1- Privatizações no setor de energia elétrica estão
descartadas no novo governo, diz Pinguelli |
Privatizações no setor
de energia elétrica estão descartadas no novo governo, diz Pinguelli
Luiz Pinguelli Rosa, presidente nomeado do Sistema Eletrobrás,
garantiu que as privatizações no setor de energia elétrica estão
descartadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós não temos nenhum dogma de que jamais faremos isso ou aquilo,
mas não há condição alguma de privatização do setor. O que temos
obrigação é de expandir a capacidade de geração, usando a capacidade
dessas empresas estatais", disse. Segundo Pinguelli, não se pode
pensar em Eletrobrás de forma isolada, pois ela é um sistema e,
por isso, é preciso pensar na capacidade que ela tem de se articular
às mais de outras 20 empresas, inclusive a Itaipu Binacional.
Ele informou que os investimentos previstos para este ano são
de R$ 3,8 bilhões, "que poderiam chegar a R$ 5 bilhões, se não
fossem tais gastos incluídos na conta do superávit primário",
explicou. (Tribuna da Imprensa - 14.01.2003)
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2- União muda regras para investir em transmissão |
Os Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda deverão negociar,
junto com o FMI, a exclusão do orçamento das geradoras federais
das metas de superávit primário. Com isso, o Governo Lula, segundo
informou a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, vai buscar
aumentar o volume de investimentos para reforçar o sistema elétrico
nacional. Um dos principais alvos desses investimentos, caso eles
se viabilizem, serão as linhas de transmissão. Segundo Dilma,
com a proximidade de uma nova rodada de negociação com o FMI,
que irá começar em breve, a sua pasta vem mantendo uma agenda
forte com o Ministério da Fazenda. Na avaliação do novo comando
do setor elétrico do Governo Federal, os recursos disponíveis
para investimentos das geradoras chegam perto de R$ 8 bi por ano
se os orçamentos forem excluídos das metas de superávit. (Jornal
do Commercio de Pernambuco - 14.01.2003)
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3- Distribuidoras de São Paulo voltam a cobrar recomposição
tarifária |
A Aneel publicou nesta segunda-feira, 13 de janeiro, as resoluções
que cumprem as decisões judiciais de manter a cobrança da recomposição
tarifária extraordinária nas tarifas das distribuidoras CPFL,
Eletropaulo, Elektro e Bandeirante. Com isso, a taxa de 2,9%,
relativa à recomposição, volta a ser aplicada nas tarifas dos
consumidores residenciais atendidos por essas companhias. Na semana
passada, uma liminar concedida pela 75º Vara de Justiça Federal
de São Paulo suspendeu a cobrança da taxa extra. Além disso, a
decisão aplicava-se à cobrança do encargo de capacidade emergencial,
conhecido como "seguro-apagão". (Canal Energia - 13.01.2003)
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4- Municípios de SC incluem TIP na fatura |
A antiga Taxa de Iluminação Pública (TIP) era cobrada, até o ano
passado, de forma facultativa. Com a aprovação de uma Emenda Constitucional
no Congresso, com base no projeto 559/02, no final de 2002, foi
regularizada a cobrança obrigatória por parte dos municípios.
Para a efetivação da norma, é exigida a aprovação de leis complementares,
após votação nas Câmaras de Vereadores. Depois, outras 21 cidades
deram entrada, até ontem, no processo de convênio para a inclusão
da Cosip na fatura. Segundo o chefe do Departamento Comercial
da Celesc, Hercílio Fernandes Neto, a expectativa é de que 200
prefeituras firmem a parceria até mês que vem. "Os pedidos que
estão em avaliação podem ser aprovados ainda para este mês. Em
última análise, a cobrança virá a partir de fevereiro", detalhou.
