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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.039 - 27 de janeiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Dilma vai discutir a criação de "pool" no setor

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que trabalha com três ações de curto prazo: estabilizar o MAE, buscar uma solução para a descontratação e encaminhar a discussão sobre a criação de um "pool" no setor elétrico. Ao mesmo tempo, enquanto analisa estas questões, o ministério quer avançar na universalização do abastecimento de energia, informou Dilma. "Temos de fazer uma mobilização no sentido de equacionar estes milhões de brasileiros excluídos da eletricidade e, portanto, do século XX", afirmou Dilma. Dilma explicou que um "pool" do setor elétrico seria como um "condomínio". "Existe pool nos Estados Unidos, no País de Gales e no norte da Europa", relatou. "O pool é uma organização que permite garantir o abastecimento de energia mediante um processo de contratação entre vários ofertantes, ao mínimo custo, e a transferência aos consumidores por um custo médio", resumiu o professor do programa de pós-graduação em energia da Universidade de São Paulo Ildo Sauer. (O Estado de São Paulo - 27.01.2003)

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2- Sauer defende tarifação pelo custo do serviço e reestruturação do ONS

O professor do programa de pós-graduação em energia da Universidade de São Paulo, Ildo Sauer, fez uma análise das razões pelas quais o modelo do setor elétrico precisa ser alterado e apresentou sugestões para a reformulação. Sauer afirmou que as tarifas dobraram entre 1995 e 2002, há sete anos não há uma regulação estável no setor e o País está renunciando à vantagem competitiva típica da geração hidrelétrica. Para ele, é necessário retomar a tarifação pelo custo do serviço e reestruturar o ONS de forma a garantir eficiência técnica e econômica. (O Estado de São Paulo - 27.01.2003)

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3- Governo pode revisar legislação do setor elétrico

O setor elétrico brasileiro vai ter este ano mais um ingrediente para esquentar a discussão entre governo, parlamentares, sindicalistas e empresários, capaz de disputar espaço com assuntos controversos como o risco de novos racionamentos e a revisão dos contratos e tarifas. Desde a semana passada, circula entre os empresários e autoridades da área um texto que propõe a avaliação e reformulação de toda a legislação do setor, considerada um cipoal de leis, decretos e resoluções, que se acumula desde a década de 30. A idéia é juntar tudo e jogar fora os excessos, para criar uma Lei Geral de Energia Elétrica, a exemplo da LGT (Lei Geral das Telecomunicações). "O sistema legal (do setor elétrico) embute conceitos já superados pela realidade e determinações muitas vezes conflitantes entre si, o que o torna confuso - principalmente em geração, embora também distribuição e transmissão se ressintam da falta de coerência", informa o texto, publicado pela Enertrade. De acordo com o documento, viriam desse conjunto de leis septuagenário "as dificuldades hoje existentes no setor elétrico para se chegar a um senso comum" e o potencial para que problemas simples "se transformem em polêmicas e batalhas judiciais que se estendem ao longo dos meses e mesmo dos anos." (Agência Estado - 26.01.2003)

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risco e racionamento

1- Horário de verão deve terminar no próximo dia 15

Termina no próximo dia 15 de fevereiro, o horário de verão. A versão 2002/2003 terá 105 dias de duração, período 16% menor que o da edição anterior e o mais curto desde 92/93. O período menor deve fazer com que a redução de demanda por energia no horário de maior consumo -principal objetivo- seja menor. Na edição passada do horário de verão, a redução de demanda por energia no horário de pico (17h-22h) foi de 4,5% nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A expectativa é que neste ano o resultado seja 11% menor. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) estima que a redução da demanda nessas regiões seja de 4%. A economia de energia nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste também deve ser um pouco menor do que a do horário de verão passado, quando se gastou menos 0,7% de energia. Para o próximo horário de verão, a expectativa é de economia de 0,6%. (Só Notícias - 27.01.2003)

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2- Consumo Sudeste/Centro-Oeste registra alta de 3,50%

