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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.042 - 30 de janeiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- BNDES e a reestruturação do Setor de Energia Elétrica

O início dos contatos entre o BNDES, MME e Eletrobrás são um claro indício do processo de reestruturação do SEE. O principal problema das empresas do setor é de ordem financeira. Em relação às empresas distribuidoras privatizadas a situação é de desequilíbrio econômico-financeiros devido à queda da demanda (crise do "apagão") e forte valorização do dólar. O resultado dos balanços de 2002 vem indicando pesadas perdas. A solução via aumento de tarifas dificilmente será aceita pelo Governo por conta do impacto na inflação. As distribuidoras esperavam uma posição mais favorável da Aneel no processo de revisão tarifária periódica, mas esta possibilidade está descartada. As empresas estatais geradoras e a holding Eletrobrás terão um papel estratégico e decisivo na ampliação da capacidade geradora e de transmissão. Este segmento não deverá arcar com a totalidade dos investimentos, mas alavancar projetos e investimentos em parceria com a iniciativa privada, em especial aqueles interessados em investimentos seguros e remunerações mais estáveis. Em ambos os casos, o BNDES, recuperando sua lógica histórica de banco de desenvolvimento, poderá utilizar sua carteira de investimentos, competência e experiência para incentivar este setor de infra-estrutura. Desta forma, o BNDES deixa de ser o agente financeiro do Programa de Privatização, programa este cujo resultado mais visível foi a Crise de Oferta, para atuar como agente de desenvolvimento em articulação com uma política de reestruturação do SEE. (Editor do IFE-UFRJ - 30.01.2003)

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2- Ministério ainda não cogita adiar revisão tarifária das distribuidoras

A possibilidade de adiamento do início do processo de revisão das tarifas das distribuidoras de energia elétrica já chegou ao MME. Na última segunda-feira, dia 27 de janeiro, o diretor executivo da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), Luis Carlos Guimarães, discutiu o assunto com o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Uma possível postergação na data inicial da revisão, que começará em abril para dez concessionárias, já foi apontada como alternativa pelo presidente da associação, Orlando Gonzalez, no caso de não haver alteração na metodologia de remuneração das empresas. A Aneel definiu como base o custo de reposição dos ativos a valor de mercado, enquanto a Abradee defende a adoção do preço mínimo definido na privatização. "Temos conversado constantemente com a Aneel sobre a revisão, e, em princípio, não estamos cogitando a hipótese de se postergar o processo", afirmou Tolmasquim. (Canal Energia - 29.01.2003)

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3- Seminário discute revisão de tarifas de energia elétrica

Começa hoje, na sede da Aneel, seminário para explicar o processo de revisão tarifária para representantes dos conselhos de consumidores de energia elétrica. Serão discutidas revisões de dez distribuidoras, previstas para abril. O encontro termina amanhã. (Agência Brasil - 30.01.2003)

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4- Copom mantém projeção de 30,3% de aumento das tarifas de energia

Em sua primeira reunião no governo Lula, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a projeção de 30,3% de aumento das tarifas de energia elétrica dos consumidores residenciais em 2003, estimada na reunião de dezembro do Comitê - ainda sob o comando de Armínio Fraga. Na semana passada, o Copom já havia anunciado o aumento de meio ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), que passou para 25,5%. (Canal Energia - 29.01.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo no subsistema SE/CO registra queda de 2,59%

O consumo de energia elétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste reduziu 2,59% entre a última terça-feira, dia 28 de janeiro, e o dia 21. Segundo dados do ONS, as regiões registraram uma demanda de 26.419 MW, queda de 705 MW. O Sul e o Nordeste também tiveram diminuição da demanda de 1,26% e 1,55%, na comparação entre os dias 28 e 21 de janeiro, com um consumo de 7.981 MW e 6.275 MW, respectivamente. A região Norte foi a única que registrou elevação (0,96%) com uma demanda de 2.621 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado do Nordeste passou de 4,27% para 1,37% acima do previsto pelo operador. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste continua 2,3% abaixo do estabelcido pelo ONS, entretanto o volume acumulado diminuiu em relação ao dia 21, quando o patamar estava 2,83%. (Canal Energia - 29.01.2003)

