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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.037 - 23 de janeiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Divulgação de cronograma de revisão tarifária começa em fevereiro

O cronograma com o início dos processos de revisão tarifária periódica de 27 concessionárias de distribuição de energia com datas previstas para 2004 começa a ser divulgado pela Aneel a partir do próximo mês. A divulgação do cronograma levará em consideração a data de vencimento do reajuste, um ano antes da revisão tarifária periódica. Segundo a Aneel, o objetivo da medida é informar a sociedade e a concessionária com antecedência. (Canal Energia - 22.01.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia elétrica do SE/CO cresce 1.369 MW

O consumo de energia elétrica no subsistema Sudeste/Centro-Oeste aumentou 1.369 MW na última terça-feira, dia 21 de janeiro. Segundo dados do ONS, o consumo registrou elevação de 5,31% em comparação ao dia 20 de janeiro. O Sul, com 8.108 MW; Nordeste, com 6.374 MW; e o Norte, com 2.596 MW; também registram alta de 2,47%, 2,47% e 0,93%, respectivamente, no consumo de energia na última terça-feira. Em relação à curva de aversão ao risco, o consumo no Sudeste/Centro-Oeste está 2,83% abaixo do previsto. Já no subsistema Nordeste, o consumo está 4,27% acima do estabelecido pelo ONS. (Canal Energia - 22.01.2003)

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2- Aumento nos índices, em relação ao dia anterior, foi de 0,48% no Norte

Com um acréscimo de 0,48% nos índices dos reservatórios, em relação ao dia anterior, o subsistema Norte atingiu 23,24% da capacidade. A usina de Tucuruí está com índice de 28,66%. (Canal Energia - 22.01.2003)

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3- Nível de reservatórios do Nordeste atinge 27,6% da capacidade de armazenamento

Os reservatórios da região Nordeste estão com 27,6% do volume, valor 12,54% acima da curva de aversão ao risco. O aumento nos índices, em relação ao dia anterior, foi de 0,74%. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 21,91%. (Canal Energia - 22.01.2003)

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4- Volume atual está em 52,68% na região Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade está em 52,68%, no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o que representa um aumento de 0,72% nos índices. O volume está 26,62% acima da curva de segurança. As hidrelétricas de Furnas e Nova Ponte apresentam, respectivamente, índice de 52,31% e 47,55%. (Canal Energia - 22.01.2003)

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5- Subsistema Sul é o único a registrar queda nos índices

A região Sul foi a única a registrar queda nos índices, com uma variação de 0,73%. O volume atual está em 90,18%. O nível da usina de Salto Santiago está em 95,82%. (Canal Energia - 22.01.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Cemig lança perda de R$ 1 bi

A Cemig provisionou perdas de R$ 1,045 bi, referentes ao crédito que tem a receber do governo estadual pelo pagamento da Conta de Resultado a Compensar (CRC). A cifra engloba as parcelas a vencer a partir de janeiro deste ano, sem garantias de dividendos. O executivo mineiro controla a energética, com 51% do capital votante, e não estava honrando esses pagamentos. A operação elevou o prejuízo da Cemig em expressivos 330%. As perdas líquidas da companhia, que eram de R$ 267,997 milhões em 30 de setembro de 2002, saltaram a R$ 1,151 bilhão com a provisão. A Cemig reapresentou os demonstrativos financeiros relativos ao segundo e terceiro trimestre de 2002. Ontem, o secretário de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, afirmou que a decisão reflete o reconhecimento do estado à dívida da Cemig. Mesmo com a provisão, disse ele, o governo e a energética continuam em busca de alternativas para honrar os pagamentos. Há alguns meses, a hipótese mais provável é a federalização do crédito da CRC, em negociação que envolve a Secretaria de Tesouro Nacional. (Gazeta Mercantil - 23.01.2003)

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2- AES propõe a rolagem de US$ 300 mi

