1- Ministério das Minas e Energia sofre reestruturação |
Antes de começar a
resolver as pendências do setor elétrico brasileiro, a nova equipe
de Minas e Energia resolveu "arrumar a casa". Segundo o secretário-executivo
do ministério, Maurício Tolmasquim, nesses primeiros 15 dias de
governo o trabalho tem sido reestruturar o órgão. A intenção,
diz ele, é redefinir as estruturas, criando novas secretarias
e departamentos. Uma das mais importantes será a que cuidará das
questões tarifárias, além de uma área apenas para planejamento
do segmento. O problema é que existem restrições quanto à mão-de-obra
especializada. Portanto, a tendência será usar estruturas já existentes,
mas com outra organização. As áreas de pesquisa das estatais,
como Eletrobrás, por exemplo, deverão ser bastante requisitadas
pelo ministério para novos projetos. "O que estamos estudando
agora é exatamente os mecanismos que usaremos para promover as
mudanças necessárias no órgão." O objetivo da reestruturação,
diz Tolmasquim, é fortalecer o ministério - a perda de poder ficou
visível no início do racionamento. Aos poucos, as agências reguladoras,
de energia ou petróleo, foram tomando para si atribuições que
pertenciam ao ministério. "Além disso, as empresas faziam o que
queriam no setor." (Jornal do Commercio - 16.01.2003)
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2- Aneel esclarece revisão tarifária para consumidores |
O processo de revisão tarifária será explicado para representantes
dos conselhos de consumidores de energia elétrica em seminário
que acontecerá nos dias 30 e 31 deste mês na sede da Agência,
em Brasília. O foco do evento será as revisões de dez distribuidoras,
previstas para o próximo mês de abril. Na agenda do encontro,
está a exposição dos mecanismos elaborados pela Aneel para as
revisões, em cumprimento ao disposto nos contratos de concessão.
Dentre elas, os critérios para a definição da base de remuneração
das empresas, e de cálculo do Fator X para o repasse dos ganhos
de produtividade das empresas para os consumidores. Também haverá
esclarecimentos sobre a revisão tarifária de cada empresa. Passarão
pela revisão: Cemat (MT), Cemig (MG), CPFL (SP), Enersul (MS),
AES Sul (RS), RGE (RS), Coelba (BA), Coelce (CE), Cosern (RN)
e Energipe (SE). Ainda no primeiro semestre, haverá outro encontro
com representantes dos conselhos de consumidores das demais empresas
que também terão revisão tarifária em 2003. (Aneel e UFRJ - 16.01.2003)
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3- Aneel recebe contribuições para regulamentação de
consumidores do grupo A |
A Aneel submeterá à audiência pública, do dia 15 de janeiro a
21 de fevereiro, proposta de regulamentação da substituição dos
atuais contratos de fornecimento de energia para consumidores
do grupo A, atendidos em alta tensão. A proposta substitui o contrato
de fornecimento por três diferentes tipos de contrato: de Conexão
de Distribuição (CCD), de Uso do Sistema de Transporte (distribuição
ou transmissão - CUSD ou CUST), e de Compra e Venda de Energia
(CCE). A minuta de resolução estará disponível para contribuições
na página da Agência na internet (www.aneel.gov.br). No dia 26
do próximo mês, será realizada audiência pública presencial para
que os interessados possam reforçar contribuições já enviadas
pela internet ou acrescentar novas sugestões ao texto. A minuta
em audiência pública é uma revisão da Resolução Aneel nº 665,
de novembro de 2002, tendo em vista as modificações da Medida
Provisória 64 no processo de conversão para a Lei 10.604, de dezembro
do ano passado. A lei determina a divisão do contrato atual em
três diferentes contratos. (Aneel e UFRJ - 16.01.2003)
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4- MP de Chapecó quer novo estudo sobre barragens |
O Ministério Público Federal de Chapecó quer a suspensão da licença
ambiental prévia concedida no início de dezembro pelo Ibama, ao
Consórcio Energético Foz do Chapecó. A licença permite iniciar
os trabalhos para a construção de uma usina hidrelétrica no Rio
Uruguai, entre Águas de Chapecó e Alpestre-RS. O procurador da
República Pedro Roso solicitou na ação civil pública encaminhada
a Justiça Federal que seja determinado ao consórcio a elaboração
