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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.017 - 11 de dezembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Lideranças se acertam para aprovar MP 66

O plenário da Câmara aprovou ontem, depois do acerto entre as lideranças partidárias, a reabertura do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), o fim da cumulatividade da cobrança do PIS/Pasep e a ampliação da base do Simples, propostos no projeto de lei de conversão à Medida Provisória 66, da minirreforma tributária. Hoje, os deputados devem votar em separado a manutenção da alíquota de 27,5% do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e do aumento do índice da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de 8% para 9%. Para abrigar interesses da bancada pefelista, que desistiu de obstruir a votação e aceitou apresentar apenas dois destaques, foi necessário ampliar o Simples para mais três setores, além de alterar a redação de alguns artigos, como o 47, que trata da tributação para operações do MAE. (Gazeta Mercantil - 11.12.2002)

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2- Distribuidoras temem novo indexador

As distribuidoras elétricas estão apreensivas quanto a possibilidade de uma mudança pelo próximo governo do atual indexador das tarifas de energia, o IGP-M, que tem maior reflexo da variação cambial, para índices como o IPCA ou o INPC. A idéia da mudança do índice ganhou força nas últimas semanas entre as lideranças petistas, segundo fontes das empresas de energia. O objetivo seria segurar a alta da inflação, que passou a ser identificada como um dos maiores problemas para o próximo governo. Na ata da última reunião do Copom, a estimativa de aumento nas tarifas de energia para 2003 subiu ainda mais, passando de 25% projetados em outubro para 27%. Essa elevação se deve à alta das projeções para o IGP-M no ano. Para os executivos do setor elétrico, a mudança do índice de correção agravaria ainda mais a crise em que vive o setor após o racionamento. (Valor - 11.12.2002)

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3- MME divulga balanço energético

O MME divulgará hoje o balanço energético deste ano, com base em informações da oferta e demanda de energia no ano passado. O balanço é o primeiro a ser divulgado após a criação da Comissão Permanente para a Consolidação dos Balanços Energéticos. A comissão, coordenada por Maria Sírcia de Sousa, foi criada com o intuito de definir metodologias e regras para a composição do balanço energético nos estados. O grupo também será responsável pela elaboração de regimentos e termos jurídicos para que o balanço consiga transmitir todas as informações do sistema energético de forma regular. A primeira avaliação feita pela comissão detectou a necessidade de integrar todos os balanços feitos nos estados com o desenvolvido pelo governo federal. "É importante que essa comissão tenha continuidade porque ela ajudará na elaboração do plano decenal", diz Maria Sírcia. Além do MME, fazem parte da comissão a Aneel, ANP, ANA, Eletrobrás, Petrobras, IBGE e Secretaria do Estado de Energia de São Paulo. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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4- Aneel assina novos contratos de concessão

A Aneel assina hoje os contratos de concessão de seis usinas hidrelétricas, que vão gerar 437 MW, e de dez linhas de transmissão leiloadas em julho e agosto deste ano. As novas usinas serão construídas em Goiás e Mato Grosso do Sul, com investimento de R$ 1,072 bi. As linhas de transmissão terão extensão de 1.740 quilômetros e investimento de R$ 899,6 mi. (Gazeta Mercantil - 11.12.2002)

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5- Aneel implanta sistema que fornecerá subsídios ao processo de revisão tarifária

Já estão disponíveis os procedimentos a serem adotados para implantação do Sistema de Acompanhamento de Informações de Mercado para Regulação Econômica (SAMP), definidos pela Aneel. O órgão, que substituirá o Acompanhamento de Mercado Padronizado (AMP), será responsável pelo fornecimento de subsídios para os processo de reajuste anual e de revisão tarifária periódica do setor. Segundo a agência, a substituição aconteceu devido às significativas modificações ocorridas no setor energético decorrentes do novo modelo institucional em implantação. As novas regras foram publicadas nesta terça-feira, dia 10 de dezembro, no Diário Oficial da União, através da resolução nº 674. (Canal Energia - 10.12.2002)

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6- Aneel constata que serviços das distribuidoras do RJ pioraram

