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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.025 - 06 de janeiro de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Ministra define parâmetros do novo modelo do setor

Dilma Roussef, em seu discurso de posse, definiu como questão mais importante do MME a necessidade de "recuperar as funções de planejamento do Estado e sua capacidade de formular a política de energia para o país." Somente através desta reorganização será possível superar as dificuldades impostas pelos desacertos dos últimos anos - falta de políticas setoriais e inexistência de planejamento estratégico -, que acabaram levando ao racionamento e ao aumento das tarifas de energia e dos preços dos combustíveis. Como principal desafio, o Governo Lula terá que conter essa onda sucessiva de aumentos, que têm tido forte impacto nos índices de inflação. (Valor - 03.01.2003)

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2- Dilma Rousseff irá redefinir função das Agências Reguladoras

Em função da falta de planejamento do SE nos últimos anos, cuja política para o SEE priorizou o processo de privatização e a conseqüente diminuição do papel estratégico do MME e da Eletrobrás, montou-se uma estrutura incompleta e sem capacidade de coordenação e de iniciativa, refletindo diretamente sobre o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Como resultado a Aneel, ocupou espaços que seriam da atribuição do MME. No novo Modelo, exposto pela Ministra no discurso de posse, pretende-se focar e fortalecer o papel da Aneel como agência reguladora e fiscalizadora. Nesta nova função, a Aneel poderá contribuir, de forma decisiva, para o controle da inflação já que, em abril, inicia-se o Processo de Revisão Tarifária Periódica de 17 empresas distribuidoras, quando será implementada uma nova metodologia para o cálculo do re-equilíbrio econômico-financeiro das empresas. Mais detalhes sobre o novo Modelo está na entrevista dada pela ministra à FSP em 28.12.2002, que será distribuída hoje por email. (NUCA-IE-UFRJ - 06.01.2003)

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3- MME deverá concluir o processo de reestruturação de seus quadros esta semana

A ministra Dilma Rousseff reuniu-se ontem durante todo o dia com o secretário-executivo, Maurício Tolmasquim, e outros integrantes de sua equipe, para definir nomes ainda em aberto e a estrutura ministerial. A ministra tem pressa em escolher logo a equipe e iniciar o processo de discussão com o setor elétrico sobre revisão de contratos e a nova política tarifária. "Ainda não temos a solução, mas vamos analisar o impacto do IGP-M nas tarifas de energia", reafirmou Tolmasquim. Segundo o secretário, a discussão tem que ser precedida da revisão tarifária, que começa em abril. Para cuidar desses assuntos, não está descartada a possibilidade de o ministério ganhar uma estrutura especial, ligada à Secretaria-Executiva, que ficaria encarregada de acompanhar as discussões técnicas ligadas à renovação de contratos e à política de preços do setor energético. (Jornal do Brasil - 06.01.2003)

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4- Ministério quer incentivar a competitividade no setor

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta na competitividade do setor elétrico para conter a alta das tarifas ao consumidor. A previsão para este ano é de reajuste médio de 30,3% nas contas de luz. Segundo a ministra Dilma Rousseff, esse deverá ser o tópico central do pacote de medidas que sua pasta vem estudando para a criação de uma nova política tarifária. A competitividade, segundo ela, pode vir da concessão de geração de energia para quem oferecer tarifas mais baratas. Hoje, o critério é aplicado na venda de licenças para a área de transmissão de energia. Para a concessão de usinas hidrelétricas, ganha quem oferece mais pelo uso da licença. "A característica fundamental desse pool é estabelecer a competitividade na área da geração, ou seja, licitar blocos de energia a tarifas mais baixas possíveis", explicou Dilma Rousseff. O ministério pode apresentar um esboço da nova proposta em 30 dias, prazo definido pelo presidente na sexta-feira. (Jornal do Brasil - 06.01.2003)

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5- Escolha de Dilma foi bem recebida pelo setor

