1- Governo estuda possível desdolarização das vendas
de energia |
O presidente da Hidrelétrica
de Itaipu, Jorge Miguel Samek, afirmou ontem que a empresa estuda
uma forma de desdolarizar as tarifas de energia da Usina de Itaipu.
De acordo com Samek, ainda não foi definida uma fórmula para a
mudança, mas o executivo admitiu que poderia ser definido um valor
médio anual para o câmbio. Entretanto, Samek lembrou que neste
caso seria necessário que alguma instituição financiasse a diferença
que poderia surgir com as variações cambiais. O presidente de
Itaipu explicou que a hidrelétrica precisa vender energia com
preços atrelados ao dólar, porque é altamente endividada em moeda
estrangeira. Segundo o executivo, a dívida da empresa, originada
com o empréstimo feito para a construção da usina, soma US$ 19,4
bilhões. O contrato prevê para 2003 o pagamento total do empréstimo,
que foi feito em 1973. (Jornal do Commercio - 11.02.2003)
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2- Aneel fiscaliza distribuidoras para verificar atendimento
aos clientes |
Desde ontem, a Aneel está realizando uma fiscalização na Cerj,
para verificar o atendimento aos clientes da empresa. Até o fim
de março, as equipes da agência deverão realizar fiscalizações
nas distribuidoras de Roraima, Rondônia e do Distrito Federal.
A Aneel também deverá rever a resolução 318 que trata das punições
aplicadas às distribuidoras de energia. Os técnicos pretendem
que a legislação seja mais detalhada incluindo multas específicas
para apagões, demora no restabelecimento de energia e fechamento
de postos de atendimento. (O Globo - 11.02.2003)
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3- Aneel publica notas técnicas do processo de revisão
tarifária |
A Aneel publicou duas Notas Técnicas do Processo de Revisão Tarifária
Periódica. São as NT 030-2003 que apresenta informações sobre
a metodologia e os conceitos adotados pela ANEEL para proceder
à revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição
de energia elétrica. E a NT 148-2003 sobre a metodologia e critérios
gerais para definição da base de remuneração de ativos para fins
de revisão tarifária periódica das concessionárias de distribuição
de energia elétrica. Estes documentos encontram-se disponíveis
para acesso integral na Biblioteca Virtual do Portal Provedor
UFRJ - Eletrobrás no endereço: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
Caso tenha problema no acesso, dar reply. (UFRJ - 11.02.2003)
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O total de créditos que o BNDES tem com as empresas distribuidoras
soma cerca de R$ 10 bi, incluindo os financiamentos das perdas
com o racionamento e a dívida da AES. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
De
acordo com o diretor de gás e energia da estatal, Ildo Sauer,
as térmicas devem funcionar no Brasil como complemento ao sistema
hidráulico, sem gerar o tempo todo. E, por isso, precisam de contratos
flexíveis de gás natural, pagando apenas quando utilizarem o produto.
Por isso a necessidade de flexibilização do contrato. (Estado
de São Paulo - 11.02.2003)
A
Aneel divulgou o cronograma das audiências públicas para a revisão
tarifária periódica de 2003. Para acessar essa tabela, clique
aqui.
(UFRJ e Aneel - 11.02.2003)
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1- Consumo do Sudeste/Centro-Oeste aumenta 1.260 MW
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O consumo de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
aumentou 1.260 MW no último domingo, dia 9 de fevereiro. Em comparação
ao dia 2 do mesmo mês, as regiões, que consumiram 23.391 MW, tiveram
um crescimento de 5,69%, segundo informações do ONS. Nas outras
regiões houve uma ligeira variação no demanda, O Sul (6.114 MW)
registrou queda de 1,27%, assim como o Nordeste, que passou de
5.365 MW para 5.323 MW. Já no subsistema Norte, o consumo de 2.507
MW representou uma alta de 0,8%. Em relação à curva de aversão
ao risco, o volume acumulado no Sudeste/Centro-Oeste está 1,55%
abaixo do previsto pelo operador, enquanto o Nordeste registra
1,44% abaixo do estabelcido pelo ONS. (Canal Energia - 10.02.2003)
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2- Reservatórios alcançam marca de 46,29% no Norte |
Com uma variação positiva de 1,45%, a capacidade armazenada da
região Norte chegou a 46,29%. A hidrelétrica de Tucuruí está com
índice de 64,96%. (Canal Energia - 10.02.2003)
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3- Nível de armazenamento dos reservatórios do Nordeste
chega a 40,24% |
No subsistema Nordeste, os reservatórios alcançam a marca de 40,24%,
volume 22,88% acima da curva de aversão. O nível subiu 0,55%.
