1- Dilma defende inclusão elétrica |
Durante a solenidade
de posse do novo presidente da usina Itaipu Binacional, Jorge
Samek, ontem, em Curitiba, a ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, afirmou que, mais que estabilizar a oferta de energia,
o Brasil tem o desafio de acabar com a exclusão elétrica. A ministra
lembrou que ainda existem, sobretudo no Sudeste, cerca de 12 milhões
de brasileiros sem acesso à energia elétrica. "Acesso à eletricidade
é critério de civilização, ou seja, para ser considerado membro
de uma civilização, é preciso ter energia elétrica, e as pessoas
que vivem sem isso ainda não estão nem no século 20", afirmou.
(Jornal do Brasil - 24.01.2003)
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2- Comissão quer acelerar regularização do uso da água
do rio São Francisco |
A Comissão de Acompanhamento do Projeto de Revitalização do Rio
São Francisco concluiu, em seu relatório final, que é necessária
uma definição urgente de estratégias e políticas para a construção
de novas barragens de usos múltiplos na bacia do rio, com o objetivo
de regularizar a sua vazão e potencializar a utilização da água.
O relatório também reafirma a importância de ser traçada uma estratégia
de política operacional para o setor de energia na Bacia Hidrográfica
do São Francisco, visando a assegurar a otimização do uso das
águas, garantindo também condições de navegabilidade entre Pirapora
(MG) e Petrolina (PE) e proporcionando segurança ao funcionamento
de projetos de irrigação. Na avaliação da comissão, mais do que
se preocupar com a poluição o Projeto de Recuperação e Revitalização
do Rio São Francisco, lançado em junho de 2001, deve estar voltado
prioritariamente para medidas que contemplem o aumento na vazão
dos cursos d'água na bacia. (Canal Energia - 23.01.2003)
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1- Dilma garante que País não reviverá crise energética
de 2001 |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afirmou ontem,
na solenidade de posse do novo presidente da Itaipu Binacional,
Jorge Samek, que o atual governo jamais vai "deixar que o País
passe por um processo problemático" como o da crise de energia
de 2001. Ela voltou a fazer críticas ao governo anterior, lembrando
que a crise de energia que o país enfrentou em 2001 foi advertida
por muitos técnicos que não foram ouvidos."Foram dois apagões
e oito meses de racionamento grave para o País onde a energia
se transformou em barreira para o crescimento econômico", afirmou
a ministra. (O Estado de São Paulo - 24.01.2003)
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2- Consumo de energia do Sudeste/Centro-Oeste diminui
0,57% |
O consumo de energia elétrica nos subsistemas brasileiros registrou
ligeira variação na última quarta-feira, dia 22 de janeiro, em
comparação ao dia 21. Segundo o ONS, a demanda do Sudeste/Centro-Oeste
(26.969 MW) diminuiu 155 MW, uma queda de 0,57%. As regiões Norte
(2.578 MW) e Nordeste (6.370 MW) também tiveram queda no consumo
de 0,69% e 0,06%, respectivamente. Apenas o subsistema Sul (8.161
MW) registrou elevação na demanda em 53 MW, uma alta de 0,65%
em relação ao dia 21 de janeiro. Em relação à curva de aversão
ao risco, volume acumulado no Nordeste aumentou 0,2%, passando
de 4,27% para 4,02% acima do previsto pelo ONS. Já no Sudeste,
o volume acumulado diminuiu 0,49%, mas continua abaixo do estabelecido
pelo operador em 2,34%. (Canal Energia - 23.01.2003)
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3- Capacidade de armazenamento no Norte subiu 0,7% |
No subsistema Norte, a capacidade armazenada nos reservatórios
está em 23,94%, um aumento de 0,7% nos índices. O volume da usina
de Tucuruí está em 29,57%. (Canal Energia - 23.01.2003)
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4- Volume armazenado no subsistema Nordeste está 13,08%
acima da curva de aversão |
Com um acréscimo de 0,74%, a capacidade de armazenamento no submercado
Nordeste chegou a 28,34%. O volume está 13,08% acima da curva
de segurança. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de
22,61%. (Canal Energia - 23.01.2003)
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5- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 27,21%
acima da curva de aversão |
O submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou a maior variação
positiva do país, com índice de 0,79%. Com isso, os reservatórios
atingiram 53,47% da capacidade, ficando 27,21% acima da curva
de aversão. Os níveis das hidrelétricas de Emborcação e Nova Ponte
estão, respectivamente, em 53,34% e 48,07%. (Canal Energia - 23.01.2003)
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6- Níveis de armazenamento chegaram a 89,31% no Sul |
O subsistema Sul teve uma redução de 0,87% nos índices dos reservatórios.
