1- Aneel fixa novos valores das cotas anuais da CCC |
A Aneel publica hoje,
no "Diário Oficial" da União, resolução que fixa os valores das
cotas anuais da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para 2003.
O montante global previsto para este ano ficou em R$ 2,042 bi,
o que representa uma redução de 0,54% sobre o valor fixado para
o ano passado: R$ 2,053 bi. O impacto da CCC nas tarifas de energia
elétrica cobradas dos consumidores finais será negativo, em média,
de - 0,03%. (Valor - 31.01.2003)
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2- Definido cálculo da perda de receita com baixa renda |
A Aneel definiu a metodologia a ser utilizada para o cálculo de
eventuais perdas de receita das distribuidoras de energia com
os novos critérios de classificação de consumidores residenciais
na categoria Baixa Renda. A resolução deve ser publicada hoje
no Diário Oficial da União. A resolução vai regulamentar o Decreto
nº 4.336, de 15 de agosto de 2002, que atribuiu à Aneel a aprovação
dos montantes referentes às reduções de receitas das concessionárias
provocados pela aplicação dos novos critérios de classificação
do consumidor de baixa renda. De acordo com a Aneel, a aprovação
dos montantes é condição necessária para que as empresas possam
contratar financiamento junto a Eletrobrás, com recursos da RGR.
A metodologia determina que a perda de receita mensal das distribuidoras
será definida como a diferença positiva entre o percentual do
subsídio concedido à categoria Baixa Renda, em cada um dos meses
posteriores à implantação dos novos critérios, e o percentual
do subsídio concedido em abril de 2002, mês de referência para
efeito dos cálculos. (Gazeta Mercantil - 31.01.2003)
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3- Aneel discute metodologia de revisão tarifária com
conselhos de consumidores |
A Aneel iniciou nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, a demonstração
da metodologia para revisão tarifária para os representantes dos
conselhos de consumidores de dez distribuidoras, que terão o processo
em abril deste ano. Nesta sexta-feira, dia 31 de janeiro, os técnicos
da agência explicarão os princípios utilizados no processo da
Cemat, Cemig, CPFL, Enersul, AES Sul, RGE, Coelce, Cosern, Coelba
e Energipe. Para o diretor-geral da Aneel, José Mario Abdo, o
encontro trata da simetria de informações para a transparência
das decisões. Além disso, a agência promoverá audiência pública
para coleta de contribuições entre fevereiro e março nas cidades
sedes das concessionárias e disponibilizará no site (www.aneel.gov.br)
um link com informações sobre os processos de revisão tarifária.
(Canal Energia - 31.01.2003)
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4- Governo garante implementação rápida do Proinfa
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As fontes alternativas de energia terão papel de destaque no programa
de energia do governo federal. A garantia foi dada pelo secretário
executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim,
durante reunião nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, com o presidente
da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia),
Ricardo Pigatto. Segundo Pigatto, o secretário garantiu que o
Proinfa será implementado logo pelo governo. Atualmente, o programa
está em processo de avaliação por técnicos do ministério. "O secretário
nos pediu apenas uma folga de até dois meses para que a avaliação
seja feita", comentou Pigatto. De acordo com o presidente da APMPE,
a grande crítica dos pequenos produtores em relação ao programa
é o artigo nº 17, que não dá garantia de pagamento aos empreendedores
pela Eletrobrás. "Esse é um dos itens que poderia passar por modificações,
garantindo, assim, maior competitividade ao mercado", disse Pigatto.
(Canal Energia - 30.01.2003)
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1- Estudo da Eletrobrás mostra que consumo teve aumento
de 2,8% em 2002 |
Apesar do fim do racionamento em fevereiro do ano passado, o consumo
de energia elétrica no país ficou abaixo da estimativa do mercado
em 2002. Segundo o estudo da Eletrobrás, as concessionárias faturaram
cerca de 290 TWh, um crescimento aproximado de 2,8% em relação
2001. Entretanto a previsão era uma elevação de 3% para 2002.
Para o diretor de Planejamento da Comercialização da CPFL, Marco
Antônio Siqueira, o resultado abaixo da expectativa deve-se a
classe residencial que manteve o nível de conservação de energia,
estimulada pela mudança de hábito adquirida durante o racionamento.
