1- Energia tem alta de até 29,35% no interior paulista |
A conta de luz subiu
até 29,35% ontem em 27 municípios do interior paulista atendidos
pela Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (EEVP). O
reajuste autorizado pela Aneel supera o IGP-M acumulado nos últimos
12 meses, que foi de 27,76%, e é o maior já autorizado pela agência,
ultrapassando inclusive o aumento de 28,56% aplicado pela Cerj
(RJ) em dezembro do ano passado. (Valor - 04.02.2003)
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2- Outras dez distribuidoras tiveram reajuste |
Segundo a Aneel, o aumento médio foi 26,85%. Na Caiuá (Serviços
de Eletricidade S.A.) a alta será de 28,03% (176.976 unidades
consumidoras em 24 municípios), na Empresa Elétrica Bragantina
EEB de 27,74% (94.674 unidades consumidoras em 15 municípios),
na Companhia Luz e Força Santa Cruz CLFSC de 27,23% (150.602 unidades
consumidoras em 27 municípios e na Companhia Nacional de Energia
Elétrica (CNEE) de 28,05% (81.424 unidades consumidoras em 16
municípios). Para os quatro municípios atendidos pela Companhia
Luz e Força de Mococa (CLFM) o aumento será de 25,03%, atingindo
33.973 unidades consumidoras, para a Companhia Sul Paulista de
Energia (CSPE) o reajuste autorizado foi de 25,46% (57.409 unidades
consumidoras em cinco municípios), para a Companhia Jaguari de
Energia Elétrica (CJE) de 25,40% (24.641 unidades consumidoras
em dois municípios) e para a Companhia Paulista de Energia Elétrica
(CPEE) de 24,88% (43.282 unidades consumidoras em sete municípios).
(Valor - 04.02.2003)
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3- Estudo do governo analisa impacto do IGP-M e do
dólar na alta das tarifas |
O impacto do IGP-M e do dólar na alta das tarifas de energia elétrica
preocupa técnicos do governo, que realizaram estudo sobre o problema.
No estudo, a cotação do dólar varia de R$ 2,50 a R$ 4,00, e o
IGP-M acumulado em 12 meses, de 10% a 30%. Na hipótese mais pessimista
- dólar a R$ 4,00 e IGP-M de 30% -, o reajuste nas tarifas de
energia chegaria a 35,32%. Na hipótese mais otimista, dólar a
R$ 2,50 e IGP-M de 10%, o aumento seria de 10,46%. Neste ano,
o reajuste de 17 distribuidoras - entre as quais a CPFL, Cemig,
Eletropaulo, Bandeirante e Light - será diferente. A Aneel fará
uma análise ampla da estrutura das tarifas e adotará um redutor
(Fator X) para o IGP-M. Na revisão tarifária periódica será definida
a nova base de remuneração para as empresas e, ao final, as tarifas
serão revisadas. Ainda não há definição se esse processo resultará
em reajustes maiores ou menores do que os que aconteceriam no
reajuste normal. O novo governo pretende modificar a maneira como
os gastos das distribuidoras com compra de energia aumentam as
tarifas. A idéia é que seja criada uma empresa para comprar a
energia de todas as geradoras e repassá-la por um preço médio
às distribuidoras. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)
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4- Propostas para revisão de tarifas sairão sexta-feira |
A Aneel publicará na sexta-feira as primeiras propostas de revisão
periódica das tarifas de energia, pela qual deverão passar neste
ano 17 distribuidoras. A revisão periódica, que ocorre em média
de quatro em quatro anos, começará por quatro distribuidoras do
Sudeste e do Centro-Oeste: Cemig, CPFL, Cemat e Enersul. Na proposta,
que será publicada na forma de nota técnica, constará o índice
de reajuste e o fator X, mecanismo que permite o repasse para
as tarifas dos ganhos obtidos pela empresa. Os índices ainda serão
discutidos com a sociedade antes da homologação pela Aneel, marcada
para dia 8 de abril, no caso das quatro distribuidoras. A nota
técnica será colocada em consulta pública por 20 dias e, em seguida,
serão realizadas audiências públicas nas maiores cidades de atuação
das empresas. As audiências estão marcadas para o próximo dia
26 em Cuiabá, dia 27 em Campo Grande, dia 6 de março em Belo Horizonte
e no dia 7 de março em Campinas. (Jornal do Commercio - 04.02.2003)
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5- Governo fará licitação para novas linhas de transmissão
ainda em 2003 |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Luiz Fernando Furlan, disse que ainda neste ano serão realizadas
licitações para a construção de novas linhas de transmissão de
