1- MME mudará foco da Aneel |
Um dos principais pontos
da reestruturação do Ministério de Minas e Energia na gestão do
PT é mudar o foco das agências reguladoras. A ANP e a Aneel deixam
de tomar decisões políticas e passam apenas a executar determinações
do ministério. Em entrevista à Folha, o novo secretário-executivo
do ministério, Maurício Tolmasquim, disse que "cabe às agências
fiscalizar e executar as diretrizes" dadas pelo governo. "O reajuste
das tarifas de energia elétrica será feito pela Aneel, mas segundo
a orientação do ministério." Ele negou que o governo esvaziará
as agências. "A gente vai fortalecer as agências para atuar no
que é papel delas." (Folha de São Paulo - 07.01.2003)
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2- Dilma confirma reajuste em até 30% nas tarifas de
energia |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, disse ontem que
a tarifa de energia elétrica, este ano, deverá ter um aumento
que poderá variar de 25% a 30%. De acordo com a ministra, isso
ocorrerá devido ao modelo para o setor energético herdado do governo
anterior. Dilma ressaltou ainda que cada vez que não deixa de
ser feito investimento na área há uma pressão por uma tarifa de
energia maior. "Nós recebemos a herança do seguro-apagão, que
não é responsável por esse patamar, mas também contribui. Os próprios
leilões de energia feitos no ano passado também terão repercussão
este ano. Há, na verdade, toda uma pressão de alta. A concepção
do modelo implica pressão tarifária", afirmou Dilma à Rádio CBN.
(O Globo - 07.01.2003)
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3- Ministra anuncia mudança no processo de licitação |
De acordo com a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, o
novo governo deverá romper com o atual modelo. "Nós iremos romper
esse processo, o modo como é feito o processo de licitação. Vamos
buscar tarifas médias mais baixas fazendo não a licitação onerosa
(quem paga maior ágio leva a concessão), mas aquela que privilegia
quem oferecer a melhor tarifa, selecionando-se os projetos mais
eficientes". No entanto, Dilma afirmou que isso não se pode fazer
de uma hora para outra. Ela lembrou que a mudança é um processo.
"Nós não faremos isso no primeiro, nem no segundo, nem no terceiro
mês", disse a ministra. (O Globo - 07.01.2003)
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4- Ministra adverte que não vai aumentar tarifas de
energia para aliviar dívidas de distribuidoras |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, mandou um recado
às distribuidoras de energia elétrica. Advertiu que sua equipe
não vai solucionar o problema do alto endividamento em dólar dessas
empresas com o aumento das tarifas. "Isso só se resolve com linhas
de crédito. Não é ônus do consumidor resolver problemas de endividamento",
afirmou a ministra, reconhecendo que as distribuidoras estão em
grave situação financeira. A elevação das dívidas na moeda americana
se intensificou com a recente disparada do dólar e com o racionamento
de energia elétrica, que reduziu o consumo. "A situação não é
mais grave porque as perdas já foram, em parte, recuperadas por
reajustes tarifários acima da inflação", acrescentou Dilma. (O
Dia - 07.01.2003)
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5- Governo vai tentar rever contratos de energia elétrica
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O novo governo quer resolver as pendências no setor de energia
elétrica através de "negociação", ou seja, rever alguns contratos
sem que isso seja caracterizado como "quebra de contrato". Essa
é a estratégia definida pelo governo que a ministra Dilma Roussef
pretende implementar nos próximos meses, conforme assessores diretos
da ministra que participaram da cerimônia de posse do novo presidente
da Petrobras, na sexta-feira, no Rio. Um dos primeiros pontos
a ser atacado é o referente ao da energia emergencial, ou seguro
apagão. Pelos contratos assinados, as 54 usinas contratadas pela
CBEE receberão, em média, R$ 288 por MWh, caso venham a ser acionadas,
e em torno de R$ 70 por MWh se forem mantidas inativas, apenas
em "stand-by", para alguma emergência. Pelas previsões do ONS
dificilmente essas usinas serão acionadas nos próximos dois anos,
considerando-se o atual nível de água dos reservatórios. (O Estado
de São Paulo - 07.01.2003)
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6- Victer vai pedir auditoria na Light e Cerj |
O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, confirmou que vai pedir à Aneel auditoria nas distribuidoras
de energia no Estado do Rio de Janeiro Light e Cerj para apurar
a legalidade dos reajustes de 17,11% e 28,5%, respectivamente.
