1- Liminar continua vigente e redução dos submercados
continua em aberto |
Deve continuar sem
definição, nos próximos dias, a redução dos submercados de energia
elétrica. A Aneel, ao contrário do que informou na última quarta-feira,
dia 7 de janeiro, não interpôs recurso na Justiça contra a liminar
concedida pela 5ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo,
que impede a implementação da decisão do CNPE. A agência confirmou
apenas que a liminar ainda está vigente, o que trava o lançamento
da resolução que regulamenta a redução. A área jurídica da agência
está estudando se o decreto presidencial 4.652/02, lançado no
dia 31 de dezembro - e que homologa a decisão do CNPE - teria
força para suspender automaticamente os efeitos da liminar judicial.
Além da Aneel, a União também é citada como ré na ação civil pública
impetrada pelo Ministério Público. (Canal Energia - 09.01.2003)
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2- Itamar se desentende com Lula e desiste de pedir
nomeação para Furnas |
O ex-presidente Itamar Franco deixou Brasília ontem insatisfeito
- quarta-feira ele almoçou com o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, no Palácio do Planalto. "O presidente Lula e a ministra
das Minas e Energia podem escolher quem quiserem para o cargo
de presidente de Furnas. Eu não participo mais de nenhuma nova
conversa", disse Itamar, sem explicar se esse gesto significa
um rompimento com Lula, de quem foi aliado de primeira hora, e
que faz questão de lembrar a interlocutores. Itamar, na conversa
com Lula, havia defendido que a presidência de Furnas "deveria
caber aos mineiros" e a indicação para o posto seria o deputado
eleito, Djalma Morais. (Tribuna da Imprensa - 10.01.2003)
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3- PSB ficará com Chesf e diretoria na Petrobras |
O presidente do PT, José Genoino, disse ontem que o PSB indicará
os nomes para a presidência da Chesf e para uma diretoria da Petrobrás.
O chefe da Casa Civil, José Dirceu, afirmou que fará reuniões
semelhantes com os partidos da base aliada para garantir a sustentabilidade
do governo no Congresso. Apesar das evidências, tanto Genoino,
como Miguel Arraes, presidente do PSB, juraram que não se falou
em indicações para cargos do segundo escalão. O responsável pela
indicação do presidente da Chesf será Arraes. Para a diretoria
da Petrobrás a indicação será do ex-governador do Rio Anthony
Garotinho, que ontem almoçou com Genoino no Ministério de Ciência
e Tecnologia, cujo titular, Roberto Amaral, é do PSB. (Jornal
do Brasil - 10.01.2003)
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4- Dilma Rousseff participa da comitiva de Lula para
conhecer semi-árido |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, irá integrar a
comitiva do presidente Luís Inácio Lula da Silva que visitará
os estados do Piauí, Pernambuco e Minas Gerais, nesta sexta-feira
(10) e sábado (11). Além da ministra, acompanharão o presidente
e a primeira-dama, Marisa da Silva, secretários de Estado, ministros
e o Corregedor Geral da União, totalizando 32 pessoas. Segundo
a assessoria de imprensa do MME, a ministra deverá se encontrar,
nesta tarde de quinta-feira, dia 9, com o governador do estado
do Amazonas, Eduardo Braga, para discutir investimentos no estado.
