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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.015 - 09 de dezembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Minas e Energia e Furnas devem ficar com Minas Gerais, afirma deputado do PMDB

O futuro ministro de Minas e Energia e o próximo presidente de Furnas devem sair de Minas Gerais. A previsão é do deputado federal eleito pelo PMDB mineiro Marcelo Siqueira, um dos nomes mais cotados para assumir a pasta ligada ao setor elétrico, ao lado da coordenadora da área de energia do governo de transição, Dilma Roussef; e do físico Luiz Pinguelli Rosa, que participou da equipe formuladora do programa de governo do PT para o setor. Siqueira afirma que não recebeu qualquer convite oficial de membros do governo eleito para assumir o ministério, mas diz que se sente lisonjeado com a lembrança. "Esse cargo deve ser oferecido a Minas Gerais, não a uma pessoa específica", diz ele. O deputado eleito reitera que a indicação de nomes, caso a tendência se confirme, estará totalmente a cargo de Itamar, mas aponta figuras possíveis para a presidência de Furnas. O mais forte deles seria a do atual presidente da Cemig, Djalma Morais. Outro nome que poderá ocupar a cadeira da presidência da maior geradora de energia do país é José Pedro Rodrigues de Oliveira, atual secretário da Casa Civil do governo de Minas. (Canal Energia - 06.12.2002)

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2- Aneel implementa política de intercâmbio de energia para o Nordeste

A Aneel resolveu, no despacho nº 781/01, publicado no Diário Oficial do dia 6 de dezembro, implementar, em caráter excepcional, a política de intercâmbio de energia elétrica para a região Nordeste. A política vai do dia 5 de dezembro de 2002 a 3 de janeiro de 2003. A implantação dos procedimentos está condicionado à aprovação da agência, segundo estudos de reavaliação das condições energéticas do Sistema Integrado Nacional (SIN), para retificação ou ratificação dos resultados apresentados pelo ONS. Segundo nota técnica divulgada pelo operador, foi apontada a necessidade da manutenção do intercâmbio de energia para a região, visando o aumento do nível de armazenamento dos reservatórios da região e a redução da probabilidade de ocorrência de vertimentos no SIN. (Canal Energia - 09.12.2002)

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3- Câmara avalia projeto sobre ressarcimento do consumidor por falta de energia

O Projeto de Lei 265/99, do deputado Cunha Bueno (PPB-SP), que dispõe sobre o ressarcimento a consumidores de eletricidade por interrupção de suprimento, é o único a ser apreciado pela Comissão de Minas e Energia em sua próxima reunião ordinária, marcada para quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 10 horas, no plenário 16. O relator Antônio Jorge (PTB-TO) ofereceu parecer pela rejeição. Pelo projeto, a indenização por motivo de blecaute corresponderá a 2% do total da última fatura cobrada, para cada hora ou fração de fornecimento interrompida, computando-se todas ao longo do mês. (Canal Energia - 06.12.2002)

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risco e racionamento

1- Chuvas deixam 30 mil sem luz em BH

Mais de 30 mil pessoas ficaram sem luz, ontem, em Belo Horizonte por causa das chuvas que atingiram a capital de Minas Gerais. Até o início da noite, a Cemig não tinha informado sobre o horário em que a energia seria restabelecida. Em São Paulo, algumas ruas da zona Sul ficaram sem energia devido às chuvas que caíram na madrugada de sábado para domingo. Segundo a Eletropaulo, o abastecimento foi normalizado no fim da tarde de ontem. (Gazeta do Povo - 09.12.2002)

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2- Consumo da região Sul cresce 2,7%

A região Sul registrou elevação de 2,7% no consumo de energia, segundo dados do último boletim do ONS, divulgados nesta sexta-feira, dia 6 de dezembro. A demanda na região passou de 7.850 MW para 8068 MW. Ainda de de acordo com o ONS, a demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste também aumentou de 28.025 MW para 28.320 MW, com crescimento de 1%. Já o subsistema Norte teve uma queda de 3%, caindo de 2.716 MW para 2.632 MW. A região Nordeste registrou uma ligeira queda, de 0,99%, passando de 6.526 MW para 6.463 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado tanto no Nordeste como no subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão acima do previsto pelo operador do sistema em 1,25% e 2,7%, respectivamente. (Canal Energia - 06.12.2002)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Cresce o interesse dos investidores por pequenas hidrelétricas

