1- Dilma vai discutir a criação de "pool" no setor
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A
ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que trabalha
com três ações de curto prazo: estabilizar o MAE, buscar uma solução
para a descontratação e encaminhar a discussão sobre a criação
de um "pool" no setor elétrico. Ao mesmo tempo, enquanto analisa
estas questões, o ministério quer avançar na universalização do
abastecimento de energia, informou Dilma. "Temos de fazer uma
mobilização no sentido de equacionar estes milhões de brasileiros
excluídos da eletricidade e, portanto, do século XX", afirmou
Dilma. Dilma explicou que um "pool" do setor elétrico seria como
um "condomínio". "Existe pool nos Estados Unidos, no País de Gales
e no norte da Europa", relatou. "O pool é uma organização que
permite garantir o abastecimento de energia mediante um processo
de contratação entre vários ofertantes, ao mínimo custo, e a transferência
aos consumidores por um custo médio", resumiu o professor do programa
de pós-graduação em energia da Universidade de São Paulo Ildo
Sauer. (O Estado de São Paulo - 27.01.2003)
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2- Sauer defende tarifação pelo custo do serviço e
reestruturação do ONS |
O professor do programa de pós-graduação em energia da Universidade
de São Paulo, Ildo Sauer, fez uma análise das razões pelas quais
o modelo do setor elétrico precisa ser alterado e apresentou sugestões
para a reformulação. Sauer afirmou que as tarifas dobraram entre
1995 e 2002, há sete anos não há uma regulação estável no setor
e o País está renunciando à vantagem competitiva típica da geração
hidrelétrica. Para ele, é necessário retomar a tarifação pelo
custo do serviço e reestruturar o ONS de forma a garantir eficiência
técnica e econômica. (O Estado de São Paulo - 27.01.2003)
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3- Governo pode revisar legislação do setor elétrico |
O setor elétrico brasileiro vai ter este ano mais um ingrediente
para esquentar a discussão entre governo, parlamentares, sindicalistas
e empresários, capaz de disputar espaço com assuntos controversos
como o risco de novos racionamentos e a revisão dos contratos
e tarifas. Desde a semana passada, circula entre os empresários
e autoridades da área um texto que propõe a avaliação e reformulação
de toda a legislação do setor, considerada um cipoal de leis,
decretos e resoluções, que se acumula desde a década de 30. A
idéia é juntar tudo e jogar fora os excessos, para criar uma Lei
Geral de Energia Elétrica, a exemplo da LGT (Lei Geral das Telecomunicações).
"O sistema legal (do setor elétrico) embute conceitos já superados
pela realidade e determinações muitas vezes conflitantes entre
si, o que o torna confuso - principalmente em geração, embora
também distribuição e transmissão se ressintam da falta de coerência",
informa o texto, publicado pela Enertrade. De acordo com o documento,
viriam desse conjunto de leis septuagenário "as dificuldades hoje
existentes no setor elétrico para se chegar a um senso comum"
e o potencial para que problemas simples "se transformem em polêmicas
e batalhas judiciais que se estendem ao longo dos meses e mesmo
dos anos." (Agência Estado - 26.01.2003)
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1- Horário de verão deve terminar no próximo dia 15 |
Termina no próximo dia 15 de fevereiro, o horário de verão. A
versão 2002/2003 terá 105 dias de duração, período 16% menor que
o da edição anterior e o mais curto desde 92/93. O período menor
deve fazer com que a redução de demanda por energia no horário
de maior consumo -principal objetivo- seja menor. Na edição passada
do horário de verão, a redução de demanda por energia no horário
de pico (17h-22h) foi de 4,5% nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A expectativa é que neste ano o resultado seja 11% menor. O ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico) estima que a redução da
demanda nessas regiões seja de 4%. A economia de energia nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste também deve ser um pouco menor do
que a do horário de verão passado, quando se gastou menos 0,7%
de energia. Para o próximo horário de verão, a expectativa é de
economia de 0,6%. (Só Notícias - 27.01.2003)
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2- Consumo Sudeste/Centro-Oeste registra alta de 3,50%
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O consumo de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
