1- Dilma Houssef será a nova ministra de Minas e Energia
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O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva anunciou há pouco, em São Paulo, os nomes que ocuparão
os ministérios do Trabalho, Educação, Saúde e Minas e Energia,
além da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Todos são filiados
ao PT. Dilma Houssef, integrante da equipe de transição de Luiz
Inácio Lula da Silva, foi anunciada como a futura ministra das
Minas e Energia, contrariando expectativas que indicavam integrantes
do PMDB para essa pasta. - Havia quem pensasse no Brasil que Minas
e Energia era coisa de homem, mas nós vamos provar que pode ser
uma coisa de mulher - disse Lula, referindo-se à secretária de
Energia do Rio Grande Sul. O presidente eleito prometeu anunciar
todos os ministros na próxima segunda-feira, em Brasília. (O Globo
Online - 20.12.2002)
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2- Município já pode criar taxa de iluminação |
O Congresso Nacional promulgou, ontem, a Emenda Constitucional
39/2002 que autoriza municípios e o Distrito Federal a criarem
lei para instituir contribuição para custear a iluminação pública.
O texto permite que a cobrança seja feita na fatura de energia
elétrica. Contudo, as leis municipais deverão obedecer ao princípio
da anterioridade, ou seja, só podem entrar em vigor no exercício
fiscal seguinte ao de sua aprovação. Cada município deverá decidir
sobre tarifas sociais para famílias de baixa renda. Com a emenda
promulgada, em São Paulo, aliados da prefeita Marta Suplicy (PT)
articulam a inclusão na lista de projetos tributários, que devem
ser votados até o fim do ano, de um projeto de lei para a cobrança
da taxa. Com isso, querem garantir a cobrança já a partir de 2003.
A intenção é aproveitar um projeto de lei do vereador Vicente
Cândido (PT), do ano passado, que institui a Contribuição para
Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). (Gazeta Mercantil
- 20.12.2002)
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3- Prefeituras do Rio de Janeiro obtêm liminar contra
seguro anti-apagão |
A Apremerj, que reúne as 92 cidades do Estado, conseguiu uma tutela
antecipada (decisão com efeitos semelhantes ao de uma liminar)
no TRF da 2ª Região para afastar a cobrança do seguro anti-apagão
e da recomposição tarifária extraordinária, criada pela Lei 10.438/02
para recompensar as perdas das distribuidoras com o racionamento
de energia. A decisão é interessante pois analisa um novo argumento
contrário à cobrança das tarifas: o de que seu pagamento pelos
entes públicos dependeria de previsão em lei orçamentária. Ela
representará uma economia de milhões de reais para os municípios
fluminenses, que voltarão a pagar a conta da energia gasta com
a iluminação de ruas e prédios públicos com base na legislação
anterior. (Valor - 20.12.2002)
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4- Comitê sugere adiar inauguração de obras |
O Brasil deveria atrasar as datas de inauguração das usinas de
geração de eletricidade que ainda estão em projeto. A sugestão,
feita com base no Plano Decenal de Expansão 2003-2012, foi apresentada
na terça-feira ao CNPE pelo Comitê Coordenador do Planejamento
da Expansão dos Sistemas Elétricos. O grupo, constituído principalmente
por técnicos da Eletrobrás, concluiu que as usinas em operação,
mais as obras em andamento, darão ao País um cenário tranqüilo
de abastecimento energético nos próximos cinco anos. Esse estudo
é revisto anualmente. Com esse cenário, o custo marginal de operação
será menor que o custo marginal de expansão. Segundo o secretário
de Energia do Ministério de Minas e Energia, Carlos Holtz, a entrada
de novas usinas poderia reduzir ainda mais o custo de operação
e desestimular os investidores. "Estamos sugerindo que os estudos
sejam detalhados", comentou o secretário. (Jornal do Commercio
- 20.12.2002)
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5- Plano Decenal de Expansão prevê três cenários de
crescimento |
O Plano Decenal de Expansão teve como premissa três cenários de
crescimento econômico. O cenário A, de alto crescimento, prevê
uma expansão do PIB de 5,5% nos dez anos de referência. Nesse
cenário o consumo aumentaria em 6% ao ano e exigiria uma oferta
adicional de 44 GW até 2012. O cenário B baseia-se em crescimento
médio de 4,5% para o PIB e crescimento da demanda em 5,1%, exigindo
expansão de 35 GW. O cenário C com perspectiva mais conservadora
estima a variação média do PIB em 2,5% ao ano, com crescimento
de 3,2% na demanda por eletricidade e necessidade de expansão
de 16 GW. Os técnicos alertam que nunca houve no Brasil um cenário
baixo como esse, que significaria quase estagnação econômica no
decênio. (Jornal do Commercio - 20.12.2002)
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6- Audiência pública discute perdas de receitas por
baixa renda |
A audiência pública sobre o cálculo de eventuais perda de receitas
em razão da alteração da regras de classificação do consumidor
de baixa renda começou nesta quarta-feira, 18 de dezembro. O texto
da audiência ficará disponível na página da Aneel até o dia 20
de janeiro de 2003 e as contribuições poderão ser enviadas pelo
e-mail ap032_2002@aneel.gov.br. Após serem reunidos, as propostas
e os dados enviados pelos interessados serão analisados e aprovados.