Os níveis de armazenamento chegaram a 89,31%. A usina de Salto
Santiago está com 94,82% da capacidade. (Canal Energia - 23.01.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Geradoras estatais podem perder até R$ 2 bi |
As geradoras estatais de eletricidade poderão perder até R$ 2
bi este ano com a liberação de 25% da energia contratada no longo
prazo, segundo cálculos do professor da Universidade de São Paulo
(USP), Ildo Sauer. Isso porque elas não conseguiram vender essa
eletricidade descontratada a partir de janeiro. De acordo com
a legislação, até 2006 toda a energia comprometida nos contratos
iniciais ficará livre para ser comercializada no mercado. A liberação
será de 25% ao ano. No principal leilão realizado no ano passado
para vender a energia a ser liberada a partir de janeiro, o resultado
foi um fracasso. Do montante ofertado, 4.500 MW, apenas 33% foram
vendidos. O restante da energia, cerca de 3 mil MW, não teve comprador
- resultado da retração do mercado, ainda conseqüência do racionamento.
Isso significa que a receita das empresas cairá, pois o volume
vendido diminuiu, afirma Sauer. "Isso se transformou num 'mico'
", afirmou. (O Estado de São Paulo - 24.01.2003)
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2- Investimento das geradoras poderá ser prejudicado |
O impacto nas contas das geradoras estatais também deverá prejudicar
um dos principais objetivos do novo governo, que é usar essas
empresas para investir no setor, lembra Sauer. Furnas, por exemplo,
vendeu apenas 6% do volume ofertado no leilão, ou seja, 95 MW
dos 1.600 MW ofertados. Eletronorte conseguiu desovar 47% da energia
e Chesf, que teve o melhor resultado, 70%. A estadual Cesp conseguiu
superar as federais e vendeu apenas 1 MW dos 900 MW ofertados.
A homologação dos contratos dessas vendas sairá hoje em resolução
da Aneel publicada no Diário Oficial. (O Estado de São Paulo -
24.01.2003)
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3- Para Abrage, solução pode ser reduzir custos de
produção |
Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira das Grandes
Geradoras de Energia (Abrage), Silvio Areco, a situação é bastante
complicada e uma das soluções está sendo reduzir custos de produção.
Ele argumenta que uma empresa solicitou permissão para paralisar
algumas unidades de operação, já que não tem para quem vender
a energia. "Mas a Aneel não autorizou por aspectos de segurança",
argumenta. "Só que as empresas não recebem por isso." Areco diz
ainda que mesmo para vender energia no MAE está difícil, pois
não há compradores: "Saímos de uma situação de escassez para excesso
de energia, e estamos percebendo que o efeito do pós-racionamento
é muito pior." (O Estado de São Paulo - 24.01.2003)
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4- Cemig deve entrar na Justiça contra governo mineiro |
A Cemig poderá entrar na Justiça contra o governo mineiro para
evitar o pagamento do imposto de renda incidente sobre a correção
monetária e juros da provisão de R$ 1 bi que fez nos balanços
do segundo e terceiro trimestres do ano passado. O assessor de
relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, afirmou
que essa é uma prerrogativa da legislação tributária em casos
de inadimplência. Mas, para ter efeito, é necessária uma ação
na Justiça contra o devedor. A provisão foi feita para o caso
de o governo mineiro não honrar a dívida referente à CRC, uma
vez que o estado descumpriu o pagamento de um montante de R$ 621
mi já vencido. (Valor - 24.01.2003)
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5- Incertezas regulatórias dificultam financiamento,
diz Apine |
Não são apenas os investidores estrangeiros que estão se afastando
do setor elétrico nacional. Os bancos também estão cada vez mais
reticentes quanto à liberação de financiamento para projetos na
área energética. Em parte, a desconfiança dos bancos ocorre devido
às incertezas do modelo energético atual. Segundo Eric Westberg,
presidente da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes
de Energia Elétrica), nos últimos meses, os empreendedores têm
esbarrado em várias dificuldades regulatórias, que impedem a obtenção
de financiamentos, principalmente, os que dependem do fluxo de
receitas do próprio projeto. "Para conseguir um empréstimo, os