A AES Transgás, empresa que detém 39% do capital total da Eletropaulo em ações preferenciais, propôs aos credores adiar por três meses o pagamento de US$ 300 mi que vencem no próximo dia 25. A dívida é originária da compra de papéis preferenciais da Eletropaulo no mercado, colocados à venda pela BNDESPar, empresa de participações do BNDES. A AES Transgás quer prorrogar o vencimento para 15 de abril. O preço dos papéis será corrigido pela variação do dólar e acrescido de uma remuneração de 9% ao ano. A AES, controladora da Eletropaulo, criou a Transgás em 2000 para adquirir os 14,8 bi de papéis preferenciais da distribuidora no mercado. A dívida total, estimada em US$ 1,2 bi, foi dividida em quatro lotes com vencimentos anuais, sendo o último com vencimento em 25 de janeiro deste ano. A proposta de rolagem da parcela que vence no próximo sábado terá de receber as propostas de adesão até amanhã. Além das dívidas da AES Transgás e de outra controladora da Eletropaulo, a AES Elpa, a AES também renegocia as dívidas da própria Eletropaulo junto aos bancos privados. Dentro do pacote de rolagem dos débitos das controladoras, existe ainda uma dívida de US$ 85 mi da AES Elpa junto ao BNDES que vem sendo postergado desde outubro. O prazo de renegociação se esgota no próximo dia 30. A empresa também deve tentar jogar o vencimento desta parcela para o dia 15 de abril. (Valor - 23.01.2003)

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3- Itaipu assumirá papel social em 2003

O novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, terá como principal objetivo integrar a geradora ao projeto nacional de erradicação da fome no País. Segundo ele, as empresas devem assumir seu papel social, o que ele admite ser um desafio no caso de Itaipu. A hidrelétrica, uma das maiores do mundo, fatura US$ 2,3 bi por ano e gera 25% da energia elétrica consumida no País. Samek, que será empossado hoje em solenidade que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que Itaipu pode usar seu prestígio para agir junto às comunidades da região e atacar problemas como a fome, o analfabetismo e a geração de empregos. "Não temos recursos específicos para isso, mas podemos dispor de parte das verbas destinadas a contingências", disse. Sua proposta inclui trabalhar de forma integrada com as prefeituras da região, outras empresas, governo do estado e entidades organizadas da sociedade. (Gazeta Mercantil - 23.01.2003)

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4- Abradee prevê cenário difícil para empresas caso metodologia de revisão não mude

A Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica) já sabe o que poderá acontecer no setor de distribuição caso a base de remuneração das empresas, definida pela Aneel para o processo de revisão tarifária, seja mantida. O cenário, de acordo com o presidente da entidade, Orlando Gonzalez, não será nada positivo. Segundo o executivo, o efeito prático imediato para as concessionárias com a aplicação da metodologia de valor de reposição dos ativos será a recontabilização de prejuízos e diferenças nas empresas controladoras das distribuidoras. Diferenças essas que, de acordo com uma amostra realizada em 16 empresas que vão passar pela revisão em 2003, podem chegar a R$ 16,3 bi. A diferença de valores decorrentes dos métodos propostos pela Aneel e pelas distribuidoras certamente será alvo de uma série de ajustes contábeis nas controladoras das concessionárias, requeridos por órgãos como CVM e SEC (nos Estados Unidos), avalia Gonzalez. (Canal Energia - 22.01.2003)

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5- Novo contrato da Rede Celpa gera polêmica

Os consumidores de energia elétrica do Pará começaram a receber, em casa, cópia do contrato firmado com a Rede Celpa para fornecimento. A medida é autorizada pela Aneel, mas já está causando polêmica por estabelecer o corte do fornecimento caso o usuário fique em débito. O advogado Mário Antônio Lobato Paiva considera a cláusula uma ameaça aos direitos do consumidor por estabelecer um contrato não discutido entre as partes. Ele também se ampara em lei específica sobre o direito de greve para defender o direito a serviços essenciais como água e energia. O diretor de Distribuição da Rede Celpa, Dirceu Primo Valério, diz que a cláusula caracteriza uma relação de consumo amparada na Lei 8.987, de 1995. "É automático. Não paga, fica sem energia. Se houver falta de pagamento, é quebra de contrato", atesta. (O Liberal - 23.01.2003)

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6- Light e funcionários não chegam a consenso sobre estabilidade no emprego