As empresas que registrarem redução de receita em razão do aumentos
dos consumidores incluídos na tarifa social terão direito a financiamento
provenientes do RGR (Reserva de Reversão Global), como prevê o
decreto nº 4336/02. Estimativas apontam que o números de unidades
consumidoras incluídas na tarifa salte dos atuais oito milhões
para 14 milhões. (Canal Energia - 19.12.2002)
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1- Térmicas evitaram ameaça de racionamento |
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Energia
Emergencial, José da Costa Carvalho Neto, disse que a situação
no Norte é mais tranquila, porque lá o índice pluviométrico é
regular. O problema, segundo ele, é a região Nordeste, ondo índice
de chuvas é volátil. Se as usinas térmicas não tivessem entrado
em funcionamento, afirmou, o PT assumiria o governo com duas alternativas:
reiniciar de imediato o racionamento de energia no Nordeste ou
adiá-lo para abril, na expectativa de chuvas de janeiro a março.
A segunda alternativa teria o inconveniente de provocar um racionamento
mais rigoroso, se não chovesse muito de janeiro a março. As usinas
térmicas fornecem energia para o governo mediante contratos que
terminam em 2004 e 2005. Costa Carvalho disse acreditar que esses
contratos serão mantidos pelo próximo governo, em razão da coincidência
do plano energético do PT com os objetivos dessas usinas, que
só entram em operação quando há baixa oferta de energia convencional.
(Jornal do Commercio - 20.12.2002)
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2- Região Sul tem queda de 2,76% no consumo de energia
elétrica |
O consumo de energia elétrica da região Sul caiu em 225 MW (2,76%)
na comparação entre a última quarta-feira, dia 18 de dezembro,
e o dia 17 deste mês. Segundo dados do ONS, a demanda passou de
8.132 MW para 7.907 MW. Os subsistema Sudeste/Centro-Oeste e Norte
também registraram ligeira redução de 0,23% e 0,79%, respectivamente,
no consumo de energia elétrica no período. O primeiro consumiu
26.686 MW, menos 62 MW em relação ao dia 17 de dezembro, e o outro
2.612 MW, queda de 21 MW no mesmo período. Apenas a região Nordeste
aumentou a demanda de energia elétrica, que, aliás, não foi muito
representativa. Na última quarta-feira, o subsistema consumiu
6.469 MW, um crescimento de 0,17%. Em relação à curva de aversão
ao risco, o volume acumulado nos últimos sete dias está abaixo
do previsto pelo operador, em 1,71% no Sudeste/Centro-Oeste e
0,56% no Nordeste. (Canal Energia - 19.12.2002)
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3- Região Norte manteve a curva positiva |
A região Norte manteve a curva positiva que vem apresentando nesta
semana, registrando um acréscimo de 0,15%. Os dados são do boletim
do dia 18 de dezembro do NOS. Atualmente a capacidade está em
9,13%. O nível da usina Tucuruí está em 7,15%. (Canal Energia
- 19.12.2002)
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4- Reservatórios no Nordeste estão 8,27% acima da curva
de aversão ao risco |
Subsistema Nordeste - O submercado teve uma queda de 0,1%. Os
reservatórios estão com 16,75% da capacidade, valor 8,27% acima
da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta
índice de 11,81%. (Canal Energia - 19.12.2002)
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5- Nível de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste
chegou a 40,8% |
No subsistema Sudeste/Centro-Oeste a variação, positiva, foi de
0,24%. Com isso o nível de armazenamento da região chegou a 40,8%,
um volume 20,06% acima da curva. As usinas de Emborcação e Itumbiara
