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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.049 - 10 de fevereiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel adia revisão tarifária

A Aneel adiou para esta segunda-feira a divulgação da proposta de revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia CPFL (SP), Cemig (MG), Enersul (RS) e Cemat (MT). O texto completo será colocado à disposição do público no site da Aneel, na Internet (www.aneel.gov.br). (Jornal do Commercio - 10.02.2003)

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2- Para MME a crise das empresas do setor é financeira

A ministra Dilma Roussef afirmou que a crise das companhias elétricas brasileiras é financeira e será tratada como tal. "Não se pretende ter nenhuma política de resgate de ninguém que esteja em dificuldade. É um problema financeiro", afirmou. Ao analisar o caso da AES citou o caso da norte-americana Enron, que faliu no ano retrasado. "A Eletropaulo será tratada como ela é: uma empresa com um problema financeiro. Não acho que as empresas estrangeiras vão considerar isso estranho. É só se recordar como é que foi tratada a Enron nos Estados Unidos". (Estado de São Paulo - 08.02.2003)

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3- Governo tratará AES dentro das regras do mercado financeiro

Para a ministra Dilma Roussef o caso da AES será tratado dentro das regras do mercado financeiro. A possibilidade do governo querer resolver a questão da dívida, e as garantias vão estar em questão", afirmou a ministra. Em relação às dificuldades enfrentadas pelas distribuidoras de energia privadas, Dilma afirmou que "não se pretende ter nenhuma política de resgate de ninguém que esteja em dificuldade". Em relação a hipótese da EDF (controladora da Light) de deixar o país, a ministra respondeu: "Se essas companhias quiserem sair do país, que saiam". Dilma considerou "insólito esse tipo de ameaça", mas avaliou que esse não é caso da EDF. "A EDF, ao que eu saiba, até fez um gesto de quem não quis sair do país, porque botou dinheiro na empresa", disse. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)

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4- Lessa diz que decisão sobre dívida da AES transcenderá espaço do BNDES

O BNDES não tem neste momento nenhuma decisão sobre ajuda ao setor elétrico, disse nesta sexta-feira, dia 7 de fevereiro, o presidente da instituição, Carlos Lessa. Segundo Lessa, o banco enfrenta um problema potencial diante da declaração de "default técnico" da AES (controladora da Eletropaulo), ou seja, impossibilidade de pagar parcela de US$ 85 milhões de financiamento. Isso dá ao BNDES cerca de 40 dias para decidir como encaminhar a questão, explicou Lessa. "Esse problema, pela sua importância, transcende o espaço do banco, porque diz respeito a uma empresa que controla o mais importante setor da distribuição elétrica do país, detendo mais de 14% desse mercado no coração estratégico da indústria brasileira, que é a Grande São Paulo", afirmou. Ele disse que o caso da AES tem múltiplas dimensões que precisam ser consideradas, entre elas a bancária (do BNDES); a que diz respeito às políticas energética e industrial do país; e a relativa à política financeira. (Canal Energia - 07.02.2003)

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5- Presidente da Eletrobrás critica modelo

Para o Prof Pinguelli Rosa o problema não são as empresas privadas, mas o modelo. A Eletrobrás irá contratar escritórios de advocacia para analisar os contratos fechados no último governo. Uma das primeiras medidas será a cobrança de dívidas não-pagas às empresas do sistema Eletrobrás. As dívidas vão da União a Estados, municípios e fornecedores privados. "Podemos até renegociar, mas tem que pagar", afirmou. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)

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6- Curtas

Um dos principais problemas internos da ministra Dilma Rousseff é a falta de um corpo técnico qualificado no MME. A causa deste problema está diretamente associada ao modelo de privatização do SEE adotado pelo governo FHC. (UFRJ e Folha de São Paulo - 09.02.2003)

A Reestruturação do SEE está recebendo prioridade da Eletrobrás. Hoje, segunda, o Prof Pinguelli, presidente da Eletrobrás, reúne-se com o conselho superior do sistema Eletrobras. Deste conselho participam os presidentes das nove empresas controladas pela estatal. (Folha de São Paulo - 09.02.2003)

Pesquisa a ser publicada na Conjuntura Econômica indica que somente 11% dos fabricantes de equipamentos para o setor elétrico vão aumentar seus investimentos em 2003. Outros 41% investirão menos. (Folha de São Paulo - 09.02.2003)