Até novembro do ano passado, a classe residencial influenciava
a diminuição do consumo de energia no país, com uma queda de 3,1%
em relação a 2001. No primeiro ano do racionamento, a classe consumiu
mais de 68 mil GWh, enquanto em 2002, o resultado computado foi
de 66.278 GWh, segundo dados da Eletrobrás. Já as indústrias voltaram
a apresentar um patamar de consumo próximo de 2000. Pelo estudo
da Eletrobrás, a classe registrou uma alta de 3,4% no consumo
na comparação entre os onde primeiros meses de 2001 e 2002, passando
de 113.040 GWh para 116.916 GWh. (Canal Energia - 30.01.2003)
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2- Consumo no subsistema SE/CO registra queda de 2,69%
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A demanda de energia elétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
(26.243 MW) registrou uma queda de 2,69% na última quarta-feira,
dia 29 de janeiro, em comparação ao dia 22. A região Nordeste
também teve diminuição (1,99%) no consumo no período, passando
de 6.370 MW para 6.243 MW. Na região Sul, a queda foi um pouco
menor. Segundo dados do ONS, o subsistema consumiu 76 MW a menos
que no dia 22 de janeiro, registrando 8.085 MW. Somente o Norte
teve elevação (2,28%), com o consumo chegando a 2.637 MW. Em relação
à curva de aversão ao risco, o volume acumulado no Nordeste e
no Sudeste/Centro-Oeste, respectivamente, passou de 4,02% para
1,15% acima do previsto pelo ONS e de 2,34% para 2,69% abaixo
do estabelecido. (Canal Energia - 30.01.2003)
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3- Nível de reservatórios da região Norte chega a 30,96%
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Os índices dos reservatórios do subsistema Norte tiveram um acréscimo
de 1,59% em um dia. Com isso, a capacidade chegou a 30,96%. A
usina de Tucuruí apresenta índice de 41,81%. (Canal Energia -
30.01.2003)
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4- Reservatórios registraram um aumento de 0,68% no
Nordeste |
No subsistema Nordeste o volume dos reservatórios está em 33,16%,
o que representa um aumento de 0,68% em um dia. O valor está 16,55%
acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho
registra índice de 26,92%. (Canal Energia - 30.01.2003)
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5- Volume dos reservatórios está em 33,16% na região
Sudeste/Centro-Oeste |
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste os reservatórios registraram
um aumento de 1%, chegando a 59,44% da capacidade. O volume está
31,83% acima da curva de segurança. As usinas de Itumbiara e Emborcação
apresentam, respectivamente, 46,87% e 58,71%. (Canal Energia -
30.01.2003)
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6- Região Sul apresenta redução nos índices de armazenamento |
A região Sul foi a única a apresentar redução nos índices dos
reservatórios, com uma variação de 0,4%. A capacidade está em
86,27%. O nível da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 88,45%.
(Canal Energia - 30.01.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás diz estar sendo vítima de golpe |
A Eletrobrás denunciou ontem que desde maio do ano passado está
sendo "vítima de golpes" por parte de um grupo de "pessoas inescrupulosas",
entre eles alguns advogados, que já tentaram sacar cerca de R$
390 mi das contas da companhia em ações distribuídas nos estados
do Pará, Maranhão, Tocantins, Pernambuco, Alagoas, Rondônia e
Espírito Santo. Até agora foram nove tentativas de saque de dinheiro
diretamente das contas da Eletrobrás ou de suas subsdiárias, sempre
em localidades distantes da sede da companhia, que fica no Rio.
Na última tentativa, no Pará, um grupo tentou sacar R$ 39,8 mi,
o que já resultou em prisões, apesar de a estatal ainda não ter
conseguido reverter a decisão judicial. O golpe consiste na obtenção
de decisões judiciais favoráveis (tutela antecipada) a favor dos
impetrantes, sem que a companhia fosse chamada para se defender.
