1- FMI avalia com governo crise do setor elétrico |
A situação do setor
elétrico e a forma como o governo resolverá problemas que vão
desde o risco de desabastecimento de energia até as dificuldades
econômico-financeiras enfrentadas pelas distribuidoras foram o
principal assunto de uma reunião, ontem pela manhã, entre o secretário-executivo
do MME, Maurício Tolmasquim, e os técnicos da missão do FMI. Segundo
Marquez-Ruarte, foram discutidos a política energética brasileira
e o setor de petróleo. Ele disse que também se falou sobre problemas
que o novo governo encontrou no setor elétrico e o que já está
sendo feito para resolvê-los. Entre os problemas discutidos no
MME, destacam-se a necessidade de novos investimentos, principalmente
em distribuição, e a pressão dos preços de combustíveis e energia
elétrica sobre a inflação. Marquez-Ruarte não entrou em detalhes
sobre a reunião e Tolmasquim não quis dar declarações. (O Globo
- 19.02.2003)
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2- Governo buscará crescimento menor de tarifas de
energia, diz Pinguelli |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que o governo
deve buscar um crescimento menor das tarifas cobradas pelas distribuidoras
de energia. "A tarifa tem crescido acima do que devia. Na nossa
opinião, o governo deve buscar um crescimento menor. Agora, vai
ter que crescer conforme os custos, incluindo uma certa influência
do dólar, em particular por causa de Itaipu", disse Pinguelli.
O presidente da Eletrobrás disse que as distribuidoras de energia
foram analisadas por uma grande consultora internacional e o que
se percebeu é que o 'custo operacional e a receita de tais empresas
são compatíveis. "Os índices são bons. Agora quando você coloca
o aspecto financeiro, não. Elas se endividaram em excesso, elas
erraram", disse ele. "Suas controladoras acreditaram que o dólar
ficaria estável durante muito tempo e com a mudança cambial as
dívidas tomadas em dólar ficaram muito caras para serem pagas
através das tarifas. Isso foi um erro empresarial e não cabe ao
consumidor pagar por isso", explicou. (O Globo - 19.02.2003)
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3- Pinguelli defende "pool" |
D'Araújo e Pinguelli disseram que é preciso conhecer melhor o
volume de sobra do sistema, hoje calculado em cerca de 4 mil Mw/médios
e resolver o problema das sobras de energia, que está causando
prejuízo às empresas. Outra preocupação é com o preço do MAE,
considerado irrisório. O governo quer saber que empresas estão
se beneficiando com a compra de energia a R$ 4 e repassando a
R$ 150 na tarifa. "O que há hoje é oportunidade para alguns e
prejuízo para outros. E vamos evitar compras a R$ 4 e revenda
a valores mais altos. O que temos que fazer é colocar esse sistema
dentro de uma forma cooperativa, caminhando para um pool", diz
Pinguelli. (Valor - 19.02.2003)
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4- Distribuidoras rejeitam revisão tarifária parcelada
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As distribuidoras de energia elétrica ficaram ainda mais descontentes
com a revisão tarifária depois que a Aneel propôs parcelar o índice
de reajuste de algumas empresas. Para o diretor-executivo da Abradee,
Luiz Carlos Guimarães, essa é uma medida sem fundamento, pois
não está prevista em lei nem em contrato. "Se a empresa tem direito
a 36% de revisão, porque vai repassar apenas 30%?", questiona
ele. Guimarães adianta ainda que deverá haver um meio de compensar
isso. Segundo Marcos Vinicius Pulino, advogado da Levy & Salomão,
o critério poderá ser contestado pelas empresas, pois "ao contrário
do que a Aneel diz, a medida pode, sim, afetar o equilíbrio econômico-financeiro
das companhias". Ontem, as dez distribuidoras que terão revisão
em abril estiveram reunidas em São Paulo analisando a proposta
de revisão da Aneel para montar sugestões de mudança a serem apresentadas
na audiência pública. (O Estado de São Paulo - 19.02.2003)
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1- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra queda de
649 MW no consumo |
O consumo de energia elétrica do Sudeste/Centro-Oeste teve uma
queda de 649 MW na última segunda-feira, dia 17 de fevereiro.
