1- PFL resiste e votação da MP-66 fica para hoje |
A falta de consenso
adiou mais uma vez a votação da Medida Provisória 66, que vem
sendo chamada de MP da minirreforma tributária. A previsão é de
que o projeto de lei de conversão da medida seja votado hoje na
Câmara, conforme disposição do presidente da Casa e governador
eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que busca acordo mais
amplo para votar outras matérias e encerrar os trabalhos legislativos
no dia 15. (Gazeta Mercantil - 04.12.2002)
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2- Aneel assina acordo de cooperação científica com
ANA e Projeto Sivam |
O Sistema de Vigilância da Amazônia (Projeto Sivam), a ANA e a
Aneel assinam nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, em Brasília,
vários acordos de cooperação científica. Além de integrar as agências
como órgãos parceiros do Sivam, os acordos servirão para ampliar
as ações dos órgãos envolvidos no Projeto de Hidrologia da Bacia
Amazônica. O acordo com a Aneel será assinado pelo diretor-geral
da Aneel, José Mário Miranda Abdo, e prevê o intercâmbio na utilização
de laboratórios, oficinas, materiais e equipamentos para desenvolver
programas e projetos energéticos da região Amazônica, facilitando
a consulta e a transferência de dados e informações referentes
à Amazônia Legal, gerados pelo Sivam. (Canal Energia - 04.12.2002)
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1- Aumenta consumo de energia no país |
Segundo o ONS, o índice de uso de eletricidade no País deverá
fechar o ano em níveis semelhantes a 2000. Até julho, o consumo
estava em níveis semelhantes ao de 1999. Em novembro, com o início
do horário de verão, houve recuo no consumo em relação a outubro,
o que já era previsto pelo ONS. Mas, em comparação com os meses
anteriores, a recuperação tem sido consistente: 7% em relação
a julho no Sudeste/Centro-Oeste e 11% no Nordeste. A previsão
é de que os índices continuem crescentes, especialmente se a temperatura
aumentar. Na indústria, o uso da eletricidade ainda está aquém
do esperado. Mesmo assim, apresentou pequena recuperação com a
melhora dos índices de atividade econômica no terceiro trimestre
deste ano, segundo o ONS. (Tribuna do Norte - 04.12.2002)
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2- Assimpra aponta prejuízo de R$ 5,2 mi com apagão |
Uma pesquisa feita pela Associação das Empresas do Estado de Pernambuco
(Assimpra) constatou que 1.627 empresas tiveram um prejuízo de
R$ 5,2 mi por causa do apagão que ocorreu no último dia 10 de
outubro, quando faltou energia elétrica por, no máximo, uma hora,
de acordo com informações da Celpe. "Esse tipo de falta de energia
é muito danosa para o processo industrial", comentou o gerente
da Petroflex, Marconi Madruga, acrescentando que a companhia registrou
um prejuízo de R$ 150 mil. "Vamos pleitear o ressarcimento dos
prejuízos das empresas", afirmou o presidente da Assimpra, Mário
Beltrão. O vice-presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, informou
que a regulamentação do setor elétrico prevê indenizações, quando
é interrompido o fornecimento de energia elétrica, apenas em casos
de danos aos equipamentos. (Jornal do Commercio de Pernambuco
- 04.12.2002)
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3- Índice de armazenamento da região Norte está em
8,99% |
A região Norte está com 8,99% da capacidade, uma redução de 0,01%.
A usina de Tucuruí registra índice de 6,465. (Canal Energia -
03.12.2002)
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4- Volume armazenado está 12,71% acima da curva de
aversão ao risco no Nordeste |
A queda nos níveis no subsistema Nordeste foi de 0,23%, com isso
os reservatórios estão com 18,1% da capacidade. O volume armazenado
está 12,71% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho está com 11,81% da capacidade. (Canal Energia -
03.12.2002)
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5- Reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
estão com índice de 40,73% |
Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão com índice
de 40,73%, valor 21,54% acima da curva de aversão ao risco. A
variação, negativa, foi de 0,01%. A usina de Furnas apresenta
índice de 55,75% enquanto Itumbiara registra 29,37% da capacidade.
(Canal Energia - 03.12.2002)
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6- Níveis dos reservatórios alcançam 97,26% da capacidade
no Sul |
O submercado Sul foi o único a registar variação positiva, de
0,09%, nos níveis dos reservatórios que alcançaram 97,26% da capacidade.
