Nuca Nuca
          www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.008 - 28 de novembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
Imprimir


índice

 

regulação

1- MP 64 é aprovada no senado

O plenário do Senado Federal aprovou ontem, o projeto de lei de conversão à MP 64/02, que dispõe sobre recursos para subvenção aos consumidores de energia elétrica da subclasse baixa renda. O texto final foi costurado e aprovado no último dia 20 da Câmara dos Deputados, e agora seguirá para sanção presidencial. O relator no Senado, senador Paulo Souto (PFL-BA), deu parecer favorável, ressaltando que a proposição permitirá que os consumidores de baixa renda tenham fontes de subvenção "bem explicitadas", que garantam fontes efetivas ao benefício, de forma a manter mais baixo o custo do fornecimento aos consumidores mais pobres. Uma dessas fontes, segundo a medida, é o adicional de dividendos devidos à União pelas centrais elétricas. Ficou decidido também que serão custeadas com receitas adicionais auferidas pelas concessionárias. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


2- Adiada votação da PEC da luz

A falta de acordo entre os partidos políticos em relação à votação da Medida Provisória 66, que define a alíquota dos municípios nos tributos federais, trancou a pauta de votações da Câmara dos Deputados. Com isso, a Proposta de Emenda Constitucional que prevê a cobrança da taxa de iluminação por parte dos municípios, que deveria ser votada ontem, já ficou para a próxima semana, possivelmente terça-feira. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN) e da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Paulo Ziulkoski, disse que a PEC só irá a plenário após a votação da MP. Pelo projeto, ficarão livres da taxa moradias com consumo inferior a 50 quilowatts/mês, na zona urbana, e 70 quilowatts, na zona rural. Já os demais consumidores terão acréscimo entre R$ 1,00 e R$ 2,00 nas contas. (Correio do Povo - 28.11.2002)

Índice


3- União pede ao STF volta do seguro-apagão

A AGU tenta conseguir no STF liminar que restabeleça a cobrança do seguro-apagão no país. A suspensão da encargo, cobrado nas tarifas de energia, tinha sido conseguida por uma ação civil pública movida pela Pro Teste na 17a Vara Federal de São Paulo. Na reclamação enviada ontem ao STF, o titular da AGU, o ministro José Bonifácio Borges de Andrada, argumentou que "houve usurpação da competência do STF porque o questionamento deveria ter sido feito através de uma Adin e não por uma ação civil pública". A Advocacia da União em São Paulo também protocolou ontem, no Tribunal Regional Federal 3a Região (SP) agravo de instrumento contra a mesma decisão da juíza da 17a Vara da Justiça Federal de São Paulo, Cristiane Faria Rodrigues dos Santos. O desembargador Baptista Pereira é o relator do agravo da AGU. Para conseguir a suspensão do seguro-apagão, a Pro Teste sustentou que a cobrança constitui um tributo, e, por isto, só poderia ser instituída por meio de lei complementar, a não por medida provisória, como foi feito pelo governo no final do ano passado. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


4- BC projeta elevação de tarifas para 2003

Em 2003, as tarifas de energia elétrica devem subir. As projeções do Banco Central em ata da reunião do Copom é de que a energia ficará 27% mais cara no ano que vem. A inflação deverá ultrapassar a meta programada. O Banco Central elevou de 25% para 27% a projeção de reajuste para 2003 de energia elétrica. A justificativa usada no documento divulgado ontem foi o aumento inesperado do IGP-M, índice medido pela Fundação Getúlio Vargas e usado como indexador na maioria dos contratos do setor. Para tentar evitar um novo descumprimento da meta inflacionária, o BC elevou os juros em um ponto percentual. Em tese, juros mais elevados levam a uma redução da atividade econômica, reduzindo o espaço das empresas para reajustar seus preços. Também ajudam a reduzir a expectativa de alta dos preços. (O Povo do Ceará - 28.11.2002)

