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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.011 - 03 de dezembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Reajuste da Cemig deve ser de 19%

O reajuste da conta de energia da Cemig a ser anunciado em abril de 2003 deverá ficar em torno de 19%, conforme acredita o diretor de Finanças e Participações da estatal, Cristiano Corrêa. Segundo Corrêa, os cálculos para o reajuste, que levam em conta o IGP-M e a variação cambial - que impacta diretamente a dívida da estatal -, já estão sendo feitos pela concessionária mineira de energia. Em função da revisão ordinária, as contas levam em consideração ainda ganhos de produtividade, fator que, segundo o diretor, poderá atenuar o aumento a ser concedido na tarifa. (O Tempo - 03.12.2002)

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2- Resolução determina regras para fixar preços de CCE para consumidores

Já estão em vigor os procedimentos para determinação dos preços dos Contratos de Compra de Energia (CCE) dos consumidores pertencentes ao grupo A. As novas regras foram divulgadas nesta segunda-feira, dia 2 de dezembro, pela Aneel. Segundo a resolução nº 667, nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão (TUST), serão cobrados quotas de recolhimento à CCC, encargos dos serviços de sistema, além da taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica (TSFEE). O documento prevê ainda que os preços serão reajustados anualmente pela variação do IGP-M. (Canal Energia - 02.12.2002)

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3- Resolução regulamenta substituição dos contratos dos consumidores do Grupo A

O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira, dia 2 de dezembro, a resolução n° 666/02 da Aneel, que dá as diretrizes para a substituição dos atuais contratos de fornecimento dos consumidores do Grupo A (alta tensão). O documento estabelece os procedimentos para a determinação das tarifas de energia de concessionárias de distribuição. A resolução regulamenta as especificações do decreto presidencial 4.413/02, que estabelece as normas gerais para o processo de substituição dos contratos. Até julho de 2003, será feita a alteração dos consumidores com demanda contratada até 3 MW. Consumidores com demanda até 1 MW terão os contratos substituídos até julho de 2004, e, um ano após, todos os clientes do Grupo A serão alvo do processo de substituição dos contratos de fornecimento. Segundo a resolução, as tarifas de energia, que serão determinadas pela agência reguladora, serão compostas dos itens: energia comprada para revenda, tarifa de repasse de potência proveniente de Itaipu Binacional, compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos, uso da rede básica vinculado aos contratos iniciais, CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), custo de comercialização. (Canal Energia - 02.12.2002)

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4- Evento recebe artigos técnicos até 15 de janeiro

Estão abertas até o dia 15 de janeiro de 2003 as inscrições para envio de artigos para o X Encontro Latino-Americano e do Caribe em Pequenos Aproveitamentos Hidroenergéticos. Interessados em participar do Encontro podem enviar trabalhos sobre cinco temas, entre os quais "aspectos legais e institucionais das PCHs". O evento acontecerá entre os dias 4 e 8 de maio de 2003 em Poços de Caldas, município de Minas Gerais. O resultado dos trabalhos será informado no dia 15 de fevereiro de 2003. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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risco e racionamento

1- Abastecimento de energia no Sudeste está garantido, diz Mário Santos

O presidente do ONS, Mário Santos, disse que apesar das altas temperaturas verificadas principalmente no Sudeste nas últimas semanas, o abastecimento de energia não corre risco. Segundo Mário Santos, desde que terminou o racionamento em março último até agora o consumo está 13% menor em relação aos níveis anteriores, superando a previsão do governo, que era de uma redução de 7%. Na última semana, o consumo estava 11% menor, segundo o ONS. (O Globo - 03.12.2002)

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2- Calor aumenta gasto de energia no RJ