A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta volume de 99,75%. (Canal
Energia - 03.12.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Emae e Cesp terão comando único |
A partir da próxima segunda-feira, os principais postos na direção
da Emae serão ocupados por profissionais que hoje comandam a Cesp.
Guilherme Cirne de Toledo, atual presidente da Cesp, também responderá
pela presidência da Emae e Vicente Kazuhiro Okazaki acumulará
os cargos de diretor financeiro da Cesp e diretor administrativo,
financeiro e de relações com investidores da Emae. (Gazeta Mercantil
- 04.12.2002)
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2- Funcionários da Light em greve por salário e emprego |
Em Assembléia do Sindicato dos Urbanitários, os funcionários da
Light decidiram, ontem, decretar greve geral por período indeterminado
a partir da zero hora de hoje. As reivindicações dos funcionários
da empresa distribuidora de energia são reajustes de salários
com base no aumento INPC do ano, cerca de 10,22%, e o cumprimento
da cláusula já existente de estabilidade do emprego por parte
da empresa. Segundo esta cláusula, a Light somente estaria autorizada
a cortar 0,5% do quadro de funcionários. De acordo com o vice-presidente
do Sindicato dos Urbanitários, Magno dos Santos Filho, a Light
declarou que pretende cortar R$ 15 mi em despesas, o que no cálculo
dos funcionários equivale à extinção de 700 postos de trabalho.
"Nos últimos seis anos, foram demitidos em média 1.200 funcionários
por ano", comentou Santos Filho. Em 1996, quando a Light passou
pelo processo de privatização, 10.800 funcionários compunham o
quadro da empresa. Hoje são 4.200 pessoas trabalhando. (Jornal
do Commercio - 04.12.2002)
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3- Light diz que se esforçou por acordo |
A Light informou, por meio de comunicado, que enviou à direção
do sindicato a lista dos serviços essenciais que não poderão ser
interrompidos. A greve não tem data para terminar. Os sindicalistas
estarão reunidos todos os dias, a partir de hoje, às 18h para
discutir o andamento da paralisação. O vice-presidente do Sindicato
resssaltou que os funcionários estão abertos a negociações com
a empresa. Os grevistas da Light garantiram que será mantido o
fornecimento de energia aos serviços essenciais. "Esta sempre
foi uma preocupação do sindicato, de manter os serviços essenciais
e não causar nenhum dano à população", ressaltou o vice-presidente
do Sindicato dos Urbanitários, Magno dos Santos Filho. Segundo
a Light, foi oferecido aos funcionários reajuste de 5% dos salários.
A empresa não aceitou seguir com o cumprimento da cláusula de
estabilidade do emprego, durante a reunião de conciliação realizada
na tarde de ontem na DRT. Esta reunião foi interrompida sem uma
solução para nenhuma das reivindicações. "Não foram medidos esforços
por parte da empresa na busca de um acordo que levasse em consideração
o difícil momento enfrentado por todo o setor elétrico", afirmou
a nota distribuída pela empresa. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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4- Cemig depende de acordo entre MG e governo federal |
A Cemig depende da liberação de recursos do governo federal para
Minas Gerais para desatar o nó da CRC. O Estado só poderá assinar
acordo com o Tesouro Nacional para federalizar a dívida que tem
com a Cemig quando não estiver mais inadimplente com a União.
As negociações envolvem um total de R$ 1,1 bi que terá de ser
pago pelo governo mineiro à Cemig até 2015, originado na extinta
CRC. Além desse montante, há uma parcela de R$ 626,4 mi já vencida,
que ficará fora do acordo e será negociada diretamente entre a
empresa e o Estado. O atual governador de Minas, Itamar Franco,
e o próximo, Aécio Neves (PSDB), negociam com a União a edição
de uma medida provisória que liberaria recursos para a manutenção
de estradas federais no Estado. Itamar alega que o Estado precisa
do dinheiro para pagar o 13º salário dos funcionários públicos.
