1- Aneel adia revisão tarifária |
A Aneel adiou para
esta segunda-feira a divulgação da proposta de revisão tarifária
periódica das distribuidoras de energia CPFL (SP), Cemig (MG),
Enersul (RS) e Cemat (MT). O texto completo será colocado à disposição
do público no site da Aneel, na Internet (www.aneel.gov.br). (Jornal
do Commercio - 10.02.2003)
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2- Para MME a crise das empresas do setor é financeira |
A ministra Dilma Roussef afirmou que a crise das companhias elétricas
brasileiras é financeira e será tratada como tal. "Não se pretende
ter nenhuma política de resgate de ninguém que esteja em dificuldade.
É um problema financeiro", afirmou. Ao analisar o caso da AES
citou o caso da norte-americana Enron, que faliu no ano retrasado.
"A Eletropaulo será tratada como ela é: uma empresa com um problema
financeiro. Não acho que as empresas estrangeiras vão considerar
isso estranho. É só se recordar como é que foi tratada a Enron
nos Estados Unidos". (Estado de São Paulo - 08.02.2003)
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3- Governo tratará AES dentro das regras do mercado
financeiro |
Para a ministra Dilma Roussef o caso da AES será tratado dentro
das regras do mercado financeiro. A possibilidade do governo querer
resolver a questão da dívida, e as garantias vão estar em questão",
afirmou a ministra. Em relação às dificuldades enfrentadas pelas
distribuidoras de energia privadas, Dilma afirmou que "não se
pretende ter nenhuma política de resgate de ninguém que esteja
em dificuldade". Em relação a hipótese da EDF (controladora da
Light) de deixar o país, a ministra respondeu: "Se essas companhias
quiserem sair do país, que saiam". Dilma considerou "insólito
esse tipo de ameaça", mas avaliou que esse não é caso da EDF.
"A EDF, ao que eu saiba, até fez um gesto de quem não quis sair
do país, porque botou dinheiro na empresa", disse. (Folha de São
Paulo - 08.02.2003)
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4- Lessa diz que decisão sobre dívida da AES transcenderá
espaço do BNDES |
O BNDES não tem neste momento nenhuma decisão sobre ajuda ao setor
elétrico, disse nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro, o presidente
da instituição, Carlos Lessa. Segundo Lessa, o banco enfrenta
um problema potencial diante da declaração de "default técnico"
da AES (controladora da Eletropaulo), ou seja, impossibilidade
de pagar parcela de US$ 85 milhões de financiamento. Isso dá ao
BNDES cerca de 40 dias para decidir como encaminhar a questão,
explicou Lessa. "Esse problema, pela sua importância, transcende
o espaço do banco, porque diz respeito a uma empresa que controla
o mais importante setor da distribuição elétrica do país, detendo
mais de 14% desse mercado no coração estratégico da indústria
brasileira, que é a Grande São Paulo", afirmou. Ele disse que
o caso da AES tem múltiplas dimensões que precisam ser consideradas,
entre elas a bancária (do BNDES); a que diz respeito às políticas
energética e industrial do país; e a relativa à política financeira.
(Canal Energia - 07.02.2003)
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5- Presidente da Eletrobrás critica modelo |
Para o Prof Pinguelli Rosa o problema não são as empresas privadas,
mas o modelo. A Eletrobrás irá contratar escritórios de advocacia
para analisar os contratos fechados no último governo. Uma das
primeiras medidas será a cobrança de dívidas não-pagas às empresas
do sistema Eletrobrás. As dívidas vão da União a Estados, municípios
e fornecedores privados. "Podemos até renegociar, mas tem que
pagar", afirmou. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)
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Um dos principais problemas internos da ministra Dilma Rousseff
é a falta de um corpo técnico qualificado no MME. A causa deste
problema está diretamente associada ao modelo de privatização
do SEE adotado pelo governo FHC. (UFRJ e Folha de São Paulo -
09.02.2003)
A
Reestruturação do SEE está recebendo prioridade da Eletrobrás.
Hoje, segunda, o Prof Pinguelli, presidente da Eletrobrás, reúne-se
com o conselho superior do sistema Eletrobras. Deste conselho
participam os presidentes das nove empresas controladas pela estatal.
(Folha de São Paulo - 09.02.2003)
Pesquisa a ser publicada na Conjuntura Econômica indica que somente
11% dos fabricantes de equipamentos para o setor elétrico vão
aumentar seus investimentos em 2003. Outros 41% investirão menos.
