1- Aneel decide parcelar os reajustes mais elevados
na revisão tarifária |
Estão entre 18,77%
e 42,64% os primeiros reajustes sugeridos este ano pela Aneel,
para quatro distribuidoras de energia, como resultado do processo
periódico de revisão tarifária, previsto nos contratos das empresas.
A Aneel decidiu parcelar os reajustes quando a metodologia usada
para a revisão resultar em índices mais altos que aqueles a que
as empresas teriam direito segundo a fórmula de reajuste anual.
Com isso, a Enersul, por exemplo, que teria direito aos 42,64%,
deverá receber 28,55% este ano e diluir nos reajustes dos próximos
quatro anos. "O regulador não pode ser indiferente a duas questões:
o equilíbrio econômico financeiro das concessionárias de energia
e a situação socioeconômica do consumidor", comentou o superintendente
de Regulação Econômica da Aneel, Cesar Gonçalves. (Valor - 18.02.2003)
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2- Percentuais de reajuste ainda podem ser modificados |
Os reajustes previstos pelas notas técnicas da Aneel ainda podem
ser alterados, de acordo com o resultado da consulta pública a
que foram submetidas as propostas da Aneel, desde ontem. As notas
dos técnicos poderão ser consultadas até o dia 24 de fevereiro
na página da Aneel na Internet. Entre os dias 26 e 7 de março
a agência fará audiências públicas nos estados servidos pelas
distribuidoras. O processo de consulta termina em março, e, em
8 de abril, a Aneel divulgará as resoluções com os índices finais
de aumento das tarifas. (Valor - 18.02.2003)
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3- Revisões indicam fator X |
A Cemat, a Enersul, a Cemig, e a CPFL são as primeiras das 17
distribuidoras a passar por revisão neste ano. Nessas primeiras
revisões, o fator X chega a 2,56%, para a CPFL. É de 2,4% para
a Cemat e de 2,39% para a Enersul. Para a Cemig, apenas 1,02%.
A partir do ano que vem, esse fator X pode ser elevado em até
1 ponto percentual, de acordo com os resultados das pesquisas
de satisfação dos consumidores. (Valor - 18.02.2003)
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4- Aneel: endividamento não foi levado em conta para
justificar reajustes |
O superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César Antônio
Gonçalves, disse que a situação de endividamento de algumas concessionárias
não foi levada em conta para justificar reajustes mais altos de
tarifa. "A revisão é para dar equilíbrio econômico e financeiro
para as empresas. Se a concessionária, de forma imprudente, se
afasta de uma gestão ideal, ela terá que pagar por isso", afirmou.
Segundo ele, a Aneel também levou em conta, como já havia feito
nas revisões da Escelsa, em 1998 e 2001, o risco-país do Brasil
para calcular a rentabilidade da empresa. Para evitar distorções,
a Aneel usou uma série histórica da taxa de risco desde 1994.