Segundo dados do ONS, a demanda de 27.258 MW representou uma redução
de 2,32%, na comparação dos dias 17 e 10 de fevereiro. As regiões
Sul (7.724 MW) e Nordeste (6.009 MW) também registraram diminuição
no consumo de 209 MW e 20 MW, respectivamente. Apenas a região
Norte teve elevação na demanda no mesmo período. O subsistema
consumiu 2.692 MW, uma ligeira alta de 38 MW. Em relação à curva
de aversão ao risco, os volumes acumulados nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste estão 1,27% e 2,03% acima do previsto pelo operador
do sistema. (Canal Energia - 18.02.2003)
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2- Volume da região Norte está em 57% |
Com um aumento de 1,51% no índice dos reservatórios, o submercado
Norte atingiu 57% da capacidade. O nível da hidrelétrica de Tucurí
está em 77,48%. (Canal Energia - 18.02.2003)
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3- Capacidade do subsistema Nordeste está em 43,6% |
O volume da região Nordeste está em 43,6%, valor 24,78% acima
da curva de aversão ao risco. O índice teve aumento de 0,34%.
A usina de Sobradinho registra 40,91% da capacidade. (Canal Energia
- 18.02.2003)
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4- Sudeste/Centro-Oeste atingiu 69,85% da capacidade |
A capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 69,85%,
um acréscimo de 0,59%. O volume está 40,64% acima da curva de
segurança, determinada pelo operador do sistema. As usinas de
Nova Ponte e Emborcação apresentam, respectivamente, índice de
55,23% e 66,01%. (Canal Energia - 18.02.2003)
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5- Reservatórios da região Sul estão com 84,18% da
capacidade |
Subistema Sul - Com um aumento de 0,38%, o índice de armazenamento
chegou a 84,18%. O nível da usina de Salto Santiago está em 88,87%.
(Canal Energia - 18.02.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás pode assumir Eletropaulo |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que
a empresa poderá assumir a Eletropaulo, distribuidora de energia
de São Paulo, se o governo federal achar que esta é a melhor solução
para os consumidores. Pinguelli, no entanto, ressaltou que o governo
não tem interesse em assumir a empresa, mas em solucionar o problema
das dívidas de US$ 1,2 bilhão que seu controlador, a americana
AES, tem com o BNDES. "Essa é uma decisão do governo federal.
Tem que se discutir como ela (AES) vai pagar. O que não pode é
não pagar, pegar o boné e ir embora", ressaltou Pinguelli, lembrando
que caso semelhante ocorreu com a distribuidora do Maranhão, a
Cemar. O controlador da Cemar, a americana PPL, deixou a distribuidora
com dívidas de R$ 350 milhões e foi embora. Pinguelli Rosa disse
que os contratos de concessão feitos na época das privatizações
foram ruins e lesivos ao interesse público. Isto porque dão uma
espécie de blindagem às empresas, o que dificulta a eventual cobrança
de dívidas. (O Globo - 19.02.2003)
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2- Pinguelli: federalização da Eletropaulo é uma última
instância |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, afirmou que a
federalização da Eletropaulo, distribuidora de energia de São
Paulo, é "uma última instância". "Como há um problema de pagamento
por uma empresa americana controladora da Eletropaulo ao BNDES
de mais de US$ 1 bilhão, há realmente a necessidade que seja pago
esse valor, que a companhia declarou nos EUA que não pagará",
disse Pinguelli. "Então, a questão da federalização não é um plano,
não é um desejo, ao contrário, deve-se evitá-la. Essa é a idéia
que o governo tem. É uma contingência", acrescentou ele. (O Globo
- 19.02.2003)
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3- Pinguelli critica contrato de venda de distribuidoras
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O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, não descarta
a possibilidade de a holding estatal assumir a administração da
Eletropaulo. Pinguelli criticou duramente os contratos de privatização
das distribuidoras, entre eles o da Eletropaulo, nos quais a garantia
é a própria concessão, que agora pode ser retomada. Segundo ele,
os contratos de privatização das distribuidoras assinados na década
passada são perniciosos, mal feitos e prejudiciais ao interesse
do setor público. Ele citou especificamente o caso da Cemar, adquirida
em 2000 pela PPL Corporation e hoje sob intervenção da Aneel.