A escolha de Dilma Rousseff para titular do ministério de Minas e Energia foi bem recebida por representantes dos setores ligados à pasta. O nome da ex-secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul foi interpretado como um sinal de maiores investimentos na diversificação da matriz energética nacional e na racionalização do consumo. Um dos que aplaudiram a nomeação de Dilma foi o secretário estadual de Energia, Petróleo e Indústria Naval do Rio, Wagner Victer. "A Dilma é uma técnica do setor, alguém que entende do assunto. A meu ver, sua escolha sinaliza que o PT concluirá as obras de construção da usina nuclear de Angra 3", afirma. O diretor geral do Instituto de Eficiência Energética, Jaime Buarque, também elogia as ministra, e destaca dois pontos como os mais significativos no programa de governo do PT para o setor: a adoção da "geração distribuída" e o aproveitamento de fontes alternativas de energia, como o bagaço de cana-de-açúcar. "Todo o sistema energético nacional foi construído em cima de grandes unidades de geração, mas existem oportunidades de fazer a geração onde está o consumo. Shopping centers, por exemplo, poderiam investir em projetos de cogeração, reduzindo os custos com linhas de transmissão", argumenta. Quanto ao aproveitamento da biomassa na geração de energia, Buarque destaca o fato de este tipo de geradora poder manter o mesmo nível de produção durante períodos de escassez de chuva. (Jornal do Commercio - 06.01.2003)

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6- Dilma destaca importância do setor privado no novo modelo

A Ministra Dilma Rousseff destacou que, na formulação do novo modelo energético para o país, é fundamental acordar um pacto com os investidores. Assinalou, no entanto, "que não podem ser especuladores. Temos de fixar ganhos e perdas. Por ganhos, entendam estabilidade no longo prazo, regras claras. As perdas virão nas negociações." Afirmou que o Governo irá construir um diálogo positivo na agenda a partir da qual as reformas serão negociadas e implantadas. (Valor - 03.01.2003)

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7- MME ganha equipe experiente

A indicação de Dilma Roussef para a pasta do MME e dos Professores da UFRJ Mauricio Tolmasquim para secretário executivo do ministério e Luiz Pinguelli para a presidência da Eletrobrás atestam a prioridade que o Governo Lula dará ao setor de energia elétrica. Está equipe tem conhecimento acadêmico e executivo em políticas econômicas para o setor, acumulando experiências e massa crítica de conhecimento sobre o setor. A participação deles na equipe de transição e na formulação do programa de energia do PT, em conjunto com outros especialistas, indica que o novo modelo para o setor será desenvolvido com ritmo e determinação necessários para a superação dos dois principais problemas: ampliar a oferta de energia e reduzir o impacto das tarifas sobre a inflação. (NUCA-IE-UFRJ - 06.01.2003)

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8- Estado do Rio vai à Justiça contra tarifas da Light e da Cerj

Antes mesmo de reassumir, hoje, o comando da Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo, após nove meses do governo Benedita da Silva (PT), o engenheiro Wagner Granja Victer já começou a articular com o novo secretário estadual de Justiça, Sérgio Szveiter, uma inédita ação contra as distribuidoras de energia Light e Cerj. Por meio da ação, respaldada pelo Código de Defesa do Consumidor, o governo do Estado tentará reverter os maiores reajustes tarifários já concedidos às concessionárias do Rio pela Aneel - respectivamente, 17,11% e 28,56%. Titular do posto de secretário do setor entre 1998 e início de 2002, Victer encontra a área energética, como ele mesmo adverte, da exata maneira como a deixou: sob o signo do racionamento, que poderá vir em 2004, e não em 2005, caso não sejam intensificados os investimentos em expansão da capacidade instalada. (Jornal do Brasil - 06.01.2003)

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9- STJ mantém cobrança da taxa de iluminação pública em Duque de Caxias (RJ)

O presidente do STJ, ministro Nilson Naves, indeferiu pedido da prefeitura de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para restabelecer a cobrança da taxa de iluminação pública no município. A cobrança do tributo foi suspensa por determinação do juiz da 4ª Vara Cível da comarca de Duque de Caxias, cuja decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sob o entendimento de que a cobrança da taxa é inconstitucional por utilizar a mesma base de cálculo do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) instituído pelo estado. (Canal Energia - 03.01.2003)

