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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.019 - 13 de dezembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Tarifa da Cesp sobe 23,10%

No domingo, os clientes da Cesp terão suas tarifas aumentadas em 23,10%. A geradora fornece energia para grandes consumidores, como a Petrobras e a Companhia Brasileira de Alumínio. A Cesp havia pedido reajuste de 25,8%. (Folha de São Paulo - 13.12.2002)

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2- Aneel autoriza aumento de 19,79% para Sulgipe

A Aneel autorizou nesta quinta-feira aumento de 19,79% para as tarifas de energia da Companhia Sul Sergipana de Eletricidade (Sulgipe). A empresa havia pedido correção de 21, 65% e o novo porcentual será aplicado no próximo sábado. De acordo com nota distribuída pela agência, a Sulgipe é a primeira concessionária de distribuição a retirar das tarifas a Recomposição Tarifária Extraordinária (RTE) de 2,9% para os consumidores residenciais e de 7,9% para os consumidores comerciais e industriais. A RTE foi destinada à cobertura dos prejuízos das distribuidoras com o racionamento. Ainda segundo a assessoria da agência, o impacto nas tarifas da empresa será imediato, uma vez que terminou o prazo de 12 meses para a vigência desse reajuste na empresa. Os números ainda serão auditados pela Aneel. (O Estado de São Paulo - 13.12.2002)

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3- Aneel aprova recomposição tarifária de 2,9% para cliente da Chesf

A Aneel aprovou recomposição tarifária de 2,9% para a empresa Libra Ligas do Brasil, cliente da Chesf. Embora o índice de reajuste determinado para a classe industrial tenha sido de 7,9%, alguns consumidores eletrointensivos tiveram reajuste de 2,9%. Esses consumidores estão enquadrados em critérios técnicos previstos na resolução nº 130/02, da extinta CGE. A Libra se enquadrou no critério que determina que a recomposição seja menor caso o custo da energia da empresa represente 18% ou mais do custo médio de produção. (Canal Energia - 13.12.2002)

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4- Coppe/UFRJ inaugura centro de estudos para a área energética na próxima semana

Será inaugurado na próxima segunda-feira, dia 16 de dezembro, a sede do Cenergia (Centro de Economia Energética e Ambiental), que será coordenado pelo professor Maurício Tolmasquim, da Coppe/UFRJ e integrante do Programa do PT para Área de Energia. Segundo Tolmasquim, o centro terá o objetivo de ser o elo de atividades acadêmicas com empresas, governo e sociedade. Para isso, o Cenergia terá cinco linhas de desenvolvimento. Uma delas é a avaliação técnico e econômica da oferta de energia no país. O coordenador explica que essa atividade será responsável pela análise da viabilidade de cada fonte energética no país. Outra atividade desenvolverá análises para a área de demanda de energia, com projeções do mercado futuro nos próximos anos. Além disso, o centro também será responsável por avaliar os níveis de conservação energética nas classes consumidoras. Tolmasquim, que preferiu manter sigilo sobre os resultados das simulações, diz que o centro desenvolveu dois cenários: um crescimento da economia mais alto e outro mais baixo. "De uma forma geral, o resultado mostra que, apesar de a economia ter um bom crescimento, ela privilegia o setor menos intensivo em energia", explica o professor. (Canal Energia - 12.12.2002)

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5- Cenergia também desenvolverá estudos na área de regulação

O Centro de Economia Energética e Ambiental (Cenergia) também desenvolverá estudos na área de regulação. Nesse caso, o Cenergia foi responsável pela elaboração do livro que faz um balanço da administração dos negócios das empresas do setor. O resultado do levantamento mostra que o setor acumula uma dívida de R$ 32,7 bilhões, sendo R$ 22,4 bilhões em moeda estrangeira e R$ 10,3 bilhões em moeda nacional. As outras duas linhas de atuação do centro estarão voltadas para a área ambiental. Nesse caso, o Cenergia desenvolverá estudos que avaliam os custos ambientais de projetos energéticos. Além disso, o centro fornecerá indicadores de sustentabilidade e redução da emissão de gases de efeito estufa. "O objetivo do centro é desenvolver ações que vão desde projetos a artigos elaborados por alunos, além de ações de apoio à sociedade", conclui o professor. (Canal Energia - 12.12.2002)