Índice


5- Aneel exige explicações da Light

A Aneel vai notificar a Light e exigir esclarecimentos sobre problemas na prestação de serviços. A concessionária foi alvo de reclamações de parlamentares e da governadora eleita do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, o que motivou a iniciativa do órgão regulador. Rosinha pediu ontem à Aneel uma fiscalização imediata na Light para impedir que a empresa demita 730 funcionários no início da próxima semana. De acordo com o coordenador da Comissão de Energia da equipe de transição do futuro governo do estado, Wagner Victer, as demissões poderiam resultar em queda da qualidade do atendimento na época em que o Estado apresenta maior demanda: nas festas de fim de ano e em janeiro, quando o consumo sobe até 35%. O objetivo da governadora é evitar o fechamento de postos de atendimento da empresa em 32 localidades. (Jornal do Brasil - 28.11.2002)

Índice


6- Aneel inicia audiência pública sobre suprimento para pequenas distribuidoras

A Aneel já está recebendo as contribuições e sugestões para a audiência pública sobre as regras de fornecimento de energia para distribuidoras de pequeno porte. Enquadram-se nessa categoria empresas como Cocel, do Paraná, e Sulgipe, de Sergipe, que atendem mercados com consumo anual inferior a 300 GWh. O prazo para envio de contribuições vai até o dia 18 de dezembro. A proposta colocada em debate aborda dois artigos da lei 10.438/2002, que atribui à agência a competência para definir o valor das tarifas de suprimento para estas empresas. Na minuta, as concessionárias de pequeno porte terão algumas características similares aos dos consumidores que recebem energia em alta tensão. A nova proposta obriga a substituição dos atuais contratos de fornecimento por três contratos. Um deles será sobre a contra de energia por parte das distribuidoras, e os outros dois sobre a conexão e o uso dos sistema de distribuição. Os interessados podem enviar as contribuições e sugestões para o e-mail ap029_2002@aneel.gov.br, ou para o fax, 61 426-5839. (Canal Energia - 28.11.2002)

Índice

 

risco e racionamento

1- Relatórios alertam sobre apagão

O relatório que será entregue pelo coordenador da equipe de transição, Antonio Palocci, ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deverá ter dois pontos centrais. No diagnóstico sobre o governo, o primeiro objetivo será mostrar que áreas apresentam problemas e podem produzir crises de governo a curto e médio prazo. Entre estas, está a de infra-estrutura, com as ameaças de crise na área de energia. O segundo ponto será mapear todas as fontes de receita disponíveis para que o novo governo possa fazer suas ações na área social. No setor elétrico, os petistas querem saber quais são as probabilidades de haver necessidade de um novo racionamento no consumo de energia para evitar um apagão. Mesmo que isso não ocorra, o diagnóstico preparado pela equipe de transição apontará a necessidade de novos investimentos para o setor. "Se a economia crescer mais de 5%, o atual sistema já não conseguirá suportar isso sem que sejam feitos investimentos", diz um cardeal petista. No relatório, Palocci fará críticas aos problemas herdados do atual governo, para evitar que se produza frustração entre a população pelas dificuldades que serão encontradas por Lula. (Valor - 28.11.2002)

Índice


2- Consumo de energia na Bahia deve crescer apenas 2%

O setor energético baiano deve registrar, no ano que vem, um crescimento médio de consumo estimado em 2%, três pontos percentuais abaixo do previsto pela Coelba. A retração no consumo deve-se aos efeitos da instabilidade econômica e da crise energética, quando o consumidor foi obrigado a reduzir os gastos. O diretor de gestão de atividades e vice-presidente da Coelba, Moisés Sales, afirmou ontem que o consumo médio dos clientes da distribuidora se mantém em torno de 900 GWh/mês. A média é registrada desde 99, o que indica uma estagnação das atividades da companhia, que fatura uma média de R$300 mi ao ano. O executivo afirmou que deve demorar, no mínimo, cinco anos para que a Coelba seja beneficiada com os lucros de investimentos em linhas e redes de transmissão e demais setores de infra estrutura, operações realizadas a cada cinco anos. (Correio da Bahia - 28.11.2002)