registrou alta de 3,50% na última quinta-feira, dia 23 de janeiro,
em comparação ao dia 16. Segundo dados do ONS, as regiões consumiram
27.270 MW. O Norte (2.614 MW) teve queda na demanda de energia
de 3,29%, assim como o Nordeste (6.229 MW) e Sul (8.080 MW), que
registraram uma diminuição de 2,90% e 1,07%, respectivamente,
na última quinta-feira. Em relação à curva de aversão ao risco,
o volume acumulado do subsistema Nordeste aumentou 1,08%. Após
ficar 4,59% acima do previsto pelo operador, a região teve queda
no consumo durante a semana, diminuindo o risco para 3,51% acima
do estabelecido pelo ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, o volume acumulado
está 1,83% abaixo do previsto pelo operador. (Canal Energia -
24.01.2003)
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3- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Distribuidoras ainda esperam negociar com a Aneel |
A derrota da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee) na Justiça, que deu ganho de causa à formula
de cálculo da Aneel no processo de revisão tarifária, não tirou
o ânimo das distribuidoras. Na terça-feira, o presidente da Abradee,
Orlando González, que representa a Elektro (da Enron) disse que,
independentemente da metodologia a ser adotada, o importante é
que o modelo remunere os custos financeiros e o capital investido.
"Se a metodologia não cobrir os custos, os investimentos necessários
e a remuneração dos acionistas, vai ser preciso mudá-la", disse
González. "A expectativa do setor é de que, se necessário, o governo
vai mudá-la." Como foi vitoriosa na Justiça, a agência poderá
fazer a revisão baseando-se no custo de reposição dos ativos e
no fluxo de caixa descontado, a valor de mercado. A Abradee defendia
que o cálculo tomasse como base o valor pago na privatização das
empresas, descontado o ágio. Entre uma metodologia e outra, a
diferença foi calculada em R$ 16,3 bi pela Abradee, considerando-se
a revisão de 16 distribuidoras. Na metodologia da Aneel a reposição
será de R$ 12 bi, enquanto pela metodologia da Abradee ela deveria
ser de R$ 28,3 bi. (Valor - 27.01.2003)
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2- Abradee pede regras claras e remuneração adequada |
A partir de abril começam a vencer os prazos de cinco anos previstos
nos contratos de concessão para revisão das tarifas das distribuidoras,
de modo a restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro. Segundo
cálculos da Abradee, entre 1997 e o terceiro trimestre de 2002,
as empresas do setor,investiram US$ 2,5 bi anuais. "Agora, os
novos investimentos dependem de regras claras e de uma remuneração
adequada", avalia González. "A situação das empresas é de baixa
rentabilidade e crédito difícil e um dos motivos é a carga tributária
do setor." Segundo González, cerca de 29% das tarifas das distribuidoras
referem-se a impostos, enquanto 41% cobrem custos de geração e
3%, a transmissão. Os 27% restantes ficam com distribuição, incluída
a remuneração dos acionistas. Na outra ponta, González enumerou
os aumentos na economia, em comparação com o setor. Entre 1995
e 2002, a tarifa de energia subiu 156%, mais que a variação do
IGP-M no período, que foi de 143%. No período, o câmbio variou
330%, a gasolina subiu 234% e a telefonia, 500%. Segundo ele,
com a alta dos custos, o endividamento das empresas saltou de
R$ 4 bilhões em 1997 para os R$ 20 bilhões atuais. (Valor - 27.01.2003)
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3- EDF envia grupo de executivos para discutir com
governo situação da Light |
François Roussely, presidente da EDF, controladora da Light, está
enviando um diretor ao Brasil na segunda semana de fevereiro para,
junto com a diretoria da Light, discutir com o governo brasileiro
uma saída para a crise da distribuidora. Roussely disse que estava
confiante na relação da empresa com o governo Lula, mas não foi
claro quando perguntado se a EDF tem planos ou não de sair do
país, caso a crise na Light persista : "Nós estamos prontos para
discutir todas as questões e contribuir para o objetivo que o
presidente Lula apresentou muito claramente aqui. Estamos muito
confiantes na relação com o governo Lula e o Brasil", disse. (O
Globo - 27.01.2003)
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4- Presidente da EDF relata dificuldades da Light para
Furlan |
François Roussely, presidente da EDF, não quis dar detalhes da
agenda que sua empresa pretende discutir com as autoridades brasileiras.
