1- Para Pinguelli, ganhos de produtividade serão fator
de redução das tarifas |
A privatização do setor
elétrico pode, afinal, trazer alguma vantagem para o consumidor.
A futura equipe do Governo Lula já decidiu que, a partir do próximo
ano, os ganhos de produtividade das distribuidoras funcionarão
como um fator de redução de tarifas. Quem deixou bem clara essa
posição foi o principal coordenador da proposta de Governo para
o setor e, atualmente, o nome mais cotado para assumir a presidência
da Eletrobrás, o físico Luiz Pinguelli Rosa. Ele esteve ontem
no Recife para participar de um seminário promovido pelo Sindicato
dos Urbanitários de Pernambuco. Pinguelli explicou que o novo
Governo não tem qualquer intenção de quebrar os contratos de concessão
assinados entre as empresas do setor e a Aneel. No entanto, como
as revisões tarifárias começam acontecer no próximo ano, esse
será o momento propício para se colocar em prática o que já vem
sido discutido sobre a nova política de tarifas. (Jornal do Commercio
de Pernambuco - 19.12.2002)
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2- Governo de Lula descarta cisão e privatização da
Chesf |
Não existe mais qualquer possibilidade de privatização da Chesf,
pelo menos, nos próximos quatro anos do Governo Lula. Essa foi
uma das afirmações feitas ontem durante o seminário que discutiu
o futuro da empresa e que contou com a participação não só do
possível presidente da Eletrobrás, mas também do presidente da
Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), José Drumond, que é
ligado à equipe que vai comandar o setor elétrico do Governo petista.
Segundo Drumond, além de estar excluída a possibilidade de privatização,
o novo Governo também não deverá levar adiante o processo de cisão
da Companhia. Para ele, a partir de agora, a Chesf deverá assumir
um papel ainda mais importante dentro do processo de desenvolvimento
do Nordeste junto com outros órgãos como a nova Sudene e a Codevasf.
(Jornal do Commercio de Pernambuco - 19.12.2002)
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3- Aneel autoriza construção de mais 56 pequenas usinas |
A Aneel autorizou a construção de 56 PCHs no Paraná, Minas Gerais,
Goiás, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, Maranhão, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e Bahia.
As usinas acrescentarão 815 MW ao sistema elétrico brasileiro.
Os investimentos previstos superaram a R$ 1,2 bi. São empreendimentos
públicos e de iniciativa privada de variados valores. Entre os
de custos mais pesados destacam-se os da Construtora Gautama Ltda,
com 27 MW de potência, em Padre Bernardo e Mimoso (GO), que deverá
operar em 2006, com investimento de R$ 43,2 mi. Entre os empreendimentos
de menor valor destacam-se o da AES Tietê S/A que vai servir a
3 municípios a partir de São João da Boa Vista (SP), para funcionar
em 2004, ao custo de R$ 4,8 mi; e o da Hidrelétrica Rossi Ltda,
para 4 municípios, a partir de Faxinal dos Guedes (SC), com operação
prevista para 2005, com investimento de R$ 6,4 mi. (Jornal do
Commercio - 19.12.2002)
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4- Sistema de gerenciamento de dados de mercado entra
em vigor a partir de fevereiro de 2003 |
O Sistema de Acompanhamento de Informações de Mercado para Regulação
Econômica (SAMP) começará a funcionar a partir de fevereiro de
2003, quando as concessionárias deverão enviar informações de
mercado relativo a janeiro. Por enquanto, continua em vigor o
Acompanhamento Mensal Padronizado (AMP). A tecnologia é um dos
subsídios para o cálculo do índice de reajuste tarifário anual
e para as revisões tarifárias periódicas. Segundo Márcio de Barros,
assessor de Superintendência de Regulação Econômica da Aneel,
o motivo da substituição surgiu da necessidade de adequar a tecnologia
ao atuais conceitos regulatórios, além de aumentar a eficácia
e segurança da administração dos dados produzidos pelas empresas.
