1- Energia sobe mais de 20% em Minas |
O reajuste na tarifa
de energia para os clientes da Cemig, que será anunciado em abril,
pode superar em mais de 100% os 10,51% autorizados pela Aneel
no mesmo mês de 2002 - abril funciona como uma espécie de data-base
para a estatal. Segundo o novo diretor de Finanças, Participações
e Relações com Investidores da Cemig, Flávio Decat de Moura, que
tomou posse nessa terça-feira, o disparate entre os dois percentuais
ocorrerá em função do direito que a companhia tem este ano, além
do reajuste anual, à chamada revisão tarifária, que ocorre de
cinco em cinco anos e visa capitalizar a empresa para reposição
de perdas com depreciação de prédios e equipamentos. Decat informou
que vai nos próximos dias à Aneel, em Brasília, para discutir
o percentual do reajuste. (O Tempo - 12.02.2003)
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2- Aécio cria Conselho Estadual de Energia Elétrica |
O governador Aécio Neves anunciou nessa terça-feira que vai criar
o Conselho Estadual de Energia Elétrica, que será responsável
pela definição da política energética do Estado. "O conselho formatará
as linhas fundamentais, não apenas para ações imediatas, mas para
um planejamento profundo. Vamos discutir a partir desse conselho
as alternativas de energia que temos a baixo custo e sem agressões
ambientais", disse Aécio após a posse da nova diretoria da Cemig.
Nos próximos dias, o governador definirá com o secretário de Desenvolvimento
Econômico Wilson Brumer os nomes das pessoas que irão compor o
conselho. (O Tempo - 12.02.2003)
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3- Aécio pretende discutir aumento da remuneração sobre
produção de energia |
Segundo Aécio, o conselho será um órgão permanente de discussão
no que diz respeito ao abastecimento de energia. O governador
pretende discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o
aumento de 2% para 10% da remuneração sobre o valor bruto da produção
de minerais e energia elétrica. Esse percentual já é válido para
os Estados produtores de petróleo, o que tem motivado alguns governadores
a cobrar do governo federal uma isonomia na legislação que define
o pagamento de royalties para Estados e municípios. "Hoje, Estados
que produzem petróleo têm uma vantagem comparativa muito grande
em relação aos Estados produtores de outras fontes de energia",
explicou o governador. (O Tempo - 12.02.2003)
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4- MP garante a volta do crédito de PIS sobre o montante
gasto de energia elétrica pelas empresas |
A contribuição ao PIS não mais incidirá sobre a venda de ativo
imobilizado das empresas. Esse é um dos resultados práticos da
Medida Provisória (MP) nº 107 publicada ontem no Diário Oficial
da União e assinada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula
da Silva. A MP acaba revertendo alguns dos vetos feitos pelo ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso à Lei nº 10.637, promulgada no último
dia de seu mandato e fruto das MPs nº 66 e 75 - a mini-reforma
tributária que estabeleceu o fim da cumulatividade do PIS. Além
de excluir a venda do ativo imobilizado da base de cálculo de
PIS, a MP também garante a volta do crédito de PIS sobre o montante
gasto de energia elétrica pelas empresas a partir de 1º de fevereiro.
"Mas os gastos com telecomunicações e insumos, previstos no projeto
como crédito, continuaram de fora", diz a consultora tributária
da Embrasc, Marcia Basílio. (Valor - 12.02.2003)
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A situação do setor elétrico, especialmente da AES - subsidiária
brasileira do grupo americano de mesmo nome e que controla a Eletropaulo,
vem sendo a principal preocupação da nova diretoria do BNDES,
empossada no último dia 14 de janeiro. (Folha de São Paulo - 12.02.2003)
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1- Horário de verão termina à meia-noite de sábado |
Termina à meia-noite deste sábado, o Horário Brasileiro de Verão.