registram 39,27% e 32,76% da capacidade, respectivamente. (Canal
Energia - 19.12.2002)
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6- Reservatórios do subsistema Sul caem 0,28% |
Com uma redução de 0,28% nos índices, os reservatórios do subsistema
Sul estão com índice de 96,62%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz
está com índice de 99,54%. (Canal Energia - 19.12.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- FHC inaugura amanhã 13a turbina da usina de Tucuruí |
A primeira turbina da segunda etapa da Usina Hidrelétrica de Tucuruí,
no Pará, que será inaugurada amanhã pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso, deverá gerar mais 375 MW, mas não irá funcionar no atual
Governo, por falta de água no reservatório da usina. O funcionamento
da turbina depende do aumento das chuvas naquela região - Tucuruí
está localizada no Rio Tocantins, 350 km ao sul de Belém (PA).
O nível do reservatório da usina hoje é de 8% da sua capacidade.
Quando estiver em funcionamento, a turbina vai somar-se aos sistemas
interligados norte-nordeste e norte/sul, beneficiando cerca de
40 milhões de pessoas com energia elétrica de qualidade. "Daí
sua importância muito grande para o Brasil, levando em conta o
momento de dificuldade do setor elétrico no País, que necessita
da entrada em funcionamento de mais unidades geradoras". O comentário
é do engenheiro da Eletronorte, Ricardo Rios, gerente da Regional
de Tucuruí, que disse que a entrada em operação de mais uma turbina
da usina contribuirá para minimizar uma possibilidade futura de
racionamento. O reservatório, que está apenas com 8% de sua capacidade
de água, foi esvaziado por causa das obras da segunda etapa da
usina. A conclusão das obras está prevista para 2006. (Jornal
do Commercio - 20.12.2002)
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2- Consumo de baixa renda aumentou, afirma Aneel |
O número de residências no País consideradas de baixa renda para
o consumo de energia elétrica passou de oito milhões para 14 milhões.
A estimativa é da Aneel. Segundo a agência, esse aumento teria
ocorrido devido à classificação regulamentada pelas suas resoluções
246/02 e 485/02. Em função da mudança, a Aneel está submetendo
à audiência pública, desde anteontem, proposta de metodologia
de cálculo de eventuais perdas de receita das distribuidoras com
a regulamentação dos novos critérios para classificação dos consumidores
de baixa renda. O texto sobre o assunto permanecerá disponível
a interessados até 20 de janeiro do próximo ano, na página da
agência na internet. A partir das contribuições que forem recebidas,
será uniformizada a apresentação dos dados, para posterior cálculo
e aprovação. Como prevê o Decreto nO 4336/02, as empresas que
registrarem redução de receita devido ao aumento do número de
consumidores de baixa renda terão direito a financiamento com
recursos da. RGR, administrados pela Eletrobrás. A forma de financiamento
foi regulamentada pela Resolução nO 491, da Aneel, de 30 de agosto
deste ano. (Jornal do Commercio - 20.12.2002)
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3- Distribuidoras tem até 31 de março para cadastrar
consumidores de baixa renda |
As resoluções da Aneel que possibilitaram o aumento do número
de unidades consumidoras de baixa renda para 14 mi atendem à Lei
10.438, de abril deste ano. Na primeira foi determinado que os
consumidores com consumo mensal de até 80 kWh, na média dos últimos
12 meses, têm direito a descontos na tarifa de energia elétrica.