Em um encontro ontem com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio, Luiz Furlan, o presidente da EDF relatou as dificuldades
da empresa. "Ele falou muito de inadimplência. Disse que a empresa
estava sendo prejudicada pelos "gatos". E falou que estava havendo
um desequilíbrio relativo ao investimento que fizeram" contou
o ministro. Furlan disse que vai comunicar o relato à Ministra
das Minas e Energia, Dilma Rousseff. O ministro pediu a Roussely
para enviar suas queixas por escrito - o que o presidente da EDF
não quis fazer. Furlan tentou tranquilizar Roussely dizendo que
2002 foi um ano de economia de energia, mas que isso se regularizou.
(O Globo - 27.01.2003)
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5- Light terá compromissos com a área social, diz Presidente
da EDF |
Dizendo-se muito impressionado com o discurso de Lula em Davos,
François Roussely, presidente da EDF, disse que, se por um lado
a EDF e a Light estão preocupadas com as dificuldades no setor
energético, por outro lado, têm compromissos com a área social.
"É claro que a Light, como todas as empresas do setor energético,
teve muitas dificuldades no ano passado, porque não havia muita
chuva, os preços estavam altos, e as tarifas estavam congeladas.
Para uma empresa, é difícil . Por outro lado, nós temos uma missão
social. Temos programas de energia na favela. É claro que queremos
consolidar a situação financeira, mas também devemos contribuir
para o objetivo social que o senhor Lula e seu governo estão querendo",
afirmou. (O Globo - 27.01.2003)
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6- Copel e prefeituras do Paraná discutem medidas para
cobrança da TIP |
A Copel e as prefeituras do estado do Paraná discutiram na última
semana os modelos a serem adotados para a cobrança da iluminação
pública. A previsão é que na fatura relativa a janeiro, a cobrança
de iluminação pública já esteja incluída. A Associação dos Municípios
do Paraná (AMP) e a empresa decidiram manter por 90 dias os mesmos
critérios da extinta Taxa de Iluminação Pública (TIP) até a colocação
em vigor das regulamentações definidas por lei em cada município.
(Canal Energia - 27.01.2003)
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7- Projetos eólicos no RS somam 1.057 MW |
O projeto Ventos do Sul, que desenvolve pesquisas para análise
do potencial de geração de energia eólica no estado do Rio Grande
do Sul, já começa a trazer resultados. Segundo o engenheiro Eberson
Silveira, da Secretaria Estadual de Energia, Minas e Comunicação,
a Aneel já autorizou a implantação de projetos, que adicionarão
1.057 MW ao sistema elétrico do estado. A Secretaria, com a participação
da CEEE e o apoio da Wobben, Gamesa, ERB e da cooperativa Certel,
desenvolveu o mapeamento em 21 pontos do Rio Grande do Sul durante
quase dois anos. "Identificamos um potencial instalado de 15.840
MW. O próximo passo é a solicitação por parte das empresas para
executar o projeto na Aneel", afirma Silveira. (Canal Energia
- 24.01.2003)
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1- Governo tem novo representante no MAE |
O novo conselheiro do MAE, Antônio Carlos Machado, toma posse,
às 10h, em solenidade no Hotel Transamérica, em São Paulo. Ele
será o representante do Ministério de Minas e Energia no MAE.
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, deve participar
da cerimônia. (Agência Brasil - 27.01.2003)
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2- Abraceel chega a consenso sobre nova diretoria |
O vice-presidente da Enertrade, Ricardo Lima, deverá assumir o
comando da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica (Abraceel) a partir do próximo mês. Ao lado
de seis outros profissionais, Lima integra a chapa única deliberada
para substituir a atual direção da entidade, para um mandato de
dois anos. Também participam na chapa, ocupando as vice-presidências:
Carlos Anísio (Companhia Vale do Rio Doce), Francisco Lavor (União
Corretora), Luís Otávio Assis Henriques (Enron), Max Xavier (Guaraniana),
Paulo Cezar Tavares (CPFL), além do atual presidente, Walfrido
Ávila (Tradener). Questionado sobre a manutenção das comercializadoras
de eletricidade na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Ávila mostra-se otimista. "Há espaço para a comercialização crescer.