(Canal Energia - 09.01.2003)
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5- Crise pode aumentar impostos e tarifas no RJ |
A crise financeira do Estado do Rio de Janeiro ameaça agora o
bolso de toda a população fluminense. A Secretaria Estadual de
Fazenda regulamentou ontem o Fundo Estadual de Combate à Pobreza
- que entrou imediatamente em vigor. A medida, que representa
aumentos de 1% a 5% no ICMS cobrado sobre a venda de mercadorias
e serviços, poderá provocar reajustes no comércio e influenciar
as tarifas de telefonia e de energia elétrica. O reajuste do ICMS
- do qual só seriam excluídos produtos da cesta básica - poderá
por exemplo levar a um aumento de até até 4% nas contas de luz
dos que quem consome mais de 800 KW/mês, segundo cálculos dos
próprios técnicos. Ontem, a Light não quis informar se repassaria
o aumento. A única reação, foi da Federação das Indústrias do
Rio (Firjan), que diz haver pontos constitucionalmente questionáveis
na medida. (Jornal do Brasil - 10.01.2003)
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6- Audiência pública discute instalação externa de
medidores |
A Aneel realizará no dia 19 de fevereiro a primeira audiência
pública do ano para receber sugestões para a elaboração da regulamentação
para instalação de equipamentos de medição de energia elétrica
em locais externos à unidade consumidora. A audiência acontecerá,
simultaneamente, em 14 estados: Rio Grande do Sul, São Paulo,
Goiás, Paraíba, Pernambuco, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas e Rio
de Janeiro. A agência receberá colaborações até o dia 14 de fevereiro.
Segundo a Aneel, o objetivo da audiência pública e da futura regulamentação
é aumentar a eficiência nos processos de leitura, propiciando
o acesso das concessionárias ao marcador e mais privacidade para
o consumidor. Outra vantagem, de acordo com a agência, é a redução
das perdas comerciais. (Canal Energia - 10.01.2003)
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![risco e racionamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/risco.gif)
1- Subsistema do Nordeste registra aumento de 2,33%
na demanda |
A região Nordeste registrou um aumento de 2,33% no consumo de
energia elétrica na última quarta-feira, dia 8 de janeiro, em
comparação com o último dia 7. Segundo informações do ONS, o subsistema
consumiu 6.579 MW. O crescimento da demanda influenciou a curva
de aversão ao risco, que está com o volume acumulado 1,22%, acima
do previsto pelo operador. Os subsistemas Sul, 7.886 MW, e Sudeste/Centro-Oeste,
com 26.013 MW, também tiveram elevação no consumo com 1% e 0,85%,
respectivamente. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume
acumulado no Sudeste/Centro-Oeste está 5,83% abaixo do previsto
pela ONS. A parte interligada ao sistema elétrico brasileiro da
região Norte foi a única que registrou queda na demanda de energia
elétrica. O subsistema consumiu 2.702 MW, menos 1,7% menor que
da última terça-feira, dia 7 de janeiro. (Canal Energia - 09.01.2003)
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2- Nordeste receberá mil MW médios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
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A região Nordeste receberá mais de mil MW médios do subsistema
Sudeste/Centro-Oeste no mês de janeiro, através de um intercâmbio
de energia autorizado pela Aneel. Esse é o quarto mês consecutivo
que a agência aceita uma solicitação do ONS para a transferência
de energia para a região. O objetivo da iniciativa, segundo a
Aneel, é aumentar o nível de armazenamento dos reservatórios das
usinas hidrelétricas da região Nordeste, além de reduzir a probabilidade
de ocorrer vertimento da água dos reservatórios das usinas das
regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo informação do ONS, os
reservatórios do Nordeste estão com 21,17% de capacidade de armazenamento.
