1- BNDES e a reestruturação do Setor de Energia Elétrica |
O início dos contatos
entre o BNDES, MME e Eletrobrás são um claro indício do processo
de reestruturação do SEE. O principal problema das empresas do
setor é de ordem financeira. Em relação às empresas distribuidoras
privatizadas a situação é de desequilíbrio econômico-financeiros
devido à queda da demanda (crise do "apagão") e forte valorização
do dólar. O resultado dos balanços de 2002 vem indicando pesadas
perdas. A solução via aumento de tarifas dificilmente será aceita
pelo Governo por conta do impacto na inflação. As distribuidoras
esperavam uma posição mais favorável da Aneel no processo de revisão
tarifária periódica, mas esta possibilidade está descartada. As
empresas estatais geradoras e a holding Eletrobrás terão um papel
estratégico e decisivo na ampliação da capacidade geradora e de
transmissão. Este segmento não deverá arcar com a totalidade dos
investimentos, mas alavancar projetos e investimentos em parceria
com a iniciativa privada, em especial aqueles interessados em
investimentos seguros e remunerações mais estáveis. Em ambos os
casos, o BNDES, recuperando sua lógica histórica de banco de desenvolvimento,
poderá utilizar sua carteira de investimentos, competência e experiência
para incentivar este setor de infra-estrutura. Desta forma, o
BNDES deixa de ser o agente financeiro do Programa de Privatização,
programa este cujo resultado mais visível foi a Crise de Oferta,
para atuar como agente de desenvolvimento em articulação com uma
política de reestruturação do SEE. (Editor do IFE-UFRJ - 30.01.2003)
Índice
|
2- Ministério ainda não cogita adiar revisão tarifária
das distribuidoras |
A possibilidade de adiamento do início do processo de revisão
das tarifas das distribuidoras de energia elétrica já chegou ao
MME. Na última segunda-feira, dia 27 de janeiro, o diretor executivo
da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia
Elétrica), Luis Carlos Guimarães, discutiu o assunto com o secretário
executivo do MME, Maurício Tolmasquim. Uma possível postergação
na data inicial da revisão, que começará em abril para dez concessionárias,
já foi apontada como alternativa pelo presidente da associação,
Orlando Gonzalez, no caso de não haver alteração na metodologia
de remuneração das empresas. A Aneel definiu como base o custo
de reposição dos ativos a valor de mercado, enquanto a Abradee
defende a adoção do preço mínimo definido na privatização. "Temos
conversado constantemente com a Aneel sobre a revisão, e, em princípio,
não estamos cogitando a hipótese de se postergar o processo",
afirmou Tolmasquim. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
3- Seminário discute revisão de tarifas de energia
elétrica |
Começa hoje, na sede da Aneel, seminário para explicar o processo
de revisão tarifária para representantes dos conselhos de consumidores
de energia elétrica. Serão discutidas revisões de dez distribuidoras,
previstas para abril. O encontro termina amanhã. (Agência Brasil
- 30.01.2003)
Índice
|
4- Copom mantém projeção de 30,3% de aumento das tarifas
de energia |
Em sua primeira reunião no governo Lula, o Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central manteve a projeção de 30,3%
de aumento das tarifas de energia elétrica dos consumidores residenciais
em 2003, estimada na reunião de dezembro do Comitê - ainda sob
o comando de Armínio Fraga. Na semana passada, o Copom já havia
anunciado o aumento de meio ponto percentual na taxa básica de
juros (Selic), que passou para 25,5%. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
1- Consumo no subsistema SE/CO registra queda de 2,59%
|
O consumo de energia elétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
reduziu 2,59% entre a última terça-feira, dia 28 de janeiro, e
o dia 21. Segundo dados do ONS, as regiões registraram uma demanda
de 26.419 MW, queda de 705 MW. O Sul e o Nordeste também tiveram
diminuição da demanda de 1,26% e 1,55%, na comparação entre os
dias 28 e 21 de janeiro, com um consumo de 7.981 MW e 6.275 MW,
respectivamente. A região Norte foi a única que registrou elevação
(0,96%) com uma demanda de 2.621 MW. Em relação à curva de aversão
ao risco, o volume acumulado do Nordeste passou de 4,27% para
1,37% acima do previsto pelo operador. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste
continua 2,3% abaixo do estabelcido pelo ONS, entretanto o volume
acumulado diminuiu em relação ao dia 21, quando o patamar estava
2,83%. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
2- Nível dos reservatórios da região Norte sobe 1,64%
|
O nível dos reservatórios da região Norte subiram 1,64% em um
dia. Com isso a capacidade está em 29,37%. O volume da usina de
Tucuruí está em 29,57%. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
3- Região Nordeste está com 32,48% da capacidade |
Com um acréscimo de 0,65%, o volume armazenado nos reservatórios
do Subsistema Nordeste chegou a 32,48%. O valor está 16,06% acima
da curva de segurança. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice
de 22,61%. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
4- Volume armazenado está em 58,44% no Sudeste/Centro-Oeste |
A região Sudeste/Centro-Oeste está com 58,44% da capacidade dos
reservatórios, um acréscimo de 0,86% em um dia. O volume está
31,02% acima da curva de aversão ao risco. Os níveis das hidrelétricas
de Nova Ponte e Furnas estão, respectivamente, em 49,9% e 78,44%.
(Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
5- Nível do reservatórios da região Sul caíram 0,24%
em um dia |
O subsistema Sul teve uma redução de 0,24% nos índices de seu
reservatórios. Os níveis de armazenamento chegaram a 86,67%. A
usina de Salto Santiago está com 90,09% da capacidade. (Canal
Energia - 29.01.2003)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Eletrobrás fará saneamento das finanças das empresas
controladas ou federalizadas |
Na Eletrobrás, disse Pinguelli, o primeiro passo será sanear as
finanças das empresas controladas ou federalizadas. Segundo o
executivo, algumas geradoras, como a Eletronuclear e a Chesf,
estão vendendo energia por valores abaixo do preço de custo e
têm que ter reajustes nas tarifas. Há outros casos problemáticos,
como o da distribuidora Cemar, do Maranhão, que está em estado
pré-falimentar, colocando em risco o abastecimento e prejudicando
as relações comerciais com as subsidiárias da Eletrobrás. (Jornal
do Commercio - 30.01.2003)
Índice
|
2- Eletrobrás alerta sobre tentativa de fraude |
A diretoria da Eletrobrás divulgará hoje, nos principais jornais
do País, um alerta sobre tentativa de fraude com títulos da empresa.
A companhia não quis dar informações hoje, mas garantiu que o
caso será esclarecido amanhã. Segundo a nota, algumas ações judiciais
tentam resgatar títulos emitidos na década de 60, decorrentes
de empréstimo compulsório sobre energia. Em algumas ações, acrescenta
a empresa, foram emitidas ordens judiciais, sem oportunidade de
defesa da empresa, para que fossem pagas quantias milionárias
diretamente aos advogados dos autores. (Jornal do Commercio -
30.01.2003)
Índice
|
3- Projeto de Monte Belo sofrerá revisão |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, afirmou ontem
que a Eletrobrás estuda a possibilidade de reduzir o tamanho da
usina de Belo Monte, cujo projeto prevê uma hidrelétrica de 11
mil MW, no Rio Xingu, no Pará. O estudo será feito pela Coordenadoria
de Desenvolvimento Humano e de Responsabilidade Social da estatal,
criada ontem. Pinguelli também anunciou a criação do grupo de
estudo para o planejamento e reformulação do setor elétrico. O
objetivo da revisão do projeto, segundo o presidente da Eletrobrás,
é encontrar alternativas que minimizem o impacto ambiental do
projeto da segunda maior hidrelétrica brasileira. Os investimentos
previstos pelo projeto atual são de US$ 6 bilhões. Pinguelli disse
ainda que o empreendimento, para ser viabilizado, precisará de
parceria com a iniciativa privada, mas que o controle ficará com
a Eletrobrás. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)
Índice
|
4- Pinguelli afirma que situação das
empresas é "muito pior do que se imaginava" |
Três semanas depois de assumir o cargo, o presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que as empresas do setor elétrico
estão "muito pior do que se imaginava". Segundo o físico, as empresas
assumiram um risco muito grande ao chegar no Brasil acreditando
em resultados expressivos e agora, depois da queda do consumo,
enfrentam sérias dificuldades financeiras. Por isso, Pinguelli
aproveitou uma visita de cortesia ao presidente do BNDES, Carlos
Lessa, ex-colega de universidade, para discutir a situação do
setor. O BNDES é credor de empresas elétricas privatizadas e,
como tal, em sua opinião, também deve se preocupar com a crise
financeira. Para o executivo, a participação do BNDES é fundamental
na reestruturação do setor. "Não adianta querer decolar um avião
se uma das asas não está funcionando", disse, referindo-se à participação