A Resolução nº 485, de 30 de agosto último, engloba as residências
que têm consumo mensal entre 80 e 220 kWh. Nesta faixa, para usufruir
descontos na conta de energia, o consumidor deve estar inscrito
nos programas sociais do governo federal como Bolsa-Escola ou
Bolsa-Alimentação e ter renda per capita de, no máximo, meio salário
mínimo. As distribuidoras têm prazo até 31 de março para finalizar
o cadastramento dos consumidores nessa categoria. (Jornal do Commercio
- 20.12.2002)
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4- Consumo de energia só deve voltar ao normal em 2008 |
Só em 2008 os níveis de consumo de energia por habitante atingirão
os níveis registrados antes do racionamento estima o plano. Essa
é uma das previsões do Plano Decenal de Expansão do Mercado de
Energia Elétrica, elaborado pelos técnicos da Eletrobrás. De acordo
com o estudo, em 2000 o brasileiro consumia, em média, 173 kWh
por mês. Em outubro deste ano, oito meses depois do fim do racionamento,
o consumo médio havia caído para 134 kWh/mês. Considerando apenas
as três regiões atingidas pelo racionamento de energia (Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste), o nível per capita de consumo pré-racionamento
só deverá ser alcançado em 2009. Isso porque o brasileiro incorporou
novos hábitos de consumo, mais racionais, e substituiu, nas casas
e no trabalho, equipamentos antigos por outros mais eficientes
e econômicos. Por causa desse novo ambiente, o país vai precisar
de bem menos energia para suportar seu crescimento do que era
esperado antes do racionamento. (Valor - 20.12.2002)
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5- Chesf e Cteep investirão mais de R$ 78 mi em subestações
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A Chesf investirá mais de R$ 18,4 mi nos próximos quinze anos
para em três subestações. A receita total foi autorizada pela
Aneel. Somente a unidade de São João do Piauí receberá R$ 18,01
milhões em investimentos, para obras de ampliação. Já as unidades
Pituaçu e Funil, ambas localizadas no estado da Bahia, terão R$
64,5 mil e R$ 387,1 mil, respectivamente, para ações de reforços.
Nos últimos quinze anos, os valores liberados serão reduzidos
pela metade, devido à amortização dos custos da empresa. A estatal
receberá R$ 473,0 mil relativos à operação da subestação Funil,
de novembro de 2001 a novembro deste ano. A agência autorizou
também o valor de R$ 60,064 milhões para Cteep, referente à parcela
da receita anual pela ampliação da capacidade da subestação Miguel
Reale, no município de São Paulo. (Canal Energia - 19.12.2002)
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6- Dos R$ 2,2 bi da venda da Celpe, restam R$ 122 mi |
Na última reunião do Conselho Pernambuco Pacto 21, o Governo do
Estado fez também um balanço da aplicação dos recursos da privatização
da Celpe. O chamado Fundo de Desenvolvimento de Pernambuco, criado
após o leilão, tem hoje, em caixa, apenas R$ 122 milhões dos R$
2,26 bilhões gerados com a privatização. Do total arrecadado,
a venda da empresa para o grupo Guaraniana gerou R$ 1,89 bi. O
restante dos recursos divide-se entre os rendimentos gerados pela
aplicação dos recursos no mercado financeiro e a venda de parte
das ações para os funcionários. Já o montante investido em quase
três anos chega a R$ 2,13 bi, sendo que R$ 1,53 bi foram para
investimentos e inversões. Outros R$ 603 mi foram para o pagamento
de juros e amortização da dívida. No balanço apresentando, o Governo
mostrou que o maior valor de recursos, 41% do total, foi aplicado,
justamente, em projetos de infra-estrutura. As diversas obras
executadas pelo Estado receberam um total de R$ 624,2 mi. Em seguida,
vêm os investimentos na área social, como obras de saneamento
básico e o programa Morada Nova, que ficaram com R$ 453,5 mi ou
30% dos recursos. O programa de modernização administrativa, formado
basicamente pela capitalização do Fundo de Aposentadorias e Pensões
de Pernambuco (Funape), recebeu R$ 313 mi, o que significa 20%
do montante da Celpe. O restante dos investimentos voltou-se para
o desenvolvimento econômico do Estado, onde foi aplicado R$ 111
mi, e para os setores de tecnologia e meio ambiente que, juntos,
ficaram com R$ 32 mi. (Jornal do Commercio de Pernambuco - 20.12.2002)
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1- Agentes acertam detalhes para agilizar formalização
dos pagamentos no MAE |
Foram fechados nesta quinta-feira, dia 19 de dezembro, os últimos
detalhes para a formalização do acordo que resultará na liquidação
do MAE em 2002. Agentes dos principais segmentos do setor envolvidos
no negócio acertaram as bases firmadas entre o atual e o futuro
governo para o pagamento de 50% do montante total nos próximos
dias 26 e 27. As documentações confirmando a aceitação do modelo
foram enviadas ao ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide;
à coordenadora da área de energia da equipe de transição de governo,
Dilma Roussef; e ao diretor geral da Aneel, José Mário Abdo. Com
isso, a agência poderá lançar a resolução que formalizará a nova
estrutura de liquidação, o que deverá acontecer amanhã, dia 20.