Grandes hidrelétricas sempre concentraram o interesse dos investidores. Mas, nos últimos anos as PCHs, com capacidade para gerar até 30 MW, têm conquistado espaço. Empresas de diferentes setores da economia, como de agropecuária, papel e celulose e construção, vêm engrossando a lista de concessões da Aneel para diversificar seus negócios. Alguns desses empreendedores investem para comercializar a energia gerada com as distribuidoras locais; outros para atenderem suas necessidades de consumo sem ficar refém das constantes altas na tarifa. Embora haja sobra de eletricidade no mercado atual, em decorrência da queda no consumo provocada pelo racionamento, esses investidores acreditam num futuro promissor para a escalada do uso da eletricidade. (O Estado de São Paulo - 09.12.2002)

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2- Dificuldades para construção das PCHs são semelhantes as de uma hidrelétrica de grande porte

Além da questão financeira, as empresas também enfrentam outra dificuldade na construção das PCHs: a obtenção das licenças ambientais para início da obra. Segundo o diretor de Desenvolvimento de Negócios do Centro Nacional de Desenvolvimento de PCH (CndPCH), Jorge Sampaio, para ter uma licença, os investidores de uma pequena usina têm o mesmo trabalho que na construção de uma hidrelétrica de grande porte. Segundo Sampaio, o potencial brasileiro para a construção de pequenas usinas poderá ser muito explorado por longos anos. Atualmente, segundo dados da Aneel, o País tem 209 unidades em funcionamento (895 MW); 38 em construção (482 MW); e 103 empreendimentos outorgados, que não iniciaram a obra (1.705 MW). Um dos maiores potenciais está em Minas Gerais, por causa da topografia da região, destaca Sampaio. O interior de São Paulo também tem atraído a atenção de empresários. Um pouco mais ao Sul, o Estado do Paraná também oferece boas oportunidades para os investidores. (O Estado de São Paulo - 09.12.2002)

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3- Certel inaugura hidrelétrica no RS

A Cooperativa Regional de Eletrificação Teotônia Ltda. (Certel), inaugurou hoje, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, a Hidrelétrica Salto Forquetta. A nova construção recebeu investimentos da ordem de R$ 15,5 milhões e vai produzir seis MW de energia. Segundo o presidente da Certel, Egon Hoerlle, a próxima meta agora será a hidrelétrica de São Francisco de Paula, na região da serra, cujas obras devem começar em julho. (Gazeta Mercantil - 09.12.2002)

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4- Light e funcionários voltam a conversar hoje

Representantes da Delegacia Regional do Trabalho e Light se reúnem nesta segunda-feira, dia 9 de dezembro, para chegarem a um consenso sobre o acordo coletivo de trabalho 2002/2003. Os funcionários da distribuidora carioca estão em greve desde o último dia 5 de dezembro. A proposta da Light prevê uma recomposição salarial de 5%. Em julho de 2003, a empresa estudará a possibilidade de um novo reajuste coletivo caso o resultado financeiro da distribuidora seja superior ao planejado. Os funcionários da Light pedem reajuste salarial de 10%. Entretanto, a questão da estabilidade no emprego continua sendo considerada inadmissível pela companhia. (Canal Energia - 09.12.2002)

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5- Furnas aprova novo sistema de envio de projetos de P&D pela Internet

Com o intuito de agilizar o processo de gerenciamento dos projetos de pesquisas de pesquisa e desenvolvimento, a Aneel está disponibilizando um sistema de dados que permite o envio do programa de P&D de cada distribuidora via Internet. Segundo Renato Queiroz, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento de Furnas, o novo sistema permite um maior controle dos projetos por parte da agência, além de promover uma maior integração entre as concessionárias e instituições de ensino participantes do processo. "O trabalho de pesquisa e desenvolvimento ainda é um assunto novo no setor elétrico. A iniciativa da Aneel de centralizar as informações numa única mídia é positiva, pois permite uma maior integração entre as partes envolvidas", afirma o coordenador. (Canal Energia - 06.12.2002)