No último domingo, quando foi registrada a maior temperatura dos últimos cinco anos no Rio de Janeiro, com os termômetros marcando 42 graus centígrados, o consumo de energia, puxado pelos aparelhos de ar-condicionado, também foi forte. A Light, que atende a 33 municípios no Estado do Rio de Janeiro, informou que o consumo de energia nesse dia foi 11% superior ao verificado no domingo anterior, com um total de 75 mil MWh. Segundo a concessionária, às 23h de domingo, o consumo deu um salto e cresceu 14%. Nos 66 municípios do Estado do Rio atendidos pela Cerj o consumo de energia foi também elevado nos últimos dias. No domingo, a companhia registrou uma demanda de 27.963 MWh, 15,9% superior aos 24.103 MWh verificados em igual dia de 2000. Em comparação com o mesmo dia do ano passado, quando o país estava em racionamento, o consumo de energia no último domingo foi 43,2% superior. (O Globo - 03.12.2002)

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3- Florianópolis fica sem energia por oito horas

A Celesc informou que 73 mil residências ficaram sem energia elétrica entre domingo e ontem na Grande Florianópolis. Em alguns casos a demora no atendimento chegou a oito horas. Em Itajaí e Blumenau, cerca de 90 mil consumidores permaneceram durante uma hora sem luz. O temporal também causou danos naquela região, mas, conforme a Celesc, com menos intensidade que a Capital. "Lá conseguimos ser mais rápidos no atendimento porque os estragos foram de menor proporção", informou o diretor de distribuição da Celesc, Paulo Cesar de Oliveira. (Diário Catarinense - 03.12.2002)

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4- Consumo de energia elétrica do subsistema SE/CO cresce 3,4%

O consumo de energia elétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste cresceu 3,4% no último domingo, dia 1º de dezembro, em comparação ao dia 24 de novembro. Segundo dados do ONS, o aumento foi de 22.574 MW para 23.340 MW. A região Norte também registrou elevação no consumo no período, que passou de 2.496 MW para 2.534 MW. Já os subsistemas Nordeste e Sul tiveram uma retração no consumo. No último domingo, a região Sul consumiu 5.821 MW, quase 250 MW menor que no dia 24. O Nordeste teve uma ligeira oscilação na comparação entre no período, caindo de 5.569 MW para 5.559 MW. Já em relação a curva de aversão ao risco dos últimos sete dias, os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste estão mais de 10% abaixo do previsto pelo ONS. (Canal Energia - 02.12.2002)

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5- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Dólar e dívida fazem prejuízo da Cemig aumentar

A desvalorização cambial e as negociações de uma dívida com o Governo de Minas foram as principais responsáveis pelo aumento no prejuízo registrado pela Cemig no terceiro trimestre deste ano. O balanço da empresa, divulgado ontem, mostra o prejuízo da estatal no período foi de R$ 442,4 mi, um crescimento de 112% em relação ao resultado de igual período do ano passado, quando foi de R$ 208,7 mi. A perda acumulada no ano chega a R$ 268 mi, um aumento de 37,7% em relação aos nove primeiros meses do exercício anterior, quando foi de R$ 194 mi. Segundo a empresa, a desvalorização cambial foi a principal responsável pelo resultado negativo. A despesa líquida com variações cambiais de janeiro a setembro de 2002 somou R$ 887,5 mi, contra R$ 482,5 mi no mesmo período de 2001. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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2- Receita da Cemig aumentou em relação ao ano passado

De janeiro a setembro deste ano o real apresentou uma desvalorização de 67,85%, contra 13,21% no mesmo período de 2001. Além disso, a Cemig fez uma provisão de R$ 304,3 mi referente a estimativa de desconto na negociação do contas a receber do governo do Estado. Apesar de registrar uma queda de 2,4% no volume de energia vendida no ano, a receita com fornecimento aumentou 25,17% em relação ao mesmo período do ano passado devido aos reajustes nas tarifas de 16,5% em abril de 2001 (efeito integral no exercício de 2002) e de 10,51% a partir de 8 de abril de 2002. Com a alteração na metodologia de cálculo das obrigações e direitos referente às operações com energia livre no MAE, a companhia reconheceu no terceiro trimestre uma receita adicional de R$ 435 mi. A receita reconhecida de janeiro a setembro de 2002 referente aos valores a serem recuperados por meio da recomposição tarifária extraordinária correspondeu a R$ 269 mi. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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3- Cemig rola dívida de US$ 35 mi