O gerenciamento dos recursos arrecadados cabe às prefeituras,
mas algumas firmaram convênios com a própria Celesc para o repasse
de todo o dinheiro ou parte dele. (Diário Catarinense - 14.01.2003)
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5- Estado do Rio processa Light e Cerj |
Motivada pelas acusações de má-prestação de serviços à população,
a Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro acolheu, ontem,
a denúncia do governo do Estado contra as distribuidoras fluminenses
de energia Light e Cerj. Além disso, vai solicitar ao Ministério
Público Federal que investigue os procedimentos de fiscalização
da Aneel. O procurador geral de Justiça do Rio, José Muiños Piñeiro,
anunciou ontem que vai pedir à Justiça do Rio, ainda hoje, a abertura
de ação por danos morais coletivos contra as empresas. Além disso,
o procurador se comprometeu a dar entrada, provavelmente até quinta-feira,
em pedido de ação cautelar que obrigue as companhias a investir
na manutenção e melhoria dos serviços. A Aneel informou que notificou,
ontem à tarde, a Light e a Cerj. Quanto à investigação solicitada
pelo MP do Rio, a agência se limitou a dizer que só vai se pronunciar
se for notificada. A Light também informou que só vai se pronunciar
depois que for notificada pelo MP do Rio. A Cerj, por sua vez,
informou que já agendou um encontro com o secretário Victer na
próxima quinta-feira. (Jornal do Brasil - 14.01.2003)
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1- Consumo de energia elétrica no NE aumenta 3% |
A região Nordeste registrou um consumo de 5.695 MW no último domingo,
dia 12 de janeiro, em comparação com o dia 5. O resultado representa
uma acréscimo de 3% na demanda da região. Esse aumento influenciou
a curva de aversão ao risco, que está com um volume 4,55% acima
do previsto pelo ONS. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste também
teve uma elevação de 1,5% na demanda de energia elétrica no dia
12 de janeiro, quando consumiu 22.060 MW. Já em relação à curva,
o volume das regiões está 2,84 abaixo do previsto pelo operador.
Já as regiões Norte e Sul registraram queda no consumo de energia
elétrica. A primeira teve uma demanda de 2.499 MW, 35 MW a menos
na comparação com o dia 5 de janeiro; enquanto no outro, a diminuição
foi de 17 MW, com um consumo total de 5.782 MW. (Canal Energia
- 13.01.2003)
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2- Consumo de energia deve crescer 5% no ano |
O consumo de energia elétrica deve crescer perto de 5% neste ano
e ficar em patamares próximos aos apurados em 2000, quando o racionamento
ainda não havia sido decretado, prevêem empresários e analistas.
Uma retomada mais forte só deverá começar em 2004. O principal
motivo da retração continua sendo a redução de consumo pela classe
residencial. Dados da Eletrobrás do fim do ano passado apontam
que o consumo em 2002 deve ter ficado em 294 mil GWh - nível ligeiramente
superior aos 292 mil GWh de 1999. Para este ano, com o crescimento
esperado de 5%, o uso de energia deve ficar entre 305 e 310 mil
GWh - nível semelhante ao verificado em 2000. Nesse cenário de
consumo ainda afetado pelo racionamento, as distribuidoras poderão
deixar de faturar mais de R$ 2 bi. Cálculos do analista do BBA
Creditanstalt Marcos Severine apontam que, antes do racionamento,
o consumo médio no país ultrapassaria os 50 mil MW médios em 2005.
Agora essa marca só poderá ser obtida em 2007. (Valor - 14.01.2003)
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1- Pinguelli assume Eletrobrás sem a confirmação em
AGE |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, assume hoje o
cargo, no Rio. Mas, até a noite de ontem, seu nome não tinha ainda
sido sacramentado pela AGE da holding estatal, que deveria aprovar
os integrantes do novo conselho de administração. A AGE permaneceu
em aberto devendo ser encerrada hoje à tarde, antes da cerimônia
de posse de Pinguelli Rosa, marcada para as 17 horas, no auditório
da Firjan. O Valor apurou que a AGE ficou em aberto porque a ministra
de Minas e Energia, Dilma Roussef, enviou uma lista de nomes para
o novo conselho que não contemplava os representantes dos ministérios
do Planejamento e da Casa Civil. Os titulares dessas pastas, Guido
Mantega e José Dirceu, decidiram enviar para a Procuradoria da
Fazenda Nacional suas indicações para o conselho da Eletrobrás,
o que vai levar a troca de dois nomes na relação feita pela ministra.