energia elétrica, interligando todas as regiões do País. Furlan
reuniu-se hoje com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff
e com representantes dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
"A licitação é urgente", disse o ministro, sem detalhar os preços
e os quilometros de linha que farão parte da licitação. Segundo
ele, a urgência na realização dessa licitação tem o objetivo de
otimizar o setor de energia e garantir o abastecimento nos dois
próximos anos, mesmo se houver uma situação de escassez de chuvas
que possa provocar um racionamento. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)
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6- Staub sugere nova estratégia para BNDES. |
O presidente da Gradiente, Eugênio Staub, em entrevista publicada
ontem, assinalou que o BNDES não deve atuar como um hospital de
empresas. "O banco deve se transformar numa ponte para a empresa
que está precisando de socorro, mas os recursos devem ser obtidos
no mercado de capitais. Nós temos hoje no Brasil um problema muito
sério de falta de investimento da indústria na produção. Há quase
dez anos não se investe na produção neste país. Dessa forma, há
muitos setores com gargalos, no limite da capacidade. São setores
importantes para a retomada do desenvolvimento e que precisam
de recursos. Por isso, os recursos, ainda que sejam grandes, não
são suficientes para serem aplicados na recuperação de empresas
já existentes. É esse cacife que o país precisa para a retomada
do desenvolvimento. Eu acho que deveriam ser buscados novos acionistas
no mercado. Seria uma oportunidade de modernizar o mercado de
capitais brasileiro e de pulverizar o capital das empresas. Eu
gostaria de ver todo mundo tendo oportunidade de comprar ações
de empresas com o uso do Fundo de Garantia, a exemplo do modelo
usado para vender as ações da Vale. A grande vantagem desse modelo
é que não afeta as contas públicas." (Folha de São Paulo - 03.02.2003)
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1- Consumo no Sul tem elevação de 5,71% |
O consumo de energia da região Sul (6.193 MW) registrou elevação
de 5,71% na comparação entre o último domingo, dia 2 de fevereiro,
e o dia 26 de janeiro. O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste também
registrou aumento de consumo, com crescimento de 3,47%. As regiões
consumiram 22.131 MW, um crescimento de 743 MW. Já o Nordeste
registrou queda de 2,93% no consumo de energia no período. Segundo
dados do ONS, a região teve uma redução de 162 MW, passando de
5.527 MW para 5.365 MW. No subsistema Norte, a demanda de 2.487
MW representou uma diminuição de 3 MW em relação ao dia 26 de
janeiro. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado
na região Nordeste está -7,69% abaixo do previsto pelo ONS, enquanto
o volume do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está -15,28% abaixo.
(Canal Energia - 03.02.2003)
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2- Capacidade armazenada chega a 37,16% no Norte |
Com um aumento de 1,52% nos índices dos reservatórios, a capacidade
armazenada no subsistema Norte chegou a 37,16%. A usina de Tucuruí
registra índice de 50,41%. (Canal Energia - 03.02.2003)
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3- Região Nordeste tem 36,11% do volume armazenado |
A capacidade armazenada na região Nordeste está em 36,11%, um
aumento de 0,76% em relação a última medição. O volume está 18,9%
acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho
está com índice de 25,59%. (Canal Energia - 03.02.2003)
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4- Índices de armazenamento tiveram aumento de 0,9%
em um dia no Sudeste/Centro-Oeste |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 63,4% do volume armazenado,
valor 35,3% acima da curva de aversão ao risco. Os índices tiveram
um aumento de 0,9% em um dia. Os níveis das usinas de Furnas e
Itumbiara estão, respectivamente, em 85,82% e 50,57%. (Canal Energia
- 03.02.2003)
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5- Reservatórios da região Sul registram nível de armazenamento
de 85,02% |
Os níveis dos reservatórios do subsistema Sul continuam em queda,
registrando redução de 0,28% em um dia. A capacidade atual está
em 85,02%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 88,12%.