A Cemar deve mais de R$ 300 milhões à Eletrobrás e teve sua intervenção
prorrogada mais seis meses pela agência. (Valor - 19.02.2003)
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4- AES Elpa propõe entrada de um novo sócio na Eletropaulo
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A AES Elpa, controladora da Eletropaulo, apresentou ao BNDES duas
propostas de renegociação de dívida. Uma delas prevê a entrada
de um novo sócio na distribuidora paulista e a entrega da termoelétrica
de Uruguaiana ao banco. Neste caso, o BNDES executaria parte das
garantias dadas pelo empréstimo de R$ 1,013 bilhão, contraído
em 1998, ou seja, assumiria uma parcela do capital ordinário e
o venderia ao novo sócio, que poderia ser um consórcio de empresas.
A segunda proposta - considerada pelo mercado a menos atraente
- seria a entrega ao banco de dois ativos da holding AES: a térmica
de Uruguaiana e a distribuidora AES Sul e o reescalonamento do
saldo devedor. O prazo para o término das negociações entre a
AES Elpa e o BNDES continua sendo 28 de fevereiro. "A AES pode
admitir um novo sócio na Eletropaulo, que poderá vir do mercado
ou de um consórcio", diz José Pio Borges, que deverá integrar
um consórcio de assessores a ser criado pela AES. "Nosso papel
será de prestar uma assessoria estratégica e a reestruturação
da dívida faz parte desse escopo", afirmou. (Estado de São Paulo
- 19.02.2003)
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5- Cteep vai investir R$ 150 mi em obras na região
da Eletropaulo |
O governo de São Paulo já ensaia uma operação conjunta de suas
estatais de energia com a Eletropaulo, que pode vir a ter o seu
controle tomado pelo BNDES nos próximos dias. A Cteep, empresa
controlada pelo Estado de São Paulo, vai investir metade do seu
orçamento de 2003, de R$ 300 mi, em obras nas subestações e linhas
da área de concessão da distribuidora Eletropaulo. A medida visa
garantir a qualidade do abastecimento, segundo o secretário de
Energia e Recursos Hídricos do Estado e presidente do conselho
de administração da Cteep, Mauro Arce. Segundo ele, esses investimentos
teriam que ser feitos pela Eletropaulo, em cumprimento a resolução
publicada pela Aneel. Os R$ 150 mi restantes do investimento total
previsto pela Cteep serão aplicados na construção da linha de
transmissão que liga Xavantes a Botucatu e na duplicação da linha
que interliga a Baixada Santista a Tijuco Preto. (Valor - 19.02.2003)
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6- Eletrobrás se reúne com Aneel para tratar da Cemar |
O diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, José Drummond Saraiva,
disse que a estatal tem ainda outra preocupação além da Eletropaulo:
a Cemar, que foi abandonada pela norte-americana PPL. Hoje, representantes
da estatal se reunirão com os interventores da distribuidora maranhense,
indicados pela Aneel, para tratar do assunto. A Cemar tem uma
dívida entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões com a Eletrobrás,
contraída para expandir a rede de distribuição no Estado. "Estamos
preocupados também com o consumidor", disse. A intervenção na
Cemar, cujo prazo venceu anteontem, foi prorrogada por mais seis
meses. A PPL comprou a empresa em 2000, lembra Saraiva e, dois
anos depois, declarou não ter mais interesse no negócio. (Estado
de São Paulo - 19.02.2003)
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7- Coelce inaugura Centrais de controle |
Dois novos Centros de Controle do Sistema Elétrico de Alta e Baixa
Tensão (CCS AT e BT) foram inaugurados ontem pela Coelce, que
investiu R$ 30 milhões para incorporar tecnologia de ponta à operação
técnica da empresa e para poder manobrar o sistema elétrico remotamente.