Mas a MP, que era esperada na semana passada, não saiu. No próximo
governo as negociações podem ser ainda mais difíceis, pois o coordenador
da equipe de transição do PT, Antonio Palocci, sinalizou ser contra
a medida. O superintendente de relações com investidores da Cemig,
Luiz Fernando Rolla, afirmou ontem esperar que o assunto seja
resolvido até o fim do ano. "O governador está pressionando porque
tem pendências a resolver", disse. Segundo ele, o acordo entre
a Cemig e o Estado está resolvido e falta o entendimento entre
Minas e a União. (Valor - 04.12.2002)
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5- Eletropaulo reestrutura dívida de US$ 191 mi |
A AES Eletropaulo informou ontem que concluiu o processo de reestruturação
de uma dívida de US$ 191 mi, vencida em agosto passado. A negociação
envolveu um empréstimo que reuniu 17 instituições financeiras
internacionais, coordenado pelo americano J.P. Morgan. O valor
original do empréstimo era de US$ 225 mi, dos quais 15% mais os
juros foram quitados pela distribuidora paulista de energia no
vencimento da operação, em 29 de agosto. Os US$ 191 mi restantes
foram repactuados com perfil de vencimento em 24 meses, a contar
do último dia 29 de novembro. Além disso, a AES Eletropaulo conseguiu
com os credores converter 85% do total da dívida, que era em dólares,
para reais. A empresa informou também que está fazendo uma oferta
de permuta para os investidores que adquiriram cotas de um lote
de US$ 100 milhões em commercial papers que vence na próxima segunda-feira,
dia 9. (O Globo - 04.12.2002)
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6- El Paso diz que problemas na matriz não afetam negócios
no Brasil |
O vice-presidente de Relações Institucionais da El Paso Brasil,
Roberto Macedo, destacou que os problemas da companhia nos Estados
Unidos - onde está sendo processada pelo governo da Califórnia,
acusada de ter reduzido deliberadamente o fornecimento de gás
durante a crise de energia em 2000/2001 - não afetam as suas atividades
no Brasil, onde já investiu US$ 2 bi na área de energia e petróleo.
"Se a empresa estivesse sendo acusada de roubo de energia, como
foi divulgado erroneamente, o IFC, um órgão do Banco Mundial,
não nos concederia financiamento", afirmou Macedo. (O Globo -
04.12.2002)
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7- Eletrobrás fará reunião para reforma do estatuto
dia 17 |
A Eletrobrás realiza no próximo dia 17 de dezembro, no Rio de
Janeiro, assembléia geral extraordinária para discutir e aprovar
a reforma do estatuto da companhia. Para o encontro, os acionistas
deverão apresentar declaração expedida pela instituição financeira
depositária. O prazo para entrega da declaração termina no dia
13 de dezembro. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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8- Cteep vai investir R$ 250 mi |
A Cteep está avaliando a possibilidade de participar do próximo
leilão de linhas de transmissão, previsto para acontecer em janeiro
de 2003. A empresa pretende concorrer no lote Londrina-Assis-Araraquara,
de 500 kV. A previsão é que a nova linha agregue mais 1,5 mil
MW médios ao sistema interligado. A linha é considerada um dos
mais importantes projetos do setor, pois permitirá o aumento de
intercâmbio energético no sistema interligado Sul/Sudeste. "Já
fomos procurados por outras empresas interessadas no projeto e
estamos avaliando todas as propostas de parceria", afirmou Sidnei
Martini, presidente da empresa. Para o próximo ano, a transmissora
paulista investirá R$ 250 mi, mesmo montante investido nesse ano.
Nos próximos quatro anos, os investimentos devem chegar a R$ 4
bi. Por enquanto, a companhia se concentra na construção de três
linhas de transmissão - Botucatu-Xavantes, Tijuco Preto-Baixada
e Guarulhos-Anhanguera. Com previsão de término das obras para
2003, os investimentos nos três projetos somam R$ 100 mi. "Estamos
com todos os contratos assinados e as empreiteiras já começaram
as obras. Nossa expectativa é de concluir as obras dentro do cronograma
estabelecido", disse Martini. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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9- AES Sul renegocia dívida de R$ 187,5 mi |
A AES Sul renegociou sua dívida de R$ 187,5 mi em debêntures.
Segundo a distribuidora gaúcha, a renegociação inclui o pagamento
integral dos juros vencidos em 1o de dezembro desse ano e de 1,7%
do valor total não amortizado das debêntures. A empresa quitou
prêmio de refinanciamento correspondente a 1,25% do saldo remanescente
da dívida principal. A distribuidora se comprometeu a pagar, em
1o de junho e 1o de dezembro de 2003, 20% dos juros relativos
à primeira série da dívida, com índices reajustados pela CDI.
(Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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10- S&P mantém rating de crédito e perspectiva negativa
da AES Sul |
A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou
na terça-feira, dia 3 de dezembro, o rating de crédito 'brCC'
atribuído à distribuidora gaúcha AES Sul, na Escala Nacional Brasil,
e também ao programa de debêntures da empresa. A perspectiva permanece
negativa. Apesar da renegociação anunciada pela concessionária,
que acarretou na postergação do pagamento de US$ 100 mi, previstos
inicialmente para 2003, a agência não alterou a classificação,
que representa risco iminente de inadimplência. Isto porque a
AES Sul enfrenta ainda pressões para o pagamento de US$ 32 mi
de empréstimo sindicalizado, em janeiro próximo. Segundo a S&P,
a perspectiva negativa reflete a probabilidade de a AES Sul não
honrar o pagamento desse empréstimo até 24 de janeiro de 2003
- data do vencimento - o que ocasionaria o rebaixamento para a
categoria SD (Selective Default). (Canal Energia - 04.12.2002)
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11- Cemig inaugura primeira unidade da usina de Funil
na próxima semana |
A Cemig começa na próxima segunda-feira, dia 9 de dezembro,
operação comercial da primeira turbina da hidrelétrica de Funil.
Com uma capacidade instalada de 180 MW, a primeira unidade começa
a funcionar com 60 MW. Ainda esse mês, a concessionária deve
colocar em operação mais uma unidade, totalizando 120 MW. A
terceira turbina somente entra em operação em março de 2003.
A energia produzida pela hidrelétrica deverá ser destinada ao
mercado consumidor da distribuidora mineira, já que o processo
está em análise pela Aneel. Atualmente, a empresa concentra
esforços nos testes de comissionamento da turbina. A segunda
turbina entra em fase de testes ainda nessa semana. (Canal Energia
- 03.12.2002)
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12- CEEE autorizada a ampliar usina Bugres |
A CEEE recebeu autorização da Aneel para ampliar a capacidade
instalada da hidrelétrica Bugres, localizada no município de
Canela, no Rio Grande do Sul. O projeto autorizado pela agência
através do despacho nº 291 aumentará a capacidade de geração
em 7,5 MW, passando de 11,7 MW para 19,2 MW. (Jornal do Commercio
- 04.12.2002)
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13- Eletronuclear abre concurso público para 23 técnicos
de nível superior |
A Eletronuclear - a estatal federal que administra as usinas
Angra 1 e Angra 2 - publicará dia 5 de dezembro, no Diário Oficial
da União, edital com as instruções para concurso público para
formação de cadastro de reserva. São 23 cargos de nível superior,
destinados a administrador, advogado, analista de sistemas,
arquiteto, assistente social, auditor, biólogo, contador, economista,
enfermeiro do trabalho, físico, jornalista, médico do trabalho,
psicólogo e químico. A engenheiros civil, eletricista, eletrônico,
mecânico, de produção com ênfase em mecânica, metalúrgico, químico
e de telecomunicações. Nível médio: auxiliar de técnico, auxiliar
de administração, desenhista, digitador, encarregado de serviço
gerais, motorista, operador de computador, projetista civil/edificações,
projetista eletricista, projetista mecânico, técnico em arquivo.
Nível médio técnico: especialista em radioproteção, contabilidade,
processamento de dados, secretariado e segurança do trabalho.
Os salários para o nível superior variam de R$ 1.421,14 a R$
1.660,95; para o nível médio, de R$ 651,67 a R$ 1.040,37; e
para o nível médio técnico, R$ 1.040,37. As inscrições serão
de 16 a 30 próximos nas agências da Caixa Econômica Federal
de Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Volta
Redonda e Rio. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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14- Técnicos da Chesf e CBPTEE debatem monitoramento |
Começou ontem o I Encontro Nacional de Monitoramento de Máquinas
Elétricas Rotativas, da Chesf e do CBPTEE. O encontro vai até
o dia 5 de dezembro. No evento, haverá apresentação de 17 trabalhos
de empresas sobre monitoramento integrado, descargas parciais
e medição de vazão e rendimento. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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15- Segurança em debate em workshop da Copel |
A Copel Transmissão está discutindo, desde ontem, segurança
do trabalho. A iniciativa, que será encerrada hoje, ocorre em
função da elevada exposição a riscos de acidentes enfrentados
pelos profissionais da área de transmissão em alta voltagem.