Do conselho anterior, com oito assentos, ela só manteve Pietro
Erber, dos minoritários. Os conselheiros indicados inicialmente
por Roussef foram a economista Maria da Conceição Tavares, Maurício
Tolmasquim, secretario executivo do MME, Erenice Guerra, consultora
jurídica da sua pasta, Darc Antonio da Luz Costa, do BNDES, Otaviano
Canuto Santos Filho, da Fazenda, além de Pinguelli Rosa e da própria
ministra, que presidirá o conselho. A expectativa é que saia dessa
relação o nome de Maurício Tolmasquin, que deverá integrar o conselho
de administração de Furnas Centrais Elétricas, geradora controlada
pelo Eletrobrás. (Valor - 14.01.2003)
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2- Nome do novo presidente da Chesf sai até sexta-feira
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Até a próxima sexta-feira, será anunciado o nome do novo presidente
da Chesf e também das outras grandes geradoras estatais, Furnas
e Eletronorte. O prazo foi dado pela ministra de Minas e Energia,
Dilma Roussef. Ela, no entanto, afirmou que os nomes escolhidos
ainda estão em processo de negociação. Apesar disso, já existe
a informação, nos bastidores, de que a presidência da Chesf ficará
mesmo nas mãos do PSB do ex-governador Miguel Arraes. A indicação
faz parte da negociação entre os socialistas e o PT, tanto em
nível de executiva nacional como da local. A dúvida, então, é
apenas sobre o nome que Arraes irá apresentar para assumir a empresa.
Estão no páreo três assessores do ex-governador e o mais cotado
deles é o chesfiano e ex-presidente da Celpe, Dilton da Conti.
No entanto, também são cogitados para o cargo o ex-secretário
de Planejamento, com passagem também pela presidência da Celpe,
João Recena, e o ex-secretário de Infra-Estrutura, João Bosco.
(Jornal do Commercio de Pernambuco - 14.01.2003)
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3- Cemig pedirá empréstimo externo de US$ 115 mi |
O superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz
Fernando Rolla, afirmou que a empresa pretende pedir um empréstimo
externo de US$ 115 mi, com o objetivo de rolar parte do endividamento
que, de acordo com o balanço do terceiro trimestre de 2001, chegou
a um patamar de R$ 2,480 bi. Deste montante, 54% são em moeda
estrangeira e 46% em reais. Do total em moeda estrangeira, 26%
são de vencimentos em curto prazo. A companhia já iniciou a fase
de distribuição de cartas-convite às diversas instituições financeiras
que tenham intenção de participar da concorrência. Entre estas
estariam o Banco do Brasil, Unibanco e Bradesco. De acordo com
Rolla, a expectativa é de que a operação esteja concluída até
o final do primeiro trimestre. (O Estado de São Paulo - 14.01.2003)
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4- Aécio vai decidir sobre separação de áreas na Cemig
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O Governo de Minas Gerais não será obrigado pela União a desverticalizar
a Cemig, conforme informou a ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff. "Nós já informamos à Aneel que a questão da desverticalização
não está prevista em nenhum documento legal", afirmou. "A única
previsão de desverticalização está no contrato de concessão da
Cemig. E se ela quiser rever é possível, porque a outra parte
é a União, e nós achamos que não há porque exigir, sem haver previsão
legal, a desverticalização de qualquer empresa. Se a Cemig não
quiser desverticalizar, ela não será obrigada a fazê-lo." De acordo
com Dilma Rousseff, a única medida que o novo Governo acha fundamental
é a separação da contabilidade das diferentes atividades do setor
elétrico. (Hoje em Dia - 14.01.2003)
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5- Cemig mantém investimento, diz Brumer |
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer, garantiu
nessa segunda-feira que o governo irá manter todo o cronograma
de investimentos estabelecido para a Cemig para os próximos anos
- a estatal, juntamente com a Companhia de Mineração de Minas
Gerais e também o Instituto de Desenvolvimento Industrial (Indi)
e o BDMG, foram acopladas à pasta de Brumer assim que ele assumiu
o cargo. Os investimentos da Cemig para 2003 somam R$ 848,4 mi,
dos quais R$ 201,3 mi para geração, R$ 96,6 mi para transmissão,