de um único Estudo de Impacto Ambiental (EIA), para a bacia do
Rio Uruguai. Roso disse que o objetivo é verificar o impacto global
das barragens e não apenas estudos específicos de cada obra. Roso
exemplificou que esta é a terceira obra de grande porte no rio
Uruguai, sendo necessário avaliar a influência desta seqüência
de obras na fauna e no microclima da região. (Diário Catarinense
- 16.01.2003)
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1- Aneel avalia atendimento em temporal no Rio de Janeiro |
A Aneel está analisando as providências adotadas pela Light Serviços
de Eletricidade S/A e Companhia de Eletricidade do Estado do Rio
de Janeiro (Cerj) para solucionar a interrupção de energia elétrica
ocorrida no Rio de Janeiro durante o final de semana, em conseqüência
das fortes chuvas que atingiram o estado. Na última segunda-feira,
a Agência deu prazo de 24 horas para que as duas distribuidoras
enviassem informações sobre os procedimentos realizados para o
equacionamento dos problemas enfrentados pelos consumidores, tais
como tempo gasto no atendimento e no envio de equipes de manutenção
aos locais afetados. Os relatórios das empresas foram recebidos
na última terça-feira (14/01) pela fiscalização da Agência. Após
fazer análise do relatório enviado pelas concessionárias, a Aneel
poderá determinar fiscalização específica sobre o ocorrido. Se
for constatada prestação inadequada do serviço, a Agência poderá
notificar e até aplicar multas que podem chegar a 2% da receita
operacional anual das empresas nos casos em que for constatada
prestação inadequada do serviço, conforme a Resolução nº 318/98
da Aneel. (Aneel e UFRJ - 16.01.2003)
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2- Níveis dos reservatórios subiram 1,4% no Norte |
Os níveis de armazenamento continuam se recuperando na região
Norte. O volume subiu 1,4%, chegando a 20,07%. A usina de Tucuruí
registra 24,25% de capacidade. (Canal Energia - 15.01.2003)
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3- Reservatórios no Nordeste estão 9,63% acima da curva
de aversão ao risco |
A capacidade atingiu 23,34% na região Nordeste, um aumento de
0,39%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume está 9,63%
acima do previsto. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de
19,31%. (Canal Energia - 15.01.2003)
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4- Capacidade atinge 48,75% na região Sudeste/Centro-Oeste |
Os níveis dos reservatórios subiram 0,36% na região Sudeste/Centro-Oeste.
O volume atinge 48,75%, ficando 24,04% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Furnas e Itumbiara registram 67,77% e 39,80%,
respectivamente. (Canal Energia - 15.01.2003)
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5- Níveis dos reservatórios cairam 0,54% no Sul |
Região Sul - Única região a registrar queda no volume armazenado.
A capacidade atinge 94,15%, uma queda de 0,54% em comparação com
o dia anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago registra 99,15%
nos índices. (Canal Energia - 15.01.2003)
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6- Consumo de energia elétrica da região Sul cresce
4,9% |
O consumo de energia elétrica da região Sul cresceu 4,9% na última
quarta-feira, dia 15 de janeiro, em comparação ao dia 14. Segundo
dados do ONS, o subsistema consumiu 7.925 MW, uma alta de 373
MW em relação a segunda-feira. O Sudeste/Centro-Oeste e o Nordeste
também tiveram elevação na demanda de energia, de 1,6% e 2,5%,
respectivamente. O primeiro subsistema consumiu 25.998 MW, enquanto
o outro registrou 6.533 MW. A região Norte não acompanhou a elevação,
já que a demanda de 2.671 MW é 1,18% menor que a do dia 13 de
janeiro. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado
do subsistema Nordeste continua acima do previsto pelo operador
em 5,07%, ao contrário do Sudeste/Centro-Oeste, que registra 2,64%
abaixo do estimado pelo ONS. (Canal Energia - 15.01.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Rodrigues de Oliveira deve assumir Furnas |
O engenheiro José Pedro Rodrigues de Oliveira deve ser confirmado
hoje presidente de Furnas Centrais Elétricas, durante reunião
do Conselho de Administração na sede da companhia, no Rio de Janeiro.