que o banco tem como credor das empresas. "Eu me preocupo com
os problemas das estatais e o BNDES tem que se preocupar com o
problema das privadas", completou. (Jornal do Commercio - 30.01.2003)
Índice
|
5- EDF garante pagamento de todas as dívidas da Light |
A EDF não deixa a Light entrar em default", declarou ao Valor
Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor financeiro da distribuidora
de energia elétrica do Estado do Rio, controlada pela francesa
EDF. Ele adiantou que a companhia se prepara pra quitar uma dívida
de US$ 150 mi que vence em fevereiro referente a notas de médio
prazo (bônus) com recursos de caixa, hoje em US$ 200 mi. Ribeiro
Pinto negou informações de que a EDF não estaria mais disposta
a aportar recursos em sua controlada. Ele disse que neste momento
está discutindo com a energética francesa uma nova operação de
capitalização para a Light. O objetivo da operação é preparar
a distribuidora para fazer face ao pagamento de US$ 600 mi ou
60% de sua dívida de US$ 1 bi com terceiros, que vence este ano
e no próximo. As dificuldades financeiras que envolvem a companhia
fluminense e outras distribuidoras do país têm mobilizado até
a Eletrobrás, já que boa parte delas diz respeito às perdas acumuladas
em decorrência do racionamento de energia de 2001. (Valor - 30.01.2003)
Índice
|
6- Pinguelli se encontrará com presidente da EDF |
O presidente da holding estatal do setor elétrico, Luiz Pinguelli
Rosa, anunciou ontem que na próxima terça-feira estará em Paris,
onde leva em sua agenda um encontro com o presidente internacional
da EDF, François Roussely. "É uma visita de cortesia", explicou
Pinguelli. Segundo ele, a Light tem problemas próprios no Brasil
que fogem a atribuição da Eletrobrás, mas como membro do governo
se sente na obrigação de defender a saúde das empresas do setor
elétrico. " Queremos uma empresa sadia. Acreditamos que a EDF
terá poder de recuperar a Light, mas este é um assunto na esfera
da ministra (de Minas e Energia) Dilma Roussef". (Valor - 30.01.2003)
Índice
|
7- Light não tem geração de caixa para pagar serviço
da dívida |
A Light não tem geração de caixa suficiente para pagar todo o
serviço da dívida que vence em 2003 e 2004, incluindo principal
e juros. Somente o principal somará US$ 300 mi em cada um desses
anos, revelou Ribeiro Pinto. A dívida total da companhia soma
hoje US$ 1,2 bi dos quais US$ 200 mi com a própria EDF, sendo
80% dolarizada. Somente com terceiros (maioria com bancos) o passivo
é de US$ 1 bi. O que está sendo negociado com a EDF é um aporte
de capital de maneira que a Light fique com uma dívida compatível
com sua geração de caixa, que este ano deverá situar-se na faixa
de US$ 300 mi. "Não sei dizer de quanto será esta capitalização.
A idéia da reestruturação de capital é de médio prazo, visando
os próximos 24 meses", disse o executivo da Light. A negociação
em curso demonstra que a EDF está preocupada com a situação financeira
de sua controlada. "Numa reestruturação global, em algum momento
este mútuo virará capital", explicou. (Valor - 30.01.2003)
Índice
|
8- BNDES poderá ajudar Eletropaulo |
Na seção diária que o jornalista Luiz Nassif edita na FSP, foi
afirmado que "o pepino que o BNDES vai ter que descascar, hospitalizar
e reprivatizar atende pelo nome de Eletropaulo". (Folha de São
Paulo - 30.01.2003)
Índice
|
9- Copel vai agir contra a inadimplência |
Assustada com os níveis de inadimplência que encontrou na empresa,
a nova direção da estatal decidiu colocar em prática imediatamente
uma política de ações visando reduzir a impontualidade dos clientes.
