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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.045 - 04 de fevereiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Energia tem alta de até 29,35% no interior paulista

A conta de luz subiu até 29,35% ontem em 27 municípios do interior paulista atendidos pela Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (EEVP). O reajuste autorizado pela Aneel supera o IGP-M acumulado nos últimos 12 meses, que foi de 27,76%, e é o maior já autorizado pela agência, ultrapassando inclusive o aumento de 28,56% aplicado pela Cerj (RJ) em dezembro do ano passado. (Valor - 04.02.2003)

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2- Outras dez distribuidoras tiveram reajuste

Segundo a Aneel, o aumento médio foi 26,85%. Na Caiuá (Serviços de Eletricidade S.A.) a alta será de 28,03% (176.976 unidades consumidoras em 24 municípios), na Empresa Elétrica Bragantina EEB de 27,74% (94.674 unidades consumidoras em 15 municípios), na Companhia Luz e Força Santa Cruz CLFSC de 27,23% (150.602 unidades consumidoras em 27 municípios e na Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE) de 28,05% (81.424 unidades consumidoras em 16 municípios). Para os quatro municípios atendidos pela Companhia Luz e Força de Mococa (CLFM) o aumento será de 25,03%, atingindo 33.973 unidades consumidoras, para a Companhia Sul Paulista de Energia (CSPE) o reajuste autorizado foi de 25,46% (57.409 unidades consumidoras em cinco municípios), para a Companhia Jaguari de Energia Elétrica (CJE) de 25,40% (24.641 unidades consumidoras em dois municípios) e para a Companhia Paulista de Energia Elétrica (CPEE) de 24,88% (43.282 unidades consumidoras em sete municípios). (Valor - 04.02.2003)

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3- Estudo do governo analisa impacto do IGP-M e do dólar na alta das tarifas

O impacto do IGP-M e do dólar na alta das tarifas de energia elétrica preocupa técnicos do governo, que realizaram estudo sobre o problema. No estudo, a cotação do dólar varia de R$ 2,50 a R$ 4,00, e o IGP-M acumulado em 12 meses, de 10% a 30%. Na hipótese mais pessimista - dólar a R$ 4,00 e IGP-M de 30% -, o reajuste nas tarifas de energia chegaria a 35,32%. Na hipótese mais otimista, dólar a R$ 2,50 e IGP-M de 10%, o aumento seria de 10,46%. Neste ano, o reajuste de 17 distribuidoras - entre as quais a CPFL, Cemig, Eletropaulo, Bandeirante e Light - será diferente. A Aneel fará uma análise ampla da estrutura das tarifas e adotará um redutor (Fator X) para o IGP-M. Na revisão tarifária periódica será definida a nova base de remuneração para as empresas e, ao final, as tarifas serão revisadas. Ainda não há definição se esse processo resultará em reajustes maiores ou menores do que os que aconteceriam no reajuste normal. O novo governo pretende modificar a maneira como os gastos das distribuidoras com compra de energia aumentam as tarifas. A idéia é que seja criada uma empresa para comprar a energia de todas as geradoras e repassá-la por um preço médio às distribuidoras. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)

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4- Propostas para revisão de tarifas sairão sexta-feira

A Aneel publicará na sexta-feira as primeiras propostas de revisão periódica das tarifas de energia, pela qual deverão passar neste ano 17 distribuidoras. A revisão periódica, que ocorre em média de quatro em quatro anos, começará por quatro distribuidoras do Sudeste e do Centro-Oeste: Cemig, CPFL, Cemat e Enersul. Na proposta, que será publicada na forma de nota técnica, constará o índice de reajuste e o fator X, mecanismo que permite o repasse para as tarifas dos ganhos obtidos pela empresa. Os índices ainda serão discutidos com a sociedade antes da homologação pela Aneel, marcada para dia 8 de abril, no caso das quatro distribuidoras. A nota técnica será colocada em consulta pública por 20 dias e, em seguida, serão realizadas audiências públicas nas maiores cidades de atuação das empresas. As audiências estão marcadas para o próximo dia 26 em Cuiabá, dia 27 em Campo Grande, dia 6 de março em Belo Horizonte e no dia 7 de março em Campinas. (Jornal do Commercio - 04.02.2003)

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5- Governo fará licitação para novas linhas de transmissão ainda em 2003