A usina de Sobradinho registra índice de 36,34%. (Canal Energia
- 10.02.2003)
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4- Sudeste/Centro-Oeste registrou uma variação positiva
de 0,38% nos reservatórios |
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a capacidade de armazenamento
está em 66,85%, um acréscimo de 0,38%. O volume está 38,21% acima
da curva de segurança. As usinas de Furnas e Miranda estão, respectivamente,
com índice de 91,1% e 63,35%. (Canal Energia - 10.02.2003)
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5- Capacidade de armazenamento está em 84,57% no Sul |
A região Sul, que continua a apresentar redução nos índices, registrou
uma variação de 0,3%. O volume está em 83,82%. O nível
da hidrelétrica de Salto Santiago está em 84,57%. (Canal Energia
- 10.02.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Inadimplência e falta de comprador leva Furnas a
recorrer à Eletrobrás |
Pela primeira vez na sua história Furnas Centrais Elétricas precisará
recorrer à Eletrobrás para fechar o caixa no mês de fevereiro.
Segundo o presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira,
a companhia tem atualmente cerca de 1,8 mil MW médios que não
tem compradores, um dos motivos que levou a empresa a ter problemas
de caixa pela primeira vez na história da estatal, que é a mais
rentável do grupo Eletrobrás. Segundo Oliveira, a dívida "em estoque"
de clientes de Furnas é de R$ 483 mi, sendo que no mês de fevereiro,
a inadimplência é de R$ 28 mi. Ele não explicou, porém, se pedirá
esse montante de recursos à controladora. (Valor - 11.02.2003)
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2- Furnas não revela os inadimplentes |
O presidente de Furnas não quis entrar em detalhes sobre os devedores,
dizendo apenas que três clientes estão inadimplentes. Ele não
negou que entre esses estejam a Celg e a CEB. As duas distribuidoras
estaduais devem R$ 1,150 bi a Furnas, contando energia própria
e o repasse da energia de Itaipu. A Celg não paga pelo fornecimento
de energia (tanto de Furnas quanto de Itaipu) desde janeiro de
2000, enquanto a CEB não paga integralmente suas faturas desde
2001. A outra inadimplente é a Cemat, do Grupo Rede. (Valor -
11.02.2003)
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3- Furnas sofreu redução de 25% da energia contratada
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Um dos motivos dos problemas que estão afetando Furnas é que desde
janeiro houve uma redução de 25% da energia contratada, sendo
que desse volume, apenas 2% foram vendidos em leilão. Com isso,
a estimativa é de que essa gere uma redução de R$ 80 mi por mês
na receita, que pode cair até R$ 900 mi ao final deste ano. A
estimativa do mercado é de que o lucro de Furnas no ano passado
atinja aproximadamente R$ 750 mi, mas esse valor pode se reduzir
caso a companhia faça provisão de perdas referentes à dívida da
Celg e da CEB, que poderão ser lançadas no balanço como créditos
duvidosos, apesar dos devedores serem estados que não podem "quebrar".
(Valor - 11.02.2003)
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4- Furnas deixa de colocar 1.800 MW no mercado por
falta de demanda |
Boa parte da energia de Furnas hoje é negociada no MAE porque,
desde o início do ano, 25% do total gerado pelas companhias deixou
de ser vendido sob forma de contrato prévio entre distribuidoras
e geradora. Antes, mesmo que não precisasse, a concessionária
tinha de adquirir a energia para cumprir o contrato. Agora, Furnas
fica com a ociosidade. Com isso, a estatal deixa de colocar no
mercado por falta de demanda 1.800 MW. Ela pode gerar 9.300 MW.
(Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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5- Pinguelli reafirma caráter financeiro da crise de
Furnas |
"Vivemos uma crise financeira do setor em que até a pérola da
coroa, Furnas, uma empresa superavitária, boa, está em dificuldades",
disse o presidente da Eletrobrás (controladora de Furnas), Luiz
Pinguelli Rosa. Pinguelli descartou que o governo estude perdoar
os inadimplentes. "Somos [a Eletrobrás] uma empresa que tem de
ser lucrativa." Ele afirmou que o problema das dívidas das distribuidoras
é a questão mais urgente e prioritária do setor elétrico a ser
resolvida. Disse que o caso de Furnas já foi levado à ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff. De acordo com Pinguelli, não
é só a inadimplência que afeta Furnas. Afirmou que o valor de
R$ 4 por MW pago pela energia no mercado atacadista é "fora de
propósito". "O preço do MAE é um espantalho, desestimula qualquer
investidor", disse Pinguelli, acrescentando que o preço nem paga
os custos de geração de energia. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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6- Equacionamento das finanças das controladas é prioridade
para Eletrobrás |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, reafirmou que
o equacionamento das finanças das empresas controladas é prioridade.
Ele afirmou que o grupo Eletrobrás vai contratar um escritório
de advocacia para decidir que medidas tomar para cobrar as dívidas
que algumas empresas têm com Furnas. Segundo o presidente da geradora,
José Pedro Rodrigues Oliveira, três empresas estão inadimplentes
com Furnas, com uma dívida total de R$ 483 mi, que são acrescidos,
a cada mês, de R$ 28 mi. "Teremos problemas para fechar o caixa
este mês e precisaremos da ajuda da Eletrobrás", disse Oliveira.