(Folha de São Paulo - 18.02.2003)
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5- Enersul terá reescalonamento tarifário |
O caso da Enersul ilustra o reescalonamento. Como o índice de
reposição da empresa ficou em 42,64%, superior a um reajuste anual
hipotético de 28,56%, a Aneel decidiu por estabelecer para este
ano um reajuste de 28,55%, sendo o remanescente de 14,09% divido
em quatro parcelas anuais entre 2004 e 2007. "O governo colocou
a preocupação com esses tipos de reajuste e quanto à dificuldade
de serem absorvidos pelo consumidor", disse César Gonçalves, superintendente
de regulação econômica da Aneel. (Gazeta Mercantil - 18.02.2003)
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6- Aneel considera posições de Lula na revisão tarifária |
A Aneel levou em consideração as posições do governo Lula na elaboração
da revisão tarifária. "O regulador não é indiferente à questão
de que há um novo governo, com respaldo de 61% dos eleitores",
disse César Antônio Gonçalves, superintendente de Regulação Econômica
da Aneel. A revisão tarifária é um processo que, pela regulamentação
do setor, está a cargo da Aneel. De acordo com a política que
levou à criação das agências, elas deveriam estar imunes às mudanças
de governo. Em tese, as agências seguem linhas políticas gerais
definidas pelo governo, mas aplicam a regulamentação de forma
independente. Ou seja, um novo governo só pode mudar a forma de
agir e a atribuição das agências se mudar as leis. Apesar de ter
afirmado que a linha política do novo governo foi levada em consideração,
Gonçalves afirmou que, mesmo antes das reuniões com a equipe do
Ministério de Minas e Energia, a Aneel já sabia que não iria aplicar
um índice de reajuste de mais de 40%. Segundo ele, "o regulador
preservou o direito da concessionária e não foi indiferente à
questão socioeconômica do consumidor". Ele informou que partiu
da agência a idéia do mecanismo limitando o aumento da revisão
ao que seria dado no reajuste anual. (Folha de São Paulo - 18.02.2003)
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7- RS decide sobre taxa de iluminação |
Os prefeitos que presidem as Associações Regionais de Municípios
querem que o RS interfira nas negociações com a CEEE, em relação
aos contratos para arrecadação da Contribuição de Iluminação Pública
(CIP). Ontem, após assembléia na Famurs, os prefeitos e o presidente
da entidade, Paulo Ziulkoski, se reuniram com o governador Germano
Rigotto para tratar sobre a forma de repasse dos valores recolhidos
pela CIP. Eles querem que as concessionárias arrecadem e depositem
os recursos no Fundo Municipal da Iluminação Pública, sendo depois
feito o pagamento às empresas. Porém, as empresas sugerem que
o pagamento do usuário seja retido antes de repassá-lo ao fundo.
(Correio do Povo - 18.02.2003)
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8- Cemig contestará reajuste sugerido pela Aneel |
A Cemig irá contestar o reajuste de 27,49% sugerido nessa segunda-feira
à empresa pela Aneel a título de revisão tarifária periódica,
que no caso da Cemig ocorre de cinco em cinco anos. Segundo fonte
do alto escalão da empresa, a Aneel cometeu erros na construção
do percentual que, sanados, irão elevar a tarifa para cerca de
30%. O reajuste ocorre em 8 de abril. A revisão tarifária, a primeira
da Cemig desde a nova regulamentação do setor, leva em conta mudanças
ocorridas na estrutura de custos e de mercado das empresas, além
de investimentos na área de concessão e gastos com desgaste de
equipamentos. Nos anos em que ocorre a revisão, a empresa fica
desautorizada a praticar o reajuste anual, que no caso da Cemig
foi de 10,51% no ano passado. (O Tempo - 18.02.2003)
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Carlos Lessa (BNDES) irá jantar amanhã com diretores do Iedi em
São Paulo. Será a primeira vez que Lessa estará com Eugênio Staub
(Gradiente), depois de o empresário ter sido nomeado para o conselho
de administração do banco. (Folha de São Paulo - 18.02.2003)
Valdir
Wolfe, diretor da Cemat, disse que a distribuidora irá aproveitar
a consulta pública para tentar corrigir os percentuais divulgados
pela Aneel. Segundo ele, o aumento da tarifa teria de ser maior
porque a base de remuneração da concessionária não teria sido
calculada corretamente. (Folha de São Paulo - 18.02.2003)
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1- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Crise da Eletropaulo pode prejudicar consumidor |
A crise da Eletropaulo pode prejudicar quem está no lado mais
fraco da história: o consumidor. Segundo analistas, se não sanadas,
as dificuldades financeiras tendem a prejudicar os serviços prestados
pela distribuidora de energia. "A empresa não tem dinheiro para
pagar suas dívidas, quanto mais para a manutenção dos serviços",
afirma Armando Franco, consultor da área de energia da Tendências
Consultoria Integrada. Segundo ele, o problema só não está pior,
com falhas no fornecimento de energia, graças às recentes chuvas
e à queda no consumo. Segundo Franco, a solução da crise no setor
de energia passa por uma mudança na regulamentação, o que tornaria
o mercado mais atraente para o investidor estrangeiro. O resultado
disso poderia se refletir na melhoria dos serviços. O governo
estuda novas normas para a área, mas ainda não há nada definido.