(Folha de São Paulo - 09.02.2003)
O
Opportunity negocia a compra da parte integral da AES na Cemig
-empresa de energia de Minas Gerais. Se fechada, a operação dará
ao banco o controle do bloco privado na empresa mineira. (Folha
de São Paulo - 08.02.2003)
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1- Horário de verão termina dia 15 e economia no consumo
de energia deve ficar em 4% |
O horário de verão termina à meia-noite do próximo dia 15, um
sábado. O ONS estima que, desta vez, a economia de energia nos
13 estados que aderiram ao programa deve ser de 4% em relação
ao consumo normal. No entanto, esse valor é inferior ao economizado
no horário de verão 2001/2002, que foi de 4,5%. Segundo a Assessoria
de Comunicação do Ministério de Minas e Energia, o decréscimo
da economia deve-se a dois fatores: o horário de verão deste ano
vai durar 105 dias, enquanto o último durou 126 dias; e é o primeiro
depois do racionamento de energia, quando os consumidores já estão
acostumados a gastar menos. O pronunciamento oficial sobre a economia
obtida com o novo horário deve ser feito na próxima sexta-feira
(14). (Diário de Natal - 10.02.2003)
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2- Consumo da região Sul atinge patamar de 8,5 mil
MW |
O consumo da região Sul atingiu o patamar de 8.553 MW na última
quinta-feira, dia 6 de fevereiro, um crescimento de 3,84% em comparação
ao dia 30 de janeiro. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também
registrou uma elevação expressiva na demanda de 1.777 MW. Segundo
dados do ONS, as regiões consumiram 28.033 MW, uma alta de 6,76%.
Já o Nordeste e o Norte tiveram uma queda de 1,58% e 0,22% no
consumo de energia elétrica. O primeiro subsistema consumiu 6.095
MW, enquanto a outra região passou de 2.654 MW para 2.648 MW.
Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado está
abaixo do previsto pelo operado tanto no Sudeste/Centro-Oeste,
com 3,86%, como no Nordeste, com 2%. (Canal Energia - 07.02.2003)
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3- Sobra de energia varia de 3,5 mil a 5 mil MW médios,
estima ministra |
Pode estar entre 3,7 mil e 5 mil MW médios o total de energia
elétrica atualmente em excesso no mercado brasileiro. A estimativa,
feita pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, ilustrou
o quadro problemático relativo à entrada dessa quantidade no sistema,
e ao prejuízo das usinas termelétricas implantadas pelos investidores,
principalmente pela Petrobras. Segundo a ministra, a compatibilização
do acesso da produção gerada ao que é realmente despachado no
sistema interligado é um dos problemas que cercam não só a energia
termelétrica, mas também a que é produzida por fontes alternativas.
"É impossível haver competição entre termo e hidrelétricas, em
virtude da diferença de custo da energia", afirmou, após a cerimônia
de posse do novo presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, no
Rio de Janeiro. (Canal Energia - 07.02.2003)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Presidente da Eletrobrás pede atenção aos contratos |
Na posse da nova diretoria de Furnas, o presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, cobrou das empresas elétricas o mesmo respeito
aos contratos que os setores privado e financeiro vêm cobrando
do governo. "Uma empresa não pode simplesmente abandonar uma concessão
e deixar municípios sob o risco de desabastecimento", disse ele
em a alusão à crise na distribuidora do Maranhão, cuja concessão
foi abandonada pela americana PPL. (O Estado de São Paulo - 08.02.2003)
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2- Eletrosul investirá R$ 130 mi em transmissão |
A Eletrosul vai investir R$ 130 mi em projetos de transmissão
de energia elétrica, que devem entrar em funcionamento até junho
de 2004. Os investimentos serão feitos nos Estados de Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os recursos serão
aplicados na melhoria e aumento da capacidade de transmissão nos
quatro Estados. Serão modernizadas as linhas e subestações da
rede básica. Os processos de licitação serão abertos no final
de fevereiro e as contratações devem ser feitas no início do segundo
semestre. (Valor - 10.02.2003)
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3- CPFL Energia vai emitir R$ 1,8 bi em debêntures |
A CPFL Energia, holding que concentra os investimentos da VBC
no setor elétrico, quer emitir R$ 1,8 bi em debêntures. A companhia
colocará no mercado 180 mil títulos, em até três séries, com garantia
real. Os papéis não serão conversíveis em ações. A proposta de
emissão será discutida pelos acionistas em assembléia geral extraordinária
marcada para o próximo dia 25. (Valor - 10.02.2003)
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4- Coelba e Celpe reforçam combate à inadimplência |
No Nordeste, o acúmulo de grandes débitos está levando as distribuidoras
de energia a apelar para todas as estratégias na tentativa de
reduzir a inadimplência. Um exemplo é o da Coelba, controlada
pela espanhola Iberdrola, que está lançando pela primeira vez
um plano de parcelamento com anistia da multa de 2%. A Celpe,
da mesma holding, analisa investimentos de R$ 4 milhões em publicidade
para sua política contra inadimplentes. São R$ 507 milhões em
faturas atrasadas nas duas companhias. (Gazeta Mercantil - 10.02.2003)
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5- CEEE fecha acordo para rolar dívida de R$ 7 mi |
A CEEE, do Rio Grande do Sul, fechou acordo para financiar a dívida
de R$ 7 milhões de cerca de 1,6 mil arrozeiros gaúchos. O entendimento
saiu depois que a empresa ameaçou suspender o fornecimento de
energia aos produtores. Segundo Wilson Cignachi, presidente da
CEEE, as dívidas com até 90 dias de atraso serão parceladas em
seis vezes, além da fatura do mês. Os vencimentos acima de 90
dias serão divididos em cinco vezes, mais o mês vigente. Os juros
serão calculados pelo IGP-M mais 1% ao mês. Na semana passada,
a CEEE ameaçou suspender o fornecimento de energia por inadimplência.
