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Empresas
1- Maior
parte das elétricas tem prejuízo
2- Distribuidoras da AES somam prejuízo de R$
1,63 bi
3- AES Sul tem prejuízo de R$ 740,2 mi no terceiro
trimestre
4- CPFL Energia apura prejuízo de R$ 379 mi até
setembro
5- CPFL Geração tem prejuízo de R$ 37,3 mi
6- Companhia Piratininga de Força e Luz apresentou
lucro de R$ 26,6 mi
7- Cerj fecha o terceiro trimestre com prejuízo
de R$ 280,5 mi
8- Emae registra lucro líquido de R$ 31,6 mi
no terceiro trimestre
9- Eletropaulo fecha julho-setembro com prejuízo
de R$ 368,8 mi
10- Prejuízo líquido da Light sobe 11,2% no
terceiro trimestre
11- Celesc acumula prejuízo de R$ 152,6 mi no
terceiro trimestre
12- Alliant Energy pode reavaliar posições no
país
13- Copel discute federalização de crédito com
Malan
14- Copel fecha trimestre com prejuízo líquido
de R$ 138,3 mi
15- Copel divide transição no Paraná
16- Light acerta pagamento de contas com Furnas
17- Eletronorte moderniza hidrelétrica de Coaracy
Nunes
18- Estudo da USP mostra que Celpa pode quitar
dívida trabalhista
- Comercialização
de Energia
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1- MP da energia provoca primeiro embate da transição |
Uma queda de braço
entre o governo atual e o futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva
deve determinar o futuro da MP 64, que permite reajustes de tarifas
elétricas em intervalos inferiores a um ano e estabelece condições
para funcionamento do setor energético. O PT, segundo informou
ao Valor o coordenador da bancada petista para assuntos de energia,
Luciano Zica (SP), quer mudar quase totalmente o texto proposto
pelo governo e o projeto substitutivo preparado pelo relator,
José Carlos Aleluia (PFL-BA). "Sem mudança, é melhor rejeitar
a medida, o que será fácil", diz Zica. "E o próximo governo editaria
uma nova medida provisória, com regras de acordo com o novo modelo".
(Valor - 18.11.2002)
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2- PT defende prorrogação dos contratos atuais de fornecimento
de energia |
Uma das principais mudanças defendidas pelo PT é a prorrogação
dos atuais contratos de fornecimento de energia. Por lei, 25%
dos contratos em vigor seriam extintos em 2003, e a Aneel já realizou
até leilões em que empresas geradoras venderam novos contratos
a distribuidoras e grandes consumidores, com vigência a partir
de janeiro. "Queremos prorrogar os contratos até 2004, para dar
tempo de fazer uma regulamentação de acordo com as diretrizes
do novo governo nessa área", diz o deputado. Técnicos da Aneel
argumentam que a prorrogação poderia causar problemas porque algumas
empresas já compraram a energia leiloada contando com a extinção
dos contratos prevista para 2003. A energia comprada nos leilões
realizados neste fim de ano pela Aneel teria de ser renegociada,
acreditam os especialistas do PT. Uma hipótese, admitida por técnicos
do ministério, seria incluir, na prorrogação dos contratos algum
mecanismo para tratar das empresas com contratos antigos que compraram
energia nos leilões. (Valor - 18.11.2002)
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3- Bancada do PT já atua de acordo com as diretrizes
da comissão de transição |
A bancada do PT já atua de acordo com as diretrizes da comissão
de transição. A coordenadora de temas de infra-estrutura designada
pelo partido, Dilma Roussef tem participado das discussões. Nesta
terça-feira, representantes do PT e do governo se reúnem com o
relator José Carlos Aleluia para discutir a votação da medida.
Um dos pontos considerados inaceitáveis é o primeiro artigo da
medida provisória, que permite reajuste de tarifas com prazos
inferiores a um ano. Esse artigo foi criado para atender às distribuidoras
que, segundo esperava o governo, comprariam energia vendida no
leilão a preços superiores aos atuais contratos, que expiram em
2003. Essas empresas teriam permissão para repassar logo ao consumidor
o custo mais caro da energia. Como os preços alcançados nos leilões
foram muito próximos dos já praticados, não é mais tão forte a
necessidade de reajustes antes dos prazos regulares, reconhecem
assessores do governo. "Manter esse ponto na medida provisória
é forçar uma enxurrada incontrolável de reajustes na tarifa de
energia no início do governo", critica o deputado Luciano Zica.
O PT é contrário a diversos pontos do substitutivo de Aleluia,
por atribuírem à Aneel poderes de regulamentação que, na opinião
do partido, deverão caber ao ministério. "Querem fazer uma blindagem
no setor", acredita o deputado. (Valor - 18.11.2002)
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4- MP impede empresas de atuar no mercado de consumidores
livres |
A pedido do governador mineiro, Itamar Franco, está sob a mira
do futuro governo também o artigo 2 da MP, que, na opinião das
concessionárias estaduais, impede empresas como a Cemig de atuar
no mercado de consumidores livres. O artigo estabelece que só
poderão comercializar e exercer atividade competitiva no setor
as empresas que praticarem as tarifas homologadas pela Aneel,
permite descontos nas tarifas mas veda a venda de energia a consumidores
localizados fora da área de concessão da empresa. A Cemig afirma
que esse ponto já está fazendo com que concorrentes assediem clientes
da empresa. Os petistas acreditam que a CEE, do Rio Grande do
Sul, a Celesc, de Santa Catarina, e a Copel também serão afetadas.