"O mercado brasileiro é tentador, mas as normas não são confiáveis.
O setor está em uma zona híbrida, porque não se sabe quais leis
existem nem quais serão implantadas." (Jornal da Tarde - 18.02.2003)
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2- Governo de SP aceita administrar a Eletropaulo temporariamente |
O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, reafirmou ontem
que o governo paulista poderá atuar temporariamente como administrador
da Eletropaulo, distribuidora de energia controlada pela empresa
americana AES, na hipótese de intervenção federal. A empresa tem
um débito de US$ 1,2 bilhão com o BNDES e, no começo de janeiro,
declarou-se em default técnico. Mas Arce ressaltou que não seria
intenção do estado injetar novos recursos na Eletropaulo. "Quando
privatizamos a Eletropaulo, vendemos ações, não a concessão",
afirmou o secretário. Mauro Arce acrescentou que, na hipótese
de intervenção, a atual direção da Eletropaulo seria substituída
por outra indicada pelo governador Geraldo Alckmin. Ele descartou
a demissão de funcionários. (O Globo - 18.02.2003)
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3- Light recorre a empréstimo da EDF |
A distribuidora de energia Light, que atende parte do Estado do
Rio, teve de recorrer mais uma vez à controladora, a estatal francesa
EDF, desta vez para honrar dívidas com instituições financeiras
que venceram no dia 15. A empresa anunciou ontem que obteve um
empréstimo de 110 milhões de euros (US$ 117,7 milhões) da controladora,
que foram utilizados, segundo analistas, para o cumprimento das
obrigações vencidas no fim da semana passada. A Light não forneceu
detalhes sobre o empréstimo. A distribuidora informou ainda que
prorrogou para 30 de abril, o prazo de pagamento de outro empréstimo
com a controladora, de 205 milhões de euros (US$ 219,35 milhões).
(Jornal do Commercio - 18.02.2003)
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4- Fato Relevante - Light |
A Light - Serviços de Eletricidade S.A. informou que, com a devida
aprovação de seu Conselho de Administração: a) celebrou um Contrato
de Mútuo com a EDF International, no valor de 110,0 milhões de
euros, com prazo de vencimento inicialmente estabelecido para
15.05.2003 e juros de 9,263% a.a. O custo do mútuo foi transformado
para CDI mediante operação de hedge realizada na data de ingresso
dos recursos; b) prorrogou, para 30/4/2003, o vencimento do Contrato
de Mútuo celebrado em outubro de 2002 com a EDF International,
no valor de 205 milhões de euros, permanecendo inalteradas as
demais condições do contrato e, igualmente, manteve seu custo
indexado ao CDI, mediante renovação da operação de hedge. (Light
- 17.02.2003)
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1- Requião reafirma desejo de romper contratos da Copel
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O governador do Paraná, Roberto Requião, justificou ontem a suspensão
dos pagamentos da compra de energia de origem térmica pela Copel,
no valor de R$ 1,3 bi por ano, pois, caso contrário, "a quebra
da empresa seria inevitável". Requião reafirmou sua disposição
de romper os contratos assinados no governo anterior entre a estatal
de energia e a Cien, empresa argentina subsidiária do grupo espanhol
Endesa, e a termelétrica de Araucária, controlada pela americana
El Paso. A Copel paga o equivalente a US$ 28 por MWh da energia
importada da Argentina pela Cien e US$ 42 o MWh da Araucária.