(Canal Energia - 03.02.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- BNDES herdará dívida se AES entregar Eletropaulo |
O BNDES poderá herdar um rol de dívidas da Eletropaulo, caso a
solução adotada para o impasse sobre o pagamento da dívida da
AES seja a entrega da distribuidora paulista ao banco. Principal
credor da AES, o BNDES poderá, inclusive, ter de ressarci-la pelos
investimentos feitos desde a privatização, em 1997, e ainda não
amortizados. O dinheiro, no caso, seria obrigatoriamente usado
na quitação de dívidas com outros credores. O mercado, porém,
está apostando numa solução negociada para o caso, embora tecnicamente
a Eletropaulo já possa ser considerada um ativo do BNDES, já que
a AES não cumpriu prazos de vencimento de débitos. Há divergências
no mercado sobre a assunção total das dívidas da distribuidora
pelo banco, no caso de as ações que garantem o controle da Eletropaulo
- dadas como garantia para o financiamento feito na época da privatização
- sejam revertidas para a lista de ativos do BNDES. (Jornal do
Commercio - 04.02.2003)
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2- Setor energético pretende investir US$ 27,8 bi em
2003 |
As companhias nacionais e estrangeiras presentes no País pretendem
investir um total de US$ 136 bi em 2003. Isso significa alta de
7% em comparação ao ano passado, quando a economia sofreu os efeitos
da crise argentina, do racionamento de energia e dos ataques de
11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O dado faz parte do
levantamento anual realizado pela Simonsen Associados, com base
nos planos de investimentos anunciados pelas empresas à mídia.
Os setores que planejam mais investimentos são energia, com US$
27,8 bi; extração de petróleo e gás, US$ 24,2 bi; e equipamentos
de transporte, US$ 10,7 bi. No período acumulado de 1995 a 2001,
no entanto, liderava a lista o setor de comunicações, seguido
por energia e equipamentos de transporte. (Jornal do Commercio
04.02.2003)
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3- Setor elétrico registra retração dos
investimentos em 2002 |
As intenções de investimento das empresas reduziram-se pelo segundo
ano consecutivo em 2002. Segundo pesquisa da consultoria Simonsen
Associados, no ano passado, o total anunciado foi de US$ 127 bi,
montante 18,5% menor do que os US$ 156 bi registrados em 2001.
A desvalorização cambial, as eleições, além da redução de aportes
em grandes setores, foram as principais causas da retração. Em
função da crise de energia, no ano retrasado, os investimentos
no segmento de eletricidade e gás chegaram a US$ 54,8 bi, 35%
do total aplicado no país. Mas no ano passado, o atraso do programa
de termelétricas e a continuidade de alguns impasses no setor,
fizeram com os anúncios de investimento caíssem pela metade, para
US$ 27,7 bi. (Valor - 04.02.2003)
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4- CEEE registra recorde de demanda, com 4.005 MW |
A CEEE registrou uma demanda de 4.005 MW nesta sexta-feira, 31
de janeiro. O recorde no estado do Rio Grande do Sul foi batido
à 14h56, com uma temperatura de 38,8ºC. A marca anterior, de 3.957
MW, foi registrada no dia 4 de março de 2002, às 16:12 horas,
quando a temperatura chegou aos 36,4ºC. Segundo o presidente da
empresa, Wilson Cignachi, o sistema do estado está com uma folga
de atendimento da ordem de 15% a 20%. A expectativa é de que até
março o consumo supere o recorde atual, podendo chegar a 4.200
MW. Os estudos técnicos e de mercado apontam que o final da época
de veraneio dos gaúchos aliado a crescente produção industrial
dessa época do ano pode aumentar a demanda. (Canal Energia - 03.02.2003)
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5- Energia não negociada leva S&P a colocar ratings
da Cesp em negativo |
A Standard & Poor´s colocou os ratings de crédito cooporativo
"B+", na escala global, e "brBBB+", na escala nacional, atribuídos
à Cesp e às suas emissões em CreditWatch negativo. O anúncio foi
feito na última sexta-feira, 31 de janeiro. Segundo a S&P, a colocação
dos ratings nessa posição reflete a falta de negociação da Cesp
em relação aos 900 MW médios liberados de contrato e o conseqüente
impacto negativo da falta de negociação, com redução de receitas
no fluxo de caixa, além da dificuldade da empresa em lidar com
grande volume de vencimentos a curto prazo. Os analistas afirmam
ainda que os contratos iniciais poderiam ter sido aditados e aplicados
integralmente em 2003, mas a Cesp não chegou a um acordo com as
distribuidoras, passando a negociar diretamente com os potenciais
compradores. As negociações com esses compradores, que são consumidores
livres, estão em andamento. A empresa vem tentando negociar os