O consumo de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou alta de 3,50% na última quinta-feira, dia 23 de janeiro, em comparação ao dia 16. Segundo dados do ONS, as regiões consumiram 27.270 MW. O Norte (2.614 MW) teve queda na demanda de energia de 3,29%, assim como o Nordeste (6.229 MW) e Sul (8.080 MW), que registraram uma diminuição de 2,90% e 1,07%, respectivamente, na última quinta-feira. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado do subsistema Nordeste aumentou 1,08%. Após ficar 4,59% acima do previsto pelo operador, a região teve queda no consumo durante a semana, diminuindo o risco para 3,51% acima do estabelecido pelo ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, o volume acumulado está 1,83% abaixo do previsto pelo operador. (Canal Energia - 24.01.2003)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Distribuidoras ainda esperam negociar com a Aneel

A derrota da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) na Justiça, que deu ganho de causa à formula de cálculo da Aneel no processo de revisão tarifária, não tirou o ânimo das distribuidoras. Na terça-feira, o presidente da Abradee, Orlando González, que representa a Elektro (da Enron) disse que, independentemente da metodologia a ser adotada, o importante é que o modelo remunere os custos financeiros e o capital investido. "Se a metodologia não cobrir os custos, os investimentos necessários e a remuneração dos acionistas, vai ser preciso mudá-la", disse González. "A expectativa do setor é de que, se necessário, o governo vai mudá-la." Como foi vitoriosa na Justiça, a agência poderá fazer a revisão baseando-se no custo de reposição dos ativos e no fluxo de caixa descontado, a valor de mercado. A Abradee defendia que o cálculo tomasse como base o valor pago na privatização das empresas, descontado o ágio. Entre uma metodologia e outra, a diferença foi calculada em R$ 16,3 bi pela Abradee, considerando-se a revisão de 16 distribuidoras. Na metodologia da Aneel a reposição será de R$ 12 bi, enquanto pela metodologia da Abradee ela deveria ser de R$ 28,3 bi. (Valor - 27.01.2003)

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2- Abradee pede regras claras e remuneração adequada

A partir de abril começam a vencer os prazos de cinco anos previstos nos contratos de concessão para revisão das tarifas das distribuidoras, de modo a restabelecer seu equilíbrio econômico-financeiro. Segundo cálculos da Abradee, entre 1997 e o terceiro trimestre de 2002, as empresas do setor,investiram US$ 2,5 bi anuais. "Agora, os novos investimentos dependem de regras claras e de uma remuneração adequada", avalia González. "A situação das empresas é de baixa rentabilidade e crédito difícil e um dos motivos é a carga tributária do setor." Segundo González, cerca de 29% das tarifas das distribuidoras referem-se a impostos, enquanto 41% cobrem custos de geração e 3%, a transmissão. Os 27% restantes ficam com distribuição, incluída a remuneração dos acionistas. Na outra ponta, González enumerou os aumentos na economia, em comparação com o setor. Entre 1995 e 2002, a tarifa de energia subiu 156%, mais que a variação do IGP-M no período, que foi de 143%. No período, o câmbio variou 330%, a gasolina subiu 234% e a telefonia, 500%. Segundo ele, com a alta dos custos, o endividamento das empresas saltou de R$ 4 bilhões em 1997 para os R$ 20 bilhões atuais. (Valor - 27.01.2003)

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3- EDF envia grupo de executivos para discutir com governo situação da Light

François Roussely, presidente da EDF, controladora da Light, está enviando um diretor ao Brasil na segunda semana de fevereiro para, junto com a diretoria da Light, discutir com o governo brasileiro uma saída para a crise da distribuidora. Roussely disse que estava confiante na relação da empresa com o governo Lula, mas não foi claro quando perguntado se a EDF tem planos ou não de sair do país, caso a crise na Light persista : "Nós estamos prontos para discutir todas as questões e contribuir para o objetivo que o presidente Lula apresentou muito claramente aqui. Estamos muito confiantes na relação com o governo Lula e o Brasil", disse. (O Globo - 27.01.2003)