Este valor está 8,62% acima da curva de aversão ao risco. (Canal
Energia - 09.01.2003)
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3- Os reservatórios da atingiram 16,06%, do volume
no Norte |
O volume armazenado na região Norte está em 16,06%, um aumento
de 0,64% em relação ao dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí
a capacidade registrada é de 19,01%. (Canal Energia - 09.01.2003)
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4- Subsistema Nordeste está com 21,17% da capacidade
de armazenamento |
Na região Nordeste, os reservatórios da atingiram 21,17% do volume,
um acréscimo de 0,33% nos índices. A capacidade está 8,62% acima
da curva de aversão ao risco. O índice da usina de Sobradinho
está em 16,69%. (Canal Energia - 09.01.2003)
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5- Volume armazenado está 22,99% acima da curva de
segurança no Sudeste/Centro-Oeste |
O índice de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste teve
um aumento de 0,56% em um dia. A capacidade atual está em 46,54%,
volume 22,99% acima da curva de segurança. As hidrelétricas de
Furnas e Emborcação registram, respectivamente, 65,52% e 45,31%
da capcaidade. (Canal Energia - 09.01.2003)
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6- Índice de armazenamento na região Sul teve queda
de 0,51% |
O subsistema Sul foi o único a registar queda, uma variação de
0,51%. O volume armazenado está em 95,78%. O reservatório da hidrelétrica
de G. B. Munhoz está com 97,71% da capacidade. (Canal Energia
- 09.01.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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![empresas](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/empresas.gif)
1- Furnas perde parte do quadro técnico |
Com diretoria provisória desde o primeiro semestre do ano passado,
quando o ex-ministro Luiz Carlos Santos pediu demissão da presidência
para disputar a eleição de deputado federal em São Paulo pelo
PMDB, a empresa ficou praticamente sem profissionais do escalão
intermediário no início deste ano, devido à maciça aposentadoria
de superintendentes e chefes de departamentos. De 31 superintendentes
- o segundo nível no escalão da empresa, logo abaixo da diretoria
- 29 profissionais se aposentaram em dezembro e dos 93 chefes
de departamentos 61 aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV).
(Diário de Pernambuco - 10.01.2003)
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2- Furnas registra crescimento de 0,3% no consumo de
energia em 2002 |
No período de janeiro a novembro de 2002, o consumo de energia
na área de atuação de Furnas subiu 0,3% em comparação com o mesmo
período do ano passado, quando a empresa registrou uma demanda
de 153.987 GWh. Nos noves meses de 2002, o consumo chegou a 154.452
GWh. Segundo dados divulgados pela estatal, a classe industrial
foi a que mais se destacou nesse período, com um crescimento de
1,5%. O resultado reflete a retomada da atividade industrial verificada
nos últimos meses do ano passado. O segmento comercial apresentou
um pequeno crescimento nos últimos nove meses de 2002, com variação
positiva de 0,2%. Por outro lado, apesar de manter a trajetória
de recuperação dos indicadores mensais, o consumo de energia na
classe residencial ainda continua baixo. De janeiro a novembro
de 2002, a classe registrou uma retração de 3,7% em comparação
com 2001. (Canal Energia - 09.01.2003)
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3- Executivo espanhol deixa comando da Coelce dia 14 |
Celestino Izquierdo Mansilla, principal executivo da Coelce, controlada
pelo grupo espanhol Endesa deixa a presidência da empresa no próximo
dia 14. O chileno Cristián Fierro assumirá o comando e Izquierdo
vai liderar a Direção Comercial da área de distribuição de Sevilha,
na Espanha. Celestino Izquierdo está na presidência desde janeiro
do ano passado quando substituiu o ex-presidente Manoel Camacho.
Logo que assumiu como diretor Comercial, Celestino implantou a
visão estratégica de ter o cliente como principal foco de atuação
da empresa, advindo daí a implementação de ações de fidelização
dos consumidorese. Foi também com este objetivo que criou a figura
do Gestor de Clientes, responsável pela qualidade dos serviços
prestados pela Coelce e sua relação com os usuários. (O Povo do
Ceará - 10.01.2003)
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4- Elektro explica à comissão diferença no cálculo
do ICMS |
A pedido da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), a
distribuidora Elektro apresentou explicações para as diferenças
na base de cálculo do ICMS encontradas em algumas de suas contas
de luz. Nesta semana, a Corregedoria da Polícia Federal encaminhou
à Delegacia Fazendária pedido de abertura de inquérito para investigar
possíveis irregularidades fiscais na empresa. A decisão baseou-se
em denúncia feita pela empresa Amee. Segundo a CSPE, a distribuidora
explicou que os valores se referem à diferença entre a energia
consumida e a contratada pelos consumidores industriais. Desta
forma, o ICMS somente recai sobre a energia consumida, embora
esta tenha de ser paga, usada ou não. De acordo com a Comissão
de Serviços Públicos e Energia, a empresa afirma ter um parecer
que lhe permite fazer esse tipo de cálculo. A Elektro, porém,
preferiu não explicar os cálculos ao Estado enquanto não tiver
acesso aos documentos enviados à Polícia Federal. (O Estado de
São Paulo - 10.01.2003)
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5- Investimentos da Chesf em 2003 vão priorizar área
de transmissão |
A Chesf vai priorizar a área de transmissão na sua programação
de investimentos para 2003. Dos cerca de R$ 700 mi que a maior
geradora do país em capacidade instalada vai aplicar de recursos
este ano, aproximadamente R$ 350 mi serão direcionados para ampliação,
reforço e novas instalações de linhas de transmissão de energia.