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10- Valor arrecadado com a CCC de dezembro será de R$ 199 mi

A Aneel fixou os valores das quotas referentes aos dispêndios com combustíveis para a geração de energia em dezembro de 2002, referentes à CCC (Conta de Consumo de Combustíveis), que serão recolhidos até 10 de janeiro de 2003 nas cinco regiões do país. No total, serão arrecadados R$ 199,263 milhões em 73 empresas diferentes. O valor para o Nordeste ficou em R$ 22,513 milhões, sendo R$ 5,058 milhões pagos pela Coelba. O montante do Sudeste é de R$ 118,621 milhões, sendo o maior valor da Cemig, com R$ 26,146 milhões. O valor arrecadado pelas empresas da região Norte ficou em R$ 10,935 milhões. O maior pagante da região é Eletronorte, com débito de R$ 6,367 milhões. A região Sul arrecadará R$ 35,319 milhões, sendo R$ 12,556 pagos pela Copel Distribuição. O montante do Centro-Oeste será de R$ 11,873 milhões. A Celg irá pagar R$ 4,591 milhões. Os valores foram determinados por meio do despacho 832/02, publicado na edição de 20 de dezembro de 2002. (Canal Energia - 03.01.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo na região Nordeste chega a 5.902 MW

A energia consumida na região Nordeste chegou a 5.902 MW nesta quinta-feira, 2 de janeiro. Em relação ao mesmo dia da semana anterior, a redução foi de - 1,86%. A demanda está 9,21% abaixo da curva de segurança em relação aos último sete dias determinada pelo ONS. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou um consumo de 24.487 MW, uma diminuição de 4,21% em relação à quinta feira anterior, dia 26 de dezembro. A demanda está 15,27% abaixo da curva de segurança determinada pelo operador nos últimos sete dias. O consumo no Norte e do Sul foram de, respectivamente, 2.615 e 6.866 MW. (Canal Energia - 03.01.2003)

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empresas

1- Eletrobrás expandirá suas ações

Indicado para a presidência da Eletrobrás, o diretor da Ufrj, Luiz Pinguelli Rosa, promete transformar a companhia numa grande empreendedora do segmento, "um papel que deixou de lado nos últimos anos". Ele afirma que a empresa possui um grande potencial de investimento, estimado em R$ 4 bi em 2003. "A empresa, porém, possui uma capacidade de investimento que pode ser ampliada. Ela pode alavancar recursos, pois sua capacidade de endividamento é grande. Furnas, controlada pela Eletrobrás, por exemplo, tem um grau de endividamento de 15%, o que é pouco, considerando-se que ela pode gerar muitos investimentos. Há potencial para parcerias e endividamentos que produzam recursos, a fim de investir e expandir o setor. Nossa preocupação é não haver novo apagão no país", destaca. Além da geração, a Eletrobrás estará focada também nos projetos de transmissão de energia. Mas sua atuação não deverá ser restrita. Pinguelli revela que existe grande possibilidade de a empresa promover, dentro dos objetivos do governo, ações sociais. O objetivo, enfatiza ele, é fazer com que a Eletrobrás exerça no setor elétrico um papel semelhante ao da Petrobras na área de petróleo. (Correio do Povo - 06.01.2003)

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2- Pinguelli assumirá a Eletrobrás dando prioridade ao Planejamento

A Eletrobrás será presidida pelo Professor Luiz Pinguelli Rosa, crítico do modelo de privatização implantado pelo governo FHC. Com está indicação, a Eletrobras - holding estatal que controla as maiores geradoras estatais do país (Itaipu, Furnas, Chesf) - passará a exercer papel estratégico e central do novo Modelo, agindo como instrumento de política econômica do setor de energia elétrica. Este novo papel foi enfatizado pela Ministra Dilma Rousseff em sua posse: "Terá o papel que sempre teve, mas que foi obscurecido nos últimos tempos. Está sendo reconhecido por ser o grande investidor e controlador das grandes empresas públicas e de suporte e memória do planejamento elétrico". Outras informações sobre o pensamento do Prof Pinguelli estão na entrevista dada à FSP em 31.12.2002, que será distribuída hoje por email. (Valor e NUCA-IE-UFRJ - 06.01.2003)

