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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.032 - 15 de janeiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Reestruturação vai alterar relações institucionais

A ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que a reestruturação do setor elétrico brasileiro incluirá mudanças nas relações institucionais entre o Ministério das Minas e Energia, a Aneel, a Eletrobrás, o ONS, as entidades privadas e demais organismos governamentais ligados ao setor. De acordo com Dilma, as relações entre as instituições estão desgastadas, prejudicando o desempenho do setor. "Há problemas nas relações institucionais no setor. Existem lacunas nas definições e obrigações que agora serão reformadas", afirmou a ministra, em entrevista concedida na posse do novo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, que ocupava a direção da Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia da UFRJ. (Gazeta Mercantil - 15.01.2003)

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2- Dilma entra em confronto com Aneel sobre divisão da Cemig

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que não há lei que obrigue a Cemig a fazer a sua desverticalização. Pelos contratos de concessão que lhes dão o direito de exploração dos serviços de energia elétrica, as empresas do setor têm de fazer essa subdivisão, transformando-se em outras três - de geração, de distribuição e de transmissão de energia elétrica. A Cemig, até agora, não cumpriu os prazos dados pela Aneel para fazer a desverticalização. Por isso, a empresa foi multada pelo órgão regulador. "Como (a Cemig) não tem obrigação legal de desverticalizar, já que a lei não prevê isso, vai ter de haver um acordo entre as partes, que são o poder concedente e a Cemig, para resolver este problema", afirmou a ministra. A Aneel informou que não recebeu nenhum comunicado oficial do governo federal para que libere a Cemig da exigência contratual de promover a desverticalização. (Tribuna da Imprensa - 15.01.2003)

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3- Ministra defende regras mais claras para o setor elétrico

Presente à posse de Pinguelli, a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, disse que a iniciativa privada terá papel importante na reestruturação do setor. "Contamos com todos os agentes. Mas reconhecemos no setor privado um dos protagonistas e, com ele, iremos reconstruir a capacidade de investimento em energia elétrica". Dilma ressaltou, no entanto, que a iniciativa privada só investe quando há expectativa de retorno e que, para isso, são necessárias regras mais claras para o setor. (O Globo - 15.01.2003)

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4- Pinguelli e a nova equipe da Eletrobrás

Uma primeira análise das pessoas escolhidas para a Diretoria e Conselho de Administração da Eletrobrás indica a preocupação de montar uma equipe coesa e com fortes "links" com outras áreas do Governo Federal. No Conselho destaca-se a busca de um relacionamento mais direto e próximo com o BNDES, pois foram indicados os nomes do vice-presidente do Banco, da Profa Maria da Conceição Tavares (muito próxima do Prof Carlos Lessa) e Pietro Erber (irmão do Prof Fábio Erber, diretor do Banco). Na busca de um entendimento com o Ministro da Fazenda foi indicado o Professor da Unicamp Otaviano Caputo, atual secretário de Assuntos Internacionais. Na nova diretoria a novidade foi a indicação de Alexandre Magalhães (ex- Banco Opportunity) professor aposentado do IM- UFRJ e amigo do Prof Pinguelli de longa data para a diretoria financeira. Esta nova equipe, reforça a linha de ação e da nova política econômica a ser adotada pelo MME: planejamento, parcerias estratégicas com os agentes econômicos privados e revitalizaçao a ação do Estado no SEE, que tinha sido fortemente reduzida no antigo governo. (UFRJ - 15.01.2003)

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5- Revisão das tarifas de energia é prioridade, diz Abrage

O presidente da Enron no Brasil e da Abrage, Orlando Gonzalez, disse que a prioridade das distribuidoras de energia elétrica é a revisão tarifária, a partir de abril. Segundo ele, esta revisão deve buscar um equilíbrio para garantir o suprimento de energia para os clientes a um preço compatível com o equilíbrio econômico financeiro das empresas. Gonzalez disse que as distribuidoras "estão tentando entender" a adoção de novas metodologias para revisão de tarifas. Segundo o executivo, a expectativa das empresas do setor "é positiva" em relação à política energética do novo governo. Gonzales fez estas declarações antes da cerimônia de posse da presidência da Eletrobrás, no auditório da Firjan. (O Estado de São Paulo - 15.01.2003)