O Opportunity negocia a compra da parte integral da AES na Cemig -empresa de energia de Minas Gerais. Se fechada, a operação dará ao banco o controle do bloco privado na empresa mineira. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)

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risco e racionamento

1- Horário de verão termina dia 15 e economia no consumo de energia deve ficar em 4%

O horário de verão termina à meia-noite do próximo dia 15, um sábado. O ONS estima que, desta vez, a economia de energia nos 13 estados que aderiram ao programa deve ser de 4% em relação ao consumo normal. No entanto, esse valor é inferior ao economizado no horário de verão 2001/2002, que foi de 4,5%. Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério de Minas e Energia, o decréscimo da economia deve-se a dois fatores: o horário de verão deste ano vai durar 105 dias, enquanto o último durou 126 dias; e é o primeiro depois do racionamento de energia, quando os consumidores já estão acostumados a gastar menos. O pronunciamento oficial sobre a economia obtida com o novo horário deve ser feito na próxima sexta-feira (14). (Diário de Natal - 10.02.2003)

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2- Consumo da região Sul atinge patamar de 8,5 mil MW

O consumo da região Sul atingiu o patamar de 8.553 MW na última quinta-feira, dia 6 de fevereiro, um crescimento de 3,84% em comparação ao dia 30 de janeiro. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também registrou uma elevação expressiva na demanda de 1.777 MW. Segundo dados do ONS, as regiões consumiram 28.033 MW, uma alta de 6,76%. Já o Nordeste e o Norte tiveram uma queda de 1,58% e 0,22% no consumo de energia elétrica. O primeiro subsistema consumiu 6.095 MW, enquanto a outra região passou de 2.654 MW para 2.648 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado está abaixo do previsto pelo operado tanto no Sudeste/Centro-Oeste, com 3,86%, como no Nordeste, com 2%. (Canal Energia - 07.02.2003)

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3- Sobra de energia varia de 3,5 mil a 5 mil MW médios, estima ministra

Pode estar entre 3,7 mil e 5 mil MW médios o total de energia elétrica atualmente em excesso no mercado brasileiro. A estimativa, feita pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, ilustrou o quadro problemático relativo à entrada dessa quantidade no sistema, e ao prejuízo das usinas termelétricas implantadas pelos investidores, principalmente pela Petrobras. Segundo a ministra, a compatibilização do acesso da produção gerada ao que é realmente despachado no sistema interligado é um dos problemas que cercam não só a energia termelétrica, mas também a que é produzida por fontes alternativas. "É impossível haver competição entre termo e hidrelétricas, em virtude da diferença de custo da energia", afirmou, após a cerimônia de posse do novo presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, no Rio de Janeiro. (Canal Energia - 07.02.2003)

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4- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Presidente da Eletrobrás pede atenção aos contratos

Na posse da nova diretoria de Furnas, o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, cobrou das empresas elétricas o mesmo respeito aos contratos que os setores privado e financeiro vêm cobrando do governo. "Uma empresa não pode simplesmente abandonar uma concessão e deixar municípios sob o risco de desabastecimento", disse ele em a alusão à crise na distribuidora do Maranhão, cuja concessão foi abandonada pela americana PPL. (O Estado de São Paulo - 08.02.2003)

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2- Eletrosul investirá R$ 130 mi em transmissão

A Eletrosul vai investir R$ 130 mi em projetos de transmissão de energia elétrica, que devem entrar em funcionamento até junho de 2004. Os investimentos serão feitos nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os recursos serão aplicados na melhoria e aumento da capacidade de transmissão nos quatro Estados. Serão modernizadas as linhas e subestações da rede básica. Os processos de licitação serão abertos no final de fevereiro e as contratações devem ser feitas no início do segundo semestre. (Valor - 10.02.2003)

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3- CPFL Energia vai emitir R$ 1,8 bi em debêntures

A CPFL Energia, holding que concentra os investimentos da VBC no setor elétrico, quer emitir R$ 1,8 bi em debêntures. A companhia colocará no mercado 180 mil títulos, em até três séries, com garantia real. Os papéis não serão conversíveis em ações. A proposta de emissão será discutida pelos acionistas em assembléia geral extraordinária marcada para o próximo dia 25. (Valor - 10.02.2003)

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4- Coelba e Celpe reforçam combate à inadimplência