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse que ainda neste ano serão realizadas licitações para a construção de novas linhas de transmissão de energia elétrica, interligando todas as regiões do País. Furlan reuniu-se hoje com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff e com representantes dos ministérios da Fazenda e do Planejamento. "A licitação é urgente", disse o ministro, sem detalhar os preços e os quilometros de linha que farão parte da licitação. Segundo ele, a urgência na realização dessa licitação tem o objetivo de otimizar o setor de energia e garantir o abastecimento nos dois próximos anos, mesmo se houver uma situação de escassez de chuvas que possa provocar um racionamento. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)

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6- Staub sugere nova estratégia para BNDES.

O presidente da Gradiente, Eugênio Staub, em entrevista publicada ontem, assinalou que o BNDES não deve atuar como um hospital de empresas. "O banco deve se transformar numa ponte para a empresa que está precisando de socorro, mas os recursos devem ser obtidos no mercado de capitais. Nós temos hoje no Brasil um problema muito sério de falta de investimento da indústria na produção. Há quase dez anos não se investe na produção neste país. Dessa forma, há muitos setores com gargalos, no limite da capacidade. São setores importantes para a retomada do desenvolvimento e que precisam de recursos. Por isso, os recursos, ainda que sejam grandes, não são suficientes para serem aplicados na recuperação de empresas já existentes. É esse cacife que o país precisa para a retomada do desenvolvimento. Eu acho que deveriam ser buscados novos acionistas no mercado. Seria uma oportunidade de modernizar o mercado de capitais brasileiro e de pulverizar o capital das empresas. Eu gostaria de ver todo mundo tendo oportunidade de comprar ações de empresas com o uso do Fundo de Garantia, a exemplo do modelo usado para vender as ações da Vale. A grande vantagem desse modelo é que não afeta as contas públicas." (Folha de São Paulo - 03.02.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo no Sul tem elevação de 5,71%

O consumo de energia da região Sul (6.193 MW) registrou elevação de 5,71% na comparação entre o último domingo, dia 2 de fevereiro, e o dia 26 de janeiro. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste também registrou aumento de consumo, com crescimento de 3,47%. As regiões consumiram 22.131 MW, um crescimento de 743 MW. Já o Nordeste registrou queda de 2,93% no consumo de energia no período. Segundo dados do ONS, a região teve uma redução de 162 MW, passando de 5.527 MW para 5.365 MW. No subsistema Norte, a demanda de 2.487 MW representou uma diminuição de 3 MW em relação ao dia 26 de janeiro. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado na região Nordeste está -7,69% abaixo do previsto pelo ONS, enquanto o volume do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está -15,28% abaixo. (Canal Energia - 03.02.2003)

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2- Capacidade armazenada chega a 37,16% no Norte

Com um aumento de 1,52% nos índices dos reservatórios, a capacidade armazenada no subsistema Norte chegou a 37,16%. A usina de Tucuruí registra índice de 50,41%. (Canal Energia - 03.02.2003)

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3- Região Nordeste tem 36,11% do volume armazenado

A capacidade armazenada na região Nordeste está em 36,11%, um aumento de 0,76% em relação a última medição. O volume está 18,9% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho está com índice de 25,59%. (Canal Energia - 03.02.2003)

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4- Índices de armazenamento tiveram aumento de 0,9% em um dia no Sudeste/Centro-Oeste

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 63,4% do volume armazenado, valor 35,3% acima da curva de aversão ao risco. Os índices tiveram um aumento de 0,9% em um dia. Os níveis das usinas de Furnas e Itumbiara estão, respectivamente, em 85,82% e 50,57%. (Canal Energia - 03.02.2003)

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5- Reservatórios da região Sul registram nível de armazenamento de 85,02%

Os níveis dos reservatórios do subsistema Sul continuam em queda, registrando redução de 0,28% em um dia. A capacidade atual está em 85,02%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 88,12%. (Canal Energia - 03.02.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES herdará dívida se AES entregar Eletropaulo