Índice


3- Mau tempo causa blecaute pelo segundo dia consecutivo em Blumenau

Pelo segundo dia consecutivo, moradores de Blumenau tiveram que enfrentar problemas com falta de energia. Por volta das 18h de ontem, o abastecimento de eletricidade foi suspenso por cerca de 20 minutos em várias localidades. Os municípios de Luís Alves e Gaspar também foram atingidos. O engenheiro da Celesc, Valmir Dalbosco, diz que os recentes problemas enfrentados pela rede são resultados de danos provocados pelo mau tempo. "Nossa taxa de falhas no sistema é muito baixa. Problemas no sistema podem até ocorrer, mas não nessa amplitude. O que ocorre é resultado de intempéries", explica. Ontem, conforme a Celesc, raios atingiram os alimentadores de energia instalados na Itoupava Seca e na Vila Itoupava, provocando os problemas na região. Já em Luís Alves um cabo foi partido deixou parte da cidade sem luz por cerca de uma hora, atingindo também a região de Belchior, em Gaspar. (Jornal de Santa Catarina - 28.11.2002)

Índice


4- Fornecimento da Light no verão preocupa autoridades

De acordo com o documento entregue à Aneel, a Light vem recebendo autorização para vender ativos sem prestar esclarecimentos à população e planeja demitir 15% do pessoal, cerca de 700 funcionários, para reduzir despesas. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) contou que a Comissão de Minas e Energia da Câmara foi recebida pelo diretor José Mário Abdo, a quem foram mostrados os vários problemas na qualidade do serviço prestado pela empresa. Segundo Jandira Feghali, Abdo ficou de dar uma resposta sobre o pedido dos deputados até amanhã. O ex-secretário de Energia do governo do Rio, Wagner Victer, disse que a preocupação de futuras autoridades do estado é com o fornecimento de energia durante o verão. O pedido, contou Victer, é para que a Aneel promova uma fiscalização preventiva na Light. Victer contou ainda que a associação dos prefeitos do estado também encaminhou um ofício à Aneel pedindo a reabertura dos mais de 30 postos de atendimento da Light que foram fechados. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


5- Consumo aumenta 573 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste

O consumo do subsistema Sudeste/Centro-Oeste aumentou de 27.119 MW para 27.692 MW na última terça-feira, dia 26 de novembro, em relação à última segunda-feira. Os outros subsistemas também registraram aumento do consumo, segundo dados do ONS. Na região Sul, o crescimento foi de 7.882 MW para 8.095 MW, e o Norte e Nordeste de 2.692 MW para 2.768 MW, e de 6.250 MW para 6.379 MW, respectivamente. Já em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado nos últimos sete dias continua abaixo do previsto pelo operador, em 1,01% no Sudeste/Centro-Oeste, e 0,62% no Nordeste. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


6- Volume armazenado no Nordeste cai de 0,21% em um dia

O volume armazenado na região Nordeste atinge 19,50%, com queda de 0,21% em comparação com o dia anterior. Ainda assim, os níveis estão 14,37% acima da curva-guia 2002/2003. A hidrelétrica de Sobradinho está em 12,92%. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


7- Níveis dos reservatórios chegaram a 9,66% no Norte

Os níveis dos reservatórios caíram 0,17% na região Norte, chegando a 9,66%. A usina de Tucuruí está em 7,20%. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


8- Volume está 21,18% acima da curva-guia na região Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade armazenada no Sudeste/Centro-Oeste está em 40,71%, volume 0,08% inferior ao dia anterior. O volume está 21,18% acima da curva-guia 2002/2003. Nas usinas de Furnas e Três Marias, os índices são de 56,93% e 55,82%, respectivamente. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