Os aumentos tarifários, autorizados pela agência, fazem parte
da correção anual prevista nos contratos de concessão e foram
os mais altos entre as concessionárias de energia do País. Vícter
confirmou também que questionará na justiça os dois reajustes.
O secretário também encaminhará à Aneel pedido de investigação
sobre os apagões ocorridos em localidades da Região dos Lagos
no Revéillon. Victer afirma que, se ficar provado que a Cerj é
responsável pela falta de energia na região, a empresa deverá
ser multada. "Já havia pedido à Aneel, no dia 9 de dezembro, que
não autorizasse o reajuste da Cerj caso a distribuidora não tivesse
um plano especial para o verão. E mesmo com um aumento recorde,
os apagões não foram evitados. Se não for possível rever os aumentos,
que as duas empresas sejam multadas pela péssima qualidade dos
serviços prestados. Daqui para frente seremos rigorosos nestas
questões", garante. (Jornal do Commercio - 07.01.2003)
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7- Victer encaminhará processo contra fechamento de
agências da Light em 20 municípios |
Além dos pedidos de auditoria, o secretário estadual de Energia,
Wagner Victer, disse que encaminhará processo ao secretário de
Justiça do Estado, Sérgio Zveiter, para verificar o fechamento
das agências da Light em 20 municípios, dos 66 atendidos pela
distribuidora. "Conversei com o secretário Sérgio Zveiter e veremos
se cabe ação pedindo a reabertura das agências fechadas pela Light
em 20 municípios. O fechamento das agências obriga os consumidores
irem de um município a outro para registrar reclamações", explica
Victer. A Light enviou resposta por e-mail alegando que o "índice
de reajuste das tarifas de energia é definido pela Aneel, órgão
regulador e fiscalizador do Governo ao qual as concessionárias
de energia prestam todas as informações necessárias." A distribuidora
informou, ainda, que vem realizando investimentos na ampliação
e modernização do atendimento telefônico, evitando a necessidade
de deslocamento dos clientes até a empresa, e informa que disponibilizou
caixa postal de porte pago para o envio de documentos e agência
virtual, para solicitação de serviços e informações. (Jornal do
Commercio - 07.01.2003)
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1- Consumo de energia elétrica do SE/CO aumenta 522
MW |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou um aumento de 522
MW no consumo de energia elétrica na comparação entre o último
domingo, dia 5 de janeiro de 2003, e o dia 29 de dezembro de 2002.
Segundo dados do ONS, o resultado de 21.720 MW representa um crescimento
de 2,46% na demanda. As regiões Nordeste, com 5.525 MW, e Norte,
com 2.534 MW, também tiveram crescimento no consumo na comparação
entre os dois últimos domingos. A primeira registrou um aumento
de 163 MW (3,03%), enquanto na outro subsistema a variação foi
cerca de 1%, mais 25 MW na comparação do período. A região Sul
foi a única que registrou queda, de 175 MW, na demanda de energia.
O subsistema teve uma diminuição de 2,9%, já que no dia 5 de janeiro
ele consumiu 5.799 MW. Em relação à curva de aversão, os subsistemas
Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste estão abaixo do previsto pelo
operador em 12,38% e 5,29%, respectivamente. (Canal Energia -
06.01.2003)
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2- Volume atual está em 14,06% no Norte |
No subsistema Norte, o volume atual está em 14,06%, um aumento
de 0,72% em comparação com a última medição. A usina de Tucuruí
está com índice de 15,76%. (Canal Energia - 06.01.2003)
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3- Reservatórios da região Nordeste atingem 20,17%
da capacidade |
A capacidade do subsistema Nordeste está em 20,17%, um acréscimo
de 0,36%. O volume está 8,2% acima da curva de segurança determinada
pelo operador do sistema. O nível da hidrelétrica de Sobradinho
está em 15,78%. (Canal Energia - 06.01.2003)
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4- Reservatórios estão com 44,92% da capacidade no
Sudeste/Centro-Oeste |
Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão com 44,92%
da capacidade, valor 21,95% acima da curva de aversão ao risco.