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6- Aneel adotará conceito de empresa-modelo para balizar revisão tarifária

Além da metodologia que servirá de base para a revisão tarifária das distribuidoras de energia elétrica, um outro item do processo está preocupando as empresas que passarão pelo análise. A Aneel adotou a figura de "empresa-modelo" como um dos vetores para balizar as alterações de âmbito financeiro que serão aplicadas nas companhias do setor. De acordo com o presidente da Abradee, Orlando Gonzalez, a introdução do conceito é nova, e não era de conhecimento das empresas. Pela proposta da agência, uma empresa seria alçada como modelo dentro do conjunto das distribuidoras sob revisão, e serviria de como base de comparação para a definição de custos, entre outras variáveis. "É uma mudança na metodologia geral de revisão tarifária que nós estamos conhecendo somente agora. Ao que parece, é um assunto complicado", avaliou Gonzalez. (Canal Energia - 14.01.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia da região Nordeste cresce 2,99%

O consumo de energia elétrica da região Nordeste continua crescendo. Somente na última segunda-feira, dia 13 de janeiro, quando teve uma demanda de 6.372 MW, a elevação chegou a 2,99%, em comparação ao dia 6 do mesmo mês. Segundo dados do ONS, o volume acumulado, em relação à curva de aversão ao risco, do subsistema continua 4,9% maior que o previsto. Já nas outros subsistemas a situação ficou estável no período. A região Sudeste/Centro-Oeste consumiu 25.583 MW, uma queda de 97 MW ou 0,37%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado está 2,78% abaixo do previsto pelo operador. No Norte, o consumo ficou em 2.703 MW, uma elevação de 13 MW; enquanto no subsistema Sul, a demanda de energia foi de 7.552 MW, um aumento de demanda da ordem de 50 MW ou 0,66%. (Canal Energia - 14.01.2003)

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2- Armazenamento chegou a 18,67% do volume no Norte

Com um aumento de 0,6% nos índices, o subsistema Norte atingiu 18,67% da capacidade. A hidrelétrica de Tucuruí apresenta índice de 23,51%. (Canal Energia - 14.01.2003)

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3- Subsistema Norte atingiu 18,67% da capacidade

No subsistema Nordeste, o índice de armazenamento chegou a 22,95% do volume, um aumento de 0,39%. A capacidade está 9,43% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho está com índice em 19,07%. (Canal Energia - 14.01.2003)

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4- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 48,39% do volume

A capacidade armazenada está em 48,39% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, um aumento de 0,36%. O volume está 23,87% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Furnas e Itumbiara apresentam, respectivamente, 67,29% e 39,59% da capacidade. (Canal Energia - 14.01.2003)

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5- Capacidade armazenada está em 94,69%no Sul

A região Sul apresenta índice de 94,69%, uma queda de 0,32% em relação ao dia anterior. O nível da usina de G. B. Munhoz está em 95,55%. (Canal Energia - 14.01.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Pinguelli assume a presidência da Eletrobrás

O Prof. Luiz Pinguelli Rosa assumiu a presidência da Eletrobrás na sede da Firjan, numa cerimônia muito concorrida e prestigiada. Estavam presentes a Ministra Dilma Roussef e o Secretário Executivo Maurício Tolmasquim, três governadores (Alagoas, Goiás e Mato Grosso), o senador Saturnino Braga, dois secretários de Estado do Rio, de Ciência e tecnologia representando o MCT, e de Energia representando a Governadora do RJ, o deputado federal Bittar, os presidentes da ANEEL e ANP, e o presidente da ONS. Estimativas indicavam a presença de quase 1.000 pessoas. O discurso do novo presidente da Eletrobrás foi dividido em duas partes. A primeira relatou a sua origem familiar e suas lutas por um regime democrático no Brasil. A segunda parte centrou-se no seu currículo como professor e pesquisador na área de energia. Estas duas partes indicam a sua capacidade política e qualificação intelectual para assumir a presidência da maior empresa de energia elétrica do país, que terá um papel estratégico na execução da política econômica e tecnológica que irá determinar um novo modelo para o setor de energia elétrica. (UFRJ - 15.01.2003)