(Canal Energia - 18.12.2002)
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5- MAE e térmicas emergenciais sofrerão auditorias
técnicas |
Tão logo a futura equipe de Governo assuma os cargos da área de
energia, duas medidas serão tomadas: uma auditoria nas contas
de liquidação de negócios no MAE e outra auditoria técnica nas
usinas emergenciais contratadas este ano dentro do programa do
seguro-apagão. Para o provável futuro presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, essas duas ações são consideradas urgentes.
Pinguelli Rosa explicou que, no caso da liquidação dos negócios
no âmbito do MAE, seja qual for o montante a ser contabilizado,
todas as contas serão auditadas posteriormente. A última proposta
feita às distribuidoras e geradoras é que sejam liquidados 50%
dos negócios realizados no MAE nos próximos dias 26 e 27. (Jornal
do Commercio de Pernambuco - 19.12.2002)
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6- Ministro das Minas e Energia elogia acordo do MAE |
O acordo fechado entre o atual governo, a Aneel, agentes do mercado
de energia e a equipe de transição do futuro governo para liquidação
das operações realizadas no MAE é uma prova de respeito a contratos.
Essa é a opinião do ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide,
ao explicar os termos do acordo fechado ontem à noite em Brasília.
Pelo acordo, o MAE liquidará nos dias 26 e 27 de dezembro 50%
do montante de débitos e créditos acumulado desde setembro de
2000 até setembro deste ano. Esse montante corresponde a um movimento
de R$ 6 bi a R$ 8 bi. No dia 26, as empresas que possuem dívidas
no mercado aberto depositam o dinheiro para liquidação da operação
no Itaú. No dia seguinte, o banco libera o dinheiro para as empresas
credoras. Os 50% restantes só serão liquidados após a auditoria
que será feita no sistema de contabilização do MAE. Gomide acredita
que esta auditoria estará concluída até março do ano que vem.
As empresas devedoras no MAE poderão contar com R$ 2,3 bi do BNDES
para fazer a liquidação dos débitos. Esse dinheiro faz parte do
montante de R$ 7,5 bi para financiar as perdas que distribuidoras
e geradoras tiveram com o racionamento de energia. Desse dinheiro,
R$ 5,2 bi já foram liberados. Gomide disse que os recursos estarão
disponíveis para as empresas no dia da liquidação das dívidas.
(Valor - 19.12.2002)
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7- Lei aprovada ontem pela Câmara dos Deputados transfere
a contribuinte do DF gasto com iluminação pública |
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno, na
sessão plenária de ontem, a proposta de emenda constitucional
(PEC) 559/02, que institui a contribuição para custeio do serviço
de iluminação pública nos municípios e no Distrito Federal. A
nova taxa representará acréscimo de 1% a 4% na conta de cada consumidor,
dependendo do perfil do município. O valor será cobrado dos contribuintes
residenciais, rurais, comerciais e industriais junto com a conta
de energia elétrica. No primeiro turno a PEC foi aprovado por
327 votos a favor, 20 contra e cinco abstenções. No segundo turno,
o placar foi de 329 a favor, 18 contra e 4 abstenções. Agora,
a PEC segue para a sanção do presidente do Congresso, senador
Ramez Tebet. (Correio do Povo - 19.12.2002)
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8- Decreto estende ações da CGSE para todo o setor
energético nacional |
O CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) publicou, na
semana passada, o decreto nº 4.505, que determina que as ações
da CGSE se estendam a todo o setor energético nacional. O dispositivo
legal, aprovado em reunião do conselho no dia 22 de novembro,
altera o nome do ógão para Câmara de Gestão do Setor Energético
e mantém o órgão como estrutura do Conselho Nacional. Dentre as
atribuições da nova CGSE estão: realizar propostas de diretrizes
para elaboração da política energética nacional, promover a integração
da política do setor com as políticas setoriais e gerais do governo
e prestar assessoria técnica ao CNPE. Além disso, a Câmara proporá
ao MME os limites de investimentos do setor energético federal,
além de medidas destinadas a preservar, em qualquer condição de
oferta de energia, os níveis de crescimento, emprego e renda.