No Nordeste, o acúmulo de grandes débitos está levando as distribuidoras de energia a apelar para todas as estratégias na tentativa de reduzir a inadimplência. Um exemplo é o da Coelba, controlada pela espanhola Iberdrola, que está lançando pela primeira vez um plano de parcelamento com anistia da multa de 2%. A Celpe, da mesma holding, analisa investimentos de R$ 4 milhões em publicidade para sua política contra inadimplentes. São R$ 507 milhões em faturas atrasadas nas duas companhias. (Gazeta Mercantil - 10.02.2003)

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5- CEEE fecha acordo para rolar dívida de R$ 7 mi

A CEEE, do Rio Grande do Sul, fechou acordo para financiar a dívida de R$ 7 milhões de cerca de 1,6 mil arrozeiros gaúchos. O entendimento saiu depois que a empresa ameaçou suspender o fornecimento de energia aos produtores. Segundo Wilson Cignachi, presidente da CEEE, as dívidas com até 90 dias de atraso serão parceladas em seis vezes, além da fatura do mês. Os vencimentos acima de 90 dias serão divididos em cinco vezes, mais o mês vigente. Os juros serão calculados pelo IGP-M mais 1% ao mês. Na semana passada, a CEEE ameaçou suspender o fornecimento de energia por inadimplência. Para Pery Sperotto Coelho, presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), o acordo foi bem aceito pelos produtores. Como as lavouras são irrigadas, o consumo de energia atinge 23 mil MWh por mês, com pico de 50 mil MWh durante o plantio. (Valor - 10.02.2003)

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6- Chesf investe R$ 16 mi na automação de subestações e linhas em 2003

A Chesf investirá R$ 16 mi na automação da área de transmissão em 2003, envolvendo subestações e linhas de transmissões. Os pontos de informações das linhas serão expandidos, melhorando a cobertura na rede. A empresa concluirá também o processo de automação de três subestações de 69 kV. No total, 80 instalações da empresa já estão monitoradas e controladas à distância. Desse total, 11 subestações estão digitalizadas. Todas as subestações de 500 kV, 230 kV e 138 kV já estão automatizadas e até o final de 2004 a Chesf planeja terminar a automação das unidades restantes, todas de 69 kV. No total, serão 92 subestações automatizadas. (Canal Energia - 07.02.2003)

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7- Funcionários da Light ameaçam entrar em greve no próximo dia 20

A situação entre a Light e seus funcionários continua tensa. Em assembléia realizada na última quinta-feira, dia 6 de fevereiro, os sindicatos dos trabalhadores decidiram que, se a distribuidora não recuar em suas propostas, os funcionários iniciam uma nova greve a partir do dia 20 de fevereiro. No final do ano passado, os trabalhadores chegaram a entrar em greve, mas desistiram após nova negociação com a Light. A principal divergência é o programa de demissão de funcionários da empresa. Segundo Vitor Cepúlveda, assessor de diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas do Rio de Janeiro e Região (Sintergia), a Light alega que a demissão em massa de funcionários é a única saída para salvar a situação financeira da companhia. (Canal Energia - 07.02.2003)

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8- Siemens Energia prevê queda até 15% no volume de vendas

A Siemens Energia prevê um ano de dificuldades para a venda de equipamentos para o setor elétrico nacional. Isso porque, há seis meses, a empresa está em ritmo de espera, trabalhando com as encomendas feitas ao longo de 2002. Para esse ano, a fabricante prevê uma queda de 10% a 15% no volume de encomendas, em comparação ao ano anterior. Segundo José Vicente de Camargo, gerente geral de Marketing Estratégico da empresa, a expectativa reflete as incertezas regulatórias provocadas pela transição de governo, e as dificuldades financeiras das concessionárias de energia. Além disso, o mercado enfrenta o baixo consumo de energia e as ótimas condições hidrológicas nos reservatórios. (Canal Energia - 07.02.2003)

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financiamento

1- Valor do MWh permanece em R$ 4,00 em todos os submercados

Pela segunda semana consecutiva, os preços MAE permanecem em R$ 4,00 para todos os submercados. Os valores são válidos para a segunda semana de fevereiro, que compreende os dias 8 a 14 de fevereiro. (Canal Energia - 10.02.2003)