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2- Nível dos reservatórios da região Norte sobe 1,64%

O nível dos reservatórios da região Norte subiram 1,64% em um dia. Com isso a capacidade está em 29,37%. O volume da usina de Tucuruí está em 29,57%. (Canal Energia - 29.01.2003)

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3- Região Nordeste está com 32,48% da capacidade

Com um acréscimo de 0,65%, o volume armazenado nos reservatórios do Subsistema Nordeste chegou a 32,48%. O valor está 16,06% acima da curva de segurança. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 22,61%. (Canal Energia - 29.01.2003)

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4- Volume armazenado está em 58,44% no Sudeste/Centro-Oeste

A região Sudeste/Centro-Oeste está com 58,44% da capacidade dos reservatórios, um acréscimo de 0,86% em um dia. O volume está 31,02% acima da curva de aversão ao risco. Os níveis das hidrelétricas de Nova Ponte e Furnas estão, respectivamente, em 49,9% e 78,44%. (Canal Energia - 29.01.2003)

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5- Nível do reservatórios da região Sul caíram 0,24% em um dia

O subsistema Sul teve uma redução de 0,24% nos índices de seu reservatórios. Os níveis de armazenamento chegaram a 86,67%. A usina de Salto Santiago está com 90,09% da capacidade. (Canal Energia - 29.01.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrobrás fará saneamento das finanças das empresas controladas ou federalizadas

Na Eletrobrás, disse Pinguelli, o primeiro passo será sanear as finanças das empresas controladas ou federalizadas. Segundo o executivo, algumas geradoras, como a Eletronuclear e a Chesf, estão vendendo energia por valores abaixo do preço de custo e têm que ter reajustes nas tarifas. Há outros casos problemáticos, como o da distribuidora Cemar, do Maranhão, que está em estado pré-falimentar, colocando em risco o abastecimento e prejudicando as relações comerciais com as subsidiárias da Eletrobrás. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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2- Eletrobrás alerta sobre tentativa de fraude

A diretoria da Eletrobrás divulgará hoje, nos principais jornais do País, um alerta sobre tentativa de fraude com títulos da empresa. A companhia não quis dar informações hoje, mas garantiu que o caso será esclarecido amanhã. Segundo a nota, algumas ações judiciais tentam resgatar títulos emitidos na década de 60, decorrentes de empréstimo compulsório sobre energia. Em algumas ações, acrescenta a empresa, foram emitidas ordens judiciais, sem oportunidade de defesa da empresa, para que fossem pagas quantias milionárias diretamente aos advogados dos autores. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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3- Projeto de Monte Belo sofrerá revisão

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, afirmou ontem que a Eletrobrás estuda a possibilidade de reduzir o tamanho da usina de Belo Monte, cujo projeto prevê uma hidrelétrica de 11 mil MW, no Rio Xingu, no Pará. O estudo será feito pela Coordenadoria de Desenvolvimento Humano e de Responsabilidade Social da estatal, criada ontem. Pinguelli também anunciou a criação do grupo de estudo para o planejamento e reformulação do setor elétrico. O objetivo da revisão do projeto, segundo o presidente da Eletrobrás, é encontrar alternativas que minimizem o impacto ambiental do projeto da segunda maior hidrelétrica brasileira. Os investimentos previstos pelo projeto atual são de US$ 6 bilhões. Pinguelli disse ainda que o empreendimento, para ser viabilizado, precisará de parceria com a iniciativa privada, mas que o controle ficará com a Eletrobrás. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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4- Pinguelli afirma que situação das empresas é "muito pior do que se imaginava"