Os debates, realizados em Curitiba, envolvem as experiências
de coordenadores e representantes das diversas Cipas existentes
na empresa. (Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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1- Eletrobrás garante liquidação no MAE |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, garantiu ontem
que as empresas do grupo vão acertar seus débitos e créditos no
MAE. Ele explicou que a liquidação - que ainda não tem data marcada
- será feita por grupo econômico. Segundo o executivo, agora só
falta a conclusão das negociações com o BNDES para um empréstimo
de R$ 740 mi, como prevê o acordo geral do setor. Com essa afirmação,
Ventura, que estava ontem em Foz do Iguaçu na reunião do conselho
de Itaipu, trouxe certa tranqüilidade ao mercado, que estava inquieto
com notícias sobre uma possível "rebelião" entre a diretoria da
empresa contra a liquidação dos contratos no mercado. Uma fonte
informou ontem que até segunda-feira a Eletrobrás ainda não tinha
mandado nenhuma comunicação ao MAE informado que iria usar a prerrogativa
da contabilização por grupo econômico. Altino Ventura Filho disse
desconhecer o assunto. (Valor - 04.12.2002)
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2- Definição de nova data para liquidação depende de
quinze ações na justiça |
O MAE está operando há 25 meses sem nenhuma liquidação. Mas a
definição da nova data, que pode ser o dia 10 de dezembro, vai
depender da derrubada de cerca de 15 ações na Justiça pedindo
a interrupção do processo. Pelo último dado obtido, Furnas tem
a receber R$ 514 mi do MAE, enquanto R$ 32 mi são devidos à CGTEE.
A Chesf tem dívida de aproximadamente R$ 855 mi e a Eletronorte,
de R$ 322 mi. Além destas, as maiores devedoras no MAE são a Cemig
(que deve cerca de R$ 800 mi) e a Copel. Entre as maiores credores
estão as distribuidoras e os chamados geradores livres. Nesse
grupo estão ainda a Tractebel, que tem a receber cerca de R$ 700
mi, e as empresas do grupo Guaraniana - Coelba, Celpe e Cosern.
A atual direção do MAE corre contra o tempo para liquidar os contratos
ainda neste governo, já que a equipe de energia do PT é contrária
ao pagamento das dívidas antes de uma auditoria no MAE. Para o
economista Adriano Pires, do CBIE, "se essa liquidação não for
feita, será um calote. E a responsabilidade será toda do presidente
Fernando Henrique". A não liquidação das faturas afeta os balanços
das empresas que têm a receber, que já contabilizaram os créditos
como receita presumida. "Se acontecer, o que já é complicado do
ponto de vista econômico vai se transformar em um desastre", prevê
um executivo do setor. (Valor - 04.12.2002)
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3- Cinco empresas fixam ofertas para leilão de eletricidade
da Cesp |
O leilão de eletricidade da Cesp para o próximo dia 11 terá outros
quatro vendedores. Também foram pré-qualificados: Duke Energy
(SP), Copel (PR), Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae,
SP) e Ibiritermo (MG), espécie de comercializadora da Petrobras.
As propostas somam 1.996 MW, entre os submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste.
A maior ofertante será a Cesp, com 900 MW, seguida por Copel (790
MW), Ibiritermo (150 MW), Duke Energy (80 MW) e Emae (76 MW).
Os volumes ficaram dentro do esperado, na avaliação da Cesp. Os
contratos da Cesp terão dez anos, mas podem variar de seis a 14
anos. Somente Copel (190 MW) e Duke (40 MW) fixaram, entre outros
prazos, contratos de um ano. (Gazeta Mercantil - 04.12.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,37% e sai a R$
3,7040 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,37% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6940 na compra e a R$ 3,7040
na venda. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados
na BM & F tinham avanço de 0,34%, projetando a moeda a R$ 3,642.
Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 1,79% , a R$
3,68 na compra e a R$ 3,69 na venda. O mercado reagiu ao rebaixamento
da recomendação para os títulos brasileiros feito pelo banco JP
Morgan. Além disso, companhias endividadas começaram a antecipar
a compra da moeda temendo uma alta das cotações nos próximos dias.