Não somos atravessadores. Qualquer governo que ver o nosso trabalho,
com esforço e seriedade, vai considerar a figura do comercializador
no setor elétrico." (Gazeta Mercantil - 27.01.2003)
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3- EDP evita o MAE e lucra com a venda direta ao consumidor
final |
A aposta do grupo EDP na comercialização direta da energia de
suas hidrelétricas ao consumidor final vem rendendo bons frutos.
No Brasil, o grupo controla três distribuidoras de energia: a
Bandeirante (SP), Escelsa (ES) e Enersul (MS), mas tem pulado
a etapa da distribuição na venda direta a grandes clientes corporativos,
segundo o presidente do grupo no país, Eduardo Bernini. O braço
de comercialização da EDP, a Enertrade, faturou R$ 44 mi em 2002
com essa estratégia. O volume de energia vendido no ano passado,
de 1,5 milhão de MWh, é suficiente para abastecer uma cidade de
dois milhões de habitantes. As expectativas quanto às vendas em
2003 são ainda mais otimistas. Nos primeiros 25 dias do ano já
foram fechados contratos de 1,7 milhão de MWh que serão comercializados
ao longo de 2003, valor superior às vendas de todo o ano de 2002.
Segundo Bernini, a Enertrade consegue ter maior flexibilidade
de preços na compra e revenda de energia do que as outras três
distribuidoras do grupo, que são atreladas à aquisição compulsória
da produção de Itaipu, dolarizada, e ainda à compra da energia
das geradoras, via contratos iniciais, corrigidos pelo IGP-M.
(Valor - 27.01.2003)
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1- Juros sem previsão de nova queda no 1º semestre |
A elevação dos juros em meio ponto percentual e o anúncio pelo
Banco Central de que perseguirá a meta de 8,5% na inflação em
2003, na última semana, eliminam as perspectivas de uma redução
na taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre. A possibilidade,
cada vez mais forte, de uma guerra no Iraque e o comportamento
da inflação não deixarão margem, dizem especialistas, para uma
queda no curto prazo. Na última sexta, na BM&F, os juros futuros
de julho (os de maior liquidez) apontavam para uma taxa acima
de 26,5% ao ano. É preciso lembrar que, no início de 2003, com
a onda de otimismo que tomou conta do mercado, as taxas do DI
futuro e a Selic na prática ficaram no mesmo patamar: 25%. A divergência,
agora mostrada pelos investidores, contudo, indica que pode existir
espaço e necessidade para um novo aumento dos juros. (Jornal do
Commercio - 27.01.2003)
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2- Governo reage ao cenário externo com anúncio de
duro ajuste fiscal |
A área econômica do governo está preocupada com a piora do cenário
externo. Vai reagir anunciando, até o final desta semana, "o ajuste
fiscal necessário, inclusive considerando o choque externo", disse
o secretário de política econômica da Fazenda, Marcos Lisboa.
"Não se briga com choque externo; se absorve e se toma as medidas
adequadas", define. "Temos que fugir do curto prazismo: importante
é a construção de números fiscais confiáveis, estáveis, de longo
prazo, sinalizando um ajuste permanente, sem macumbas". Por "macumbas"
ele entende usar artifícios como contar com uma receita extraordinária
indefinida, ou com receitas geradas por uma inflação mais alta.