R$ 130,9 mi para sub-transmissão e R$ 354,9 mi para distribuição
e R$ 64,7 mi para projetos menores. Em 2004, os aportes somam
R$ 726,2 mi - queda de 14,2% ante o ano anterior. Do montante,
R$ 91,2 mi vão para geração, R$ 104,2 mi para transmissão, R$
121,9 milhões para sub-transmissão, R$ 321 mi para distribuição
e R$ 87,9 mi para outros projetos. No ano passado, a diretoria
da Cemig mexeu por várias vezes no cronograma de investimentos
da empresa, sempre com o objetivo de reduzir os aportes. Com as
alterações, a Cemig encerrou 2002 com investimentos de aproximadamente
R$ 900 milhões, ante previsão de R$ 1,079 bi. (O Tempo - 14.01.2003)
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6- Itaipu pagará US$ 8,94 mi em royalties em 2003 |
A Itaipu Binacional pagará, em 2003, US$ 8,94 mi ao Tesouro Nacional
em royalties, que serão distribuídos entre municípios, governos
estaduais e órgãos federais. O maior montante pago será ao estado
do Paraná e aos 15 municípios da área do reservatório da usina
de Itaipu, que ficarão com cerca de US$ 6,77 mi. A Aneel, o MME,
o Ministério do Meio Ambiente e Amazônia Legal (MMA), o Ministério
de Ciência e Tecnologia (MCT), o e o Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico receberão, juntos, US$ 894 mil. O governo
do Mato Grosso do Sul receberá US$ 80 mil. Com a quitação desta
parcela, Itaipu totaliza US$ 2,27 bilhões pagos em royalties desde
1985, quando a usina entrou em operação comercial. Os municípios
e os governos estaduais, que passaram ter direito ao benefício
em 1991, já receberam US$ 1,66 bi. (Canal Energia - 14.01.2003)
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1- Acertos bilaterais entre agente do MAE envolverão
R$ 628 mi |
Com a desistência da realização da liquidação residual no MAE,
os agentes credores nas operações comerciais terão que resgatar
por si só os valores que não foram pagos na primeira etapa da
liquidação. As negociações envolverão um total de R$ 628 mi, equivalente
à inadimplência verificada no processo - que chegou a 40% do total
(R$ 1,488 bilhão) - mas não leva em conta a multa de 5% e os juros
de 1% ao dia a serem aplicados sobre o montante.O MAE enviou na
manhã desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, as notas de cobrança
com valores de cada agente a receber, e as negociações já podem
se desenrolar. Ao contrário da liquidação residual - que apenas
redistribuiria o rateio da inadimplência do negócio, estimado
em R$ 226 milhões - as dívidas bilaterais que serão tratadas diretamente
entre as empresas abarcam os pagamentos não-honrados pelos devedores
na liquidação principal. (Canal Energia - 13.01.2003)
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1- Importação menor ajuda superávit |
O novo ano começou com uma repetição de cenários para a balança
comercial: exportações em alta e importações em forte queda garantiram,
nos doze primeiros dias de 2003, um superávit de US$ 313 mi. Se
esse movimento continuar, garantirá um alívio renovado para as
contas externas: o saldo nas duas primeiras semanas de janeiro
é maior do que em todo o primeiro mês do ano passado, que havia
sido de US$ 171 mi. Apesar de ainda ser muito cedo para apontar
tendências, principalmente por causa dos baixo fluxo de comércio
nessa época, o desempenho das exportações tem sido satisfatório
neste mês: elas aumentaram 11,5% sobre a média diária de janeiro
de 2002. As importações caíram 9,4% na comparação anual, segundo
o Ministério do Desenvolvimento. No acumulado dos últimos 12 meses,
o superávit da balança comercial alcança US$ 13,163 bi. (Valor
Econômico - 14.01.2003)
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2- Palocci prevê aperto fiscal e descarta as metas
sociais |
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, deu ontem a indicação
mais clara de que o governo caminha para determinar um aperto
fiscal mais duro que o fixado no acordo com o FMI. "A tendência
existe", disse, avançando em relação às declarações de até então
de que o governo faria o superávit primário. Em outro sinal do
aumento do superávit para além dos 3,75% do PIB prometidos ao
FMI, Palocci disse que é importante tomar a decisão agora, antes
da nova rodada de negociações com o Fundo marcada para fevereiro.