A Aneel constatou que os serviços das distribuidoras do Rio de Janeiro estão piorando. As empresas põem a culpa da queda da qualidade no vendaval de 7 de setembro. Segundo a Aneel, os consumidores da Cerj ficaram 22,62 horas sem luz entre novembro de 2001 e outubro deste ano, contra 18,51 horas nos 12 meses entre novembro de 2000 a outubro de 2001, um aumento de 22,14% no número de horas de interrupção do fornecimento de energia. O gerente de Manutenção e Obras da Cerj, Ewandro Naegele, disse que este ano a Cerj está investindo R$ 162 milhões na melhoria de sua rede e que em 2003 os investimentos serão semelhantes. A Aneel também constatou redução na qualidade do serviço da Light. Os consumidores da distribuidora ficaram 9,54 horas sem energia entre novembro de 2001 e outubro deste ano, 29,62% a mais que as 7,36 horas em que ficaram no escuro nos 12 meses anteriores. A Aneel usa dois indicadores para medir a qualidade dos serviços das empresas: o DEC, que mede a quantidade de horas sem luz, e o FEC, o número de interrupções de energia. (O Globo - 11.12.2002)

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7- Serviços da Eletropaulo têm o pior desempenho

A maior deterioração da qualidade dos serviços foi registrada na Eletropaulo, que teve um aumento de 34,25% no número de horas sem energia. Entre novembro de 2001 e outubro deste ano, os usuários da empresa paulista ficaram 12,70 horas sem luz, enquanto no período de novembro de 2000 a outubro do ano passado foram 9,46 horas sem luz. No mesmo período houve um aumento de 13,75% no número de interrupções. Ao mesmo tempo em que houve uma queda na qualidade dos serviços, o consumidor teve de arcar com aumentos significativos. A Eletropaulo também alega que o vendaval que ocorreu no Rio de Janeiro e em São Paulo no dia 7 de setembro influenciou na queda da qualidade dos serviços. (O Globo - 11.12.2002)

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risco e racionamento

1- RS tem energia suficiente até 2006

Até o ano de 2006, o Rio Grande do Sul não terá dificuldades para atender ao crescimento da demanda por energia elétrica nova. Os investimentos já feitos e os que estão em andamento pelos setores público e privado, de R$ 1,4 bi apenas em obras emergenciais, entre os anos de 1999 e 2002, na geração, transmissão e distribuição de energia, garantirão, sem problemas, o atendimento se a taxa de crescimento do consumo for, por exemplo, de 5% ao ano, até 2006. A garantia foi dada ontem pela secretária de Energia, Minas e Comunicações, Cláudia Hofmeister. Esse tema será examinado e detalhado hoje durante a 5a reunião do Conselho Estadual de Política Energética (Cepe), a partir das 9h, no Centro Administrativo do Estado - o órgão tem 32 conselheiros, entre as distribuidoras AES Sul, RGE e CEEE, Fiergs e secretarias, entre outros. (Correio do Povo - 11.12.2002)

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2- Nordeste fará intercâmbio de energia

A Aneel está implementando, em caráter excepcional, uma política de intercâmbio de energia para o Nordeste. O objetivo é aumentar o nível de armazenamento dos reservatórios da Região, que na última segunda-feira registraram um volume d'água correspondente a 17,11% de sua capacidade, valor 10,37% acima da curva de aversão ao risco de racionamento. A pior situação é do lago de Sobradinho, que registra volume de 12,33%. A importação de energia de outras regiões vai ajudar o Nordeste a poupar a água do Rio São Francisco. A expectativa da Chesf é poder contar com a energia do submercado Sudeste/Centro-Oeste já no início de 2003. A conclusão da transmissora da usina de Serra da Mesa (GO), que deve acontecer ainda em dezembro, possibilitará a importação de até 2,5 mil MW médios desse que é considerado o maior reservatório do País em volume d'água. (Diário de Pernambuco - 11.12.2002)

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3- Consumo de energia elétrica caí 4,9% no subsistema SE/CO