O aumento foi de 0,45% em comparação com o dia anterior. A usinas
de Nova Ponte e Furnas apresentam índice de, respectivamente,
42,74% e 64,15%. (Canal Energia - 06.01.2003)
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5- Apagão na Região dos Lagos foi resultado de problema
na linha de transmissão |
O gerente da Cerj, Ewandro Naegele, esclarece que a interrupção
no fornecimento de energia elétrica para algumas localidades da
Região dos Lagos (RJ), no dia 31, foi resultado de um problema
no isolamento da linha de transmissão que liga as subestações
de Rocha Leão, em Casemiro de Abreu, e Porto do Carro, em Cabo
Frio. Ainda segundo Naegele, não houve sobrecarga do sistema,
pois a demanda registrada no dia 31 foi de 1.442 MW, ficando abaixo
da máxima de 1.641 MW, registrada no dia 16 de fevereiro de 2001,
durante o Carnaval. (Jornal do Commercio - 07.01.2003)
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6- Região Sul está com 97,03% da capacidade |
O subsistema Sul está com 97,03% da capacidade, um aumento de
0,44% em comparação com a última medição. A hidrelétrica de G.B.
Munhoz está com índice de 99,43%. (Canal Energia - 06.01.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Pinguelli quer ampliar investimentos da Eletrobrás |
O futuro presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, defendeu
ontem que o investimentos da empresa deixem de ser contabilizados
como gastos governamentais no cálculo da meta de superávit primário
acertada com o FMI. Se a mudança fosse efetivada já em 2003, Pinguelli
calcula que o montante de investimentos previstos para este ano
saltaria dos atuais R$ 3,8 bi para R$ 5 bi. Ele esteve na sede
da Firjan para participar da cerimônia de posse do secretário
estadual de Ciência e Tecnologia, Fernando Peregrinno. Segundo
Pinguelli, a mudança na contabilização dos investimentos da Eletrobrás
será um objetivo ao longo de 2003 para ser implementado em 2004.
Segundo ele, a alteração depende de negociação direta entre o
governo brasileiro e a diretoria do FMI. "Esse tipo de vínculo,
de amarração dos investimentos estatais ao compromisso de superávit
primário, deve seguir - no caso da Eletrobrás - o mesmo que foi
feito para a Petrobras", argumentou Pinguelli. "Fazendo uma extrapolação
de um ano para outro, sem nenhum alavancamento, com recursos próprios,
pode ultrapassar R$ 5 bi. Alavancando, pode ir muito além disso."
(Valor - 07.01.2003)
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2- Gabinete de transição na Eletrobrás começa a funcionar
hoje |
O futuro presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, contou
que um gabinete de transição para o sistema Eletrobrás passará
a funcionar a partir de hoje, na sede da companhia, no Rio. De
acordo com Pinguelli, a criação de uma equipe de transição específica
foi acertada com o atual presidente da empresa, Altino Ventura
Filho, e reunirá integrantes de Furnas, da Chesf, da Eletronuclear
e da Eletronorte para definir metas. Segundo ele, o Brasil tem
cerca de 3 GW de energia disponíveis atualmente, o que deixa o
país em uma situação confortável. "Mas este não é motivo para
descanso. Se não houver investimentos, se as obras demorarem a
ser feitas e se o Brasil crescer, o que é uma meta do governo
federal, esta folga de energia acaba." Ele acrescentou que o país
vive um momento de tranqüilidade em relação ao atendimento da
demanda por eletricidade já que houve queda de 15% no consumo.
"Com isso, existe uma folga de pouco mais de três GW de potência
instalada disponível e não utilizada no Brasil", explicou. (Valor
- 07.01.2003)
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3- Presidência de Itaipu ficará com o PT |
O governo federal confirmou ontem a escolha do deputado federal
Jorge Miguel Sameck (PT-PR) para a presidência de Itaipu Binacional.