"Constatamos que a Copel vinha tratando do problema com excessiva
brandura e complacência", definiu Paulo Pimentel, presidente da
Companhia. "Como resultado, a inadimplência atingiu proporções
inaceitáveis para uma empresa que tem ações negociadas no mercado
nacional e internacional". Para solucionar as pendências, ou pelo
menos reduzir sua dimensão, a concessionária vai usar "com o rigor
necessário", segundo Pimentel, os meios facultados pela legislação,
entre eles a suspensão do fornecimento. "É preciso ter em vista
que além de honrar seus próprios compromissos, a Companhia tem
contas e satisfação a prestar aos acionistas - o maior deles,
o povo paranaense", completou. (Estado Paraná Notícias - 30.01.2003)
Índice
|
10- Moody's rebaixa ratings da Cemig em escalas nacional
e global |
A emissão de debêntures que será realizada pela Cemig não foi
bem recebida pelo mercado. Na última quarta-feira, dia 29 de janeiro,
a classificadora de risco Moody's rebaixou os ratings da companhia
de Aa2.br para Baa3.br na escala nacional brasileira. Além disso,
os ratings da empresa também foram rebaixados na escala global,
passando de Ba1 para B1. Segundo o analista Benedito Oliveira,
o rebaixamento reflete o fraco fluxo de caixa da Cemig, que possui
um considerável endividamento em moeda estrangeira. Até 30 de
setembro do ano passado, a dívida total da companhia estava em
torno de R$ 3,5 bilhões. (Canal Energia - 30.01.2003)
Índice
|
1- Duke Trading lança leilão de balanço de carga como
opção ao MAE |
Começam a surgir as primeiras opções de negociação aberta entre
as empresas. A Duke Trading - braço comercial do grupo Duke Energy
do Brasil - anunciou nesta quarta-feira, dia 29 de janeiro, a
realização de um leilão voltado à exposições de curto prazo das
companhias em janeiro. Será a primeira vez que negociações de
balanços de carga, antes tratadas bilateralmente, terão um espaço
aberto, em moldes semelhantes a de um leilão público de compra
e venda de energia. Neste caso, as empresas com excesso de energia
em relação à sua contratação de mercado poderão ofertar as sobras,
enquanto agentes demandantes de cargas farão ofertas em relação
a suas necessidades. A estimativa inicial da Duke Trading é alcançar
uma adesão de aproximadamente 20% dos cerca de 150 agentes do
setor elétrico brasileiro. Dependendo do alcance da operação no
mercado, o volume complementar negociado pode chegar até a 5%
do consumo total de energia no primeiro mês do ano, em torno de
730 mil MWh. (Canal Energia - 29.01.2003)
Índice
|
1- Segundo Copom, preços administrados devem subir
14% |
O Copom do Banco Central projeta para este ano reajuste de 14%
para o conjunto dos preços administrados por contrato, como telefones
e energia elétrica. Para 2004, a previsão é de 8%. Em relação
às projeções que mantinha até dezembro, houve elevação de um ponto
percentual para 2003 e de 0,4 ponto percentual para 2004. A elevação
na projeção de aumento para 2003 foi conseqüência da revisão dos
reajustes projetados para gasolina, ônibus urbano e álcool, explicam
os diretores do BC. No caso de 2004, o aumento na projeção foi
feito por causa da revisão das expectativas sobre os IGPs (IGP-M
e IGP-DI), uma vez que os itens administrados seguem os reajustes
destes índices. A ata da reunião do Copom da semana passada afirma
ainda que não haverá mudança na meta oficial ajustada de inflação
de 8,5% para 2003, "exceto no caso de uma significativa alteração
- para cima ou para baixo - dos 14% de reajuste previstos nos
preços administrados e monitorados". (Jornal do Commercio - 30.01.2003)
Índice
|
2- Investidores vão ampliar sua presença no Brasil,
diz Palocci |
O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que recebeu
informações de investidores alemães e do presidente da Federação
de Bancos Franceses de que vão ampliar sua presença no Brasil.