9- Reservatórios da região Sul registram pequena queda

Os níveis dos reservatórios da região Sul chegam a 96,20%, com uma pequena queda de 0,04%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, a capacidade de armazenamento atinge 98,96%. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice


 

empresas

1- Dívida atrasa balanço da Cemig

Um mecanismo de equalização dos custos das elétricas extinto nos anos 90 continua dando dor-de-cabeça para a Cemig, empresa de energia de Minas Gerais. A falecida CRC é o entrave que está impedindo a publicação do balanço trimestral da estatal, uma companhia que tem, pelos critérios da Bovespa, práticas diferenciadas de governança corporativa - o que se traduz por "informações e direitos adicionais aos estabelecidos na Lei das Sociedades por Ações e demais normas vigentes". O prazo legal para a divulgação das informações trimestrais venceu dia 14 e, segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de relações com investidores da companhia, não há previsão para a divulgação do balanço. Segundo ele, o Estado ainda não conseguiu fazer o acerto com o governo federal para solucionar o problema da dívida que o governo mineiro tem com a Cemig. Minas negocia a federalização da dívida, com base em medida provisória editada em agosto do ano passado, que autoriza a União a comprar créditos de estatais com governos estaduais. Dessa forma, a Cemig receberia em troca NTN, enquanto o governo mineiro teria de pagar a dívida num prazo de 15 anos. A dívida do governo mineiro com a Cemig relativa à CRC é de R$ 1,6 bi. O Estado negocia a federalização da parcela de R$ 1,1 bi que ainda está por vencer, o que substituiria o empréstimo do BNDES para repor as perdas com o racionamento. (Valor - 28.11.2002)

Índice


2- Cemig estuda reter dividendos

A Cemig anunciou recentemente que estuda reter os dividendos que teria de pagar ao acionista controlador para garantir o recebimento de créditos, no valor de R$ 500 mi. No balanço do segundo trimestre, a Cemig informava que vinha negociando com o governo mineiro visando o "equacionamento das parcelas vencidas e a regularização do fluxo de pagamento das parcelas vincendas". Segundo Rolla, as parcelas vencidas já foram renegociadas. "O problema são as parcelas a vencer", afirmou. O assunto rendeu uma ressalva no balanço do segundo trimestre, auditado pela Deloitte Touche Tohmatsu. Segundo o relatório do auditor José Carlos Amadi, "os termos finais dessa negociação, os quais não podem ser determinados no momento, podem impactar o valor a ser efetivamente recebido pela companhia. Dessa forma, não nos foi possível concluir sobre o valor desse ativo". Essa opinião é diferente da que foi apresentada no balanço do primeiro trimestre. Amadi, então sócio da Arthur Andersen, havia colocado a questão como um "parágrafo de ênfase", uma observação do auditor que não tem o mesmo peso de uma ressalva. Na época, o relatório do auditor justificava essa posição com base no entendimento da Cemig de que o desfecho das negociações não iriam produzir perdas para a companhia. (Valor - 28.11.2002)

Índice


3- Ceal tenta receber dívida de R$ 10 mi da Codevasf

O presidente da Ceal (Companhia Energética de Alagoas), Nenoi Pinto, passou o dia de ontem negociando um débito da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) com a empresa no valor de R$ 10 mi. O entendimento foi iniciado com o diretor da Codevasf, Guilherme Gonçalves. Segundo Nenoi Pinto, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deu ganho de causa a Ceal e o acórdão será publicado no Diário Oficial da União hoje. Guilherme disse que essa causa se arrasta há mais de cinco anos na Justiça e reconheceu que a Ceal vem sendo penalizada. Ele sugeriu para a próxima semana um encontro com os ministros da Minas e Energia, Francisco Gomide e da Integração Nacional, Luciano Barbosa com a participação ainda dos senadores Renan Calheiros e Teotônio Vilela Filho, para discutir a questão. (Gazeta de Alagoas - 28.11.2002)