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6- Gestão unificada Cesp-Emae terá plano estratégico em 90 dias

O plano estratégico para a gestão unificada entre a Cesp e a Emae será definido em aproximadamente 90 dias. A união entre as duas estatais paulistas, que está sendo implementada pelo governo de São Paulo, deve ser concluída durante o primeiro semestre de 2003, segundo informações da assessoria de Comunicação da Cesp. Apesar disso, o primeiro passo para unificação foi dado esta semana, com a posse dos novos integrantes do Conselho de Administração da Emae. Guilherme Augusto Cirne de Toledo, presidente da Cesp, também esta na presidência da Emae; enquanto Vicente Kazuhiro Okazaki, que ocupa o cargo de diretor Financeiro da Cesp, já acumula a diretoria Administrativa, Financeira e de Relações com Investidores da Emae. (Canal Energia - 06.12.2002)

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financiamento

1- Abraceel recorrerá à Justiça para cobrar faturas do MAE

A Abraceel decidiu na última assembléia, na semana passada, recorrer à Justiça para cobrar as faturas que não foram pagas e estão penduradas no MAE. Agora as empresas estão negociando a contratação de um escritório de advocacia. Entre os associados da Abraceel estão a Duke, a Guaraniana, Enron, Eletrobrás, Tradener (EDP), El Paso Merchant, AES Trading, CSN Energia, CVRD e a estatal CBEE. Com 15 ações na Justiça, que já concedeu liminar para duas delas - para a Copel e a CEEE -, contra certos critérios de contabilização do MAE e a falta de auditoria à decisão do Banco do Brasil de não ser o agente encarregado da liquidação, foi colocada uma pá de cal na expectativa do governo Fernando Henrique de entregar o mercado saneado para o PT. (Valor - 09.12.2002)

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2- PT fará liquidação do MAE após auditoria

Na reunião que teve com comercializadores no início desse mês, além de dizer que considerava os agentes meros "atravessadores", a coordenadora da área de energia na equipe de transição do PT, Dilma Rousseff, garantiu que o partido fará a liquidação do MAE. Mas ressaltou que o PT faz "questão absoluta" de uma auditoria prévia antes de pagar as contas, o que segundo ela pode acontecer até três meses depois. O deputado Luciano Zica (PT-SP), diz que o presidente eleito também acha que o PT não pode abrir mão da auditoria, "independente do risco de aumentar o valor final da liquidação". (Valor - 09.12.2002)

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3- Agentes não têm garantia da veracidade dos números apresentados pelo MAE

Hoje não existe nenhum agente que tenha garantia absoluta da veracidade dos números apresentados pelo MAE. Um exemplo sempre citado é o da usina Porto Primavera (da Cesp) que não foi incluída na contabilização que seria liquidada. Uma fonte do setor lembra que parte do problema é o excesso de mudanças nas regras de contabilização aplicadas pela Aneel. "Muitas vezes a Aneel mudou a regra depois do jogo ter começado e, pior ainda, com efeitos retroativos", critica um agente que pediu para não ser identificado. "Estamos diante de um modelo totalmente fracassado e isso não pode continuar", diz o deputado Luciano Zica (PT-SP). Ildo Sauer, professor da USP um dos autores do programa de energia do PT, diz que Lula herdará dois mísseis apontados contra sua cabeça: o MAE e a recomposição das tarifas e também o "fator X" dos contratos de concessão. (Valor - 09.12.2002)

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4- Empresários questionam termos do contrato apresentado pelo BNDES

Outro empecilho para encerrar o imbróglio do governo com as geradoras e o MAE é que os empresários também questionaram os termos do contrato de financiamento apresentado pelo BNDES, já que o banco exige que elas dêem como garantia a receita com energia, sem atrelar essa cláusula ao reajuste tarifário extraordinário estabelecido pela Lei 10.438. A alegação de algumas geradoras é de que o critério é diferente do que foi utilizado para empréstimos às distribuidoras, dentro do programa de apoio ao setor elétrico. As geradoras lembram que o decreto 4.475, assinado pelo presidente da República no dia 20 de novembro - que autoriza o BNDES a cobrir a deficiência de recursos para ressarcir as perdas com o racionamento - prevê que o empréstimo será pago pelas distribuidoras e geradoras com o dinheiro arrecadado de todos os consumidores industriais e residenciais do país, que vão pagar 2,9% e 7,9% a mais pela energia. Mas algumas empresas - justamente as que têm débitos no MAE - temem que essa cobrança seja suspensa na Justiça, já que alguns membros do PT e mesmo colaboradores do partido já se manifestaram contra esse aumento de tarifa. (Valor - 09.12.2002)