Os relógios deverão ser atrasados em uma hora nos seguintes Estados:
Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São
Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Distrito Federal. Este ano a
medida durou 105 dias, tempo bem menor do que no ano passado,
quando teve 126 dias; do que em 2001, quando foi de 132 dias;
e do que em 2000, quando registrou 147 dias. Segundo o secretário
de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, apesar
de o balanço final só poder ser fechado após o término do período,
o horário de verão possibilitou para as regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste
uma redução de cerca de 4% da carga no horário de pico que, no
caso do Estado do Rio, ocorre no início da noite e tem historicamente
no mês de fevereiro o período de maior demanda. (Jornal do Commercio
- 12.02.2003)
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2- Região Sul registra queda de 4,14% no consumo de
energia |
O consumo de energia na região Sul registrou queda de 4,14% entre
a última segunda-feira, dia 10 de fevereiro, e o dia 3. Segundo
dados do ONS, o subsistema consumiu 7.933 MW, uma redução de 343
MW. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve uma elevação de
954 MW. O patamar de 27.907 MW representou um crescimento de 3,53%
entre os dias 3 e 10 deste mês. As regiões Norte (2.654 MW) e
Nordeste (6.029 MW) tiveram uma ligeira alta de 1 MW e 18 MW no
consumo, respectivamente. Em relação à curva de aversão ao risco,
o volume do subsistema Sudeste/Centro-Oeste vem diminuindo, atingindo
na última segunda-feira um percentual 0,96% abaixo do previsto
pelo ONS. O Nordeste também está com um volume 0,82% abaixo da
meta. (Canal Energia - 12.02.2003)
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3- Norte está com 47,52% do volume armazenado |
O submercado Norte, que vem apresentando aumento no nível dos
reservatórios, alcançou a marca de 47,52%, segundo dados do ONS
relativo ao dia 10 de fevereiro. O acréscimo foi de 1,23% em comparação
com o dia anterior. A usina de Tucuruí registra índice de 66,74%.
(Canal Energia - 12.02.2003)
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4- Reservatórios atingem 40,69% da capacidade no Nordeste |
A capacidade armazenada no subsistema Nordeste está em 40,69%,
volume 22,62% acima da curva de aversão. Os índices subiram 0,45%
em um dia. O nível da hidrelétrica de Sobradinho está em 36,91%.
(Canal Energia - 12.02.2003)
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5- Capacidade armazenada no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
está em 67,2% |
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios atingem 67,2%
da capacidade, um aumento de 0,35%. O volume está 38,49% acima
da curva de segurança. As usinas de Itumbiara e São Simão apresentam
índice de 55,4% e 66,01%, respectivamente. (Canal Energia - 12.02.2003)
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6- Nível de armazenamento da região Sul permaneceu
estável |
No subsistema Sul, o nível de armazenamento da região permaneceu
estável, em relação ao dia anterior. A capacidade atual está em
83,82%. A hidrelétrica de Salto Santiago atinge índice de 85,33%.
(Canal Energia - 12.02.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Geradoras podem perder receita de R$ 1,95 bi este
ano |
O fracasso dos leilões de energia do ano passado e a sobra de
cerca de 5 mil MW de eletricidade no mercado serão responsáveis
por uma perda de receita estimada em R$ 1,950 bilhão para as geradoras
este ano. Caso a redução de caixa perdure por muito tempo, a crise
atual poderá evoluir para uma situação de descontrole financeiro,
agravado pela inadimplência das distribuidoras, que foram as primeiras
a sentir os efeitos da crise no setor. Ontem, a Eletrobrás anunciou
o fechamento de um acordo entre o Governo de Goiás, Furnas e Itaipu
para o equacionamento da dívida da distribuidora estadual Celg.