"A questão da dívida é absoluta prioridade", reforçou Pinguelli.
"Não é só o Brasil que tem que pagar suas dívidas com o mercado
externo. Uma empresa americana que vem para cá, por exemplo, também
tem que honrar seus compromissos", completou o executivo, em uma
alusão às empresas estrangeiras que ameaçam abandonar suas concessões
em razão do alto endividamento. (Estado de São Paulo - 11.02.2003)
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7- Eletrobrás não vai perdoar dívidas dos estados |
"A Eletrobrás é a controladora de um grupo de empresas que tem
de se tornar lucrativa para gerar investimentos e, por isto mesmo,
nós não vamos perdoar dividas de ninguém". A afirmação foi feita
nesta segunda-feira pelo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa, descartando qualquer possibilidade de a estatal vir a perdoar
dívidas dos estados com a controladora. "Nós não vamos perdoar
as dívidas. Somos um grupo de empresas que tem de se tornar lucrativo
para realizar investimentos. Existem vários tipos de questões:
municípios pobres com dificuldades enormes. Parece-me prioritário
que os governos estaduais, com o apoio do Tesouro Nacional, e
naturalmente com o nosso aporte relativo, mas não exclusivo, equacionem
este problema. E há outras questões, como as que envolvem empresas
que não pagam a energia que consomem. Isto terá que ser feito",
assinalou. (O Estado de Minas - 11.02.2003)
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8- AES oferece ativos para abater dívida com BNDES |
A AES ofereceu proposta ao BNDES para abater parte da dívida com
a cessão de ativos que mantém no Brasil. AES ofereceu a usina
termelétrica de Uruguaiana (RS). Esta proposta não é interessante
ao BNDES, basicamente por dois motivos: (a) o preço da energia
produzida por termelétricas é alto; (b) há oferta sobrando de
energia para os próximos dois anos, a capacidade produtiva da
usina ficaria ociosa. Conclusão: a usina pode não ser suficientemente
rentável ao banco. (UFRJ e Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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9- Controle da Eletropaulo pelo BNDES favoreceria AES |
A alternativa de repassar o controle acionário da Eletropaulo
para o BNDES seria um bom negócio para a AES. Para o BNDES seria
uma solução desfavorável porque, em uma eventual reprivatização,
não encontraria investidor disposto a pagar pela distribuidora
o suficiente para cobrir o que a AES lhe deve. A composição da
dívida é a seguinte. US$ 636 milhões oriunda da compra de lote
de ações preferenciais pela subsidiária, a Transgás. Como dos
US$ 888 milhões do primeiro financiamento (da privatização) a
AES não amortizou mais que US$ 308 milhões, a empresa deve total
US$ 1,216 bilhão ao BNDES. O problema, dizem analistas, é que,
em um eventual novo processo de privatização, o valor de mercado
da empresa não chegaria a US$ 1 bilhão. (UFRJ e Folha de São Paulo
- 11.02.2003)
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10- Primeira reunião do Consise |
Ontem foi realizada a primeira reunião do Conselho Superior do
Sistema Eletrobrás (Consise), que teve a presença dos presidentes
de Furnas, Chesf, Eletronorte, CGTEE, Eletronuclear, Eletrosul,
Itaipu e de Sauer, da Petrobras, como convidado especial. (Valor
- 11.02.2003)
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11- CPFL prepara captação de R$ 1,8 bi |
A CPFL Energia pretende captar R$ 1,8 bilhão em debêntures.
A operação será analisada pelos acionistas em Assembléia Geral
Extraordinária marcada para dia 25 de fevereiro em São Paulo,
segundo comunicado publicado ontem pela empresa. A idéia é emitir
180 mil debêntures da espécie subordinada, ou seja dívida que,
em caso de falência do emissor, só será paga após quitação de
débitos com credores preferenciais. Os papéis não serão conversíveis
em ações. (Valor - 11.02.2003)
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12- CPFL já emitira Commercial Papers em 2002 |
A CPFL Energia é uma empresa criada no ano passado para reunir
os ativos do setor elétrico pertencentes à VBC Energia e um
grupo de fundos de pensão - 521 Participações (Previ) e Bonaire
Participações (Funcef, Petros, Sistel e Sabesprev). A empresa
reúne os investimentos da Draft II Participações (ações da CPFL
Distribuição e da CPFL Geração) também controlada pela VBC e
os fundos. Em abril de 2002 a Draft II tomou R$ 900 mi no mercado
através da emissão de notas promissórias (também conhecido por
"commercial papers", ou CP), títulos com prazo de vencimento
em seis meses. Em outubro, quando a emissão da Draft venceu,
foi a vez da própria CPFL fazer uma nova emissão de CP, também
no valor R$ 900 mi pelo mesmo instrumento, as notas promissórias.