O passo seguinte era sacar o dinheiro diretamente nos bancos onde
ela tem conta. A empresa reverteu decisões nos tribunais de Justiça
estaduais, sem ter perdido dinheiro até agora. Como artifício,
os fraudadores apresentaram obrigações ao portador emitidas pela
Eletrobrás com vencimento variando de 10 a 20 anos, relativos
a empréstimos compulsórios cobrados nas contas de energia entre
1964 e 1973. Na época, de posse de suas contas os consumidores
receberam os papéis que agora estão sendo usados na Justiça contra
a estatal. A Eletrobrás calcula que 95% desses títulos foram pagos
no vencimento, os demais perderam validade. (Valor - 31.01.2003)
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2- Celg quer renegociar dívida com a Eletrobrás |
A Celg, distribuidora de energia de Goiás, poderá ser uma das
primeiras empresas do setor a se beneficiar do plano de recuperação
do setor elétrico que está sendo preparado pelo governo federal.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apresentou ontem
à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, uma proposta de
renegociação da dívida que a Celg tem com a Eletrobrás de cerca
de R$ 600 mi. A proposta prevê carência de três anos e prazo de
pagamento de 15 anos. O presidente da Celg, José Paulo Loureiro,
afirmou que por causa da dívida a empresa paga entre R$ 20 mi
e R$ 30 mi de juros por mês. A dívida da Celg com a Eletrobrás
está em torno de R$ 950 mi, disse Loureiro, porém, com os acertos
de conta que ainda precisam ser feitos, cai para R$ 600 mi. (O
Globo - 31.01.2003)
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3- Dívida em dólar faz Moody's rebaixar Cemig |
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os ratings
da Cemig. Segundo a agência, o fluxo de caixa da empresa não será
suficiente para cobrir os investimentos necessários e o vencimento
de sua dívida nos próximos anos. 'O rebaixamento reflete o fraco
fluxo de caixa da Cemig, relativamente à crescente alavancagem
financeira e ao considerável endividamento em moeda estrangeira',
diz a Moody's. A dívida total da empresa é de aproximadamente
R$ 3,5 bi (em 30 de setembro de 2002), ou 35% da capitalização
total. Desse total, aproximadamente 64% está atrelado ao dólar.
Apesar do aumento de 33% nas receitas, despesas maiores com juros
causaram à Cemig um prejuízo líquido, nos três primeiros trimestres
de 2002, de R$ 268 mi, comparados à um prejuízo líquido de R$
195 mi no mesmo período do ano anterior. O rebaixamento também
considera a significativa necessidade de refinanciamento da Cemig
em 2003, cujos vencimentos totalizam R$1,1 bi, incluindo R$ 757
mi de dívida em moeda estrangeira. (Hoje em Dia - 31.01.2003)
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4- Professora da UFRJ alerta que reajuste de energia
vai elevar inadimplência |
A manutenção do atual sistema de reajuste das tarifas de energia
elétrica pode elevar a inadimplência para níveis insustentáveis,
acreditam técnicos, especialistas e empresários do setor. O principal
argumento, comprovado na prática pelas distribuidoras, é de que,
quando a tarifa sobe, a inadimplência aumenta. A professora Carmen
Alveal, do grupo de Energia do Instituto de Economia da UFRJ,
alerta que há uma queda de renda desde 1998 e nesse período as
tarifas estiveram "em espiral de subida", devido à forma de reajuste
prevista nos contratos de concessão dos serviços de distribuição
de energia realizados com a privatização do setor. No ano passado,
por exemplo, o IGP-M, a que as tarifas cobradas pelas distribuidoras
são indexadas, subiu 25,31%. Já a renda caiu 8,3%, segundo o Dieese-SP.