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registraram uma diminuição de 4,9% do consumo de energia elétrica nesta segunda-feira, dia 9 de dezembro. Segundo dados do ONS, as regiões consumiram 26.479 MW, menos 1.101 MW, na comparação com dia 2 de dezembro. A região Norte foi outra que teve uma queda representativa no consumo, 7,2% menor no período, que passou de 2.721 MW para 2.523 MW. O subsistema Sul diminuiu em 10 MW a demanda de energia, segundo o operador, no dia 9 de dezembro o consumo foi de 7.377 MW. Já o Nordeste registrou um aumento de 39 MW, passando de 6.166 MW para 6.205 MW. Em relação a curva de aversão ao risco, o volume acumulado nos últimos sete dias está acima do previsto pelo operador no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com 3,49%, e no Nordeste, com 1,16%. (Canal Energia - 10.12.2002)

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4- Níveis dos reservatórios sobem no Norte

Subsistema Norte, que inverteu a curva de queda com acréscimo de 0,03% nos níveis, está com 8,69% da capacidade. A usina de Tucuruí apresenta índice de 6,38%. (Canal Energia - 10.12.2002)

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5- Reservatórios do Nordeste estão com 17,11% do volume

Subsistema Nordeste - Nesta região, os níveis dos reservatórios tiveram queda de 0,1%. O volume atual está em 17,11%, valor 10,37% acima da curva de aversão ao risco. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice de armazenamento chega a 12,33%. (Canal Energia - 10.12.2002)

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6- Volume está 20,04% acima da curva de segurança no Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 39,91%, uma redução de 0,1%. O volume está 20,04% acima da curva de segurança. As usinas de Emborcação e Furnas atingiram 39,18%% e 53,69%, respectivamente. (Canal Energia - 10.12.2002)

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7- Hidrelétrica de Salto Santiago apresenta índice de 99,7%

Com uma redução de 0,11%, os reservatórios da região Sul chegaram a 96,83% do volume. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta índice de 99,7%. (Canal Energia - 10.12.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Investimento para empresas do sistema Eletrobrás deve cair

As empresas do sistema Eletrobrás, entre elas a Chesf, deverão ter uma rubrica de investimentos 25% menor no próximo ano. O Orçamento de 2003 prevê uma perda de R$ 1,3 bi na dotação de investimentos das estatais em relação a 2002. Este ano, a Chesf contou com uma rubrica orçamentária da ordem de R$ 770 mi e a expectativa era de que a verba para 2003 ficasse em cerca de R$ 730 mi, valor 5,4% menor. A companhia, no entanto, afirma que nada foi oficializado até agora. Caso a redução de 25% se confirme, a Chesf poderá ficar com um orçamento em torno dos R$ 577 mi. Furnas, a subsidiária que atua no submercado Sudeste/Centro-Oeste, terá seus recursos encolhidos em 23% em relação a 2002. Já a Eletronorte terá 8% a menos no próximo ano. Os dados fazem parte do relatório setorial de infra-estrutura aprovado na segunda-feira pela Comissão Mista de Orçamento. (Diário de Pernambuco - 11.12.2002)

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2- Por iniciativa da Light, diálogo é retomado na DRT

A greve dos funcionários da Light, que entra em seu oitavo dia, continua pelo menos até hoje, quando está marcada para as 14h nova reunião na DRT, por iniciativa da empresa. Desta vez, o mediador será o delegado Marcos Aurélio T. do Couto. Os empregados, que antes haviam pedido aumento de 10,2%, já baixaram o pedido de reposição salarial para 8% e podem baixar mais se a distribuidora comprometer-se a não demitir mais funcionários. Os representantes do Sintergia e da Associação dos Empregados da Light dizem não acreditar em avanços significativos na negociação com a distribuidora, mas afirmam que a volta do diálogo pelo menos já dá alguma esperança de solução para o impasse. Segundo o Sintergia, os serviços básicos de operações da Light continuam e não há risco de apagão, mesmo com o número reduzido de funcionários trabalhando. Em caso de qualquer acidente, o sindicato continuará com a intenção de responsabilizar a Light, pois dizem "estar sendo pressionados por parte de alguns setores da empresa". A empresa não se manifestou oficialmente a respeito da greve e nem sobre a reunião de hoje na DRT. Porém, de acordo com nota divulgada na última segunda-feira, a Light informa considerar "inadmissível a manutenção da garantia de emprego, principalmente nos termos em que vem sendo proposta pelos sindicatos". (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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3- Itaipu repassa royalties ao Tesouro Nacional