Na prática, a discussão da medida provisória 64 é um embate entre
o modelo em vigor, regulamentado pelo Ministério de Minas e Energia
e pela Aneel, e o modelo que o PT pretende adotar, com menor ênfase
na geração de energia termelétrica e forte atuação estatal. Por
esse motivo, o artigo 4 da medida provisória, que direciona parte
da Cide para subsidiar o gás fornecido às usinas termelétricas
também é rejeitado pelos petistas. Eles querem manter o subsídio,
mas tirar a obrigatoriedade de usá-lo para termelétricas. (Valor
- 18.11.2002)
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5- Governo Lula deve criar empresa pública para comercialização
elétrica |
O governo Lula deve criar uma empresa pública para comercialização
elétrica, fim do mercado atacadista de energia e dos leilões de
fornecimento ou de compra no setor. O CNPE chegou a discutir a
criação da empresa comercializadora, ou de um fundo oficial, alternativas
apontadas pelos técnicos como a melhor forma de dar garantias
aos investidores; mas a medida foi descartada por ser considerada
de difícil aprovação em final de governo. (Valor - 18.11.2002)
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6- Sauer explica que CBE é opção |
O professor da USP, Ildo Sauer, que participou da elaboração do
programa do PT, explica que a idéia é de que as geradoras privadas
possam vender energia para a CBE de forma opcional. Segundo o
professor, somente as geradoras estatais teriam de comercializar
toda a energia com a CBE. Pelo modelo sugerido por Ildo, a CBE
seria uma reformulação da CBEE. A diferença é que a CBEE comercializa
somente a energia gerada pelas termelétricas emergenciais. Além
da função de comercializar energia, a CBE assumiria também as
funções hoje delegadas ao ONS - determinar quando e em que quantidade
cada usina deve gerar energia - e do Ministério de Minas e Energia,
como a coordenação do planejamento. Ildo reconhece que algumas
medidas do programa do PT poderão não sair do papel por causa
da necessidade de negociar os projetos com outros partidos no
Congresso. "Isso tudo são propostas que poderão ou não serem implementadas.
Vai depender da composição do Governo", avalia. (Jornal do Commercio
- 18.11.2002)
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7- Distribuidoras na expectativa da decisão sobre o
IGP-M |
O professor da USP, Ildo Sauer, ressalta que não fala pelo PT
ou pelo futuro Governo e nem pela equipe de transição. Ildo faz
questão de frisar que como conhecedor do setor elétrico elaborou
propostas que o PT poderá ou não utilizá-las. Quanto à votação
da MP-64, prevista para esta semana, Ildo diz que a aprovação
não inviabilizaria o programa para o setor elétrico do PT, mas
reconhece que o próximo Governo teria mais trabalho para realizar
as mudanças. "A MP-64 foi criada para tentar consolidar esse modelo
que não deu certo", acrescenta. Entre as medidas mais polêmicas
da MP-64, está a liberação para que as distribuidoras possam aumentar
as tarifas fora das datas do reajuste anual. Quanto a proposta
defendida pelo PT que modifica o índice de reajuste anual das
tarifas de energia, o próximo Governo terá de negociar diretamente
com as distribuidoras. O problema é que os contratos de privatização
prevêem que as distribuidoras possam reajustar anualmente as tarifas
pelo IGP-M. O PT considera este índice para a correção inflacionário
e pretende instituir um critério que permita apenas que as distribuidoras
repassem os aumentos dos custos. Entretanto, a fórmula para o
reajuste ou um novo índice não foram definidos. O assessor econômico
do PT, Guido Mantega, sugeriu que se as distribuidoras aceitassem
o fim do reajuste das tarifas pelo IGP-M, o Governo poderia fazer
com que a Eletrobrás absorvesse a variação cambial da energia
gerada pela usina de Itaipu, que é vendida em dólar para as distribuidoras.
(Jornal do Commercio - 18.11.2002)
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8- Abradee aceita negociar outra fórmula para reajustes |
O diretor executivo da Abradee, Luís Carlos Guimarães, disse que,
desde que seja negociado com o Governo, as distribuidoras poderão
aceitar outro índice ou uma fórmula para os reajustes. Guimarães
acrescentou que ainda não se reuniu com integrantes da equipe
de transição e que as negociações deverão ocorrer somente depois
da posse do novo presidente da República. O analista do Banco
Sudameris, Cristiano Martins, acredita que muitas medidas propostas
pelo programa do PT poderão ser modificadas. Segundo Martins,
até a extinção do MAE, que está prevista pelo programa do PT poderá
ser repensada. (Jornal do Commercio - 18.11.2002)
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9- PT do Rio pode indicar nome para o MME |
Mesmo sem nenhum ministro confirmado oficialmente, o PT do Rio
já mostra alguma vitalidade ao emplacar nomes para o grupo de
transição, como o do sociólogo Luiz Eduardo Soares, do físico
Ildeu de Castro Moreira e do presidente do Departamento de Estradas
de Rodagem, José Augusto Valente, indicado por Benedita. Ildeu
de Castro foi indicado pelo diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli
Rosa. "Pinguelli tem uma boa influência na área de ciência e tecnologia",
afirma a cientista política Lucia Hippolito, lembrando que Pinguelli
é citado freqüentemente como possível ministro das Minas e Energia.