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2- Nova diretoria e conselho da Eletrobrás

A nova diretoria da Eletrobrás será formada por Roberto Garcia Salmeron (administrativa), Alexandre Magalhães (financeira, ex-Opportunity), José Drumond Saraiva (projetos especiais) e Valter Luiz Cardeal de Souza (engenharia e construção). O conselho de administração, além de Pinguelli e Rousseff, terá o secretário de Assuntos Internacionais do ministério da Fazenda, Otaviano Canuto, a economista Maria da Conceição Tavares, o vice-presidente do BNDES, Darc Antonio , Ronald Schuck, Rogério Silva, Nelson Machado, Pietro Erber (minoritários) e uma vaga para outro preferencialista. (Eletrobrás e UFRJ - 15.01.2003)

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3- Inclusão elétrica da população de baixa renda será prioridade, diz Pinguelli

Uma das prioridades do novo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, será a inclusão elétrica da população de baixa renda. A empresa criará uma coordenadoria no grupo Eletrobrás para cuidar especificamente do desenvolvimento humano e da responsabilidade social. "A Eletrobrás pode e vai contribuir com o combate a fome e a miséria. Poderemos criar peixes nos reservatórios das empresas controladas, e plantar alimentos nos terrenos delas", afirmou. Pinguelli garantiu que a Eletrobrás continuará sendo uma empresa rentável, preocupada em dar dividendos para seus acionistas. "A Eletrobrás, Furnas e Chesf estão numa situação melhor que o restante. Mas não adianta a Eletrobrás ir bem enquanto o setor vai mal. Queremos incentivar os investimentos privados oferecendo aos investidores um risco baixo", argumentou Pinguelli. (Gazeta Mercantil - 15.01.2003)

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4- Pinguelli quer mais planejamento

O físico Luiz Pinguelli Rosa assumiu ontem a presidência da Eletrobrás, seu primeiro cargo executivo depois de uma extensa carreira acadêmica, dizendo-se disposto a recuperar o planejamento estratégico do setor elétrico. No novo modelo que o governo do PT quer implantar, o mercado terá papel complementar ao do setor público. Frisando que o objetivo não é retomar o antigo sistema de planejamento centralizado, Pinguelli disse que poderá haver "alguma área, alguma região", onde o mercado poderá equalizar o setor. "Não vamos abandonar o planejamento ao livre jogo do mercado", frisou, repetindo que não haverá decisões unilaterais ou rompimento de contratos. Na concorrida posse, que lotou dois andares da Firjan, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que Pinguelli vai enfrentar o grande desafio da reestruturação e reconstrução do setor elétrico. "Acho que grande parte das funções do setor elétrico está sendo exercida em alguma esfera. Essas diferentes funções, como o planejamento, operação, regulação e coordenação de política, essas relações, esses vínculos vão ter que ser reconstituídos.", afirmou a ministra. Segundo ela, as grandes empresas controladas pela Eletrobrás terão diretorias definidas até o final desta semana e início da próxima. (Valor - 15.01.2003)

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5- Grupo de estudo é prioridade da Eletrobrás

O novo presidente, Luiz Pinguelli Rosa, anunciou como prioridade a criação de um grupo de Estudo na Eletrobrás para cooperar com o ministério de Minas e Energia no planejamento e reformulação do novo modelo para o setor elétrico. O grupo terá participação do Cepel e levará 90 dias para apresentar propostas. Até maio, o CNPE terá que definir o destino da usina nuclear de Angra III, disse Pinguelli. O saneamento financeiro de empresas deficitárias do grupo para "ajustar custos e receitas" também será prioridade da Eletrobrás, caso da Cepisa. (Valor - 15.01.2003)

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6- Pinguelli afirma que não vai haver explosão tarifária