Índice


4- Voith Siemens planeja elevar exportações em 2003

A Voith Siemens Hydro Power Generation prevê queda de 20% na receita do próximo ano em relação aos mais de US$ 250 milhões registrados no exercício fiscal entre outubro de 2001 e setembro de 2002. O principal fator para a previsão pessimista da fornecedora de equipamentos é a percepção de que o setor ficará de seis meses a um ano sem novas concessões, o que dificulta o fechamento de contratos. Para reverter essa previsão, a saída, segundo o presidente da empresa, Júlio Boye, é buscar novos mercados, em especial na América Latina. "Queremos aproveitar o momento de super valorização do dólar para exportar mais", diz. A empresa realiza esta semana, em São Paulo, uma conferência com representantes latino-americanos para estreitar relações e traçar estratégias para aumentar as vendas. (Gazeta Mercantil - 28.11.2002)

Índice


5- Furnas investirá mais de R$ 4 mi em instalações de transmissão

Furnas investirá mais de R$ 4 mi no reforço das instalações de transmissão da rede básica do sistema integrado, em Minas Gerais e São Paulo. A subestação de Campinas receberá o maior montante - R$ 2,524 milhões. Os recursos serão utilizados na substituição de bancos de reatores. Na subestação Itutinga, a empresa investirá R$ 1,693 milhões na instalação de novos equipamentos. Segundo a Aneel, Furnas tm prazo até maio de 2004 para concluir o reforço. A operação ajudará a melhorar o controle dos níveis de tensão dos sistemas 345 KV e 500 KV. (Canal Energia - 28.11.2002)

Índice


6- Celesc faz pagamento de R$ 41,02 mi em dívidas no mercado

A Celesc quitou, recentemente, duas dívidas no valor total de R$ 41,02 mi. A operação faz parte do plano de reestruturação da companhia. Uma delas refere-se ao resgate de 25 mil debêntures no valor de R$ 30,32 mi, emitidas em novembro de 1994. No início de novembro, a Celesc efetuou o pagamento no valor de R$ 10,7 mi referentes a uma dívida de médio e longo prazos que a empresa possuía com o Tesouro Nacional. Segundo a distribuidora, as dívidas foram contraídas para fazer investimentos no sistema catarinense. Entretanto, estas não são as únicas negociações que envolvem a companhia. Atualmente, a empresa negocia o pagamento antecipado de US$ 61,2 milhões em euro comercial pappers. A Celesc já efetuou o pagamento de dez das 48 parcelas previstas no contrato assinado. O valor de cada parcela é de US$ 1,275 milhão por mês com juros de 12,875% ao ano. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


7- Capacidade instalada de outorgas feitas até novembro chega a 10,1 mil MW

De janeiro a até agora, o número de outorgas concedidas pela Aneel já chega a 328. Segundo informações da agência, térmicas lideram as autorizações, com 186. Logo em seguida, PCHs possuem o maior número de concessões (92) no órgão regulador desde o início do ano até hoje. Usinas eólicas e grandes hidrelétricas respondem, juntas, por 50 outorgas. As usinas autorizadas somam 10.141 MW, com investimentos estimados em R$ 17,2 bi. Desde 1998, quando começou a operar, a Aneel já expediu 1.072 concessões de geração, totalizando 55.035 MW e investimentos previstos em R$ 78,4 bi. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


8- Uso das fontes alternativas na geração de energia é tema de seminário

A utilização de fontes alternativas na geração de energia elétrica será tema de seminário nos dias 5 e 6 de dezembro, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Cognitor, debaterá os caminhos para geração a partir de fontes limpas, como a eólica, solar, biomassa e células combustível, até de pequenas centrais hidrelétricas. Também será discutida a criação do Proinfa, previsto na Lei 10.438/02, mas ainda sem regulamentação específica. O custo para a participação no seminário é de R$ 485, e inclui, além da presença no evento, um cd-rom com as palestras ministradas. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