O papel do Rio - leia-se Coppe - nas discussões sobre propostas
para área de ciência e tecnologia não se limita ao terreno burocrático.
Na segunda-feira, os coordenadores do grupo de transição para
a área de educação, Newton Lima Neto, e ciência e tecnologia,
Ildeu de Castro, estiveram na Coppe para discutir com membros
da comunidade científica propostas para estes dois setores. Neto
garantiu que não haverá mudanças bruscas nem pacotes. O Rio ainda
pode contribuir com nomes para o setor de energia, lembra um colaborador
direto de Lula. "Seria natural a indicação de um ministro das
Minas e Energia do Rio de Janeiro, já que o Estado tem tradição
na área estatal de energia. A associação do nome de Anthony Garotinho
à Petrobras reflete isso indiretamente", diz o colaborador. (Valor
- 18.11.2002)
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10- Estratégia do PT para manter os preços é conter
tarifas públicas |
A Petrobras e as agências reguladoras serão fundamentais para
que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, combata a
alta dos preços em 2003. A estratégia de seu partido, o PT, para
impedir que a inflação estoure o teto da meta de 6,5% - ou que
pelo menos o índice não chegue a dois dígitos - pressupõe o controle
"rígido" das tarifas públicas. A intenção da equipe de Lula é
negociar com as concessionárias de energia e de telefonia para
retardar, ao máximo, aumentos expressivos das tarifas e para que
a correção acertada seja a menor possível. "Vamos cuidar adequadamente
dos preços públicos. É necessária uma postura muito rígida nessa
área", disse o coordenador da equipe de transição, Antônio Palocci.
(Gazeta Mercantil - 18.11.2002)
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11- Setor elétrico quer debater os ajustes |
Oficialmente, representantes
das empresas do setor elétrico declaram que são boas as perspectivas
para a chegada do governo Lula. Mas nos bastidores há um clima de
apreensão. O temor é que a futura administração destrua pilares
básicos montados pela GCE para atender aos pleitos feitos durante
o racionamento. Os empresários querem a manutenção da "isonomia
na competição" e o equilíbrio econômico-financeiro, justificativa
que a equipe liderada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente,
apresentou, por exemplo, para explicar o reajuste de 2,9% a 7,9%
sobre as tarifas em conseqüência da crise. O novo governo assumirá
o setor elétrico com uma aparente tranqüilidade. Há uma sobra de
energia, conseqüência da retração na economia e dos hábitos adquiridos
pelos consumidores durante a crise. No entanto, há risco de crise
no médio prazo, o que exige a expansão do parque gerador e investimentos
anuais da ordem de R$ 10 bi. (Valor - 18.11.2002)
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12- Privatização é questão de segundo plano |
Privatizar ou não as estatais é agora, para os empresários, uma
questão de segundo plano, desde que a premissa da igualdade competitiva
seja mantida. Eduardo Bernini, da EDP, diz ser importante pulverizar
as ações, ainda que o controle continue nas mãos do governo. Bernini
defende ainda revisão para que a reforma tributária, prometida pelo
governo petista, contemple as tarifas de energia elétrica. O setor
espera que o novo governo faça ao menos a desverticalização das
empresas de energia, separando os ativos de geração e transmissão
em empresas independentes. Manter a transmissão nas mãos do Estado
é, para a iniciativa privada, um indicativo de desigualdade de competição.
(Valor - 18.11.2002)
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13- Clima é de otimismo entre os geradores |
Entre os geradores, o clima é de otimismo. "O modelo atual fez com
que a iniciativa privada não olhasse o balanço, mas só o mercado.
Se falta energia, tem que correr para fazer", diz Flávio Neiva,
presidente da Abragee, associação que reúne as empresas. Ele ressalta
como aspecto positivo a intenção do governo petista de fortalecer
o CNPE e criar condições para convivência saudável entre capital
público e privado. Neiva, para quem o modelo desenhado pelo governo
FHC falhou, diz que outro ponto positivo é a equipe petista pensar
em alterações para o MAE. "O MAE foi criado para ser mercado de
diferenças, mas, liquidando frações de 15% a 20%, funcionou como
mercado de fechamento." A intenção do governo petista de priorizar
a geração hidrelétrica, segundo ele, também é positiva, por ser
vocação principal do parque energético brasileiro. (Valor - 18.11.2002)
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14- Governo pretende 5% de energia limpa até 2004 |
Até 2004, o governo pretende que 5% da capacidade de potência do
sistema energético do País seja oriunda de fontes renováveis. Para
isso, o Ministério de Ciência e Tecnologia lançou o Programa Brasileiro
de Sistemas de Célula a Combustível. Trata-se de uma política para
o setor, integrando todas as pesquisas que existem no País para
a produção de energia alternativa. O colapso no sistema de energia
elétrica, no ano passado, é que motivou a procura por outras fontes.