Para assumir o cargo, Sameck terá de abdicar do mandato - o primeiro
- de deputado federal. Mas a nomeação tem apelo emocional: seu
pai foi um dos criadores do Parque Nacional de Itaipu. Ainda há
cargos a fechar no setor elétrico, fundamental na estratégia de
crescimento do novo governo. Para a Eletrosul, o mais cotado é
o ex-deputado Milton Mendes (PT-SC). Os aliados do Norte apresentaram
ao Ministério de Minas e Energia o nome do senador Ademir Andrade
(PSB-PA) para a Eletronorte. Mas a indicação tem sido esvaziada
pelo argumento de que a Chesf ficará com um indicado do ex-governador
Miguel Arraes (PSB-PE), que seria a cota do PSB no setor. Para
Furnas, o ex-governador de Minas Gerais Itamar Franco insiste
na escolha do ex-ministro Djalma Morais. O problema é que Morais
é um dos citados na investigação da morte da modelo Cristiana
Ferreira. Uma alternativa seria o chefe da Casa da Civil de Itamar,
José Pedro Rodrigues. (O Globo - 07.01.2003)
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4- Governador mineiro propõe a Lula que BNDES assuma
participação da AES |
O BNDES poderá ficar com a participação da americana AES na Cemig.
A idéia é abater o valor do ativo das dívidas que a AES tem junto
ao BNDES. O assunto já foi discutido entre o governador de Minas
Gerais, Aécio Neves, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
antes mesmo da posse. A sugestão foi feita a Lula por Aécio. O
governador está preocupo com a possibilidade de a empresa americana
vender sua parte na Cemig a investidores que possam vir a criar
problemas para o governo mineiro. Caso o BNDES conclua o negócio,
o Estado ganharia tempo para encontrar um parceiro afinado com
as diretrizes de Aécio ou o próprio governo compraria as ações
no BNDES. O governador, segundo fontes ligadas a ele, saiu satisfeito
da conversa com Lula, convencido de que há disposição por parte
do presidente da República de apoiar a compra das ações da AES
pelo BNDES. A americana adquiriu, em 1997, juntamente com a Southerm
Eletric e o banco Opportunity, 33% das ações ordinárias da Cemig
por US$ 1 bi. A participação da AES no consórcio é de 65%. (Valor
- 07.01.2003)
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5- Wilson Brumer será o homem forte na Cemig |
A decisão sobre o nome do novo presidente a Cemig deverá ser anunciada
até o fim da semana. A possibilidade de que o atual presidente
Djalma Moraes, amigo pessoal de Itamar, seja mantido no cargo
ainda não está descartada. Trata-se de uma concessão que Aécio
faria a Itamar, seu principal cabo eleitoral na campanha. A decisão
sobre a Cemig depende, na verdade, da decisão de Lula sobre a
presidência de Furnas. Itamar vem pressionando Lula, a quem apoiou
nas eleições, para indicar Djalma Moraes. Neste caso, Aécio ficaria
liberado para convidar outra pessoa. Independentemente do nome
escolhido, o homem forte na Cemig será Wilson Brumer, que assumirá
hoje as funções de secretário de Desenvolvimento Econômico do
Estado. Ex-presidente da Companhia Vale do Rio Doce, da Acesita
e da BHP Billiton, Brumer está incumbido de formular todas as
diretrizes para a Cemig. A coordenação geral da Cemig ficou acertada
quando Brumer aceitou o convite de Aécio para a pasta, uma fusão
entre as secretarias de Indústria e Comércio e Minas e Energia.
"Quando o governador coloca uma coordenação geral está muito claro
que haverá essa coordenação", comentou Brumer, reconhecendo que
caberá a ele indicar os novos rumos para a companhia energética.
Na Cemig, a notícia foi bem recebida. "Brumer é uma pessoa que
entende do negócio e tem uma visão internacional", comentou o
assessor de Relações com Mercado da empresa, Luís Fernando Rolla.