empreendedores precisam apresentar um série de garantias aos bancos",
afirma o executivo. Essas garantias incluem regras claras no mercado
e contratos de PPA, no caso de projetos de geração de energia
elétrica. Eric Westberg espera que o novo governo consiga resolver
as pendências deixadas pelo antigo, com o intuito de restabelecer
a confiança no setor. (Canal Energia - 23.01.2003)
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6- Possibilidade de federalização é bem recebida por
interventor da Cemar |
A Cemar parece não ter encontrado ainda uma solução clara para
a crise financeira e institucional. Uma das possibilidades é iniciar
um novo processo de licitação ou a federalização da companhia,
segundo declarações da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
feitas esta semana. As declarações da ministra foram recebidas
com entusiasmo e confiança pelo interventor da Aneel na distribuidora,
Sinval Zaidan. "Essas possibilidades vêm ao encontro com o que
estamos fazendo para tentar recuperar a empresa", complementa
o executivo. A agência interviu na empresa em agosto do ano passado
com o objetivo de evitar a concordata da companhia, pedido pela
PPL Corp. (Canal Energia - 23.01.2003)
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7- Celg estima arrecadação de até R$ 8 mi com cobrança
de TIP |
A Celg deverá arrecadar de R$ 7 a 8 milhões com a cobrança da
taxa de arrecadação pública (TIP). A empresa, que já enviou a
minuta de contrato padrão para 240 municípios, deve assinar, até
o final de janeiro, o contrato de cobrança com 200 prefeituras,
que já aprovaram a lei regulamentando a TIP. "Acredito que todos
os municípios vão aprovar lei para regulamentar a cobrança, já
que muitos deles enfrentam dificuldades financeiras. Cerca de
70% têm algum débito com a Celg, e a arrecadação da taxa irá ajudar
a sanar as dívidas", aposta Antônio Bauer, diretor comecial da
empresa. (Canal Energia - 23.01.2003)
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1- Representante do MME no conselho do MAE toma posse
no dia 27 |
O novo conselheiro do MAE, Antonio Carlos Machado, será empossado
na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro, às 10 horas, no Hotel
Transamérica, em São Paulo. Ex-diretor da CEEE, Machado será o
representante do Ministério de Minas e Energia na empresa que
administra o principal órgão comercial do setor elétrico. Os demais
membros executivos do MAE permanecerão no Conselho de Administração:
Lindolfo Paixão, como presidente, Laércio Dias, Luiz Eduardo Barata
e Marcos Mello. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
estará presente à cerimônia. (Canal Energia - 23.01.2003)
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1- Palocci espera que juros caiam com inflação menor |
O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, trabalha com a expectativa
de a taxa de juros ser reduzida em "um tempo curto". Sem definir
um prazo, ele acrescentou que a diminuição do percentual precisa
vir acompanhada de queda sustentável da inflação. "A inflação
está caindo, com exceção do índice da Fipe, medido em São Paulo",
afirmou o ministro. Para ele, se isso acontecer de forma progressiva
o país pode começar a trabalhar com um patamar de juros mais baixo.
Palocci disse que não vai ser fácil reduzir a inflação de 12,5%
para 5,5% de forma rápida, a não ser que ocorressem expressivas
perdas para o processo produtivo. "Por isso o Banco Central fez
uma proposição, que concordamos, de levar os índices inflacionários
para as metas para um período mais longo", afirmou. "Isso significa
agir com muito rigor no controle da inflação." (Valor - 24.01.2003)
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2- BC projeta déficit de US$ 300 mi em transações correntes
este mês |
O Departamento Econômico do Banco Central (Depec/BC) projeta para
este mês um déficit em torno de US$ 300 milhões nas transações
correntes do Brasil com o Exterior. Equivalente a 25,5% do verificado
em igual mês do ano passado, a cifra esperada para janeiro reforça
a expectativa de que, em 2003, a conta corrente registrará novo
ajuste. No ano passado, o déficit brasileiro em transações correntes
ficou em US$ 7,757 bilhões, ante US$ 23,21 bilhões no ano anterior.