9- Manaus Energia abre dois processos de licitação

A Manaus Energia abriu licitação para aquisição de tubo, troca térmica, espelho para conservador de vapor e tubo de aço inoxidável. O processo vai até 23 de dezembro próximo. Outro processo da empresa, que se estende até 12 de dezembro, irá contratar uma empresa de engenharia especializada para execução de serviços de substituição dos tubos e espelhos dos condensadores das unidades I e II da térmica do Mauá. A Eletrosul também abriu licitação para compra de clivadores para fibras óticas, e compra de um autoclave, incluindo projeto, fabricação e instalação de todos os componentes e acessórios. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


 

financiamento

1- Manutenção da liminar da Copel não paralisa liquidação do MAE, diz Aneel

A decisão do STJ de manter a liminar concedida à Copel e à Copel Distribuição não implicará na paralisação do processo de liquidação do MAE. Segundo a Aneel, os procedimentos para realização do processo asseguram a continuidade dos pagamentos, mesmo com a vigência de liminares judiciais. Segundo o órgão regulador, a resolução 556/02, que estabelece as diretrizes para a realização da liquidação do MAE, define que os efeitos de medidas judiciais impetradas por agentes de mercado alcançarão apenas as empresas citadas, salvaguardando o âmbito global do processo. Neste caso, os débitos em contestação não entrarão na liquidação, sendo rateados entre os agentes credores e lançados em registro escritural especial. A liminar, no entanto, pode provocar um atraso na liquidação, já que o MAE terá reprocessar os cerca de R$ 260 mi alegados pela Copel como efeito direto da alteração das regras de contabilização, através do despacho 288/02 e da resolução 395/02. (Canal Energia - 27.11.2002)

Índice


2- Cesp leiloa até 900 MW dia 11

A Cesp ofertará no próximo dia 11 a energia que será liberada de seus contratos iniciais. O leilão eletrônico, marcado para as 10 horas, terá a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) como operadora. A venda integra a abertura do mercado, com o vencimento de 25% da energia vinculada aos contratos iniciais a partir de 1 de janeiro de 2003. Outras geradoras também poderão participar do leilão como vendedoras. O montante liberado, no caso da Cesp, equivale a aproximadamente 900 MW. "Nossa idéia é ofertar tudo em contratos de dez anos, mas podemos fazer pequenos ajustes", afirma Silvio Roberto Areco, diretor de geração e transmissão da Cesp. O anúncio das empresas pré-qualificadas ocorrerá na própria segunda-feira, com a divulgação dos avisos de venda no dia seguinte. . O edital de venda está disponível no site da BM&F (www.bmf.com.br). (Gazeta Mercantil - 28.11.2002)

Índice


3- Cesp oferece contratos de longo prazo

A estratégia da Cesp chama a atenção pelo longo prazo dos contratos. As geradoras federais Chesf, Furnas e Eletronorte ofereceram, no leilão realizado em setembro, venda para dois, quatro e seis anos. "A Cesp está em linha com as necessidades do mercado", diz um diretor da área de distribuição, lembrando que até 2004 o cenário ainda é de excesso de eletricidade. Com este perfil, a Cesp pretende obter melhores preços para a sua energia. Para analistas de mercado, o preço no leilão da Cesp tende a oscilar entre R$ 80 e R$ 85 o MWh. De acordo com o edital, o preço mínimo será conhecido apenas na abertura do leilão. A partir daí, as empresas terão 45 minutos para dar início aos lances. (Gazeta Mercantil - 28.11.2002)