O BNDES poderá herdar um rol de dívidas da Eletropaulo, caso a solução adotada para o impasse sobre o pagamento da dívida da AES seja a entrega da distribuidora paulista ao banco. Principal credor da AES, o BNDES poderá, inclusive, ter de ressarci-la pelos investimentos feitos desde a privatização, em 1997, e ainda não amortizados. O dinheiro, no caso, seria obrigatoriamente usado na quitação de dívidas com outros credores. O mercado, porém, está apostando numa solução negociada para o caso, embora tecnicamente a Eletropaulo já possa ser considerada um ativo do BNDES, já que a AES não cumpriu prazos de vencimento de débitos. Há divergências no mercado sobre a assunção total das dívidas da distribuidora pelo banco, no caso de as ações que garantem o controle da Eletropaulo - dadas como garantia para o financiamento feito na época da privatização - sejam revertidas para a lista de ativos do BNDES. (Jornal do Commercio - 04.02.2003)

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2- Setor energético pretende investir US$ 27,8 bi em 2003

As companhias nacionais e estrangeiras presentes no País pretendem investir um total de US$ 136 bi em 2003. Isso significa alta de 7% em comparação ao ano passado, quando a economia sofreu os efeitos da crise argentina, do racionamento de energia e dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O dado faz parte do levantamento anual realizado pela Simonsen Associados, com base nos planos de investimentos anunciados pelas empresas à mídia. Os setores que planejam mais investimentos são energia, com US$ 27,8 bi; extração de petróleo e gás, US$ 24,2 bi; e equipamentos de transporte, US$ 10,7 bi. No período acumulado de 1995 a 2001, no entanto, liderava a lista o setor de comunicações, seguido por energia e equipamentos de transporte. (Jornal do Commercio 04.02.2003)

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3- Setor elétrico registra retração dos investimentos em 2002

As intenções de investimento das empresas reduziram-se pelo segundo ano consecutivo em 2002. Segundo pesquisa da consultoria Simonsen Associados, no ano passado, o total anunciado foi de US$ 127 bi, montante 18,5% menor do que os US$ 156 bi registrados em 2001. A desvalorização cambial, as eleições, além da redução de aportes em grandes setores, foram as principais causas da retração. Em função da crise de energia, no ano retrasado, os investimentos no segmento de eletricidade e gás chegaram a US$ 54,8 bi, 35% do total aplicado no país. Mas no ano passado, o atraso do programa de termelétricas e a continuidade de alguns impasses no setor, fizeram com os anúncios de investimento caíssem pela metade, para US$ 27,7 bi. (Valor - 04.02.2003)

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4- CEEE registra recorde de demanda, com 4.005 MW

A CEEE registrou uma demanda de 4.005 MW nesta sexta-feira, 31 de janeiro. O recorde no estado do Rio Grande do Sul foi batido à 14h56, com uma temperatura de 38,8ºC. A marca anterior, de 3.957 MW, foi registrada no dia 4 de março de 2002, às 16:12 horas, quando a temperatura chegou aos 36,4ºC. Segundo o presidente da empresa, Wilson Cignachi, o sistema do estado está com uma folga de atendimento da ordem de 15% a 20%. A expectativa é de que até março o consumo supere o recorde atual, podendo chegar a 4.200 MW. Os estudos técnicos e de mercado apontam que o final da época de veraneio dos gaúchos aliado a crescente produção industrial dessa época do ano pode aumentar a demanda. (Canal Energia - 03.02.2003)

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5- Energia não negociada leva S&P a colocar ratings da Cesp em negativo

A Standard & Poor´s colocou os ratings de crédito cooporativo "B+", na escala global, e "brBBB+", na escala nacional, atribuídos à Cesp e às suas emissões em CreditWatch negativo. O anúncio foi feito na última sexta-feira, 31 de janeiro. Segundo a S&P, a colocação dos ratings nessa posição reflete a falta de negociação da Cesp em relação aos 900 MW médios liberados de contrato e o conseqüente impacto negativo da falta de negociação, com redução de receitas no fluxo de caixa, além da dificuldade da empresa em lidar com grande volume de vencimentos a curto prazo. Os analistas afirmam ainda que os contratos iniciais poderiam ter sido aditados e aplicados integralmente em 2003, mas a Cesp não chegou a um acordo com as distribuidoras, passando a negociar diretamente com os potenciais compradores. As negociações com esses compradores, que são consumidores livres, estão em andamento. A empresa vem tentando negociar os 900 MW médios desde o final do ano passado, mas as tentativas falharam devido à baixa demanda de energia. (Canal Energia - 03.02.2003)

