paulista, controlador da empresa, não tem como socorrê-la. "O
governo do Estado teria de fazer um aporte de US$ 1 bilhão para
sanear a Cesp, mas não tem recursos para isso", diz Mauro Arce,
presidente do conselho da empresa e secretário de Energia e Recursos
Hídricos do Estado de São Paulo. "Estamos avaliando alternativas
para equacionar o serviço da dívida", diz Guilherme Cirne de Toledo,
presidente da empresa. Segundo o secretário, o caminho é a negociação
com os credores. "Já está sendo contratado um banco internacional
para negociar a prorrogação dos eurobonds emitidos pela empresa
no ano passado e que vencem em maio, no valor de US$ 150 milhões",
diz. Em troca da rolagem do prazo para 2005, a Cesp passaria a
pagar 11% de juros ao ano, em vez dos atuais 9%. (Folha de São
Paulo - 20.02.2003)
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5- Dívida da AES com o BNDES por conta da Cemig soma
US$ 700 mi |
Em maio começa a vencer a primeira de uma série de parcelas referentes
ao financiamento do BNDES para a compra de ações da Cemig. O vencimento
a caminho gira entre US$ 80 mi e US$ 100 mi, e faz parte da renegociação
feita com o banco estatal em 2000, logo após o ex-governador de
MG, Itamar Franco, suspender o acordo de acionistas que retirou
o consórcio liderado pela AES do comando da estatal. Por esta
renegociação, a norte-americana suspendeu o pagamento parcelado
do montante total devido ao BNDES relativo à Cemig, que soma atuais
US$ 700 mi e que seria retomado em maio deste ano. Embora o controle
majoritário da empresa não esteja em jogo, como no caso da Eletropaulo
a dívida da AES com o BNDES em função da Cemig também tem como
garantias as ações da concessionária mineira, que poderão ficar
em poder do banco estatal caso não haja acordo de rolagem, e o
pagamento não seja efetuado. A concessão da distribuidora não
seria afetada, e continuaria com Minas Gerais. (Canal Energia
- 19.02.2003)
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6- Celg e CEB iniciam acerto de contas com Furnas |
As distribuidoras estaduais que têm dívidas com Furnas começaram
a colocar em dia seus débitos. Ontem, Furnas informou que a Celg,
pagou R$ 2,680 milhões, referente à primeira de três parcelas
da dívida relativa ao fornecimento de energia no mês de janeiro.
Foi o primeiro pagamento da Celg em dois anos. Outra empresa que
também ficou em dia foi a CEB, que pagou a primeira parcela da
energia consumida em janeiro, no valor de R$ 4,1 milhões, no último
dia 15. ( Valor - 20.02.2003)
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7- Celg retoma os pagamentos mensais |
No total, Furnas tem a receber R$ 430 milhões referentes ao fornecimento
de energia de distribuidoras inadimplentes. O valor supera R$
1,15 bilhão se forem contabilizadas as dívidas pela energia de
Itaipu. Na semana passada a direção da Celg, junto com o governador
de Goiás, Marconi Perillo, fez um acordo com Eletrobrás, Furnas
e Itaipu para renegociar seus débitos. O grupo definiu um prazo
de 60 dias para reestruturar o passivo da Celg, que é de R$ 869
milhões. Antes disso, tanto a empresa como o governo estadual
se comprometeram a retomar os pagamentos mensais. Na semana passada,
o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, informou que a conta
de janeiro é de R$ 50 milhões. ( Valor - 20.02.2003)
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8- Bird apresenta relatório sobre setor elétrico brasileiro
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Os representantes do Bird apresentaram na última terça-feira,
dia 18 de fevereiro, aos diretores e superintendentes da Aneel
o relatório "O Fortalecimento da Estrutura Regulatória e Institucional
do Setor Elétrico Brasileiro". O material, produzido a partir
de uma série de entrevistas com autoridades federais e estaduais,
técnicos e consultores do setor elétrico em 2002, ressalta a importância
da autonomia, da independência e da transparência da Aneel para
o exercício das atribuições legais. O Bird afirmou que disponibilizará
o relatório, realizado por consultores internacionais e coordenados
pelo diretor executivo do Harvard Electricity Policy Group, Ashley
Brown, e o especialista Ericson de Paula, da DST Energia, na sua
página da Internet (http://www.obancomundial.org/). (Canal Energia
- 19.02.2003)
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9- Iberdrola quer colaborar com modelo energético |
Em meio à crise do setor elétrico brasileiro, o vice-presidente
executivo da empresa espanhola de energia Iberdrola, Ignacio Galán,
esteve ontem com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
No encontro, foram discutidos, entre outros assuntos, a reestruturação
do modelo do setor energético brasileiro. "Temos muitas coincidências
sobre o modelo regulatório que estão pensando. Vamos colaborar
com todo o tipo de ajuda que pudermos prestar", afirmou Galán.