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6- Aneel e CVM vão firmar convênio

A Aneel e a CVM estudam firmar em breve convênio de cooperaçõo técnica para intercâmbio de informações, com o objetivo de melhorar as condições de análise de processos das competências dos dois órgãos. As informações auxiliarõo na análise de operações referentes à reestruturaçõo societária, fusão, cisão e consórcios entre concessionárias. A expectativa é que a parceria permita a uniformizaçõo de procedimentos para a análise de informações, além de minimizar possíveis divergências na interpretaçõo de leis e evitar eventuais decisões destoantes sobre as operações das empresas. De janeiro até agora, o número de outorgas concedidas pela Aneel já chega 335 usinas, totalizando uma potência de 10.287 MW. Os investimentos previstos são de R$ 17,5 bi. As termelétricas lideram o número de autorizações (186). Logo em seguida, vem PCHs, com 97 autorizações na agência reguladora. Grandes hidrelétricas e usinas eólicas somam 52 outorgas. Desde 1998, quando a Aneel foi criada, já foram expedidas 1.079 outorgas, totalizando 55.181 MW. Os investimentos estimados são de R$ 78,7 bi. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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risco e racionamento

1- Eletrobrás garante que não faltará energia no país em 2003

''Não há risco de desabastecimento de energia no Brasil em 2003. Não teremos crise no setor''. A afirmação é do presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, ao participar ontem da cerimônia de inauguração da Subestação Porto Alegre/10, da CEEE. Ele destacou ainda que o consumo deste ano está igual ao de 1999, em virtude de fatores como mudança de hábitos, conscientização dos brasileiros, renovação de equipamentos e construção de e ampliação de usinas, além de obras de transmissão e geração de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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2- Região Norte registra aumento de 3,7% na demanda de energia elétrica

A Região Norte registrou a maior variação no consumo de energia elétrica na comparação da última quarta-feira, dia 11 de dezembro, com o dia 10 de dezembro. Segundo o ONS, o subsistema aumentou a demanda em 3,7%, passando de 2.542 MW para 2.637 MW. Já no subsistema Sudeste/Centro-Oeste houve uma queda de 0,8% no período, passando de 26.483 MW para 26.407 MW. A região Nordeste também registrou uma ligeira redução de 1,18%, caindo de 6.347 MW para 6.272 MW. O Sul também teve elevação no consumo, entretanto a variação de 7.676 MW para 7.727 MW só representou um aumento de 0,6%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado tanto no Nordeste como no Sudeste/Centro-Oeste ficou acima do previsto pelo operador em 0,27% e 1,79%, respectivamente. (Canal Energia - 12.12.2002)

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3- Volume armazenado atinge 8,77% no Norte

O volume armazenado atinge 8,77% na região Norte, com uma pequena queda de 0,01% em comparação com o dia anterior. A usina de Tucuruí está com 6,53% de sua capacidade. (Canal Energia - 12.12.2002)

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4- Reservatórios no Nordeste estão 9,82% acima da curva-guia prevista pelo ONS

Na região Nordeste, os níveis dos reservatórios estão em 16,95%, com uma queda de 0,08%. Em relação à curva-guia 2002/2003, o volume está 9,82% acima do previsto. A usina de Sobradinho atinge 12,44% de sua capacidade. (Canal Energia - 12.12.2002)

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5- Volume está 19,71% acima da curva-guia prevista no subsistema Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade caiu apenas 0,06% na região Sudeste/Centro-Oeste, chegando a 39,77%. O volume está 19,71% acima da curva-guia prevista. Nas usinas de Furnas e Emborcação, o índice é de 53,94% e 38,79%, respectivamente. (Canal Energia - 12.12.2002)

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6- Reservatórios sobem no Sul

Os níveis dos reservatórios subiram 0,3% na região Sul, atingindo 97,43%. A hidrelétrica de Salto Santiago atinge 99,59% de sua capacidade. (Canal Energia - 12.12.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Conciliação põe fim à greve da Light