O desenvolvimento de sistemas de células a combustível representa
ainda uma alternativa de energia limpa, ou seja, não poluente, capaz
de reduzir em até 40% a emissão de poluentes no ar. Estudos do governo
mostram que o País tem um potencial de geração de energia de 155,8
mil MW de fontes alternativas, sendo 143 mil MW oriundos do vento
(eólica), 9 mil MW de PCHs e 3,8 mil MW de biomassa. Deste total,
8 mil MW já foram autorizadas pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 18.11.2002)
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15- Aneel multa Cemig em R$ 5,5 mi |
A assessoria da Cemig informou hoje que a companhia foi multada
ontem em R$ 5,5 mi pela Aneel, por ter descumprido o prazo de cisão
das áreas de transmissão, geração e distribuição em três subsidiárias
integrais. A Cemig conseguiu prorrogar este prazo por duas vezes
e tinha como data limite para a conclusão o último dia 21 de setembro,
mas não conseguiu cumpri-lo. A companhia alega que a separação ainda
depende de aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado.Hoje,
representantes do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais aproveitaram
a visita do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a Belo
Horizonte para entregar uma carta pedindo que ele intervenha na
Aneel para impedir a divisão da Cemig. O projeto de lei que autoriza
a cisão pode entrar em votação no plenário do legislativo mineiro
na próxima semana. A Cemig informou que pretende recorrer da multa
da Aneel. (O Estado de São Paulo - 18.11.2002)
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1- Risco de racionamento é mínimo, diz estudo |
Mário Santos, presidente do ONS, encomendou um estudo para saber
se há risco de faltar energia caso o PIB cresça até 5% ao ano.
Com base no histórico de 70 anos de chuvas e nas obras já iniciadas
de novas usinas, os técnicos conseguiram desenhar 2 mil cenários
diferentes para os próximos quatro anos. Em apenas seis deles
há risco de racionamento. (Agência Estado - 18.11.2002)
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2- Sistema da PUC-Rio e Cepel identifica demanda segmentada
de energia por hábito e eletrodoméstico |
O Departamento de Energia Elétrica da PUC-Rio e o Cepel desenvolveram
sistema de identificação segmentada de consumo de energia elétrica
que evitará surpresas quando à demanda residencial nas próximas
décadas. O Sistema de Informações de Posses de Eletrodomésticos
e Hábitos de Consumo (Sinpha), como é chamado, está ajudando o
ONS e a Eletrobras a identificar os hábitos de utilização e posse
de eletrodomésticos nas residências do País no longo prazo. "O
Sinpha é um banco de dados sobre a posse e uso de aparelhos elétricos
nas residências que permitirá prever o ponto de saturação no consumo.
É muito caro medir de casa em casa o consumo de cada item. O sistema,
por amostragem de uma média de 800 entrevistas por área atendida
pela concessionária, é mais barato e eficiente. O custo é de cerca
de R$ 30 por domicílio", explica o coordenador do projeto, professor
Reinaldo Souza, da PUC. Souza afirma que os dados armazenados
pela pesquisa comparados com as sondagens mais recentes revelam
que o racionamento de energia que afetou o Brasil no ano passado
não causou grandes alterações no número de aparelhos nas residências
do País, mas levou a grandes mudanças de hábitos de consumo. (Jornal
do Commercio - 18.11.2002)
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3- Consumo a longo prazo preocupa |
"Em muitos lares, o freezer foi aposentado, dando lugar a mais
visitas aos supermercados. O tempo de banho com água quente reduzido
e o selo de eficiência nos aparelhos novos passou a ser mais requisitado.
Assim, a previsão é de que pelo menos nos próximos dois anos,
na classe residencial, o Brasil não atinja os níveis de consumo
de antes do racionamento", estima o professor Reinaldo Souza,
que também coordena outro projeto, o de Sistema de Previsão de
Carga (Prevcar) para projeções a curto prazo e que permite prever
o consumo mensal. Mas o consumo no longo prazo é que começa a
preocupar as concessionárias. Assim, a atual fase do Sinpha permitirá
a essas empresas identificar em quanto tempo a média de consumo
de um determinado aparelho irá aumentar. Enquanto as estimativas
de consumo futuro vão sendo calculadas, a base de dados do Sinpha
já ofereceu ao ONS informações para a identificação de eletrodomésticos
e horários de consumo que puderam ser diretamente alterados em
tempos de dificuldades na oferta de energia. O perfil de consumo
de eletrodomésticos que o Sinpha ajudou a mapear também fornece
dados para identificar regiões em que o programa de eficiência
de aparelhos precisa ser incentivado. (Jornal do Commercio - 18.11.2002)
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4- Estudo detalha consumo nas cidades |
"Na cidade do Rio, o vilão para o ONS, e que é o filão para as
concessionárias, é o ar condicionado, mais utilizado no turno
da noite. Em São Paulo e Brasília, o uso do ar condicionado é
inexpressivo, mas toma-se muito banho quente. Em Brasília, são
três picos de uso do chuveiro elétrico: por volta das sete da
manhã, no meio do dia e à noite, ou seja, as pessoas tomam muito
banho lá", exemplifica o pesquisador Reinaldo Souza. Souza lembra
que a partir dessas informações, durante o racionamento, já foi
possível à Eletropaulo, por exemplo, recomendar que o banho fosse
reduzido em São Paulo. A pesquisa apontava que o uso médio do
chuveiro elétrico antes do racionamento ia de 10 a 12 minutos.
Outra recomendação que se difundiu no Brasil, graças às sondagens
pelos programas Sinpha/Prevcar feitas para as concessionárias,
foi a substituição da lâmpada incandescente de 67 watts na cozinha
pela lâmpada fluorescente. Antes do racionamento, a pesquisa apontava
que quase 70% dos domicílios brasileiros tinham lâmpadas incandescentes
na cozinha. (Jornal do Commercio - 18.11.2002)
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5- Carioca exagera no ar-condicionado, diz pesquisa |
A Light é uma das concessionárias que, a cada três anos, atualiza
as pesquisas, para acompanhar a evolução e a mudança de hábitos
de consumo. A sondagem feita na região atendida pela Light (Rio
e mais 30 municípios do Estado) mostra que em 1996, em média,
havia 0,3 aparelhos de ar condicionado nos domicílios do Rio,
ou seja, um a cada três domicílios. Em 1999, subiu para 0,34.