O diretor de Finanças e Participações da estatal, Cristiano Corrêa informou que a Cemig conseguiu rolar para 2004 uma dívida de US$ 35 mi, operação feita via Banco do Brasil com correção pelo dólar mais 16% ao ano. Com a rolagem, que deve ser a última do ano, a estatal encerra 2002 com alongamento total de US$ 130 mi. Nas últimas rolagens, a empresa vinha conseguindo para o mesmo prazo, correção pela libor mais 3,25% ao ano. Ainda assim, na avaliação da assessoria de Relações com Investidores da estatal acredita que a última rolagem tenha sido um bom negócio em função das perspectivas para de redução no câmbio nos próximos meses. (O Tempo - 03.12.2002)

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4- Lei que autoriza federalização da dívida do Estado com a Cemig já foi aprovada

A lei que autoriza a federalização da dívida do Estado com a Cemig já foi aprovada pela Assembléia Legislativa de Minas. Segundo o diretor financeiro, a liberação dos recursos depende apenas da finalização do acordo de encontro de contas entre a União e o Estado. Por determinação da CVM, desta vez a Cemig apresentou detalhadamente os números referentes a receitas e débitos relacionados ao governo estadual, que detém o controle acionário da companhia energética. Além da federalização de R$ 1,2 bi que teria a receber da CCR, a Cemig também lançou no balanço o resultado da negociação feita com o governo estadual para o recebimento de cerca de R$ 580 mi referente à parcelas já vencidas da CCR e não pagas pelo Estado. A dívida será paga com a cessão de dividendos que o Estado terá direito até maio de 2015. A lei que autoriza a cessão dos dividendos do Estado também já foi aprovada pela Assembléia. (Valor - 03.12.2002)

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5- Eletronorte acredita na construção de Belo Monte no governo de Lula

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte deverá ser iniciada ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Essa é a expectativa da Eletronorte, de acordo com o presidente da empresa, José Antonio Muniz Lopes, que, a convite da Universidade Federal do Pará (UFPA), falou ontem à noite por duas horas sobre o projeto, no auditório da instituição. Pelo plano, serão investidos U$ 300 milhões na região em 20 anos, em estrutura econômica e social. A metade desse recurso será aplicado nos primeiros 10 anos, durante a construção da usina. Segundo Muniz, do total de R$ 7,5 bilhões necessários para construir Belo Monte, 60% será aplicado na região. Outros R$ 1,2 bilhões serão investidos na estrutura complementar que deverá ser implantada na área de influência da usina. (O Liberal - 03.12.2002)

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6- AES Sul renegocia suas debêntures

Os debenturistas da empresa de energia AES Sul aceitaram ontem a proposta de reestruturação feita pelo agente fiduciário, a corretora Planner. A emissão total é de R$ 250 mi e previa em 1º de dezembro o pagamento de juros e 25% do principal, correspondentes a R$ 62,5 mi. A empresa pagou os juros e apenas R$ 3,187 mi do principal, correspondentes a 1,7%. A proposta inicial foi feita na sexta-feira, mas só ontem os debenturistas a aceitaram definitivamente. Entre os credores estão empresas de "asset management", bancos e fundos de pensão. Essa seria a segunda parcela do principal devida pela empresa, de quatro previstas. A negociação fechada ontem envolveu também o reescalonamento da terceira e quarta parcelas do principal, que venceriam em junho e dezembro do ano que vem - o total reestruturado é de R$ 184,3 mi. Segundo o diretor da Planner, Artur Figueiredo, esse total de principal foi dividido em 12 parcelas, que começam a vencer em dezembro do ano que vem. A empresa ofereceu algumas compensações: em dezembro de 2002, pagará um prêmio de refinanciamento de 1,25% do saldo remanescente do principal - ou seja, cerca de R$ 2,3 mi. (Valor - 03.12.2002)