Como proporção do Produto Interno Bruto, o déficit caiu de 4,55%
para 1,67% do PIB. A melhora do superávit da balança comercial
foi o grande fator de redução do déficit corrente em 2002. (Valor
- 24.01.2003)
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3- Pastore acredita que inflação é um problema longe
de ser dominado |
Mesmo ajustada em 8,5%, a meta de inflação para este ano pode
se tornar um alvo distante dependendo dos resultados das reposições
salariais no primeiro semestre. O economista e ex-presidente do
Banco Central, Affonso Celso Pastore, alertou para o fato de que
a recomposição dos salários, principalmente em maio, contribuirá
para a inércia da inflação, o que exigirá política monetária restritiva
para se atingir a meta. A análise baseia-se nas expectativas de
inflação traçadas pelo próprio Banco Central para estabelecer
o ajuste. A previsão é de que entre maio e setembro o IPCA permaneça
na casa dos 14%. Por isso, Pastore considerou correta a decisão
de elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual. "A inflação é
um problema que está longe de ser dominado", afirmou. Ele criticou,
contudo, o "afrouxamento" da postura do Banco Central em seu compromisso
de combater a inflação. (Valor - 24.01.2003)
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4- Dólar à vista inverte tendência e sobe 0,84%, a
R$ 3,56 |
O dólar à vista inverteu a tendência de baixa sinalizada na abertura
e já opera em alta moderada nesta primeira hora de negociação,
voltando aos patamares de dezembro. Às 9h51m, a moeda americana
era negociada por R$ 3,55 na compra e R$ 3,56 na venda, com alta
de 0,84%. Os títulos da dívida externa brasileira operam em baixa,
assim como os mercados de ações europeus e os índices futuros
das bolsas americanas. O temor de guerra entre Estados Unidos
e Iraque é determinante para retrair os potenciais vendedores
de dólares e as tesourarias bancárias formam posicionamentos defensivos.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para liquidação
em fevereiro está em R$ 3,575, com alta de 0,81%. A moeda americana
vem de cinco altas consecutivas - subiu 6,81%. O principal motivo
é o temor de guerra, mas o cenário político também começa a interferir
nos negócios, à medida que medidas concretas começam a ser tomadas,
como no caso da elevação dos juros básicos da economia. (Globonews
- 24.01.2003)
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1- Reunião pode ter selado lista de novos diretores
da Petrobras |
Uma reunião entre o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e a ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, na quarta-feira, pode ter
selado a lista de novos diretores da Petrobras. O objetivo da
reunião era coordenar as indicações com os pleitos políticos.
Além de José Sérgio Gabrielli para a diretoria financeira e de
relações com investidores, tudo indica que a nova diretoria será
composta por Wagner Victer (abastecimento e refino), Ildo Sauer
(gás e energia), Rodolfo Landim (exploração e produção), Antonio
Luiz Menezes (engenharia) e Nestor Cerveró (internacional). São
indicações políticas dois nomes que compõem os quadros da estatal,
apesar de estarem afastados: Wagner Victer e Nestor Cerveró. Victer,
titular da Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo do
Rio no governo Garotinho e agora no de sua mulher, Rosinha Matheus,
é funcionário da Petrobras, de onde está licenciado. Ele vem defendendo
a construção, pela estatal, de uma refinaria no Rio. Já Nestor
Cerveró, ex-superintendente de energia, foi indicado pelo governador
do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Para a Transpetro o nome mais
cotado é o do pernambucano Djalma Rodrigues, atualmente na Gaspetro;
enquanto na BR Distribuidora a presidência deve ir para Marco
Antonio Capute, atual diretor de mercado consumidor. (Valor -
24.01.2003)
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2- Nomeações de Dutra na Petrobras causam preocupação |
As nomeações do presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, não
são consenso na base do partido e a alguns quadros vêm com preocupação
o fato de Dutra ter se cercado de sindicalistas. Entre os mais
próximos estão Diego Hernandes, ex-diretor do Sindipetro-Mauá
(SP) e nomeado chefe-de-gabinete; o geólogo aposentado Henyo Barreto
(Sindipetro-RJ), Armando Trípoli (Sindipetro-BA) e Wilson Santarosa
(ex-presidente do Sindipetro-Campinas). Eles participam das reuniões
da diretoria e dos comitês de negócios, o que não ocorria anteriormente,
e têm mais acesso a Dutra do que funcionários mais graduados.