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4- Presidente da EDF relata dificuldades da Light para Furlan

François Roussely, presidente da EDF, não quis dar detalhes da agenda que sua empresa pretende discutir com as autoridades brasileiras. Em um encontro ontem com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Furlan, o presidente da EDF relatou as dificuldades da empresa. "Ele falou muito de inadimplência. Disse que a empresa estava sendo prejudicada pelos "gatos". E falou que estava havendo um desequilíbrio relativo ao investimento que fizeram" contou o ministro. Furlan disse que vai comunicar o relato à Ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff. O ministro pediu a Roussely para enviar suas queixas por escrito - o que o presidente da EDF não quis fazer. Furlan tentou tranquilizar Roussely dizendo que 2002 foi um ano de economia de energia, mas que isso se regularizou. (O Globo - 27.01.2003)

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5- Light terá compromissos com a área social, diz Presidente da EDF

Dizendo-se muito impressionado com o discurso de Lula em Davos, François Roussely, presidente da EDF, disse que, se por um lado a EDF e a Light estão preocupadas com as dificuldades no setor energético, por outro lado, têm compromissos com a área social. "É claro que a Light, como todas as empresas do setor energético, teve muitas dificuldades no ano passado, porque não havia muita chuva, os preços estavam altos, e as tarifas estavam congeladas. Para uma empresa, é difícil . Por outro lado, nós temos uma missão social. Temos programas de energia na favela. É claro que queremos consolidar a situação financeira, mas também devemos contribuir para o objetivo social que o senhor Lula e seu governo estão querendo", afirmou. (O Globo - 27.01.2003)

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6- Copel e prefeituras do Paraná discutem medidas para cobrança da TIP

A Copel e as prefeituras do estado do Paraná discutiram na última semana os modelos a serem adotados para a cobrança da iluminação pública. A previsão é que na fatura relativa a janeiro, a cobrança de iluminação pública já esteja incluída. A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e a empresa decidiram manter por 90 dias os mesmos critérios da extinta Taxa de Iluminação Pública (TIP) até a colocação em vigor das regulamentações definidas por lei em cada município. (Canal Energia - 27.01.2003)

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7- Projetos eólicos no RS somam 1.057 MW

O projeto Ventos do Sul, que desenvolve pesquisas para análise do potencial de geração de energia eólica no estado do Rio Grande do Sul, já começa a trazer resultados. Segundo o engenheiro Eberson Silveira, da Secretaria Estadual de Energia, Minas e Comunicação, a Aneel já autorizou a implantação de projetos, que adicionarão 1.057 MW ao sistema elétrico do estado. A Secretaria, com a participação da CEEE e o apoio da Wobben, Gamesa, ERB e da cooperativa Certel, desenvolveu o mapeamento em 21 pontos do Rio Grande do Sul durante quase dois anos. "Identificamos um potencial instalado de 15.840 MW. O próximo passo é a solicitação por parte das empresas para executar o projeto na Aneel", afirma Silveira. (Canal Energia - 24.01.2003)

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financiamento

1- Governo tem novo representante no MAE

O novo conselheiro do MAE, Antônio Carlos Machado, toma posse, às 10h, em solenidade no Hotel Transamérica, em São Paulo. Ele será o representante do Ministério de Minas e Energia no MAE. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, deve participar da cerimônia. (Agência Brasil - 27.01.2003)

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2- Abraceel chega a consenso sobre nova diretoria