Três semanas depois de assumir o cargo, o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que as empresas do setor elétrico estão "muito pior do que se imaginava". Segundo o físico, as empresas assumiram um risco muito grande ao chegar no Brasil acreditando em resultados expressivos e agora, depois da queda do consumo, enfrentam sérias dificuldades financeiras. Por isso, Pinguelli aproveitou uma visita de cortesia ao presidente do BNDES, Carlos Lessa, ex-colega de universidade, para discutir a situação do setor. O BNDES é credor de empresas elétricas privatizadas e, como tal, em sua opinião, também deve se preocupar com a crise financeira. Para o executivo, a participação do BNDES é fundamental na reestruturação do setor. "Não adianta querer decolar um avião se uma das asas não está funcionando", disse, referindo-se à participação que o banco tem como credor das empresas. "Eu me preocupo com os problemas das estatais e o BNDES tem que se preocupar com o problema das privadas", completou. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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5- EDF garante pagamento de todas as dívidas da Light

A EDF não deixa a Light entrar em default", declarou ao Valor Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor financeiro da distribuidora de energia elétrica do Estado do Rio, controlada pela francesa EDF. Ele adiantou que a companhia se prepara pra quitar uma dívida de US$ 150 mi que vence em fevereiro referente a notas de médio prazo (bônus) com recursos de caixa, hoje em US$ 200 mi. Ribeiro Pinto negou informações de que a EDF não estaria mais disposta a aportar recursos em sua controlada. Ele disse que neste momento está discutindo com a energética francesa uma nova operação de capitalização para a Light. O objetivo da operação é preparar a distribuidora para fazer face ao pagamento de US$ 600 mi ou 60% de sua dívida de US$ 1 bi com terceiros, que vence este ano e no próximo. As dificuldades financeiras que envolvem a companhia fluminense e outras distribuidoras do país têm mobilizado até a Eletrobrás, já que boa parte delas diz respeito às perdas acumuladas em decorrência do racionamento de energia de 2001. (Valor - 30.01.2003)

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6- Pinguelli se encontrará com presidente da EDF

O presidente da holding estatal do setor elétrico, Luiz Pinguelli Rosa, anunciou ontem que na próxima terça-feira estará em Paris, onde leva em sua agenda um encontro com o presidente internacional da EDF, François Roussely. "É uma visita de cortesia", explicou Pinguelli. Segundo ele, a Light tem problemas próprios no Brasil que fogem a atribuição da Eletrobrás, mas como membro do governo se sente na obrigação de defender a saúde das empresas do setor elétrico. " Queremos uma empresa sadia. Acreditamos que a EDF terá poder de recuperar a Light, mas este é um assunto na esfera da ministra (de Minas e Energia) Dilma Roussef". (Valor - 30.01.2003)

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7- Light não tem geração de caixa para pagar serviço da dívida

A Light não tem geração de caixa suficiente para pagar todo o serviço da dívida que vence em 2003 e 2004, incluindo principal e juros. Somente o principal somará US$ 300 mi em cada um desses anos, revelou Ribeiro Pinto. A dívida total da companhia soma hoje US$ 1,2 bi dos quais US$ 200 mi com a própria EDF, sendo 80% dolarizada. Somente com terceiros (maioria com bancos) o passivo é de US$ 1 bi. O que está sendo negociado com a EDF é um aporte de capital de maneira que a Light fique com uma dívida compatível com sua geração de caixa, que este ano deverá situar-se na faixa de US$ 300 mi. "Não sei dizer de quanto será esta capitalização. A idéia da reestruturação de capital é de médio prazo, visando os próximos 24 meses", disse o executivo da Light. A negociação em curso demonstra que a EDF está preocupada com a situação financeira de sua controlada. "Numa reestruturação global, em algum momento este mútuo virará capital", explicou. (Valor - 30.01.2003)

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8- BNDES poderá ajudar Eletropaulo

Na seção diária que o jornalista Luiz Nassif edita na FSP, foi afirmado que "o pepino que o BNDES vai ter que descascar, hospitalizar e reprivatizar atende pelo nome de Eletropaulo". (Folha de São Paulo - 30.01.2003)

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9- Copel vai agir contra a inadimplência