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6- Santa Catarina começa a fazer cobrança integral de TIP a partir deste mês

Somente a partir deste mês é que os consumidores de Santa Catarina começarão a receber a cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) integralmente. A taxa começou a ser cobrada em janeiro, mas, devido aos vários lotes de vencimento, não foi possível fazer a cobrança integral. A Cosip, no entanto, ainda não é cobrada em todos os municípios do estado. Segundo Hercílio Fernandes Neto, chefe de Departamento Comercial da Celesc, das 260 cidades de Santa Catarina, a companhia conseguiu fechar contrato para cobrança em apenas 75. Outros 55 contratos ainda estão sendo avaliados. "Nossa expectativa é que, até março, a grande maioria das cidades tenha convênio com a empresa", prevê o executivo. (Canal Energia - 03.02.2003)

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financiamento

1- Exportação bate recorde, e saldo da balança fecha janeiro em US$ 1,16 bi

Um crescimento de 21% das exportações no mês passado com relação ao mesmo período de 2002 garantiu um saldo comercial de US$ 1,160 bi em janeiro. É o segundo melhor saldo comercial da história para o período. Em janeiro de 1997, as exportações superaram as importações em US$ 1,173 bi. Em janeiro do ano passado, o saldo havia sido de US$ 171 mi. No total, o país exportou US$ 4,805 bi em janeiro, o melhor resultado da história para o mês. "A posição favorável do câmbio, os investimentos efetuados na melhoria da qualidade e em marketing e a diversificação de mercados são os fatores que estão levando o setor exportador a alcançar resultados favoráveis", afirma nota divulgada ontem pelo Ministério do Desenvolvimento. As exportações, além de crescerem em volume, foram beneficiadas por aumento de preços em importantes produtos vendidos pelo Brasil, como gasolina (59,6%), óleos e combustíveis (55,4%) e óleo de soja (54,5%). (Folha de São Paulo - 04.02.2003)

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2- Investimentos das empresas em 2002 são menores do que o previsto

O total de investimentos anunciados pelo setor privado no país em 2002 atingiu US$ 127 bi, o que representa uma queda de 18,5% em relação ao ano anterior, segundo a consultoria Simonsen Associados. Previa-se um número bem melhor: US$ 150 bi. Na pior das hipóteses, US$ 130 bi, informavam os consultores quatro meses atrás. "São tempos ruins, mas não catastróficos", dizia Harry Simonsen, presidente da consultoria e no setor há mais de 35 anos. A redução nos volumes em 2002 é a segunda consecutiva depois do pico de investimentos anunciado em 2000. Naquele ano, foram aplicados US$ 265 bi e, a partir de então, só ocorreram quedas no montante. As regiões Sudeste e Sul perderam volume para o Nordeste e o Norte. Se as estimativas forem atingidas desta vez, o país deve atrair US$ 136 bi em investimentos anunciados, segundo as contas da Simonsen, especializada em orientar multinacionais sobre onde colocar o dinheiro no país. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)

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3- Novo IPC semanal apresentou alta de 2,18% em janeiro

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou ontem seu novo índice de inflação: o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que registrou, em janeiro, alta de 2,18% nos preços. O chefe do Centro de Estatísticas e Análises Econômicas (Ceae), da FGV, Salomão Quadros, afirmou que este patamar mostra que a inflação continua subindo, pressionada, principalmente, pelo item transporte, que embute a elevação dos preços dos combustíveis. O IPC-S é a versão nacional do IPC-FGV, que já tem duas versões, uma que apura a inflação no Rio e outra em São Paulo. Ele é formado com base na variação de preços dos produtos consumidos por famílias cuja faixa de renda varia de um a 33 salários mínimos. (Jornal do Commercio - 04.02.2003)

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4- Transição brasileira é exemplo para a América Latina, avalia FMI