A especialista lembra que a própria alta das tarifas indexadas
ao IGP-M tende a "realimentar" a inflação e, consequentemente,
o reajuste dos anos seguintes. Agrava a situação, diz, o fato
de que o crescimento econômico tem sido "muito modesto" e continua
sem perspectivas de melhora. "Há um cenário de inadimplência crescente
se essa rota continuar. A perspectiva é de que o cenário ficará
insustentável." (Tribuna da Imprensa - 31.01.2003)
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5- Segmento de PCHs atrai o interesse de investidores
de fora do setor |
Apesar das dificuldades do setor elétrico, é cada vez maior o
número de empreendedores no mercado de PCHs. A grande revelação,
no entanto, é que esses investidores nunca atuaram no setor. Segundo
levantamento feito pelo CndPCH (Centro Nacional de Desenvolvimento
de PCH), nos últimos cinco meses, 64,6% dos empreendedores que
procuram os serviços da consultoria são oriundos de outras áreas.
Jorge Sampaio, diretor de Desenvolvimento de Negócios do CndPCH,
afirma que a procura é liderada por investidores das áreas de
construção civil, agropecuária e petroquímica. "Todos são atraídos
pela expectativa de obter um bom retorno com o negócio", comenta
ele. O executivo, porém, alerta para as dificuldades existentes
atualmente. Questões regulatórias, licenciamento ambiental, financiamentos
e contratos de compra e venda de energia são as principais incertezas,
hoje, no setor elétrico. Mesmo assim, a possibilidade de aumento
desses empreendedores no mercado nos próximos anos pode ser grande.
(Canal Energia - 30.01.2003)
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1- Duke Trading realiza leilão |
A Duke Trading do Brasil, braço da norte-americana Duke Energy,
realiza hoje seu primeiro leilão de balanço de carga, destinado
à cobertura de exposições de curto prazo referentes a janeiro
de 2003. Estão previstas três rodadas, duas nesta sexta-feira
e uma na segunda-feira. Esse tipo de leilão cria uma nova alternativa,
além do MAE, para que as geradoras, distribuidoras e comercializadoras
possam ajustar suas posições. A Duke Trading atuará como intermediadora
das empresas interessadas em firmar contratos de compra e/ou venda
de energia elétrica, conciliando as propostas e facilitando as
negociações, segundo comunicou a empresa. A negociação será feita
bilateralmente entre os interessados ou por meio do sistema eletrônico
do próprio MAE, o Sinercom. A Duke Trading receberá comissionamento
de 2% e a geradora do grupo não deverá participar desse primeiro
leilão. (Gazeta Mercantil - 31.01.2003)
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2- Cemig oferece contra-proposta para quitar débitos
pendentes no MAE |
A Cemig está perto de equacionar os débitos pendentes no MAE.
A empresa espera fechar nos próximos dias o processo de negociação
que vem mantendo com os agentes credores das transações realizadas
entre setembro de 2000 e setembro de 2002, para poder quitar os
cerca de R$ 335 milhões que ainda não foram pagos. As conversas
envolvendo a estatal e seus credores no MAE estão avançando, segundo
informa Cristiano Corrêa de Barros, diretor Financeiro de Relações
com Investidores da empresa. A contra-proposta que a companhia
apresentou aos agentes elimina a inclusão da multa de 5%, corrigida
pelo IGP-M e os juros de mora de 1% ao dia, sobre os valores que
não foram apresentados na liquidação ocorrida no final do ano
passado. (Canal Energia - 30.01.2003)
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1- IGP-M de janeiro é o mais baixo desde agosto de
2002 |
A inflação medida pelo IGP-M, da FGV, em janeiro foi de 2,33%.
Embora a trajetória do índice tenha sido de crescimento no mês
- 1,34% no primeiro decêndio; 1,81% no segundo -, ele é o mais
baixo desde agosto do ano passado, quando havia atingido 2,32%.