(Canal Energia - 18.12.2002)
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9- Seguro-apagão é proibido em Bento Gonçalves (RS) |
O juiz da Vara Federal de Bento Gonçalves, Marcelo Krás Borges,
determinou que a concessionária Rio Grande Energia (RGE) se abstenha
de cobrar os encargos de capacidade emergencial, de aquisição
de energia elétrica emergencial e de energia elétrica livre adquirida
no MAE, conhecidos como seguro-apagão, tendo-os julgado inconstitucionais.
A RGE também foi condenada a devolver aos consumidores todos os
valores cobrados por esses encargos, seguindo os termos do parágrafo
único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, ou seja,
em dobro e acrescidos de juros legais e correção monetária. A
decisão é válida para todos os consumidores (residenciais, rurais,
industriais, comerciais, da área de serviços) residentes na circunscrição
judiciária de Bento Gonçalves. (Correio do Povo - 19.12.2002)
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10- Senado aprova projeto de conversão da Medida Provisória
n° 66 |
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, dia 18 de dezembro,
o projeto de conversão à Medida Provisória (MP) 66/2002, que prorroga
as alíquotas de 27,5% do Imposto de Renda Pessoa Física e que
mantém a alíquota 9% de para a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido das Empresas (CSLL). Em 2003, a alíquota baixaria para
8%. Elas estão incluídas entre outras propostas recém aprovadas
na Câmara dos Deputados, todas de caráter tributário. A proposição
também dispõe sobre não cumulatividade da contribuição para o
PIS e Pasep. O senador Romero Jucá (PSDB-RR) encaminhou seu voto
favorável ao projeto de conversão da MP, conclamando os senadores
a não aprovarem emendas para evitar que a matéria volte à Câmara
dos Deputados. A mesma orientação foi encaminhada pelos líderes
dos demais partidos, menos o do PFL, senador José Agripino (RN),
que apresentou destaque rejeitando as duas alíquotas. Sua proposta
foi recusada e o projeto de conversão foi aprovado. (Canal Energia
- 18.12.2002)
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1- Pinguelli vê risco de racionamento em 2003 no Nordeste |
O Nordeste poderá enfrentar risco de desabastecimento de energia
elétrica já no início de 2003, caso o ritmo das chuvas continue
lento. A previsão é do diretor da Coordenadoria dos Programas
de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ) e coordenador do programa
do PT para o setor energético, Luiz Pinguelli Rosa. Ele acredita
que o intercâmbio de energia com os submercados Norte e Sudeste/Centro-Oeste
ajudarão muito, mas não resolverão o problema. Será necessário,
segundo o especialista, acionar as termelétricas emergenciais
para evitar um novo racionamento. A previsão do coordenador do
programa do PT para o setor energético antecipa os problemas de
abastecimento apontados pelo relatório do Escritório de Transição
Governamental. No documento, elaborado no fim de novembro, o risco
de desabastecimento de energia elétrica apareceria num horizonte
de 1,5 a 2 anos, caso o Brasil retome, em 2003, uma taxa de crescimento
do PIB entre 3% e 4%. (Diário de Pernambuco - 19.12.2002)
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2- Presidente da Abraget alerta para nova crise de
energia em 2004 |
O presidente da Abraget, Xisto Vieira, alerta que pode haver nova
crise de energia em 2004 ou 2005 se a hidrologia não garantir
bons estoques de água nos reservatórios das hidrelétricas. Daí
a importância de concluir as térmicas do PPT depois que os nós
foram desatados. O racionamento, encerrado em fevereiro de 2002,
forçou um corte de 20% do consumo de energia e, dez meses depois,
o consumo do país ainda é menor que o de 2000. No sudeste, o consumo
em outubro foi de 26.483 MW médios, contra os 27.049 MW médios
verificados em 2000. Xisto Vieira diz que o consumo pode surpreender
no próximo ano, citando como exemplo a recuperação do mercado
do Nordeste, onde foram consumidos 6.020 MW médios em outubro,