O vice-presidente da Enertrade, Ricardo Lima, deverá assumir o comando da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) a partir do próximo mês. Ao lado de seis outros profissionais, Lima integra a chapa única deliberada para substituir a atual direção da entidade, para um mandato de dois anos. Também participam na chapa, ocupando as vice-presidências: Carlos Anísio (Companhia Vale do Rio Doce), Francisco Lavor (União Corretora), Luís Otávio Assis Henriques (Enron), Max Xavier (Guaraniana), Paulo Cezar Tavares (CPFL), além do atual presidente, Walfrido Ávila (Tradener). Questionado sobre a manutenção das comercializadoras de eletricidade na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ávila mostra-se otimista. "Há espaço para a comercialização crescer. Não somos atravessadores. Qualquer governo que ver o nosso trabalho, com esforço e seriedade, vai considerar a figura do comercializador no setor elétrico." (Gazeta Mercantil - 27.01.2003)

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3- EDP evita o MAE e lucra com a venda direta ao consumidor final

A aposta do grupo EDP na comercialização direta da energia de suas hidrelétricas ao consumidor final vem rendendo bons frutos. No Brasil, o grupo controla três distribuidoras de energia: a Bandeirante (SP), Escelsa (ES) e Enersul (MS), mas tem pulado a etapa da distribuição na venda direta a grandes clientes corporativos, segundo o presidente do grupo no país, Eduardo Bernini. O braço de comercialização da EDP, a Enertrade, faturou R$ 44 mi em 2002 com essa estratégia. O volume de energia vendido no ano passado, de 1,5 milhão de MWh, é suficiente para abastecer uma cidade de dois milhões de habitantes. As expectativas quanto às vendas em 2003 são ainda mais otimistas. Nos primeiros 25 dias do ano já foram fechados contratos de 1,7 milhão de MWh que serão comercializados ao longo de 2003, valor superior às vendas de todo o ano de 2002. Segundo Bernini, a Enertrade consegue ter maior flexibilidade de preços na compra e revenda de energia do que as outras três distribuidoras do grupo, que são atreladas à aquisição compulsória da produção de Itaipu, dolarizada, e ainda à compra da energia das geradoras, via contratos iniciais, corrigidos pelo IGP-M. (Valor - 27.01.2003)

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financiamento

1- Juros sem previsão de nova queda no 1º semestre

A elevação dos juros em meio ponto percentual e o anúncio pelo Banco Central de que perseguirá a meta de 8,5% na inflação em 2003, na última semana, eliminam as perspectivas de uma redução na taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre. A possibilidade, cada vez mais forte, de uma guerra no Iraque e o comportamento da inflação não deixarão margem, dizem especialistas, para uma queda no curto prazo. Na última sexta, na BM&F, os juros futuros de julho (os de maior liquidez) apontavam para uma taxa acima de 26,5% ao ano. É preciso lembrar que, no início de 2003, com a onda de otimismo que tomou conta do mercado, as taxas do DI futuro e a Selic na prática ficaram no mesmo patamar: 25%. A divergência, agora mostrada pelos investidores, contudo, indica que pode existir espaço e necessidade para um novo aumento dos juros. (Jornal do Commercio - 27.01.2003)

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2- Governo reage ao cenário externo com anúncio de duro ajuste fiscal

A área econômica do governo está preocupada com a piora do cenário externo. Vai reagir anunciando, até o final desta semana, "o ajuste fiscal necessário, inclusive considerando o choque externo", disse o secretário de política econômica da Fazenda, Marcos Lisboa. "Não se briga com choque externo; se absorve e se toma as medidas adequadas", define. "Temos que fugir do curto prazismo: importante é a construção de números fiscais confiáveis, estáveis, de longo prazo, sinalizando um ajuste permanente, sem macumbas". Por "macumbas" ele entende usar artifícios como contar com uma receita extraordinária indefinida, ou com receitas geradas por uma inflação mais alta. O mercado financeiro tem especulado que, com a desvalorização do real nos últimos dias e as incertezas com a provável guerra contra o Iraque, só o anúncio de um superávit primário de pelo menos 4,5% do PIB poderia assegurar tranqüilidade em relação à sustentabilidade futura da dívida pública. (Valor - 27.01.2003)

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3- Investimento no menor nível em 10 anos