Em comparação a dezembro último mostra uma desaceleração de 1,42
ponto percentual. Segundo a FGV, o recuo do dólar fez com que
os itens de alimentação que vinham mantendo uma aceleração de
preços, tanto no varejo quanto no atacado, não subissem tão expressivamente
em janeiro. Mesmo assim, a taxa apurada neste mês foi 1,97 ponto
percentual maior que a do mesmo mês do ano passado, quando os
preços subiram apenas 0,36%. O patamar atingido pelo IGP-M no
primeiro mês do ano é resultado de um aumento de 2,55% do IPA,
de 2,06% do IPC e de 1,45% do INCC. (Gazeta Mercantil - 31.01.2003)
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2- Superávit recorde de R$ 52,3 bi |
O superávit primário do setor público consolidado em 2002 atingiu
a marca de R$ 52,364 bi, o melhor resultado apurado desde que
o Banco Central começou a preparar a série histórica sobre esse
indicador, em 1991. O número, que representa o total de receitas
menos as despesas do setor público, excluindo gastos com pagamento
de juros, foi divulgado ontem pelo chefe do Departamento Econômico
(Depec) do Banco Central, Altamir Lopes. O executivo do BC destacou
que o superávit primário gerado no ano passado ultrapassou em
R$ 2,064 bi a meta acordada com o Fundo Monetário Internacional
(FMI), que era de R$ 50,3 bi. O superávit primário do ano passado
representa 3,91% do Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes
e 4,06% do PIB, considerando fluxos valorizados pelo Índice de
Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).
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3- Para BC, superávit de 4,25% estabilizaria dívida |
Os estudos que subsidiam a definição da nova meta para o desempenho
das contas do setor público brasileiro em 2003 indicam que um
superávit primário da ordem de 4,25% do Produto Interno Bruto
seria suficiente para estabilizar a dívida líquida como proporção
do PIB num cenário internacional de guerra dos Estados Unidos
contra o Iraque. Dependendo das premissas com que o governo Lula
decidir trabalhar, a meta fiscal pode não chegar a tanto. Mas
este seria, na avaliação de fontes da área econômica, um patamar
apropriado caso o governo opte por ser conservador e prefira não
contar com um cenário muito melhor do que o atual no que se refere
ao nível da taxa de câmbio. Um superávit de 4% do PIB também evitaria
novo crescimento da relação dívida/PIB - que subiu 3,32 pontos
percentuais em 2002, fechando o ano em 55,89%. Mas isso pressupõe
um recuo do dólar para R$ 3,40 ou menos até fim do ano, o que
pode ser difícil na hipótese de guerra. Os juros básicos, hoje
de 25,5% ao ano, também teriam que cair. (Valor - 31.01.2003)
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4- Nova meta de superávit será decidida por
Lula, diz Mantega |
A nova meta de superávit primário para este ano, que o governo
deverá anunciar na semana que vem, será decidida pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Os estudos técnicos da equipe econômica
sobre o tema já estão quase concluídos, mas ainda falta a palavra
do Planalto, admitiu ontem o ministro do Planejamento, Guido Mantega.
"A definição final da nova meta depende de uma conversa com o
presidente." No ano passado, conforme divulgou ontem o BC, a contenção
de gastos permitiu ao governo economizar R$ 52,3 bilhões (4,06%
do PIB a preços valorizados), entre receitas e despesas sem considerar
o pagamento de juros, que consumiram R$ 131 bilhões, a preços
corrigidos pelo IGP-DI. É provável que, em 2003, o governo decida
pelo menos repetir o arrocho de 4% do PIB, maior do que os 3,75%
acertados com o FMI tanto para 2002 quanto para este ano. (Gazeta
Mercantil - 31.01.2003)
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5- Orçamento terá corte de pelo menos R$ 9 bi |
O Governo congelará pelo menos 15% dos gastos previstos este ano,
disse o ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. A pedido do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os 23 ministérios cortarão
R$ 9 bilhões dos R$ 60,3 bi do Orçamento deste ano destinados
aos investimentos e despesas, que não estão engessados por gastos
obrigatórios. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que
os cortes não afetarão educação, saúde e outros planos sociais.