Trata-se de uma espécie de central de supervisão, controle e operação
de todo o sistema elétrico no Estado do Ceará. Eles permitirão
melhorar a qualidade do serviço e o atendimento ao cliente num
menor espaço de tempo. Durante a inauguração, o presidente do
Conselho de Administração da Coelce e representante do Grupo Enedesa
no Brasil, Marcelo Llévenes, destacou que o setor elétrico vem
passando por sérios problemas financeiros com a Eletropaulo falida
e acionistas querendo deixar o País, mas a empresa continua investindo.
Adiantou que essa atitude é uma reafirmação de que a empresa quer
melhorar a qualidade de serviços e quer continuar atuando no Ceará
e no Brasil. (O Povo - 19.02.2003)
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8- Estatais mineiras compram fora para pagar menos
ICMS |
Altas alíquotas do ICMS praticadas pelo governo de Minas Gerais
estão fazendo com que até mesmo empresas estatais realizem em
outros Estados, nos quais o imposto é mais barato, as suas compras
de materiais e equipamentos necessários para a manutenção de serviços.
A situação vem sendo verificada em empresas como a Cemig, que
em 2002 aportou R$ 650 milhões na compra de materiais e equipamentos,
e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que destinou
R$ 56 milhões para esse fim. Segundo o presidente do Sindicato
das Indústrias de Produtos de Cimentos do Estado de Minas Gerais
(Siprocimg), Antônio Carlos Pena Pereira, a alíquota de 18% praticada
por Minas sobre produtos de cimento faz com que a Copasa adquira
manilhas - grandes tubos utilizados em redes de água e esgoto
- em São Paulo e Rio de Janeiro, Estados nos quais a alíquota
do imposto é de 12%. "Há dois anos tentamos fazer com que a Copasa
prestigiasse as empresas de Minas, mas não conseguimos", diz Pereira.
(O Tempo - 19.02.2003)
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9- Abinee critica Cemig por não comprar em MG |
O diretor-regional em Minas da Associação Brasileira da Indústria
Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ricardo Vinhas, acredita que a
Cemig poderia gastar no Estado entre 70% e 80% do aporte destinado
à aquisição de materiais e equipamentos, ante os 52% que o superintendente
de Material, Logística e Serviço da estatal, Pedro Mateus de Oliveira,
garante que a estatal investe em Minas com esse objetivo. O diretor
da Abinee reconhece que a Cemig precisa seguir a lei 8.666 (Lei
das Licitações), mas acredita que a estatal "poderia ser mais
ousada e fazer com que os mercados mineiro e nacional participassem
mais do mercado da empresa", diz. "Lá fora (no exterior) é comum
grandes empresas privilegiarem indústrias locais", acrescenta
o dirigente. Por outro lado, Vinhas reconhece que movimentos muito
bruscos da Cemig no sentido de dar atenção maior a empresas mineiras
poderiam fazer com que elétricas de outros Estados, como Cesp
e Celerj, reduzissem as compras em Minas. (O Tempo - 19.02.2003)
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10- Cerj recebe aporte da Endesa |
A Cerj recebeu um aporte de capital de US$ 112 milhões de sua
controladora, a espanhola Endesa. Com esse aporte, a Endesa amplia
de 84% para 88,3% a sua participação na companhia fluminense.
"A operação tem por objetivo fortalecer a estrutura financeira
para fazer frente aos investimentos necessários à melhoria da
qualidade nos serviços prestados", disse a Cerj. A área de concessão
da companhia atinge 73,3% do estado do Rio, e abrange 66 municípios.