Segundo ele, os problemas financeiros que afetam distribuidoras
no País são específicos de cada empresa. Ele não se mostrou preocupado
com a situação geral do setor no Brasil. "Temos que nos ocupar
e não nos preocupar." No caso das controladas pela Iberdrola,
os maiores problemas resultam da queda no consumo, que após o
racionamento de energia atingiu 19%. (Estado de São Paulo - 20.02.2003)
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10- Inadimplência na CDE desencoraja a geração por
fontes alternativas |
A inadimplência da maioria das distribuidoras de eletricidade
em relação à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) tem desencorajado
os investidores de geração. Os empreendimentos baseados no uso
de fontes alternativas contam com os recursos da CDE para subsidiar
o custo de seus projetos. O diretor de comercialização da Associação
Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica
(APMPE), Ricardo Nino Pigatto, afirma que a preocupação entre
esses investidores é grande, pois, sem esse subsídio, não há como
fazer decolar o uso das fontes alternativas. Para as distribuidoras,
não é vantajoso adquirir energia de fontes alternativas, já que
há oferta mais barata à disposição. E por isso mesmo o governo
lançou mão do Proinfa, cujos recursos são oriundos da CDE. (Gazeta
Mercantil - 20.02.2003)
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11- J.Malucelli Energia terá quatro novas usinas |
A J.Malucelli Energia, empresa do grupo paranaense J.Malucelli,
obteve da Aneel a concessão de quatro novas usinas. Os projetos
somam mais de 60 MW de potência e devem ter suas obras iniciadas
no início de 2004. Segundo a direção da companhia, os investimentos
previstos são de R$ 150 milhões. "Teremos três PCHs no Rio Areia,
próximo a Guarapuava (PR), com capacidade total de 30 MW. Já
a hidrelétrica Olho D'Água, no rio Correntes, em Goiás, foi
obtida em leilão e terá 33 MW de potência", disse Paola Malucelli,
diretora-financeira da J.Malucelli Energia. Segundo ela, as
licenças ambientais serão encaminhadas e a expectativa é de
que sejam liberadas em meados deste ano. (Gazeta Mercantil -
20.02.2003)
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12- Light investe R$ 8 mi em programa de PeD |
A Light Serviços de Eletricidade vai investir R$ 8 milhões no
programa de Pesquisa e Desenvolvimento do ciclo 2002/2003, sendo
R$ 2,7 milhões relativos a ciclos anteriores. Serão realizados
21 novos projetos, além da continuação de 12 projetos do ciclo
anterior. Segundo José Tenório Júnior, coordenador do projeto
de P&D da Light, este ciclo aborda cinco grandes áreas: energia
renovável, recuperação de perdas técnicas e comerciais, segurança,
meio ambiente e engenharia de distribuição. (Canal Energia -
19.02.2003)
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1- Prazo para depósito das garantias do MAE é prorrogado
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O prazo para depósito das garantias financeiras das transações
de compra e venda de energia elétrica realizadas no MAE em janeiro
e fevereiro deste ano foi prorrogado para o dia 10 de março pela
Aneel a pedido do MAE. Segundo o mercado atacadista, a data estipulada
anteriormente pela agência, dia 14 de fevereiro, não seria suficiente
para a contratação do agente de custódia. A partir de março, a
apresentação das garantias das operações no mercado deverão ser
feitos até o último dia do mês anterior da operação de compra
de energia, conforme estipulado pela resolução 23/2003. (Canal
Energia - 20.02.2003)
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2- Pinguelli critica contratos da Copel |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que
os contratos de compra de energia da Copel com a usina termelétrica
UEG Araucária e com a Cien (do grupo Endesa), firmados na gestão
passada e com preços vinculados ao dólar, são exemplos de como
a variação cambial ajudou a levar o setor elétrico brasileiro
à atual situação de desequilíbrio financeiro. Enquanto comentava
o endividamento das empresas de eletricidade numa entrevista em
rede nacional à televisão na manhã de ontem, Pinguelli Rosa admitiu
a possibilidade de que diversos contratos de compra de energia
venham a ser revistos. Entre eles, citou os contratos da Copel
que o governador Roberto Requião vem criticando e ameaçando romper.