(Valor - 07.01.2003)
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6- Barra Grande inicia obra da barragem |
A empresa Baesa iniciou os trabalhos para a construção da barragem
principal da Usina Hidrelétrica Barra Grande, em obras no leito
do Rio Pelotas, entre a cidade gaúcha de Pinhal da Serra e Anita
Garibaldi, na Serra Catarinense. A nova etapa do cronograma começou
após o salvamento de peixes que ficaram bloqueados em 400 metros
do leito do rio isolados por ensacadeiras. A obra deve ficar pronta
em outubro de 2004. O fim da barragem dará início à formação do
lago, de 92 quilômetros quadrados. A Usina Hidrelétrica Barra
Grande deve entrar em funcionamento em 2005, com uma potência
instalada de 690 MW. Cada uma das três unidades de geração produzirá
230 MW. (Diário Catarinense - 07.01.2003)
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7- Aneel aprova uma geradora em Paraíso |
A Aneel aprovou a construção de uma Pequena Central Hidrelétrica
(PCH) no Rio das Flores, localizada no município de Paraíso, no
Oeste. A obra será realizada pela Central Hidrelétrica Salto das
Flores, composta por empresários e técnicos de São Miguel do Oeste
e Florianópolis. O investimento é de R$ 16 mi. A PCH terá capacidade
de 6,7 MW, suficiente para atender 16 mil residências. A licença
saiu em dezembro. Um dos sócios do Consórcio, José Carlos Fiorini,
disse que as obras devem iniciar em seis meses. Até lá serão realizados
estudos e projetos de compensação sócio-ambiental para a Licença
Ambiental de Instalação. A obra vai alagar 65 hectares. (Diário
Catarinense - 07.01.2003)
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8- Coelce envia contrato de adesão |
Os 1.997.326 consumidores da Coelce - atendidos em baixa tensão
(inferior a 12,3 quilovolts) - estarão recebendo a partir de hoje
o contrato de fornecimento de energia elétrica. Até o final de
janeiro, todos os documentos devem ter sido entregues. O objetivo
do documento é esclarecer sobre as condições de utilização e prestação
do serviço. As informações são de Ribamar Carneiro, gerente de
Serviços ao Cliente. Segundo Carneiro, o documento veio consolidar
essa relação comercial e o consumidor não tem como modificá-lo.
"Com o pagamento da primeira fatura, ocorre automaticamente a
adesão ao itens do contrato", explicou. Ele disse também que o
modelo do contrato foi aprovado desde o último dia 6 de novembro,
mas cerca de três meses antes foi colocado em audiência pública
para que órgãos reguladores, executores e o próprio consumidor
pudesse opinar. (Diário do Nordeste - 07.01.2003)
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9- EATE tem receita anual reajustada para R$ 138,728
mi |
A Aneel reajustou a Receita Anual Permitida (RAP) da EATE (Empresa
Amazonense de Transmissão de Energia) para R$ 138,728 milhões.
A RAP passará a ser determinada em julho de cada ano. A agência
estabeleceu também o bônus de performance da empresa, no valor
de R$ 41,322 mil, por dia de antecipação da data de entrada em
operação da interligação Norte/Nordeste - Circuito III, em relação
à data do contrato, 12 de abril de 2003. Para o trecho Tucuruí
/ Marabá / Açailândia / Imperatriz serão utilizados, para pagamento
da antecipação, 62,46% sobre o valor do RAP. O despacho nº835
foi publicado na edição do Diário Oficial de 23 de dezembro de
2002. (Canal Energia - 07.01.2003)
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10- Elektro e ETB concluem processo de reestruturação
da dívida de US$ 213 mi |
A Elektro concluiu, no último dia 31 de dezembro, o processo de
reestruturação da dívida da distribuidora com a ETB (Energia Total
do Brasil) no valor de US$ 213 mi. A operação somente foi concluída
após aprovação da Aneel e da Corte de Nova York. A reestruturação
permitirá à Elektro e ETB a extensão do prazo de pagamento do
montante principal, que será pago em 11 parcelas semestrais a
partir de 23 de dezembro de 2007. Antes, o pagamento seria feito
em uma única parcela em dezembro de 2007. (Canal Energia - 06.01.2003)
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11- Wilson Cignachi é nomeado presidente da CEEE
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O empresário e ex-prefeito de Farroupilha Wilson Cignachi é
o novo presidente da CEEE. Ele foi nomeado durante a reunião
do conselho de administração da empresa na última quinta-feira,
dia 2 de janeiro de 2003, substituindo Vicente Rauber. Além
de Cignachi, Marcelo Luiz Schreinert e Edison Zart foram anunciados
como diretores Administrativo e Financeiro, respectivamente.