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7- Juros das debêntures da AES Sul serão reescalonados

Os juros das debêntures da AES Sul que vencem entre junho e dezembro de 2003 serão reescalonados. No segundo semestre do ano que vem, a empresa vai pagar apenas 20% dos juros totais devidos. Os restantes 80% serão acumulados e pagos também em 12 parcelas, a partir de dezembro do ano que vem. A emissão tem duas séries, uma remunerada com base no CDI, que tinha vencimentos de juros em junho e dezembro de 2003, e outra com remuneração pelo IGP-M, cujos juros venciam em dezembro. A compensação pelo atraso no pagamento oferecida pela empresa foi o aumento das taxas de juros nas duas séries. A primeira, que pagava CDI mais 1% ao ano, passará a pagar CDI mais 4,5%. A segunda, que previa IGP-M mais 12,9%, passará a pagar prêmio de 14,9%. Conforme o diretor da Planner, Artur Figueiredo, a formalização dos instrumentos de renegociação, que não havia sido feita na sexta-feira, ocorre hoje. Segundo analistas do mercado de renda fixa, os debenturistas não tinham outra saída além de aceitar a proposta feita pela AES. "O problema é principalmente para os fundos de investimento. Não aceitar significa baixar o investimento a prejuízo e gerar perdas aos cotistas, já que a empresa não tem recursos para fazer o pagamento", afirma uma analista de debêntures. Várias empresas controladas pelo grupo americano AES estão reestruturando suas dívidas, como a distribuidora Eletropaulo e a Energia Paulista Participações, holding de propriedade da AES Corp., que detém ações adquiridas de minoritários da empresa geradora AES Tietê. (Valor - 03.12.2002)

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8- Abrage faz assembléia para resolver impasse entre geradoras e BNDES

O impasse entre as geradoras de energia e o BNDES em torno de garantia financeira para liberar financiamento ao setor será o tema da assembléia extraordinária da Abrage, hoje, em Brasília. Representantes dos 11 agentes associados vão analisar as ponderações em torno da minuta de contrato apresentado pelo banco, para a concessão do empréstimo emergencial às geradoras, calculado em R$ 1,6 bi. A demora na formatação de um modelo final de contrato pode atrasar não só a liberação em si, mas a própria liquidação do MAE, que vai absorver os recursos. As empresas sugeriram como garantias a alocação dos recebíveis do acordo de repasse do aumento tarifário de 2,9% e 7,9% - que cobrirá o empréstimo do banco. O BNDES, entretanto, apresentou as receitas das vendas de energia das empresas de geração como opção. A queda de braço se arrasta há algumas semanas, após as duas partes terem rejeitado os diferentes pontos de vista. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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9- Atraso na construção de LTs emergenciais

De acordo com dados da Aneel das 28 linhas com energização prevista para 2002/2003, 12 estão com cronogramas de obras atrasados; 11 projetos encontram-se dentro do prazo e cinco têm as obras bem adiantadas. Há em obras 22 projetos que são considerados emergenciais e foram selecionados ano passado pela extinta CGE para atender as necessidades da expansão da oferta do país. Nesse caso, poucos cronogramas estão atrasados, segundo Giácomo Almeida, técnico da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel. No entanto, ele afirma que as empresas responsáveis - Furnas, Eletronorte, Chesf e Cteep - já foram notificadas do atraso. Atualmente, a agência está avaliando as justificativas das concessionárias sobre a questão. Segundo Almeida, a obra que mais preocupa é a linha Coxipó-Jauru, pertencente à Eletronorte. "Esse atraso restringir o transporte de energia gerada por novas usinas no estado de Mato Grosso", explica ele. As outras linhas com cronogramas atrasados enfrentam problemas ambientais ou orçamentários das estatais envolvidas. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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10- Celg dá segunda chance a prefeitos inadimplentes