(Valor Online - 04.12.2002)
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2- Palocci diz que meta pode ser alterada até o início
de 2003 |
A persistência de um dólar alto, com o impacto nos preços que
isso provoca, já faz o futuro governo pensar em mudar a meta de
inflação fixada para 2003, de 4,5% com teto de 6,5%. Segundo Antônio
Palocci, coordenador da equipe de transição do presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva, a alteração da meta poderá ser negociada
até o início do ano que vem. "É uma discussão que pode ser feita
no momento adequado. Deve-se trabalhar com metas de inflação possíveis",
afirmou o petista. (Gazeta Mercantil - 04.12.2002)
Índice
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3- Analistas apostam em nova elevação das taxas de
juros |
Com a inflação batendo à porta, analistas do mercado financeiro
apostam numa nova alta dos juros na reunião do Copom prevista
para os dias 17 e 18. O que já era a opinião de boa parte dos
especialistas tornou-se unanimidade especialmente após a divulgação
dos últimos índices de preços. Refeitos todos os cálculos, a expectativa
agora é de que o IPCA, índice que serve de referência para o sistema
de metas, chegue a 3% em novembro. Se confirmado esse valor, a
inflação do mês será quase quatro vezes maior do que o rendimento
de 0,77% esperado para a caderneta de poupança e o dobro da rentabilidade
média dos fundos de renda fixa: 1,53%.(Jornal do Commercio - 04.12.2002)
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1- El Paso obtém US$ 300 mi para Macaé Merchant |
A norte-americana El Paso finalizou ontem o financiamento de US$
300 mi com o IFC (International Finance Corporation). Os recursos
vão financiar os investimentos já feitos pela El Paso na usina
termelétrica Macaé Merchant (RJ) e serão divididos em duas tranches.
A primeira delas, de US$ 75 mi, será liberada ainda neste mês,
enquanto os US$ 225 mi restantes são aguardados para o primeiro
trimestre do próximo ano. A El Paso negocia também um empréstimo
de R$ 300 mi com o BNDES, para a Macaé Merchant. A expectativa
da companhia é receber esses recursos ainda em dezembro. A termelétrica
está em operação desde novembro do ano passado e sua construção
consumiu US$ 740 milhões em investimentos, bancados integralmente
pela El Paso. Agora, a norte-americana recorre à modalidade de
project finance, dando como garantia ao IFC e ao BNDES seu fluxo
de caixa e contratos acessórios. (Gazeta Mercantil - 04.12.2002)
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1- Grandes consumidores ameaçam recorrer à Justiça
contra novas resoluções |
As novas resoluções da Aneel que estabelecem regras para determinar
preços de energia, consumidores livres e para substituição de
contratos não agradaram aos grandes consumidores. Prova disso
é que os membros da Abrace devem se reunir para avaliar a possibilidade
de contestar as medidas juridicamente. "Vamos tentar reivindicar
essas medidas junto à Aneel ou então iremos procurar a equipe
de transição do governo", revela José Luiz Moraes, gerente de
Energia e Excelência Operacional da White Martins. Segundo ele,
o principal efeito dessas medidas para os grandes consumidores
será o encarecimento do preço da energia. Sem revelar números,
o executivo afirma que o aumento nas tarifas para os consumidores
que optarem por ser livres será significativo. Além disso, as
novas resoluções também estabelecem que os futuros contratos deverão
ser feitos através da demanda contratada pelos grandes consumidores.
(Canal Energia - 03.12.2002)
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2- Celesc prorroga prazo de inscrição para projeto
de eficiência em industrias |
A Celesc prorrogou para a próxima quinta-feira, dia 5 de dezembro,
o prazo de inscrição para o projeto Diagnóstico Energético em
Unidades Consumidoras Industriais. A empresa investirá R$ 280
mil na orientação de 10 indústrias, escolhidas entre as inscritas
por sorteio. As selecionadas receberão a visita de técnicos da
concessionária, que as orientarão para diminuir o desperdício
de energia. O projeto faz parte do programa anual de combate ao
desperdício de energia elétrica da Celesc. Cada diagnóstico terá
um investimento de R$ 28 mil. A aplicação de tal medida, segundo
a empresa, é responsável pela redução de 15% no consumo das indústrias.