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5- Gomide discorda de acordo entre Parente e Dilma sobre a liquidação do MAE

Voltou à estaca zero um acordo que tinha sido alinhavado entre ministro da Casa Civil, Pedro Parente, e Dilma Rousseff, coordenadora da área de energia na equipe de transição do PT, pelo qual o governo atual aceitava adiar a liquidação do MAE até a auditoria do sistema. Em troca o PT aceitava a manutenção do artigo 32 da MP 66 (que autoriza o MAE a recolher o PIS/Cofins pelo valor líquido). Segundo Zica, o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, não concordou com esses termos, tendo proposto fazer a liquidação retendo 10% do valor para o pagamento de eventuais diferenças. A assessoria de Gomide foi procurada na sexta-feira mas não retornou as ligações. (Valor - 09.12.2002)

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6- Compradores são habilitados para leilão da Cesp

O número de empresas habilitadas a comprar energia no leilão convocado para quarta-feira, dia 11, pela Cesp totalizou 16. Dentre os compradores autorizados estão a Cemig, El Paso, Elektro, Enertrade, CPFL, a comercializadora Comerc, as indústrias Latasa e Ajinomoto, entre outras. A lista está disponível no site da Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F. A energia que será comercializada pela Cesp e outras cinco empresas estará disponível a partir de janeiro de 2003. (Gazeta Mercantil - 09.12.2002)

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7- Copel Geração já tem pronto plano B para sobras do leilão da Cesp

Se para alguns o ano de 2002 já vai tarde, para a Copel Geração a perspectiva de bons negócios até o próximo dia 31 é grande. A empresa planeja fechar contratos atraentes de venda de energia elétrica no leilão de será promovido pela Cesp na próxima quarta-feira, dia 11 de dezembro, mas tem cartas na manga para negociar possíveis sobras. Segundo Sérgio Luiz Lamy, diretor Técnico e Comercial da geradora paranaense, os 790 MW médios que serão alocados no leilão representam o total que a empresa tem disponível para vender em 2003. "A expectativa é muito positiva para este leilão. Mas, como estamos pondo um montante total elevado à venda, há chances de não vendermos tudo", admite o executivo. Caso a tendência se confirme, a empresa vai direcionar as sobras não-comercializadas para contratos bilaterais, oferecendo produtos mais específicos, adequados às necessidades de cada cliente. Além disso, a Copel Geração está em fase final de negociação com consumidores livres já atendidos, visando ao aditamento de montantes e de prazo dos contratos vigentes. (Canal Energia - 06.12.2002)

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8- Preços MAE no Norte sobem em até 24,5% na segunda semana de dezembro

Com exceção da região Sul, os preços MAE subiram nos demais submercados do país na segunda semana de dezembro, que compreende os dias 7 a 13 de dezembro). A região Norte teve o maior aumento nos preços. Para as cargas pesada e média, o valor do MWh fica em R$ 7,27, o que representa um crescimento de 24,5% em comparação com a semana anterior. Para carga leve, o preço está em R$ 6,97. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, o aumento nos preços da energia no mercado atacadista foi pequena, com variações de 1,4% a 0,5%. No submercado Nordeste, o preço MAE nesta semana fica em R$ 5,74 para todas as cargas. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o valor do MWh para a carga pesada também é de R$ 5,74. Nas cargas média e leve, o preço da energia está em R$ 5,70 e R$ 5,54, respectivamente. No Sul, os preços ficam em R$ 4,00, o que significa uma queda de 23,2%. (Canal Energia - 09.12.2002)