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3- Comitê quer inauguração de usinas adiada

O Brasil deveria atrasar as datas de inauguração das usinas de geração de eletricidade que ainda estão em projeto. A sugestão, feita com base no Plano Decenal de Expansão 2003-2012, foi apresentada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) pelo Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos. O grupo, constituído principalmente por técnicos da Eletrobrás, concluiu que as usinas em operação, mais as obras em andamento, darão ao País um cenário tranqüilo de abastecimento energético nos próximos cinco anos. Com esse cenário, o custo da energia adicional que as geradoras poderão obter com a mesma infra-estrutura (denominado custo marginal de operação) será menor que o custo da energia que seria gerada por novas usinas (custo marginal de expansão). (Tribuna da Imprensa - 06.01.2003)

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4- Preço faz investidores suspenderem projetos

O cenário de excesso de oferta de energia nos próximos anos, sinalizado pelo custo marginal de operação do setor elétrico, é uma das razões que estão levando investidores a suspenderem projetos de usinas, segundo os técnicos do setor. No Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), por exemplo, 3 dos 40 projetos foram cancelados recentemente, segundo um dos coordenadores do PPT, Gilson França: o de Campo Grande (247 megawatts, mW), da Enersul; o da Norte Capixaba (250 mW), do consórcio Shell, Intergem e Petrobras; e o da Duke Pederneiras (500 mW), da Duke Energy. O Ministério de Minas e Energia está aguardando a confirmação da informação de que a Chesf teria cancelado o projeto de construção da usina de Bongi (280 mW). Os três cancelamentos confirmados reduzem em 997 mW o PPT e a perda poderá subir para 1.277 mW com a unidade da Chesf. (Tribuna da Imprensa - 06.01.2003)

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5- Consumo só voltará ao normal em oito anos

As mudanças de hábito do consumidor com o racionamento de energia deverá retardar em oito anos o crescimento do consumo médio residencial de energia, segundo os técnicos da Eletrobrás. De acordo com as análises do Plano Decenal de Expansão 2003-2012 do setor elétrico, somente em 2008 as residências gastarão, em média, o que gastavam em 2000, antes do racionamento. A média nacional de consumo, que era de 173 kWh mensais, hoje está em 134 kWh. A recuperação mais rápida ocorrerá no sistema isolado da Região Norte, quando até 2004 o consumo atingirá os 183 kWh do ano 2000. Em seguida vem a Região Sul, que voltará ao equilíbrio em 2006, atingindo a média de 174 kWh. No sistema interligado do Norte, a recuperação dos 123 kWh de 2000 acontecerá em 2007. Nas regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, a recuperação das médias de 2000 (113 kWh e 199 kWh, respectivamente) ocorrerá somente em 2009. (Tribuna da Imprensa - 06.01.2003)

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6- Vendas do Sistema Cataguazes-Leopoldina aumentaram 25,9% em novembro

O aumento do consumo de energia elétrica dos consumidores atendidos pelas empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina aumentaram as vendas do grupo em 25,9% no mês de novembro de 2002, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A receita acumulada nos 11 meses acumulados chegou a R$ 955 milhões, contra R$ 866 milhões no mesmo período de 2001 - uma variação de 10,4%. O volume comercializado de energia nesse período aumentou 3,6%. O consumo per capita saltou do patamar de 270 KWh, entre os meses de julho e setembro, para 293 KWh em novembro. As vendas nesse mês atingiram 498 GWh, o que representa aumento de 1,6% sobre o volume consumido de outubro. (Canal Energia - 03.01.2003)

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7- Nova diretoria da Celesc toma posse, com Carlos Schneider na presidência