A previsão é de que os diagnósticos, que começam a ser feito em
janeiro do próximo ano, sejam concluídos até o dia 30 de junho
de 2003. As empresas podem fazer a inscrição pelo site da Celesc,
no www.celesc.com.br. (Canal Energia - 04.12.2002)
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1- Espanha aprova planta de 800 MW da Arruba |
O ministro espanhol do meio ambiente aprovou a construção de uma
planta de 800 MW de ciclo combinado, movida a gás, planejada pela
Gas Natural para a Arrubal na região norte de La Rioja. A autorização,
anunciada nesta terça-feira pela imprensa local, impões certas
condições ao projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo ministro
da economia do país. A planta de energia, orçamentada em US$ 319,15
mi, tem previsão para começar a operar no último trimestre de
2004. A Gas natural possui atualmente duas plantas de 400 MW em
operação na Espanha e pretende trabalhar um total de 4,800 MW
em 2007. (Platts - 03.12.02)
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2- Banif Investimento eleva recomendação da EDP para
"compra" |
Os analistas do Banif Investimento decidiram elevar a recomendação
para as ações da elétrica portuguesa de "manter" para "comprar"
e um 'price-target' de US$ 2,12. O estudo, com data de hoje, adianta
que esta posição se fica a dever à resolução dos problemas da
OniWay, à estabilização dos negócios no Brasil e a desenvolvimentos
positivos em termos de regulamentação. O Banif Investimento explica
que o impacto negativo do aumento da dívida da EDP no final de
Setembro para US$ 7,48 bi, contra US$ 6,48 bi no final de Junho,
que não era esperado, só foi compensado pela descida das taxas
de juro. Assim, a avaliação da empresa atinge US$ 6,38 bi, ou
seja US$ 2,12 por ação. O Banif Investimento prevê que a empresa
termine 2002 com um lucro líquido consolidado de US$ 366,09 mi,
contra US$ 450,07 mi um ano antes, ou seja, 18,7% a menos. As
receitas totais podem crescer 10,1% para US$ 6,2 bi. O EBITDA
deverá evoluir desfavoravelmente, descendo 0,4% para US$ 1,45
bi. Ainda, assim, o 'dividend yield' fica em 5,5%, contra 6,8%
em 2001, mas deverá recuperar para 6,7% em 2003. O estudo estima
que o total do passivo da empresa cresça, em 2002, 20,3% para
US$ 11,87 bi. (Diário Económico - 02.12.02)
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3- Defensoria argentina quer impedir aumento de tarifas
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A
Defensoria Nacional do Povo da Argentina pode suspender os aumentos
emergenciais de tarifas recém aprovados pelo presidente Eduardo
Duhalde, disse uma fonte da ENRE, agência nacional de energia
elétrica do país. Sob pressão de empresas de energia e do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Duhalde concordou, no sábado, em
autorizar um aumento de 11% para a tarifa residencial de energia
e de 7,2% para o gás, e um aumento ligeiramente mais alto para
a indústria. Os aumentos, autorizados via um decreto supremo,
entram em vigor em 2 de dezembro e aparecerão nas contas no fim
do mês. Mas as tarifas podem abaixar de novo se a Defensoria declarar
os aumentos inconstitucionais. "Grupos de consumidores estão se
preparando para apelar do decreto, e é possível que o que aconteceu
nas audiências públicas se repita", disse a fonte. A Defensoria
decidiu em outubro e novembro que as audiências públicas sobre
tarifas infringiram a Constituição. "A linha de raciocínio é a
mesma, porque de acordo com a Lei do Estado, não se pode aumentar
tarifas de serviços públicos por meio de decretos emergenciais",
explicou a fonte. Quanto às empresas de energia, "elas tampouco
estão satisfeitas porque queriam aumentos maiores, na faixa dos
30%", disse a fonte. O FMI, que está analisando um pacote de empréstimos
para a Argentina, também preferiria tarifas públicas mais altas,
disse a fonte. " Depois deste, o governo pretende autorizar outro
aumento em março de 2003. "Provavelmente isso vai ser um longo
processo político", acrescentou a fonte. (Business News Americas
- 03.12.02)
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4- Interrupção reduzirá fluxo de energia entre França
e Inglaterra |
Um problema com um transformador deve reduzir a capacidade de
transferência da conexão de rede elétrica entre a Inglaterra e
a França em cerca de 500 MW em ambas as direções até no mínimo
o dia 10 de dezembro, disse um porta-voz do operador do sistema
de transmissão britânico nesta terça-feira. O problema com o transformador
na estação de conversão de Sellindge em kent, no lado britânico
da conexão, ocorreu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira,
ele afirmou. Leilões diários de capacidade de energia que seria
transferidas entre os dois países devem ser suspensos até a resolução
completa do problema, afirmou um porta-voz da Rede Nacional de
Eletricidade. (Platts - 03.12.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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