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financiamento

1- Economistas fazem previsões conflitantes para inflação

A expectativa de inflação para 2003 segue duas rotas. A largada é a marca dos 10%, mas bancos e consultorias apostam que o índice no próximo ano vai, novamente, atingir os dois dígitos. Já os economistas responsáveis pela apuração da taxa estão convencidos de que haverá um queda. Para o economista do IBRE, da FGV, Salomão Quadros, responsável pelo IGP, os reajustes de tarifas e preços administrados, como energia elétrica e combustível, são os únicos que podem comprometer a inflação no futuro. Os contratos que regulam seus preços são atrelados ao IGP, bastante sensível à flutuação do câmbio. Uma desvalorização do real de 36%, como a assistida nesse ano, não deve se repetir em 2003, segundo Quadros. Assim, os repasses de aumento de custo, que elevaram os preços, poderão até ocorrer, mas em ritmo bem menor, diz. Quadros ressalta que, ao lado de alimentação, combustíveis estiveram na liderança: gasolina, álcool e gás de botijão, juntos, somam 0,75 ponto percentual da inflação. No Rio, a FGV apurou uma inflação de 4,05%. Essa alta exagerada, que descola dos demais índices, é reflexo de fatores locais: o reajuste de tarifas e preços administrados. Em novembro, houve aumento de energia elétrica, água, transporte público, além de gasolina. "É muito provável que em dezembro as taxas de São Paulo e do Rio se aproximem", diz. (Valor - 09.12.2002)

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2- Alta do PIB deve surpreender neste trimestre

O PIB deverá surpreender no último trimestre do ano, com um crescimento na casa dos 3% sobre o ano passado. A projeção de institutos e consultorias de economia leva em conta o avanço nas exportações e na atividade industrial. Estima-se que em outubro a produção da indústria tenha crescido fortemente, numa faixa perto de 7%. A taxa oficial será divulgada nesta segunda-feira pelo IBGE. O Ipea e a Tendências Consultoria apostam num crescimento do PIB de 3,1% nos últimos três meses do ano. Com ele, a taxa acumulada do produto interno passaria de 0,52% nos últimos 12 meses encerrados em setembro, para 1,5% de janeiro a dezembro de 2002, projetou o economista da Tendências, Juan Jensen. Já o Ipea prevê avanço de 1,4% no ano. Confirmado, o avanço no último trimestre seria o maior desde o início de 2001. No fim de novembro, o anúncio do crescimento do PIB do terceiro trimestre, de 2,38% sobre o ano passado, já havia superado as expectativas. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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3- Empresas aproveitam vácuo do poder para aumentar preços e elevam inflação

Empresas da indústria e do comércio aproveitam o vácuo de poder da transição de governo para realinhar preços e recuperar margens de lucros que perderam nos últimos anos. Ao longo do Plano Real, com o fim da inflação e a abertura do mer cado, as empresas brasileiras se viram obrigadas a enfrentar uma dura concorrência entre si e com os importados, sacrificando margens para não perder vendas. Mesmo em 1999, depois da mudança do regime cambial, a maioria delas optou por absorver parte do impacto da desvalorização do real para manter participação no mercado. Agora, as companhias parecem ter mudado de tática. E o resultado reflete-se nos índices de inflação, que dispararam nos últimos meses. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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4- Dólar comercial abre em alta de 1,25% e sai a R$ 3,7970

O dólar comercial abriu as operações com alta de 1,25% perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,7870 na compra e a R$ 3,7970 na venda. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F tinham avanço de 1,29%, projetando a moeda a R$ 3,755. Na sexta, o dólar comercial fechou com queda de 0,39%, a R$ 3,7400 na compra e a R$ 3,7500 na venda. Os rumores de que o economista Pedro Bodin teria aceitado convite para ser presidente do Banco Central animaram os investidores. Hoje, porém, os fatores de pressão altista sobre a moeda prevalecem: nenhum nome foi anunciado pelo governo eleito e o Banco Central começa a tentar rolar a dívida cambial que vence na quinta-feira. O primeiro leilão de contratos de swap cambial acontece das 12h às 13h. (Valor Online - 09.12.2002)