Mas, com a queda do consumo após o racionamento, não tem a quem
repassá-la. A empresa acaba tendo de revendê-la, com prejuízo,
no MAE. "Se for negociar essa energia no mercado, ela não vai
conseguir mais do que R$ 4 por megawat/hora", diz Requião. (Folha
de São Paulo - 18.02.2003)
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2- Copel apóia as críticas de Requião aos contratos
de compra de energia |
O presidente da Copel, Paulo Pimentel, informou ontem que os contratos
de compra de energia com valores dolarizados firmados na gestão
passada têm recebido sérias críticas do governador Roberto Requião,
que admite até a possibilidade de rompimento desses contratos.
Segundo Pimentel, as críticas do governador "guardam perfeita
sintonia com o que pensa a diretoria da empresa, que há mais de
um mês vem trabalhando sobre os termos dos contratos com a Cien
e UEGA, Usina Elétrica a Gás de Araucária". Entretanto, houve
quem conferisse à possibilidade de rompimento o status de fato
consumado, o que de certa forma confundiu o mercado. "Os contratos
acham-se sob análise da diretoria da Copel, que tem discutido
seus termos com as partes envolvidas", declarou Paulo Pimentel.
"Já nos reunimos algumas vezes com os parceiros desses contratos,
mas ainda não temos posição definitiva a relatar".Quanto à suspensão
dos pagamentos, o diretor de finanças Ronald Ravedutti informou
que a medida está sendo aplicada a vários contratos da gestão
passada que estão passando agora por um crivo bastante severo
da nova diretoria. (Copel - 18.02.2003)
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3- Produtoras vão à Justiça para cobrar pagamento |
A suspensão do pagamento do aluguel de 27 usinas térmicas (movidas
à óleo combustível) instaladas no Ceará, Rio Grande do Norte e
Pernambuco, correspondente à metade das unidades que compõem o
programa de energia emergencial, deve ir parar na Justiça. O corte
foi anunciado, extra-oficialmente, na última sexta-feira pela
CBEE sob a justificativa de que os contratos de escoamento de
energia com as distribuidoras estaduais foram declarados nulos
pela Aneel. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira
de Produtores de Energia Emergencial, Marco Antônio Veloso, os
produtores independentes de energia emergencial do Nordeste vão
entrar na Justiça para assegurar o pagamento dos contratos de
aluguel com a CBEE no valor de R$ 63 milhões. (O Povo - 18.02.2003)
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1- BC prevê superávit de US$ 16 bi para 2003 |
O diretor de política monetária do Banco Central, Ilan Goldfajn
avalia que, mesmo diante da iminência de uma guerra entre Iraque
e Estados Unidos, as perspectivas para a economia brasileira em
2003 são mais positivas do que foram no ano passado. O otimismo
é ratificado nas projeções do BC divulgadas ontem. Segundo o BC,
a balança comercial brasileira fechará o ano com superávit de
US$ 16 bilhões, acima dos US$ 13,1 bilhões obtidos em 2002, e
o PIB do País terá crescimento real de 2,8%, superior ao 1,6%
do ano anterior. O fluxo de investimentos diretos estrangeiros
no Brasil atingirá US$ 15 bilhões, montante, segundo Goldfajn,
suficiente para deixar em "situação confortável" o balanço de
pagamentos. O déficit em conta corrente este ano está previsto
em US$ 5,6 bilhões e o superávit primário em 4,25% do PIB. (Gazeta
Mercantil - 18.02.2003)
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2- Brasil pode não usar total de recursos do FMI |
É possível que o Brasil não utilize o total de recursos previstos
para este ano - US$ 24 bilhões - no acordo firmado no ano passado
com o FMI. A afirmação foi de Ilan Goldfajn, diretor de Política
Econômica do BC. Segundo ele, dos US$ 33,1 bilhões necessários
para fechar a balança de pagamentos brasileira, metade viria dos
investimentos externos e a outra metade, da rolagem da dívida
pública, o que dispensaria o uso de mais recursos do Fundo. "Se
nada funcionar, temos os US$ 24 bilhões como um colchão, mas é
possível que não precisemos usá-los. Estamos começando o ano em
uma situação mais confortável do que nos últimos anos em termos
de contas externas", avalia Goldfajn. (O Globo - 18.02.2003)
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3- Projeção do IPCA de 2003 sobe de 11,84% para 11,99% |
Faltando apenas um dia para o início da reunião mensal do Copom,
o mercado financeiro elevou mais uma vez suas projeções para a
inflação em 2003. De acordo com a pesquisa semanal Focus, feita
pelo BC, os agentes consultados estimam que o IPCA deve fechar
o ano com uma alta de 11,99%. Na última pesquisa a projeção média
para a variação do IPCA este ano era de 11,84%. Somente nas últimas
três semanas a projeção média para a alta do IPCA em 2003 registrou
uma subida de 0,55 ponto percentual. As estimativas médias para
a variação do IPCA em fevereiro e março também foram elevadas.