O número de clientes chega a 1,6 milhão. Além da Endesa, a EDP
também tem participação no capital da empresa. (Gazeta Mercantil
- 19.02.2003)
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11- Celg paga primeira parcela do acordo feito com
a Eletrobrás |
A Celg já efetuou o pagamento da primeira parcela do acordo
de dívida feito com a Eletrobrás na semana passada. Foram quitados
cerca de R$ 3,3 milhões, relativos a janeiro deste ano. Segundo
informou nesta terça-feira, dia 18 de fevereiro, o presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, o acordo prevê os pagamentos
de janeiro de 2003 em diante, e ainda o refinanciamento das
dívidas acumuladas pela distribuidora com a estatal desde agosto
de 2000, cujo montante soma aproximadamente R$ 250 milhões.
(Canal Energia - 18.02.2003)
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12- Estudos identificam potencial de 105,6 MW no
Rio de Janeiro e Minas Gerais |
A Aneel aprovou os estudos de inventários do rio Jacaré, em
Minas Gerais e no rio Grande, no Rio de Janeiro, que totalizam
105,6 MW em 14 aproveitamentos hidrelétricos. Os estudos foram
aprovados por meio dos despachos nº 570/02 e nº 45/03, respectivamente,
e publicados na edição de 14 de fevererio do Diário Oficial
da União. O estudo relativo a um trecho do rio Grande tem uma
área de drenagem de 11.597 km2 e identificou um potencial de
87,1 MW, em dez aproveitamentos hidrelétricos. O pedido foi
apresentado pela Arcadis Logos Energia S/A, Planave S/A e CFLCL.
O estudo do rio Jacaré foi apresentado pela Estremoz Comércio
Importação e Exportação Ltda, responsável pelas PCH's Jacaré
e Anil, e pela Eletric Fall Ltda, com as PCH's Tuneco Alta e
Santana do Jacaré. A área de drenagem tem 2.500 km², com um
potencial de 18,5 MW divididos em quatro aproveitamentos. A
PCH Anil, com potência de 2,08 MW, já está em operação, com
concessão outorgada para Cemig. (Canal Energia - 19.02.2003)
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13- Hidrelétrica de Queimado ganha licença para iniciar
operação |
Com potencial instalado de 105 MW, suficiente para abastecer
uma cidade com 260 mil habitantes, a Usina Hidrelétrica de Queimado,
no rio Preto, em Unaí (MG), recebeu do Ibama licença para operar.
Nos próximos dias, a usina dará início ao enchimento do reservatório,
com 40,11 quilômetros quadrados. Durante o processo de licenciamento,
os estudos e relatórios apontaram a necessidade da realização
de diversas medidas tanto na área ambiental quanto social, em
função da implantação do empreendimento. (Canal Energia - 18.02.2003)
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1- Eletrobrás vai propor ao MME limitação do preço
da energia no MAE |
A Eletrobrás vai propor que o governo adote um piso e um teto
fixo para o preço da energia elétrica negociada no MAE. Esta é
uma das primeiras sugestões que estão sendo consideradas pela
estatal através do Grupo de Estudo para o Planejamento e Reformulação
do Setor Elétrico, que se reuniu pela primeira vez nesta terça-feira,
dia 18 de fevereiro, na sede do Cepel, no Rio de Janeiro. Pela
proposta, que será documentada e enviada ao MME ainda hoje, a
referência para os preços praticados no mercado spot estariam
entre o valor médio dos contratos iniciais, na faixa de R$ 57
por MWh, e as usinas termelétricas mais caras despachadas pelo
ONS, em aproximadamente R$ 300 por MWh. O principal objetivo com
a medida é reposicionar o preço vigente no MAE, entre R$ 4 e R$
5 por MWh. "Hoje, tanto empresas estatais quanto privadas pagam
por uma remuneração muito baixa em comparação ao que foi acordado
nos contratos, que asseguravam uma remuneração adequada dos investimentos",
afirmou Roberto D'araújo, assistente da presidência da Eletrobrás
e coordenador do grupo de trabalho. (Canal Energia - 18.02.2003)
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2- Leilão de energia da União Comercializadora vende
apenas 50 MW médios |
Dos 1.160 MW médios colocados à venda pela União Comercializadora
de Energia, apenas 50 MW médios foram negociados no leilão de