Em 2002, para 0,40. São três momentos no tempo que permitem calcular
em quanto tempo a região vai atingir a saturação, que é a média
de dois aparelhos por domicílio. Esse total corresponde à média
da população classe A da sondagem. (Jornal do Commercio - 18.11.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Maior parte das elétricas tem prejuízo |
Boa parte das empresas de eletricidade divulgou, quinta-feira,
o balanço do terceiro trimestre. A maioria teve prejuízo. Apenas
duas fugiram à regra: a distribuidora Bandeirante, com lucro de
R$ 10,5 mi entre janeiro e setembro (ante o prejuízo de R$ 158,4
mi de igual período de 2001) e a transmissora CTEEP, com ganhos
de R$ 128,6 mi, 110,6% maiores que os anteriores. Na distribuidora
Celesc, as perdas do trimestre totalizaram R$ 152,6 mi, 719,5%
superiores às de igual período de 2001. A empresa reverteu o ganho
acumulado no ano e registrou um prejuízo de R$ 91,8 mi entre janeiro
e setembro. Na Copel, o prejuízo acumulado no ano foi de R$ 49,9
mi, diante do lucro anterior de R$ 89,46 mi. A Cerj encerrou o
mesmo período com prejuízo de R$ 335,8 mi, 162,6% maior que os
R$ 127,8 mi anteriores. A empresa atribui o desempenho principalmente
ao impacto da variação cambial. A Light também teve prejuízo:
R$ 406,7 mi, mas 46,03% menor que o anterior, de R$ 753,774 mi.
O prejuízo da Eletropaulo Metropolitana saltou de R$ 13,9 mi para
R$ 533,1 mi entre janeiro e setembro. A conta financeira líquida
ficou negativa em R$ 1,4 bi. A CPFL Geração teve perdas de R$
37,3 mi no mesmo período, diante do lucro anterior de R$ 82,3
mi. Na geradora Tractebel o prejuízo foi de R$ 355,1 mi. (Gazeta
Mercantil - 18.11.2002)
Índice
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2- Distribuidoras da AES somam prejuízo de R$ 1,63
bi |
As distribuidoras de energia da americana AES no Brasil amargaram
prejuízos recordes de R$ 1,63 bi nos primeiros nove meses de 2002
com a disparada do dólar. No período, a AES Eletropaulo - maior
distribuidora da América Latina - teve prejuízo de R$ 533,1 mi,
enquanto a pequena AES Sul, que é um terço da antiga estatal gaúcha
de distribuição, acumulou perdas de R$ 1,1 bi de janeiro a setembro.
Endividada em dólares, a Eletropaulo sentiu o impacto da desvalorização
cambial. Somente no terceiro trimestre, seu resultado ficou negativo
em R$ 386,8 mi, com alta do dólar sobre dívidas externas. No terceiro
trimestre de 2001, a empresa obteve um lucro de R$ 29,3 mi. Naquele
exercício, teve prejuízo de R$ 13,9 mi entre janeiro e setembro.
As despesas financeiras líquidas da Eletropaulo alcançaram R$
1,4 bi desde o início de 2002. No mesmo período de 2001, as despesas
foram de R$ 592,9 mi. Apenas no terceiro trimestre, quando a alta
do dólar foi mais intensa, as despesas financeiras líquidas somaram
R$ 946,4 mi, bem acima dos R$ 247,2 mi contabilizados entre julho
e setembro de 2001. (Valor - 18.11.2002)
Índice
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3- AES Sul tem prejuízo de R$ 740,2 mi no terceiro
trimestre |
A AES Sul sentiu o peso da alta do dólar e teve prejuízo de R$
740,2 mi no terceiro trimestre. O resultado nem de longe lembra
o lucro de R$ 73,6 mi que a distribuidora teve no mesmo período
do ano passado. A distribuidora acumulou entre janeiro e setembro
uma perda de R$ 1,1 bi, ante um prejuízo de R$ 147,2 mi nos nove
primeiros meses de 2001. Com isso, a AES Sul tinha um passivo
a descoberto de R$ 651,9 mi no fim de setembro. A empresa teve
receita líquida de R$ 283,9 mi no terceiro trimestre, uma alta
de 8,7%. No entanto, a AES Sul, que entre julho e setembro de
2001 teve receita financeira líquida de R$ 30,3 mi, em igual período
deste exercício apurou despesas de R$ 811,5 mi. Desde o início
do ano, as despesas financeiras líquidas totalizaram R$ 1,3 bi.
(Valor - 18.11.2002)
Índice
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4- CPFL Energia apura prejuízo de R$ 379 mi até setembro
|
A CPFL Energia, holding com posições na área de geração e distribuição
de energia, registrou prejuízo líquido de R$ 379,2 mi no ano até
setembro - como holding, a empresa não tem resultado operacional.
A única controlada com lucro no período foi a distribuidora Piratininga.