Segundo o acordo, a distribuidora começa a pagar agora as faturas
mensais referentes ao suprimento atual de energia elétrica e apresenta
uma proposta para renegociação dos valores antigos. A Eletrobrás
pretende utilizar este acordo como um modelo para o setor. (Jornal
do Commercio - 12.02.2003)
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2- BNDES rola a dívida de mais sete elétricas |
A crise financeira do setor elétrico, que já levou o grupo norte-americano
AES a não pagar ao BNDES uma parcela de sua dívida equivalente
a US$ 85 milhões, levou também o banco estatal a renegociar créditos
vencidos com pelo menos outras sete empresas do setor. Em reunião
realizada no dia 3 deste mês a diretoria do BNDES aprovou parcelamento
de juros ou prorrogação de prazo de pagamento de um grupo de empresas
elétricas, entre as quais estão as privatizadas Cemat e a Celpa.
No início deste mês, o BNDES tinha pelo menos R$ 2,2 bilhões em
créditos a receber das empresas elétricas, sem contar R$ 7 bilhões
emprestados em 2002, com recursos do Tesouro Nacional, a título
de compensação pelo racionamento de energia de 2001/2002. (Folha
de São Paulo - 12.02.2003)
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3- Distribuidoras dos grupos Rede e Inepar têm dificuldades
para honrar seus pagamentos |
Não é só com o BNDES que as distribuidoras dos grupos Rede e Inepar
estão tendo dificuldades para honrar seus pagamentos. A Cemat
está inadimplente com a geradora federal Furnas, e a Celpa não
tem pago em dia a energia fornecida pela também estatal Eletronorte.
A Celpa tem uma dívida de R$ 130 milhões com a Eletronorte. Os
pagamentos não são feitos regularmente há pelo menos um ano. O
passivo das distribuidoras com a Eletronorte é de R$ 370 milhões.
A Cemat é a terceira distribuidora que não tem pagado em dia a
energia comprada de Furnas. As outras duas são as estatais Celg
e CEB. A Cemat informou, por meio de sua assessoria de imprensa,
que negociou com Furnas e que "a dívida está equacionada". (Folha
de São Paulo - 12.02.2003)
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4- Distribuidoras dizem que não querem dinheiro |
A inadimplência de distribuidoras de energia como a Eletropaulo,
a CEB, a Celg e a Cemar "são problemas localizados, e não uma
crise geral do setor elétrico", segundo Luiz Carlos Silveira Guimarães,
diretor-executivo da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica). Por isso, segundo ele, a Abradee não defende
uma operação de socorro a essas empresas, seja por parte do BNDES
ou do Ministério de Minas e Energia. "Não temos nada com isso,
não é problema do setor. Algumas empresas estão em situação mais
difícil porque se endividaram em dólar. E elas têm de renegociar
suas dívidas. Mas outras só têm dívida em reais e não enfrentam
os mesmos problemas", diz Guimarães. (Folha de São Paulo - 12.02.2003)
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5- Acordo para dívidas da Celg pode sair em 60 dias |
Após mais de um ano de conversações, o projeto de saneamento financeiro
da Celg entrou nesta semana em sua fase decisiva. A direção da
distribuidora e o governo do estado, seu principal controlador,
e as diretorias da Eletrobrás, Furnas e Itaipu Binacional firmaram,
na segunda-feira, protocolo de intenções em que as partes se comprometem
a concluir em 60 dias a renegociação de uma divida de R$ 869 mi.