energia promovido pela comercializadora nessa terça-feira, dia
18 de fevereiro. Desse total comercializado, 30 MW médios destinam-se
ao Nordeste, com preço negociado a R$ 46,70 o MWh e prazo para
2004. Os outros 20 MW médios foram negociados para a região Sudeste
a preço de R$ 59,00, com prazo para 2005. Apesar do baixo volume
comercializado, Francisco Lavor, presidente da União Comercializadora,
considerou positivo o leilão de energia, atingindo os objetivos
da empresa, que era de avaliar o mercado atual. "Vendemos abaixo
do esperado, mas conseguimos ter uma noção de preços de mercado
para o ano", disse o executivo. (Canal Energia - 18.02.2003)
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1- Nova taxa Selic sai hoje |
Um mês e meio de anúncio de medidas austeras, como corte de gastos
e aumento de juros, não foi suficiente para afastar o dilema do
controle da inflação versus crescimento da economia que vem atormentando
as autoridades da área econômica do governo nos últimos meses.
A diretoria do Banco Central encerrará hoje a segunda reunião
do ano do Copom com a missão de estabelecer o novo patamar de
juros que permita ao governo conciliar estabilidade de preços
com algum fôlego para o País crescer. Por isso mesmo, um novo
aumento dos juros é tido como certo no mercado financeiro. As
divergências ficam por conta do valor, que varia entre 0,5 e 2
pontos percentuais, o que elevaria a taxa atual de 25,5% ao ano
para algo entre 26% e 27,5% ao ano. Os mercados futuros já apontavam
ontem uma alta de 1 ponto percentual. (Jornal do Commercio - 19.02.2003)
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2- FMI: Brasil está certo ao promover exportação |
O chefe da missão do FMI, Jorge Marquez Ruarte, disse ontem que
o Governo está adotando as medidas apropriadas para promover as
exportações. As vendas externas, ressaltou, são um instrumento
importante para o crescimento econômico. Ruarte destacou ainda
a necessidade de adotar políticas para alcançar a meta de aumento
de 10% nas exportações, anunciada pelo ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Após um encontro
com a ministra da Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva,
Ruarte elogiou os objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva para o desenvolvimento econômico e social do País. "Acreditamos
que esses objetivos são importantes e os apoiamos", disse. (Jornal
do Commercio - 19.02.2003)
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3- FMI: inflação é uma ameaça ao Brasil |
O chefe da missão do FMI, Jorge Marquez Ruarte, admitiu que o
atual nível de inflação verificado no País é uma ameaça e disse
que é preciso combatê-lo. Ele afirmou, no entanto, que o Banco
Central já está fazendo isso ao manter um clima no mercado financeiro
que favorece a crença de que a inflação vai se manter baixa. Segundo
Ruarte, uma guerra no Iraque pode ter um efeito perverso na economia
brasileira, mas ainda não é possível prever sua abrangência. Ele
acredita existir um aumento da aversão global ao risco, o que
dificulta a situação do Brasil, aumentando o risco País. (Estado
de São Paulo - 19.02.2003)
Índice
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4- IPC mostra leve retração da inflação |
A inflação do município de São Paulo, medida pela Fipe da USP,
foi de 2,13% na segunda quadrissemana de fevereiro. Esse percentual
foi inferior ao apurado na primeira prévia do mês, quando o Índice
de Preços ao Consumidor foi de 2,23%. O IPC ficou dentro da margem
prevista pelo analistas, que calculavam uma variação entre 2,05%
e 2,15%. O grupo Transportes continua liderando a alta do índice,
com variação de 7,81% no período, maior do que os 7,70% da pesquisa
divulgada semana passada. (Estado de São Paulo - 19.02.2003)
Índice
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O dólar comercial neutralizou a tendência de alta sinalizada na
abertura e agora registra estabilidade, com leve baixa, retomando
a trajetória de ontem. Às 10h27m, a moeda americana era negociada
por R$ 3,580 na compra e R$ 3,585 na venda, com baixa de 0,13%.