A CPFL, subdiária da CPFL Energia na área de distribuição, registrou
prejuízo líquido de R$ 202,6 mi de janeiro a setembro, um recuo
de 34,7% ante igual período do ano anterior. A receita líquida
da distribuidora somou R$ 2,161 bi, um incremento de 17%. O resultado
bruto da distribuidora ficou positivo em R$ 784 mi, um crescimento
de 73%. As despesas financeiras avançaram 166%, para R$ 549,9
mi. O prejuízo operacional recuou 27,6%, para R$ 272,6 mi. O patrimônio
líquido da CPFL em 30 de setembro era de R$ 3,6 bi. (Agência Estado
- 18.11.2002)
Índice
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5- CPFL Geração tem prejuízo de R$ 37,3 mi |
A subsidiária da área de geração do grupo CPFL Energia, CPFL Geração,
saiu de um lucro de R$ 82,3 mi de janeiro a setembro de 2001 e
apontou prejuízo de R$ 37,3 mi no acumulado deste ano. A receita
líquida recuou 68%, para R$ 57 mi. O lucro bruto ficou em R$ 9,9
mi, uma queda de 92%. As despesas financeiras dispararam 1.381%,
para R$ 55,9 mi. A CPFL Geração passou de um lucro operacional
de R$ 124,9 mi nos primeiros nove meses do ano passado para perda
de R$ 55,5 mi no mesmo período de 2002. O patrimônio líquido da
companhia em 30 de setembro era de R$ 724,5 mi. (Agência Estado
- 18.11.2002)
Índice
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6- Companhia Piratininga de Força e Luz apresentou
lucro de R$ 26,6 mi |
A Companhia Piratininga de Força e Luz, distribuidora do grupo
CPFL Energia, apresentou lucro de R$ 26,6 mi no acumulado de janeiro
a setembro. A empresa obteve receita líquida de R$ 1,051 bi e
um resultado bruto de R$ 67,6 mi. A empresa teve despesas operacionais
de R$ 10,4 mi. A receita financeira líquida ficou em R$ 195 mi.
O resultado operacional foi de R$ 57 milhões. Em 30 de setembro,
o patrimônio líquido era de R$ 312,9 mi. (Agência Estado - 18.11.2002)
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7- Cerj fecha o terceiro trimestre com prejuízo de
R$ 280,5 mi |
O prejuízo líquido da Cerj no terceiro trimestre deste ano aumentou
184%, em relação ao mesmo período do ano passado. A distribuidora
fluminense fechou o período com prejuízo de R$ 280,5 mi, contra
R$ 98,7 milhões em 2001. O resultado operacional, negativo, também
cresceu, passado de R$ 130,1 mi para R$ 250,4 mi. A empresa alcançou
ainda R$ 422,2 mi em receitas brutas de vendas e serviços. As
despesas financeiras ficaram em R$ 868,6 mi, acima dos R$ 733,1
mi registrados como receitas financeiras. No período entre janeiro
e setembro deste ano, a concessionária registra um prejuízo líquido
de R$ 335,8 mi, acumulando um resultado operacional negativo em
R$ 341,9 mi. (Canal Energia - 14.11.2002)
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8- Emae registra lucro líquido de R$ 31,6 mi no terceiro
trimestre |
O lucro líquido da Emae no terceiro trimestre do ano subiu 3.060%
em comparação com período do ano passado. A empresa paulista fechou
o período com lucro de R$ 31,6 mi. No ano passado, o lucro foi
de R$ 1 mi. Segundo dados divulgados pela Bovespa, as receitas
brutas de vendas e serviços da companhia no período foi de R$
48,7 mi. Já as despesas financeiras foi de apenas R$ 626 mil.
O resultado operacional da Emae no terceiro trimestre do ano foi
de R$ 48,7 mi. De janeiro a setembro do ano, o lucro líquido da
empresa foi de R$ 49,5 mi, um aumento de 292,8% em igual do ano
passado. O resultado operacional no período chega a R$ 77,2 mi.
(Canal Energia - 14.11.2002)
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9- Eletropaulo fecha julho-setembro com prejuízo de
R$ 368,8 mi |
A Eletropaulo teve o pior desempenho do ano neste último trimestre.
A distribuidora paulistana obteve um prejuízo líquido de R$ 386,8
mi, sendo que ao longo do ano, o prejuízo acumula R$ 533,1 mi.
O resultado entre julho e setembro também é negativo em relação
ao mesmo período do ano passado, quando a empresa registrou um
lucro líquido de R$ 29,2 mi. De acordo com os dados enviados à
Bovespa, a concessionária também alcançou, neste último trimestre,
um resultado operacional de R$ 645,5 mi, enquanto que a receita
líquida de venda e serviços ficou em R$ 1,539 bi. A receita operacional
obtida no período foi de R$ 955 mi, ao passo que as receitas financeiras
fecharam em R$ 380,7 mi. (Canal Energia - 14.11.2002)
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10- Prejuízo líquido da Light sobe 11,2% no terceiro
trimestre |
O prejuízo líquido da Light no terceiro trimestre do ano subiu
11,2% em comparação com mesmo período do ano passado. A empresa
fechou o período com um resultado negativo de R$ 358,9 mi. No
mesmo período de 2001, o prejuízo foi de R$ 322,6 mi. A receita
bruta de vendas e serviços da distribuidora carioca alcançou R$
1,1 bi nos meses de julho a setembro. Entretanto, o resultado
operacional da companhia foi de R$ 371,2 mi. As despesas financeiras
chegaram a R$ 3,3 bi. De janeiro a setembro deste ano, o prejuízo
da empresa acumula R$ 406,8 mi, valor 46% inferior ao verificado
no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 753,8 mi. (Canal
Energia - 14.11.2002)
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11- Celesc acumula prejuízo de R$ 152,6 mi no terceiro
trimestre |
No trimestre julho-setembro, a Celesc registrou um prejuízo
líquido de R$ 152,6 mi. Segundo os dados entregues à Bovespa,
se comparado com o terceiro trimestre do ano anterior, 18,6
mi, o resultado negativo aumentou 720%. O resultado prejudicou
o acumulado do ano da empresa, que agora contabiliza um resultado
negativo de R$ 91,8 mi, 537% maior em relação ao ano anterior.