A conjuntura difícil de desvalorização cambial e juro alto que persistiu em 2002 inibiu o investimento físico na economia brasileira que teve uma retração de 4,6%, conforme a última previsão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mérida Medina, responsável pelo cálculo da formação bruta de capital fixo (FBCF) - equação que mede o investimento com base na atividade da construção civil, produção e importação de bens de capital, menos exportação -, estima que com esta performance a participação do investimento no PIB deverá recuar para 18% no final de 2002, a taxa mais baixa dos últimos 10 anos. Para 2003, a expectativa do Ipea é de uma retomada tímida do investimento, com crescimento na faixa de 1,6% por conta das expectativas pessimistas de manutenção do juro alto por parte do Banco Central para conter a escalada da inflação. (Valor - 27.01.2003)

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4- Balança registra superávit de US$ 380 mi na 4ª semana de janeiro

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 380 milhões na quarta semana de janeiro (dias 20 a 26). O saldo é resultado de exportações de US$ 1,180 bilhão e de importações de US$ 800 milhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (Secex). A balança comercial acumula no ano, até o dia 26 de janeiro, superávit de US$ 888 milhões. No período, as exportações somam US$ 3,707 bilhões e as importações, US$ 2,819 bilhões. Na primeira semana do mês, o saldo foi positivo em US$ 47 milhões e, na segunda, em US$ 266 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 195 milhões e, na quarta semana, de US$ 380 milhões. (Valor Online - 27.01.2003)

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5- Dólar reduz ritmo e sobe 0,88%, cotado a R$ 3,662

O dólar comercial reduziu o ritmo, mas se mantém em alta nos negócios desta manhã, pressionado exclusivamente pelo cenário externo, que se prepara para uma guerra entre Estados Unidos e Iraque. Às 11h27m, a moeda americana era negociada por R$ 3,657 na compra e R$ 3,662 na venda, com alta de 0,88%. Segundo operadores, o Banco Central (BC) faz consultas a algumas mesas de operação, com intenção de vender dólares e conter as cotações. (GloboNews - 27.01.2003)

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gás e termoelétricas

1- Produtores emergenciais estão confiantes no cumprimento dos contratos

Os produtores de energia emergencial estão confiantes no cumprimentos dos contratos das térmicas emergenciais por parte do novo governo. A expectativa é do presidente da ABPEE, José da Costa Carvalho Neto. Segundo ele, as declarações da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, demonstram que os contratos firmados pelo antigo governo deverão ser cumpridos. Para o presidente da ABPEE, apesar das críticas de especialistas do setor, as térmicas emergenciais têm uma grandes importância para o setor elétrico nacional. Isso porque, explica ele, essas usinas permitem maior garantia ao sistema, evitando que novas crises de energia atinjam a sociedade. José da Costa lembra ainda que o fim do racionamento só foi possível porque o antigo governo podia contar a energia produzida pelas térmicas emergenciais. (Canal Energia - 24.01.2003)

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2- Copel indica novo presidente da Compagas

A Copel indicou o empresário Rubico Camargo para a presidência da Compagas. Ele foi empossado nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, durante a assembléia geral extraordinária em substituição a Antônio Fernando Krempel. Os diretores de administração e finanças da distribuidora de gás Jacy Fernandes Toscano de Brito, representante da sócia Dutopar, e o técnico-comercial José Roberto Paes Leme, da outra sócia, a Petrobras, foram mantidos no cargo. A assembléia também indicou como novos componentes do conselho de administração da empresa Denise Campanholo Busetti Sabbag - como presidente - Sérgio de Souza Guetter e Mozart Saldanha de Castro. José Marques Filho foi indicado para suplente. (Canal Energia - 24.01.2003)