Índice


4- Aditar contratos pode ser alternativa para Cesp

A Cesp está vendo a brecha para o aditamento dos contratos iniciais, aberta pelo projeto de lei de conversão da MP 64, como uma oportunidade de negócio. A empresa de geração está cogitando esta possibilidade para os blocos de energia que não forem negociados no leilão que a empresa promoverá no próximo dia 11 de dezembro. Segundo o mesmo projeto de lei, a energia posta em leilão pelas geradoras de serviço público que não for vendida terá que ser negociada no MAE. A determinação é abertamente rechaçada pela grande maioria das geradoras que realizaram ou pretendem realizar leilões, devido ao baixo custo atual do MWh balizado no mercado spot. O aditamento seria uma alternativa mais atraente às companhias. "Em princípio, é uma opção bem mais interessante, em relação à operação no MAE", confirmou Silvio Areco, diretor de Geração e Transmissão da Cesp. Ele ressalta, no entanto, que a possibilidade do aditamento da parte não negociada no leilão passará necessariamente por um acordo com os contratantes. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


 

financiamento

1- Alta da Selic chega ao consumidor

Os recentes aumentos da Selic, que pulou de 18% para 22% nos últimos dois meses, já chegaram ao consumidor final. Apenas em outubro, quando o juro básico ainda estava em 21%, a taxa média de juros cobrada nas operações de crédito no País atingiu 45,4% ao ano, dois pontos percentuais acima da média apurada em setembro. A alta mais expressiva foi registrada nas operações com pessoas físicas. Neste caso, a taxa média de juros subiu de setembro para outubro 4,6 pontos percentuais, passando de 74,7% ao ano para 79,3%. Segundo dados do Banco Central, trata-se da maior taxa média desde junho de 2000. A taxa de juros média cobrada nas operações com empresas foi de 23% ao ano em outubro, o que representa uma alta de 0,3 ponto percentual em relação à taxa de 22,7% registrada em setembro. Além da Selic, influenciaram na alta dos juros ao consumidor o aumento do recolhimento do compulsório sobre depósitos à vista e da alta da taxa de juros futuros, disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


2- Inflação de 2,4% é a maior desde 1995, em São Paulo

A inflação na cidade de São Paulo medida pelo IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu para 2,4% na terceira quadrissemana de novembro, ante 2,03% no período anterior. Foi a maior alta registrada desde a segunda quadrissemana de agosto de 1995, quando o IPC havia apresentado variação de 2,68%. O novo salto do índice levou a Fipe a aumentar sua projeção de inflação para o ano pela quinta vez, de 7,5% para 8,5%. De acordo com o coordenador-adjunto do IPC-Fipe, Juarez Rizzieri, essa previsão não leva em conta um possível reajuste da tarifa de ônibus. Caso a Prefeitura de São Paulo autorize o aumento de 36,4% reivindicado pelas empresas do setor (de R$ 1,40 para R$ 1,91), o índice poderá chegar aos dois dígitos no acumulado do ano. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


3- Ipea estima crescimento de 1,8% para o PIB em 2003

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Ministério do Planejamento, espera crescimento do PIB de 1,4% neste ano e de 1,8% em 2003, consideradas as previsões para juros, dólar e inflação. Segundo o Instituto, o principal problema que o próximo Governo terá que enfrentar no curto prazo é a inflação, que está em alta. No médio prazo, a questão será recobrar a confiança dos investidores estrangeiros para que o fluxo de investimentos externos seja retomado. O Ipea estimam em 9% a inflação para 2003, ano em que o teto da meta acertada com o FMI é 6,5%. No boletim de conjuntura trimestral divulgado ontem no Rio, os técnicos do órgão apontam como pressões importantes sobre a inflação o repasse da elevação do dólar para os preços, mas afirmam que a variação de preços de alguns alimentos no mercado internacional também está pesando significativamente na alta inflacionária. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


4- Governo prevê fechar o ano com R$ 100 bi em caixa

Com o aumento da procura por títulos do Governo verificada a partir de setembro, o Tesouro Nacional espera reduzir as despesas para resgatar papéis que estão vencendo e, com isso, encerrar o ano com R$ 100 bi em caixa. Desse total, cerca de R$ 45 bi estão vinculados diretamente ao pagamento da dívida que vencerá nos primeiros três meses da gestão do próximo Governo. Essa projeção leva conta o cumprimento da meta de superávit primário acertada com o FMI para 2002. Em outubro, somente Tesouro, Banco Central e INSS conseguiram receitas superiores aos gastos do período no montante de R$ 3,8 bi. No acumulado do ano, esse ganho chamado de superávit primário já soma R$ 33,8 bi e supera em R$ 3,1 bi a meta de R$ 30,7 bi prevista para o ano. (Jornal do Commercio - 28.11.2002)