A empresa conseguiu aumentar a receita bruta de vendas e serviços,
tanto no último trimestre como no acumulado do ano, mais de
26% e 24,5%, respectivamente. Já o resultado operacional, o
déficit aumentou de R$ 28,8 mi, no mesmo trimestre de 2001,
para 227,3 mi neste ano. (Canal Energia - 14.11.2002)
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12- Alliant Energy pode reavaliar posições no país |
Os balanços de companhias de energia trazem as piores análises.
"Estamos muito desapontados com os resultados de nossos investimentos
no Brasil", informa Erroll B. Davis, presidente da americana
Alliant Energy. A companhia americana controla a distribuidora
de energia Cataguazes-Leopoldina. "É vital que consigamos resultados
melhores no futuro próximo. Medidas foram tomadas para melhorar
o desempenho operacional de nosso negócio, mas a baixa venda
de energia, desvalorizações cambiais e a continuidade de incertezas
políticas e regulatórias resultaram num desempenho negativo
persistente que não podemos tolerar indefinidamente. Como já
indicamos antes, não temos intenção de investir capital adicional
no Brasil até o ano de 2003. Se não constatarmos melhorias de
mercado nesse período, iremos reavaliar nosso compromisso com
o mercado brasileiro", informa a empresa. A Alliant anunciou
perdas de US$ 19 mi no terceiro trimestre de 2002. No mesmo
trimestre do ano passado, o prejuízo fora de US$ 3,7 mi. A companhia
creditou a maior parte desses resultados negativos neste ano
ao racionamento e a problemas na construção de uma usina a gás.
(Folha de São Paulo - 17.11.2002)
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13- Copel discute federalização de crédito com Malan
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Apostando na idéia de que a persistência vence todos os obstáculos,
o presidente da Copel, Ingo Hubert, vai à Brasília na próxima
semana para conversar com Pedro Malan. Em pauta a possibilidade
de federalização do crédito pela Conta de Resultados a Compensar
(CRC), que hoje é obrigação do Estado do Paraná. A CRC cobria
a diferença entre a margem efetiva das distribuidoras e o piso
contratual de 10%. Esta será a terceira vez em que a Copel tenta
resolver a questão junto ao governo federal. A insistência é
plenamente justificável e conta com a simpatia do mercado financeiro.
Afinal, são R$ 500 mi a mais para o caixa da companhia. (Agência
Estado - 18.11.2002)
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14- Copel fecha trimestre com prejuízo líquido de
R$ 138,3 mi |
A Copel fechou o terceiro trimestre com um prejuízo líquido
de R$ 138,3 mi no terceiro trimestre do ano. Ao contrário do
ano passado, quando a empresa a registrou um lucro líquido de
R$ 20,9 mi. A companhia teve uma despesa operacional de R$ 143,9
mi. O resultado operacional da Copel também foi negativo, com
um prejuízo de R$ 145,1 mi. Entretanto, de janeiro a setembro
desse ano, a empresa registra um prejuízo de R$ 49,9 mi. Em
igual período do ano passado, a companhia apresentava lucro
líquido de R$ 89,5 mi. (Canal Energia - 14.11.2002)
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15- Copel divide transição no Paraná |
A transição é tranqüila e civilizada, garantem o atual e o futuro
governo do Paraná. Mas, nos bastidores, a situação não parece
corresponder à afirmação. Em pelo menos dois campos - os contratos
assinados pela Copel transferindo parte de suas atribuições,
e a cobrança de pedágio em rodovias - o choque de interesses
tem tirado o sono de muita gente. O governador eleito Roberto
Requião (PMDB) quer vasculhar os contratos que originaram empresas
associadas à Copel, como a comercializadora de energia Tradener.
Mas o presidente da estatal e secretário da Fazenda, Ingo Hübert,
se negou a repassar os contratos para a comissão de transição,
chefiada pelo vice-governador eleito, deputado Orlando Pessuti
(PMDB). Segundo Pessuti, eles só serão entregues ao presidente
da Copel a ser indicado por Requião. Isso porque conteriam cláusulas
de sigilo que só poderiam ser quebradas com a anuência das partes.
"É muito estranho", avalia o vice eleito, cogitando que a razão
para isso seriam benefícios em "favor deste ou daquele, que
não interessam ao Estado". Os contratos entre a Copel e empresas
já deram motivo a várias ações - 35, segundo o Senge-PR, autor
de algumas delas, acusando a Copel de "gestão temerária" e de
terceirização de serviços lucrativos. (Valor - 18.11.2002)
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16- Light acerta pagamento de contas com Furnas |
Apesar do prejuízo registrado até setembro, de R$ 406 mi, a
Light regularizou o pagamento das contas de energia com Furnas.