Segundo a empresa, os responsáveis pelas áreas de Distribuição,
Transmissão e Assuntos Institucionais serão conhecidos nos próximos
dias. (Canal Energia - 06.01.2003)
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1- Cemig lidera inadimplentes no MAE |
Sem conseguir receber o montante de R$ 1,2 bi referente ao acordo
fechado com o governo federal, a distribuidora mineira de energia
Cemig foi responsável por quase 70% da inadimplência total registrada
na liquidação do MAE feita na semana passada, que foi de R$ 592
mi dos R$ 1,488 bi liquidados. A Cemig deve no MAE quase R$ 820
mi e deveria ter quitado metade do valor no acerto. Também ficaram
inadimplentes as geradoras AES Tietê, que não honrou o pagamento
de cerca de R$ 100 mi; Itá, com dívida de aproximadamente R$ 60
mi e Dona Francisca, com R$ 20 mi de débito. Agora, as devedoras
serão cobradas diretamente por 60 outras empresas elétricas credoras
no mercado atacadista, em sua maioria distribuidoras privadas.
A CPFL Energia, holding que controla três distribuidoras no país
e é credora no MAE, recebeu líquido apenas 25% do montante total
devido, segundo informação do presidente do grupo, Wilson Ferreira
Jr. Os motivos do recebimento de um valor tão baixo, segundo Ferreira
Jr, foram as liminares obtidas por outras empresas como AES Sul
e Copel, que pediram o depósito de R$ 186 mi em juízo, além da
inadimplência. Dentre as penalidades aplicadas às inadimplentes
estão a correção dos valores pelo IGP-M, multa de 5% e juros de
mora de 1%, de acordo com a resolução nº 610 da Aneel. (Valor
- 07.01.2003)
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2- Cemig não paga MAE por falta do repasse da CRC |
A Cemig explica que ficou impossibilitada de pagar o MAE na liquidação
de semana passada porque não obteve o repasse dos recursos referentes
à federalização da CRC, mecanismo de acerto de contas do setor
elétrico herdado no período pré-privatização. As negociações para
a federalização da dívida foram feitas entre a Secretaria do Tesouro
Nacional e o governo de Minas Gerais. A idéia era fazer uma triangulação
que permitiria à Cemig receber o financiamento do BNDES para quitar
o MAE. As negociações previam a troca dos créditos do governo
de Minas pelos recursos que a empresa tem a receber do BNDES por
conta da reposição das perdas com o racionamento. Segundo a Cemig,
a parte da estatal nas negociações está concluída e o acordo foi
aprovado pela Assembléia Legislativa mineira em outubro. Faltou,
no entanto, o acerto entre os governos estadual e federal. O acordo
com o Tesouro prevê um desconto de 12% no valor que a Cemig tem
a receber, o que dá um deságio de R$ 304 mi. O pagamento da dívida
por vencer será feito em 149 parcelas mensais entre 2003 e maio
de 2015, com taxa de 6% ao ano mais IGP-DI. As condições são iguais
às do contrato original, firmado nos anos 90, mas foi incluída
permissão para cessão de créditos ao BNDES. No acordo também foi
repactuada a parcela da dívida em atraso, que venceu entre abril
e dezembro de 1999 e de março de 2000 ao fim deste ano. O montante
de R$ 626,4 mi, saldo da dívida já vencida, também será pago em
149 parcelas até 2015, com juros de 12% ao ano mais IGP-DI. (Valor
- 07.01.2003)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,80% e sai a R$
3,3770 |
Depois da forte queda de ontem, o dólar comercial abriu as operações
com alta de 0,80% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,3670
na compra e a R$ 3,3770 na venda. No mercado futuro, os contratos
de fevereiro negociados na BM & F tinham avanço de 0,80%, projetando
a moeda a R$ 3,380. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo
de 3,03% ou 10 centavos. A divisa estrangeira encerrou o dia a
R$ 3,3400 na compra e a R$ 3,3500 na venda. É a menor cotação
desde o dia 17 de setembro, quando a moeda encerrou a R$ 3,2450.