Para este mês, o mercado estima uma inflação de 1,27%, ante 1,2%
projetado na pesquisa anterior. Para março, a projeção média indica
uma inflação de 0,75% ante 0,70% na pesquisa anterior. Para o
ano de 2004 os agentes consultados pelo BC mantiveram em 8% sua
projeção média para a variação do IPCA. (Jornal do Commercio -
18.02.2003)
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4- Analistas e BM&F apostam em nova alta |
Mais um aumento da taxa básica de juros (Selic) é esperado pelo
mercado financeiro, apesar de não haver unanimidade de que essa
é a medida correta a ser tomada pelo Copom na reunião que começa
hoje e termina amanhã. A escalada dos juros começou em outubro,
quando o BC elevou a taxa básica de 18% para 21% ao ano. Desde
então, em todos os meses a taxa subiu, e atualmente a Selic está
no mais alto patamar desde maio de 1999. A agência de notícias
Reuters fez na última sexta-feira uma pesquisa com 22 economistas,
dos quais 18 acreditavam em um novo aumento da taxa. Na BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros), as negociações também apontam essa
expectativa de alta. Nos últimos 30 dias, a taxa de juros dos
contratos DI (que considera os juros interbancários) com vencimento
em abril subiram de 25,25% para 26,8%. Nos contratos com vencimento
em julho, a taxa passou de 25,67% para 28,11% ao ano. (Jornal
do Commercio - 18.02.2003)
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5- IPC-S mostra inflação em declínio |
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado ontem
pela FGV, ficou em 1,83% no mês terminado em 12 de fevereiro.
A taxa, inferior ao da semana anterior (2,16%), mostra uma desaceleração
mais forte, já que nas medições anteriores o índice praticamente
permaneceu estável. No grupo alimentação, a alta foi de 2,10%,
já mostrando subidas de preços menores em 16 dos 20 gêneros de
alimentos acompanhados pelo índice. A alta dos combustíveis, autorizada
em 29 de dezembro, ainda está influindo no IPC-S. A FGV destaca
que os preços dos serviços, que são um indicador da tendência
da inflação, subiram numa velocidade menor no mês terminado no
dia 12. (O Globo - 18.02.2003)
Índice
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O dólar comercial mantém baixa moderada nesta manhã, e volta a
operar abaixo de R$ 3,60. O bom desempenho do mercado europeu
contribui para um pregão tranqüilo por aqui, embora o volume de
negócios seja baixo. Às 10h17m, o dólar à vista caía 0,77%, cotado
a R$ 3,58 na compra e R$ 3,595 na venda. Ontem o câmbio comercial
fechou em baixa de 1,23%, cotado a R$ 3,62. No mercado à vista,
o dólar comercial oscilou apenas 0,53%, entre a máxima de R$ 3,634
(-0,85%) e a mínima de R$ 3,615 (-1,36%). (O Globo Online e Tribuna
da Imprensa - 18.02.2003)
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1- Breitener diz ter condições de despachar energia
para Coelce |
A Breitener passou 24 horas funcionando, no último fim de semana,
para provar que tem condições de despachar energia para a Coelce
e não tem problemas de acesso. Durante a sexta-feira e o sábado
foram jogados mais de 154 MW na rede, apesar do contrato ser de
apenas 153,75 MW. De acordo com ele, diretores da Breitener tem
audiência hoje, em Brasília, com a diretoria da CBEE para tentar
uma solução negociada para o problema. Mas independente disso,
medidas judiciais cabíveis estão sendo estudadas. Para Mendes,
a decisão de suspender o pagamento do aluguel foi arbitrária e
sem razão. Ele não quis revelar a quantia que a Breintener tem
a receber, informando apenas que ela é significativa e está comprometida
com obrigações operacionais como o pagamento de um seguro de R$
1 mi, além de empréstimos com bancos nacionais e estrangeiros.