Os CPs da empresa vencem no próximo mês de abril. Segundo a
agência Bloomberg Business News, a CPFL Energia tem R$ 2,84
bi em dívidas totais, de acordo com a posição revelada no balanço
dos primeiros nove meses do ano passado, sendo que 65% deste
total é indexado à variação do dólar. Essa é a segunda emissão
de debêntures anunciada este ano. A primeira também foi divulgada
por uma empresa de energia, a mineira Cemig que até agora não
concretizou a operação. (Valor - 11.02.2003)
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13- Receita consolidada da Cataguazes-Leopoldina
foi de R$ 1,1 bi em 2002 |
A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina
em 2002 foi de R$1.052 mi, contra R$1.063 mi em 2001, refletindo
um decréscimo de 1%. Com vendas físicas consolidadas de 5.497
GWh a seus consumidores finais, a Cataguazes-Leopoldina apurou
nesse exercício um aumento de 4,9% no seu volume comercializado
de energia elétrica. (Cataguazes-Leopoldina - 10.02.2003)
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14- Vendas consolidadas de energia do Sistema Cataguazes-Leopoldina
aumentaram 20,2% em dezembro |
As vendas consolidadas de energia elétrica do Sistema Cataguazes-Leopoldina
aumentaram 20,2% em dezembro de 2002, em relação ao mesmo mês
de 2001, mantendo a tendência de alta do consumo de energia.
Com isso, as suas vendas per capita consolidadas saltaram do
patamar de 270 KWh por consumidor no trimestre compreendido
entre julho e setembro, para 291 KWh, no último trimestre deste
exercício, o que representa um crescimento de 7,8%. As vendas
nesse mês atingiram 496 GWh, o que também representa aumento
de 2,3%, quando comparado a dezembro de 2000, ano em que o mercado
ainda não havia sofrido as conseqüências do racionamento de
energia elétrica. Essa melhoria deve-se principalmente à classe
industrial, cujo consumo per capita no último trimestre aumentou
5,6% sobre o consumo per capita médio verificado no trimestre
julho a setembro deste mesmo ano. Em relação ao consumo industrial
per capita de dezembro de 2000, o volume desse mês representa
um aumento de 7,9%. Por outro lado, embora o consumo per capita
de energia da classe residencial tenha apresentado no último
trimestre do exercício um aumento de 7,9% em relação ao terceiro
trimestre deste ano, a recuperação nesse segmento de mercado
ainda está abaixo das expectativas. No mês de dezembro, a receita
operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina totalizou
R$95,7 mi. (Cataguazes-Leopoldina - 10.02.2003)
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15- Light pode ser multada em R$ 26 mi |
A Light poderá ser multada em até 1% do seu faturamento anual
por deficiência na qualidade do atendimento ao consumidor. Se
a multa máxima for aplicada, a empresa terá que desembolsar
R$ 26,5 mi. Uma fiscalização realizada por técnicos da Aneel,
no período de 27 a 31 de janeiro deste ano, constatou que desde
2001 a empresa fechou 16 agências e postos de atendimento comercial.
O atendimento pessoal foi substituído por uma central telefônica
e por um convênio firmado pela Light e a Empresa de Correios
e Telégrafos (ECT), onde as reclamações são feitas por escrito
e enviadas à distribuidora gratuitamente. As alternativas e
o serviço foram considerados insatisfatórios pela Aneel. A assessoria
da Light informou que a empresa já havia identificado problemas
no atendimento aos consumidores, antes da fiscalização da Aneel.
Por esta razão, algumas medidas já estão sendo adotadas para
melhorar a qualidade do serviço. Entre elas, está uma nova campanha
para divulgar as opções de atendimento. (O Globo - 11.02.2003)
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16- Alstom quer triplicar resultado |
A nova licitação de linhas de transmissão, cujo edital deverá
ser publicado em março pela Aneel, servirá de alento à indústria
de equipamentos para o setor elétrico. Em meio à interrupção
dos projetos de expansão da capacidade de geração do país, por
causa principalmente da crise das distribuidoras privadas de
energia, grupos como o francês Alstom Power vão recorrer aos
projetos de transmissão para ampliar a receita, no Brasil, de
US$ 267,5 milhões para cerca de US$ 749 milhões - dos quais
40% em exportações, ante um patamar de 5% de 2001. O resultado
do ano passado ainda não foi fechado. O presidente da subsidiária
brasileira da Alstom, José Luiz Alquéres, diz que os projetos
de transmissão contribuirão para a manutenção do atual patamar
de encomendas no Brasil. (Jornal do Brasil - 11.02.2003)
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17- Merrill Lynch rebaixa títulos da Cemig |
Em um relatório interno produzido para seus clientes, o banco
de investimentos norte-americano Merrill Lynch fez um ajuste
em sua carteira de investimentos e rebaixou os títulos da dívida
de algumas empresas brasileiras de "nível de mercado" para "abaixo
do nível do mercado". Entre as empresas cujos títulos foram
afetados negativamente, está a Cemig. Segundo o banco, a redução
é um "ajuste tático" devido ao risco de guerra contra o Iraque.