A Itaipu Binacional repassou ontem US$ 11 mi ao Tesouro Nacional, como pagamento de mais uma parcela de royalties pelo aproveitamento hidráulico do rio Paraná para a geração de energia. O valor vai para os municípios da área do reservatório, governos estaduais e órgãos federais. (Gazeta Mercantil - 11.12.2002)

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4- EDP inicia oferta de compra de promissórias da Escelsa

A EDP iniciou a oferta pública de compra de notas promissórias pertencentes à Escelsa. A empresa portuguesa recebeu propostas de cerca de 71% das notas emitidas, o que equivale a 198,7 mi de promissórias. A operação consiste na aquisição de notas seniores com juros de 10% ao ano e vencimento em 2007 emitidas pela distribuidora capixaba. A oferta pública deve ser finalizada até o dia 19 de dezembro. As informações foram divulgadas ontem pela CVM. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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5- Coelce aprova contabilização de juros sobre capital próprio relativo a 2002

A Coelce aprovou a contabilização de juros sobre capital próprio correspondente ao exercício social de 2002. Além disso, a empresa aprovou as condições de avaliação dos lucros futuros da companhia. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, dia 10 de dezembro, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Canal Energia - 10.12.2002)

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financiamento

1- CBIEE trata do MAE com Palocci

Empresários da CBIEE, presidida pela economista e ex-ministra Cláudia Costin, encaminharam ontem documento ao coordenador da equipe de transição de governo, Antônio Palocci, com posição da entidade em torno da liquidação dos negócios realizados no MAE. O documento apresenta resumo das reuniões queo setor fez com a especialista da área de energia na transição, Dilma Roussef. A explicação em torno da preocupação pela não-realização da liquidação neste ano está atrelada à crítica quanto à auditoria prévia nos números da contabilização, que, para a CBIEE, não é imprescindível. "Acreditamos que a auditoria a posteriori poderia ser realizada sem nenhum prejuízo ao negócio, como estava pactuado no Acordo Geral do setor elétrico", disse Cláudia Costin. Ela ressaltou que, mesmo com a necessidade de levantamento anterior à efetuação dos pagamentos - como defende o PT - teria que haver o interesse imediato pela definição tanto no andamento da auditoria quanto na fixação de uma nova data para a liquidação. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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2- Juiz suspende leilão da Cesp

O juiz da 6a. Vara Cível Federal de São Paulo, João Batista Gonçalves, concedeu liminar suspendendo o leilão de energia que seria promovido pela Cesp hoje, às 10h, na BMF. O juiz, em sua decisão, aceitou o argumento da ação popular de que o leilão é inconstitucional, porque o preço mínimo de venda não aparece no edital. O preço mínimo seria conhecido 90 minutos antes da abertura do pregão. Esse fato, na opinião do juiz, "contraria frontalmente a ordem jurídica brasileira, na medida em que possibilita a utilização de critérios não objetivos, como o uso do fator supresa ao concorrentes, o que é repelido não apenas pela legislação de regência, como pela epistemologia constitucional, por ferir os princípios da publicidade e na razoabilidade". A ação recai também sobre a Emae, a Aneel e a BMF, que realizaria o leilão. Estavam habilitados 10 compradores: Ajinomoto, Cemig, Cien, Ciplan, Comerc, El Paso Merchant Energy, Latasa, Tradener, União Comercial de Energia Elétrica e VRD. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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3- Expectativa para leilão da Cesp era de preços abaixo do leilão das estatais