Com os cortes, analistas acreditam que o superávit primário passe
de 3,75% para 4,5% do PIB. O ministro do Planejamento, Orçamento
e Gestão, Guido Mantega, confirmou que o Governo porá algumas
despesas "no congelador', mas, assim que entrarem outras receitas,
"abrirá o congelador, descongelará as despesas". Mantega fez essa
metáfora para defender a tese de que o Executivo federal não fará
um corte no Orçamento, e sim uma imobilização dos recursos. (Jornal
do Commercio - 31.01.2003)
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6- Empresários mantêm a confiança, aponta CNI |
A indústria brasileira começou o ano mais confiante no novo governo
e seus representantes avaliam que mesmo com um nível elevado de
utilização da capacidade instalada, na faixa de 75%, a produção
poderá acompanhar um crescimento de 2,8% do PIB , previsto pelo
governo, sem causar inflação. De acordo com a Sondagem Industrial
feita pela CNI, o sentimento dos empresários em relação ao crescimento
da economia para os próximos seis meses teve melhoria de 37,4%
em relação à ultima medição, feita em outubro. Os dados - referentes
ao quarto trimestre de 2002 - foram coletados entre 20 de dezembro
e 24 de janeiro, sendo que a maior parte dos questionários foi
enviada após os festejos de Natal e Ano Novo. (Valor - 31.01.2003)
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O dólar à vista opera em baixa moderada nesta manhã, dando continuidade
à tendência dos dois últimos dias. Às 11h20m, a moeda americana
era negociada por R$ 3,538 na compra e R$ 3,543 na venda, com
baixa de 0,47%. O bom desempenho do C-Bond, que sobe mais de 1%,
e o fluxo cambial positivo são alguns dos fatores que determinam
a tendência. Ontem, o dólar comercial fechou com queda de 1,11%
e era negociado a R$ 3,5550 na compra e a R$ 3,5600 na venda.
Durante o dia, a moeda oscilou apenas na casa dos "cinqüenta centavos",
da máxima de R$ 3,5960 à mínima de R$ 3,5400. (Globo Online e
Valor - 31.01.2003)
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1- Conselho da Petrobras define hoje nova diretoria |
O conselho de administração da Petrobras fará hoje sua primeira
reunião na sede da Petrobras, no Rio, e a expectativa do mercado
é de que seja anunciada a nova diretoria da estatal. Um dos assuntos
em pauta será a aprovação da indicação de José Sérgio Gabrielli
para a diretoria financeira. Três ministros compõem o conselho:
Antônio Palocci (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil) e Dilma Rousseff
(Minas e Energia). Ao final das intensas negociações para preencher
os demais cargos, quando alguns indicados políticos saíram de
cena - como é o caso do secretário de Energia do Rio, Wagner Victer,
antes cotado para a área de abastecimento - a composição da diretoria
que prevalecia na tarde de ontem era a seguinte: Ildo Sauer (gás
e energia), Nestor Cerveró (internacional), Guilherme Estrela
(exploração e produção), Renato Duque (serviços) e Rogério Manso
(abastecimento), além de Gabrielli. Se os nomes forem confirmados,
hoje Manso será o único diretor nomeado pelas administrações anteriores
a permanecer no cargo. Para a BR Distribuidora foram citados Rodolfo
Landim (da Gaspetro) e Marco Antonio Capute. Para a Petroquisa
um dos nomes cotados ontem era do ex-deputado federal Vivaldo
Barbosa (PDT-RJ). (Valor - 31.01.2003)
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2- Acordo sobre compra de carvão em SC deve sair hoje
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O vice-governador e presidente do Grupo Executivo de Energia (Genesc)
do Estado de SC, Eduardo Moreira, disse que deve ser fechado hoje
o acordo entre as carboníferas, a Tractebel e a Aneel para a compra
de carvão. A Aneel orientou a Tractebel a reduzir a compra de
carvão de 200 mil toneladas por mês para 118 mil toneladas por
mês. O acordo, segundo Moreira, deve estabelecer que a compra
será pela média dos últimos meses, o que não causará uma redução
tão drástica no volume negociado. A média deve manter a comercialização
em 200 mil toneladas. O vice-governador se disse satisfeito com
a audiência entre os representantes do setor carbonífero, políticos
e a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, em Brasília.