A nova diretoria da Celesc tomou posse na última quinta-feira, 2 de janeiro. O novo presidente da companhia, Carlos Rodolfo Schneider, recebeu o cargo do antigo ocupante, José Fernando Xavier Faraco. Além do presidente, assumiram seus cargos os novos diretores de Gestão e Desenvolvimento Organizacional, Israel Honorino Nunes; Técnico, Eduardo Carvalho Sitonio; e Econômico-Financeiro, Paulo Gorini Martignago. O compromisso da nova diretoria, firmada na cerimômnia de posse, é aumentar a capacidade de geração da empresa. A meta é que, em dez anos, metade da demanda da companhia seja de geração própria. Segundo a nova diretoria, há mais de R$ 160 milhões em caixa para investimentos em 2003. (Canal Energia - 03.01.2003)

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8- Elektro e ETB concluem processo de reestruturação da dívida de US$ 213 mi

A Elektro concluiu, no último dia 31 de dezembro, o processo de reestruturação da dívida da distribuidora com a ETB (Energia Total do Brasil) no valor de US$ 213 milhões. A operação somente foi concluída após aprovação da Aneel e da Corte de Nova York. A reestruturação permitirá à Elektro e ETB a extensão do prazo de pagamento do montante principal, que será pago em 11 parcelas semestrais a partir de 23 de dezembro de 2007. Antes, o pagamento seria feito em uma única parcela em dezembro de 2007. (Canal Energia - 06.01.2003)

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9- Geradoras eólicas somarão 79,7 MW de capacidade no sistema até 2006

A Eletrowind e a Ventos Energia receberam autorização da Aneel para a implantação de três geradoras eólicas, que colocarão no sistema 79,7 MW de capacidade até 3 de outubro de 2006. A energia das geradoras serão comercializadas na modalidade produtora independente, e a autorização da instalação foi concedida por meio das resoluções 776/02, 777/02 e 778/02, publicadas na edição de 24 de dezembro do Diário Oficial. A Eletrowind irá construir a eólica Vale da Esperança, com capacidade instalada de 29,7 MW em 33 unidades aerogeradores. A Ventos Energia e Tecnologia implantará duas geradoras: Taíba Águia e Taíba Albatroz, ambas em São Gonçalo do Amarrante, no Ceará. (Canal Energia - 06.01.2003)

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financiamento

1- Agentes do MAE fecham primeira etapa de liquidação financeira

A primeira etapa da liquidação das operações realizadas nos últimos 22 meses no MAE foi concluída na quinta-feira, com o depósito, pelos agentes devedores, de parte dos valores apurados nas contas dos agentes credores. Segundo o superintendente do órgão, Lindolfo Paixão, o volume total das operações liquidadas nesta primeira etapa é de R$ 1,488 bi, correspondente a 50% do valor total contabilizado pelas operações. A metade restante deverá ser liquidada após a realização de uma auditoria nos cálculos das operações. Parte do montante dessa primeira etapa não será depositada nas contas dos credores. Segundo Paixão, o MAE deverá divulgar em breve uma relação com os agentes devedores e credores que optaram por uma negociação bilateral dos débitos referentes a operações neste mercado. Os próximos passos, de acordo com Paixão, serão a contratação de uma empresa para realizar a auditoria das contabilizações e buscar cassar as liminares judiciais contrárias à liquidação das operações. (Tribuna da Imprensa - 06.01.2003)

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2- Liminares judiciais aumentaram débito da Eletrobrás na liquidação do MAE

Com a primeira metade da liquidação do MAE concluída, os principais agentes do setor podem iniciar uma batalha judicial em torno dos números que serão pagos na segunda etapa do processo, após a realização do processo de auditoria na contabilização. Com a queda das liminares em vigor atualmente, algumas empresas vislumbram alterações significativas nos valores a pagar. Uma das principais mudanças nos débitos e créditos faturados poderá ocorrer nas contas das principais empresas geradoras do grupos Eletrobrás. A holding, que optou por fazer a liquidação por grupo econômico e acertou as diferenças internamente, apresentou um débito de aproximadamente R$ 450 mi na primeira metade da liquidação, valor superior à expectativa inicial da empresa, em torno de R$ 320 mi. Segundo um executivo de uma das geradoras do grupo, o salto se deu em razão da vigência de cinco liminares concedidas em favor de agentes do mercado, e que acabaram suscitando em distorções nos valores debitados e creditados. (Canal Energia - 03.01.2003)