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internacional

1- Hidrocentrais Reunidas compra a espanhola Xerta

A Hidrocentrais Reunidas (HR) adquiriu a totalidade do capital social da sociedade espanhola Produccion de Energia de Xerta SL, num investimento que envolveu 30 milhões de euros, anunciou a primeira em comunicado. "Com esta aquisição a HR duplica a sua capacidade de produção passando de 100 para 190 GWh/ano e assume dimensão ibérica", refere a HR em comunicado. Isto significa que a HR é agora a maior empresa privada portuguesa hidroelétrica a partir de fontes renováveis, explica o mesmo. A operação contou com a colaboração da Caixa-Banco de Investimento e o financiamento da Caixa Geral de Depósitos. Recorde-se que a HR foi fundada em 1989 depois do Governo ter decidido quebrar o monopólio da EDP na área da produção de energia elétrica. (Diário Económico - 23.01.2003)

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2- Efacec obtém encomendas no valor de 12,95 milhões de euros

A Efacec Energia anunciou que foi contratada nos EUA, Costa Rica e Chipre para fornecer equipamento para centrais elétricas no valor de 12,95 milhões de dólares. Segundo anunciou hoje a Efacec Energia, estas encomendas dizem respeito a transformadores de potência e deverão ser entregues entre 2003 e 2004, representando perto de 15% do volume anual de negócios da empresa. (Diário Económico-24.01.2003)

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3- Alemã Citiworks fecha contrato para fornecer energia para empresa de papel

A companhia alemã Citiwork já iniciou o fornecimento de energia para a companhia de papéis Svenks Cellulosa Aktiebolaget (SCA) em primeiro de janeiro. Citiworks irá fornecer energia para duas fábricas da companhia, em Mainz-Kostheim e Witzenhausen, com cerca de 130 bi KWh de energia. Mainz-Kostheim também receberá 330 mil KWh de gás, segundo a Citiworks. A companhia também comentou que seu objetivo é de fornecer 30 TWh nos próximos anos. (Platts - 24.01.2003)

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4- Skoda inicia contrato térmico de 125MW em abril

A empresa checa Skoda Praga começa a trabalhar em abril em um contrato de EPC para um projeto de ciclo combinado movido a gás de 125MW em Monterrey, capital do estado mexicano de Nuevo. O dono do projeto é o Genermex, um grupo de 80 empresas industriais que vão comprar 100% da energia gerada, disse o diretor-geral do Genermex, Luis Ricardo Flores. A agência reguladora de energia deu ao Genermex uma licença para geração própria de energia em dezembro. O projeto será construído em Apodaca, perto de Monterrey, e consistirá de duas turbinas a gás de 43MW e uma turbina a vapor de 39MW, diz a CRE, acrescentando que o total de geração anual é estimado em 935.518GWh. A capacidade média será de 114MW, diz Flores, acrescentando que a entrada em operação está programada para março de 2005. O Genermex não vai vender excedente à energética estatal CFE "porque a CFE vende abaixo do custo, e isso significa prejuízo", continua. A Skoda fez um acordo com a francesa Alstom para fornecimento de duas turbinas GTX100, mas agora está reconsiderando e pensando em usar turbinas General Electric, que poderiam ser mais competitivas. O investimento é de cerca de US$130mi, diz Flores, acrescentando que o Genermex tem alguns acordos iniciais com bancos europeus e americanos para financiamento e que os proprietários do Genermex, os 80 compradores, também injetarão recursos para cobrir o custo do projeto. (Business News America - 24.01.2003)

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5- AEP divulga prejuízo do 4º trimestre

A American Electric Power (AEP) informou, na sexta-feira, que teve prejuízo líquido de US$ 837 mi no quarto trimestre de 2002. No mesmo período de 2001, a companhia registrou lucro de US$ 52 mi. A AEP responsabilizou a fraca demanda no mercado atacado de energia como responsável pelo resultado negativo. As receitas no período somaram US$ 3,8 bi ante o total de US$ 2,9 bi em igual intervalo de 2001. Juntamente com os números, a companhia informou que espera encerrar 2003 com lucro entre US$ 2,50 e US$ 2,70 por ação. O valor é abaixo do esperado pelo mercado. Analistas projetavam rendimento de US$ 2,81 este ano. (Valor - 27.01.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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