As prefeituras goianas inadimplentes ganharam da Celg um prazo até sexta-feira para negociarem o pagamento de suas dívidas. O superintendente de Comercialização da Celg, José Carlos Zoccoli, informou que cerca de 25 prefeituras devem mais de R$ 36 mi para a companhia. Ele explicou que estas prefeituras poderão ter o fornecimento de energia interrompido nos prédios públicos, ou seja, na parte administrativa, mas que não haverá cortes que afetem a população. "Não será cortado o fornecimento de energia em áreas ligadas à segurança pública, como iluminação pública, hospitais e escolas", disse, acrescentando que algumas prefeituras devem à Celg desde de 93, alegando dificuldade financeira. Zoccoli ressalta que 83 prefeituras já negociaram com a companhia, mas serão chamadas a negociar débitos anteriores que não estão no acordo atual, orçado em R$ 16 mi. (Diário da Manhã - 03.12.2002)

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11- Vendas consolidadas da Cataguazes-Leopoldina aumentam 26,7% em outubro

As vendas consolidadas do grupo Cataguazes-Leopoldina começam a dar sinais de recuperação. Isso porque, no mês de outubro, o volume de vendas registrou aumento de 26,7% em comparação com o mesmo período de 2001, quando o setor estava no auge do racionamento. As vendas per capita consolidadas saltaram de 270 kWh por consumidor final, no último trimestre, para 289 kWh, em outubro, o que representa um crescimento de 7%. No total, as vendas atingiram 490 GWh. Segundo o boletim de relações com investidores divulgado pelo grupo, a melhora se deve, principalmente, à classe industrial, que registrou um aumento de 6,4% no consumo per capita. (Canal Energia - 02.12.2002)

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12- Cataguazes colocará cinco PCHs em operação comercial até outubro de 2003

A CFLCL colocará cinco PCHs em operação comercial até outubro de 2003, totalizando 99 MW de capacidade instalada. Duas delas, a Ponte e a Granada, estão programadas para entrar em operação em março. A PCH Ponte, que tem 24 MW de capacidade, está iniciando a montagem eletromecânica da turbina e do gerador. A usina de Granada terá 15 MW de capacidade. Com capacidade de 13 MW, a PCH Palestina está prevista para entrar em operação comercial em maio de 2003. A usina Cachoeira Encoberta, que irá gerar 24 MW, deverá entrar em operação em julho de 2003. Para outubro, deve entrar em operação a PCH Triunfo, que terá 23 MW. (Canal Energia - 02.12.2002)

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13- Grupo Rede promove ações para facilitar cadastramento de baixa renda

A Celtins inaugurou uma ilha de atendimento exclusiva aos clientes de baixa renda na última semana. O reforço na Centro de Atendimento ao Cliente (CAC) foi realizado devido às dificuldades enfrentadas pela empresa nas duas últimas semanas para atender os consumidores desta categoria, que devem chegar a 190 mil no estado. Segundo a distribuidora, nos últimos quinze dias o volume de ligações passou de 70 mil para 120 mil. A Cemat, por sua vez, concluiu o treinamento dos atendentes do Procon sobre as novas regras de classificação. (Canal Energia - 02.12.2002)

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financiamento

1- Preços MAE caem em todas as regiões

Na primeira semana de dezembro, os preços do MAE - válidos entre dias 30 último e 6 próximo, caíram em todos os submercados do país. No Nordeste, a variação foi de até 0,5% em comparação com a semana anterior; no Sudeste/Centro-Oeste, o preço caiu de 10,8% a 13,9%; para o Sul, a queda foi de até 10,6% (cargas pesada e média, o valor do MWh fica em R$ 5,21). No Norte do país, os preços MAE, após a queda, ficam em R$ 5,84. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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financiamento

1- Mercado espera IPCA de dois dígitos também em 2003

O mercado elevou de 9,96% para 10,68% sua projeção média de inflação medida pelo IPCA para o próximo ano, enquanto a expectativa para 2002 subiu de anteriores 10% para 11%. Os dados constam do relatório Focus, elaborado pelo Banco Central por meio de pesquisa diária entre analistas de diferentes instituições financeiras brasileiras e divulgado semanalmente. O IPCA é calculado pelo IBGE e serve como parâmetro para as metas de inflação estabelecidas pelo Governo. Nas últimas semanas, a projeção do IPCA para este ano vem subindo ininterruptamente. De janeiro a outubro, último dado disponível, o IPCA acumulou alta de 6,98%. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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2- Mercado aposta em alta da Selic para o próximo ano