Segundo Palocci, a mesma posição lhe foi manifestada por outras
autoridades do sistema financeiro internacional. Ele fez essa
declaração ao ser questionado sobre a saída do Brasil de investimentos
do JP Morgan e do Bank of America. Palocci disse que não conhecia
a decisão, mas que estava feliz com notícias em contrário que
recebeu durante sua viagem à Europa, da qual retornou ontem. (Jornal
do Commercio - 30.01.2003)
Índice
|
3- Aumenta utilização da capacidade instalada |
A indústria brasileira começou o ano com o maior nível de otimismo
desde abril de 2001, embora as previsões das empresas em relação
à demanda e produção apontem para uma queda no trimestre janeiro-março.
A aparente contradição reflete, na verdade, o ajuste da indústria
à situação econômica do país depois da rápida aceleração pela
qual passou o setor no fim de 2002, avaliou Salomão Quadros, coordenador
da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV,
divulgada ontem. A pesquisa de opinião, reunindo 1.148 empresas
com faturamento de R$ 231,9 bilhões, foi feita entre 15 de dezembro
e 28 de janeiro. Ela mostra que 41% dos entrevistados esperam
uma melhora nos negócios nos próximos seis meses enquanto 8% estimam
uma piora. Na sondagem, 14% das empresas consultadas consideram
boa a situação atual dos negócios, enquanto para 11% as atividades
estão fracas. O saldo entre respostas boas e fracas é positivo
em três pontos percentuais. "É a primeira vez que o saldo é positivo
depois de seis trimestres consecutivos", afirmou Quadros. (Valor
- 30.01.2003)
Índice
|
4- Presidente manda missão comercial a países árabes |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na esteira de seu prestígio
externo, decidiu ser um promotor das exportações brasileiras.
Ele determinou ao Itamaraty um estudo para envio de missão comercial
de alto nível aos países árabes, integrada por empresários sob
a sua própria liderança, a depender da agenda. O chanceler Celso
Amorim lhe entrega no começo da próxima semana um detalhado plano
da missão comercial. Há fatores imponderáveis, como a evolução
da crise no Oriente Médio, mas a intenção é de realizar a viagem
ainda neste semestre. Além da busca de novos mercados, o presidente
que atrair investimentos árabes para áreas como as de turismo,
agronegócios e de petróleo. Nada está ainda fechado, mas o roteiro
pode incluir o norte da África, como Marrocos e Argélia, o Egito
e o Golfo Pérsico. Os 22 países árabes compraram do Brasil, no
ano passado, US$ 2,6 bilhões e venderam US$ 2,3 bilhões. No ano
passado, o Brasil registrou o seu segundo (e maior) superávit
com o mundo árabe. (Gazeta Mercantil - 30.01.2003)
Índice
|
5- Taxa de desemprego será igual ou até mais alta neste
semestre, estima Ipea |
As taxas oficiais de desemprego no primeiro semestre do Governo
Luiz Inácio Lula da Silva tendem a se manter no mesmo nível, ou
até mesmo mais elevadas, do que as registradas no segundo semestre
do ano passado. A avaliação é do economista e editor do boletim
de trabalho do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea),
Lauro Ramos. O órgão é vinculado ao Ministério do Planejamento.
Ramos ressaltou que a elevação da taxa não terá relação com a
mudança de metodologia na pesquisa mensal de emprego do IBGE,
mas sim com um cenário macroeconômico complicado, com juros elevados
e pressão sobre o câmbio e o risco Brasil em conseqüência da perspectiva
de guerra entre os Estados Unidos e o Iraque. (Jornal do Commercio
- 30.01.2003)
Índice
|
Ontem, após o sucesso na operação de rolagem de dívidas cambiais,
o dólar comercial fechou com queda de 1,09% e era negociado a
R$ 3,5950 na compra e a R$ 3,6000 na venda. Nesta quinta-feira,
o mercado de câmbio mantém a tendência de queda. Além de fatores
domésticos, como a rolagem da dívida que vence no dia 3 de fevereiro,
a ausência de novas notícias negativas sobre a possibilidade de
guerra no Iraque ajuda a manter os preços menos pressionados.