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gás e termoelétricas

1- Presidente boliviano diz que preço do gás pode baixar

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, admitiu que o preço do gás vendido por seu país ao Brasil pode ser baixado, desde que haja entendimentos comuns para a plena utilização do gasoduto entre os dois países. O tema foi tratado com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na sexta-feira e deverá ser um dos principais tópicos da agenda bilateral no próximo ano. A revisão do contrato já era prevista para 2003, conforme estipula documento assinado entre os dois países há quatro anos. Dependendo dos acertos, a redução do preço em dólar pode ser entre 20% e 30%, nos cálculos de Sánchez de Lozada. "O gás é importante para os dois países e para a consolidação do processo de integração regional", afirmou o presidente em entrevista a este jornal. Segundo ele, um dos principais problemas é que o gasoduto, que comporta remessa diária de 30 milhões de metros cúbicos, está sendo utilizado com um terço de sua capacidade, além de haver a falta de "outros atores " no projeto, numa crítica indireta à presença única da Petrobras no transporte do produto. (Gazeta Mercantil - 09.12.2002)

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2- Sánchez de Lozada quer alavancar integração energética entre Brasil e Bolívia

Gonzalo Sánchez de Lozada, presidente da Bolívia, considera que o novo governo deveria investir mais no uso do gás em termelétricas, de modo a alavancar a integração energética entre os dois países. Uma das possibilidades seria a construção de uma termelétrica na região de fronteira entre os dois países, para a venda de energia ao Brasil. Outra possibilidade é a construção de um pólo petroquímico na região fronteiriça, que ainda não saiu do papel. (Gazeta Mercantil - 09.12.2002)

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3- PT garante que a decisão sobre Angra 3 será técnica

Entre as decisões estratégicas que o Governo Lula terá de tomar, uma das principais no setor de energia será a retomada ou não das obras para construção da usina nuclear Angra 3. "O partido ainda não tem questão fechada, existem grupos favoráveis e grupos contrários. A decisão será essencialmente técnica, baseada em dados. A afirmação é do principal assessor da equipe de transição do PT, Luiz Pinguelli Rosa. Segundo ele, os debates sobre a conclusão ou abandono de Angra 3 prometem ser intensos. Mesmo assim técnicos e executivos do setor de energia apostam que o projeto será concluído. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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4- Equipe de transição ainda não definiu se retoma ou abandona obras em Angra 3

No primeiro semestre deste ano, o CNPE decidiu que as obras da usina de Angra 3 deveriam ser retomadas, mas não as reiniciou. Parte dos equipamentos - 30% - já foi adquirida junto a empresas alemãs por US$ 750 mi. Para concluir as obras, prevê-se investir mais US$ 1,8 bi. O pesquisador da Coppe/UFRJ e consultor da equipe que elaborou o programa de governo do PT para a área de energia, Maurício Tolmasquim, afirma que a equipe de transição do PT ainda não definiu se retoma ou abandona em definitivo as obras para construção da usina. Em maio, a equipe de Lula receberá um relatório sobre as obras, e deve, então decidir seu destino. Tolmasquim explica que, do ponto de vista econômico, a usina não é a melhor solução, pois este tipo de empreendimento têm custos muito altos. "Existem alternativas mais baratas, fontes regionais de energia, como carvão no Sul do País e bagaço de cana em São Paulo, que podem ser adotadas. No entanto, tem também o impacto ambiental das usinas nucleares, que é menor", argumenta. Tolmasquim publicará em janeiro um livro sobre a viabilidade da conclusão de Angra 3 e outras alternativas. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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5- Participação da energia nuclear deve subir para 7% com Angra 3

O presidente da Eletronuclear, Flávio Decat, tem certeza de que as obras em Angra 3 serão levadas adiante, principalmente pelos investimentos já realizados em equipamentos, e devido a necessidade de se criar um "seguro", para evitar períodos de racionamento de energia, como o País enfrentou em 2001. "Estas usinas servem como um colchão de segurança, para quando São Pedro não colaborar, mandando chuvas para encher os reservatórios", disse Decat esta semana. Segundo ele, as obras para construção da usina seriam concluídas até 2008, e Angra 3 terá capacidade de geração de 1,350 mil MW. A estimativa de Decat é que a participação da energia nuclear na matriz energética nacional, a partir da inauguração de Angra 3, suba para algo entre 6% e 7%. Atualmente, a participação é próxima de 3% e, durante o racionamento, o percentual elevou-se para 4,5%. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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6- Aben confia na retomada das obras de Angra 3