(Canal Energia - 20.12.2002)
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1- IPCA-15 tem alta de 11,99% |
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), apurado
pelo IBGE, entre meados de novembro e de dezembro, apresentou
alta de 3,05%, segundo boletim divulgado ontem. Na divulgação
anterior, o indicador encerrado em 15 de novembro havia registrado
elevação de 2,08%. A última taxa - 0,97 ponto percentual acima
da anterior - contribuiu para uma inflação acumulada no trimestre
de 6,14%. No ano, o IPCA-15 atinge 11,99%. Nesse período, somente
os alimentos encareceram 18,11%. (Gazeta Mercantil - 20.12.2002)
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2- Sobem metas de inflação e da dívida |
O governo brasileiro já pode sacar a segunda parcela de US$ 3,1
bilhões referente à conclusão da primeira revisão do acordo firmado
com o FMI aprovado em 6 de setembro de 2002, que garantiu ao País
uma ajuda financeira de US$ 30,7 bilhões. Ontem, o Ministério
da Fazenda divulgou uma nota com a declaração do diretor-gerente
do Fundo, Horst Köhler, em que o executivo elogia o desempenho
do Brasil no contexto do seu acordo com o Fundo e reafirma a intenção
de manter uma cooperação "próxima e produtiva com as autoridades
brasileiras". Também foi divulgada uma carta enviada a Köhler
pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo presidente do Banco
Central, Armínio Fraga, na qual explicam que foram feitas alterações
para cima no teto indicativo da dívida, por causa dos efeitos
da desvalorização cambial, e na meta de inflação prevista no acordo
com o Fundo. A política monetária, no entanto, continua comprometida
com o cumprimento da meta de inflação de até 6,5% em 2003. (Gazeta
Mercantil - 20.12.2002)
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3- Juro alto deve vir com política fiscal austera,
recomenda Pastore |
Se fizesse parte da equipe do Copom, o economista Affonso Celso
Pastore teria votado pela alta dos 3 pontos percentuais no juros
básicos, conforme o ocorrido, "que é exatamente o que eu julgava
necessário para mexer na expectativa inflacionária." Mas há uma
ressalva. "Essa dose de juros será suficiente se vier junto com
uma política fiscal contracionista", afirmou, ao tratar o exercício
da política monetária como uma conduta de UTI. "Você injeta a
dose e vai observando a reação." Um ponto positivo apontado por
Pastore refere-se à reação do futuro ministro da Fazenda, Antônio
Palocci, anteontem afirmando que o Banco Central tem mandato para
usar o instrumento da taxa de juros para segurar a inflação e
deve subir a taxa dependendo de como caminhem os preços. "Essa
posição tira a idéia de que haverá afrouxamento da política monetária
e é diferente da posição contrária ao aumento de 100 pontos na
reunião anterior, manifestada por (Guido) Mantega e (Aloizio)
Mercadante, o que dava uma idéia de que o novo governo poderia
afrouxar a política monetária", avaliou. (Gazeta Mercantil - 20.12.2002)
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4- Desemprego chega a 10,9% pela nova metodologia do
IBGE |
A nova taxa de desemprego, com base na pesquisa feita pelo IBGE
em seis regiões metropolitanas do Brasil, ficou bem acima do indicador
já existente. O número de desempregados a partir da metodologia