(O Povo - 18.02.2003)
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1- Setor deve US$ 477,6 bi nos EUA |
A crise de débito do setor de gás e energia nos Estados Unidos
continua a crescer, e o total de endividamento das empresas atingiu
US$ 477,6 bilhões no ano passado. Ao final de 2001, o total era
de US$ 450 bilhões. As distribuidoras são responsáveis por uma
boa parte dessa dívida, de acordo com a SNL Financial, uma empresa
independente de pesquisa. Segundo a consultoria, apenas as nove
principais distribuidoras elétricas, como a El Paso e a Duke Energy,
acumulam um débito de US$ 116,5 bilhões. "O problema do endividamento
do setor de energia alcançou proporções críticas", afirmou Karl
Miller, sócio de uma empresa que negocia energia no mercado norte-americano.
"As companhias simplesmente não têm o fluxo de caixa necessário
para pagar o serviço da dívida." O valor de mercado conjunto das
nove principais distribuidoras é hoje de US$ 28,1 bilhões. A cifra
representa uma queda de mais de 70% em relação ao valor que elas
tinham antes do colapso da Enron, em dezembro de 2001. (Folha
de São Paulo - 18.02.2003)
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2- Duke recebe intimação da justiça norte-americana |
A americana Duke Energy anunciou segunda que recebeu uma intimação
do Tribunal do Norte da California por documentos relacionados
às auditorias feitas ano passado pelas comissões de prestadoras
de serviços públicos do norte e sul da California sobre os balanços
da empresa entre 1998 e 2000. A empresa disse que irá cooperar
inteiramente com o júri. Ano passado a empresa foi alvo de investigações
sobre lavagem e sonegação.(New York Times - 17.02.2003)
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3- Governo espanhol não trava expansão da Eni na Península |
A parceria entre a
Eni e a UF Gás parece estar direcionada para os italianos gerirem
os ativos fora da Espanha, assegurando à Unión Fenosa o
escoamento de gás no país vizinho. Os esforços da Eni estão direcionados,
neste momento, para colocar o gás egípcio no mercado ibérico.
O Ministério da Economia espanhol garantiu esta semana que não
vai limitar os direitos de voto da Eni na Unión Fenosa. A possibilidade
de redução para 3% do controle da Eni na Fenosa Gás não constituía,
no entanto, uma ameaça para a Eni, já que apenas lhe interessa
escoar gás na Península Ibérica. (El País - 17.02.2003)
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4- Governo do Peru cobra US$ 114 mi pela privatização
da ElectroAndes |
O governo do Peru ainda não recebeu US$ 114 mi devidos pela privatização
da geradora ElectroAndes. A empresa americana que atua no Peru,
PSEG, comprou a ElectroAndes por US$ 227 mi, dos quais metade
seriam destinados a investimentos em infraestrutura, saúde e projetos
para levar eletricidade a zonas rurais. A oposição no Peru acusa
que também são devidos US$ 45 mi pela privatização da companhia,
além de ser contra a privatização da usina hidroelétrica de Yucan.
ElectroAndes gera e transmite 183 MW de eletricidade para os estados
de Junim e Pasco, que são áreas com forte atividade de extração.(Business
News America -17.02.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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