De acordo com os dados que constam do relatório Focus, elaborado pelo Banco Central por meio de pesquisa diária entre analistas de diferentes instituições financeiras brasileiras, o mercado aumentou de 18% ao ano para 18,14% ao ano sua projeção da taxa referencial de juros (Selic) para o próximo ano, em vista do aumento da inflação. Para este ano, entretanto, a projeção foi mantida nos atuais 22%. Já a cotação do dólar, segundo a média das previsões, mantém-se em R$ 3,50 para este ano e R$ 3,60 para 2003. Mesmo assim, o mercado elevou sua estimativa do superávit comercial para US$ 12,5 bilhões este ano e US$ 15,1 bilhões no próximo ano, contra anteriores US$ 12 bilhões e US$ 15,06 bilhões, respectivamente. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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3- Superávit no ano sobe a US$ 11,32 bi

A balança comercial de novembro fechou com superávit de US$ 1,264 bi, elevando o saldo positivo acumulado no ano para US$ 11,32 bi - vendas de US$ 55,119 bi (+2,3%) e compras de US$ 43,799 bi (-15,9%). Favorecido pelo crescimento de 13,9% das exportações, em relação a novembro de 2001, e pela queda de 8,3% nas importações, o resultado do mês confirmou a tendência de recuperação dos embarques de manufaturados, mas com alteração na lista de itens vendidos. Os líderes de vendas nos anos anteriores - aviões e eletroeletrônicos - deram lugar aos laminados planos, à gasolina, à madeira compensada e aos motores. As exportações de novembro somaram US$ 5,127 bilhões e bateram o recorde de registros nesse mês. Também foi a primeira vez na história que as vendas externas ultrapassaram a marca de US$ 5 bilhões nesse mês. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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4- Dólar comercial abre em queda de 0,33% e sai a R$ 3,6130

O dólar comercial abriu as operações com baixa de 0,33% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6030 na compra e a R$ 3,6130 na venda. No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F tinham recuo de 0,41%, projetando a moeda a R$ 3,570. Ontem, o dólar comercial fechou com recuo de 0,82%, a R$ 3,6200 na compra e a R$ 3,6250 na venda. O mercado começou a devolver a pressão dos últimos dias, provocada pelo vencimento de dívidas cambiais. Nesta semana, não há vencimentos semelhantes, o que contribui para a tranquilidade. O mercado deve, porém, operar fracamente enquanto espera o anúncio de nomes do novo governo. (Valor Online - 03.12.2002)

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gás e termoelétricas

1- Decat: 'Novo Governo só decidirá futuro de Angra 3 em maio'

O presidente da Eletronuclear, Flávio Decat, disse que as obras para a construção da usina nuclear Angra 3 não deverão ser paralisadas, como alguns integrantes da equipe de transição do próximo governo chegaram a sugerir. "Nunca ouvi o Pinguelli (Luís Pinguelli Rosa, responsável pelo programa de governo do PT na área de energia) dizer isso", afirmou. Segundo Decat, que participou ontem, no Rio, do seminário "Cultura de Segurança em Instalações Nucleares", o próximo governo receberá em maio um relatório sobre o andamento das obras, e só então decidirá o futuro da usina. "Não tem sentido abandonar um projeto que já tem 30% dos equipamentos comprados, e vai dar escala a nossa produção. O atual governo já autorizou as obras." A usina deverá entrar em operação em 2008, e terá capacidade de produzir 1.350 mil MW, permitindo diversificar a matriz energética do País - disse. De acordo com Decat, quando Angra 3 entrar em operação, a participação da energia nuclear na matriz energética brasileira subirá dos atuais 4,5% (apenas com a produção de Angra 1 e Angra 2) para algo entre 6% e 7%. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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2- Lixo nuclear é maior preocupação