O débito, acumulado nos últimos dois anos, envolve faturas de
suprimento de energia elétrica não pagas pela Celg. Daquele total,
a distribuidora goiana deve R$ 420 milhões a Furnas, R$ 249 milhões
a Itaipu e R$ 200 milhões à própria Eletrobrás. Segundo anunciou
ontem o presidente da Celg, José Paulo Félix Loureiro, a estatal
retomou em janeiro pagamentos ao sistema Eletrobrás e assumiu
compromisso de manter em dia as faturas de energia. (Gazeta Mercantil
- 12.02.2003)
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6- Elétricas vão à Justiça para não pagar subsídio |
Empresas de energia como Eletropaulo, Elektro, Bandeirante, Cemig
e CPFL não pagaram ou entraram na Justiça para não pagar a primeira
parcela da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que venceu
na segunda-feira. A CDE é um subsídio criado no ano passado para
promover a geração elétrica via fontes alternativas como eólica,
biomassa e carvão. É uma conta estimada em R$ 1,075 bilhão para
o ano de 2003(descontados R$ 525 milhões da CCC). O fundo é administrado
pela Eletrobrás e o valor global é rateado entre as distribuidoras
conforme a participação de cada uma no mercado. A CDE foi criada
na mesma lei que instituiu o acordo geral do setor elétrico, que
deu financiamento de R$ 7,9 bilhões às elétricas e aumentos de
tarifas de 7,9% para as indústrias e 2,9% para as residências,
a nº 10 438, originária da Medida Provisória nº 14. (Valor - 12.02.2003)
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7- Cemig deve a maior parcela da CDE |
A Cemig também não honrou o pagamento de R$ 13,5 milhões na segunda-feira,
referente à primeira parcela da Conta de Desenvolvimento Energético
(CDE), de um total de R$ 161 milhões devidos no ano, segundo o
gerente de relações com investidores da companhia, Luiz Fernando
Rolla. À Cemig cabe o maior valor dentre todas as concessionárias
por ser a maior distribuidora de energia do país. (Valor - 12.02.2003)
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8- Eletropaulo diz que não tem contrapartida em receita
do custo da CDE |
A Eletropaulo, que teria que recolher a primeira parcela de um
total de R$ 155 milhões, no valor de R$ 12,9 milhões, afirmou,
por meio da sua assessoria de imprensa, que pretende entrar na
Justiça para não pagar. A concessionária alega que não existe
receita para arcar com esse custo. (Valor - 12.02.2003)
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9- Outras empresas também encontram-se sem recursos
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O valor global a ser recolhido pela Elektro em 2003 é de R$ 46,6
milhões; o da Bandeirante é de R$ 49,9 milhões e o da CPFL, de
R$ 82,6 milhões. Fontes dizem que essas empresas teriam entrado
com medidas judiciais para não recolher a CDE, mas os executivos
responsáveis pelo assunto nas companhias não foram encontrados
para confirmar a informação. (Valor - 12.02.2003)
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10- Abradee diz que proposta original era o de repassar
às tarifas |
O diretor-executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, disse que
a proposta original do governo era permitir o repasse do custo
adicional da CDE às tarifas, mas a Anee) não emitiu resolução
definindo de que forma a compensação deve ser feita. "No momento
em que se cria um mecanismo como esse, tem de se repassar esse
custo", afirmou Guimarães. Fontes do setor, no entanto, garantem
que o recolhimento da CDE já está embutido na tarifa atual. Uma
das propostas das distribuidoras é de que os gastos com a CDE
entrem numa conta gráfica anual como a CVA, que incorpora as variações
dos custos não- gerenciáveis como a compra da energia dolarizada
de Itaipu. (Valor - 12.02.2003)
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11- Distribuidoras criticam modelo utilizado pela
Aneel |
Ontem, executivos das principais distribuidoras do país estiveram
em Brasília para negociar diretamente com o governo mudanças