As negociações iniciaram em 16 de janeiro pela Eletrobrás, Aneel,
ONS e a empresa Tractebel. As empresas carboníferas do Sul do
Estado não aceitaram a redução da cota mínima de 200 mil toneladas
para 118 mil toneladas, proposta pela Aneel, mas concordaram com
a compra feita pela média. (Diário Catarinense - 31.01.2003)
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1- Indústria paulista recua 1,2% em 2002 |
A indústria paulista fechou 2002 em retração. O nível de atividade
caiu 1,2% em comparação com o ano anterior, confirmando a última
e quarta projeção feita pela Fiesp, em outubro. A entidade começou
aquele ano traçando um cenário inverso, de crescimento em torno
de 2,5%. Esse é o pior resultado desde 1999, ano da desvalorização
do real, em que a produção recuou 4,2% em relação a 1998. Interrompe
uma trajetória de crescimento, ainda que a taxas menores a cada
ano. Em 2000, a indústria cresceu 6,5% e, em 2001, 2,5%. A perda
de quatro pontos percentuais foi, na opinião do diretor do departamento
de pesquisas e estudos econômicos, da Fiesp, Roberto Faldini,
"o efeito perverso da crise de energia". (Valor - 31.01.2003)
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1- AES compra ativos da PSEG em acordo amigável de
US$ 30 mi |
A empresa de energia americana PSEG chegou a um acordo amigável
de US$ 30 mi em dezembro com a AES (NYSE: AES) para venda de 100%
de sua participação em cinco ativos na Argentina, disse o porta-voz
da PSEG Paul Rosengren. A AES acordou em agosto de 2001 comprar
os ativos da PSEG Global, subsidiária de operações internacional
da PSEG, por US$376mi, mas em fevereiro de 2002 disse à PSEG que
considerava os acontecimentos recentes na Argentina como "Eventos
de Risco Político" e por isso terminava o acordo de compra de
ações. A PSEG no entanto contestou a interpretação dos eventos
feita pela AES e a levou aos tribunais. O processo se estendeu
até dezembro, quando as empresas chegaram ao acordo amigável de
US$ 30 mi. "Levamos um prejuízo enorme com esses ativos", disse
Rosengren. A PSEG já recebeu US$ 15 mi da AES e espera outros
três cheques de US$ 5 mi em 2003, continuou. A PSEG avisou ao
governo argentino de sua intenção de pleitear indenização, via
arbitragem internacional, pelo prejuízo, inclusive pela desvalorização
dos ativos vendidos à AES, Rosengren acrescentou. O acordo era
para a AES comprar da PSEG 30% nas distribuidoras Eden, Edes e
Edelap, 19% na usina térmica San Nicolás (650 MW) e 33% no projeto
térmico Paraná (850 MW).(Business News America - 30.01.2003)
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2- Regulador recomenda aprovação das compras da Red
Eléctrica |
A Comissão Nacional de Energia espanhola (CNE) recomendou ao governo
a aprovação das compras de ativos de transporte da Endesa e da
Unión Fenosa por parte da Red Eléctrica Española (REE), pois considera
que esta possui recursos suficientes para concretizar a operação.
"A REE justifica capacidade econômica para abordar os projetos
de investimento", adiantou a CNE. Esta operação, anunciada em
Novembro, representa um investimento de 1 345 milhões de euros,
o qual a REE financiou a curto prazo com um empréstimo bancário,
conversível em obrigacionista a longo prazo. Com a conclusão destas
aquisições, a REE passa a deter 80% da rede de transporte de energia
da Espanha, em linha com a estratégia de Madrid de concentrar
num único operador, todo o setor poderá otimizar a utilização
da rede. O Estado espanhol controla 28,5% do capital da REE.(Diário
Económico - 30.01.2003)
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3- Xcel aumenta oferta a credores |
Xcel Energy aumentou
sua oferta aos credores de sua subsidiária NRG Energy, que vai
muito mal das pernas. Isso faz parte de um esforço por parte da
Xcel de transferir a NRG de dono em troca da absolvição da Xcel
de qualquer endividamento pelos débitos de sua subsidiária. Xcel
está explorando a possibilidade de benefícios sobre o imposto
dos credores da NRG como parte do acordo. No final de 2002, Xcel
exigiu o desconto de US$ 676 mil de seus impostos pelo prejuízo
gerado pela NRG.(Platts - 30.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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