Pouco antes da divulgação da liminar que suspendeu o leilão da Cesp, a expectativa era de comprar a energia a preços competitivos, "o que seria um bom negócio para os grandes consumidores, já que teriam eletricidade com preços nos mesmos níveis ou abaixo dos praticados como consumidor cativo", explicou José Antônio Sorge, diretor de Compra e Venda da CPFL Comercialização Brasil. Segundo ele, o ideal seria que a energia ofertada tivesse preços abaixos dos praticados no leilão das federais, que aconteceu em setembro. No leilão das estatais, os preços praticados ficaram na média de R$ 50,11, registrando um ágio de apenas 0,6%. "Iremos participar e verificar as ofertas dos vendedores. Esperamos que sejam competitivas a ponto de nos permitir atender a novos clientes que a empresa venha adquirir", observa Sorge. O diretor preferiu manter sigilo sobre a quantidade de energia que a empresa pretende comprar no leilão, já que a CPFL Comercialização Brasil ainda está em negociação com grandes consumidores. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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4- Comerc representa quatro grandes clientes no leilão da Cesp

A Comerc representa quatro grandes clientes no leilão da Cesp. De acordo com Christopher Vlavianos, diretor da comercializadora, a estimativa era de adquirir cerca de 70 MW. O volume, explicou ele, atenderia as necessidades desses consumidores por um determinado período de tempo, uma vez que ainda não se sabe os preços que serão praticados no negócio. Para o diretor, a operação dependerá, principalmente, dos preços oferecidos durante a negociação. Por isso, os clientes que a comercializadora representará preferem esperar o andamento do leilão para definir o montante final a ser adquirido. A Cesp estava ofertando 900 MW médio no total. A energia seria distribuída em blocos de 1 MW médio cada, para períodos de um ano até 10 anos, tendo como ponto de entrega os submercados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Além da Cesp, o negócio contava com as presenças da Duke Energy, Ibitermo, Copel Geração e Emae que, juntas, ofertavam 1.056 MW. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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financiamento

1- IGP-DI de novembro é recorde no Real

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV diariamente em cada mês e divulgado ontem, apresentou alta de 5,84% em novembro - a maior taxa desde julho de 1994. A inflação de novembro também foi 1,63 ponto percentual superior à registrada no mês anterior (outubro). O resultado do mês passado é conseqüência da evolução dos preços captada pelo IPA, que mostrou um aumento de 7,45% e tem uma contribuição de 60% no índice cheio; pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com elevação de 3,14% e um peso de 30% no IGP-DI; e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com majoração de 2,45% e contribuição de 10% no índice geral. No ano, até novembro, o IGP-DI já acumula inflação de 23,09% e, em 12 meses, de 23,31%. (Gazeta Mercantil - 11.12.2002)

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2- Fiesp alerta que nível de emprego só crescerá em 2004

O nível de emprego na indústria paulista só deverá voltar a crescer a partir de 2004. Mas isso desde que em 2003 se consolide uma reação da economia, o que faria o próximo ano "abrir espaço" para a retomada de contratações. Foi essa a avaliação apresentada ontem pela Fiesp, com base no relatório do nível de emprego de novembro. No mês passado, o emprego na indústria paulista recuou 0,05%, percentual considerado estável, depois de cinco meses seguidos de queda. Foram fechados 818 postos de trabalho. Em outubro, a variação negativa havia sido de 0,58% - menos 8.938 postos. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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3- Dólar comercial abre em baixa de 0,49%

O dólar comercial abriu hoje em baixa de 0,49%. A moeda americana voltou ao patamar de R$ 3,78, cotada a R$ 3,776 na compra e R$ 3,786 na venda. Ontem, o mercado financeiro voltou a dar sinais de estresse, com o dólar fechando em R$ 3,805 na venda. A alta só não foi maior porque o Banco Central voltou a intervir, por meio da venda direta de dólares às instituições financeiras. A inflação e a boataria política devem dar novamente o tom dos negócios. O mercado deverá repercutir nesta quarta-feira a confirmação de Antônio Palocci para o Ministério da Fazenda. O anúncio foi feito ontem pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que está em viagem aos Estados Unidos. A expectativa sobre o nome do novo presidente do Banco Central continua. (O Globo On Line - 11.12.2002)