A distribuidora Light e os sindicatos dos funcionários ainda não chegaram a um acordo sobre a estabilidade no emprego. Em audiência de julgamento na terça-feira, dia 21 de janeiro, o TRT extinguiu o processo de dissídio coletivo proposto pelos sindicatos. O motivo apresentado pelo tribunal foi o fato de as entidades não terem cumprido alguns requisitos legais para legitimar a ação. Assim, os funcionários e a Light devem voltar a negociar o acordo coletivo 2003. "Nossa grande divergência é a estabilidade dos empregados na empresa, que planeja demitir 700 funcionários", afirma Vitor Cepulveda, assessor de diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia). Segundo ele, os trabalhadores estão dispostos a negociar, mas avisam que, qualquer demissão feita pela distribuidora, eles retomam a greve. (Canal Energia - 22.01.2003)

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financiamento

1- Aneel estabelece critérios para garantias financeiras no MAE

A Aneel estabeleceu, por meio da resolução nº 23, publicada na edição de 22 de janeiro, os critérios para a definição transitória das garantias financeiras do MAE. Os valores valem para os negócios efetuados a partir de 1º de janeiro de 2003, até que a o Regulamento da Liquidação Financeira seja aprovado pela agência. O montante para os agentes da categoria produção será calculado na proporção de 5% da energia contratada, ou no volume contratual de importação, multiplicadas pelo Preço de Mercado (PMAE) da última semana do mês anterior da referência. Para os consumidores está previsto uma porporção de 5% em cima do volume de energia consumida, também multiplicado pelo PMAE. O cálculo para os agentes comercializadores será feito na proporção da média mensal de do valor econômico das transações dos últimos três meses em que o agente for comprador no mercado de curto prazo. Caso não exista histórico de compra, será utilizada a mesma proporção dos outros agentes: 5%, multiplicado pelo PMAE. (Canal Energia - 22.01.2003)

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2- Contratos do leilão de energia das geradoras federais serão homologados

Os contratos firmados no leilão de energia elétrica das geradoras federais, realizado em setembro de 2002 no MAE, serão homologados pela Aneel nesta quinta-feira, dia 23 de janeiro, através de uma resolução, que será publicada no Diário Oficial da União. Os valores da energia vendida nos leilões variaram entre R$ 41,00 e R$ 70,00 o MWh, por prazos de dois a seis anos. O negócio envolveu Chesf, Furnas, Eletronorte e CGTEE. Dos 3.989,5 MW médios colocados à venda, relativos a 7.977 lotes, 33,3% (1.332,5 MW médios, ou seja 2.665 lotes) foram negociados. O leilão movimentou R$ 2,427 bilhões. (Canal Energia - 22.01.2003)

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3- Para Abraceel, garantias financeiras reduzirão risco de inadimplência no MAE

A definição, mesmo que transitória, das garantias financeiras para as operações realizadas no MAE pode reduzir os riscos de inadimplência nas transações entre as empresas. A opinião é do presidente da Abraceel (Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica), Walfrido Ávila, em torno da resolução 23/03 da Aneel. Segundo ele, o estabelecimento das garantias já estava sendo esperado pelos agentes, e dará tranqüilidade para que os negócios sejam realizados com mais segurança. "A definição trará maior solidez ao MAE", diz Ávila. (Canal Energia - 22.01.2003)

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financiamento

1- BC eleva taxa de juros para 25,5%.

Na sua primeira reunião após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Copom elevou ontem os juros básicos da economia de 25% para 25,5% ao ano. A taxa está no nível mais elevado desde os 27% fixados em maio de 1999, quando o país ainda se recuperava da crise que levou à maxidesvalorização do real, em janeiro daquele ano. Não foi indicada tendência (viés) para a taxa, o que significa que ela deve permanecer inalterada até a próxima reunião do Copom, em 18 e 19 de fevereiro. Para justificar o aumento dos juros, o BC divulgou a seguinte nota: "Os indicadores de inflação mostram sinais de queda. No entanto, o Copom julgou que a convergência das expectativas de inflação para a trajetória das metas recomenda uma elevação da taxa Selic para 25,5% ao ano". (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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2- A Fiesp e a nova taxa de juros