O relatório diz que a atual conjuntura internacional sugere
uma aversão ao risco, o que faz com que a instituição adote
uma estratégia considerada mais "defensiva" para os títulos
latino-americanos. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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18- Francisco Ivaldo Frota é o novo presidente da
CBEE |
Francisco Ivaldo Frota é o nome escolhido para assumir a presidência
da CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial).
Segundo a assessoria de imprensa da comercializadora, ainda
não há uma data definida para a cerimônia de posse. Antes de
assumir o cargo na CBEE, Frota atuava como superintendente de
Regulação da Comercialização da Eletricidade da Aneel. Na área
de Gestão Corporativa da empresa, o cargo será ocupado por Flávio
Roberto de Carvalho. (Canal Energia - 10.02.2003)
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1- Revisão do MAE é prioridade na reestruturação do
setor elétrico |
A revisão do preço do MAE será uma das prioridades do grupo de
trabalho criado pela Eletrobrás para colaborar com a reestruturação
do setor elétrico. Segundo o presidente da estatal, Luiz Pinguelli
Rosa, o preço atual da energia no mercado à vista no Brasil, de
R$ 4 por MWh é "insuportável". "Esse preço é um espantalho, um
desestímulo total ao investidor", afirmou. O preço é definido
por um programa chamado Newave, que confere grande peso à capacidade
armazenada nas hidrelétricas brasileiras. Em tempos de racionamento,
chegou a R$ 684 por MWh. Agora, com excedente de energia, caiu
para R$ 4. Este valor remunera a energia comprada pelas distribuidoras
fora dos contratos de longo prazo. O baixo preço desestimula investimentos
em térmicas e vêm causando prejuízos em geradoras estatais, diz
Pinguelli. A Eletronuclear, por exemplo, vende parte de sua energia
por este preço. "Só o combustível me custa R$ 10 por MWh, mas
tenho que vender a R$ 4 por MWh", reclama o presidente da estatal
nuclear, Ziele Dutra Thomé Filho. Os dois executivos reuniram-se
com os outros presidentes de controladas da Eletrobrás, de Itaipu,
Jorge Samek, e com o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo
Sauer, para começar a trabalhar nas sugestões que serão levadas
ao ministério de Minas e Energia. (Estado de São Paulo - 11.02.2003)
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2- Ricardo Lima assume presidência do conselho deliberativo
da Abraceel |
Ricardo Lima, diretor da Enertrade, empresa de comercialização
do grupo EDP, assumirá na próxima terça-feira, dia 11 de fevereiro,
na cidade de Curitiba, no Paraná a presidência do Conselho Deliberativo
da Abraceel (Associação Brasileira de Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica) no biênio 2003/2004 em substituição a Walfrido
Ávila, da Tradener. O ex-presidente fará parte do conselho juntamente
com os representantes da CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), Carlos
Anísio Rocha Figueiredo; CPFL, Carlos Anísio Rocha Figueiredo;
União Energia, Francisco Ildimar de Lavor; GCS Energia, Max Xavier
Lins, e Enron, Luiz Otávio Assis Henriques. (Canal Energia - 10.02.2003)
Índice
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3- Celpe negocia sobras de energia com deságio de até
60% |
A Celpe quer focar o consumo de energia no horário de pico. Desde
dezembro de 2002 a empresa oferece o serviço "Energia Plus", que
permite um aumento da carga de energia elétrica para clientes
da indústria e do comércio no horário entre 17:30 e 20:30 horas.
Segundo o diretor comercial, Enrique Planells, o objetivo da empresa
é atender a demanda temporária de consumidores que utilizam geradores
ou interrompem a produção no período. Ele explicou que através
de contratos de um a três meses, os clientes recebem uma energia
extra com tarifas de 50% a 60% menor que o praticado normalmente,
variando entre R$ 150 a R$ 225 o MW/h. "Não podemos praticar um
contrato maior de três meses, porque dependemos de possíveis sobras
de energia para atender a esse consumo extraordinário", explica
o diretor comercial. (Canal Energia - 10.02.2003)
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1- Para BC, ajuste externo deve valorizar o real |
O diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando
Figueiredo, disse que os agentes e analistas econômicos não perceberam
ainda "a magnitude do ajuste externo feito pelo Brasil nos últimos
anos" e que, por razões como essa, a taxa de câmbio "continua
com volatilidade alta e num patamar muito elevado". Mas, conforme
ele, quando essa percepção for mais clara, quando "cair a ficha"
dos investidores, não haverá como "não diminuir a volatilidade
cambial e o real não se apreciar em relação ao dólar". Ele explicou
que a taxa de câmbio, em termos reais, baseada numa cesta de 15
moedas deflacionadas, está ainda muito alta. (O Estado de São
Paulo - 06.02.2003)
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2- Diretor do BC afirma que fragilidade externa é menor
do que se imagina |
Nem os analistas brasileiros, e muito menos os estrangeiros, achavam
que Brasil tinha capacidade de fazer um ajuste tão forte quanto
fez, sem recessão, o que é um caso único entre os países. A necessidade
de financiamento hoje, segundo o diretor de política monetária
do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, "nunca foi tão confortável".