Há pouco, o dólar comercial apresentava queda de 1,02%, cotado
a R$ 3,5630 para venda e R$ 3,5570 para compra. De acordo com
analistas, apesar da baixa, a volatilidade ainda é a principal
característica e a manutenção do quadro favorável dependerá de
novas informações vindas do exterior. Segundo Marco Antonio de
Azevedo, gerente de câmbio do Banco Brascan, o temor de guerra
contra o Iraque fez os preços subirem muito nos últimos dias,
abrindo espaço para uma realização. (Valor Online - 30.01.2003)
Índice
|
1- Steag aguarda novas regras antes de começar a usina
a carvão Seival |
A empresa alemã Steag adiou seus planos de começar a trabalhar
na usina termelétrica a carvão Seival (US$800mi, 500MW), perto
da cidade de Candiota, no Estado do Rio Grande do Sul, até que
o governo defina novas regras. Representantes da empresa se reuniram
na semana passada com o governador do Estado, Germano Rigotto,
para reafirmar o compromisso da empresa com o projeto. A empresa
desconsiderou as conversas com as distribuidoras locais Copel
e CEEE e apresentou a Seival como uma de suas primeiras usinas
a serem incluídas no pool de energia elétrica do governo federal
(também conhecido como comprador único). Embora as regras do pool
ainda não estejam definidas, é provável que seja estabelecida
uma cota para combustível produzido a carvão como parte dos planos
do governo de diversificar a matriz energética. Os entendimentos
com o BNDES com vista a financiamento para o projeto também estão
em banho-maria, aguardando as novas regras do governo. A Seival
vai usar tecnologia limpa a carvão para queimar, por ano, cerca
de 3 milhões de toneladas de carvão, fornecido pela empresa de
mineração de carvão local Copelmi, que tem 5% de participação
no projeto. A tecnologia limpa usando carvão foi testada na Europa,
onde a Steag tem uma usina de 1.200MW a carvão no centro de uma
cidade sem afetar a população vizinha. (Business News America
- 29.01.2003)
Índice
|
2- Eletronuclear terá ganho de produtividade |
Graças ao esforço da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) foi
concluída a primeira etapa do projeto de combustível avançado,
que possibilitará um aumento de cerca de 6% na potência total
da usina Angra 1. O trabalho proporcionará um ganho de rentabilidade
de 30% na produção de energia. Além disto será possivel a redução
da frequência das paradas programadas para troca dos combustíveis
dos reatores da usina. As paradas deixarão de ser anuais para
serem realizadas cada 18 meses. A fase de testes do novo combustível
deverá acontecer até o final deste ano.(FSP, 30-10-2003)
Índice
|
1- FERC ignora protestos sobre a utilização de índices
de preços |
A Comissão Reguladora de Energia Americana (FERC) anunciou nesta
quarta que apenas tomou conhecimento do protesto feito pela Coalisão
pela Transparência no Mercado de Energia sobre a utilização dos
índices do preço de gás nas transações de transporte. FERC disse
que o argumento do grupo seria considerado num futuro fórum sobre
os índices do preço do gás. A comissão já está conduzindo uma
revisão ampla dos assuntos ligados ao uso de índices de preços
e convocou uma conferência técnica para examinar o assunto. (New
York Times - 29.01.2003)
Índice
|
2- Italiana Enel vende sua última empresa |
A italiana, Enel, finalizou a terceira venda de suas empresas
controladas, vendendo a Interpower e já transferindo as ações
aos proprietários novos: Energia Italiana (CIR), Electrabel de
Boica e ao Italys Acea. Enel teve que vender recursos sob lei
a fim de ampliar o mercado livre de eletricidade na Itália, disse
o CEO Paolo Scaroni da Enel. O consórcio pagou US$ 854 mil em
novembro pela empresa, incluindo US$ 318 mil em débitos do grupo.
Interpower é a última empresa que a Enel tem que vender sob as
leis italianas de liberalização do mercado de eletricidade, que
obrigou o antigo monopólio a vender 15 GW de seus recursos de
geração. (Platts - 29.01.2003)
Índice
|
3- AEP anuncia prejuízos em 2003 |
A empresa americana, baseada em Ohio, American Eletric Power anunciou
perdas no valor de US$ 837 mil, ou seja ,uma queda de US$ 2,47
por ação comparado com o mesmo período do ano passado. O CEO da
empresa, Linn Draper disse que a companhia teve de diminuir operações
e custos de manutenção, assim como gastos de capital e seu plano
de reerguimento pede por mais cortes de custos e revisão de pagamentos.(Platts
- 28.01.2003)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|