Ao contrário de notas anteriores, em que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) classificava de "ineficazes" elevações nas taxas - e dizia que não havia motivo para "caminhar com o freio de mão puxado" -, desta vez a federação foi menos crítica. "Embora tivéssemos a expectativa de uma leve redução na taxa, queremos acreditar que a decisão do Copom de elevar a Selic para 25,5% esteja inserida no contexto de construção da credibilidade de um governo que se inicia", disse Horacio Lafer Piva, presidente da Fiesp, em comunicado. Ele afirmou que a decisão do governo "combate mais duramente a inflação logo nestes primeiros meses e acelera a convergência dos índices correntes para as metas ajustadas". No entanto, a expectativa da entidade é que, já a partir de fevereiro, o atual governo inicie um processo de redução nas taxas. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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3- A CNI e a nova taxa de juros

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) se mostrou crítica quanto às elevações nas taxas de juros pelo Copom. A avaliação da CNI é que a alta é equivocada, pois os efeitos da subida de sete pontos percentuais dos últimos meses ainda não se manifestaram por completo sobre a tendência dos preços, informa a nota. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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4- Elevação da Selic desacelera valorização do dólar

A elevação da Selic (taxa básica de juros) em meio ponto percentual foi bem recebida no mercado de câmbio. Apesar de o dólar ter fechado cotado a R$ 3,515, com alta de 0,86%, a moeda norte-americana chegou a subir 1,78% na máxima do dia, antes do anúncio feito pelo Copom. Essa foi a quarta valorização consecutiva da moeda, que, desde 14 de janeiro, já subiu 7,9%.O cenário, no entanto, permaneceu negativo no mercado externo. O C-Bond, principal título da dívida do governo brasileiro, caiu 1,27%. A desvalorização dos papéis públicos e privados do país fez o risco-país, medido pelo JP Morgan, subir 2,05%, para 1.392 pontos. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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5- IGP-10 cai

A inflação medida pelo IGP-10 de janeiro ficou em 2,29%, contra os 4,87% de dezembro, segundo a FGV. O índice refere-se ao período de 11 de dezembro a 10 de janeiro. A queda mais acentuada foi observada nos preços do atacado, de 5,91% em dezembro para 2,6% em janeiro. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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6- Nível de emprego sobe 0,4% no mês de novembro

O emprego na indústria de novembro, divulgado ontem pelo IBGE, mostra que a melhora na produção começa a dar sinais no nível de emprego. Embora na comparação com outubro o nível de emprego ainda estivesse caído 0,4%, em relação a novembro de 2001 houve um avanço de 0,4%. A economista do departamento de indústria do IBGE, Isabela Nunes Pereira, diz que ainda não é possível dizer que o avanço é consistente. Na comparação com 2001, a queda foi de 2% no acumulado do ano e de 2,5%, entre os meses de novembro de 2001 e 2002, indicando que as perdas com a inflação tendem a se acentuar. (Valor - 23.01.2003)

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7- Indústria crescerá menos que o PIB

Pelo terceiro ano seguido, a indústria brasileira deverá crescer menos que o PIB em 2003. A exemplo do que ocorreu no ano passado, a expansão estará ancorada no bom desempenho do agronegócio, das áreas ligadas à exportação e em alguma substituição de produtos importados. Com isso, a CNI espera crescimento de 1,5% para o setor em 2003. A economia como um todo deverá alcançar resultado um pouco melhor, próximo a 2%. Em 2002, ela cresceu 1,6% e a indústria expandiu 1%, segundo estimativas da CNI. (Valor - 23.01.2003)

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8- Dólar comercial opera em queda de mais de 1%, a R$ 3,347

O dólar comercial já opera em queda de mais de 1%. Às 10h48m, a moeda americana era negociada a R$ 3,469 na compra e R$ 3,474 na venda, com redução de 1,16% sobre o fechamento de ontem. A moeda americana abriu hoje em alta de 0,56%, a R$ 3,525 na compra e R$ 3,535 na venda, mas inverteu a tendência logo na primeira meia hora de negociação. (GloboNews - 23.01.2003)

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gás e termoelétricas

1- Assembléia extraordinária da Petrobras reelege conselheiros

Ontem, em assembléia geral extraordinária, que durou apenas sete minutos, foram reeleitos Cláudio Haddad e Geraldo Dinus Reiss para o Conselho de Administração da Petrobras. Os dois representarão os acionistas minoritários portadores de ações ordinárias. Os demais representantes do conselho, presidido pela ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, foram eleitos no início do mês. Como os nomes de Haddad e de Reiss não haviam sido encaminhados para o Conselho e havia duas vagas para representantes de minoritários, uma nova AGE foi convocada. Pelo estatuto, nove membros compõem o conselho. (Gazeta Mercantil - 23.01.2003)