O mercado financeiro tem especulado que, com a desvalorização
do real nos últimos dias e as incertezas com a provável guerra
contra o Iraque, só o anúncio de um superávit primário de pelo
menos 4,5% do PIB poderia assegurar tranqüilidade em relação à
sustentabilidade futura da dívida pública. (Valor - 27.01.2003)
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3- Investimento no menor nível em 10 anos |
A conjuntura difícil de desvalorização cambial e juro alto que
persistiu em 2002 inibiu o investimento físico na economia brasileira
que teve uma retração de 4,6%, conforme a última previsão do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mérida Medina, responsável
pelo cálculo da formação bruta de capital fixo (FBCF) - equação
que mede o investimento com base na atividade da construção civil,
produção e importação de bens de capital, menos exportação -,
estima que com esta performance a participação do investimento
no PIB deverá recuar para 18% no final de 2002, a taxa mais baixa
dos últimos 10 anos. Para 2003, a expectativa do Ipea é de uma
retomada tímida do investimento, com crescimento na faixa de 1,6%
por conta das expectativas pessimistas de manutenção do juro alto
por parte do Banco Central para conter a escalada da inflação.
(Valor - 27.01.2003)
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4- Balança registra superávit de US$ 380 mi na 4ª semana
de janeiro |
As contas do comércio exterior nacional registraram superávit
de US$ 380 milhões na quarta semana de janeiro (dias 20 a 26).
O saldo é resultado de exportações de US$ 1,180 bilhão e de importações
de US$ 800 milhões. As informações são da Secretaria de Comércio
Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). A balança comercial
acumula no ano, até o dia 26 de janeiro, superávit de US$ 888
milhões. No período, as exportações somam US$ 3,707 bilhões e
as importações, US$ 2,819 bilhões. Na primeira semana do mês,
o saldo foi positivo em US$ 47 milhões e, na segunda, em US$ 266
milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 195 milhões
e, na quarta semana, de US$ 380 milhões. (Valor Online - 27.01.2003)
Índice
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5- Dólar reduz ritmo e sobe 0,88%, cotado a R$ 3,662 |
O dólar comercial reduziu o ritmo, mas se mantém em alta nos negócios
desta manhã, pressionado exclusivamente pelo cenário externo,
que se prepara para uma guerra entre Estados Unidos e Iraque.
Às 11h27m, a moeda americana era negociada por R$ 3,657 na compra
e R$ 3,662 na venda, com alta de 0,88%. Segundo operadores, o
Banco Central (BC) faz consultas a algumas mesas de operação,
com intenção de vender dólares e conter as cotações. (GloboNews
- 27.01.2003)
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1- Produtores emergenciais estão confiantes no cumprimento
dos contratos |
Os produtores de energia emergencial estão confiantes no cumprimentos
dos contratos das térmicas emergenciais por parte do novo governo.
A expectativa é do presidente da ABPEE, José da Costa Carvalho
Neto. Segundo ele, as declarações da ministra de Minas e Energia,
Dilma Rousseff, demonstram que os contratos firmados pelo antigo
governo deverão ser cumpridos. Para o presidente da ABPEE, apesar
das críticas de especialistas do setor, as térmicas emergenciais
têm uma grandes importância para o setor elétrico nacional. Isso
porque, explica ele, essas usinas permitem maior garantia ao sistema,
evitando que novas crises de energia atinjam a sociedade. José
da Costa lembra ainda que o fim do racionamento só foi possível
porque o antigo governo podia contar a energia produzida pelas
térmicas emergenciais. (Canal Energia - 24.01.2003)
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2- Copel indica novo presidente da Compagas |
A Copel indicou o empresário Rubico Camargo para a presidência
da Compagas. Ele foi empossado nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro,
durante a assembléia geral extraordinária em substituição a Antônio
Fernando Krempel. Os diretores de administração e finanças da
distribuidora de gás Jacy Fernandes Toscano de Brito, representante
da sócia Dutopar, e o técnico-comercial José Roberto Paes Leme,
da outra sócia, a Petrobras, foram mantidos no cargo. A assembléia
também indicou como novos componentes do conselho de administração
da empresa Denise Campanholo Busetti Sabbag - como presidente
- Sérgio de Souza Guetter e Mozart Saldanha de Castro. José Marques