O dólar fechou ontem cotado a R$ 3,59 -desvalorização de 0,91%
em relação ao fechamento anterior. (O Globo e Folha de São Paulo
- 19.02.2003)
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1- Minas busca investimentos em distribuição de gás |
O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, disse ontem que
o estado necessita, com urgência, de investimentos no abastecimento
de gás natural, principalmente no interior. "Iniciamos diálogo
com uma distribuidora paulista para suprir nossa demanda. O estado
busca parcerias com o setor privado e com a Petrobras para viabilizar
a distribuição", disse. Segundo Morais, para levar o gás de São
Paulo para Belo Horizonte seriam necessários R$ 150 milhões. "Em
cinco anos, o abastecimento pode subir, somente em Belo Horizonte,
de 3 milhões de m³ para 8 milhões de m³", disse. O projeto do
governo mineiro é construir ramais de transmissão, até 2006, para
as regiões do Vale do Aço, Triângulo Mineiro e Sul de Minas, como
forma de dar sustentabilidade às indústrias locais. (Gazeta Mercantil
- 19.02.2003)
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1- Produção nacional de alumínio aumentou 21,6% |
A produção de alumínio primário no País totalizou 118,9 mil toneladas
em janeiro, o que representa crescimento de 21,6% em relação ao
mesmo mês do ano passado e de 1,6% em relação a produção de dezembro
de 2002. As informações foram divulgadas ontem pela Associação
Brasileira do Alumínio (Abal). A associação ressalta que o crescimento
de janeiro já reflete, em parte, o plano de expansão da Companhia
Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, iniciado em
novembro de 2002. A Albras manteve a maior participação de mercado
em janeiro, com 36,2 mil toneladas e crescimento de 16% sobre
o mesmo mês do ano passado. Em relação a dezembro, o crescimento
foi de 0,3%. (Jornal do Commercio - 19.02.2003)
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1- Enersis não pagará dividendos |
A holding chilena do setor de energia Enersis não fará o pagamento
de seus dividendos correspondentes a fevereiro de 2003. A Enersis,
que já anunciou um prejuízo de US$ 311mi em 2002, está considerando
aumentar seu capital de giro em US$ 1,5 bi. O grupo espanhol Endesa,
que detém 65% das ações da holding, aprovará, se nenhum outro
acionista se manifestar, o aumento no capital.(Business News America
- 18.02.2003)
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2- Presidente Uribe inaugura usina na Colômbia |
O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, inaugurou a nova usina
hidroelétrica Miel I, da geradora estatal Isagen. As operações
de comercialização de energia começam em dezembro. A empresa brasileira
Odebrecht foi a construtora, e a francesa Alstom e a norueguesa
Kyaerner forneceram os equipamentos. Em seu discurso, o presidente
condenou a corrupção e convocou a população para policiarem como
os royalties gerados pela usina serão gastos.(Business News America
- 18.02.2003)
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3- Tempo frio aumento o consumo de energia na Finlândia |
O forte frio que fez
em janeiro aumentou o consumo de energia na Finlândia em 8,4%,
comparado com o mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12
meses o consumo de energia aumentou em 3,6%. O mês de janeiro
foi de 4-6 graus celsius mais frio que o normal e a primeira semana
de janeiro foi a mais fria em 40 anos. Os preços do MWh triplicaram.(Platts
- 18.02.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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