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2- Petrobras vai manter captações no exterior, diz novo diretor financeiro

Indicado ontem para assumir a diretoria financeira da Petrobras, o economista José Sérgio Gabrielli de Azevedo considerou, "saudáveis" as atuais políticas de alongar o prazo do endividamento da companhia e de captar recursos no exterior. Afirmou que elas serão mantidas em sua gestão. Azevedo foi uma indicação do PT, partido a que é filiado. Ele coordenou a área de estatais e bancos públicos da equipe de transição do governo Lula. Com PhD em economia pela Universidade de Boston, sua experiência é acadêmica. Essa é a primeira mudança na direção da companhia desde o início da administração do presidente José Eduardo Dutra. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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3- Acadêmico assume diretoria de relações com investidores na Petrobrás

O economista José Sergio Gabrielli de Azevedo será o novo diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, em substituição a João Nogueira Batista, que deixou a empresa. O novo diretor deverá assumir o posto na primeira semana de fevereiro, depois de ser nomeado pelo Conselho de Administração da estatal. A próxima reunião do conselho está marcada para 31 de janeiro. Baiano de Salvador, Gabrielli tem 53 anos de idade e foi um dos fundadores do PT no estado. Graduou-se pela Universidade Federal da Bahia, onde fez mestrado, transferindo-se depois para a Boston University para fazer doutorado. Apesar de nunca haver se afastado da política (foi candidato a deputado algumas vezes), esteve intimamente ligado à vida acadêmica nos últimos 15 anos. (Gazeta Mercantil - 23.01.2003)

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4- Eletronuclear quer negociar com a Aneel o aumento das tarifas

O físico Zieli Dutra Thomé Filho deixou a Coppe/UFRJ para assumir a presidência da Eletronuclear, tendo entre as prioridades a construção da usina nuclear de Angra III - "Sou totalmente a favor", diz o novo executivo -, e a negociação com a Aneel para elevar a tarifa da energia gerada por Angra I e Angra II, que hoje custa R$ 63. "Não sei porque o governo anterior, e isso não é uma crítica à direção anterior, deixou fixado esse valor de tarifa. Mas ocorre que ela se tornou deficitária. E você não pode operar uma central nuclear, aliás nenhuma usina, que ao invés de dar lucro dá prejuízo. No máximo, socialmente, tem que ser zero a zero", afirma Thomé Filho, ponderando por outro lado que grande parte do prejuízo deve-se à alta do dólar. No balanço de 2001, a Eletronuclear contabilizava uma dívida em moeda estrangeira de US$ 525 mi junto à sua controladora, a Eletrobrás. A ela somava-se uma dívida em moeda nacional de R$ 651,7 mi, dos quais a Eletrobrás era credora de R$ 500 mi. Convertida para o câmbio de 31 de dezembro de 2001, a dívida total somava R$ 1,175 bi, enquanto a receita operacional líquida foi de R$ 681,2 mi. O prejuízo no período atingiu R$ 155,5 mi. (Valor - 23.01.2003)

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5- Geradores de vapor de Angra I devem ser substituídos

Uma prioridade apontada pelo novo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa - um amigo de longa data de Zieli Dutra Thomé Filho, presidente da Eletronuclear - é o início do processo de substituição dos geradores de vapor da usina Angra I, que já têm mais de 20 anos. O problema é que eles foram fabricados com material que se degrada e sofre corrosão sob tensão. E serão substituídos por equipamentos fabricados com material mais resistente. Thomé quer iniciar logo a execução dos procedimentos para essa substituição, que custará caro. Com equipamentos e serviços, a troca dos geradores deve custar cerca de US$ 135 mi. Entre a compra dos equipamentos, contratação dos serviços e a instalação estão previstos 40 meses, sendo que a usina terá que ficar desligada por alguns meses. (Valor - 23.01.2003)

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6- Biagi vai investir R$ 28 mi