Assustada com os níveis de inadimplência que encontrou na empresa, a nova direção da estatal decidiu colocar em prática imediatamente uma política de ações visando reduzir a impontualidade dos clientes. "Constatamos que a Copel vinha tratando do problema com excessiva brandura e complacência", definiu Paulo Pimentel, presidente da Companhia. "Como resultado, a inadimplência atingiu proporções inaceitáveis para uma empresa que tem ações negociadas no mercado nacional e internacional". Para solucionar as pendências, ou pelo menos reduzir sua dimensão, a concessionária vai usar "com o rigor necessário", segundo Pimentel, os meios facultados pela legislação, entre eles a suspensão do fornecimento. "É preciso ter em vista que além de honrar seus próprios compromissos, a Companhia tem contas e satisfação a prestar aos acionistas - o maior deles, o povo paranaense", completou. (Estado Paraná Notícias - 30.01.2003)

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10- Moody's rebaixa ratings da Cemig em escalas nacional e global

A emissão de debêntures que será realizada pela Cemig não foi bem recebida pelo mercado. Na última quarta-feira, dia 29 de janeiro, a classificadora de risco Moody's rebaixou os ratings da companhia de Aa2.br para Baa3.br na escala nacional brasileira. Além disso, os ratings da empresa também foram rebaixados na escala global, passando de Ba1 para B1. Segundo o analista Benedito Oliveira, o rebaixamento reflete o fraco fluxo de caixa da Cemig, que possui um considerável endividamento em moeda estrangeira. Até 30 de setembro do ano passado, a dívida total da companhia estava em torno de R$ 3,5 bilhões. (Canal Energia - 30.01.2003)

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financiamento

1- Duke Trading lança leilão de balanço de carga como opção ao MAE

Começam a surgir as primeiras opções de negociação aberta entre as empresas. A Duke Trading - braço comercial do grupo Duke Energy do Brasil - anunciou nesta quarta-feira, dia 29 de janeiro, a realização de um leilão voltado à exposições de curto prazo das companhias em janeiro. Será a primeira vez que negociações de balanços de carga, antes tratadas bilateralmente, terão um espaço aberto, em moldes semelhantes a de um leilão público de compra e venda de energia. Neste caso, as empresas com excesso de energia em relação à sua contratação de mercado poderão ofertar as sobras, enquanto agentes demandantes de cargas farão ofertas em relação a suas necessidades. A estimativa inicial da Duke Trading é alcançar uma adesão de aproximadamente 20% dos cerca de 150 agentes do setor elétrico brasileiro. Dependendo do alcance da operação no mercado, o volume complementar negociado pode chegar até a 5% do consumo total de energia no primeiro mês do ano, em torno de 730 mil MWh. (Canal Energia - 29.01.2003)

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financiamento

1- Segundo Copom, preços administrados devem subir 14%

O Copom do Banco Central projeta para este ano reajuste de 14% para o conjunto dos preços administrados por contrato, como telefones e energia elétrica. Para 2004, a previsão é de 8%. Em relação às projeções que mantinha até dezembro, houve elevação de um ponto percentual para 2003 e de 0,4 ponto percentual para 2004. A elevação na projeção de aumento para 2003 foi conseqüência da revisão dos reajustes projetados para gasolina, ônibus urbano e álcool, explicam os diretores do BC. No caso de 2004, o aumento na projeção foi feito por causa da revisão das expectativas sobre os IGPs (IGP-M e IGP-DI), uma vez que os itens administrados seguem os reajustes destes índices. A ata da reunião do Copom da semana passada afirma ainda que não haverá mudança na meta oficial ajustada de inflação de 8,5% para 2003, "exceto no caso de uma significativa alteração - para cima ou para baixo - dos 14% de reajuste previstos nos preços administrados e monitorados". (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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2- Investidores vão ampliar sua presença no Brasil, diz Palocci

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que recebeu informações de investidores alemães e do presidente da Federação de Bancos Franceses de que vão ampliar sua presença no Brasil. Segundo Palocci, a mesma posição lhe foi manifestada por outras autoridades do sistema financeiro internacional. Ele fez essa declaração ao ser questionado sobre a saída do Brasil de investimentos do JP Morgan e do Bank of America. Palocci disse que não conhecia a decisão, mas que estava feliz com notícias em contrário que recebeu durante sua viagem à Europa, da qual retornou ontem. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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3- Aumenta utilização da capacidade instalada