O presidente da Eletronuclear, Flávio Decat, afirmou que o Brasil continuará sendo, por excelência, utilizador de energia hidrelétrica, e defendeu o investimento em energia nuclear como "uma forma de seguro, para quando São Pedro não ajudar". O executivo afirmou que a prioridade da Eletronuclear é "a segurança, não o lucro", e disse que as usinas nucleares são a forma mais limpa de gerar energia. Para ele, a resistência que parte da sociedade ainda tem à energia nuclear é fruto de desinformação. "Não há outra forma de energia que possa ser produzida em grande escala sem provocar efeito estufa. Será erro descartar esta possibilidade, como a Alemanha pretende fazer, abandonando a fonte de 30% de sua matriz energética para investir em 10% de energia eólica. Temos que ter mais informação, para reduzir o temor da população", defendeu. A maior preocupação dos ecologistas, segundo Decat, ainda é o destino dos detritos nucleares, o chamado "lixo nuclear", mas garantiu que existem maneiras seguras de armazená-los em reservatórios. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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3- Especialistas de 40 países se reúnem no Rio de Janeiro

Especialistas em cultura de segurança na área nuclear de 40 países estarão reunidos no Rio Othon Palace, no Rio de Janeiro, de 2 a 6 de dezembro, na Conferência Internacional de Cultura de Segurança m Instalações Nucleares. O encontro, com mais de 300 participantes, é promovido pela AIEA, Eletronuclear e a INB, com apoio da CNEN. Técnicos experientes, com a tradicional prática em segurança que o setor nuclear exige no seu dia a dia, virão de países como Canadá, França, China, Suécia, Romênia, Cuba, México, Aus rália, Japão, EUA e Rússia para discutir e avaliar conceitos e avanços da cultura de segurança através de temas que, embora focados no setor nuclear, têm aplicação nos demais ramos da indústria. O chairman da conferência será o canadense C. Packer, diretor da Cherrystone Incorporated, que, juntamente com a chefe da Divisão de Segurança de Instituições Nucleares da AIEA, a francesa Annick Canino, fará a sessão introdutória do encontro. (Jornal do Commercio - 03.12.2002)

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internacional

1- Holanda altera código da rede elétrica para resolver excesso de oferta

As regras Código da Rede Elétrica da Holanda sobre a oferta de eletricidade importada à APX foram modificadas pela agência de regulação do país seguindo recomendações da Reliant à corte judicial da Holanda no sentido de uma rápida concretização de mudanças. A mudança do código, anunciada pelo terminal de dados nesta sexta-feira resolve o problema levantado pela Reliant, quando a mesma procurava saber como lidar com situações onde o fornecimento de eletricidade na APX exceder a demanda mesmo com um sistema de preços mínimos. Nestas circunstâncias, a eletricidade importada será revertida em TNT. Em outubro, as regras foram modificadas para exigir que a energia importada seja ofertada à APX a um preço pelo qual seja fácil encontrar um comprador. O terminal de dados esclareceu que esta eletricidade não deveria apenas ser ofertada à APX, mas também vendia através da APX, e caso não se encontre compradores, tal energia será revertida em TNT. (Platts - 29.11.02)

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2- Preços da eletricidade e do gás na Itália podem sofrer alta devido ao aumento do petróleo bruto

As altas no preço do petróleo bruto nos últimos meses indicam fortemente a possibilidade de aumento nas tarifas de gás e eletricidade na Itália já no próximo ano, afirmou a agência de regulação AEEG nesta segunda-feira. O aumento foi conseqüência da intervenção em setembro do governo italiano para cobrir aumentos sugeridos pela AEEG. O aviso foi emitido pela AEEG quando o regulador afirmou no mês de julho que as tarifas do gás e da eletricidade permaneceriam as mesmas. As previsões feitas no ano passado diziam que as tarifas cresceriam em 2,1% e 3,3% respectivamente. A AEEG confirmou também a incorporação das mudanças do governo no cálculo das tarifas. (Platts - 02.12.02)