A Companhia Energética Vale do Sapucaí (Cevasa), destilaria de álcool localizada em Patrocínio Paulista (SP) e controlada pela família Biagi, investirá R$ 28 milhões em uma unidade de co-geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. "Embora as concessionárias não estejam fechando novos contratos de compra de energia do bagaço da cana, devido ao excesso de oferta, estamos investindo porque acreditamos que o Brasil vai crescer, e essa energia será fundamental para o País", afirma o empresário Maurílio Biagi Filho. A Cevasa deverá contar durante a safra, a partir de 2005, com uma potência instalada de 13 MW. Segundo o gerente-administrativo da destilaria, Jorge Luiz Silva, o projeto foi aprovado pelo BNDES, que deverá financiar 80% do total. (Gazeta Mercantil - 23.01.2003)

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grandes consumidores

1- Vale do Rio Doce investirá US$ 5 bi até 2007

A companhia Vale do Rio Doce quer dobrar o valor de suas exportações nos próximos quatro anos. Para isso, está acelerando investimentos, que chegarão a US$ 5 bi até 2007. A meta é passar dos US$ 3,2 bi exportados no ano passado para US$ 7 bi em 2007. Segundo o presidente da Vale, Roger Agnelli, o crescimento será possível graças aos novos projetos de mineração de cobre - que vão gerar uma receita de US$ 1 bilhão a partir de 2007- e bauxita. O minério de ferro, principal negócio da companhia, também deve crescer, mas não no mesmo ritmo. (Folha de São Paulo - 23.01.2003)

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2- Votorantim irá investir US$ 300 mi em MG

O presidente do grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Morais, quer investir pelo menos US$ 300 mi em Minas Gerais, em dois novos empreendimentos. O empresário esteve reunido ontem com o governador do Estado, Aécio Neves, e apresentou seu projeto para construir uma indústria de alumina, em Cataguases, e para dobrar a capacidade de produção de zinco na unidade da Paraibuna Metais em, Juiz de Fora. Os projetos vêm sendo estudados pelo grupo há tempos. Antônio Ermírio comprometeu-se com o governo mineiro, mas não definiu prazos para o início dos investimentos. O empresário foi pedir a ajuda do Estado a fim de tornar os projetos viáveis. No caso da duplicação da capacidade de produção da Paraibuna, de 100 mil toneladas ano para 200 mil toneladas por ano, o grupo precisa garantir a aquisição de uma mineradora cuja massa falida hoje está sendo administrada pelo estatal Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). (Valor - 23.01.2003)

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internacional

1- FERC pune executivos das companhias californianas

O Estado da California, ganhou a aprovação para destituir dos cargos, executivos da Mirant Americas Energy Marketing, Reliant Energy Power Generation e Powerex Corp como parte do processo da Comissão Reguladora de Energia Americana, depois da descoberta de provas adicionais de manipulação de mercado durante a crise energética. O mandato, enviado na última sexta-feira pela FERC, mas divulgado ao público na manhã de segunda. (Business News America-22.01.2003)

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2- Secretaria de energia húngara investiga falta de energia

A secretaria de energia húngaro MEH começou ontem, uma investigação completa sobre a deficiência de energia de quase 1000 MW que atingiu o país no dia 13 de janeiro, disse o presidente da MEH. Ele também disse que MEH já havia pedido as geradoras enviarem seus relatórios operacionais sobre o incidente. "A MEH esta examinando a possibilidade de falha humana, mas até agora os sinais indicam o contrário". O presidente também disse que o fator principal foi o tempo frio. Em relação ao aumento de preços a partir de fevereiro, não houve comentários. (Platts-22.01.2003)

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3- Finlandesa TVO tenta permissão para construir mais uma usina nuclear

A companhia finlandesa Teollsuuden Voima (TVO), solicitou a permissão para a construção de uma nova usina nuclear, anunciou a empresa. As autoridades ambientais estão analisando, entre outros assuntos, o sistema de resfriamento da usina. A companhia espera obter a permissão ainda esse ano, para começar com a construção da fundação e o sistema de resfriamento da quinta usina nuclear da Finlândia. Os planos são para deixar pronta a usina em torno de 2009 e a usina terá capacidade de gerar 1 600 MW, de acordo com a TVO.(Platts - 22.01.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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