no modelo de revisão tarifária definido pela Aneel. As conversas
têm "dois flancos", disse o diretor-executivo da Abradee, Luiz
Carlos Guimarães. Um deles é o uso do valor dos ativos como
base de remuneração. Outro é a crítica do setor à empresa-modelo
criada pela Aneel e que deveria ser padrão. As companhias alegam
que o modelo da Aneel está fora da realidade do mercado. (Valor
- 12.02.2003)
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12- AES Corporation já anunciou a inclusão da AES
Sul na relação de ativos à venda |
A briga judicial da AES Sul coincide também com um momento de
grave crise financeira da sua matriz americana, a AES Corporation,
que já anunciou a inclusão da AES Sul na relação de ativos à
venda para reduzir o seu endividamento nos EUA. Nos três primeiros
trimestres do ano passado, a distribuidora acumulou prejuízo
de R$ 1,1 bilhão devido a um volume de despesas financeiras
de R$ 1,8 bilhão. O patrimônio líquido fechou negativo em R$
652 milhões em 30 de setembro de 2002. (Valor - 12.02.2003)
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13- Cemig tem nova diretoria |
O conselho de administração da Cemig elegeu Djalma Morais para
novo mandato na presidência da empresa. A nova diretoria executiva,
nomeada ontem pelo governador de Minas, Aécio Neves, tem Celso
Ferreira como diretor de planejamento, projetos e construções
(acumulando a vice-presidência); Flávio Decat de Moura como
diretor de finanças e participações (acumulando a diretoria
de relações com o mercado); Elmar de Oliveira Santana como diretor
de geração e transmissão; José Maria de Macedo como diretor
de distribuição e comercialização; e Heleni de Mello Fonseca
como diretora de gestão empresarial. (Gazeta Mercantil - 12.02.2003)
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14- Cemig traça estratégia para atuação fora de Minas |
A Cemig prepara-se para disputar negócios fora do Estado. Quem
garante é o governador Aécio Neves, que empossou ontem a nova
diretoria da estatal. O presidente da empresa, Djalma Morais,
foi mantido no cargo dentro de um acerto político. Mas quem
estará à frente das estratégias da expansão de Cemig no mercado
nacional será o secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson
Brumer. Ex-presidente da Cia. Vale do Rio Doce, da siderúrgica
Acesita e da mineradora BHP Billiton, Brumer presidirá o conselho
de administração da companhia, com autonomia para definir prioridades.
Aécio Neves garantiu que, apesar das dificuldades financeiras
do Estado, os investimentos já planejados pela Cemig serão mantidos
em nome da expansão dos negócios, principal meta da nova gestão.
(Valor - 12.02.2003)
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15- Cemig muda estatuto para criar cargo |
Nos próximos dias, a empresa deverá comunicar à Aneel uma mudança
estatutária para recriar o cargo de vice-presidente, extinto
na gestão de Itamar. Será ocupado pelo ex-deputado Francisco
Horta (PFL). A vice-presidência foi extinta depois que Itamar
conseguiu derrubar na Justiça o acordo de acionistas com os
sócios estratégicos - AES, Southern e Opportunity. O cargo era
ocupado por David Travessos, então executivo da AES. Recurso
contra a decisão do Tribunal de Justiça de Minas, que tirou
cargos e poder de veto dos sócios, ainda tramita na Justiça.
(Valor - 12.02.2003)
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16- Governador sugere que BNDES assuma parte da AES
na Cemig |
Aécio Neves não quis ontem entrar em polêmica sobre a relação
dos sócios com o Estado, controlador da Cemig. "Não cabe a mim
interferência enquanto corre uma questão judicial. " Segundo
ele, as empresas parceiras serão convidadas a discutir o futuro
da Cemig. Já é público, no entanto, que o governador mineiro
considera a possibilidade de saída desses sócios do capital
da empresa. O assunto já foi discutido com o presidente Lula.
Aécio sugeriu que o BNDES assuma a parte da AES na Cemig, como
pagamento de dívidas que a empresa americana tem junto ao banco.