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gás e termoelétricas

1- Térmica de Santa Cruz terá potência de 950 MW

A repotencialização da usina termelétrica de Santa Cruz, de propriedade de Furnas, ampliará a capacidade atual de 600 MW para 950 MW já no ano que vem. Para a repotencialização da usina, Furnas investiu US$ 84,7 mi na compra de dois turbogeradores da Siemens. O primeiro conjunto conta com uma das turbinas e dois geradores, e já foi entregue à empresa. A segunda turbina está prevista para ser enviada no dia 15 de dezembro. Para a execução do empreendimento e para a compra dos demais equipamentos, fornecidos pela Fiat Engineering, foram gastos R$ 297,3 mi. O aumento da capacidade acontecerá com a conclusão do ciclo aberto, que acontece em agosto de 2003. A conclusão da etapa de ciclo combinado está previsto para outubro de 2004, com a instalação da caldeira. Segundo Breno Junqueira, chefe do departamento de Construção de Geração da usina, este processo permitirá que a térmica gere energia em condições ambientais mais favoráveis, com a utilização de gás natural como combustível. "A energia gerada vai para o sistema interligado, somando-se à energia que Furnas já disponibiliza para o sistema" explica Junqueira, afirmando que as licenças obtidas pela usina já foram renovadas. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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2- Victer quer retomar termelétricas no Rio

Retomar projetos para garantir o aumento de capacidade instalada, estimular os investimentos em fontes alternativas e expandir o uso do gás natural para outros pontos do estado. As prioridades fazem parte da cartilha de Wágner Victer, que depois de quase nove meses se prepara para retomar o comando da Seinpe. Segundo ele, dos US$ 3 bi de investimentos previstos para projetos termelétricos cerca de US$ 2 bi já foram aplicados nos últimos anos. A lista de projetos que se encontram à deriva inclui uma usina da Eletrobrás (500 MW), Riogen (531,8 MW), Termo Rio (1.162 MW), Paracambi (511,2 MW), Sepetiba (681,5 MW) e São Gonçalo (115,6 MW). "É preciso, em primeiro lugar retomar o ritmo dos investimentos, para depois atrair novos projetos", diz Victer, acrescentando que de 1999 para cá a capacidade instalada do estado deu um salto, passando de 2,4 mil MW para 5,2 mil MW. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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3- Dois projetos termelétricos têm situação mais preocupante

De todos os projetos termelétricos do estado, a situação de dois deles é mais preocupante, segundo Wágner Victer: Termo Rio, uma termelétrica que teve a capacidade instalada reduzida pela Petrobras de 1,1 mil MW para 380 MW, e a Riogen. Para Victer, a decisão de diminuir a potência da Termo Rio não faz nenhum sentido. Já em relação à Riogen, ele não acredita que o projeto possa ser retomado no curto prazo. Outra preocupação do novo governo estadual, segundo ele, é concluir o projeto de eletrificação rural. Hoje, de acordo com Victer, cerca de seis mil estabelecimentos rurais já contam com energia elétrica. O futuro secretário também pretende colocar em prática o projeto de ilhamento do Rio de Janeiro, cujo estudo já foi pedido ao ONS. Victer acredita que, com a entrada de novas linhas de transmissão, como Tijuco Preto-Cachoeira Paulista-Adrianópolis, e o aumento da geração, o projeto se torne viável. "No médio prazo, com o ilhamento, o Rio de Janeiro terá uma nova configuração geoenergética", ressaltou. (Jornal do Commercio - 11.12.2002)

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4- Eletronuclear apóia Defesa Civil do RJ e prefeitura de Angra dos Reis