O presidente da Aben, Alfredo Tranjan, assim como grande parte dos membros do setor elétrico nacional, está certo da retomada das obras em Angra 3. "É importante ressaltar que não há fonte geradora de energia em escala, no Brasil, mais limpa do que a energia nuclear. Falar contra essa realidade parece mais intriga da oposição", afirma. Para ele, o país acumularia prejuízos de ordem tecnológica, abrindo mão da expansão do parque nuclear. "Somos ponta de linha", define. Tranjan argumenta ainda que as usinas nucleares independem de condições climáticas, ao contrário das hidrelétricas, que dependem de chuvas para manter seus reservatórios cheios", compara. Tranjan lembra que o País produz Urânio, o minério que serve de combustível para as usinas nucleares. "Temos capacidade para produzir o minério por mais 40 anos. Não trabalhamos com combustível fóssil, que são altamente poluentes, e os resíduos das usinas são controlados", assegura. O Brasil produz, aproximadamente, 400 t de Urânio por ano, segundo dados do INB. Para o presidente da Aben, a resistência à adoção da energia nuclear deve-se, em grande parte, à falta de informação e ao "estigma" das bombas nucleares. "A história do setor começa com a bomba atômica. Não faz sentido. Você não pode abandonar a energia elétrica por causa da cadeira elétrica", diz. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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7- Energia nuclear é a mais limpa gerada no Brasil

O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo da governadora eleita Rosinha Garotinho, Wagner Victer, considera Angra 3 "fundamental para o futuro energético do País", e afirma que abandonar o projeto implicaria em "jogar fora" todo o investimento já feito e o equipamento adquirido para o projeto. "Foram comprados milhões em equipamentos que iriam para o lixo caso a obra não seja concluída, porque não têm nenhuma outra aplicação. Angra 3 não é um projeto que vai começar do zero, é algo que tem que ser levado adiante", afirma. Segundo Victer, o fato de o projeto de Angra 3 ser uma "cópia" de Angra 2 torna a usina ainda mais segura, pois as equipes de construção dispõem de uma "maquete em tamanho natural", o que reduz os riscos de engenharia. Existem alternativas mais baratas, fontes alternativas regionais, como o carvão no Sul do País e o bagaço de cana em São Paulo. Mas, de acordo com Maurício Tolmasquim, pesquisador da Coppe/UFRJ, "é importante ressaltar que não há fonte geradora de energia em escala no Brasil mais limpa do que a energia nuclear." (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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8- Novo sistema da ANP causa controvérsia sobre custo e uso dos dados geológicos

As empresas interessadas em participar da quinta rodada de licitação de áreas de exploração e produção da ANP, marcada para junho de 2003, terão que investir na aquisição de dados geológicos sobre as áreas em leilão. As modificações, no entanto, têm causado dúvidas e controvérsias entre analistas do setor. Pelo novo sistema criado pela ANP - que delimitou áreas menores, ou células, que deverão ser arrematadas por cada empresa para a formação de blocos de exploração e produção - cada concorrente pode comprar um pacote básico de dados geológicos, fornecido pela ANP, com informações sobre as áreas que lhes interessam. Informações adicionais exigirão desembolsos maiores. Segundo o diretor da consultoria em petróleo e gás Expetro, Jean Paul Prates, o novo sistema "complica" o processo de montagem de blocos de exploração. Segundo Prates, o novo modelo exige mais "inteligência" por parte das empresas, que devem escolher as áreas que mais lhes interessam com precisão, antes de comprar os pacotes de dados. Mesmo assim, Prates nao acredita que haja grande redução na demanda. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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9- Perda de calor custa US$ 1,8 bi/ano