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3- Efacec obtém encomendas no valor de US$ 3,28 mi

A Unidade de Fabricação de Aparelhagem de Alta Tensão da Efacec Energia anunciou hoje ter obtido duas importantes encomendas no valor de US$ 3,28 mil (US$ 2,58 mi para o mercado interno e US$ 0,7 mi para o mercado externo). Segundo um comunicado hoje emitido pela Efacec Capital, SGPS, as encomendas em causa são de Seccionadores e Disjuntores de Alta Tensão para serem instalados em Portugal (REN- Rede Eléctrica Nacional) e na Síria (SAFA NICU CO.). A Efacec sublinha que "a encomenda para a Síria é a maior em termos absolutos desta unidade de negócios da Efacec no mercado externo, e resulta do fato desta já poder apresentar-se com vantagens competitivas ao nível das soluções técnicas face aos concorrentes internacionais, fruto dos recentes desenvolvimentos de novos produtos adaptados às diferentes exigências do mercado externo". De acordo com o Administrador Delegado da Efacec Energia, Francisco Almada-Lobo, "tratam-se de negócios com características estratégicas para a empresa, pois inserem-se na áreas onde a Efacec Energia vem ganhando maior visibilidade e afirmação em termos nacionais e internacionais". (Diário Económico - 29.11.02)

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4- EDP toma decisão em relação à OniWay até 6 de Dezembro

A elétrica portuguesa acaba de anunciar que, no decorrer da presente semana, tomará uma decisão final em relação às propostas recebidas para a venda da OniWay. A prorrogação do prazo deverá estar relacionada com a questão colocada pelos acionistas estrangeiros, nomeadamente a Telenor e a Iberdrola, que preferem o congelamento da operação ao seu encerramento. "O referido comunicado (22 de Novembro) indicava um prazo de validade de cinco dias para uma tomada de decisão por parte do conselho de administração da OniWay relativamente às propostas então recepcionadas. Pelo presente comunicado, a EDP informa o mercado da prorrogação do referido prazo antecipando-se uma decisão final, sobre as aludidas propostas, no decorrer da presente semana que finda dia 6 de Dezembro de 2002", explica a EDP. Recorde-se que os três operadores móveis fizeram propostas para a aquisição de uma parcela significativa de ativos operacionais e também para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da OniWay. Os dois acionistas estrangeiros do quarto operador móvel - a Telenor com 20% do capital e a Iberdrola com 8% - preferem o congelamento da operação, até à estabilização da tecnologia UMTS, à solução escolhida pelos acionistas majoritários e que consiste no fecho da operação com venda da empresa. (Diário Económico - 29.11.02)

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5- CFE vai incorporar 25 MW de energia solar ao projeto térmico Mexicali II

A CFE, empresa estatal de energia do México, decidiu incorporar uma unidade de energia solar de 25 MW em seu projeto de ciclo combinado Mexicali II (198-242 MW) em São Luis Rio Colorado, no Estado de Sonora, disse o gerente do projeto na CFE, Jesus Cuevas. O Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), do Banco Mundial, vai conceder US$ 50 mi ao proponente vencedor por meio de um fundo fiduciário para a construção do projeto, que pode ser subcontratado ou executado diretamente, disse Cuevas. A CFE vai comprar 100% da energia de Mexicali II durante 25 anos, nos termos do contrato de compra e venda de energia (PPA). O custo da usina, excluindo a unidade solar, será de cerca de US$ 150 mi. O edital está à venda até 7 de fevereiro de 2003. A CFE planeja abrir as propostas técnicas em 13 de março e, no dia 24 seguinte, abrir as econômicas e anunciar o vencedor. O início da construção da usina híbrida está programado para setembro de 2003, com a inauguração para março de 2006. Até agora, só a espanhola Abener e o consórcio mexicano Enernorte compraram o edital, mas outras empresas interessadas ainda podem participar, disse Cuevas. (Business News Americas - 29.11.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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