Para Pery Sperotto Coelho, presidente do Instituto Riograndense
do Arroz (Irga), o acordo foi bem aceito pelos produtores. Como
as lavouras são irrigadas, o consumo de energia atinge 23 mil
MWh por mês, com pico de 50 mil MWh durante o plantio. (Valor
- 10.02.2003)
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6- Chesf investe R$ 16 mi na automação de subestações
e linhas em 2003 |
A Chesf investirá R$ 16 mi na automação da área de transmissão
em 2003, envolvendo subestações e linhas de transmissões. Os pontos
de informações das linhas serão expandidos, melhorando a cobertura
na rede. A empresa concluirá também o processo de automação de
três subestações de 69 kV. No total, 80 instalações da empresa
já estão monitoradas e controladas à distância. Desse total, 11
subestações estão digitalizadas. Todas as subestações de 500 kV,
230 kV e 138 kV já estão automatizadas e até o final de 2004 a
Chesf planeja terminar a automação das unidades restantes, todas
de 69 kV. No total, serão 92 subestações automatizadas. (Canal
Energia - 07.02.2003)
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7- Funcionários da Light ameaçam entrar em greve no
próximo dia 20 |
A situação entre a Light e seus funcionários continua tensa. Em
assembléia realizada na última quinta-feira, dia 6 de fevereiro,
os sindicatos dos trabalhadores decidiram que, se a distribuidora
não recuar em suas propostas, os funcionários iniciam uma nova
greve a partir do dia 20 de fevereiro. No final do ano passado,
os trabalhadores chegaram a entrar em greve, mas desistiram após
nova negociação com a Light. A principal divergência é o programa
de demissão de funcionários da empresa. Segundo Vitor Cepúlveda,
assessor de diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas
do Rio de Janeiro e Região (Sintergia), a Light alega que a demissão
em massa de funcionários é a única saída para salvar a situação
financeira da companhia. (Canal Energia - 07.02.2003)
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8- Siemens Energia prevê queda até 15% no volume de
vendas |
A Siemens Energia prevê um ano de dificuldades para a venda de
equipamentos para o setor elétrico nacional. Isso porque, há seis
meses, a empresa está em ritmo de espera, trabalhando com as encomendas
feitas ao longo de 2002. Para esse ano, a fabricante prevê uma
queda de 10% a 15% no volume de encomendas, em comparação ao ano
anterior. Segundo José Vicente de Camargo, gerente geral de Marketing
Estratégico da empresa, a expectativa reflete as incertezas regulatórias
provocadas pela transição de governo, e as dificuldades financeiras
das concessionárias de energia. Além disso, o mercado enfrenta
o baixo consumo de energia e as ótimas condições hidrológicas
nos reservatórios. (Canal Energia - 07.02.2003)
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1- Valor do MWh permanece em R$ 4,00 em todos os submercados
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Pela segunda semana consecutiva, os preços MAE permanecem em R$
4,00 para todos os submercados. Os valores são válidos para a
segunda semana de fevereiro, que compreende os dias 8 a 14 de
fevereiro. (Canal Energia - 10.02.2003)
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1- Brasil não está mais vulnerável, diz diretor de
política monetária do BC |
O diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando
Figueiredo, afirmou que a vulnerabilidade do País por causa das
necessidades de financiamento do Balanço de Pagamentos não existe
mais. "Essa fragilidade existiu, mas vinha sendo reduzida ao longo
do tempo e, no ano passado, esse processo se acelerou em virtude
da crise e da desvalorização cambial e praticamente acabou", afirmou
ele com base nos números apresentados pelo setor externo no ano
passado e as projeções feitas pelo banco e pelo mercado para este
ano. Segundo ele, a posição do Brasil para este ano é de uma necessidade
de financiamento de conta corrente de US$ 6,6 bi contra um volume
de investimento direto externo da ordem de US$ 16 bi. Ou seja,
conforme sua análise, a conta corrente hoje caiu para um terço
do investimento direto, o que produzirá sobra de entradas de recursos
capaz "de financiar o déficit em conta corrente e permitir que
o País se financie também se optar por não rolar as amortizações
previstas para este ano". (O Estado de São Paulo - 06.02.2003)