Dentre os projetos que serão priorizados pela estatal estão a
complementação da LT Milagres/Fortaleza e a construção de novas
subestações conversoras no trecho entre Presidente Dutra e Teresina
- ambas as linhas com tensão de 500 kV. A alocação de uma quantidade
mais substancial de investimentos em transmissão não é fato inédito
na empresa: nos últimos três anos, foram direcionados mais de
R$ 2 bi para o segmento. (Canal Energia - 09.01.2003)
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![financiamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/comercializacao.gif)
1- AES Tietê consegue isenção de pagamento de dívida
no MAE |
A AES Tietê conseguiu na Justiça a isenção do pagamento de sua
dívida de R$ 85 mi no MAE. A liminar foi concedida pela juíza
Cristiane Farias Rodrigues dos Santos, da 3ª Vara Federal de São
Paulo. Segundo Carlos Souto, sócio do Veirano Advogados, que representa
a geradora, a medida foi concedida porque a AES Tietê não recebeu
empréstimo do BNDES destinado às empresas para cobrir despesas
decorrentes do racionamento. Segundo Souto, a AES Tietê tem direito
a um crédito de R$ 124 mi. Como o valor é superior ao débito,
de R$ 85 mi, ela não está sendo considerada devedora. (Valor -
10.01.2003)
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![financiamento](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/economiabrasileira.gif)
1- Ciclo virtuoso pode começar em março, diz Barclays
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O Brasil pode entrar em um ciclo virtuoso de crescimento mais
cedo do que a maioria dos analistas está prevendo. Talvez já a
partir de março ou, no máximo, no segundo trimestre. A previsão
otimista não vêm do novo governo, que tem sido muito cauteloso.
O último relatório do Barclays Capital, distribuído ontem aos
seus clientes, faz uma avaliação muito positiva dos primeiros
sinais emitidos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva e estima
um crescimento do PIB de 2,7% no ano - bem acima da evolução média
de 1,4% prevista por analistas internacionais e dos 2,0% esperados
por economistas brasileiros. Para José Barrionuevo, diretor de
análise de mercados emergentes da instituição, a apreciação recente
do real abre espaço para a queda da inflação e uma melhor dinâmica
para a dívida pública. O tom é otimista, mas a receita é cautelosa.
Barrionuevo sugere que o BC eleve a taxa Selic em janeiro, em
mais 50 pontos-base. Seria um sinal do forte compromisso da nova
diretoria do BC com a estabilidade monetária. Em fevereiro, a
taxa permaneceria no mesmo lugar, abrindo espaço para um corte
de 100 pontos em março. Duas situações podem turvar o cenário
otimista desenhado por Barrionuevo: uma recuperação muito fraca
da economia americana e um atraso na aprovação das reformas no
Congresso. Destas situações, avalia, depende o desempenho final
da economia ao longo do ano de 2003. (Valor Econômico - 10.01.2003)
Índice
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2- IGP-DI subiu 26,41% em 2002, a maior variação desde
1995 |
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade
Interna (IGP-DI) de dezembro de 2002, calculado pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), foi de 2,7%, inferior aos 5,84% apurados
em novembro. Apesar da redução no mês, no acumulado dos 12 meses
do ano passado o IGP-DI foi de 26,41%, o maior índice desde 1995,
primeiro ano fechado com o Plano Real em vigor nos 12 meses, quando
o índice foi de 14,78%. O núcleo da inflação - ou a inflação calculada
sem os 20% de preços com maior variação positiva e os 20% com
maior variação negativa - acumulado no ano de 2002 ficou em 8,75%,
o maior índice desde 1998, quando foi apurada inflação de 2,18%.
No mês, o núcleo da inflação ficou em 1,39%, inferior ao índice
de 1,46% registrado em novembro. (Jornal do Commercio - 10.01.2003)
Índice
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3- Segundo Meirelles, queda na inflação permitirá o
corte da taxa básica de juros |
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que a
queda na inflação vai permitir o corte da taxa básica de juros
da economia brasileira - a Selic. Até agora, todos os recentes
índices de inflação divulgados mostraram que a alta dos preços
já perdeu fôlego em relação ao mês de novembro, quando atingiu
seu pico. O IGP-M - índice que reflete primeiro a queda da cotação
do dólar -, por exemplo, atingiu 1,34% na primeira prévia de janeiro,
segundo divulgou anteontem a Fundação Getúlio Vargas. Na primeira
prévia de dezembro, o índice havia ficado em 2,61%, quase o dobro
da taxa atual. No entanto, Meirelles, em entrevista à GloboNews,
não garantiu que, por conta disso, já está garantida uma redução
dos juros já na próxima reunião do Copom, que acontece dentro
de duas semanas. "Vamos cortar os juros quando verificarmos que
a inflação está caindo e já houver uma convergência com a meta
(de até 6,5% em 2003)". (Jornal do Commercio - 10.01.2003)
Índice
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4- Dólar comercial abre em leve alta de 0,09% e sai
a R$ 3,3180 |
O dólar comercial abriu as operações com ligeira alta de 0,09%
perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,3080 na compra e
a R$ 3,3180 na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro
negociados na BM & F tinham pequeno recuo de 0,09%, projetando
a moeda a R$ 3,319. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo
de 0,30% e era negociado a R$ 3,3100 na compra e a R$ 3,3150 na
venda. (Valor Online - 10.01.2003)
Índice
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5- Indústria cresce pouco, mas dá sinal de recuperação
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Embora em ritmo lento, a produção industrial completou seis meses
consecutivos de crescimento ao encerrar novembro com aumento de
0,5% em relação a outubro, de acordo com os dados divulgados ontem
pelo IBGE. O desempenho da indústria revelou indícios, ainda que
discretos, de recuperação na demanda interna. Enquanto na comparação
com novembro de 2001 a indústria geral avançou 4,6%, a produção
de bens duráveis subiu 8,6%, puxada pelo crescimento da indústria
automobilística (15,8%) e de eletrodomésticos (4,8%). Já o setor
de não-duráveis - que abrange roupas e alimentos - recuou 3,9%.
A produção para insumos da construção civil aumentou 4,6% na comparação
entre novembro de 2001 e novembro de 2002. No entanto, o crescimento
da produção geral - que no acumulado do ano soma 2,1% - permaneceu,
como nos cinco meses anteriores, atrelada à pressão cambial e
ao conseqüente aumento das exportações. O setor agrícola e a indústria
de petróleo e derivados também mantiveram índices positivos. (Folha
de São Paulo - 10.01.2003)
Índice
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6- Empréstimos à América Latina caem 50% |
O empréstimo mundial para a América Latina caiu à metade no ano
passado em relação a 2001, em decorrência da crise argentina e
da turbulência no Brasil. A região foi a única entre as em desenvolvimento
que sofreu com a seca de crédito e captou menos recursos no exterior.