Até a noite de ontem, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
e o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, ainda não tinham
fechado os nomes dos outros quatro diretores, que podem ser anunciados
ainda hoje. Oliveira só foi escolhido na segunda-feira, após a
cerimônia de posse de Pinguelli Rosa. O novo presidente de Furnas
ocupou a Casa Civil no governo de Itamar Franco em Minas Gerais
e foi uma indicação do ex-presidente da República. Especializado
em energia, ele fez carreira na Cemig, onde trabalhou por cerca
de 30 anos antes de se aposentar. (Folha de São Paulo - 16.01.2003)
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2- Diretor financeiro da Eletrobrás veio do Opportunity
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O novo diretor financeiro da Eletrobrás, Alexandre Magalhães,
é um companheiro de longa data do novo presidente da estatal,
Luiz Pinguelli Rosa. Os dois trabalharam juntos na UFRJ, quando
Magalhães esteve à frente da Associação Nacional de Docentes da
Universidade (Andes). Apesar do relacionamento antigo entre os
dois executivos, Pinguelli fez questão de destacar durante sua
cerimônia de posse que o novo diretor foi indicado pela sua capacidade
técnica e longa experiência no setor. Professor pelo Instituto
de Matemática da UFRJ, Magalhães estava há seis anos à frente
da área de análise do banco Opportunity e tinha como especialidade
os estudos feitos sobre o setor de energia. (O Estado de São Paulo
- 16.01.2003)
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3- Presidente da Eletrosul elogia transição e toma
posse amanhã |
O novo diretor-presidente da Eletrosul, Milton Mendes, será empossado
amanhã. Hoje acontece a primeira reunião do conselho de administração
com a presença do executivo, que elogiou o processo de transição
no comando na estatal. Os diretores técnico e de gestão, que também
assumem os cargos amanhã, saíram do corpo funcional da Eletrosul.
Ronaldo dos Santos Custódio, que assumirá a diretoria técnica,
é engenheiro da companhia desde 1989 e Antonio Waldir Vituri,
futuro diretor de gestão, ingressou na Eletrosul em 1978, mas
atualmente trabalha para a Tractebel Energia - que adquiriu a
área de geração da estatal, após a cisão feita em 1998. Um dos
fundadores do PT catarinense, Mendes foi o primeiro presidente
do partido no Estado (1980 a 1981). É formado em Direito e atua
como advogado trabalhista desde 1977. A Eletrosul tem um orçamento
de R$ 138,3 milhões aprovado para 2003. No ano passado, a empresa
faturou - incluindo o repasse de Itaipu - R$ 1,67 bilhão. (Tribuna
da Imprensa - 16.01.2003)
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4- Celesc susta processo de cisão |
O processo de desverticalização da Celesc está suspenso. A informação
é do novo presidente da estatal catarinense, Carlos Rodolfo Schneider.
De acordo com ele, a subdivisão da empresa em três, vai ser analisada
pela direção da Celesc. "Essa proposta (de desverticalização)
foi imposta pela Aneel em função da política de privatizações
criada no governo anterior, que previa privatizar as contas do
modelo energético. Ou seja, a geração e a distribuição de energia,
mantendo em mãos de estatais a transmissão. Estamos agora avaliando
e aguardando novas orientações sobre a política federal a ser
adotada para a área", disse Schneider. (Diário Catarinense - 16.01.2003)
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5- CEB é autorizada a adiar reestruturação societária |
A Companhia Energética de Brasília (CEB) foi autorizada a adiar
o processo de reestruturação societária que resultará na cisão
de suas atividades de geração e distribuição de energia. A transferência
de bens, instalações, direitos e obrigações para a criação das
subsidiárias CEB Geração S/A e CEB Distribuição S/A terá prazo
de conclusão de 107 dias, a partir de 1o de abril deste ano. Este
prazo seria contado inicialmente a partir de 30 de outubro de
2002, data de publicação da resolução da Aneel que aprovou a desverticalização,
mas foi adiado a pedido da empresa. (Aneel e UFRJ - 16.01.2003)
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6- Incentivos a famílias carentes não comprometerão
faturamento da Copel para 2003 |
Os incentivos dados pela Copel na fatura de energia elétrica para
as famílias carentes e empresas, que instalarão projetos em regiões
menos atraentes, não prejudicarão os resultados financeiros da
empresa. Quem garante é o novo presidente da concessionária, Paulo
Pimentel, que explicou que no caso da população carente, R$ 4
milhões já estão assegurados no orçamento do estado do Paraná
para este ano. O presidente da Copel explicou que o programa será
viabilizado através da energia excedente produzida pela empresa,
atualmente negociada no âmbito do MAE a custos baixos, na faixa
de R$ 4 por MWh. Para Paulo Pimentel, mesmo com o desconto de
40% o preço será mais competitivo para empresa, além de garantir
o dinheiro mais rápido que no mercado atacadista. (Canal Energia
- 15.01.2003)
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1- Agentes se preparam para iniciar cobrança aos devedores
no MAE |
Os 48 agentes credores no MAE já se preparam para negociar os
contratos bilaterais, para recebimento dos valores que não foram
quitados na liquidação parcial, ocorrida no final do ano passado.