"O problema é que isso quebra a hierarquia e inibe a ação gerencial,
que nem sempre tem que ser simpática aos sindicatos", afirma uma
fonte. O problema inclusive já teria sido levado ao presidente
da República, Luís Inácio Lula da Silva. Fontes próximas a Gabrielli
consideraram normais as restrições do mercado à sua indicação
e acham que isso será revertido. Para o ex-diretor da ANP, David
Zylbersztajn, Gabrielli tem base conceitual suficiente para aprender
rapidamente as regras do mercado. "Acho que ele é um dos melhores
quadros do PT, uma pessoa muito séria e competente." (Valor -
24.01.2003)
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3- Gabrielli, da Petrobras, aproxima-se do mercado |
O novo diretor financeiro da Petrobras,
José Sérgio Gabrielli, já tem marcada reunião com investidores
na segunda-feira em Nova York e Londres - para onde viajará na
companhia do atual diretor João Nogueira Batista - e na próxima
quarta-feira participará de uma almoço em São Paulo com investidores.
A iniciativa faz parte da tentativa de aproximação com o mercado
depois da polêmica reação à sua indicação. Ontem, as ações reverteram
o movimento de queda, mas ainda fecharam com recuo de 4,9% (PN)
e 3,9% (ON) em relação ao dia 21. O mercado continuava preocupado
com as indicações para a Petrobras. O analista Rony Stefano, da
corretora Bilbao Viscaya acha que o governo precisa tomar cuidado
com as próximas nomeações. "O risco é de que ocorram conflitos
de interesse entre as demandas estaduais e os interesses da companhia",
diz. (Valor - 24.01.2003)
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1- Empresas européias não acreditam no processo de
liberalização do mercado de energia |
Geradoras de energia na Europa estão incrédulos sobre o processo
de liberalização do mercado, de acordo com o estudo feito pela
empresa de consultoria Cap Gemini Ernst & Young divulgado quinta-feira.
O estudo descobriu que 43% da geradoras viram o crescimento de
2002 do mercado menos positivo do que o do último ano. No final
de 2001, a conjuntura era muito diferente, e um estudo feito na
época, revelou que 2/3 das companhias viam o processo de liberalização
do mercado de energia como um sucesso. A Cap Gemini Ernst & Young
consultou 130 diretores de companhias elétricas no mundo inteiro
sobre suas expectativas no mercado de energia. O aumento nas intervenções
das reguladoras e governo foram citados como tendo impacto negativo
no mercado. (Diário Econômico - 23.01.2003)
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2- Governo inglês quer tornar British Energy em organização
sem fins lucrativos |
Um comitê especial inglês está discutindo a possibilidade de se
tomar o controle da, já falida, geradora nuclear British Energy
e convertê-la em uma organização sem fins lucrativos, como a Network
Rail. O comitê poderia apressar novas leis para permitir que a
administração da BE seja tomada. Num enunciado feito pela BE,
ela diz que qualquer quebra significaria que os acionistas e credores
não receberiam seus retornos. A companhia está tentando injetar
capital com a venda de bens situados nos EUA. No mês passado,
a BE anunciou perdas no valor de US$ 518 mil em sis meses. O governo
estabeleceu até 14 de fevereiro como prazo para que seja acertado
um acordo de reestruturação.(The Economist - 23.01.2003)
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3- BPA construirá linha de transmissão até Washington |
A
Bonneville Power Administration planeja continuar com a construção
de uma linha de transmissão, que irá de Spokone, Washington até
a represa de Grand Coulee. A linha, que terá aproximadamente 100
Km, levará energia em 2004, aumentando a capacidade e diminuindo
o congestionamento de energia de Montana até Washington. A construção
custará US$150 mil. (Business News America - 23.01.2003)
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4- Enron vende ativos para saldar dívidas |
A Enron decide no começo da próxima semana quais dos seus 12 ativos
remanescentes serão vendidos. Executivos da companhia e consultores
estão avaliando a venda de gasodutos e projetos de energia que
valeriam US$ 10,8 bi. A companhia apresenta o plano aos credores
no começo do próximo mês. Dentre os ativos que serão leiloados
estão a Portland General Electric, uma distribuidora de Oregon
e o gasoduto Transwestern. (Valor - 24.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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