Depois de nove dias de greve, os funcionários da Light suspenderam ontem a paralisação, graças à proposta conciliatória do vice-presidente eleito do TRT, juiz Ivan Dias Rodrigues Alves, aceita pela Light e pelos empregados, representados pelo Sintergia, em reunião no Tribunal. À noite, os funcionários da Light, em assembléia, aprovaram o encerramento da greve. Em troca do fim da paralisação, a distribuidora comprometeu-se a não demitir funcionários sem justa causa até a data do julgamento do dissídio, previsto para janeiro. A previsão era de que a empresa ia demitir até 780 pessoas. "Foi a melhor maneira de resolvermos o conflito. A conciliação é sempre o caminho mais inteligente", disse o vice-presidente eleito do TRT, juiz Ivan Rodrigues Alves. O clima na sala do juiz foi inicialmente tenso, mas logo o presidente da Light, Jean-Pierre Bel, e o presidente do Sintergia, Alberízio Catarino dos Santos, sentaram-se à mesa com o juiz e selaram o acordo. O ex-presidente da Light, Michel Gaillard, participou da reunião. No dissídio serão julgadas apenas cláusulas econômicas. Não haverá julgamento sobre se a greve foi legal ou não. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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2- Jean-Pierre Bel afirma que qualidade do serviço da Light já melhorou

O presidente da Light, o francês Jean-Pierre Bel, que está morando no Rio há apenas 3 meses, afirmou que "não há problemas de fornecimento de energia no Rio" e que "a qualidade dos serviços já melhorou". Desde 1998, segundo ele, "já foram investidos R$ 1,8 bi em melhorias". Quanto a uma possível intervenção da Aneel na Light, Jean-Pierre Bel afirmou que recebeu notificação da Aneel pedindo dados técnicos sobre a empresa. A notificação com o questionário, segundo ele, já foi respondida. "Trabalhamos com toda a transparência possível, não temos nada a esconder. Nunca fugimos de nossa responsabilidade, que é fornecer energia a 31 municípios do Estado", disse. Jean-Pierre Bel credita o endividamento da Light a perdas com o racionamento, queda do consumo nos últimos meses, de 15%, e à inadimplência de seus clientes - principalmente do setor público -, que chega ao valor aproximado de R$ 200 mi, segundo o presidente da distribuidora. Até setembro, o prejuízo da empresa era de R$ 406,8 mi. Além do Sintergia, participaram das negociações o Senge e a Federação Nacional dos Urbanitários. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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3- EDP busca financiamento para hidrelétrica de Peixe

O ano de 2003 para o braço brasileiro do grupo EDP é marcado por incertezas. "Não estamos otimistas e nem pessimistas", disse o presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini. Diante da crise de capitalização que afeta as empresas do setor elétrico no País, o alvo prioritário dos investimentos do grupo no Brasil deverá se concentrar na construção da Hidrelétrica de Peixe Angical, no Tocantis, programada para gerar 454 MW em 2006. O montante de quase R$ 130 mi, programado para ser aplicado no empreendimento, no próximo ano, entretanto, ainda depende de financiamento. Cerca de R$ 160 mi já foram gastos na obra e o investimento total na hidrelétrica está estimado em US$ 370 mi. O dirigente da EDP Brasil disse que o cenário de incertezas para 2003 está muito ligado a questões macroeconômicas, mas também à forma como será feito o ajuste do setor elétrico no próximo governo. Ele mostrou-se preocupado com o cumprimento de contratos e reivindicou prioridade para as questões do setor na pauta da próxima gestão. O executivo é a favor do realinhamento das tarifas de energia para remunerar os capitais investidos. Enquanto as tarifas de baixa tensão (residencial) estão alinhadas e refletem o custo, o mesmo não ocorre com a outra (industrial), afirmou. (Gazeta Mercantil - 13.12.2002)

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4- Eólicas vão gerar 87 MW em Santa Catarina e no Ceará até 2004

A Ventos Energia e Tecnologia e a Parque Eólico de Santa Catarina receberam autorização da Aneel para construção de duas novas usinas eólicas, acrescentando cerca de 87 MW ao sistema elétrico brasileiro. A primeira empresa beneficiará 312 mil habitantes com o empreendimento construído no município de Aracati, no Ceará. No projeto de capacidade instalada de 78 MW serão investidos R$ 195 milhões até o início da operação comercial, em junho de 2004. Já a segunda central, da Parque Eólico de Santa Catarina, terá 9 MW de potência instalada, beneficiando 36 mil pessoas a partir de dezembro do próximo ano. O projeto, localizado no município de Água Doce tem investimento previsto de R$ 22,5 milhões. (Canal Energia - 12.12.2002)