O novo presidente da Eletrobrás, físico Luiz Pinguelli Rosa, garantiu que não haverá explosão tarifária no setor elétrico brasileiro. Ao assumir ontem a presidência da estatal, Pinguelli disse que o Governo vai estudar uma maneira de reduzir os riscos das empresas elétricas, as quais, então, poderão ter uma remuneração menor, com reajustes menores de tarifas. Segundo Pinguelli, o Brasil não corre o risco de novo apagão no curto prazo, considerando-se este prazo como o de dois anos. Em entrevista coletiva na sede da Firjan, antes da cerimônia de posse, o novo presidente da da Eletrobrás disse que "em 2003 não há possibilidade de haver apagão, o que pode acontecer são problemas localizados, mas não em âmbito nacional, mesmo que o crescimento do consumo dispare". (Jornal do Commercio - 15.01.2003)

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7- Resultados de grupo de estudo serão conhecidos em três meses

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, estima que os resultados preliminares do grupo de estudo para planejamento e reformulação do atual modelo do sistema elétrico serão conhecidos em três meses, e que conclusões mais substanciais poderão surgir em seis meses. Pinguelli disse que os investimentos do Sistema Eletrobrás estimados para este ano totalizam R$ 3,8 bi. Ele pretende promover o saneamento financeiro de algumas empresas, em particular da área de distribuição, para melhorar o desempenho do Grupo Eletrobrás e das empresas federalizadas que estão com déficit operacional - como a Celg, de Goiás, e a CEB, do Distrito Federal. Na avaliação do físico, a razão do elevado grau de endividamento das companhias decorre do "esgotamento do modelo atual". Ele informou que até maio o Governo decidirá sobre a construção ou não da usina nuclear Angra 3. Até lá, estarão concluídos os estudos de viabilização da usina, cujo custo está estimado em US$ 1,8 bi, além dos gastos já feitos na compra e manutenção dos equipamentos. (Jornal do Commercio - 15.01.2003)

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8- Eletrobrás deverá captar recursos no mercado externo

A Eletrobrás deverá captar recursos no mercado externo, aproveitando o clima de otimismo no Brasil e a credibilidade do novo Governo. Pinguelli informou que vai criar uma ouvidoria pública para acompanhar a qualidade dos serviços prestados pelas empresas do sistema e a probidade administrativa de seus administradores no exercício da função, em articulação com movimentos ambientais. (Jornal do Commercio - 15.01.2003)

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9- Briga milionária pela Escelsa

A disputa pelo controle da Escelsa, concessionária de energia elétrica privatizada em julho de 1995 envolve, de um lado, os acionistas da GTD Participações S.A., holding formada por 17 fundos de pensão, querem voltar a ter voz de comando dentro da Escelsa. De outro, a EDP. Com o fim do acordo de acionistas, selado quando da privatização da concessionária (terminou em julho de 2002 e não foi renovado), a EDP assumiu o controle da Escelsa, nomeando toda a diretoria e afastando a GTD das decisões. Além da briga pela divisão do poder, há outra envolvendo vultosa soma em dólares. Os sócios da GTD estão dispostos a abrir mão do controle compartilhado da Escelsa, desde que sejam ressarcidos de perdas que alegam ter tido com o fim do acordo de acionistas, já que o prazo de concessão da empresa termina só em 2025. Os sócios da GTD estimam que têm a receber US$ 281 mi. (Gazeta Mercantil - 15.01.2003)

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10- Cemig está à caça de bancos para obter empréstimos e rolar dívidas

Enquanto os grupos exportadores já acenam com novas captações lá fora, há companhias que ainda tentam fechar acordo com bancos sem sucesso. Isso porque o mercado de linhas comerciais não está totalmente aberto ainda. Pelo contrário. Se os bancos, que fizeram várias captações em janeiro, usarem os recursos em empréstimos ao setor privado - assim como para renegociar débitos antigos de empresas -, essa situação pode mudar. Companhias como a Cemig estão à caça de bancos na tentativa de obter empréstimos para rolar dívidas antigas. A Cemig quer US$ 115 mi e está há semanas em processo de consulta às instituições. O corte de linhas dos bancos começou em meados de 2002, resultando numa crise de liquidez interna. Os investidores, cautelosos com o processo eleitoral, reduziram sua exposição no país. (Folha de São Paulo - 15.01.2003)

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11- Energia e telefonia móvel derrubam rentabilidade de serviços