No geral, as faturas já emitidas pelo mercado atacadista às empresas
com créditos pendentes envolvem R$ 628 mi, mas este valor será
acrescido de multa de 5% e juros de 1% ao dia, até o pagamento.
Duas delas já confirmaram que iniciarão nesta semana as conversas
com os devedores diretos. No caso da Tractebel Energia, as negociações
bilaterais com os agentes inadimplentes envolvem cerca de R$ 280
mi - o equivalente a 80% do que a empresa tinha a receber na primeira
fase da liquidação, que cercou apenas 50% das transações entre
setembro de 2000 e setembro de 2002. Outra concessionária que
deve começar a discutir os pagamentos até a próxima sexta-feira
(17) é a Elektro, também credora nas operações de compra e venda
de energia no MAE. A distribuidora paulista tinha a receber R$
140 milhões na liquidação realizada, mas apenas R$ 30 milhões
- ou pouco mais de 20% do total - foram recebidos pela empresa.
(Canal Energia - 15.01.2003)
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1- Dólar comercial abre em queda de 0,69% e sai a R$
3,3070 |
O dólar comercial abriu as operações com recuo de 0,69% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,2970 para a compra e a R$
3,3070 para a venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro
negociados na BM & F tinham queda de 0,94%, projetando a moeda
a R$ 3,316. (Valor Online - 16.01.2003)
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2- Dólar sobe com realização de lucros |
Ontem, dia 15, o mercado financeiro suspendeu o bom humor. A discussão
sobre a reforma da Previdência impôs cautela e provocou um ajuste
no preço do dólar comercial e das taxas de juros. Depois de um
pouco de realização de lucros, o dólar comercial subiu 2,15% e
valia R$ 3,33, na venda. Os títulos da dívida soberana brasileira
caíram. Há também um fator técnico para a alta do dólar. A Ptax,
média das cotações apurada pelo BC, definida ontem será utilizada
como referência de preço para o vencimento de hoje da dívida pública
de US$ 1,7 bilhão. Quanto mais alta estiver a taxa média de câmbio,
mais reais os investidores dos títulos vão receber como pagamento.
A Ptax ficou em R$ 3,2983, alta de 0,69%. (Gazeta Mercantil -
16.01.2003)
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3- Repasse de custos será 50% menor na indústria em
2003 |
A indústria e a agropecuária repassaram uma parte expressiva dos
custos incorridos no ano passado ainda em 2002. Por isso, o ritmo
de repasses no atacado está diminuindo e tende a ser menor que
o do comércio em 2003, segundo projeções da LCA Consultores. A
LCA fez uma estimativa de custos e preços para o acumulado 2002/2003.
Por estas projeções - que tomam como base um dólar médio a R$
3,35 este ano -, a agropecuária pode encerrar o ano com deflação,
pois tem uma gordura a devolver de 5,6% nos seus preços. No caso
da indústria, o custo tende a subir R$ 45,8% no biênio. Deste
total, 28,5% já foram parar nos preços no ano passado. Sobram
13,4% de aumentos a serem repassados em 2003. Menos da metade.
(Valor - 16.01.2003)
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4- Banco Barclays estima ciclo virtuoso a partir de
julho |
O diretor de pesquisa econômica e de estratégia para mercados
emergentes do Barclays Bank, José Barrionuevo, acredita que o
Brasil apresentará o melhor desempenho no mercado de dívida de
países emergentes em 2003. Segundo ele, à medida que a taxa de
inflação cair, de forma gradual até fevereiro e aceleradamente
em março e abril, o Governo poderá reduzir as taxas de juros."Na
nossa visão, um real mais apreciado, a inflação mais baixa, um
maior crescimento econômico e um caminho aberto para juros mais
baixos vão resultar num ciclo virtuoso para o Brasil no segundo
semestre deste ano", disse Barrionuevo durante o Fórum Econômico
Brasil 2003, promovido pela Câmara de Comércio Brasileira-Americana.