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financiamento

1- Falta consenso sobre acerto no MAE

A proposta de dividir a liquidação dos contratos do MAE em duas fases não obteve consenso entre as empresas do setor. A equipe de transição do governo sugeriu a liquidação inicial de 30% do valor das faturas, sendo o restante pago apenas após auditoria nas contas. As geradoras de energia, principais devedoras no mercado de curto prazo, analisaram o tema anteontem, mas não obtiveram consenso. A divergência estaria, basicamente, em duas empresas, segundo Flávio Neiva, presidente da Abrage, que reúne 11 geradoras. "Uma das credoras não aceita receber só 30% e quer uma fração maior. Outra não aceita pagar nem um tostão sem auditoria. O restante aceita a proposta, de modo geral", diz Neiva, reportando a reunião da entidade, em São Paulo. Ainda assim, ele acredita que há disposição para negociar e prevê nova reunião na próxima segunda-feira, desta vez com Abrage, Abradee (distribuidoras), governo eleito e atual. (Gazeta Mercantil - 13.12.2002)

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2- Cemat faz visita para orientar grandes consumidores

A Cemat está disponibilizando aos grandes consumidores visitas para esclarecimento sobre o contrato de prestação de serviço de energia elétrica. A empresa aborda temas sobre enquadramento de tarifário ideal, cálculo de consumo de energia e inspeções técnicas. Até o fim de 2003, a empresa pretende visitar mais de 800 clientes, orientando-os para o consumo eficiente de energia. Sobre a importância do usuário de energia em alta tensão, a empresa citou a Sadia Oeste, que tem contrato de 9 MW, o equivalente a três cidades do tamanho de Chapada dos Guimarães. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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financiamento

1- ICVM de São Paulo tem alta recorde de em novembro

O Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), medido pela Ordem dos Economistas de São Paulo, no município, apresentou alta recorde de 3,48% em novembro. O aumento acumulado nos últimos doze meses é de 8,78%. De janeiro a novembro último, o índice subiu 8,37%. Os preços do grupo transportes lideraram as altas, com 7,65% de aumento no período. Tal resultado é conseqüência, principalmente, do aumento no preço do álcool combustível (31,49%), da gasolina (12,89%), dos produtos para veículos (7,40%) e do óleo lubrificante (4,04%). Mas foram os preços do grupo alimentação, que subiram 6,84%, em média, que deram a maior contribuição para a alta do índice cheio. Os maiores avanços ficaram por conta dos preços de açúcar (49,63%), arroz (16,90%), farinha de trigo (16,49%), óleo de milho (15,70%), frango (15,47%), ovos (16,08%), pão-francês (11,46%), óleo de soja (10,78%) e carne bovina (7,77%). (Gazeta Mercantil - 13.12.2002)

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2- Lula conhece perigos da inflação, diz FMI

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Horst Köhler, reiterou ontem, em Santiago, que está "profundamente impressionado" com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que, como operário, "sabe muito bem que a inflação é perigosa sobretudo para os mais pobres". Köhler também destacou que o presidente eleito do Brasil está comprometido com a estabilidade monetária e o equilíbrio fiscal, como requisitos para alcançar o crescimento sustentável e a eqüidade social. Em uma entrevista coletiva, também assegurou que o organismo apóia essas reformas e que sua atual viagem pela Colômbia, Brasil e Chile tem por objetivo "expressar o apoio do Fundo à região, que passa por momentos críticos". "Estamos trabalhando para colaborar com todos os países", ressaltou o economista alemão. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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3- Alimentos pressionam menos a inflação