A Eletronuclear está apoiando a Defesa Civil do Rio de Janeiro e a prefeitura de Angra dos Reis no atendimento aos moradores desabrigados e na desobistrução das vias de acesso ao município, fortemente atingido pelas fortes chuvas dos últimos dias. A empresa disponibilizou 16 veículos com motoristas e operadores, um gerador de energia, 22 funcionários entre técnicos e engenheiros, três médicos e medicamentos de emergência. Além disso, a Eletronuclear doou 100 quilos de carne, 600 latas de leite em pó 550 refeições, 1800 garrafas d'água de litro e meio e mais 992 quilos de alimentos variados. O Hospital de Praia Brava, da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica, através de uma campanha desenvolvida pelos funcionários, está arrecadando alimentos e utensílios. Apesar do mau tempo, as usinas da empresa, Angra I e II, funcioname com 80% de sua capacidade, mas em estado de evento não-usual das 9 horas até às 15 horas desta segunda-feira, dia 9 de dezembro. (Canal Energia - 11.12.2002)

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grandes consumidores

1- Empresa de Paragominas é destaque energético nacional

A empresa Floraplac Industrial Ltda, capitaneada pelo empresário Vitório Sufredini Neto, com sede em Paragominas, acaba de conquistar destaque nacional na área de eficiência energética. A Floraplac foi a vencedora estadual, entre 41 empresas inscritas no Estado, e terceira colocada nacional, entre 300 inscritas no País, no Prêmio Economia de Energia, como parte do Programa Sebrae de Eficiência Energética. A empresa paraense, com 477 empregados, atua no ramo de chapas e compensados. (O Liberal - 11.12.2002)

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internacional

1- UCTE afirma que operadores do sistema de transmissão necessitam de regras mais claras

As regulamentações da União Européia (UE) sobre as redes de transmissão de energia são desprovidas de clareza e não fornecem aos investidores ou aos operadores do sistema de transmissão as sinalizações corretas, confirmou a União para a Coordenação do Sistema de Transmissão de Eletricidade (UCTE) nesta segunda-feira. As regulamentações da EU, traçadas entre o final dos anos 80 e julho deste ano, são colocadas de forma imprecisa e abrangente, o que dificulta a aplicação de forma das mesmas isoladamente para cada país membro, afirmou a UCTE. Especificamente, 35 membros da UCTE disseram que a proposta para o crescimento dos projetos em infra-estrutura e interconexão em 10% oferece uma indicação errada aos investidores. As necessidades em infra-estrutura dos países são diferentes e a taxa de 10% é ilusória. As regras não oferecem estímulos locais para o investimento, afirmou o Secretário Geral da UCTE Marcel Bial. (Platts - 09.12.02)

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2- EdF leiloará 1,51 GW da capacidade virtual francesa

A Electricite de France (EdF) está para leiloar 1,51 GW de capacidade em sua sexta venda relativa à estação virtual de energia (VPP) a ser realizada nesta quarta-feira, afirmou a companhia nesta terça-feira. A EdF está oferecendo 656 MW da capacidade mínima da VPP e 395 MW da capacidade máxima da VPP a partir de 1º de janeiro de 2003, por períodos de 3, 6, 12, 24 e 36 meses. O leilão deve demorar cerca de um dia. A EdF vendeu cerca de 4 GW dos 6 GW que foram acordados para serem leiloados até o final de 2003 como parte das condições impostas pela Comissão Européia para que a companhia pudesse adquirir parte das ações da EnBW. (Platts - 09.12.02)

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3- Santander reduz EDP de "compra" para "manter"

O Santander Central Hispano (SCH) reduziu a sua anterior recomendação para a EDP de "compra" para "manter", ao mesmo tempo que revia o seu preço alvo para a operadora de US$ 2,22 para ÜS$ 1,92, refere numa nota de 'research' datada de ontem. A mesma adianta que esta revisão reflete premissas mais conservadoras que visam ter em conta a continuação da desaceleração da economia nacional a curto-prazo, uma subida do endividamento da EDP em 2002 e o aumento das responsabilidades não cobertas no fundo de pensões. O SCH explica que reviu em baixa as estimativas de Earnings Per Share (EPS) ajustados para a EDP, cortando-as em 26% e em 25,3% para 2002 e 2003, respectivamente. O fim da ONIWay - quarto operador licenciado de UMTS - incorpora contratos com os outros 'players' nacionais, recuperando aquela cerca de 40% do investimento acumulado, minimizando a perda de valor para os seus acionistas, explica o SCH. (Diário Económico - 10.12.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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