perto dos 6.149 Mw de outubro de 2000. "Não temos experiência
sobre o consumo após o racionamento. Já chegamos aos níveis de
2000", afirma Vieira, lembrando que por outro lado, a previsão
era de uma queda de 5% do consumo, que no entanto caiu 10%. (Valor
- 19.12.2002)
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3- Consumo de energia elétrica aumenta 456 MW na região
Sul |
A demanda de energia elétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
aumentou 456 MW na comparação entre a última terça-feira, dia
17 de dezembro, e o dia 16 de dezembro. Segundo dados do ONS,
o consumo passou de 26.292 MW para 26.748 MW, um crescimento de
1,7%. As regiões Sul e Nordeste também tiveram elevação de 3,9%
e 2,4%, respectivamente, a demanda de energia. A primeira aumentou
de 7.826 MW para 8132 MW, e a outra de 6.301 MW para 6.458 MW
no período. Já o subsistema Norte registrou uma pequena queda
de 0,2%, diminuindo de 2639 MW para 2.633 MW. Em relação à curva
de aversão ao risco, o volume acumulado nos últimos sete dias
está abaixo do previsto pelo operador no Sudeste/Centro-Oeste
em 1,77% e no Nordeste em 0,93%. (Canal Energia - 18.12.2002)
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4- Região Norte está com 8,98% da capacidade |
A região Norte está com 8,98% da capacidade, um acréscimo de 0,07%
em comparação com o dia anterior. A usina de Tucuruí apresenta
índice de 6,89%. (Canal Energia - 18.12.2002)
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5- Usina de Sobradinho registra 11,91% de armazenamento
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A aumento nos índices no subsistema Nordeste foi de 0,03%. Com
isso, os reservatórios atingem 16,85% do volume. O valor está
8,56% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho
registra índice de 11,91%. (Canal Energia - 18.12.2002)
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6- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 19,91%
acima da curva de aversão ao risco |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 40,56% da capacidade,
um acrécimo de 0,25%. Os reservatórios estão 19,91% acima da curva
de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Emborcação registram,
respectivamente, 57,46% e 39,23%. (Canal Energia - 18.12.2002)
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7- Sul apresenta variação negativa |
O subsistema Sul foi o único a registrar variação negativa, de
0,09%. Os reservatórios estão com 96,9% da capacidade. O nível
da hidrelétrica de Salto Santiago está em 99,19%. (Canal Energia
- 18.12.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletropaulo termina reestruturação |
Terminou ontem o prazo para os detentores de US$ 100 mi em eurobônus
externos da Eletropaulo Metropolitana decidirem se aceitam uma
das três propostas feitas pela empresa para reestruturação dos
papéis, vencidos desde o dia 9 último. A empresa não informou
qual a adesão às propostas, mas o mercado calcula que ela cresceu
- os detentores de 80% a 90% dos títulos aceitaram a reestruturação,
coordenada pela BB Securities. Ainda mais depois que a empresa
enviou, na segunda-feira, comunicado aos investidores, explicando
que não teria como garantir o pagamento dos papéis para quem não
aderisse a uma das três propostas, alegando não ter caixa suficiente.
O prazo para adesão foi adiado duas vezes, do dia 4 de dezembro,
quando detentores de 63% dos eurobônus aderiram, segundo o mercado,
e depois para o dia 11, quando a adesão cresceu para 70% a 75%.
A empresa queria chegar aos 100%, mas não pretende ampliar mais
o prazo, que efetivamente expirou ontem. (Valor - 19.12.2002)
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2- Eletropaulo vai emitir novos títulos da reestruturação
no dia 23 |
A Eletropaulo vai emitir os novos títulos da reestruturação no
dia 23 e se compromete a pagar com correção desde o dia 9 os valores
que seriam pagos imediatamente naquela data: os juros mais 15%
a 30% do principal, de acordo com a proposta aceita pelo investidor.
Os rumores do mercado eram de que a maior parte dos detentores
dos bônus que aceitaram alguma reestruturação optou pela primeira
proposta da empresa: o pagamento de 15% à vista do principal e
a rolagem do papel por um ano, a contar do dia 9, a juros de 14%
ao ano. O pagamento dos juros nominais (cupom) será semestral
e no primeiro pagamento de cupom os investidores receberão mais
10% do principal. A AES Elpa, controladora da Eletropaulo, ainda
não renegociou US$ 85 mi que venceram no dia 28 de outubro com
o BNDES, segundo o mercado. (Valor - 19.12.2002)
Índice
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3- Investimentos da CEEE em 2003 somam R$ 204,4 mi
|
A CEEE investirá R$ 204,4 mi em 2003. Os investimentos serão destinados
a projetos nas áreas de geração, distribuição e transmissão, com
prazos de conclusão entre 2002 e 2005. Nos últimos quatro anos,
a companhia investiu R$ 506,9 mi no sistema elétrico do Rio Grande
do Sul. No entanto, os projetos nas áreas de distribuição e transmissão
contam financiamento da Eletrobrás. Segundo Vicente Rauber, presidente
da estatal, esses projetos totalizam R$ 248,2 mi, sendo R$ 209,2
mi serão financiados pela estatal federal. Até hoje, já foram
liberados R$ 75 mi. Já a área de geração receberá R$ 77 mi e conta
com sete hidrelétricas e uma termelétrica. Outro ponto interessante
ressaltado pelo executivo foi a redução da dívida da CEEE, que
é de R$ 1,5 bi. Nos últimos quatro anos, a companhia conseguiu
liquidar um terço do total, ou seja, quitar R$ 500 mi. (Canal
Energia - 19.12.2002)
Índice
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4- Projetos universalizam eletricidade na Bahia |
A Coelba inaugura hoje dois projetos que trarão melhorias a municípios
do interior do estado. O primeiro projeto, realizado em conjunto
com a Eletrobrás e a Prefeitura de Salvador, beneficiará 335 famílias
da ilha, que eram abastecidos por geradores. A empresa montou
uma estrutura de 296 postes, 16,5 km de rede primária secundária
e cabos submarinos com 350 m de extensão. O segundo, que reduzirá
o consumo elétrico no Mosteiro de São Bento, em Salvador, integra
o Programa de Incremento à Eficiência no Uso e na Oferta de Energia
Elétrica. (Jornal do Commercio - 19.12.2002)
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5- Rede Celpa será obrigada a reduzir jornada de atendentes |
Na segunda-feira, 16, a Rede Celpa foi notificada pelo Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região, através de um mandato
de cumprimento, a reduzir imediatamente a jornada de trabalho
dos atendentes de consumidor de sete para seis horas, cumprindo
decisão judicial expedida no início deste mês pela 3ª turma do
TRT no processo trabalhista movido pelo Sindicato dos Urbanitários
do Pará. Conforme o mandado de cumprimento, a Rede Celpa tem cinco
dias, a contar da data do recebimento, para cumprir a sentença
expedida a favor dos atendentes. Em caso de descumprimento, a
empresa é obrigada a pagar multa de um trinta avos da remuneração
de cada integrante do processo, para cada dia de atraso. (O Liberal
- 19.12.2002)
Índice
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1- Aneel fixa regra para operações do MAE |
A Aneel coloca em audiência pública hoje, na sua página na internet,
proposta de resolução determinando que, a partir do próximo dia
1º de janeiro, nenhuma liquidação de operação do MAE seja realizada
sem a apresentação de garantias financeiras. Da mesma forma, as
transações feitas a partir da mesma data serão liquidadas somente
após a realização de auditoria do sistema de contabilização e
liquidação das mesmas. A medida atende ao Despacho Aneel nº 346,
de junho deste ano, segundo o qual o MAE tinha um prazo de seis
meses para realizar a auditoria do sistema, a partir da data da
publicação de sua primeira contabilização, o que aconteceu em
agosto passado. O prazo para recebimento de sugestões e contribuições
dos agentes do MAE, e demais interessados, na audiência pública
encerra-se no próximo dia 8 de janeiro. (Gazeta Mercantil - 19.12.2002)
Índice
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2- FNE faz novas acusações contra processo de liquidação
do MAE |
A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) fez novas denúncias
ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o processo de liquidação
do MAE. A federação aponta para uma possível liquidação sigilosa
entre os agentes e o mercado atacadista, sem a participação da
Aneel no processo. De acordo com a federação, a agência flexibiliza
a operação, abdicando da exigência de auditoria prévia e tornando
desnecessária a apresentação de garantias financeiras por parte
dos agentes. Outro ponto observado pela federação diz respeito
às sobras de energia contratadas pelas distribuidoras. Para a
federação, o excesso de contratação estaria sendo arcada pelos
consumidores. A partir desses dados, a entidade reivindica que
os dados da liquidação do MAE se tornem públicos para favorecer
a contestabilidade e transparência. Além disso, a FNE pede que
o TCU analise os critérios de majoração anuais das tarifas dos
contratos de concessão das distribuidoras e responsabilize a Aneel
por sua conduta no processo de liquidação. (Canal Energia - 18.12.2002)
Índice
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3- Copel e Emae ainda avaliam destino das sobras de
energia do leilão |
As geradoras que promoveram o último leilão de venda de energia
- Cesp, Copel e Emae - ainda avaliam o destino que darão à energia
não-vendida no negócio, realizado no último dia 16 de dezembro.
A Copel, que vendeu apenas 48 MW médios dos 790 MW médios, não
descarta a possibilidade de participar de outros leilões de energia.
Além disso, existe a possibilidade de a empresa fechar contratos
bilaterais de energia, segundo a assessoria de imprensa da geradora.
A Cesp preferiu não se manifestar sobre o assunto. Já a Emae também
deve seguir a mesma linha que a geradora paranaense. Segundo Sérgio
Frate, gerente do Departamento de Energia da Emae, já existem
contatos para o aditamento de contratos iniciais pela geradora,
já que a Medida Provisória nº 64 abre a possibilidade de as concessionárias
fecharem contratos deste tipo. (Canal Energia - 18.12.2002)
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1- Juros sobem para 25%, sem viés |
O Banco Central elevou os juros básicos da economia de 22% para
25% ao ano, a taxa mais alta desde maio de 1999, quando o Brasil
se recuperava da crise que levou à maxidesvalorização do real.
A decisão foi tomada ontem pelo Comitê de Política Monetária,
que apontou o aumento dos preços como justificativa. Em nota divulgada
após a reunião, o BC informou que: "O aumento da inflação desde
a última reunião, aliado ao nível ainda elevado da inflação esperada,
levou o Copom a aumentar a taxa Selic para 25% ao ano. A decisão
foi unânime". Na reunião de ontem, a última comandada por Armínio
Fraga, o Copom não indicou nenhuma tendência (viés) para os juros.
(Jornal do Commercio - 19.12.2002)
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2- Economistas divergem sobre o efeito da Selic de
25% |
O impacto do aumento da taxa básica de juros (Selic), de 22% para
25%, informado ontem pelo Copom, sobre a inflação gerou reações
diferentes entre economistas. Há os que acreditam que o juro alto
deve ajudar a segurar a inflação e outros que criticam o aumento,
considerando exagerado e inócuo. No varejo, o juro mais alto não
deve prejudicar as vendas de fim de ano, mas se a Selic não cair
em janeiro, o movimento já fraco do varejo no início do ano pode
aprofundar-se. E na indústria, as opiniões também não foram uniformes.
A economista do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos
(Dieese), Cornélia Porto, disse ontem que o aumento da Selic deverá
ajudar no controle dos índices de preços. "A alta deve segurar
a inflação", afirmou. (Gazeta Mercantil - 19.12.2002)
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3- Amaral prevê superávit de até US$ 16 bi |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Sérgio Amaral, acredita que a balança comercial pode registrar
no próximo ano superávit comercial entre US$ 15 bi e US$ 16 bi,
considerando apenas a recuperação dos preços das commodities no
mercado mundial e da economia argentina. "Costumo fazer projeções
sempre pelo lado mais pessimista", disse. Amaral calcula que o
Brasil perdeu cerca de US$ 3 bi este ano com a queda de mais de
5% no preço dos produtos exportados. A retração da economia argentina
também causou um rombo nas contas externas. O ministro calcula
que o déficit com o parceiro do Mercosul deve fechar o ano em
torno de US$ 2 bi. "Só aí teríamos US$ 5 bi. Isso mais do que
compensa o aumento das importações que devem acontecer com o crescimento
da economia", disse o Amaral. (Gazeta Mercantil - 19.12.2002)
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4- Dólar abre em alta de 0,22%, cotado a R$ 3,53 |
O dólar comercial abriu hoje em alta de 0,22%, cotado a R$ 3,5230
na compra e R$ 3,5330 na venda. Na BM&F, o dólar para liquidação
em janeiro está em R$ 3,506, com alta de 0,11%. Passada a definição
dos juros básicos da economia e do novo presidente do Banco Central,
poucas definições são esperadas pelo mercado financeiro de hoje
até o final do ano. A boa aceitação de Henrique Meirelles para
presidir o BC favoreceu quatro quedas consecutivas do dólar, nas
quais a moeda contabilizou desvalorização de 7%. (O Globo On Line
- 19.12.2002)
Índice
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1- PPT depende do próximo governo |
O PPT, que nasceu com a previsão de contar com mais de 50 termoelétricas,
ainda depende de medidas a serem adotadas pelo próximo governo
para poder deslanchar. Entre elas está a redução do preço do gás
natural importado da Bolívia; e do valor das tarifas de transmissão,
cuja redução para as térmicas perto do centro de consumo ainda
precisa ser regulamentada pela Aneel. Mas não é só isso que falta.
A forma de compra desse gás, vendido através de contratos com
cláusulas de "take or pay" e "ship or pay" - que estabelecem a
obrigatoriedade de pagamento de pelo menos 70% do gás contratado
e de 95% da capacidade de transporte, respectivamente - também
tem sido apontado como um entrave pelos integrantes da área de
energia do PT. O governo brasileiro já está negociando com a Bolívia
a redução do preço do gás importado, uma medida complicada para
o país vizinho, que conta com as receitas oriundas da exploração
e produção de gás para geração de receitas. Já a redução da tarifa
de transmissão das térmicas próximas aos centros de consumo só
depende de regulamentação da Aneel. (Valor - 19.12.2002)
Índice
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2- Preço do MWh das térmicas pode cair |
Segundo o presidente da Abraget, Xisto Vieira, se for possível
reduzir o preço do gás natural em até 30%, junto com a queda na
tarifa de transmissão, a energia das térmicas do PPT pode cair
dos atuais US$ 43 por MWh para algo entre US$ 38 e US$ 39. Esse
valor é pouco superior aos US$ 36 por MWh da energia hidrelétrica
de uma usina nova e não amortizada. Vieira acha necessário voltar
a discutir a introdução do gás na matriz energética brasileira
porque a seu ver a termoeletricidade é a única forma de se reduzir
a dependência das condições hidrológicas. A estimativa da Abraget
é que sejam necessários ter 20% a 25% do consumo provenientes
de geração térmica, o que equivale a cerca de 15 mil MW, pouco
menos do que era previsto no cronograma original do PPT. (Valor
- 19.12.2002)
Índice
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3- Geração do PPT atingirá apenas 44% do projeto inicial |
Criado em fevereiro de 2000, o PPT previa
inicialmente a construção 53 usinas, entre co-geração, ciclo combinado,
gás natural e outros combustíveis, além da repotenciação. Dois
anos e um racionamento depois, só dez projetos foram concluídos,
gerando atualmente 2.484 MW, já que algumas usinas só estão operando
parcialmente. Mais seis empreendimentos estão em andamento, sete
estão com cronograma atrasado e 16 foram suspensos. A Abraget
estima que até 2004 a geração térmica atingirá 6.870 MW o que
equivale a apenas 44% do projeto original. A capacidade instalada
do parque gerador brasileiro soma hoje 80,9 mil MW em operação,
distribuídos entre 1.190 usinas que utilizam vários tipos de combustível.
O país tem ainda 86 empreendimentos em construção que vão totalizar
12,3 mil MW; e mais 334 autorizados pela Aneel, com capacidade
de gerar 26,3 mil MW. O objetivo do PPT era atrair capital privado
disposto a construir usinas térmicas, mas o programa esbarrou
na insegurança dos investidores quanto à forma de correção das
tarifas quando houvessem reajustes de preços do gás. O problema
foi resolvido com a criação de uma conta de compensação da variação
cambial do gás natural importado, que na época fixou o preço em
US$ 2,581 por milhão de BTUs - válido por dez anos - com correção
anual com base na inflação norte-americana e no IGP-M. (Valor
- 19.12.2002)
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1- Prestadoras elogiam decisão da corte alemã contra
fusão das companhias E.ON e Ruhrgas |
As prestadoras de serviço alemãs que vêm contestando a fusão das
companhias E.ON e Ruhrgas elogiaram a decisão da corte de manter
a liminar temporária que impede a conclusão do acordo de consolidação
das duas empresas. "Esta decisão é um importante marco no caminho
rumo à abertura do mercado de eletricidade e principalmente do
mercado de gás", disse Dieter Atting, diretor administrativo da
prestadora local Stawag. A Stawag afirmou que agora pode se precaver
das conseqüências relacionadas ao problema com maior segurança.
A Stawag, a Trianel e a Ampere, que estão entre as prestadoras
que entraram com ações contra o processo de fusão, avaliam a decisão
da corte como uma indicação de que suas reivindicações devem ser
acolhidas. Ainda não foi confirmada uma data para a audição, mas
a corte indicou que a mesma deve ocorrer já no início de fevereiro.
Caso a corte decida contra o acordo, a E.ON já indicou que apelará
ao supremo tribunal da Alemanha em Karlsruhe. (Platts - 18.12.02)
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2- Fenosa garante financiamento de US$ 1,79 bi |
A produtora de energia espanhola Unión Fenosa garantiu um financiamento
de US$ 1,79 bi através da obtenção de um empréstimo de US$ 1,23
bi e de uma linha de crédito de US$ 56 mi, confirmou a própria
companhia nesta terça-feira. O financiamento foi concedido por
um conjunto de 19 bancos liderados pelo Citibank International
e pelo Barclays Capital. A Fenosa, que iniciou um programa direcionado
à redução de sua dívida de US$ 7,79 bi para US$ 6,15 bi como de
seu plano estratégico para o período compreendido entre 2003-2007,
utilizará o montante obtido para o refinanciamento de contratos
de dívidas de curta maturação. (Platts - 18.12.02)
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3- Proinversion suspende privatização por tempo indeterminado
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A privatização de quatro
distribuidoras peruanas foi suspensa por tempo indeterminado por
"razões internas", disse uma fonte da agência peruana de promoção
do investimento privado ProInversión. A privatização das quatro
distribuidoras, Electronoroeste, Electronorte, Hidrandina e Electrocentro,
estava marcada para julho deste ano, mas foi adiada depois que
um dos proponentes, a espanhola Unión Fenosa, pediu mais tempo
para preparar sua proposta. A ProInversión estabeleceu o preço
mínimo de US$ 260 mi por 100% das ações das quatro distribuidoras.
Além da Unión Fenosa, estavam pré-qualificadas a belga Tractebel,
a chinesa Cetic e a norte-americana PSEG. "Temos um interesse
geral pelos ativos que estão sendo privatizados no Peru, mas não
assumimos nenhum compromisso além do investimento atual", disse
um porta-voz da Tractebel na terça-feira. As companhias Electronoroeste,
Electronorte, Hidrandina e Electrocentro já foram vendidas uma
vez, para a Jorbsa Electrica, do grupo peruano Gloria, mas as
ações foram devolvidas três anos depois. A Jorbsa administrou
as quatro empresas depois de comprar uma participação de 30% em
1998. a empresa tinha uma opção de compra de outros 30%, mas decidiu
não exercê-la e devolveu as ações ao governo peruano. (Business
News Americas - 17.12.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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