A pressão inflacionária provocada pela alta dos produtos agrícolas já está começando a ceder. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Célio Porto, aferições do Ministério e de outros órgãos sinalizam que os preços recebidos pelos produtores no atacado já sofrem desaceleração. "Os preços de alguns produtos, como o milho e o trigo, já estão com tendência de baixa, e isso só deve ser reforçado nos primeiros meses de 2003, quando entra a safra de grãos", disse o secretário. "Como os preços agrícolas demoram até 45 dias para se refletir na inflação, em março haverá sinais animadores no item alimentação", afirmou Porto. O recuo de preços já começou, afirma Porto. Dados do Ministério da Agricultura mostram que o preço do milho já caiu o equivalente a 7,5% no atacado, e estava sendo comercializado ontem a R$ 25,00 por saca de 60 quilos no Paraná. Já o trigo, que há dois meses chegou a custar R$ 700,00 por tonelada, está cotado hoje a R$ 500,00. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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4- Dólar comercial recua 0,97%, a R$ 3,7530

O dólar comercial mantém a tendência de queda, conforme o mercado avalia com mais atenção a escolha de Henrique Meirelles para presidir o Banco Central no próximo governo. Às 11h39 a moeda recuava 0,97% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 3,7480 na compra e a R$ 3,7530 na venda. A pressão compradora, porém, começa a dar sinais de reaquecimento: na mínima da manhã, a divisa saía por R$ 3,7310, com queda de 1,55%. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F tinham recuo de 0,60%, projetando a moeda a R$ 3,720. (Valor Online - 13.12.2002)

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gás e termoelétricas

1- Eletronuclear afasta risco de desabamento de encostas próximas às usinas de Angra

A Eletronuclear, através de nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira, dia 12 de dezembro, afirma que as encostas da área próxima às usinas Angra I e II não apresentam riscos de escorregamento. A companhia diz que os cuidados envolvem medição contínua de deslocamento das encostas e dos níveis do lençol freático, além de verificação da estabilidade dessas encostas. Segundo informações divulgadas hoje pela imprensa, uma equipe da prefeitura de Angra dos Reis esteve no último dia 11 de dezembro nas proximidades das usinas para avaliar os riscos de desabamento de uma encosta. No entanto, a nota da Eletronuclear informa que uma consultoria foi contratada para realizar estudos e projeto de contenção desde meados de 2001. (Canal Energia - 12.12.2002)

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2- Inaugurada usina a óleo para atendimento emergencial

Está programada para hoje a inauguração, na região Metropolitana de Fortaleza, da usina da Breitener Energética S/A, contratada pela CBEE para atendimento em períodos de escassez. A usina é movida a óleo combustível (90%) e diesel (10%), tem capacidade instalada de 162 MW e exigiu investimento de R$ 340 mi. A capacidade instalada da usina da Breitener equivale a cerca de 7% do total contratado pela CBBE para o País e, caso seja acionada, permitirá atender uma cidade de 500 mil habitantes, segundo Antônio Pinto Maia, diretor-técnico da companhia. O empreendimento tem como acionistas principais o grupo sueco Skanska, via Skanska do Brasil, e a Petrobras, além da construtora cearense EIT, a mineira Orteng e a paulista Enerconsult. (Gazeta Mercantil - 13.12.2002)

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internacional

1- Galpenergia defende liberalização total do fornecimento de gás em Portugal

O presidente do conselho de administração da Galpenergia, Ferreira do Amaral, disse em declarações do Diário Económico durante o I Fórum da Indústria que defende a liberalização total do fornecimento de gás em Portugal. À margem do I Fórum de Indústria, Ferreira do Amaral disse que a empresa que gere os gasodutos, a Transgás, deverá deixar passar o transporte de gás em iguais condições para todos os operadores. O presidente da Galpenergia disse, ainda, estar de acordo com o projeto do Governo de abrir o capital da empresa de transporte de gás a outros operadores. Esta empresa, que será destacada da Transgás, é detida totalmente pela Galpenergia. (Diário Económico - 12.12.02)

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2- Lucro da EDF é de US$ 253 mi, apesar do resultado ruim na América Latina

O grupo energético estatal EDF, uma das controladoras da Light, terá US$ 253 mi de lucro neste ano, acima dos 212 mi de euros previstos em setembro apesar dos maus resultados de suas atividades na América Latina, segundo relatórios internos da empresa revelados ontem. Esses lucros poderiam aumentar ainda mais se as temperaturas na França continuassem sendo inferiores às normais que obtêm durante o mês de dezembro. O faturamento, por sua vez, será o maior de toda sua história, com cerca de 47,5 bi de euros, o que significa dizer que o resultado líquido será unicamente 0,5% dessa quantidade, contra 2,2% registrado em 1997. A principal razão de lucros limitados é a perda de 1,2 bi de euros que é esperada nas suas filiais latino-americanas, sobretudo por causa da situação na Argentina. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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3- Europa Ocidental garante lucro da EDF

Os negócios da EDF na Europa Ocidental, que incluem a participação na italiana Italenergia e na britânica London Electricity, deverão fechar o ano com um lucro de cerca de 120 mi de euros, segundo os relatórios internos da EDF, que espera uma perda de 130 mi de euros da sua atividade na Europa continental, e outros 20 mi em sua filial de serviços energéticos Dalkia. Portanto, serão seus negócios históricos na França que salvarão os resultados, com cerca de 1,5 bi de euros de resultado positivo, que é explicado por uma perda muito reduzida de clientes industriais e o funcionamento do Fundo de Serviço Público para a Produção de Eletricidade. Além disso, a EDF conseguiu acréscimos pela venda das participações que tinha em Pechiney (368 mi de euros) e em Arcelor, e integra em seu resultado em torno de 400 mi de euros derivados da renegociação de um contrato de abastecimento de energia com a holandesa SEP. Para 2003, a gigante francesa espera aumentar seu lucro para 840 mi de euros, devido a uma limitação das perdas de suas filiais latino-americanas em 400 mi de euros. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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4- Cresce risco de falta de eletricidade na Argentina

A Associação de Geradoras de Eletricidade da Argentina advertiu ontem que a médio prazo o país sofrerá falta de energia elétrica, caso as tarifas não sejam ajustadas e regras claras nos contratos do setor restabelecidas. As 43 empresas que formam a associação, a maioria européias e americanas, sofrem uma grave crise devido às ''indefinições'' do governo na hora de revisar os contratos dos serviços públicos, congelados com a desvalorização do peso, em janeiro passado. ''Estamos há onze meses sem respostas e nestas condições não se podem pagar as despesas em manutenção, os seguros, nem as dívidas'', disse o presidente da associação, Enrique Badaracco. Badaracco afirmou que a situação do setor ''é insustentável'' em vista da ''baixa rentabilidade'' das empresas, que mantêm suspensos seus investimentos depois de ter colocado no país cerca de US$ 6,6 bi durante as privatizações da década de 90. ''Não há novos planos para aumentar a potência energética instalada e isto acarretará problemas no abastecimento e uma crise a médio prazo. Precisamos de reajustes e regras para recompor o setor'', afirmou Badaracco. (Jornal do Commercio - 13.12.2002)

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5- S&P coloca ratings da Endesa em indicação de queda

O Serviço de Qualificação de Crédito da Standard & Poor`s colocou os ratings de crédito corporativo "A" de longo prazo e "A-1" de curto prazo da espanhola Endesa sob indicação de tendência de queda, afirmou a agência. A classificação "A" da dívida da subsidiária da Endesa, a International Endesa, também foi observada com indicações negativas. O estabelecimento destas indicações de queda segue uma redução no rating da Enersis, subsidiária chilena da companhia, de "BBB+" para "BBB". "Estas medidas refletem o impacto da deterioração político-econômica observada em alguns países da América Latina, onde o grupo possui importantes e significativas operações, sobre o lucro consolidado da companhia, além da fraca geração de fluxo de caixa e do risco de refinanciamento apresentado pela Enersis", afirmou a analista de crédito da Standard & Poor's Infrastructure Finance Ana Nogales. (Platts - 12.12.02)

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6- Companhia alemã funda subsidiária para abastecer consumidores industriais franceses

A alemã MVV acaba de fundar uma subsidiária com o objetivo de fornecer eletricidade para consumidores industriais na França, confirmou um porta-voz da companhia nesta quinta-feira. A subsidiária, chamada MVV Solution Industrielle, já possui cinco "importantes clientes industriais", mas o porta-voz não pôde informar quem são ou quanta eletricidade está sendo fornecida. "Os contratos estão sendo assinados, mas não estamos certos ainda de quando poderemos apresentar maiores detalhes", disse o porta-voz. A MVV Energie possui operações nos setores de eletricidade, gás, água e serviços. (Platts - 12.12.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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