O setor de serviços deve fechar o balanço de 2002 com uma rentabilidade de vendas negativa em 16,6%, contra o índice positivo de 1,6% do ano anterior. A projeção é da Serasa, que realizou um estudo de empresas do setor com base em dados coletados até setembro do ano passado. De acordo com o documento, os setores de energia e de telefonia celular foram os grandes vilões do ano, puxando o desempenho do setor de serviços para baixo. "A alta das taxas de juros, por conta das instabilidades políticas e econômicas geradas no ano passado, somada ao fato de os endividamentos das empresas de energia elétrica e telefonia celular estarem atrelados ao dólar (...) levaram o setor de serviços a essa rentabilidade negativa", explica o coordenador de análises setoriais da Serasa, Marcos Augusto de Abreu. A rentabilidade de vendas do setor de energia elétrica passou de 3,2%, índice aferido em 2001, para 31,2% negativos, projeção feita para o fechamento de 2002. (O Estado de São Paulo - 15.01.2003)

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12- Reclamações contra a Cemat no Procon caíram 50% em 2002

As reclamações dos consumidores contra a Cemat no Procon em 2002 caíram 50%, segundo informações do próprio órgão. Segundo Eraldo Pereira, diretor adjunto de programas especiais da concessionária, o resultado mostra que de um universo de 27 mil consumidores, apenas um procura o Procon para registrar queixa contra os serviços prestados pela empresa. Pereira atribui o resultado na melhoria do trabalho focado no atendimento e na busca da satisfação do cliente, além de ações junto ao Procon para esclarecer dúvidas as referentes ao mercado de energia elétrica. Em novembro, por exemplo, a Cemat treinou atendentes do órgão sobre as novas regras para o recadastramento dos clientes de baixa renda. (Canal Energia - 15.01.2003)

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financiamento

1- Planejamento reavalia as receitas do Orçamento

O aumento do superávit primário da União deste ano será obtido, em grande parte, pela reestimativa das receitas da União. A informação foi dada ontem pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega. Ele disse que está debruçado sobre as estimativas de receitas que constam do Orçamento de 2003. O ministro explicou que alguns parâmetros que afetam essas receitas serão alterados. Segundo Mantega, as receitas que estão no Orçamento foram estimadas com base num crescimento do PIB de 3% este ano. "Achamos que o crescimento pode chegar a 3,5%", afirmou. Se o crescimento for maior, a receita será maior. Uma fonte da área econômica explicou que outro parâmetro que afeta as receitas e que será alterado é a inflação. O orçamento foi elaborado com uma previsão de inflação de 4% para 2003 e agora o governo considera que a inflação ficará acima do teto da meta, que é de 6,5%. Serão reestimados os parâmetros relativos a taxa de juros e taxa de câmbio. (Valor - 15.01.2003)

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2- Mercado já vislumbra o corte do juro

O mercado está antecipando um corte do juro básico da economia. Isto não significa dizer que o Comitê de Política Monetária tomará esta decisão na semana que vem, mas indica que bancos e investidores se sentem confiantes na condução da política de metas de inflação pelo Banco Central - a ser orientada por metas ajustadas a prazos maiores. A trajetória da estrutura a termo de taxas que arrastou o custo do dinheiro de longo prazo ao nível da meta Selic de 25% reflete, no mínimo, a convicção do mercado de que não há qualquer espaço para aumento de juros no país. (Valor - 15.01.2003)

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3- Meta é elevar exportação em 10% este ano , afirma Furlan

O governo vai trabalhar para aumentar as exportações em 10% este ano, anunciou ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. "Aumentar as exportações de US$ 60 bi, que foi o resultado obtido no ano passado, para US$ 66 bi este ano é uma boa meta", disse o ministro. Furlan lembrou que, em 2002, o país conseguiu um superávit de US$ 13 bi em sua balança comercial. Mas esse resultado, observou, foi obtido com um crescimento de apenas US$ 2 bi nas exportações (3,3% a mais que no ano anterior) e com uma queda de US$ 11 bi nas importações. Como o Brasil não tem controle sobre o que vai acontecer com as importações este ano, só resta ao governo incentivar fortemente as vendas externas para que o país consiga um superávit também elevado. Para obter a meta, Furlan pretende atuar por meio de apoio creditício a setores produtivos competitivos e por meio de promoção comercial. (Valor - 15.01.2003)