A indústria brasileira começou o ano com o maior nível de otimismo desde abril de 2001, embora as previsões das empresas em relação à demanda e produção apontem para uma queda no trimestre janeiro-março. A aparente contradição reflete, na verdade, o ajuste da indústria à situação econômica do país depois da rápida aceleração pela qual passou o setor no fim de 2002, avaliou Salomão Quadros, coordenador da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV, divulgada ontem. A pesquisa de opinião, reunindo 1.148 empresas com faturamento de R$ 231,9 bilhões, foi feita entre 15 de dezembro e 28 de janeiro. Ela mostra que 41% dos entrevistados esperam uma melhora nos negócios nos próximos seis meses enquanto 8% estimam uma piora. Na sondagem, 14% das empresas consultadas consideram boa a situação atual dos negócios, enquanto para 11% as atividades estão fracas. O saldo entre respostas boas e fracas é positivo em três pontos percentuais. "É a primeira vez que o saldo é positivo depois de seis trimestres consecutivos", afirmou Quadros. (Valor - 30.01.2003)

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4- Presidente manda missão comercial a países árabes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na esteira de seu prestígio externo, decidiu ser um promotor das exportações brasileiras. Ele determinou ao Itamaraty um estudo para envio de missão comercial de alto nível aos países árabes, integrada por empresários sob a sua própria liderança, a depender da agenda. O chanceler Celso Amorim lhe entrega no começo da próxima semana um detalhado plano da missão comercial. Há fatores imponderáveis, como a evolução da crise no Oriente Médio, mas a intenção é de realizar a viagem ainda neste semestre. Além da busca de novos mercados, o presidente que atrair investimentos árabes para áreas como as de turismo, agronegócios e de petróleo. Nada está ainda fechado, mas o roteiro pode incluir o norte da África, como Marrocos e Argélia, o Egito e o Golfo Pérsico. Os 22 países árabes compraram do Brasil, no ano passado, US$ 2,6 bilhões e venderam US$ 2,3 bilhões. No ano passado, o Brasil registrou o seu segundo (e maior) superávit com o mundo árabe. (Gazeta Mercantil - 30.01.2003)

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5- Taxa de desemprego será igual ou até mais alta neste semestre, estima Ipea

As taxas oficiais de desemprego no primeiro semestre do Governo Luiz Inácio Lula da Silva tendem a se manter no mesmo nível, ou até mesmo mais elevadas, do que as registradas no segundo semestre do ano passado. A avaliação é do economista e editor do boletim de trabalho do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), Lauro Ramos. O órgão é vinculado ao Ministério do Planejamento. Ramos ressaltou que a elevação da taxa não terá relação com a mudança de metodologia na pesquisa mensal de emprego do IBGE, mas sim com um cenário macroeconômico complicado, com juros elevados e pressão sobre o câmbio e o risco Brasil em conseqüência da perspectiva de guerra entre os Estados Unidos e o Iraque. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)

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6- Dólar ontem e hoje

Ontem, após o sucesso na operação de rolagem de dívidas cambiais, o dólar comercial fechou com queda de 1,09% e era negociado a R$ 3,5950 na compra e a R$ 3,6000 na venda. Nesta quinta-feira, o mercado de câmbio mantém a tendência de queda. Além de fatores domésticos, como a rolagem da dívida que vence no dia 3 de fevereiro, a ausência de novas notícias negativas sobre a possibilidade de guerra no Iraque ajuda a manter os preços menos pressionados. Há pouco, o dólar comercial apresentava queda de 1,02%, cotado a R$ 3,5630 para venda e R$ 3,5570 para compra. De acordo com analistas, apesar da baixa, a volatilidade ainda é a principal característica e a manutenção do quadro favorável dependerá de novas informações vindas do exterior. Segundo Marco Antonio de Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan, o temor de guerra contra o Iraque fez os preços subirem muito nos últimos dias, abrindo espaço para uma realização. (Valor Online - 30.01.2003)