Índice


5- Dólar comercial abre em alta de 0,97% e sai a R$ 3,63

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,97% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,62 na compra e a R$ 3,63 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham avanço de 0,84%, projetando a moeda a R$ 3,605. Ontem, o dólar comercial encerrou em queda de 0,41%, negociado a R$ 3,5900 na compra e a R$ 3,5950 na venda. A rolagem de mais uma parcela da dívida cambial que vence na segunda-feira diminuiu a pressão sobre as cotações. (Valor Online - 28.11.2002)

Índice

 

internacional

1- CE aprova plano de salvamento da British Energy

A Comissão Européia (CE) aprovou o plano de salvamento formulado pelo governo britânico à British Energy (BE). Atuando como o emprestador de última instância na União Européia, a CE aprovou um auxílio de US$ 1,4 bi, além de outros US$ 431,1 mi extras para possíveis situações de risco não calculadas. Esta quantia é significativamente maior do que os US$ 1,02 bi em créditos emprestados pelo governo até então, com vencimento no dia 29 de novembro. A confirmação do auxílio Comissão permitirá ao governo britânico ampliar os valores de empréstimo com a BE bem como alongar seus prazos de vencimento. A confirmação do empréstimo esteve intimamente ligada à "possibilidade de carência no fornecimento de energia no Reino unido, à garantia de segurança nuclear e à adequação do empréstimo com as regras calcadas pela própria Comissão", afirmou a CE. A mesma finalizou confirmando que a operação de salvamento se limitará "estritamente ao montante necessário à manutanção da liquidez da companhia" (Platts - 27.11.02)

Índice


2- 3,5 GW deixarão de ser produzidos no Reino unido até abril de 2003

Um total de 3,5 GW de energia deve deixar de ser produzido no Reino Unido até abril de 2003 e mesmo assim os preços por atacado continuarão abaixo do nível satisfatório, afirmou o banco de investimento Credit Suisse First Boston (CSFB). As plantas movidas a carvão mais vulneráveis à queda do nível de preços e de volume observados são a Fiddlers Ferry e Ferrybridge stations da companhia AEP, a Drax, estação de 4,065 MW e a Rugeley, planta da International Power. O CSFB disse que as plantas movidas a gás que se encontram vulneráveis incluem a estação Deeside, da International Power, a Roosecote, da Edison, as instalações de comércio Teesside e Barking, e a estação Killingholme a, da NRG. Os preços britânicos de energia permanecem 23% abaixo do ideal devido também à entrada de novos custos no processo de geração e a reserva marginal de produção de energia na Inglaterra e na Escócia não cairá a uma taxa de 20% pelo menos até antes de 2006, tornando inacessível a construção de novas plantas, concluiu o CSFB. (Platts - 27.11.02)

Índice


3- Enel nega interesse na Unión Fenosa

A elétrica italiana negou as notícias que davam conta de que estaria se preparando para apresentar uma oferta de aquisição à espanhola Unión Fenosa. "Negamos decisivamente qualquer interesse", explicou um porta-voz da Enel. O site espanhol "El Confidencial" noticiou que a Enel preparava-se para propor a aquisição da Unión Fenosa, provocando uma valorização de mais de 10% das ações da elétrica espanhola, antes da Comissión Nacional del Mercado de Valores ter decidido suspender a negociação do título. A subida dos títulos da Fenosa está ainda ligada às declarações do seu presidente, António Basagoiti, que admitiu que a petrolífera italiana ENI seria "uma boa parceira" para o seu negócio de gás. (Diário Económico - 27.11.02)

Índice

 

 

Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
 www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras