1- Agências reguladoras serão mais dependentes do MME
no governo Lula |
As agências reguladoras
na área de energia, do Petróleo (ANP) e Energia Elétrica (Aneel),
vão perder autonomia e serão mais dependentes do Ministério das
Minas e Energia, deixando de ser formuladoras da política energética
nacional. "Não é função das agências formular a política energética.
Isso acontecia no passado porque o ministério era fraco", afirmou
o secretário executivo do Ministério, Maurício Tolmasquin. Segundo
ele, as agência agora vão assumir as funções de fiscalização.
"Caberá a elas seguir as diretrizes do ministério, que é quem
vai elaborar a política energética para o país", disse. (O Estado
de São Paulo - 09.01.2003)
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2- Autorizações em 2002 acrescentarão mais 11.940 MW
ao sistema elétrico |
Em 2002, a Aneel concedeu 396 autorizações de usinas, que acrescentarão
mais 11.940 MW ao sistema elétrico nacional nos próximos anos.
Os investimentos somam R$ 19,9 bi. Desse total, termelétricas
e PCHs lideraram o número de concessões pela agência. Em dezembro,
a quantidade de projetos térmicos outorgados pela Aneel chegou
a 188. Já projetos de PCHs fecharam o ano com 153 autorizações.
Usinas eólicas e grandes hidrelétricas receberam, respectivamente,
10 e 45 autorizações. Desde 1998, quando a agência foi criada,
já foram outorgadas 1.140 usinas, totalizando 56.833 MW. Os investimentos
chegam a R$ 81,2 bi. (Canal Energia - 09.01.2003)
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1- Consumo de energia elétrica na região Sul aumenta
3,98% |
O consumo de energia elétrica na região Sul aumentou 3,98% na
última terça-feira, dia 7 de janeiro, em comparação com o dia
6 de janeiro. Segundo informações do ONS, a região consumiu 7.801
MW, uma crescimento de 299 MW. O Nordeste e Norte também tiveram
elevação no mesmo período de 3,9% e 2,2%, respectivamente, com
uma demanda registrada de 6.429 MW e 2.749. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste
a alta ficou em 0,4%, com um consumo de 25.792 MW, 112 MW maior
em relação ao dia 6 de janeiro. Em relação à curva de aversão
ao risco, o volume acumulado ficou abaixo do previsto pelo ONS
em 9,15% no Sudeste/Centro-Oeste e 2,49% no Nordeste. (Canal Energia
- 08.01.2003)
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2- Volume armazenado é de 15,42% no Norte |
A capacidade atual do subsistema Norte é de 15,42%, um aumento
de 0,9% em um dia. A usina de Tucuruí registra índice de 17,98%.
(Canal Energia - 08.01.2003)
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3- Acréscimo nos níveis dos reservatórios do Nordeste
foi de 0,35% em um dia |
No subsistema Nordeste, o volume armazenado é de 20,84%, valor
8,49% acima da curva de aversão ao risco. O acréscimo no índice
em relação ao dia anterior foi de 0,35%. Os reservatórios da usina
de Sobradinho estão com 16,12% do volume. (Canal Energia - 08.01.2003)
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4- Nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
chega a 45,98% |
O submercado Sudeste/Centro-Oeste está com 45,98% da capacidade,
volume 22,63% acima da curva de segurança. O aumento foi de 0,54%.
As hidrelétricas de Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
índice de 37,91% e 32,03%. (Canal Energia - 08.01.2003)
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5- Submercado Sul está com 98,99% da capacidade |
Com uma redução de 0,47%, os reservatórios do subsistema Sul atingiram
96,29% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago registra
índice de 98,99%. (Canal Energia - 08.01.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Comportamento do dólar favorece empresas elétricas |
A tendência de valorização do real frente ao dolár está favorecendo
as empresas do setor elétrico endividadas em dólar. Essas empresas
foram muito afetadas pela desvalorização do real em 2002. A alta
de 53% do dólar fez as dívidas indexadas à moeda darem um salto
largo, com reflexo direto nos balanços trimestrais. Somando-se
a este fator, outro impacto negativo foi a redução da demanda,
derivada da crise de oferta de 2001-2002. Entre as mais endividadas
em moeda estrangeira os destaques são Cesp com 86% da dívida líquida
em moeda estrangeira, e Eletropaulo, 48%. Do ponto de vista do
MME, a melhoria do câmbio, ao dar mais fôlego às empresas, amplia
a margem de negociação para redução das tarifas. (UFRJ e Valor
- 09.01.2003)
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2- Cemig prevê nova emissão de debêntures |
A Cemig iniciou sondagens no mercado para realizar o primeiro
lançamento de debêntures em 2003. O objetivo é rolar parte da
dívida de US$ 422 mi que vence esse ano. Se mantido o planejamento
estabelecido ainda na gestão Itamar Franco, a estatal deverá rolar
US$ 124,3 mi em 2003. Fonte do alto escalão da Cemig que confirmou
as sondagens para o lançamento dos papéis disse ainda que o valor
da operação só será definido pela nova direção da companhia, que
deverá ser anunciada apenas na próxima semana, após escolha do
presidente da estatal - na última segunda-feira, informações extra-oficiais
deram conta de que a companhia testou várias instituições para
emissão de US$ 115 mi. (O Tempo - 09.01.2003)
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3- Diretoria da Copel dá início ao processo de verticalização |
A nova diretoria da Copel iniciou ontem o processo de reunificação
da empresa. O novo presidente Paulo Pimentel encaminhou uma carta
ao presidente da Aneel, José Mário Miranda Abdo, comunicando a
decisão do acionista majoritário (o governo do estado) de verticalizar
a companhia. A concessionária foi horizontalizada, ou seja, dividida
por áreas de atuação (geração, transmissão, distribuição, participações
e telecomunicações) pelo governo anterior, para facilitar a privatização.
Essa divisão foi autorizada pela Aneel, por meio da resolução
258, e as subsidárias passaram a existir oficialmente a partir
de 1.º de julho de 2001. Na carta, Pimentel informou que todos
os procedimentos contábeis e financeiros determinados pela legislação
continuarão separados, para efeitos de fiscalização, "evitando-se
o sombreamento de custos e resultados entre as atividades regulamentadas
pela Aneel". O presidente justificou o pedido afirmando que "o
atual modelo do setor elétrico brasileiro passa por processo de
reformulação decorrente da nova política governamental". (Gazeta
do Povo - 09.01.2003)
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4- Diretoria da Copel decide que diretores da holding
passam a responder pelas diretorias das subsidiárias |
Também visando à verticalização da empresa, a nova diretoria da
Copel definiu, em sua primeira reunião de trabalho, que os atuais
diretores da holding passam a responder pelas diretorias das cinco
empresas subsidiárias, acumulando os cargos mas não a remuneração.
A Diretoria Adjunta dessas empresas será ocupada pelo diretor
Financeiro da Copel Ronald Ravedutti. A diretoria da Copel decidiu
ainda indicar como integrantes dos Conselhos Fiscais da Copel
Distribuição, Copel Geração, Copel Transmissão, Copel Participações
e Copel Telecomunicações os mesmos que compõem o Conselho Fiscal
da holding. (Gazeta do Povo - 09.01.2003)
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5- Cláudio Sales é o novo presidente da CBIEE |
A CBIEE se reuniu ontem em São Paulo. O novo presidente da entidade
será Claudio Sales, da Mirant do Brasil, que tem participação
minoritária na Cemig. (Valor - 09.01.2003)
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6- CPFL e Elektro cassam liminar |
As distribuidoras de energia elétrica paulistas CPFL e Elektro
conseguiram derrubar a liminar da 7ª Vara Cível do Tribunal Regional
Federal de São Paulo - que determinava a suspensão da cobrança
do seguro antiapagão e do aumento extraordinário por conta do
racionamento nas contas de luz residenciais. A Eletropaulo havia
conseguido ontem derrubar a liminar. Até o fechamento da edição,
a ação contra a Bandeirante continuava válida. No entanto, a ação
da elétrica contra a liminar estava sendo analisada pelo juiz
Baptista Pereira, segundo a assessoria de imprensa. O parecer
deve ser favorável à elétrica, derrubando os efeitos da liminar,
movida pelo Idec. O Idec, porém, poderá recorrer da decisão. A
liminar suspendia o pagamento do seguro antiapagão e do aumento
extraordinário de 2,9% às residências, concedido para recompor
as perdas das elétricas com o racionamento. O que poderia representar
economia de 5% nas contas de luz. (Valor - 09.01.2003)
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7- Celg quer renegociar dívida de R$ 850 mi com Eletrobrás
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José Paulo Loureiro assume a presidência da Celg com a missão
de recuperar a credibilidade da empresa junto ao mercado financeiro.
Para isso, o governo do Estado de Goiás desistiu de privatizar
a companhia e encerrou negociações com a Eletrobrás, que assumiria
o controle acionário da empresa. Na época das negociações, a holding
estatal avaliou a distribuidora em R$ 120 mi, quando um estudo
feito pelo Unibanco, a pedido da Celg, revelou um preço de R$
350 mi. Segundo o presidente da Celg, hoje, o grande problema
da companhia é a dívida de R$ 850 mi junto à própria Eletrobrás,
Furnas e Itaipu. "Já fizemos um pedido de audiência com o novo
presidente da holding estatal (Luiz Pinguelli Rosa) para renegociar
o débito", comenta Loureiro. A proposta prevê o alongamento da
dívida, mais uma carência de três anos para que a empresa faça
todos os ajustes necessários para iniciar o pagamento. (Canal
Energia - 08.01.2003)
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8- Elektro é acusada de sonegação |
A Corregedoria da Polícia Federal encaminhou esta semana à Delegacia
Fazendária de São Paulo determinação de abertura de inquérito
para investigar possíveis irregularidades fiscais na distribuidora
Elektro, que atende 1,6 milhão de clientes em 228 municípios do
interior paulista. A decisão foi motivada pela denúncia da empresa
Amee-Assessoria e Medição de Energia Elétrica, que acusa a concessionária
de sonegação fiscal. Num dossiê de 400 páginas, foram apresentadas
à polícia contas de luz de consumidores industriais com supostos
erros no cálculo do ICMS. Em resposta, a Elektro disse por meio
de sua assessoria de imprensa, que recolhe pontual e regularmente
todos os impostos conforme a legislação vigente, incluindo o ICMS.
Além disso, a empresa afirmou desconhecer qualquer denúncia, solicitação
ou convocação para prestar esclarecimento. E completou ressaltando
que adotará todas as medidas legais cabíveis em caso de qualquer
denúncia infundada. (Jornal da Tarde - 09.01.2003)
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9- Presidente da Cemig é condenado a pagar indenização |
A 2a. Vara da Fazenda Pública de Minas Gerais condenou o presidente
da Cemig, Djalma Morais, a indenizar os cofres públicos por uma
operação irregular realizada em janeiro de 1999, entre a BR Distribuidora,
empresa da Petrobras, na época presidida por Morais, e o DER.
A Justiça concluiu que houve superfaturamento na compra de R$
73 mi em lama asfáltica. O contrato, segundo a sentença, foi feito
sem licitação. De acordo com o processo, o DER de Minas chegou
a pagar, na época, 87% a mais que o Estado de São Paulo pela lama
asfáltica. O juiz Pedro Carlos Bittencourt Marcondes, que assinou
a sentença, comparou a operação de compra do departamento mineiro
com tabelas da Petrobras relativas a licitações feitas em São
Paulo e Rio e disse que houve "diferenças exorbitantes de valores",
concluindo que as compras do DER-MG foram realizadas com "preços
superfaturados, lesando o patrimônio público estadual". Pela sentença,
Morais, o ex-diretor do DER Antônio Bortoletti, o ex-diretor financeiro
Samuel Pereira da Silva, a ex-procuradora Shirlene Casseb e a
BR Distribuidora, como beneficiária direta, terão de ressarcir
os valores superfaturados, que ainda serão calculados. O juiz
abriu a possibilidade, na sentença, de o Ministério Público entrar
com um processo criminal contra o presidente da Cemig e Bortoletti.
De acordo com a assessoria da estatal mineira, Morais está viajando.
Entretanto, por meio de assessores, o executivo informou que recorrerá
da decisão. (Jornal do Commercio - 09.01.2003)
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10- Ações de energia devem ser mais beneficiadas pela
queda do dólar |
Na visão de Roque Sut Ribeiro, diretor de renda variável da Fides
Asset Management, as ações de energia devem ser mais beneficiadas
pela queda do dólar do que as das teles. "As elétricas são muito
mais endividadas em dólar e sem nenhum tipo de 'hedge'", destaca.
As mais endividadas do setor são a Cesp, com 86% da dívida líquida
em moeda estrangeira, e Eletropaulo, 48%. Nem todas as elétricas
ganham com o dólar mais baixo. Para a Eletrobrás, por exemplo,
é negativo, uma vez que a empresa tem ativos na moeda. Para o
analista da corretora Sudameris, Cristiano Martins Guimarães,
as ações do setor estão se valorizando com o discurso da nova
ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, que prometeu respeitar
contratos. Já para Marcelo Mesquita, chefe de análise do UBS Warburg,
as elétricas não são a melhor opção neste momento. "É um setor
regulado que depende da Aneel para repassar a inflação às tarifas."
Ele acredita que as melhores ações são de empresas que faturam
em reais e repassam com facilidade o aumento da inflação aos produtos:
teles, bancos e consumo. (Valor - 09.01.2003)
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11- Cerj denunciada por apagão na Região dos Lagos |
O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, enviou ofício ao presidente da Aneel pedindo
a apuração de responsabilidades e multa na Cerj devido aos cortes
de energia na Região dos Lagos no dia 31 de dezembro. Victer
já tinha alertado a Aneel sobre risco de apagões na região no
dia do réveillon. No documento, Victer pede à Aneel que a multa
seja transformada em medida compensatória em benefício dos municípios
ou atividade econômica prejudicados com os apagões, que ocorreram
em Cabo Frio, Búzios, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia.
Victer também pede uma fiscalização extraordinária nos sistemas
de produção e distribuição de energia da Cerj para que o problema
não volte a ocorrer ao longo do verão, sobretudo no carnaval.
(O Globo - 09.01.2003)
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12- Furto de energia na área da Bandeirante causa
perdas comerciais de 5% |
A má distribuição de renda no país atinge também as concessionárias
de energia, que vêem seus clientes potenciais realizarem "gatos"
na rede elétrica, a fim de não pagarem pela energia consumida.
Este é o caso da Bandeirante Energia responsável por fornecer
energia a 28 municípios do estado de São Paulo. Segundo Maurício
Pereira, gerente executivo da área de coordenação comercial,
as perdas chegam a 5%. "Sabemos que a maioria dos clientes furta
energia por não poder pagar. É por isso que, ao identificarmos
um 'gato', tentamos um acordo entre o cliente e a nossa área
comercial", explica Pereira. Depois que as ligações clandestinas
são identificadas visualmente pelas equipes da empresa, os dados
são passados à equipe comercial que aborda o líder comunitário
da região para tentar negociar a ligação oficial à rede elétrica.
(Canal Energia - 08.01.2003)
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13- Multa da Cteep pelo apagão do ano passado tem
redução de quase R$ 1,8 mi |
A Aneel reduziu em quase R$ 1,8 mi a multa aplicada contra a
Cteep devido à interrupção no fornecimento de energia elétrica
em 11 estados do país, no dia 21 de janeiro do ano passado.
Segundo o despacho nº 1 publicado nesta quarta-feira, dia 8
de janeiro de 2003, no Diário Oficial da União, a empresa deverá
pagar R$ 2,707 mi, o que corresponde a 0,6% do faturamento relativo
ao período que vai de março de 2001 a fevereiro 2002. A redução
da multa, que era de R$ 4,5 mi (1% do faturamento no mesmo período),
de acordo com a Aneel, foi devido ao fato de o ONS, estar enviando
uma carga próxima ao limite suportado pela linha de transmissão
Ilha Solteira - Araraquara, em São Paulo, durante o racionamento.
Por conta do blecaute, o operador recebeu multa de R$ 299 mil,
correspondente a 0,3% de sua receita. Apesar disso, a agência
acatou em parte o pedido, pois a empresa não tomou as medidas
de acordo com a regulamentação para restabelecer o fornecimento.
(Canal Energia - 08.01.2003)
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14- Controle acionário da hidrelétrica Peixe Angical
passará para Enerpeixe |
O Consórcio Enerpeixe recebeu autorização da Aneel para fazer
a transferência total do controle acionário para a empresa Enerpeixe,
que ficará responsável pela construção e operação da hidrelétrica
Peixe Angical (452 MW). Antes da operação, o consórcio era administrado
pela Enerpeixe, Enerpaulo (Energia Paulista) e Rede Peixe de
Energia. (Canal Energia - 09.01.2003)
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1- MAE ainda está interpretando aplicação da liquidação
residual |
O acerto residual decorrente da liquidação financeira realizada
no setor elétrico no final do ano passado não deve ocorrer esta
semana, como estava previsto inicialmente. O MAE ainda está analisando
os procedimentos de mercado, que cria a chamada liquidação residual,
que acontecerá para acertar as diferenças dos agentes que aparecem
nas condições de credoras e devedoras, em meses distintos. Com
a interpretação da legislação da Aneel referente à aplicação do
mecanismo, a previsão é que o negócio aconteça na semana que vem,
segundo informou o superintendente do MAE, Lindolfo Paixão. Entre
as questões que estão sendo levadas em considenação pelo corpo
técnico do órgão neste trabalho está a divisão da liquidação,
entre setembro de 2000 e setembro de 2002, em duas etapas. (Canal
Energia - 08.01.2003)
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1- IGP-M recua a 1,34% na primeira prévia |
Enquanto em dezembro o índice fechou em 2,61%, a primeira prévia
do IGP-M de janeiro sinalizou a interrupção da escalada da inflação,
refletindo ritmo menor dos reajustes dos preços no atacado e no
varejo. O índice alcançou somente 1,34%. Este comportamento do
IGP-M é muito importante para o setor de energia elétrica, já
que uma parcela expressiva dos custos das empresas distribuidoras
é reajustado por este índice. Nesta trajetória de queda e estabilização
das taxas de câmbio, a discussão sobre troca do índice perde força,
abrindo mais espaço para negociar redução dos aumentos tarifários.
(UFRJ e Folha de São Paulo - 09.01.2003)
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2- Retomada de crédito externo ainda restrita a bancos
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Os investidores externos voltaram a abrir linhas de financiamento
para agentes econômicos brasileiros. Acredita-se que estes novos
recursos devem-se mais a calendários, recomposição mínima das
aplicações e oportunidade de ganho do que por influência maior
do cenário econômico interno. Neste primeiro movimento foram captados
recursos por bancos -de US$ 475 milhões anunciadas esta semana
pelo Bradesco, Unibanco, Itaú, ABN Amro e banco Votorantim. Não
há ainda perspectivas, no curto prazo, de captações por parte
de empresas. As linhas de financiamento ao comércio exterior só
tenderiam a voltar ao final deste trimestre. (Folha de São Paulo
- 09.01.2003)
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3- BC vai elevar meta ajustada da inflação para este
ano |
O Banco Central não vai mudar a meta inflacionária deste ano,
mas vai anunciar uma "meta ajustada" que poderá superar o teto
da meta oficial, de 6,5%. Esta decisão torna mais remota a hipótese
de haver algum aumento de juros na reunião do Copom, nos dias
21 e 22 de janeiro. A filosofia sobre como lidar com a questão
da meta inflacionária este ano foi claramente exposta pelo ministro
da Fazenda, Antônio Palocci, e pelo presidente do BC, Henrique
Meirelles. Tanto a meta oficial deste ano (4%, com oscilação de
até 2,5% para cima ou para baixo), quanto a de 2004 (3,75%, com
2,5% de oscilação) serão mantidas. O impacto do choque cambial
será diluído num período mais longo. (Valor - 09.01.2003)
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4- Diminuição da taxa cambial não prejudica Balança
Comercial |
A tendência de queda do dólar não deverá comprometer o desempenho
esperado da balança comercial, por duas razões principais: 1)
enquanto o dólar se mantiver numa faixa entre R$ 3,10 e R$ 3,30,
a remuneração dos exportadores continuará alta e 2) é opinião
unânime no mercado que o recuo da moeda norte-americana é temporário.
Neste sentido, as previsões iniciais não estão sendo revisadas.
Continuam prevendo saldo positivo entre US$ 14 bi e US$ 18 bi.
Está variável assume um papel muito importante no equilíbrio macroeconômico,
pois determinará a necessidade de recursos externos para o equilíbrio
do Balanço de Pagamentos. (Folha de São Paulo - 09.01.2003)
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5- Dólar comercial abre em alta de 0,96% e sai a R$
3,3570 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,96% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,3470 na compra e a R$ 3,3570
na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados
na BM & F tinham avanço de 0,96%, projetando a moeda a R$ 3,365.
Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,75%, negociado
a R$ 3,3200 na compra e a R$ 3,3250 na venda. (Valor Online -
09.01.2003)
Índice
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6- Governo estuda propor meta social para superávit
primário |
O Governo brasileiro estuda a possibilidade de propor ao Fundo
Monetário Internacional (FMI) a inclusão de uma meta social no
acordo assinado no ano passado, para possibilitar a utilização
dos recursos adicionais do BID e do Banco Mundial (Bird) em projetos
da área social, sem que isso prejudique a meta de superávit primário.
A idéia de criar a meta social tem apoio do presidente do BID,
Henrique Iglesias. "São discussões técnicas muito complexas, mas
acho que é importante colocá-las na mesa para ver quais são as
melhores formas de fazer com que os acordos com o FMI possam acompanhar
essas reformas sociais", comentou Iglesias. (Jornal do Commercio
- 09.01.2003)
Índice
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7- Dúvidas na rolagem de US$ 20 bi |
Os analistas são unânimes em afirmar: sem surpresas na seara da
política econômica, a tendência é de continuidade da queda nas
cotações para R$ 3,20 ou R$ 3,15. Os fluxos de recursos externos
são positivos, com tesourarias de bancos internacionais aumentando
exposição ao Brasil e com captações de bancos brasileiros de US$
475 mi já no mercado. A grande incógnita no curtíssimo prazo é
qual será a política do Banco Central de Henrique Meirelles na
rolagem da dívida interna indexada ao câmbio. Neste mês, terão
de ser rolados US$ 5,316 bi, considerando-se o principal e os
juros. No dia 16, vencem US$ 2,27 bi e o mercado espera para hoje
ou no máximo amanhã um anúncio sobre como serão os leilões de
rolagem para essa dívida. (Valor Econômico - 09.01.2003)
Índice
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1- Indústria pernambucana vai elevar consumo de energia
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O consumo de energia elétrica na indústria pernambucana deve crescer
4,2% este ano. A previsão é da Celpe, com base nos sinais de recuperação
que o setor apresentou em 2002 e na perspectiva de retomada do
crescimento econômico. Em dezembro passado, o consumo na indústria
em Pernambuco aumentou 11,7% em relação ao mesmo mês de 2001 e
2,6% em relação a 2000, ano tomado como referência por não sofrer
efeitos do racionamento. Os segmentos que mais apresentaram crescimento
no consumo em 2002 foram o metalúrgico (11,9%), o dos minerais
não-metálicos (5,3%) e o químico (3%). Na análise do gestor da
Unidade de Mercado da Celpe, Carlos Frederico Diniz, a única explicação
é mesmo o aquecimento da economia. (Diário de Pernambuco - 09.01.2003)
Índice
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2- Usiminas investe R$ 99 mi em alto-forno |
A siderúrgica Usiminas vai investir R$ 99 mi na reforma de um
alto-forno na usina de Ipatinga. A empresa acaba de fechar contrato
com a francesa Alstom, que ficará responsável pela execução da
obra no alto-forno número 2. A reforma, que terá início em setembro,
provocará a paralisação do alto-forno por pelo menos 85 dias.
A operação é para troca de equipamentos que estão no fim de sua
vida útil. A capacidade instalada do alto-forno será mantida após
a reforma. O gusa é um dos principais insumos na fabricação do
aço. A Alstom, cujo contrato com a Usiminas é de R$ 22 mi, será
responsável pelo fornecimento de equipamentos elétricos, de instrumentação
e de automação e controle. Também ficará encarregada dos projetos
de instalação, montagem e obras civis. De acordo com informações
do presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, a siderúrgica
vai investir neste ano R$ 323 mi em obras de manutenção que incluem
a substituição de vários equipamentos. (Folha de São Paulo - 09.01.2003)
Índice
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1- Lucro da RWE cai 22% em 2002 |
A companhia elétrica alemã RWE realizou no ano passado um lucro
líquido de 1,05 bilhão de euros, dentro das expectativas dos analistas.
Este valor representa um recuo de 22% comparativamente a 2001.
Os dados comparativos foram recalculados pela RWE, tendo em conta
que o exercício fiscal 2001 da empresa foi limitado a seis meses
(julho - dezembro), para ajustar ao ano civil. Os analistas esperavam
que o lucro líquido da RWE se fixasse entre os 700 mi e os 1,2
bilhões de euros. A RWE anunciou recentemente que os seus resultados
de 2002 seriam inferiores aos do ano anterior, tendo em conta
os 830 milhões gastos em amortizações por perda de valor, nomeadamente
em relação às aquisições da Innogy, Transgas e de vários distribuidores
regionais de gás na República Checa. O lucro operacional da companhia
alemã progrediu, por seu turno, "em torno de 12%" e situou-se
"claramente acima dos 4 bilhões de euros", devido sobretudo a
um crescimento "de pelo menos 30%" das atividades estratégicas
do grupo (eletricidade, gás, água e ambiente). As previsões dos
peritos apontavam para um lucro operacional entre 4,4 e 4,5 bilhões
de euros. No que diz respeito ao volume de negócios, este fixou-se
nos 47,2 bilhões de euros, menos 6% em relação a 2001 e abaixo
dos 53-55,7 bilhões esperados pelo mercado. A RWE não adiantou
qualquer previsão para 2003, mas havia já indicado em meados de
Dezembro que esperava para o ano que agora se iniciou uma "descida
substancial" do lucro líquido e um "forte crescimento de dois
dígitos" do resultado operacional. (Diário Económico-08.01.2003)
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2- Usina Nuclear suíça se supera em 2002 |
A usina nuclear Muhleberg gerou 2,95 bi KWh durante 2002, anunciou
a operadora BKW FMB Energie. Isso foi energia suficiente para
abastecer 70.000 casas durante o ano. A produção da usina em 2002
excedeu seu próprio recorde, estabelecido em 2000, quando Muhleberg
gerou 2,937 bi KWh de energia. A usina operou numa média de 94,7%
de carga em 2002, funcionando em produtividade máxima a todo tempo,
exceto durante sua manutenção anual ocorrida em Agosto. Muhleberg
é o menor reator nuclear da Suiça, com capacidade máxima de geração
de 355 MW. Está programado para Agosto desse ano sua próxima manutenção.
(Platts-08.01.2003)
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3- Trow busca recursos da CIDA para transformar lixo
em energia |
A empresa de engenharia
canadense Trow quer financiamento da Agência Canadense para o
Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI) para um projeto de transformação
de resíduos em energia no Equador. Enquanto trabalha para conseguir
financiamento, a Trow vai reunir uma equipe para realizar um estudo
de viabilidade, que deve ser iniciado neste trimestre. O governo
municipal de Quito contatou a Trow depois que a geradora local
Termopichincha manifestou interesse em gerar energia a partir
do lixo. A Termopichincha quer produzir energia, e a Trow tem
experiência na gestão de resíduos. Se o estudo de viabilidade
atender às expectativas, a Trow vai querer desempenhar um papel
significativo no desenvolvimento do projeto, podendo significar
até na elaboração do projeto de engenharia. O diretor de projetos
da Trow, Eric Hopkins, não soube confirmar a estimativa de custo
do projeto e parâmetros específicos. Segundo reportagem passada
de BNamericas, os planos incluem a construção de uma usina de
energia que geraria 25 MW a partir de 1.500 toneladas de lixo
residencial de Quito. Para receber apoio da CIDA, a iniciativa
terá de satisfazer os padrões ambientais, técnicos e de segurança
do Canadá. (Business News America-08.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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