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2- Nova meta fiscal deve assegurar relação dívida/PIB |
A meta de superávit primário de 4,25% do PIB, anunciada pelo ministro
da Fazenda, Antônio Palocci, é suficiente para estabilizar a relação
dívida líquida do setor público/PIB na casa dos 56%, conforme
registrado no final do ano passado, num ano que promete ser mais
complicado por causa dos elevados índices de inflação, pelas altas
taxas de juros e da possibilidade de uma guerra cujo impacto é
de difícil mensuração. A redução da dívida como proporção do PIB
deve ficar para 2004. O superávit equivale a uma poupança de R$
67,6 bilhões (para um PIB estimado em R$ 1,59 trilhão), que o
setor público consolidado fará este ano para honrar os encargos
da dívida. E nas contas feitas pela área econômica, o governo
não fez qualquer previsão de arrecadação extraordinária, ao contrário
de uma receita extra de R$ 14,8 bilhões apuradas pelo fisco no
ano passado. Isso torna o esforço fiscal de 0,34% do PIB adicional
ao realizado em 2002, de 3,91% do PIB, uma tarefa mais penosa.
De qualquer forma, alguma receita extraordinária haverá, e poderá
ser usada para diminuir a restrição ao gasto público. (Valor -
10.02.2003)
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3- Setor privado enfrentou dificuldades para rolar
vencimentos externos em 2002 |
Ao longo do ano de 2002, as empresas brasileiras enfrentaram sérias
dificuldades em renovar seus empréstimos obtidos no mercado internacional.
Segundo dados do Banco Central, o setor privado conseguiu rolar
apenas 43% dos vencimentos externos ocorridos no período - em
2001, essa proporção ficou em 98%. A desconfiança dos bancos estrangeiros
em relação ao Brasil - por causa, entre outros fatores, das eleições
- atingiu até mesmo as empresas exportadoras, que, em geral, têm
mais facilidade em obter financiamentos. Por causa da impossibilidade
de renovar seus créditos, as empresas foram obrigadas a quitar
parte de suas dívidas, o que resultou num aumento de remessas
de dólares para o exterior. As maiores remessas, por sua vez,
ajudaram a pressionar a cotação da moeda norte-americana, que,
no ano passado, subiu mais de 50%. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)
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4- FGV prevê recuo da inflação em fevereiro em São
Paulo e Rio |
O Índice de Preços ao Consumidor para a cidade de São Paulo (IPC-SP),
apurado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou alta no primeiro
mês do ano de 2,49% em relação a dezembro de 2002, quando o indicador
foi de 1,90%. No acumulado dos últimos 12 meses a variação foi
de 13,61%. A alta da inflação, superior a apurada no mês anterior,
já era esperada pelo coordenador do IPC-FGV, André Braz, que estima
para fevereiro uma redução no indicador. Segundo ele, o IPC deste
mês deve ficar apenas um pouco acima dos níveis registrados em
dezembro de 2002. O grupo transportes foi o que exerceu maior
pressão sobre o índice, com alta de 6,20% - um aumento acima da
média de janeiro. Educação, literatura e recreação foi outro item
que pesou no bolso dos consumidores com elevação de 3,22%, seguido
de alimentação, com alta de 3,21%. (Gazeta Mercantil - 10.02.2003)
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5- Ministro anuncia que Citi vai renovar linhas |
Pouco antes de divulgar a nova meta fiscal do governo, o ministro
Antonio Palocci Filho (Fazenda) serviu de porta-voz para o anúncio
de que o banco norte-americano Citigroup pretende renovar 100%
das linhas de crédito destinadas ao financiamento das exportações
brasileiras. "Isso é uma demonstração de confiança na política
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Palocci. Além
de concordar em rolar todas as linhas de crédito que vencem nos
próximos meses, volume e valores não divulgados, o Citigroup teria
ainda decidido conceder US$ 200 mi adicionais para financiar o
setor privado do país. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)
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6- BNDES altera sua estrutura |
A nova administração do BNDES pretende extinguir áreas de atuação
que foram criadas e pilotadas por Eduardo Gentil, ex-diretor de
mercado de capitais ou de produtos estruturados, como era chamada
sua diretoria. Gentil era da Goldman Sachs e foi convidado por
Gros para ser diretor do BNDES. Todas as áreas que ele criou deverão