mais próxima dos padrões internacionais alcançou 10,9% da População
Economicamente Ativa (PEA) em novembro. Enquanto que a pesquisa
com a metodologia anterior, para o mesmo mês, apontou uma taxa
de 7,1% de desemprego. Pela primeira vez, o IBGE investigou o
desalento. Cerca de 30 mil brasileiros gostariam de estar trabalhando
mas não procuraram emprego porque desistiram, sem esperança de
encontrar uma vaga. Estes não entram na conta dos desempregados,
ficando de fora da população economicamente ativa. Pelos métodos
anteriores, só era classificado como desempregado quem procurou
trabalho na semana de referência da entrevista com o IBGE. (Gazeta
Mercantil - 20.12.2002)
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5- Dólar comercial abre em queda de 0,89% e sai a R$
3,4440 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,89% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,4340 na compra e a R$ 3,4440
na venda. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados
na BM & F tinham recuo de 0,89%, projetando a moeda a R$ 3,420.
Ontem, o dólar comercial fechou em queda de 1,41%, cotado a R$
3,4700 na compra e R$ 3,4750 na venda. Foi a menor cotação desde
20 de setembro passado, quando a divisa fechou em R$ 3,4050. O
recuo ampliou-se após a realização de dois leilões de swap cambial
de dívida de US$ 2,6 bilhões, com vencimento marcado para 2 de
janeiro. As operações conseguiram rolar 66,5% do montante. (Valor
Online - 20.12.2002)
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1- Powergen recebe aval para compra dos ativos britânicos
da TXU |
A Powergen, grupo elétrico britânico controlado pela E.ON, recebeu
o aval da Comissão Européia (CE) para a compra dos negócios e
ativos da TXU, confirmou a própria companhia nesta quarta-feira.
A aprovação CE é de significativa importância ao processo de integração
destes ativos às operações já existentes da Powergen. "Estamos
contentes em receber o aval da CE para a aquisição", afirmou o
diretor executivo da companhia britânica Paul Golby. Paul disse
que mesmo com a conclusão do acordo pela Powergen no dia 21 de
outubro deste ano, a companhia vem desde então estabelecendo os
ativos de geração e comércio da TXU como operações independentes.
"Estamos bastante contentes em poder direcionar as operações para
apenas um negócio", disse o diretor. O acordo estabelece a Powergen
como a maior fornecedora de eletricidade do Reino Unido com cerca
de 6 mi de consumidores, e a segunda maior fornecedora de energia
em termos gerais, com cerca de 8,4 mi de consumidores de gás e
energia. A concorrente da E.ON na Alemanha, a RWE, é a detentora
da maior "utility" britânica, a Innogy. (Platts - 19.12.02)
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2- Processo de venda da britânica Midlands deve ser
prolongado até o Ano Novo |
A batalha pelo controle da companhia britânica de energia Midlands
Electricity deve ser prolongada até o Ano Novo mesmo com o imposição
inicial da Alquila, controladora majoritária da companhia, de
que o acordo deveria ser finalizado até o Natal, afirmaram nesta
quarta-feira fontes ligadas às companhias envolvidas. Os três
concorrentes que disputam a compra da Midlands permanecerão ansiosos
por uma semana a mais do que o esperado para terem conhecimento
do resultado a ser divulgado pela Alquila, afirmaram as fontes.
A britânica Scottish & Southern Energy, a YTL Power International
da Malásia e uma parceria formada entre a inglesa United Utilities
e o Australian bank Macquarie enviaram ofertas à geradora. As
concorrentes devem ficar ainda mais ansiosas tendo em vista que
as indicações são de que todos os três apresentaram ofertas abaixo
do preço mínimo estabelecido pela Alquila e fontes especulam que
a companhia americana está recusando os montantes ofertados. Um
porta-voz da Alquila recusou-se a comentar uma possível data para
ao conclusão do acordo. O mesmo afirmou que caso o preço mínimo
estabelecido pela companhia não seja alcançado, a Midlands não
será vendida, entretanto, ele afirmou que a Alquila deseja que
o acordo acabe pelo menos até o final deste ano. (Platts - 19.12.02)
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3- Acordo extrajudicial custa perto de US$ 3,08 bi
à Halliburton |
O grupo petrolífero
norte-americano anunciou hoje que chegou a um acordo extrajudicial
para colocar um ponto final a todos os processos relacionados
com o amianto que foram levantados contra si, o qual prevê o pagamento
de mais de US$ 3 bi em indenizações. Segundo um comunicado hoje
emitido pela Halliburton, nos termos do acordo hoje assinado irá
ser paga uma compensação em numerário no valor de US$ 2,775 bi
aos queixosos, bem como um total de 59,5 milhões de ações da empresa.
Para obter o financiamento necessário para pagar esta volumosa
soma, a Halliburton anunciou ainda que se está negociando uma
linha de crédito com os principais bancos de Wall Street. Pouco
antes do anúncio, as ações da empresa cotadas na Bolsa de Nova
Iorque tiveram a sua negociação suspensa nos US$ 20,71. (Diário
Económico - 19.12.02)
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4- Investidores perdem a paciência com os atrasos em
Cangrejal |
Os atrasos no licenciamento ambiental do projeto hidrelétrico
Cangrejal (40 MW) em Honduras podem resultar na desistência de
alguns dos quatro sócios no projeto, disse o gerente de projetos
da Hydro Honduras Mario Casco. A americana Hydro West e a italiana
Astaldi "já não demonstram tanto interesse como antes", disse,
e estão frustrados por terem injetado cerca de US$ 1,5 mi até
hoje nos estudos sem ver o projeto recebendo a licença ambiental.
A italiana Ghilla e a hondurenha Emce são os outros sócios, e
cada um dos quatros detém cerca de 25% do projeto. Apesar dos
atrasos, Casco está confiante de que o projeto conseguirá a aprovação
da licença ambiental em janeiro de 2003. Até 30 de dezembro, a
agência ambiental Serna estará recebendo comentários sobre um
segundo adendo ao EIA, e a Hydro Honduras vai realizar uma audiência
pública na primeira quinzena de janeiro para discussão do projeto.
A Hydro Honduras reduziu os planos, com capacidade original de
50 MW, para chegar a um meio termo com o setor do turismo, que
usa o Rio Cangrejal para atividades de rafting. A geração anual
de energia será de 150 GWh em vez de 180 GWh previstos originalmente,
acrescentou. (Business News Americas - 19.12.02)
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5- Pluspetrol acrescenta 116 MW a Tucuman Norte em
março |
A empresa de energia argentina Pluspetrol vai colocar em operação
a segunda turbina de 116 MW movida a gás na usina térmica Tucuman
Norte em março de 2003, disse o assessor jurídico do projeto,
Pedro Name. "Esperamos receber autorização da [empresa de gestão
de mercado atacadista de energia elétrica] Cammesa nos próximos
dias para então executarmos testes na turbina que devem ser concluídos
até março", disse Name. Com a segunda turbina, a usina passa a
contar com capacidade instalada para 232 MW. A energia será fornecia
para o sistema interligado nacional. A turbina foi fornecida pela
fabricante de equipamentos norte-americana GE Power Systems, que
subcontratou duas empresas argentinas para concluir sua instalação
esta semana. O gás para a turbina virá de um campo de gás da Pluspetrol
na província de Salta. A Pluspetrol é dona das usinas de ciclo
combinado Ave Fenix e Tucuman na província de Tucuman, com capacidade
instalada para 350 MW e 450 MW, respectivamente. As plantas, que
estão operando atualmente a plena capacidade, têm duas turbinas
movidas a gás e uma a vapor cada. O setor de energia elétrica
da Pluspetrol é administrado pela unidade Pluspetrol Energy, cujos
45% pertencem à espanhola Repsol YPF. (Business News Americas
- 19.12.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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