(Valor - 12.02.2003)
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17- Cemig teve seu rating rebaixado devido a ingerências
passadas |
Reconhecida com uma das companhias mais eficientes do setor,
a Cemig teve sua avaliação no mercado prejudicada nos últimos
anos pelo "efeito Itamar" - intromissão do Estado na sua gestão,
inclusive com impacto financeiro negativo. Em janeiro, a Cemig
foi obrigada pela CVM a refazer os balanços do segundo e terceiro
trimestre de 2002 para incluir o provisionamento de perdas de
R$ 1,045 bilhão de créditos de recebimento duvidoso do governo
do Estado. O novo cálculo fez o prejuízo acumulado de janeiro
a setembro subir de R$ 267,9 milhões para R$ 1,15 bilhão, o
maior prejuízo já registrado pela companhia. "A incerteza sobre
o recebimento desses créditos vinha criando problemas entre
a Cemig e os investidores " , reconheceu na ocasião o secretário
Wilson Brumer. Ele garantiu que o Estado reconhece a dívida
e está disposto a ceder todos os dividendos aos quais teria
direito como controlador da Cemig até que o compromisso tenha
sido quitado. (Valor - 12.02.2003)
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18- BNDES ainda não liberou recursos acordados com
a Cemig |
O assessor de relações com o mercado, Luís Fernando Rolla, informou
ontem que, apesar do contrato de empréstimo já ter sido assinado
pela Cemig e pela Aneel, o BNDES ainda não liberou os R$ 335
milhões para que a companhia possa quitar sua dívida no MAE,
com 40 credores. (Valor - 12.02.2003)
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1- União Comercializadora e CMA realizarão leilão dia
18 |
A União Comercializadora de Energia Elétrica e a CMA (Consultoria,
Métodos, Assessoria e Mercantil) realizam no dia 18 de fevereiro
leilão de lotes de energia elétrica. O leilão será feito por meio
do site www.leilaoenergia.com.br , a partir das 10 horas. Serão
ofertados quatro lotes de 50 MW médio no sub-mercado Sudeste e
outros quatro, de 30 MW médio no sub-mercado Nordeste. O edital
do leilão e as instruções de participação também estão disponíveis
no site www.leilaoenergia.com.br . (Valor - 12.02.2003)
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2- AES Sul briga na Justiça para receber R$ 373 mi
referente à venda na região Sudeste |
A distribuidora AES Sul não pretende desistir da briga judicial
que trava há quase um ano para manter a contabilização de R$ 373
mi referentes à venda de energia na região Sudeste durante o racionamento
de 2001. A empresa vai recorrer contra a derrubada, pelo Tribunal
Regional Federal de Brasília, da liminar obtida em dezembro que
determinou que a Aneel fizesse o depósito do valor em juízo como
garantia em favor da distribuidora. O valor em disputa refere-se
à receita obtida pela distribuidora com a venda de sua cota-parte
de energia de Itaipu na região Sudeste, onde durante o racionamento
o MWh chegou a custar R$ 684 ante os R$ 4 vigentes na região Sul,
área de concessão da empresa. Após a publicação do balanço contábil
de 2001, a Aneel considerou a operação irregular. (Valor - 12.02.2003)
Índice
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3- AES Sul perde liminar e promete recorrer |
A liminar concedida à AES Sul em 25 de dezembro e derrubada agora,
havia determinado também a suspensão temporária da liquidação
das operações no MAE. O acerto de contas referentes a 50% das
operações no MAE acabou ocorrendo dia 30 e no dia 7 de janeiro
o Banco Itaú fez o depósito judicial de R$ 186,5 milhões. Com
a nova decisão da Justiça, a AES Sul volta a correr o risco de
ter que republicar o balanço de 2001 - ano em que registrou seu
único resultado positivo até agora, de R$ 48 milhões -, subtraindo
os R$ 373 milhões de sua receita líquida de R$ 1,3 bilhão. (Valor
- 12.02.2003)
Índice
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1- Caixa de estatais dará contribuição importante às
novas metas fiscais |
O aumento das tarifas públicas, conseqüência da disparada do dólar,
livrou o governo da obrigação de fazer um corte de gastos ainda
maior. O caixa das estatais dará uma contribuição importante às
novas metas fiscais. Segundo os dados divulgados ontem, o superávit
primário (receitas menos despesas, excluindo juros) esperado das
empresas federais foi elevado de R$ 8,3 bi para R$ 11,2 bi. Nessa
conta, certamente, estão os ganhos da Petrobras com a alta da
gasolina puxada pela desvalorização do real e pelo aumento das
cotações internacionais do petróleo, que pode ser ainda mais intenso
no caso de um ataque dos EUA ao Iraque. (Folha de São Paulo -
12.02.2003)
Índice
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2- Iedi diz que crédito mais barato manterá melhora
na produção |
A indústria vai precisar de crédito mais barato para conseguir
manter a melhora na produção, diz Júlio Sérgio de Almeida, do
Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).