Palocci descartou uma sugestão da área social do governo a sua
equipe: incluir no acordo com o Fundo "metas sociais", o que significaria
excluir do cálculo do superávit primário despesas como as do projeto
Fome Zero. O ministro admitiu a possibilidade de adotar, no futuro,
o modelo chileno para o superávit primário, segundo o qual nos
anos de recessão ou estagnação econômica o aperto fiscal pode
ser menor. Mas a regra, avaliou, não é aplicável no momento. O
governo também terá de fixar um prazo mais longo para o cumprimento
da meta de inflação de 2003, de 4% com 2,5 pontos percentuais
de tolerância. (Folha de São Paulo - 14.01.2003)
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3- Para BC inglês, Brasil superou incertezas políticas
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O presidente do banco central inglês, Edward George, disse ontem
que o Brasil superou as incertezas políticas que influenciaram
os mercados financeiros nos últimos meses e que os dirigentes
dos bancos centrais das dez maiores economias do mundo estão "encorajados"
com o governo Lula. Segundo ele, o diretor-gerente do FMI, Horst
Köhler, compartilhou a avaliação dos presidentes dos bancos centrais
de que o governo brasileiro está no caminho certo na área econômica.
George disse que as preocupações do mercado começaram a se reduzir
depois que o governo brasileiro assumiu o compromisso com "políticas
ortodoxas voltadas à estabilização". Entre as medidas destacadas
está o projeto que prevê autonomia operacional ao BC. (Folha de
São Paulo - 14.01.2003)
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4- Estrangeiros divergem sobre cenário do país |
A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
já começa a causar divergência entre as principais instituições
financeiras internacionais. Ontem, enquanto o Bear Stearns e a
Merrill Lynch disseram confiar na economia, o Goldman Sachs reduziu
a recomendação para as ações brasileiras. As reformas que o novo
governo pretende implementar são o ponto central de todas as análises.
O Bear Stearns, que elevou a recomendação das ações do Brasil,
classificando-as como "overweight" (desempenho acima do mercado),
viu de forma positiva a agenda de reformas, entre elas a da Previdência.
Já o Goldman Sachs, que reduziu de "neutral" para "underweight"
(abaixo do mercado), ressaltou que a volta da confiança só se
solidificará com a implementação das mudanças. A Merrill Lynch
não alterou o peso do Brasil em sua carteira, mas informou que
o país é o seu preferido na América Latina para receber mais investimentos.
(Folha de São Paulo - 14.01.2003)
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5- BC rola 96,9% do vencimento de quinta |
No final da manhã de ontem o BC promoveu um leilão de swap cambial
e aumentou de 74% para 96,9% a rolagem dos títulos da dívida atrelada
ao dólar que vencem no dia 16. O resultado, considerado positivo
pelos analistas, foi também avaliado como "dentro do esperado",
tanto pelas condições favoráveis do mercado nas últimas semanas
quanto pelo sucesso dos dois leilões promovidos na sexta-feira.