(Gazeta do Povo - 20.02.2003)
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1- Copom eleva juros e depósito compulsório |
O Copom, do Banco Central, decidiu ontem elevar a taxa básica
de juros da economia brasileira - a Selic - de 25,5% para 26,5%
ao ano. Também foi definido o aumento do recolhimento compulsório
sobre depósitos à vista de 45% para 60%. Os diretores do BC justificaram
a alta dos juros e o aumento do recolhimento compulsório como
uma resposta ao recente aumento da inflação. Essa é a maior taxa
básica de juros desde maio de 1999. Trata-se também da segunda
alta consecutiva dos juros no Governo Lula. A decisão de ontem
não deve surpreender o mercado financeiro. A decisão de ontem
pode reforçar a credibilidade do BC e ser um indicativo de que
o Governo está atento e quer reverter a tendência de alta da inflação
para buscar essa meta. (Jornal do Commercio - 20.02.2003)
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2- Fiesp vê crescimento sob ameaça |
A Fiesp considera que, por conta dos juros altos, o crescimento
da economia no primeiro semestre deste ano está comprometido e
o do resto do ano está "sob severa ameaça". "A decisão do Copom
amplia o fosso existente entre a atividade produtiva que se volta
para o mercado interno e aquela que se insere na cadeia exportadora",
afirmou o presidente Horacio Lafer Piva. Piva disse que "a Fiesp
é crítica em relação à excessiva dependência do Governo em relação
à política monetária". O dirigente afirma que o ciclo de aperto
monetário já dura cinco meses e monta a 8,5 pontos de percentagem,
com crescimento mais que proporcional do custo de capital das
empresas. (Jornal do Commercio - 20.02.2003)
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3- Emprego diminuiu 0,9% e salário, 2,4%, em 2002 |
O nível de emprego na indústria brasileira caiu 0,9% em 2002,
segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário
(Pimes) do IBGE divulgada ontem. Em dezembro, a queda em relação
a novembro foi de 1% (sem ajuste sazonal). Ao considerar a sazonalidade,
houve um aumento de 0,1%. O valor da folha de pagamento real da
indústria sofreu queda de 2,4% em 2002 e a folha média de pagamento
caiu para 1,5% ao ano. Já a redução do total de horas pagas pela
indústria nacional foi de 1,3% em 2002 e de 0,7% na comparação
com novembro, se descontados os fatores sazonais. A queda de 5%
no nível de emprego no Rio de Janeiro e de 2,9% em São Paulo,
com uma redução de 2,62% da Região Sudeste, foram as principais
influências negativas para o índice nacional. Apesar de mostrar
retração no nível de emprego, o resultado de 2002 aponta uma trajetória
de desaceleração. (Jornal do Commercio - 20.02.2003)
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4- IGP-M recua, mas em ritmo mais lento |
A alta do dólar, a partir da segunda quinzena de janeiro, fez
diminuir o ritmo de queda da inflação que vinha sendo registrado
desde dezembro. A segunda prévia de fevereiro do IGP-M revelou
uma pequena desaceleração: a taxa ficou em 1,73%, contra 1,81%
no mesmo período de janeiro. Na segunda prévia de dezembro, a
taxa fora de 3,26%. Em 12 meses, o IGP-M, índice de inflação mais
afetado pelas variações do dólar e indexador da maior parte dos
contratos de concessão pública firmados no governo anterior, acumula
alta de 29,89%. (Folha de São Paulo - 20.02.2003)
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5- Febraban critica aumento da alíquota sobre depósitos
à vista |
O aumento da alíquota do compulsório sobre depósitos à vista,
de 45% para 60%, deverá tirar liquidez dos bancos e aumentar o
custo dos empréstimos, segundo Roberto Luís Troster, economista
da Febraban. "Trata-se de uma medida de política monetária de
eficácia discutível", diz Troster. O estoque de recursos retidos
no BC, segundo o economista da Febraban, já é alto, de R$ 130
bilhões. "Esse tipo de medida não existe em outros países, como
Canadá, Suíça, Bélgica, e outros, como os EUA, têm uma alíquota