(Jornal do Commercio - 16.01.2003)
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5- Desafio será promover o País com orçamento apertado,
diz secretário |
O empresário Juan Manuel Quirós, indicado terça-feira secretário-executivo
da Agência de Promoção de Exportações (Apex) pelo ministro Luiz
Fernando Furlan, do Desenvolvimento, tem dois grandes desafios
pela frente. Além de ajudar na difícil tarefa de elevar as exportações
em 10% neste ano, o executivo terá de traçar a estratégia de promoção
comercial dos produtos brasileiros no exterior com um orçamento
que tem sido tradicionalmente apertado. Durante os anos de gestão
da ex-ministra Dorothéa Werneck, os recursos da Apex não excederam
os R$ 80 mi. Nos dois primeiros anos (1998 e 1999), ficaram em
torno de R$ 60 milhões, segundo números já divulgados pela própria
secretária-executiva. (Jornal do Commercio - 16.01.2003)
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1- Grupo Endesa reduz dívida em 2300 mi euros no ano
passado |
O grupo energético espanhol anunciou hoje que o seu endividamento
caiu de 25 bilhões de euros (M) no final de 2001 para os 22,7
bilhões de euros no término de 2002, o que representa uma diminuição
em 9,2% da dívida da firma. Segundo um comunicado hoje emitido
pelo Grupo Endesa, "esta redução da dívida teve lugar tanto na
própria Endesa, como no Grupo iberoamericano Enersis". O documento
explica que a redução do seu endividamento deve-se em grande parte
à venda de ativos não estratégicos, os quais amontoaram a 2,4
mil milhões de euros. "Em adição a este encaixe, está ainda por
cobrar uma parte substancial do preço combinado pela venda da
rede de alta tensão à Red Eléctrica de España, bem como praticamente
a totalidade do dinheiro gerado através da venda de imóveis no
país", acrescentou a Endesa, adiantando que os montantes a cobrar
por estas alienações ascende a 930 milhões de euros. A companhia
elétrica revelou ainda que os juros pagos em 2002 atingiram o
valor de 5,06% da dívida total da empresa, contra 5,85% em 2001.(Diário
Económico-15.01.2003)
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2- Alemanha necessita de um plano estratégico para
o setor elétrico |
A Alemanha necessita instalar aproximadamente 40 000 MW de capacidade
entre 2010 e 2020, mas enquanto não existir um plano consistente
para o setor elétrico, as companhias irão hesitar para investir
no aumento da capacidade instalada, disse o presidente da RWE
Dietmar Kuhnt na ultima quarta-feira. Kuhnt falou numa conferência
em Berlim que o fato de dois ministros serem responsáveis pelo
setor não é o ideal. No ultimo período legislativo, o Ministro
do Meio Ambiente da Alemanha assumiu a responsabilidade pela energia
renovável. "Isso significa que nós temos duas instituições disputando
entre elas, quando na verdade nós precisamos delas trabalhando
juntas". Ele também disse que a RWE poderia somente decidir o
que fazer com o seu capital disponível quando o governo der sinais
de um planejamento claro e seguro além de diretrizes para o setor
dentro dos próximos anos. Energia fóssil não pode ser reposta
e "energia renovável pode somente complementar a energia fóssil",
disse Kuhnt. Enquanto a Alemanha tem 12 000 MW de energia eólica,
ela só contribui com 3,5% do consumo. Kuhnt acha capacidade de
geração através de combustíveis irá atingir 50 TWh até 2015. (Platts-15.01.2003)
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3- Ande implementa medidas para conseguir pagar US$26mi
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A Ande, estatal energética
do Paraguai, está implementando uma série de medidas na tentativa
de reunir caixa para pagar cerca de US$26mi que vencem em fevereiro,
segundo funcionários da empresa. Na semana passada, a Ande, com
recursos próprios, quitou cerca de US$13,6mi devidos em janeiro,
referentes a compras de energia da usina de Itaipu, disse o diretor
financeiro da Ande, Pedro Ferreira, acrescentando que as tentativas
de conseguir um empréstimo continuam, mas como até agora os bancos
locais não manifestaram interesse suficiente, a empresa está buscando
outras alternativas. A empresa vai oferecer descontos nas contas
pagas antecipadamente ou pagará juros equivalentes a cerca de
2,5% ao mês por pagamentos feitos via depósitos em guaranis e
6,5% ao ano por depósitos em dólar, explica Ferreira. Além disso,
a Ande reforçou sua campanha de resgate de dívidas de clientes
dos setores público e privado, que teve grande sucesso em dezembro
e janeiro, disse o responsável por pessoal da Ande, Victor Romero.(Business
News America-15.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
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- Jornalista
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