Segundo operadores, como a rolagem já tinha sido "praticamente
concluída" na semana passada, seu resultado quase não afetou o
câmbio. (Folha de São Paulo - 14.01.2003)
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6- Dólar comercial abre em leve queda de 0,12% e sai
a R$ 3,3010 |
O dólar comercial abriu as operações com pequena baixa de 0,12%
perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,2910 para a compra
e a R$ 3,3010 para a venda. No mercado futuro, os contratos de
fevereiro negociados na BM & F tinham queda de 0,27%, projetando
a moeda a R$ 3,317. Ontem, apesar do sucesso na rolagem da dívida
cambial que vence nesta semana, o mercado sustentou o patamar
de cotação de R$ 3,30. A moeda norte-americana fechou com ligeira
valorização de 0,15% e era negociada a R$ 3,3000 na compra e a
R$ 3,3050 na venda. (Valor Online - 14.01.2003)
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1- Grandes consumidores criticam decreto que determina
a substituição de contratos |
Os consumidores ficaram pouco satisfeitos com o decreto nº 4.562/02,
que reforça as resoluções da Aneel sobre substituição de contratos
e definição de tarifas para consumidores do grupo A. Para eles,
o documento não trouxe nenhuma modificação e pode dificultar a
entrada de consumidores livres no mercado.A principal crítica
dos grandes consumidores é a inclusão das perdas comerciais de
energia para a tarifa de conexão, e de uso dos sistemas de transmissão
ou de distribuição. Na opinião de José Luiz Moraes, gerente de
Energia e Excelência Operacional da White Martins, essa medida
inibirá a busca de eficiência no serviço por parte das concessionárias.
Segundo ele, o consumidor será o maior prejudicado, pois haverá
um aumento significativo nas tarifas de transporte. Apesar dessa
medida, João Carlos Mello, diretor de Estudos e Comercialização
da consultoria Andrade & Canellas, acredita que o decreto traz
decisões importantes, que reforçam o modelo do setor. Isso porque
a substituição dos contratos dá mais clareza ao consumidor do
que está sendo cobrado. (Canal Energia - 13.01.2003)
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1- Cantábrico e Iberdrola na corrida pela Naturcorp
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A Hidrocantábrico, controlada pela EDP-Electricidade de Portugal,
e a Iberdrola são duas das quatro empresas concorrentes à aquisição
de uma participação de controlo na empresa de gás Naturcorp, que
o governo basco irá colocar à venda por 600 a 700 milhões de euros.
"Existem quatro empresas que entregaram ofertas formais. Duas
delas são a Iberdrola e a Hidrocantábrico", revelou à Agência
Reuters uma fonte anônima, que se recusou a identificar as outras
duas empresas. A imprensa espanhola havia já adiantado que os
italianos da Enel, proprietários da elétrica Viesgo e da Gás Natural,
estavam a preparar a entrega de uma oferta sobre a Naturcorp.
Embora os prospectos da privatização da Naturcorp não esclareçam
qual a dimensão da participação colocada à venda, adiantam que
a mesma permite ao comprador "ter uma maioria estável para assumir
o cargo de gestão da empresa". A mesma fonte anônima referiu,
entretanto, que outra das condições da oferta é que o comprador
"esteja vinculado ao País Basco ou disposto a vincular-se ao País
Basco". A Naturcorp, cuja privatização deverá estar concluída
no primeiro trimestre deste ano, detém participações majoritárias
em várias empresas bascas de gás, com um mercado superior a 330
000 clientes. (Diário Económico -13.01.2003)
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2- Aumenta preocupação dos credores da British Energy
sobre se acordos serão estabelecidos |
Existe uma preocupação crescente entre os credores da British
Energy de que eles não detêm um quadro amplo o suficiente das
finanças da empresa para que possam concluir a tempo os acordos
de indenização antes do prazo final dado pelo governo. Os credores
ainda estão esperando a estimação do fluxo de caixa da companhia,
que deveria ter sido entregue semana passada. O prazo final( 14
de fevereiro) estabelecido para a conclusão de qualquer acordo
com os acionistas e devedores está se aproximando rapidamente.
BE tem três acordos de aquisições a longo prazo e está em negociação
com as companhias Teeside Power e TotalfinalElf. (Platts -13.01.2003)
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3- Suíça Atel fecha compra de usinas checas |
A empresa
suíça Aare-Tessin (Atel) fechou negócio para a compra de 44,5%
das ações da geradora de energia checa ECKG da empresa americana
NRG. A mudança de posse aconteceu no ultimo dia 9, e o acordo
foi anunciado previamente em setembro de 2002. O complexo de usinas
da ECKG localiza-se em Kladno, na República Checa, e consiste
de três usinas de 343 MW de capacidade e emprega 300 pessoas.
Atel e NRG Energy assinaram o contrato de aquisição dia 10 de
setembro de 2002. A negociação já foi aprovada pelas autoridades.
(Platts - 13.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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