"Está claro que precisamos aumentar muito as nossas exportações,
que o Brasil deve se abrir mais e aumentar o seu comércio. Mas
o que estou afirmando é que a necessidade de financiamento nunca
foi tão confortável e que ficará, no cômputo geral, em algo em
torno de US$ 11 bilhões, que é literalmente nada, para quem em
1999 precisava financiar US$ 100 bilhões. Não temos a fragilidade
externa que muitos imaginam". Segundo ele, o País está menos exposto
às variações do mercado internacional, o que significa que "o
mundo indo melhor ou pior (a eventual guerra EUA x Iraque) haverá
um impacto sobre a nossa economia "mas ele será muito menor".
(O Estado de São Paulo - 06.02.2003)
Índice
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3- O governo não vai deixar a inflação subir, diz diretor
do BC |
O diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando
Figueiredo, considera três pilares importantes para a solvência
e a sustentabilidade do País: o Brasil não é leniente com a sua
política fiscal, apresenta uma performance, desde 1999, sempre
superior a meta fiscal do ano e não é leniente com a inflação.
Ele atribui a alta inflacionária do final do ano passado a "um
choque monumental de custos, a taxa de câmbio depreciada e a restrição
de crédito externo, que está se normalizando, conforme o diretor.
"O governo não vai deixar a inflação subir. Uma série de ações
serão feitas para evitar isso". O terceiro pilar dos bons fundamentos
é o setor externo. "Ali tínhamos uma fragilidade que estava sendo
gradualmente reduzida e que agora essa fragilidade acabou. Isso
significa que a taxa de câmbio, o risco país elevado não refletem
os nossos bons fundamentos." (O Estado de São Paulo - 06.02.2003)
Índice
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4- Inflação ainda gera pessimismo |
O mercado continua pessimista em relação ao comportamento da inflação
neste ano, o que abre a possibilidade de o Banco Central voltar
a elevar os juros na próxima reunião do Copom, marcada para a
semana que vem. Segundo levantamento feito pelo próprio Banco
Central entre bancos e empresas de consultoria, estima-se que
o IPCA fique em 11,84% neste ano, contra 11,44% da pesquisa anterior.
As projeções para a taxa Selic também subiram: agora, o mercado
espera que os juros caiam para 21% ao ano até dezembro. Antes,
previam-se 20,5%. O objetivo do BC é manter a inflação em 8,5%.
O receio do Banco Central é que a expectativa de uma inflação
alta estimule as empresas a remarcarem seus preços. A elevação
dos juros serviria, então, para que o governo ganhasse a confiança
do mercado. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
Índice
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5- IGP-M aponta desaceleração de preços no atacado
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A primeira prévia do IGP-M de fevereiro, divulgada ontem pela
FGV, ficou em 0,89%, queda de 0,45 ponto percentual sobre a primeira
de janeiro (1,34%). A desaceleração da alta de preços ocorreu
no atacado, que, teoricamente, sinaliza o comportamento futuro
dos preços no varejo. O IPA (Índice de Preços por atacado), que
responde por 60% do IGP-M, apresentou na primeira prévia de fevereiro
alta de 0,61%, contra 1,52% na primeira prévia de janeiro. (Folha
de São Paulo - 11.02.2003)
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6- Saldo da balança chega a US$ 1,5 bi |
As exportações superaram as importações em US$ 338 milhões na
primeira semana deste mês. Com esse resultado, a balança comercial
registra um superávit comercial de US$ 1,498 bilhão desde o início
do ano. Os resultados da balança continuam sendo puxados pelo
bom desempenho das exportações. Na primeira semana de fevereiro,
a média diária de vendas para o exterior foi de US$ 261,2 milhões,
28,5% a mais do que a de fevereiro do ano passado. O país exportou
US$ 1,306 bilhão no começo deste mês. As importações, por sua
vez, somaram US$ 968 milhões. Desde o início do ano, o Brasil
vendeu para o exterior US$ 6,111 bilhões e comprou US$ 4,613 bilhões,
segundo o Ministério do Desenvolvimento. As importações ficaram,
na primeira semana de fevereiro, um pouco acima das registradas
em fevereiro de 2002. A média diária de compras neste mês está
em US$ 193,6 milhões, 2,6% a mais que a verificada em fevereiro
do ano passado. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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7- Lula anuncia corte de R$ 14,1 bi nos gastos públicos |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem, durante
reunião de oito horas e 40 minutos com seu ministério, um corte
de R$ 14,1 bilhões nos gastos públicos jogando a responsabilidade
por mais da metade deste valor, R$ 8,9 bilhões, sobre o governo
Fernando Henrique Cardoso. O corte é equivalente a quase oito
vezes o orçamento previsto para 2003 do Fome Zero, principal programa
social do governo. Ações de maior impacto, como aumento do salário
mínimo e o reajuste para os servidores, ficaram de fora do pacote.