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gás e termoelétricas

1- Steag aguarda novas regras antes de começar a usina a carvão Seival

A empresa alemã Steag adiou seus planos de começar a trabalhar na usina termelétrica a carvão Seival (US$800mi, 500MW), perto da cidade de Candiota, no Estado do Rio Grande do Sul, até que o governo defina novas regras. Representantes da empresa se reuniram na semana passada com o governador do Estado, Germano Rigotto, para reafirmar o compromisso da empresa com o projeto. A empresa desconsiderou as conversas com as distribuidoras locais Copel e CEEE e apresentou a Seival como uma de suas primeiras usinas a serem incluídas no pool de energia elétrica do governo federal (também conhecido como comprador único). Embora as regras do pool ainda não estejam definidas, é provável que seja estabelecida uma cota para combustível produzido a carvão como parte dos planos do governo de diversificar a matriz energética. Os entendimentos com o BNDES com vista a financiamento para o projeto também estão em banho-maria, aguardando as novas regras do governo. A Seival vai usar tecnologia limpa a carvão para queimar, por ano, cerca de 3 milhões de toneladas de carvão, fornecido pela empresa de mineração de carvão local Copelmi, que tem 5% de participação no projeto. A tecnologia limpa usando carvão foi testada na Europa, onde a Steag tem uma usina de 1.200MW a carvão no centro de uma cidade sem afetar a população vizinha. (Business News America - 29.01.2003)

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2- Eletronuclear terá ganho de produtividade

Graças ao esforço da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) foi concluída a primeira etapa do projeto de combustível avançado, que possibilitará um aumento de cerca de 6% na potência total da usina Angra 1. O trabalho proporcionará um ganho de rentabilidade de 30% na produção de energia. Além disto será possivel a redução da frequência das paradas programadas para troca dos combustíveis dos reatores da usina. As paradas deixarão de ser anuais para serem realizadas cada 18 meses. A fase de testes do novo combustível deverá acontecer até o final deste ano.(FSP, 30-10-2003)

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internacional

1- FERC ignora protestos sobre a utilização de índices de preços

A Comissão Reguladora de Energia Americana (FERC) anunciou nesta quarta que apenas tomou conhecimento do protesto feito pela Coalisão pela Transparência no Mercado de Energia sobre a utilização dos índices do preço de gás nas transações de transporte. FERC disse que o argumento do grupo seria considerado num futuro fórum sobre os índices do preço do gás. A comissão já está conduzindo uma revisão ampla dos assuntos ligados ao uso de índices de preços e convocou uma conferência técnica para examinar o assunto. (New York Times - 29.01.2003)

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2- Italiana Enel vende sua última empresa

A italiana, Enel, finalizou a terceira venda de suas empresas controladas, vendendo a Interpower e já transferindo as ações aos proprietários novos: Energia Italiana (CIR), Electrabel de Boica e ao Italys Acea. Enel teve que vender recursos sob lei a fim de ampliar o mercado livre de eletricidade na Itália, disse o CEO Paolo Scaroni da Enel. O consórcio pagou US$ 854 mil em novembro pela empresa, incluindo US$ 318 mil em débitos do grupo. Interpower é a última empresa que a Enel tem que vender sob as leis italianas de liberalização do mercado de eletricidade, que obrigou o antigo monopólio a vender 15 GW de seus recursos de geração. (Platts - 29.01.2003)

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3- AEP anuncia prejuízos em 2003

A empresa americana, baseada em Ohio, American Eletric Power anunciou perdas no valor de US$ 837 mil, ou seja ,uma queda de US$ 2,47 por ação comparado com o mesmo período do ano passado. O CEO da empresa, Linn Draper disse que a companhia teve de diminuir operações e custos de manutenção, assim como gastos de capital e seu plano de reerguimento pede por mais cortes de custos e revisão de pagamentos.(Platts - 28.01.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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