O desperdício do calor gerado com todas as fontes de energia térmica no Brasil chega a aproxidamente US$ 1,8 bi/ano. A perda resulta da falta de isolação térmica ou da forma inadequado de aplicação desse processo em cerca de 80% das instalações brasileiras, conforme o membro do Conselho Empresarial de Energia da ACRJ, o engenheiro químico Thomaz D'Ávilla. Em workshop sobre Energia Térmica realizado ontem, na ACRJ, D'Ávilla afirmou que empresas nacionais produzem, importam, transportam, industrializam combustíveis e os queimam desperdiçando uma quantidade enorme de calor sem aproveitá-los como energia. "Cerca de 25% do calor total produzido no País são perdidos por falta de isolação térmica. É um problema cultural. Com essa perda daria para construir uma Termelétrica Norte Fluminense por ano", acrescentou D'Ávila. O conselheiro de energia da ACRJ, Paulo Pegado, que abriu o evento, também frisou a importância da divulgação do uso racional da energia térmica, lembrando que 65% de toda a energia da humanidade são de origem térmica. (Jornal do Commercio - 09.12.2002)

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internacional

1- GWE começa a construir planta de 400 MW em janeiro

A alemã GWE RheinEnergie deve começar a construir uma planta de energia de ciclo combinado movida a gás (CCGT) em janeiro de 2003, confirmou a própria companhia nesta sexta-feira. A planta deve apresentar uma capacidade máxima de geração de 400MW de energia (260 MW de uma turbina a gás e 140 MW por geração a vapor) e 370 MW de calor. Este montante a ser gerado deve abastecer cerca de 300,000 famílias com calor e 1 milhão de famílias com energia. Os custos com a construção são estimados em US$ 250 mi. A planta de energia a ser construída substituirá a planta da vapor já existente no local por 26 anos. A CCGT deve iniciar suas operações em novembro de 2004. A Siemens foi a companhia escolhida para construir a planta para a GEW. (Platts - 06.12.02)

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2- Suíça discute futuro da desregulamentação do mercado de energia

O governo suíço está em negociações com "grupos interessados", com relação às medidas a serem tomadas e como proceder futuramente com a desregulamentação dos mercados de energia após o veto da população em uma consulta popular que questionava a possibilidade da formação de um mercado liberalizado. "Estamos em negociações com todas as partes envolvidas e interessadas", disse um porta-voz do ministro da energia. "Devemos encontrar quais setores necessitam de uma desregulamentação e quando isto deve ser feito com o suporte com o suporte de leis ou apenas com um simples acordo entre partes envolvidas". O porta-voz disse que uma liberalização parcial é possível, o que significa que o novo modelo não compromete os consumidores residenciais. Para o setor de gás, também existem negociações pendentes, mas o governo e o ministério estão estudando a possibilidade de acordos entre associações, como foi feito na Alemanha, como solução futura para o problema. (Platts - 06.12.02)

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3- Emissão de dívida da EDP já foi totalmente subscrita

A elétrica portuguesa anunciou hoje que a emissão obrigacionista de US$ 500,34 mi com maturidade a 20 de Março de 2008 ontem anunciada foi bem recebida pelo mercado, tendo a procura excedido significativamente o montante da oferta. Segundo um comunicado hoje emitido pela EDP, "a receptividade demonstrada por parte do mercado obrigacionista foi extremamente positiva permitindo à EDP alargar a sua base de investidores e refletindo-se no sucesso atingido por esta operação em que a procura verificada excedeu significativamente o montante da emissão". "A presente emissão, que completa o programa de refinanciamento de divida de curto prazo para o ano de 2002, contribui para a continuada diversificação das fontes de financiamento e para o alongamento da maturidade média da dívida do Grupo EDP reforçando a sua presença no mercado de capitais Europeu", adianta ainda o documento. (Diário Económico - 06.12.02)

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4- Parceria com ENI faz cair dívida da Unión Fenosa em US$ 500,34 mi

A elétrica espanhola anunciou hoje que o acordo que prevê que o grupo italiano de petróleo e gás ENI passe a ser o seu parceiro no negócio do gás natural irá permitir reduzir a sua dívida de US$ 7,61 bi em US$ 500,34 mi. Segundo anunciou hoje em conferência de imprensa o presidente da Unión Fenosa, Honorato Lopez Isla, os termos do negócio prevêem que a ENI subscreva o aumento de capital da Unión Fenosa Gas na ordem dos US$ 440,3 mi, sendo conseguida a redução da dívida da casa-mãe em parte através da soma recebida pelo negócio e em parte porque a ENI irá assumir metade da dívida da Unión Fenosa Gas. (Diário Económico - 05.12.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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