A elevação do valor e da abrangência do Bolsa-Escola, que chegou
a ser confirmada por assessores do presidente no final de semana,
também acabou excluída. A maior parte do aperto fiscal anunciado
virá das empresas estatais e dos Estados, como se depreende das
primeiras explicações fornecidas pela equipe econômica. Em valores
absolutos, a economia a ser feita pelo setor público, incluindo
União, Estados, municípios e estatais, passou de cerca de R$ 56
bilhões para R$ 68 bilhões, porque as estimativas para o PIB feitas
pelo governo também aumentaram, de cerca de R$ 1,5 trilhão para
R$ 1,6 trilhão. (Folha de São Paulo - 11.02.2003)
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8- Merrill Lynch rebaixa dívida brasileira |
O banco de investimentos norte-americano Merrill Lynch promoveu
um ajuste na sua carteira-modelo, provocando a redução da exposição
aos bônus do Brasil e do Equador. A instituição argumentou que
a mudança faz parte do que chamou de um portfólio "tático" para
guerra. O banco de investimentos declarou que, diante da perspectiva
de uma guerra liderada pelos EUA contra o Iraque, o melhor que
as dívidas dos mercados emergentes poderão fazer será oscilarem
dentro de faixas estreitas de preços, mas com tendências negativas.
De acordo com o relatório mensal do Merrill Lynch, distribuído
aos clientes na sexta-feira à noite, o banco decidiu reduzir a
recomendação da dívida do Brasil de "marketweight" (peso de mercado)
para "underweight" (abaixo do peso de mercado), citando a forte
correlação entre os bônus da dívida externa do país e a avaliação
do banco de aversão a riscos. "(Essa decisão) não reflete uma
mudança na nossa visão construtiva para o crédito (do Brasil)
em 2003 como um todo", destacou o Merrill Lynch. (O Estado de
São Paulo - 11.02.2003)
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9- FMI discutirá reformas e guerra |
O desempenho da economia brasileira diante da perspectiva de guerra
entre Estados Unidos e Iraque e as reformas estruturais que o
Governo pretende empreender deverão ser os principais temas a
serem tratados pela missão do Fundo Monetário Internacional (FMI)
que já se encontra no Brasil. As primeiras reuniões com integrantes
do Governo federal estão marcadas para amanhã. Essa missão do
FMI tem dois objetivos básicos: checar o cumprimento das metas
do programa com o Brasil referentes ao quarto trimestre de 2002
e fazer uma análise sobre a economia nos termos previstos no artigo
4º do estatuto da instituição. (Jornal do Commercio - 11.02.2003)
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O dólar comercial mantém a queda de 0,61% nesta manhã, em relação
ao fechamento de ontem. Às 10h04m, a moeda americana era negociada
a R$ 3,553 na compra e R$ 3,563 na venda. O mercado respira aliviado
a possibilidade de os Estados Unidos adiarem o ataque ao Iraque.
Ontem, a moeda terminou com estabilidade e era negociado a R$
3,5800 na compra e a R$ 3,5850 na venda. O fechamento foi muito
próximo da mínima do dia verificada a R$ 3,5820 na venda. (O Globo
e Valor Online - 11.02.2003)
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1- Petrobras quer rever condições de compra do gás
boliviano |
A Petrobras vai aproveitar uma brecha no contrato de importação
do gás boliviano para forçar uma revisão das condições de compra
do produto. Segundo o diretor de gás e energia da estatal, Ildo
Sauer, o contrato prevê uma revisão periódica das condições de
fornecimento e a empresa já enviou uma carta à estatal boliviana
YPFB, responsável pela venda do gás ao Brasil, solicitando a revisão.
O Brasil vem tentando há pelo menos dois anos reduzir o preço
do gás importado para viabilizar o mercado consumidor brasileiro.
Sauer disse que o objetivo da negociação com a Bolívia será conferir
maior flexibilidade ao contrato. Segundo o acordo entre os dois
países, a Petrobras é obrigada a pagar por um volume específico
de gás mesmo que não consuma este volume, segundo uma cláusula
chamada "take or pay". "O contrato com a Bolívia não prevê apenas
a compra de gás, mas também o desenvolvimento do mercado nos dois
países. E isto não está ocorrendo, pois o alto preço e a inflexibilidade
estão segurando o crescimento do mercado brasileiro. Então vamos
sentar e discutir as condições", informou o executivo. (Estado
de São Paulo - 11.02.2003)
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2- Governo anterior tentou rever o contrato sem sucesso |
O governo Fernando Henrique Cardoso vinha tentando rever o contrato,
principalmente com relação ao preço, no campo diplomático, mas
não obteve sucesso. O diretor de gás e energia da estatal, Ildo
Sauer, disse que só agora venceu o prazo para a renegociação e,
por isso, este artifício ainda não havia sido lançado. A discussão
entre as duas empresas, que vai tratar de preço, prazo e volume,
ainda está no nível técnico, mas deve ser estendida ao nível diplomático
no futuro. O diretor da Petrobras disse ainda que a empresa está
reavaliando todos os contratos das térmicas que a empresa tem
participação. A estatal participa de duas formas: ou é acionista
ou garante a compra de parte da energia. Nesta última modalidade,
vem garantindo a quatro usinas uma rentabilidade mínima, mesmo
que estas não gerem energia. Por isso, provisionou perdas de US$
205 milhões em seu balanço para perdas com geração de energia.