A transição política realizada no Brasil depois da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa uma "tendência positiva" que, num momento de fraqueza e vulnerabilidade, surge como um exemplo a ser seguido na América Latina. A opinião é do diretor do departamento do hemisfério ocidental do FMI, o indiano Anoop Singh, que deu entrevista a uma das publicações internas do Fundo, IMF Survey, divulgada hoje no site do organismo (www.imf.org/imfsurvey). Segundo ele, a transição "exemplar" e organizada foi bem recebida pelo mercado financeiro e resultou em quedas nos indicadores de riscos. "Estabelecemos um diálogo com a nova equipe econômica, que está preservando a continuidade da política econômica enquanto se prepara para lidar com as desigualdades sociais", disse Singh. "Gostaria de acreditar que o FMI desempenhou o papel do protagonista na transição brasileira". (O Estado de São Paulo - 04.02.2003)

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5- Carga tributária recorde alcança 36,4% do PIB no Brasil em 2002

A carga tributária brasileira alcançou expressivos e inéditos 36,45% do PIB no ano passado. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que anualmente contabiliza a carga tributária do país, considerando os impostos federais, estaduais e municipais. O ano passado foi o sexto ano de crescimento consecutivo do peso dos impostos na riqueza nacional e o aumento da carga tributária decorreu de tributos federais. Proporcionalmente, o peso dos impostos estaduais diminuiu em 2002 na comparação com 2001. Nas contas do IBPT, cada brasileiro pagou, em média, R$ 2.723,26 em impostos no ano passado (carga tributária per capita). Em 2001, esse valor correspondeu a R$ 2.361,08, indicando um aumento nominal de 15,34% entre os dois anos. (Valor - 04.02.2003)

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6- Goldman Sachs assume erro

O banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs admitiu ontem que errou ao rebaixar o Brasil em janeiro, quando previu dificuldades do novo governo em colocar suas políticas em prática. "Nossa visão estava baseada na tradicional retórica econômica de esquerda do PT e do presidente Lula. No entanto, estávamos errados", diz a instituição em relatório enviado ontem aos clientes, no qual justifica as perdas da carteira indicada para o mês. Agora, o Goldman Sachs afirma que está "menos pessimista" em relação às perspectivas econômicas e financeiras do Brasil. Apesar dessa nova avaliação, a instituição cita dois fatores para o país permanecer na categoria de "underweight" (abaixo do peso do mercado): a possibilidade de uma guerra no Iraque e a necessidade de apoio no Congresso para a aprovação das reformas. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)

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7- Dólar ontem e hoje

O dólar à vista reduziu o ritmo, mas se mantém em alta nesta manhã, acompanhando o desempenho negativo dos mercados internacionais. Às 11h14m, a moeda americana era negociada por R$ 3,528 na compra e R$ 3,533 na venda, com alta de 0,51%. Na máxima do dia, a cotação de venda chegou a R$ 3,564 (+1,39%). Ontem, a moeda norte-americana fechou no zero-a-zero, negociada a R$ 3,5100 na compra e a R$ 3,5150 na venda. (O Globo e Valor Online - 04.02.2003)

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gás e termoelétricas

1- Minoritários questionam diretores da Petrobras

Ao apresentar a nova diretoria da Petrobras à imprensa na semana passada, o presidente da estatal e ex-senador José Eduardo Dutra fez questão de frisar que a composição "foi pautada por rigorosos critérios técnicos e de qualificação profissional". Mas essa não foi a avaliação de três dos quatro representantes dos acionistas minoritários que se abstiveram de votar na primeira reunião do conselho de administração, na sexta-feira, 31. Na hora da votação para aprovar os novos diretores, Gerald Reiss, Fábio Barbosa (presidente do ABN Amro Bank) e Cláudio Haddad declinaram o voto, enquanto o empresário Jorge Gerdau Johannpeter deu um voto de confiança. Gerdau foi convidado pelo governo Lula a integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, coordenado pelo ministro Tarso Genro, que se reúne pela primeira vez dia 17.A decisão dos três representantes dos minoritários pode ser entendida como uma maneira elegante de protestar contra o fato de os minoritários não terem sido sequer consultados sobre os nomes. (Valor - 04.02.2003)

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grandes consumidores

1- RGE lança site para atrair grandes consumidores

Preocupadas com o impacto que a abertura de mercado trará, as distribuidoras estão, cada vez mais, concentrando esforços nos grandes consumidores. Em janeiro deste ano, a RGE (Rio Grande Energia) deu mais um passo no plano de relacionamento com os grandes clientes. A companhia acaba de lançar um canal de relacionamento com os consumidores via Internet (http://www.rge-rs.com.br). O canal oferece desde serviços para os clientes a informações sobre a carteira de energia disponível pela empresa. Além disso, o site oferece dicas de consumo e notícias envolvendo os grandes consumidores e o setor elétrico. Segundo José Carlos Tadiello, gerente de Relacionamento com Mercado da distribuidora, o objetivo do portal é aproximar o cliente da empresa através de uma ferramenta ágil e fácil, como a Internet. (Canal Energia - 03.02.2003)