desaparecer, como a área de novos produtos, que operava a venda
de ações como a venda gigante das ações da Vale do Rio Doce e
a tentativa frustrada de vender papéis do Banco do Brasil em poder
do governo e de operações estruturadas, que tratava da operação
da divisão de Furnas em duas e da Eletronorte. Também a área de
privatização deve deixar de existir. (Valor - 10.02.2003)
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7- Tendência do dólar para HSBC |
Na avaliação do economista-chefe do HSBC, a alta da taxa cambial
deve ser anulada, em parte, com uma apreciação do real em um período
mais longo. O cenário externo desfavorável não tem permitido a
diminuição na cotação do dólar. "Se a sinalização positiva do
novo governo não consegue reduzir mais a taxa de câmbio, ao menos
tem impedido maiores altas". O problema, segundo o economista,
está mais relacionado às incertezas externas do que ao grau de
solvência do Brasil. A desvalorização do real e o aumento do risco-país,
no momento, são resultado de uma crescente aversão ao risco no
cenário internacional. Daí a chance de, no longo prazo, a taxa
de câmbio recuar. (Folha de São Paulo - 09.02.2003)
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O dólar comercial opera em alta moderada nesta manhã, acompanhando
o desempenho negativo das bolsas internacionais. Às 10h55m, a
moeda americana era negociada por R$ 3,607 na compra e R$ 3,612
na venda, com alta de 0,75%. Na sexta, a moeda terminou com ligeiro
recuo de 0,19%, a R$ 3,5800 na compra e a R$ 3,5850 na venda.
(O Globo e Valor Online - 10.02.2003)
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1- ISA e Etesa prevêem economia de US$ 160 mi com interligação
|
A interligação entre Colômbia e Panamá pode gerar uma economia
para os dois países de US$ 160 mi ao reduzir custos operacionais
no período de 2006 a 2012, segundo conclusões de um encontro entre
representantes das empresas de transmissão estatais dos respectivos
países, ISA e Etesa. Representantes das duas empresas, além de
governadores regionais, reguladores e representantes de ministérios
se reuniram nos dias 3 e 4 de fevereiro para discutir alternativas
para a interligação. A reunião recomendou capacidade de 300MW
para a interligação, a mesma capacidade do projeto interligado
da América Central (Siepac). Como a Colômbia tem maior disponibilidade
hidrelétrica e maior parque de geração, sua energia é mais competitiva
do que a panamenha e portanto o fluxo de energia, da ordem de
3.200GWh/ano, terá o sentido da Colômbia para o Panamá, de acordo
com comunicado da ISA. O Panamá por outro lado exportará 1.700GWh
para a Costa Rica, acrescenta a ISA. Os custos ainda não foram
confirmados mas as estimativas variam entre US$160mi e US$200mi.
Na reunião, ISA e Etesa concordaram em realizar estudos ambientais
adicionais para incluir instituições governamentais no desenvolvimento
do projeto e análise de viabilidade e para informar aos investidores
do setor elétrico dos dois países sobre os sistemas de energia
e oportunidades de negócios do país vizinho e o uso que será dado
à interligação. (Business News America - 07.02.2003)
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2- British Energy e Centrica assinam acordo de longo
prazo |
A geradora nuclear, British Energy firmou contratos de venda de
energia com a produtora de energia rival Centrica, num total de
38 TWh de energia durante quatro anos, começando em abril desse
ano. O acordo inclui cobertura de créditos durante o período.
BE anunciou que esse contrato junto com o contrato feito com a
BNFL, reduzem significativamente a exposição da empresa aos movimentos
futuros no preço de energia e representa uma nova estratégia de
troca. (Platts - 07.02.2003)
Índice
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3- Nova Inglaterra terá novo sistema de preços em março |
O conselho da ISO da
Nova Inglaterra votou quinta para implementar um plano de mercado
que vem gerando controvérsias, em primeiro de março. O comitê
aprovou com 63% do votos. A agencia reguladora americana (FERC)
aprovou a proposta em dezembro. O plano implementa diferenciações
de preços durante cada hora do dia. Enquanto não é implementado
esse sistema, a ISO faz estudos para prevenir qualquer problema
que possa ocorrer. (Platts - 07.02.2003)
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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