De acordo com informações da consultoria Dealogic, citadas pelo
jornal britânico "Financial Times", os empréstimos aos países
do leste europeu cresceram 28%, o crédito para a Ásia saltou 27%
e os empréstimos dos países do Oriente Médio aumentaram 23% de
2001 para 2002. A abrupta queda dos empréstimos à América Latina
reduziram o crédito internacional aos emergentes. O total caiu
de US$ 91,4 bi, em 2001, para US$ 80,9 bi, no ano passado. (Folha
de São Paulo - 10.01.2003)
Índice
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![grandes consumidores](http://www.nuca.ie.ufrj.br/ife/consumidores.gif)
1- Siderurgia começa ano com produção totalmente vendida
até o mês de março |
A indústria siderúrgica está começando 2003 da mesma forma que
terminou o ano passado: com a carteira cheia de pedidos de compra
dos seus clientes. O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares
estima crescimento de 5% na demanda interna do setor de aços planos
(usados nas indústrias automotiva e de linha branca) neste ano
em relação a 2002, o que deverá representar a venda de cerca de
9 milhões de toneladas. Soares considera que o nível de atividade
"atípico" para esta época do ano está sendo determinado pela recomposição
de estoques e pela aceleração da demanda nas indústrias de linha
branca e automotiva. O presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia
(IBS), José Armando de Figueiredo Campos, também espera crescimento
no consumo de aço em 2003. Frente a uma expansão do PIB de 2,5%
neste ano, o consumo de aço poderia crescer cerca 5%, prevê Campos.
(Valor Econômico - 10.01.2003)
Índice
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1- Produção da Endesa sobe 3,2% em 2002 |
A maior companhia elétrica espanhola produziu durante o ano passado
89 417 GW/h de energia elétrica, uma progressão de 3,2% em relação
a 2001 que coloca a sua quota de mercado nos 42%, contra os 41,1%
do ano anterior. A Endesa abriu em 2002 duas centrais de ciclo
combinado com uma produção de 1732 GW/h, cerca de 2,2% da produção
total do grupo. A produção das centrais térmicas da companhia
espanhola atingiu 40 380 GW/h (+8,4%), tendo a das centrais nucleares
alcançado 28 395 GW/h (+0,2%) e a das centrais de gás 10 968 GW/h
(+9,1%). Nas centrais hidráulicas, a produção de energia elétrica
caiu, por seu turno, 28% para os 7,942 GW/h, devido ao tempo seco
que afetou várias regiões de Espanha durante os primeiros dez
meses de 2002. (Diário Económico - 08.01.2003)
Índice
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2- Juiz da FERC adia julgamento da Enron esperando
por um acordo |
A Comissão Federal Reguladora de Energia americana, esperando
alcançar um possível acordo, suspendeu por pelo menos uma semana
as audiências para determinar se a Enron mentiu sobre deter participações
em três empresas. O Juiz Administrativo da FERC, Peter Young,
determinou na última quinta-feira, adiar o processo até 15 de
janeiro "para permitir finalizações no acordo definitivo". Em
assunto, estão as alegações de que a empresa teria obtido ilegalmente
benefícios por três empresas transferindo indevidamente a posse
para sociedades controladas pela empresa, agora falida, depois
de ter comprado serviços da Portland General Eletric. FERC investigou
o assunto em outubro. A ordem do juiz não determina os termos
do possível acordo. (Platts-09.01.2003)
Índice
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3- Preços do Gás Natural português sobem 2,2% a partir
do dia 15 |
A Galpenergia anunciou
hoje que o custo do gás natural irá subir 2,2% em média para os
consumidores domésticos já a partir da próxima quarta-feira. Segundo
uma fonte oficial da Galpenergia, citada pela agência Lusa, para
os pequenos e médios consumidores industriais o aumento médio
é de 1,5%. (Diário Económico - 08.01.2003)
Índice
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4- Reservatórios suíços se mantém estáveis em 72,2% |
Os reservatórios hidráulicos suíços disponíveis para a produção
de energia se mantém estáveis em 72,2%, divulgou o Ministro de
Energia quinta-feira. Isso significa um total de 6 289 GWh de
geração de energia elétrica disponíveis, em comparação com 4 710
GWh disponíveis em 2002. Na primeira semana do ano, os níveis
em Wallis, maior reservatório do país, estavam em 64,1%. A represa
de Graubunden estava com 78,6%, a de Tessin com 77,8% e o resto
dos reservatórios do país estavam com os níveis em 80,1%. (Platts-09.01.2003)
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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