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4- Captação externa mantém dólar em queda

Duas grandes empresas do Brasil anunciaram ontem a obtenção de empréstimos no exterior - no total de US$ 339 mi - a taxas mais baixas e prazos mais longos do que aqueles obtidos desde meados de 2002, período de forte seca de dólares e sumiço de linhas para as empresas. Essas são as primeiras captações externas feitas por companhias não-financeiras do país desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva. As captações melhoraram o ânimo do mercado e ajudaram na queda da cotação do dólar ontem. Outras companhias, como a CSN, também têm operações no forno que podem ser fechadas logo. Desde o começo do ano, as captações de empresas no exterior atingem US$ 1,214 bilhão. (Folha de São Paulo - 15.01.2003)

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5- Dólar comercial abre em alta de 0,70% e sai a R$ 3,2810

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,70% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,2710 para a compra e a R$ 3,2810 para a venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F tinham avanço de 0,48%, projetando a moeda a R$ 3,296. Ontem, animado pelas captações de empresas não-financeiras no exterior, o dólar comercial fehcou em queda de 1,42%, negociado a R$ 3,2550 na compra e a R$ 3,2580 na venda. É o menor preço da moeda norte-americana desde o dia 17 de setembro, quando o comercial encerrou a R$ 3,2450. (Valor Online - 15.01.2003)

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6- BNDES impedirá quebra de empresas

O BNDES vai ingressar numa nova era em que a análise de risco não será a única variável para o apoio a um empreendimento. "É preciso avaliar se o empreendimento é prioritário para o desenvolvimento do país. Se for, ele será apoiado pelo banco". Essa foi, em síntese, a mensagem que o novo presidente do BNDES, Carlos Lessa, deu ontem, em entrevista, após a posse no cargo. Lessa citou, como exemplo, o caso da Petrobrás. "Nos anos 50, a Petrobrás e seus negócios eram tidos como de risco muito elevado. Mas ninguém duvidava que era fundamental para o país que ela fosse apoiada e incentivada." Agora, outros setores serão estimulados. Lessa lembrou a Embraer -- "é preciso expandir as exportações de jato" - e o setor de petróleo - "é importante investir na densificação do setor de petróleo". Lessa procurou, no entanto, reduzir o impacto das mudanças no BNDES. Disse que elas serão feitas com cautela. (Valor - 15.01.2003)

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gás e termoelétricas

1- Pinguelli diz que país poderá construir Angra 3

O novo presidente da Eletrobrás, o físico Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem, durante sua solenidade de posse, que é possível o governo vir a construir a usina nuclear de Angra 3. Mas ressaltou que a decisão sairá somente em maio. Pinguelli explicou que ainda estão sendo realizados estudos sobre a viabilidade econômica do projeto. Já foram gastos cerca de US$ 700 mi na compra de parte dos equipamentos da unidade. Para a sua construção, em Angra dos Reis, no Sul Fluminense, será necessário mais US$ 1,8 bilhão. "É preciso iniciar ou abandonar a construção da usina. Não vamos ficar a vida toda discutindo isso. Minha obrigação, agora, é conduzir os estudos", afirmou Pinguelli. (O Globo - 15.01.2003)

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2- Governos acertam compra da Pecom

Brasil e Argentina conseguiram aparar as arestas em torno da compra, pela Petrobras, da Pecom. A estatal brasileira, que adquiriu a companhia argentina por US$ 3,2 bi, concordou em assumir um compromisso de tratamento igualitário entre fornecedores dos dois países. A maior preocupação da Argentina é o desvio de compras de insumos, máquinas e equipamentos de empresas argentinas para brasileiras. Segundo o embaixador do Brasil na Argentina, José Botafogo Gonçalves, os presidentes dos dois países trataram do assunto e começaram a dissipar as dúvidas do país vizinho sobre o negócio. Os ministros de Minas e Energia devem reunir-se ainda no primeiro trimestre para discutir o assunto. O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse que a empresa não tem interesse em ser majoritária nas duas companhias que mais causam preocupações aos argentinos. Segundo ele, a estatal brasileira comprou apenas a participação de 36% na companhia transportadora de gás que faz parte dos negócios da Pecom - a controladora é a americana Enron. Na empresa de transmissão de energia elétrica, a participação adquirida pela Petrobras é de 32,5%. (Valor - 15.01.2003)