900 MW médios desde o final do ano passado, mas as tentativas
falharam devido à baixa demanda de energia. (Canal Energia - 03.02.2003)
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6- Santa Catarina começa a fazer cobrança integral
de TIP a partir deste mês |
Somente a partir deste mês é que os consumidores de Santa Catarina
começarão a receber a cobrança da Contribuição para Custeio do
Serviço de Iluminação Pública (Cosip) integralmente. A taxa começou
a ser cobrada em janeiro, mas, devido aos vários lotes de vencimento,
não foi possível fazer a cobrança integral. A Cosip, no entanto,
ainda não é cobrada em todos os municípios do estado. Segundo
Hercílio Fernandes Neto, chefe de Departamento Comercial da Celesc,
das 260 cidades de Santa Catarina, a companhia conseguiu fechar
contrato para cobrança em apenas 75. Outros 55 contratos ainda
estão sendo avaliados. "Nossa expectativa é que, até março, a
grande maioria das cidades tenha convênio com a empresa", prevê
o executivo. (Canal Energia - 03.02.2003)
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1- Exportação bate recorde, e saldo da balança fecha
janeiro em US$ 1,16 bi |
Um crescimento de 21% das exportações no mês passado com relação
ao mesmo período de 2002 garantiu um saldo comercial de US$ 1,160
bi em janeiro. É o segundo melhor saldo comercial da história
para o período. Em janeiro de 1997, as exportações superaram as
importações em US$ 1,173 bi. Em janeiro do ano passado, o saldo
havia sido de US$ 171 mi. No total, o país exportou US$ 4,805
bi em janeiro, o melhor resultado da história para o mês. "A posição
favorável do câmbio, os investimentos efetuados na melhoria da
qualidade e em marketing e a diversificação de mercados são os
fatores que estão levando o setor exportador a alcançar resultados
favoráveis", afirma nota divulgada ontem pelo Ministério do Desenvolvimento.
As exportações, além de crescerem em volume, foram beneficiadas
por aumento de preços em importantes produtos vendidos pelo Brasil,
como gasolina (59,6%), óleos e combustíveis (55,4%) e óleo de
soja (54,5%). (Folha de São Paulo - 04.02.2003)
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2- Investimentos das empresas em 2002 são menores do
que o previsto |
O total de investimentos anunciados pelo setor privado no país
em 2002 atingiu US$ 127 bi, o que representa uma queda de 18,5%
em relação ao ano anterior, segundo a consultoria Simonsen Associados.
Previa-se um número bem melhor: US$ 150 bi. Na pior das hipóteses,
US$ 130 bi, informavam os consultores quatro meses atrás. "São
tempos ruins, mas não catastróficos", dizia Harry Simonsen, presidente
da consultoria e no setor há mais de 35 anos. A redução nos volumes
em 2002 é a segunda consecutiva depois do pico de investimentos
anunciado em 2000. Naquele ano, foram aplicados US$ 265 bi e,
a partir de então, só ocorreram quedas no montante. As regiões
Sudeste e Sul perderam volume para o Nordeste e o Norte. Se as
estimativas forem atingidas desta vez, o país deve atrair US$
136 bi em investimentos anunciados, segundo as contas da Simonsen,
especializada em orientar multinacionais sobre onde colocar o
dinheiro no país. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)
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3- Novo IPC semanal apresentou alta de 2,18% em janeiro |
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou ontem seu novo índice
de inflação: o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S),
que registrou, em janeiro, alta de 2,18% nos preços. O chefe do
Centro de Estatísticas e Análises Econômicas (Ceae), da FGV, Salomão
Quadros, afirmou que este patamar mostra que a inflação continua
subindo, pressionada, principalmente, pelo item transporte, que
embute a elevação dos preços dos combustíveis. O IPC-S é a versão
nacional do IPC-FGV, que já tem duas versões, uma que apura a
inflação no Rio e outra em São Paulo. Ele é formado com base na
variação de preços dos produtos consumidos por famílias cuja faixa
de renda varia de um a 33 salários mínimos. (Jornal do Commercio
- 04.02.2003)
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4- Transição brasileira é exemplo para a América Latina,
avalia FMI |
A transição política realizada no Brasil depois da vitória do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa uma "tendência
positiva" que, num momento de fraqueza e vulnerabilidade, surge
como um exemplo a ser seguido na América Latina. A opinião é do
diretor do departamento do hemisfério ocidental do FMI, o indiano
Anoop Singh, que deu entrevista a uma das publicações internas
do Fundo, IMF Survey, divulgada hoje no site do organismo (www.imf.org/imfsurvey).
Segundo ele, a transição "exemplar" e organizada foi bem recebida
pelo mercado financeiro e resultou em quedas nos indicadores de
riscos. "Estabelecemos um diálogo com a nova equipe econômica,
que está preservando a continuidade da política econômica enquanto
se prepara para lidar com as desigualdades sociais", disse Singh.
"Gostaria de acreditar que o FMI desempenhou o papel do protagonista
na transição brasileira". (O Estado de São Paulo - 04.02.2003)
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5- Carga tributária recorde alcança 36,4% do PIB no
Brasil em 2002 |
A carga tributária brasileira alcançou expressivos e inéditos
36,45% do PIB no ano passado. A estimativa é do Instituto Brasileiro
de Planejamento Tributário (IBPT), que anualmente contabiliza
a carga tributária do país, considerando os impostos federais,
estaduais e municipais. O ano passado foi o sexto ano de crescimento
consecutivo do peso dos impostos na riqueza nacional e o aumento
da carga tributária decorreu de tributos federais. Proporcionalmente,
o peso dos impostos estaduais diminuiu em 2002 na comparação com
2001. Nas contas do IBPT, cada brasileiro pagou, em média, R$
2.723,26 em impostos no ano passado (carga tributária per capita).
Em 2001, esse valor correspondeu a R$ 2.361,08, indicando um aumento
nominal de 15,34% entre os dois anos. (Valor - 04.02.2003)
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6- Goldman Sachs assume erro |
O banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs admitiu
ontem que errou ao rebaixar o Brasil em janeiro, quando previu
dificuldades do novo governo em colocar suas políticas em prática.
"Nossa visão estava baseada na tradicional retórica econômica
de esquerda do PT e do presidente Lula. No entanto, estávamos
errados", diz a instituição em relatório enviado ontem aos clientes,
no qual justifica as perdas da carteira indicada para o mês. Agora,
o Goldman Sachs afirma que está "menos pessimista" em relação
às perspectivas econômicas e financeiras do Brasil. Apesar dessa
nova avaliação, a instituição cita dois fatores para o país permanecer
na categoria de "underweight" (abaixo do peso do mercado): a possibilidade
de uma guerra no Iraque e a necessidade de apoio no Congresso
para a aprovação das reformas. (Folha de São Paulo - 04.02.2003)
Índice
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O dólar à vista reduziu o ritmo, mas se mantém em alta nesta manhã,
acompanhando o desempenho negativo dos mercados internacionais.
Às 11h14m, a moeda americana era negociada por R$ 3,528 na compra
e R$ 3,533 na venda, com alta de 0,51%. Na máxima do dia, a cotação
de venda chegou a R$ 3,564 (+1,39%). Ontem, a moeda norte-americana
fechou no zero-a-zero, negociada a R$ 3,5100 na compra e a R$
3,5150 na venda. (O Globo e Valor Online - 04.02.2003)
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1- Minoritários questionam diretores da Petrobras |
Ao apresentar a nova diretoria da Petrobras à imprensa na semana
passada, o presidente da estatal e ex-senador José Eduardo Dutra
fez questão de frisar que a composição "foi pautada por rigorosos
critérios técnicos e de qualificação profissional". Mas essa não
foi a avaliação de três dos quatro representantes dos acionistas
minoritários que se abstiveram de votar na primeira reunião do
conselho de administração, na sexta-feira, 31. Na hora da votação
para aprovar os novos diretores, Gerald Reiss, Fábio Barbosa (presidente
do ABN Amro Bank) e Cláudio Haddad declinaram o voto, enquanto
o empresário Jorge Gerdau Johannpeter deu um voto de confiança.
Gerdau foi convidado pelo governo Lula a integrar o Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social, coordenado pelo ministro Tarso
Genro, que se reúne pela primeira vez dia 17.A decisão dos três
representantes dos minoritários pode ser entendida como uma maneira
elegante de protestar contra o fato de os minoritários não terem
sido sequer consultados sobre os nomes. (Valor - 04.02.2003)
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1- RGE lança site para atrair grandes consumidores
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Preocupadas com o impacto que a abertura de mercado trará, as
distribuidoras estão, cada vez mais, concentrando esforços nos
grandes consumidores. Em janeiro deste ano, a RGE (Rio Grande
Energia) deu mais um passo no plano de relacionamento com os grandes
clientes. A companhia acaba de lançar um canal de relacionamento
com os consumidores via Internet (http://www.rge-rs.com.br). O
canal oferece desde serviços para os clientes a informações sobre
a carteira de energia disponível pela empresa. Além disso, o site
oferece dicas de consumo e notícias envolvendo os grandes consumidores
e o setor elétrico. Segundo José Carlos Tadiello, gerente de Relacionamento
com Mercado da distribuidora, o objetivo do portal é aproximar
o cliente da empresa através de uma ferramenta ágil e fácil, como
a Internet. (Canal Energia - 03.02.2003)
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1- Edelnor gera lucro de US$ 20 mi em 2002 |
A empresa de geração de energia termelétrica chilena Edelnor divulgou
lucro líquido de cerca de US$ 20 mi no ano passado, atribuído
em grande parte ao sucesso do programa de reestruturação de sua
dívida, disse o diretor financeiro da empresa, Cristian Bernstein,
antes da publicação oficial do balanço da empresa. "O ano foi
bom, registramos lucro substancial por causa da reestruturação
de nossa dívida, e estamos numa posição financeira melhor", disse
Bernstein. Em outubro de 2002, um tribunal de falências de Nova
York aprovou o plano de reestruturação da dívida de US$ 340 mi
da Edelnor, abrindo caminho para que a Inversiones Mejillones
comprasse uma participação de 82,3% na empresa. A Inversiones
Mejillones, uma joint-venture entre a empresa belga Tractebel
e a corporação estatal do cobre chilena Codelco, pagou US$ 5,7
mi à empresa de investimentos chilena FS Inversiones pela fatia
da Edelnor. A Edelnor tem sede em Mejillones, na II Região, no
norte do Chile, e opera no sistema interligado norte (SING) do
país. Tractebel e Codelco controlam também a geradora do SING
Electroandina, sediada em Tocopilla, também na II Região, e pretendem
fundir as duas geradoras para tirar partido de possíveis sinergias.
É pouco provável que a fusão aconteça em 2003, disse Bernstein,
acrescentando no entanto que a Edelnor pode caminhar para uma
fusão via uma série de acordos operacionais, entre eles um acordo
de armazenagem de carvão. (Business News America - 03.0.2003)
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2- Lucro da Enagás desce em 2002 |
O grupo espanhol de transporte de gás lucrou 110,1 milhões de
euros em 2002, um número que representa uma descida em relação
aos 117,8 milhões do exercício anterior. O volume de negócios
foi de 1,8 bilhões, igualmente abaixo dos 2,4 bilhões de 2001.
Os analistas apontavam para um lucro líquido em torno dos 104
milhões de euros. O EBITDA da Enagás cresceu, por seu turno, de
249,4 para os 333,7 milhões de euros em 2002, tendo o lucro operacional
subido de 138,1 para 207,2 milhões. As previsões indicavam um
EBITDA de 324,6 milhões e um lucro operacional de 205,6 milhões.
A Enagás, controlada pela Gás Natural, sublinhou em comunicado
que este resultado sofreu o impacto das alterações na regulação
do setor do gás operadas em fevereiro, assim como incluiu custos
extraordinários de 7,1 milhões de euros associados ao IPO de 65%
do seu capital realizado em Junho. Em 2001, os lucros da Enagás
foram impulsionados pelos 60 milhões de euros em receitas extraordinárias.
(Diário Económico - 03.01.2003)
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3- Sindicatos da Noruega pedem por controle maior do
mercado de energia |
O mercado de energia
da Noruega necessita de controle político e tanto governo e parlamento
têm que tomar responsabilidade pelo suprimento de energia, manifestou
a Confederação Norueguesa de Sindicatos. A Noruega está ultimamente
com baixa produção de energia hidroelétrica, causada pela forte
seca durante os últimos outono e inverno, e que as autoridades
falharam para tomar alguma medida, disse o sindicato. Nos últimos
dez anos a produção de energia hidroelétrica aumentou em ,5 TWh
enquanto o consumo cresceu mais que 17 TWh. A confederação publicou
cinco soluções para o problema do qual o primeiro é aumentar o
uso do gás natural como alternativa à eletricidade ou óleo para
aquecimento, e como alternativa para importação de carvão e energia
nuclear. A segunda é que se construa na Noruega uma usina a gás,
a terceira é expandir e modernizar as instalações hidroelétricas,
e a quarta é que se faça uso de um mecanismo que recompensa os
consumidores por economizar energia. (Platts - 03.02.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan Nissen,
João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos.
Webdesigner:
Felipe Barenco
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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