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3- CSN recebe R$ 91 mi do MAE

A CSN recebeu, no apagar das luzes de 2002, R$ 91 mi referentes a créditos acumulados pela empresa no MAE. A siderúrgica deveria ter recebido cerca de R$ 188 mi, 50% do seu crédito total de R$ 376 mi. O problema é que houve inadimplência e a liquidação não atingiu os 50% previstos. A analista Andrea Cardia, do banco Merrill Lynch, avalia que não há garantias de que a CSN consiga receber tudo a que tem direito. "Temos baixas expectativas a respeito de quanto a CSN conseguirá recuperar ou mesmo sobre quanto a empresa receberia quando forem liquidados os 50% restantes das transações do MAE, o que é esperado para abril de 2003", diz relatório feito por Andrea e pelo analista Thomas Souza. A CSN informou por meio de sua assessoria de imprensa que "só irá se pronunciar na quarta-feira quando houver a liquidação residual". O analista de energia do banco, Felipe Leal, explica que a liquidação residual refere-se aos meses de outubro e novembro de 2002. (Valor - 06.01.2003)

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4- Preços MAE registram aumento de até 32,2% no Norte e Nordeste

Os preços MAE subiram em todos os submercados do país. O maior aumento verificou-se nas regiões Norte e Nordeste, com índices de até 32,2%. Na segunda semana de janeiro de 2003, que vai de 4 a 10 de janeiro, o valor do MWh para a carga pesada fica em R$ 5,29. Nas cargas média e leve, o preço da energia fica em R$ 5,25 e R$ 5,19, respectivamente. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh para a carga pesada subiu 4,5%, ficando em R$ 4,18. Para as cargas média e leve, o preço fica em R$ 4,17, um aumento de 4,2%. Nessa semana, os preços MAE para a região Sul subiram apenas 4%. Para as cargas pesada e média, o valor do MWh está em R$ 4,16, enquanto na carga leve, o preço permanece em R$ 4,00. (Canal Energia - 06.01.2003)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em queda de 0,78% e sai a R$ 3,4280

O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,78% perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,4180 na compra e a R$ 3,4280 na venda. No mercado futuro, os contratos de fevereiro negociados na BM & F tinham recuo de 0,49%, projetando a moeda a R$ 3,415. Na sexta, o dólar comercial apontou queda de 2,26%, a R$ 3,4350 na compra e a R$ 3,4550 na venda - o menor fechamento desde 20 de setembro. (Valor Online - 06.01.2003)

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2- Especialistas prevêem menos dificuldade na rolagem em 2003

O Brasil não deve enfrentar problemas para honrar seus compromissos externos em 2003. Economistas e analistas do mercado acreditam que, assim como no ano passado, o País terá condições de pagar o que deve e enfrentará menos dificuldades em rolar a dívida, caso haja necessidade. Além do saldo positivo na balança comercial, a definição do quadro eleitoral e da equipe do novo governo devem contribuir para a estabilização da economia, reduzindo a percepção de risco do Brasil pelo mercado e a cotação do dólar, que pode se estabilizar em torno de R$ 3,50. De acordo com o Banco Central, a dívida externa total registrada em setembro último foi de US$ 212,9 bi. Deste total, US$ 72,092 bi eram referentes à dívida do setor privado, e US$ 16,356 bi eram dívidas decorrentes de empréstimos intercompanhias. Este ano, o País terá de desembolsar US$ 27,573 bi em amortizações da dívida. Deste total, US$ 17,285 bi dizem respeito a amortizações de dívidas do setor privado, e o restante, do setor público. (Jornal do Commercio - 06.01.2003)