As projeções do instituto são de um crescimento de 3% nos três
primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de
2002. Isso por conta do aumento da atividade ainda no final do
ano passado. "O efeito deve durar até o fim do trimestre, mas
depois será necessária a volta do crédito mais barato para permitir
a continuação dessa tendência", diz. Se for mantido esse crescimento,
até o final do semestre a estimativa é que o emprego na indústria
retorne ao patamar de antes do racionamento. "Mas, sem uma mudança
na política de crédito, a pequena melhora do início do ano pode
virar pó." (Folha de São Paulo - 12.02.2003)
Índice
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3- Inflação é maior preocupação de técnicos do FMI
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A inflação é o tema de maior preocupação da equipe do FMI que
está no Brasil para a segunda revisão do acordo com o governo
brasileiro. A informação é de representantes de instituições financeiras
que estiveram reunidos com a equipe do FMI em São Paulo ontem
e hoje. As discussões sobre a natureza do processo inflacionário
e as expectativas dos agentes financeiros sobre a política monetária
do Banco Central tomaram a maior parte das reuniões que a equipe
chefiada pelo economista Jorge Marquez Ruarte teve com economistas
e representantes de bancos. A deterioração das expectativas do
mercado em relação ao comportamento da inflação, apesar dos sucessivos
aumentos na Selic desde outubro, também foi alvo de interesse
da missão do FMI. As expectativas sobre as possíveis reações do
governo e do BC diante de uma guerra no Iraque, que deve afetar
o câmbio doméstico e os preços do petróleo, também foram analisadas
pelo FMI. (O Estado de São Paulo - 12.02.2003)
Índice
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4- Missão do FMI demonstrou tranqüilidade em relação
ao balanço de pagamentos |
Nas reuniões privadas com representantes do setor financeiro e
economistas, a missão do FMI demonstrou tranqüilidade com o balanço
de pagamentos, tendo como principal base para esse otimismo o
bom desempenho da balança comercial nestes últimos meses. Uma
das poucas preocupações do Fundo nessa área está na conta de capitais,
relacionada às rolagens da dívida externa em um ambiente de grande
aversão ao risco em nível global - e aí ganha importância a utilização
ou não dos US$ 30 bi oferecidos pelo Fundo no último acordo firmado
com o governo, em setembro (US$ 6 bi já foram sacados). (O Estado
de São Paulo - 12.02.2003)
Índice
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5- Bancos e consultorias financeiras acreditam que
Selic poderá fechar ano em 19,7% |
A primeira coletânea de projeções macroeconômicas feita pelo BNDES
para o ano mostra que bancos e consultorias financeiras estão
otimistas quanto à evolução da taxa básica de juros, a Selic.
Apesar da possibilidade de nova elevação dos juros na reunião
do Comitê de Política Monetária (Copom) de semana que vem, eles
acreditam que a taxa poderá encerrar o ano em 19,7% - 5,8 pontos
percentuais abaixo da atual (25,5%). Segundo as instituições que
participaram da coletânea, o câmbio e a inflação mais baixa, no
segundo semestre, deverão favorecer a queda dos juros básicos,
além da expectativa de uma solução rápida para uma guerra entre
Estados Unidos e Iraque. "Não esperamos recuo dos juros no primeiro
semestre", disse Eduardo Freitas, economista do Unibanco, citando
que a inflação corre o risco de permanecer em nível elevado até
meados de 2003. (Jornal do Commercio - 12.02.2003)
Índice
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O dólar comercial mantém alta moderada nos negócios desta manhã,
acompanhando o desempenho negativo dos mercados internacionais.