(Estado de São Paulo - 11.02.2003)
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1- Agencia Fitch rebaixa Iberdrola |
A agencia de avaliação, Fitch, rebaixou segunda, a empresa de
serviços públicos, Iberdrola, colocando os títulos de dívida da
empresa de A+ para A-. A dívida da companhia ainda não foi reduzida
e também não foi feita a rolagem da dívida. Mesma assim a companhia
continua sendo a mais competitiva entre suas concorrentes. Iberdrola
tem tentado controlar sua dívida e tomou precauções significativas
para conseguir vender suas ações. Investimentos são esperados,
financiados pelo próprio caixa da empresa. (Platts - 10.02.2003)
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2- Madrid admite adiar venda da Red Electrica |
O secretário do estado espanhol da Energia, José Folgado, poderá
adiar a venda dos 18,5% que o Estado controla na Red Electrica
de España (REE) até o próximo ano. "Não quero que elas percam
dinheiro", disse. Folgado disse, numa entrevista à Agência Reuters,
que Madrid deverá, desta forma, disponibilizar mais tempo às elétricas
Endesa, Iberdrola, Fenosa e Cantábrico, para cumprirem as exigências
de redução da sua participação na REE dos atuais 10% para 3%.
O governo espanhol tenciona, por outro lado, preservar a REE como
"um monopólio natural" para garantir o fornecimento de energia
a todo o país, mas pretende ao mesmo tempo reduzir a posição do
Estado para sair do negócio de eletricidade. No que diz respeito
à Enagás, a equivalente da REE no mercado de gás natural, Folgado
defende o mesmo raciocínio. "A Enagás tem de garantir a operação
tranquila da rede de transporte de gás nacional, independentemente
de quem seja o proprietário", esclareceu. Sobre o mercado ibérico
(MIBEL), cujo lançamento está marcado para o final deste ano,
Folgado sublinhou que "o que é importante é que haja concorrência
real e não o número de operadores". (Diário Económico - 10.02.2003)
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3- Governo da Argentina vai rever as privatizações
de serviços públicos |
Em sintonia com as
promessas de campanha de vários candidatos à Presidência, o governo
Eduardo Duhalde informou ontem que deve iniciar um processo de
revisão dos contratos das empresas de serviços públicos privatizadas.
O ministro da Produção, Aníbal Fernández, disse que o objetivo
não é reestatizar as empresas, e sim exigir que os contratos sejam
cumpridos. A jogada de Duhalde é simples: apoiar a posição do
governador de Santa Cruz e candidato à Presidência, Néstor Kirchner,
e, ao mesmo tempo, diferenciar-se do ex-presidente e também candidato
Carlos Menem. Durante a era menemista, a Argentina tornou-se o
país mais privatizado da América Latina. Todas as empresas que
pertenciam ao Estado foram vendidas, o que rendeu ao país cerca
de US$ 35 bilhões. No entanto, os recursos das privatizações não
impediram que a dívida pública do país aumentasse 90% no governo
Menem. (O Globo - 11.02.2003)
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4- REP vai investir US$15 mi em 2003 |
A companhia de transmissão peruana Red de Energía de Peru (REP)
vai investir US$15 mi em 2003, disse Carlos Naranjo, CEO da empresa.
Os gastos vão se concentrar em trocas condutores na linha Lima-Chimbote,
melhoras a segurança do sistema no sul do país e preparativos
para a interligação com o Equador, que deve acontecer até setembro
de 2004, disse Naranjo. Em junho de 2002, a REP ganhou duas concessões
de trinta anos para operar os sistemas de transmissão das empresas
estatais Etesur e Etecen. A documentação para uma série de linhas
não estava pronta para ser incluída na concessão da REP, quando
os contratos foram assinados, disse Naranjo. Essas linhas estão
gradualmente sendo incluídas nas concessões da REP. Como parte
deste processo, o governo formalmente transferiu mais três linhas
no final de janeiro: Socabaya-Cerro Verde (11,3km, 138kV), Talara-Piura
Oeste (104km, 220kV) e Talara-Zorritos (138km, 220kV). A Etesur
operava a primeira linha e a estatal Electroperu operava as outras
duas. A REP é controlada pelas empresas do setor de energia colombiano
ISA, EEB e Transelca. (Business News America - 10.02.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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