baixa, em torno de 2%", diz ele. (Folha de São Paulo - 20.02.2003)
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6- Governo faz captação de recursos no mercado pela
1ª vez desde abril |
Em janeiro, pela primeira vez desde abril do ano passado, o governo
federal conseguiu captar recursos no mercado financeiro. Por causa
desse empréstimo e da remuneração dos títulos públicos, a dívida
cresceu 2,19% em relação a dezembro do ano passado, atingindo
R$ 636,86 bilhões. Durante praticamente todo o ano passado, o
governo não conseguiu substituir os títulos que estavam vencendo
por papéis novos porque os investidores não confiavam nos rumos
da economia. No mês passado, porém, as emissões superaram os resgates
em R$ 2,6 bilhões. Para o governo, é importante aumentar o caixa
neste início de ano porque os vencimentos mais pesados estão programados
para depois de abril. Como a provável guerra dos EUA contra o
Iraque poderá provocar oscilações maiores na taxa de câmbio, o
Tesouro Nacional quer estar preparado para uma nova onda de desconfiança
por parte do mercado. (Folha de São Paulo - 20.02.2003)
Índice
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O dólar comercial inverteu a tendência e opera em leve baixa nos
negócios desta manhã. Às 10h20m, a moeda americana era negociada
por R$ 3,590 na compra e R$ 3,60 na venda, com recuo de 0,33%.
Ontem o dólar fechou em alta de 0,61%, cotado a R$ 3,612. (O Globo
Online e Folha de São Paulo - 20.02.2003)
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1- BPI espera diminuição no lucro da EDP em 2002 |
Os analistas do Banco Português de Investimento (BPI) calculam
que o lucro líquido da Elétrica Nacional tenha diminuído durante
o ano passado para os 313 milhões de euros, devido à fraca procura
de eletricidade. Segundo uma nota de pesquisa emitida pelo BPI
relativa às prestadoras de serviços públicos ibéricos e citada
pela agência Reuters, em 2002 a procura de eletricidade não deverá
ter crescido mais de 0,5% em termos homólogos. (Diário Económico
- 19.02.2003)
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2- EDC anunciou prejuízos em 2002 |
A holding venezuelana de energia elétrica Corporación EDC anunciou
prejuízos de US$135 mi para 2002. A melhora nos lucros operacionais
de 11% e corte de custos não foram bastante para compensar custos
extraordinários de US$212 mi relacionados à desvalorização da
moeda corrente. Outra subsidiária, Caracas distribuidor EDC, anunciou
uma perda líquida de US$33 mi em 2002 devido à desvalorização
da moeda corrente local, assim como pela baixa no consumo e preços
de combustível mais altos. (Business News America - 19.02.2003)
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3- CFE atrai interesse para Mexicali II a despeito
de problemas no setor |
Incertezas em torno
das leis de reforma do setor energético do México e o crescimento
da demanda abaixo das expectativas não estão impedindo as empresas
de comprarem o edital do projeto solar híbrido de ciclo combinado
Mexicali II (98-242MW). A CFE vendeu 17 jogos de editais até 17
de fevereiro, mas as empresas interessadas ainda podem comprar
o edital até 7 de março. O Fundo para o Meio Ambiente (GEF) do
Banco Mundial vai conceder US$50mi a quem vencer a concorrência,
por intermédio de um fundo fiduciário, a ser usado na incorporação
de uma unidade de energia solar de 25MW à unidade de ciclo combinado.
A CFE vai comprar 100% da energia de Mexicali II nos termos de
um contrato de compra de energia por 25 anos. A planta, sem contar
a unidade solar, vai custar cerca de US$150mi. Mexicali II fica
em San Luis Rio Colorado, no estado de Sonora. A CFE planeja abrir
as propostas técnicas até 13 de março e anunciar o vencedor até
16 de maio. O início da construção do projeto híbrido está programado
para dezembro deste ano, com entrada em operação em março de 2006.
(Business News America - 19.02.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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