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financiamento

1- Brasil não está mais vulnerável, diz diretor de política monetária do BC

O diretor de política monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, afirmou que a vulnerabilidade do País por causa das necessidades de financiamento do Balanço de Pagamentos não existe mais. "Essa fragilidade existiu, mas vinha sendo reduzida ao longo do tempo e, no ano passado, esse processo se acelerou em virtude da crise e da desvalorização cambial e praticamente acabou", afirmou ele com base nos números apresentados pelo setor externo no ano passado e as projeções feitas pelo banco e pelo mercado para este ano. Segundo ele, a posição do Brasil para este ano é de uma necessidade de financiamento de conta corrente de US$ 6,6 bi contra um volume de investimento direto externo da ordem de US$ 16 bi. Ou seja, conforme sua análise, a conta corrente hoje caiu para um terço do investimento direto, o que produzirá sobra de entradas de recursos capaz "de financiar o déficit em conta corrente e permitir que o País se financie também se optar por não rolar as amortizações previstas para este ano". (O Estado de São Paulo - 06.02.2003)

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2- Nova meta fiscal deve assegurar relação dívida/PIB

A meta de superávit primário de 4,25% do PIB, anunciada pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci, é suficiente para estabilizar a relação dívida líquida do setor público/PIB na casa dos 56%, conforme registrado no final do ano passado, num ano que promete ser mais complicado por causa dos elevados índices de inflação, pelas altas taxas de juros e da possibilidade de uma guerra cujo impacto é de difícil mensuração. A redução da dívida como proporção do PIB deve ficar para 2004. O superávit equivale a uma poupança de R$ 67,6 bilhões (para um PIB estimado em R$ 1,59 trilhão), que o setor público consolidado fará este ano para honrar os encargos da dívida. E nas contas feitas pela área econômica, o governo não fez qualquer previsão de arrecadação extraordinária, ao contrário de uma receita extra de R$ 14,8 bilhões apuradas pelo fisco no ano passado. Isso torna o esforço fiscal de 0,34% do PIB adicional ao realizado em 2002, de 3,91% do PIB, uma tarefa mais penosa. De qualquer forma, alguma receita extraordinária haverá, e poderá ser usada para diminuir a restrição ao gasto público. (Valor - 10.02.2003)

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3- Setor privado enfrentou dificuldades para rolar vencimentos externos em 2002

Ao longo do ano de 2002, as empresas brasileiras enfrentaram sérias dificuldades em renovar seus empréstimos obtidos no mercado internacional. Segundo dados do Banco Central, o setor privado conseguiu rolar apenas 43% dos vencimentos externos ocorridos no período - em 2001, essa proporção ficou em 98%. A desconfiança dos bancos estrangeiros em relação ao Brasil - por causa, entre outros fatores, das eleições - atingiu até mesmo as empresas exportadoras, que, em geral, têm mais facilidade em obter financiamentos. Por causa da impossibilidade de renovar seus créditos, as empresas foram obrigadas a quitar parte de suas dívidas, o que resultou num aumento de remessas de dólares para o exterior. As maiores remessas, por sua vez, ajudaram a pressionar a cotação da moeda norte-americana, que, no ano passado, subiu mais de 50%. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)

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4- FGV prevê recuo da inflação em fevereiro em São Paulo e Rio

O Índice de Preços ao Consumidor para a cidade de São Paulo (IPC-SP), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou alta no primeiro mês do ano de 2,49% em relação a dezembro de 2002, quando o indicador foi de 1,90%. No acumulado dos últimos 12 meses a variação foi de 13,61%. A alta da inflação, superior a apurada no mês anterior, já era esperada pelo coordenador do IPC-FGV, André Braz, que estima para fevereiro uma redução no indicador. Segundo ele, o IPC deste mês deve ficar apenas um pouco acima dos níveis registrados em dezembro de 2002. O grupo transportes foi o que exerceu maior pressão sobre o índice, com alta de 6,20% - um aumento acima da média de janeiro. Educação, literatura e recreação foi outro item que pesou no bolso dos consumidores com elevação de 3,22%, seguido de alimentação, com alta de 3,21%. (Gazeta Mercantil - 10.02.2003)

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5- Ministro anuncia que Citi vai renovar linhas

Pouco antes de divulgar a nova meta fiscal do governo, o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) serviu de porta-voz para o anúncio de que o banco norte-americano Citigroup pretende renovar 100% das linhas de crédito destinadas ao financiamento das exportações brasileiras. "Isso é uma demonstração de confiança na política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse Palocci. Além de concordar em rolar todas as linhas de crédito que vencem nos próximos meses, volume e valores não divulgados, o Citigroup teria ainda decidido conceder US$ 200 mi adicionais para financiar o setor privado do país. (Folha de São Paulo - 08.02.2003)

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6- BNDES altera sua estrutura