Filho foi indicado para suplente. (Canal Energia - 24.01.2003)
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1- Hidrocentrais Reunidas compra a espanhola Xerta
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A Hidrocentrais Reunidas (HR) adquiriu a totalidade do capital
social da sociedade espanhola Produccion de Energia de Xerta SL,
num investimento que envolveu 30 milhões de euros, anunciou a
primeira em comunicado. "Com esta aquisição a HR duplica a sua
capacidade de produção passando de 100 para 190 GWh/ano e assume
dimensão ibérica", refere a HR em comunicado. Isto significa que
a HR é agora a maior empresa privada portuguesa hidroelétrica
a partir de fontes renováveis, explica o mesmo. A operação contou
com a colaboração da Caixa-Banco de Investimento e o financiamento
da Caixa Geral de Depósitos. Recorde-se que a HR foi fundada em
1989 depois do Governo ter decidido quebrar o monopólio da EDP
na área da produção de energia elétrica. (Diário Económico - 23.01.2003)
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2- Efacec obtém encomendas no valor de 12,95 milhões
de euros |
A Efacec Energia anunciou que foi contratada nos EUA, Costa Rica
e Chipre para fornecer equipamento para centrais elétricas no
valor de 12,95 milhões de dólares. Segundo anunciou hoje a Efacec
Energia, estas encomendas dizem respeito a transformadores de
potência e deverão ser entregues entre 2003 e 2004, representando
perto de 15% do volume anual de negócios da empresa. (Diário Económico-24.01.2003)
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3- Alemã Citiworks fecha contrato para fornecer energia
para empresa de papel |
A companhia alemã Citiwork
já iniciou o fornecimento de energia para a companhia de papéis
Svenks Cellulosa Aktiebolaget (SCA) em primeiro de janeiro. Citiworks
irá fornecer energia para duas fábricas da companhia, em Mainz-Kostheim
e Witzenhausen, com cerca de 130 bi KWh de energia. Mainz-Kostheim
também receberá 330 mil KWh de gás, segundo a Citiworks. A companhia
também comentou que seu objetivo é de fornecer 30 TWh nos próximos
anos. (Platts - 24.01.2003)
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4- Skoda inicia contrato térmico de 125MW em abril |
A empresa checa Skoda Praga começa a trabalhar em abril em um
contrato de EPC para um projeto de ciclo combinado movido a gás
de 125MW em Monterrey, capital do estado mexicano de Nuevo. O
dono do projeto é o Genermex, um grupo de 80 empresas industriais
que vão comprar 100% da energia gerada, disse o diretor-geral
do Genermex, Luis Ricardo Flores. A agência reguladora de energia
deu ao Genermex uma licença para geração própria de energia em
dezembro. O projeto será construído em Apodaca, perto de Monterrey,
e consistirá de duas turbinas a gás de 43MW e uma turbina a vapor
de 39MW, diz a CRE, acrescentando que o total de geração anual
é estimado em 935.518GWh. A capacidade média será de 114MW, diz
Flores, acrescentando que a entrada em operação está programada
para março de 2005. O Genermex não vai vender excedente à energética
estatal CFE "porque a CFE vende abaixo do custo, e isso significa
prejuízo", continua. A Skoda fez um acordo com a francesa Alstom
para fornecimento de duas turbinas GTX100, mas agora está reconsiderando
e pensando em usar turbinas General Electric, que poderiam ser
mais competitivas. O investimento é de cerca de US$130mi, diz
Flores, acrescentando que o Genermex tem alguns acordos iniciais
com bancos europeus e americanos para financiamento e que os proprietários
do Genermex, os 80 compradores, também injetarão recursos para
cobrir o custo do projeto. (Business News America - 24.01.2003)
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5- AEP divulga prejuízo do 4º trimestre |
A American Electric Power (AEP) informou, na sexta-feira, que
teve prejuízo líquido de US$ 837 mi no quarto trimestre de 2002.
No mesmo período de 2001, a companhia registrou lucro de US$ 52
mi. A AEP responsabilizou a fraca demanda no mercado atacado de
energia como responsável pelo resultado negativo. As receitas
no período somaram US$ 3,8 bi ante o total de US$ 2,9 bi em igual
intervalo de 2001. Juntamente com os números, a companhia informou
que espera encerrar 2003 com lucro entre US$ 2,50 e US$ 2,70 por
ação. O valor é abaixo do esperado pelo mercado. Analistas projetavam
rendimento de US$ 2,81 este ano. (Valor - 27.01.2003)
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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