(Valor Online - 07.01.2003)
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2- Superávit foi de US$ 47 mi na primeira semana do
ano |
A balança comercial registrou superávit de US$ 47 mi na primeira
semana de janeiro e do Governo Lula - entre os dias 1 e 5 -, que
teve apenas dois dias úteis. De acordo com os dados divulgados
ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério
do Desenvolvimento, as exportações somaram US$ 289 milhões no
período, com média diária de US$ 144,5 mi. As importações totalizaram
US$ 242 mi, com média de US$ 121 mi por dia. Considerando a média
diária, houve redução de 20% nas exportações em relação a janeiro
de 2002, quando foram registradas vendas de US$ 180,5 mi por dia.
As importações também tiveram queda. (Jornal do Commercio - 07.01.2003)
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3- Palocci nega decisão sobre aumento de meta |
O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, ainda não tem uma decisão
sobre a possibilidade de aumento da meta de superávit primário
das contas do setor público em 2003. "Não há decisão nenhuma sobre
aumento", assegurou o ministro. O rumor de que o Ministério da
Fazenda teria decidido pelo aumento do superávit ajudou ontem
pela manhã a melhorar a expectativa do mercado financeiro em relação
à economia brasileira e a derrubar a cotação do dólar e do risco
Brasil. A percepção dos investidores era de que um aumento da
meta daria um sinal positivo do compromisso do novo gOverno com
o ajuste fiscal, o que contribuiria para restabelecer a credibilidade
do País. O ministro disse que a informação publicada na imprensa
ontem, de que o aumento do esforço fiscal já estaria definido,
não "é real". (Jornal do Commercio - 07.01.2003)
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1- Termoelétrica deve sair do balanço da CSN |
Na meta de redução de dívidas da CSN, Benjamin Steinbruch, presidente
da diretoria executiva e principal acionista da companhia, não
computa US$ 280 mi referentes a passivo da termoelétrica da usina,
que poderão sair do balanço num processo de transferência para
uma empresa de propósito específico (SPE), que passaria a operar
a geradora de energia. Ele lembrou também que a empresa começa
a receber créditos de venda de energia feita no MAE, que beiram
R$ 400 mi. (Valor - 07.01.2003)
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1- BPI espera movimentos de consolidação no setor do
gás e eletricidade |
O BPI acredita que, em 2003, se pode assistir a significativos
movimentos de consolidação no setor do gás e eletricidade, refere
numa análise com data de hoje. "O possível aumento da participação
da EDP na Galp, juntamente com o foco numa estratégia ibérica
leva-nos a crer que significativos movimentos de consolidação
podem acontecer em 2003, no mercado de gás e eletricidade", explica
o BPI. "Atualmente, tanto a EDP como a ENI se encontram claramente
envolvidas numa estratégia ibérica através da Hidrocantábrico,
no caso da EDP, e da Union Fenosa Gas e da Galp, no caso da ENI",
explica ainda o BPI. Recorde-se que o Governo português acordou
com a italiana ENI o adiamento do Initial Public Offer (IPO) da
Galpenergia para até 31 de Dezembro de 2003. O ministro da Economia,
Carlos Tavares, lembrou que "o atual Governo iniciou conversações
com a ENI em Maio de 2002, com vista à formalização do acordo
de alteração da data limite do IPO, de forma a evitar o exercício
do direito de compra de um bloco de 12% de ações da Galpenergia"
por parte da ENI. (Diário Económico - 06.01.03)
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2- Governo e ENI acordam adiamento do IPO da Galpenergia
para dezembro |
O Governo português acordou com a italiana ENI o adiamento do
Initial Public Offer (IPO) da Galpenergia para até 31 de Dezembro
de 2003, anunciou o ministro da Economia, Carlos Tavares. O mesmo
lembrou que "o atual Governo iniciou conversações com a ENI em
Maio de 2002, com vista à formalização do acordo de alteração
da data limite do IPO, de forma a evitar o exercício do direito
de compra de um bloco de 12% de ações da Galpenergia" por parte
da ENI. Carlos Tavares disse ainda que "ficou também estabelecido
o princípio da participação da estatal Caixa Geral de Depósitos
(CGD) e da Electricidade de Portugal no acordo parassocial". Foi
"consagrada uma avaliação da execução do acordo estratégico e