A nova administração do BNDES pretende extinguir áreas de atuação que foram criadas e pilotadas por Eduardo Gentil, ex-diretor de mercado de capitais ou de produtos estruturados, como era chamada sua diretoria. Gentil era da Goldman Sachs e foi convidado por Gros para ser diretor do BNDES. Todas as áreas que ele criou deverão desaparecer, como a área de novos produtos, que operava a venda de ações como a venda gigante das ações da Vale do Rio Doce e a tentativa frustrada de vender papéis do Banco do Brasil em poder do governo e de operações estruturadas, que tratava da operação da divisão de Furnas em duas e da Eletronorte. Também a área de privatização deve deixar de existir. (Valor - 10.02.2003)

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7- Tendência do dólar para HSBC

Na avaliação do economista-chefe do HSBC, a alta da taxa cambial deve ser anulada, em parte, com uma apreciação do real em um período mais longo. O cenário externo desfavorável não tem permitido a diminuição na cotação do dólar. "Se a sinalização positiva do novo governo não consegue reduzir mais a taxa de câmbio, ao menos tem impedido maiores altas". O problema, segundo o economista, está mais relacionado às incertezas externas do que ao grau de solvência do Brasil. A desvalorização do real e o aumento do risco-país, no momento, são resultado de uma crescente aversão ao risco no cenário internacional. Daí a chance de, no longo prazo, a taxa de câmbio recuar. (Folha de São Paulo - 09.02.2003)

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8- Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em alta moderada nesta manhã, acompanhando o desempenho negativo das bolsas internacionais. Às 10h55m, a moeda americana era negociada por R$ 3,607 na compra e R$ 3,612 na venda, com alta de 0,75%. Na sexta, a moeda terminou com ligeiro recuo de 0,19%, a R$ 3,5800 na compra e a R$ 3,5850 na venda. (O Globo e Valor Online - 10.02.2003)

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internacional

1- ISA e Etesa prevêem economia de US$ 160 mi com interligação

A interligação entre Colômbia e Panamá pode gerar uma economia para os dois países de US$ 160 mi ao reduzir custos operacionais no período de 2006 a 2012, segundo conclusões de um encontro entre representantes das empresas de transmissão estatais dos respectivos países, ISA e Etesa. Representantes das duas empresas, além de governadores regionais, reguladores e representantes de ministérios se reuniram nos dias 3 e 4 de fevereiro para discutir alternativas para a interligação. A reunião recomendou capacidade de 300MW para a interligação, a mesma capacidade do projeto interligado da América Central (Siepac). Como a Colômbia tem maior disponibilidade hidrelétrica e maior parque de geração, sua energia é mais competitiva do que a panamenha e portanto o fluxo de energia, da ordem de 3.200GWh/ano, terá o sentido da Colômbia para o Panamá, de acordo com comunicado da ISA. O Panamá por outro lado exportará 1.700GWh para a Costa Rica, acrescenta a ISA. Os custos ainda não foram confirmados mas as estimativas variam entre US$160mi e US$200mi. Na reunião, ISA e Etesa concordaram em realizar estudos ambientais adicionais para incluir instituições governamentais no desenvolvimento do projeto e análise de viabilidade e para informar aos investidores do setor elétrico dos dois países sobre os sistemas de energia e oportunidades de negócios do país vizinho e o uso que será dado à interligação. (Business News America - 07.02.2003)

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2- British Energy e Centrica assinam acordo de longo prazo

A geradora nuclear, British Energy firmou contratos de venda de energia com a produtora de energia rival Centrica, num total de 38 TWh de energia durante quatro anos, começando em abril desse ano. O acordo inclui cobertura de créditos durante o período. BE anunciou que esse contrato junto com o contrato feito com a BNFL, reduzem significativamente a exposição da empresa aos movimentos futuros no preço de energia e representa uma nova estratégia de troca. (Platts - 07.02.2003)

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3- Nova Inglaterra terá novo sistema de preços em março

O conselho da ISO da Nova Inglaterra votou quinta para implementar um plano de mercado que vem gerando controvérsias, em primeiro de março. O comitê aprovou com 63% do votos. A agencia reguladora americana (FERC) aprovou a proposta em dezembro. O plano implementa diferenciações de preços durante cada hora do dia. Enquanto não é implementado esse sistema, a ISO faz estudos para prevenir qualquer problema que possa ocorrer. (Platts - 07.02.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

Jan de Souza Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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