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internacional

1- Edelnor gera lucro de US$ 20 mi em 2002

A empresa de geração de energia termelétrica chilena Edelnor divulgou lucro líquido de cerca de US$ 20 mi no ano passado, atribuído em grande parte ao sucesso do programa de reestruturação de sua dívida, disse o diretor financeiro da empresa, Cristian Bernstein, antes da publicação oficial do balanço da empresa. "O ano foi bom, registramos lucro substancial por causa da reestruturação de nossa dívida, e estamos numa posição financeira melhor", disse Bernstein. Em outubro de 2002, um tribunal de falências de Nova York aprovou o plano de reestruturação da dívida de US$ 340 mi da Edelnor, abrindo caminho para que a Inversiones Mejillones comprasse uma participação de 82,3% na empresa. A Inversiones Mejillones, uma joint-venture entre a empresa belga Tractebel e a corporação estatal do cobre chilena Codelco, pagou US$ 5,7 mi à empresa de investimentos chilena FS Inversiones pela fatia da Edelnor. A Edelnor tem sede em Mejillones, na II Região, no norte do Chile, e opera no sistema interligado norte (SING) do país. Tractebel e Codelco controlam também a geradora do SING Electroandina, sediada em Tocopilla, também na II Região, e pretendem fundir as duas geradoras para tirar partido de possíveis sinergias. É pouco provável que a fusão aconteça em 2003, disse Bernstein, acrescentando no entanto que a Edelnor pode caminhar para uma fusão via uma série de acordos operacionais, entre eles um acordo de armazenagem de carvão. (Business News America - 03.0.2003)

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2- Lucro da Enagás desce em 2002

O grupo espanhol de transporte de gás lucrou 110,1 milhões de euros em 2002, um número que representa uma descida em relação aos 117,8 milhões do exercício anterior. O volume de negócios foi de 1,8 bilhões, igualmente abaixo dos 2,4 bilhões de 2001. Os analistas apontavam para um lucro líquido em torno dos 104 milhões de euros. O EBITDA da Enagás cresceu, por seu turno, de 249,4 para os 333,7 milhões de euros em 2002, tendo o lucro operacional subido de 138,1 para 207,2 milhões. As previsões indicavam um EBITDA de 324,6 milhões e um lucro operacional de 205,6 milhões. A Enagás, controlada pela Gás Natural, sublinhou em comunicado que este resultado sofreu o impacto das alterações na regulação do setor do gás operadas em fevereiro, assim como incluiu custos extraordinários de 7,1 milhões de euros associados ao IPO de 65% do seu capital realizado em Junho. Em 2001, os lucros da Enagás foram impulsionados pelos 60 milhões de euros em receitas extraordinárias. (Diário Económico - 03.01.2003)

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3- Sindicatos da Noruega pedem por controle maior do mercado de energia

O mercado de energia da Noruega necessita de controle político e tanto governo e parlamento têm que tomar responsabilidade pelo suprimento de energia, manifestou a Confederação Norueguesa de Sindicatos. A Noruega está ultimamente com baixa produção de energia hidroelétrica, causada pela forte seca durante os últimos outono e inverno, e que as autoridades falharam para tomar alguma medida, disse o sindicato. Nos últimos dez anos a produção de energia hidroelétrica aumentou em ,5 TWh enquanto o consumo cresceu mais que 17 TWh. A confederação publicou cinco soluções para o problema do qual o primeiro é aumentar o uso do gás natural como alternativa à eletricidade ou óleo para aquecimento, e como alternativa para importação de carvão e energia nuclear. A segunda é que se construa na Noruega uma usina a gás, a terceira é expandir e modernizar as instalações hidroelétricas, e a quarta é que se faça uso de um mecanismo que recompensa os consumidores por economizar energia. (Platts - 03.02.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

Jan Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos.

Webdesigner: Felipe Barenco
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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