da possível revisão dos termos e objetivos da parceria, de forma
a cumprir os objetivos de uma estratégia para o setor no quadro
do mercado ibérico da energia", disse. "As conversações com a
ENI contemplaram ainda outros aspectos bastante positivos" tais
como a disponibilidade da ENI "em reapreciar os termos da parceria
estratégica" e a "convicção da existência de um núcleo português
forte", explicou Carlo Tavares. "A solução encontrada permitiu
evitar consequências indesejáveis sobre a estrutura acionista
da Galpenergia, num cenário não conflitual, sendo o que melhor
serve os interesses do país, da empresa e dos acionistas da Galpenergia",
finalizou o mesmo. Recorde-se que Galpenergia é detida pelo Estado
português em 34,8% e que a ENI detém uma minoria de bloqueio de
33,3%, detendo a EDP 14,2%, a CGD 13,5% e a espanhola Iberdrola
4%. (Diário Económico - 06.01.03)
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3- Galp pretende substituir presença no petróleo em
Angola por gás natural |
A Galpenergia pretende
reduzir a sua participação no 'upstream' da prospecção e exploração
de petróleo em Angola, substituindo-a pela presença no 'meadstream'
do gás natural angolano, disse em conferência de imprensa o ministro
da Economia, Carlos Tavares. "É um assunto que se mantém em apreciação:
a possibilidade de substituição da presença no 'upstream' do petróleo
pela presença no meadstream do gás, é um assunto que se mantém
em apreciação", disse Carlos Tavares, em conferência de imprensa.
"O objetivo estratégico é entrarmos mais no gás em vez de estarmos
tão ativos na prospecção e exploração do petróleo, que é uma atividade
que está praticamente entregue aos 'major' operadores mundiais",
disse Joaquim Ferreira do Amaral, presidente da Galpenergia. O
mesmo adiantou que o Conselho de Administração da Galpenergia
decidiu, na sua última reunião, que existem "condições de manter
em funcionamento, de forma viável e empresarialmente justificada,
a refinaria de Leça graças a algumas medidas que o CA adotou e
irá adotar". (Diário Económico - 03.01.03)
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4- CFE estende entrega de propostas por El Cajon até
7 de fevereiro |
A CFE, companhia energética estatal mexicana, estendeu até 7 de
fevereiro o prazo de entrega de propostas para construção de projeto
hidrelétrico El Cajon, no Estado de Nayarit, disse o engenheiro
do projeto Antonio Garcia. Orçado em US$ 1,04 bi, o projeto vai
gerar 750 MW. O prazo foi adiado por causa de uma revisão no edital,
publicado em 19 de dezembro, disse Garcia. O novo edital oferece
mais dados geológicos e técnicos às empresas interessadas. A CFE
planejava abrir as propostas técnicas em 9 de janeiro, o que agora
fica para 7 de fevereiro. As propostas econômicas dos consórcios
selecionados serão abertas em 3 de março, e a decisão final é
esperada para 10 de março. Segundo a programação, as obras começam
em 26 de março, e a conclusão está prevista para 31 de agosto
de 2007. O Grupo ICA, do México, a sueca Skanska, a italiana Impregilio,
a espanhola Dragados, a brasileira Camargo Correa e a argentina
Techint, segundo consta, compraram o edital, mas Garcia não soube
confirmar o nome das empresas que continuam interessadas ou que
formaram consórcios. (Business News Américas - 03.01.03)
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5- Empresa holandesa Delta irá decidir sobre a construção
de nova estação de energia |
A empresa holandesa Delta comunicou que está para tomar a decisão
"no começo deste ano", se irá continuar com a construção de 760
MHW de capacidade adicional, disse o diretor de operações David
Luteiijn. Um porta voz da empresa falou que um anuncio formal
é esperado "dentro de algumas semanas" e que o investimento seria
em conjunto com um parceiro. A empresa não está pronta para dizer
o nome do parceiro ainda, pois acabou de completar o processo
de seleção. Estudos de possibilidade em duas unidades de 380 MW
movidos a gasolina, na área de Sloe, Holanda, terminaram no último
ano. A capacidade de geração da empresa inclui 50% da geração
estação de energia nuclear de Dorssele e 25% da geração da estação
produtora de 400 MW em Terneuzen. (Platts- 06.01.02)
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Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
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