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3- Empresa construirá quarta termelétrica

A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), assinou ontem, em Tóquio, com o JBIC, um contrato de financiamento no valor de US$ 39 milhões. Os recursos serão destinados à cobertura da parcela de importação - equipamentos e serviços - da implantação da nova usina termelétrica da empresa, que terá capacidade de produção de 75 mega Watts (MW). A siderúrgica é a primeira companhia privada brasileira a obter um financiamento junto ao JBIC baseado exclusivamente no "risco empresa", sem a exigência de garantias do Governo brasileiro. A empresa informou que a decisão do banco foi justificada pela liderança da CST como exportadora de aço no Brasil. (A Gazeta - 15.01.2003)

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grandes consumidores

1- Repotencialização é arma da Coelba para atender grandes clientes

Com o objetivo principal de atender a demanda dos grandes clientes, o planejamento da Coelba é realizar grandes investimentos na repotencialização de sistemas. Para o oeste baiano, serão antecipados investimentos da ordem de R$ 25 mi em infra-estrutura para a região. Desse total, a maior parte será investido ainda em 2003 e o restante ficará para o ano seguinte. O projeto, que objetiva ampliar e construir linhas de transmissão e subestações, conta com a parceria do governo do estado e de empresas instaladas na região. Atualmente a Coelba tem uma carteira de 150 clientes, que representam uma demanda de 170 GWh. Esse valor corresponde a cerca de 20% das vendas da empresa. Além de investimentos em repotencialização, a empresa está reavaliando o programa Energia Plus, que comercializa sobras de energia com grandes consumidores. (Canal Energia - 14.01.2003)

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internacional

1- Espanha introduz nova legislação sobre energia

A Espanha está se preparando para introduzir uma nova legislação para permitir a criação de futuros mercados no setor elétrico nos próximos meses, anunciou o Ministro da Economia, segunda-feira. "A nova legislação deve ficar pronta neste primeiro semestre", disse um porta-voz do governo. No entanto maiores detalhes ainda não estão disponíveis. Dois modelos já estão tramitando. A operadora OMEL já elaborou planos para futuras transações, enquanto a companhia de sucos FC&M está a dois anos trabalhando num modelo que só falta a aprovação do governo. Uma parte da liberalização de mercados depende de "uma dosagem maior de estabilidade e previsibilidade nos preços de energia", disse o ministro. O anuncio obteve uma boa recepção do mercado que está esperando o começo de novas negociações. (Platts-14.01.2003)

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2- Espanha bate novo recorde de demanda por energia

A Espanha bateu seu recorde absoluto de demanda por energia elétrica pela segunda vez nessa semana, de acordo com os dados divulgados pela operadora Red electrica (REE). O demanda foi de 37 020 MW registrado segunda-feira as 18:55. O frio intenso por toda Espanha foi responsável pelo pico de demanda, entretanto blackouts não foram registrados. "O sistema se comportou bem durante o dia inteiro", divulgou o REE. (El País - 14.01.2003)

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3- Província italiana de Forgia quer impedir a construção de termelétrica

A província italiana, localizada ao sul, de Forgia está para pedir a uma corte administrativa ainda essa semana, a suspensão da construção da nova termelétrica de 400 MW perto de Ascopiave, disse a porta-voz da província nesta última quinta. A província lançou a apelação numa oferta "para parar o projeto ou estudá-lo mais profundamente". A apelação se origina da preocupação sobre os possíveis danos ao meio ambiente causados por emissões de gases e também porque a construção será sobre uma área arqueológica. Em dezembro, o Ministro da Industria italiano autorizou o projeto pela Mirant. Nos últimos anos, a companhia italiana Mirant , transferiu todos seus projetos para Ascopave. (Platts-14.01.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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