A tensão com a possibilidade de guerra entre Estados Unidos e
Iraque e os temores de ataques terroristas em território americano
são os principais fatores de pressão. Às 10h13m, o dólar subia
0,69%, cotado a R$ 3,598 na compra e R$ 3,608 na venda. Ontem,
o dólar comercial fechou com ligeiro recuo de 0,05% e era negociado
a R$ 3,5780 na compra e a R$ 3,5830 na venda. (O Globo e Valor
Online - 12.02.2003)
Índice
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1- Enel confirma oferta pela Naturcorp |
A elétrica italiana apresentou uma oferta para adquirir o controlo
da empresa espanhola de gás Naturcorp, no âmbito de um processo
de privatização em que participam também as espanholas Iberdrola,
Gás Natural e Hidrocantábrico, esta última representando a portuguesa
EDP. "Apresentamos uma oferta pela Naturcorp. A operação oferece
sinergias com a nossa atividade elétrica no país ibérico", explicou
o diretor-executivo da Enel, Paolo Scaroni. A elétrica italiana,
que controla na Espanha a Viesgo, confirma assim os rumores de
mercado sobre o seu interesse na Naturcorp, uma empresa de gás
do País Basco cujo preço da participação colocada à venda, e que
deverá permitir o controle da sua administração, cifra-se em torno
dos 600-700 milhões de euros, de acordo com os cálculos dos analistas.
(Diário Económico - 11.02.2003)
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2- Cogeração da RPC vai precisar de investimento de
US$ 60 mi |
A RPC, subsidiária de refinação da estatal do petróleo chilena
Enap, espera do ganhador de um contrato para uma planta de energia
e cogeração de vapor um investimento mínimo de US$60mi, disse
uma fonte da Enap. A RPC vai comprar eletricidade e vapor a preços
fixos, disse a fonte, acrescentando que o ganhador da licitação
deve recuperar seus US$60mi nos 15 a 20 anos de duração do contrato.
Até agora, 15 empresas compraram o edital para o contrato BOT
(construção, operação e transferência), disse a fonte, acrescentando
que o edital ainda está à venda. As propostas serão abertas em
28 de fevereiro. A planta vai fornecer eletricidade e vapor para
a refinaria, começando com 20MW em 2004, aumentando para 40MW
em 2005 e, a partir daí, 1,33MW a cada ano até o término do contrato.
O ganhador pode escolher entre usar uma turbina única de 40MW
ou duas de 20MW. A planta vai também distribuir 70 toneladas/hora
a 600psi em 2004 e o mesmo volume a 150psi em 2005. O início de
operações está programado para julho de 2004 no mais tardar, mas
um dos critérios para a escolha do contratado é que a planta entre
em operação o quanto antes, e a data de início ideal seria março
de 2004, disse a fonte. Com o contrato, a RPC quer garantir uma
fonte de energia mais confiável e reduzir a dependência do SIC.
(Business News America - 11.02.2003)
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3- Banco Mundial e FMI analisarão serviços públicos
argentinos |
O governo argentino
anunciou ontem que irá intervir nos serviços das empresas privatizadas
do setor ferroviário. O anúncio foi feito depois de uma série
de protestos e de denúncia da Justiça argentina, que considerou
que as empresas do setor não oferecem as condições mínimas de
segurança e conforto aos passageiros. O anúncio foi feito uma
semana antes da chegada ao país de uma missão conjunta do Banco
Mundial e do FMI que analisará os serviços públicos argentinos.
Um dos pontos mais polêmicos da negociação de mais de um ano entre
o governo argentino e o Fundo foi o reajuste das tarifas de serviços
públicos - telefonia, gás, eletricidade, transporte. O FMI pressionava
por reajustes de mais de 50%. As tarifas ficaram congeladas por
um ano. Graças ao controle de preços, o governo conseguiu conter
um pouco a inflação e evitar uma alta ainda mais forte do custo
de vida - o índice geral de preços, mesmo sem aumento de tarifas,
subiu 40%. (Folha de São Paulo - 12.02.2003)
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Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
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