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3- Percentual estabelecido para inflação indica o parâmetro a ser seguido

A sobrevida do sistema de metas de inflação adotado pelo Governo dependerá de decisões que serão tomadas nesta semana pela equipe econômica. A projeção, contida no último relatório do Banco Central, de que o País terá uma inflação bem acima do teto da meta, este ano, e a indefinição sobre o índice de correção a ser estabelecido para os preços administrados são dilemas do Governo no emprego de uma meta inflacionária crível, que funcione como parâmetro real para o mercado. Apesar do teto estabelecido em 6,5% para o IPCA do IBGE em 2003, o BC projeta que a inflação chegue a 9,5%, exatamente o teto acertado com o FMI no fim do ano passado, após uma revisão. Dois mil e dois foi o segundo ano que a inflação superou o teto da meta. A divergência consecutiva, segundo especialistas, não é preocupante, mas sim a tolerância que o Governo demonstrará quanto à inflação no longo prazo. (Jornal do Commercio - 06.01.2003)

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4- Boas perspectivas para o balanço de pagamentos neste ano

A perspectiva de aumento da liquidez internacional e o substancial recuo no déficit da conta corrente, com média estimada pelos especialistas em cerca de US$ 9,2 bi em 2002, levam a crer que, neste ano, o Brasil não terá problemas para financiar o déficit no balanço de pagamentos, por eles previsto para algo em torno de US$ 5,5 bi. A conta de transações correntes do balanço de pagamentos brasileiro encerrou o mês de novembro deficitária em US$ 174 mi, o menor déficit para meses de novembro desde 1993. Nos 11 primeiros meses de 2002, a conta corrente apresentou saldo negativo de US$ 7,497 bi, ou o equivalente a 1,75% do PIB. O Brasil encerrou 2001 com déficit de US$ 23,213 bilhões nas transações correntes, equivalentes a 4,55% do PIB. (Jornal do Commercio - 06.01.2003)

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gás e termoelétricas

1- Seis cargos da diretoria da Petrobras são disputados

Com a posse de José Eduardo Dutra (PT-SE) na presidência da Petrobras, começou a disputa pelos seis cargos de diretoria da maior companhia do país, que fez investimentos de US$ 19,8 bi nos últimos quatro anos, dos quais US$ 7,1 bi no ano passado. Para este ano, o orçamento da Petrobras autorizado pela União é de R$ 16 bi. Nos próximos quatro anos, ele somará US$ 32 bi. A amigos, Dutra disse que espera decidir a diretoria em quinze dias, mas há quem acredite que vai demorar mais tempo. Pelo que se pôde perceber na concorrida posse de Dutra, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que também preside o conselho da estatal, não ficará de fora do processo de escolha. Mas as reivindicações de interessados não chegam apenas às mãos de Dilma e Dutra. Na sexta-feira, o governador Zeca do PT, do Mato Grosso do Sul, viajou especialmente para assistir a posse de Dutra e voltou a Brasília no avião que levava os ministros da Casa Civil, José Dirceu, e da Fazenda, Antonio Palocci, que integram o conselho da Petrobras. Zeca do PT está pleiteando a diretoria de Gás e Energia por entender que é importante para o desenvolvimento do seu estado. O trecho brasileiro do Gasbol entra no país justamente pelo Mato Grosso do Sul. (Valor - 06.01.2003)

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2- Térmicas ajudarão o Rio a exportar energia até o fim do ano

Até o fim do ano, o Rio finalmente passará da condição de importador de energia para a de exportador, graças à entrada em operação das termelétricas TermoRio (Petrobras e PRS) e Norte Fluminense (EDF). Essa perspectiva, segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Granja Victer, demonstra que o Rio está fazendo a sua parte para exorcizar o fantasma do racionamento, que estaria assombrando o país já este ano caso o consumo de energia não estivesse ainda em patamares pré-racionamento - inferior aos níveis de junho de 2001. (Jornal do Brasil - 06.01.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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