Deposita pontualmente cerca de R$ 60 milhões mensais na conta
da estatal. Há dois meses, um débito de R$ 88 mi da empresa
com Furnas virou "escândalo". (Agência Estado - 18.11.2002)
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17- Eletronorte moderniza hidrelétrica de Coaracy
Nunes |
A Eletronorte está modernizando a hidrelétrica Coaracy Nunes,
no estado do Amapá. Operando desde a década de 70, a usina possui
70 MW instalados, sendo duas máquinas de 20 MW e uma terceira
de 30 MW. A reforma, que será feita pela Alstom, vencedora da
licitação, compreende as máquinas de 20 MW. Segundo Cid Horta,
gerente de Projetos Eletromecânicos de Hidrelétricas da estatal,
a reforma é necessária pois as duas máquinas apresentaram desgaste
acentuado nos mancais do distribuidor da turbina e no sistema
de excitação, além dos reguladores de tensão estarem no final
da vida útil. Após o trabalho, a hidrelétrica passará a ter
78 MW instalados. De acordo com Horta, a previsão de investimentos
no processo de modernização somam R$ 21 mi. A usina de Tucuruí
também está passando por processo de ampliação, que receberá
mais 11 unidades, totalizando 8.370 MW. (Canal Energia - 14.11.2002)
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18- Estudo da USP mostra que Celpa pode quitar dívida
trabalhista |
A distribuidora de energia Celpa, controlada pelo Grupo Rede,
e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado
do Pará voltarão a discutir na Justiça, amanhã, um passivo de
R$ 274 mi referente a perdas salariais do Plano Bresser de 2.600
mil funcionários e ex-funcionários da concessionária. Condenada
ao pagamento em maio deste ano, a empresa entrou com um agravo
de petição questionando os cálculos realizados, além de argumentar
que o pagamento prejudicaria o equilíbrio econômico-financeiro
da distribuidora. Mas um estudo preliminar elaborado por profissionais
da USP e Universidade Federal do Mato Grosso indica uma saúde
financeira longe de ser abalada. Isso porque, afirma um dos
responsáveis pela análise, José Paulo Vieira, da USP, poderia
haver negociação entre as partes. Uma hipótese seria receber
ações como forma de pagamento, além de outras sugestões que
serão levantadas no estudo. O relatório revela ainda que de
1997 a 2001, houve um incremento na receita operacional líquida
de 128%, enquanto as despesas diminuíram significativamente.
(Tribuna da Imprensa - 18.11.2002)
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1- Equipe de Transição e Eletrobrás discutem MAE |
As cúpulas das empresas do sistema Eletrobrás (Chesf, Eletronorte
e Furnas) devem se encontrar hoje com Dilma Rousseff, da equipe
de transição do PT. Em pauta, a extinção do MAE e as dívidas com
o sistema: só a Chesf deve cerca R$ 800 mi. O PT já acenou que
não pretende obrigar as estatais a saldarem os débitos em curto
prazo de tempo. (Agência Estado - 18.11.2002)
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2- Extinção do leilão de energia velha é vista com
cautela |
Todas as empresas saudaram com otimismo a intenção do atual governo
de vender a energia velha das estatais em leilão e criar um sistema
de licitação de compra para as distribuidoras, medidas previstas
na MP 64, em tramitação no Congresso. A proposta do PT de alterar
esses procedimentos - extinguir o leilão da energia velha e criar
uma empresa para compra e venda de energia - é vista com cautela.
Ildo Sauer, um dos elaboradores do programa para o setor energético
do governo petista, diz que os leilões geram especulações e não
estabilizam o sistema. A idéia de acabar com os leilões da energia
velha e criar a empresa comercializadora de toda a energia não
é má, dizem as empresas. A dúvida é como executá-las, o que ainda
não foi definido pela nova equipe. (Valor - 18.11.2002)
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3- Apinee defende liberdade de negociação entre as
empresas |
Eric Westberg, presidente da Apinee, associação que reúne produtores
independentes e é defensora da liberdade de negociação entre as
empresas, afirma que a substituição da licitação de compra deve
ser feita por um procedimento transparente, "que não prejudique
ninguém". Além de aumentar a capacidade de geração, o governo
deve investir no sistema de transmissão, defendem a Apinee e demais
entidades. Segundo Westberg, é preciso criar um sistema de reserva,
de geração termelétrica, para dar segurança ao sistema quando
houver sinais de problema. Se o país tivesse rede de transmissão
melhor integrada e usinas de reserva, o racionamento de 2001 poderia
ter sido evitado. (Valor - 18.11.2002)
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4- MAE contabiliza contratos e parte para a liquidação |
O pior no MAE já passou, na avaliação do superintendente Lindolfo
Ernesto Paixão. Para ele, a maior dificuldade, que era tirar o
atraso de 25 meses sem contabilização neste mercado, está prestes
a ser superada. O executivo afirmou que a contabilização de setembro
de 2000 a setembro de 2002 seria concluída no sábado passado,
com pequeno atraso sobre a meta original, que expirou em 15 de
novembro. A estimativa do MAE é de que este período movimente
algo em torno de R$ 11,5 bi. Na contabilização, fecham-se as posições
(compradas e vendidas) das empresas que atuam no MAE. Ela é prerrogativa
para a liquidação, prevista para esta sexta-feira, em que essas
faturas são pagas efetivamente. "De nossa parte, não haverá nenhum
impedimento para liquidar todo o período na sexta", disse Paixão.
A única pendência, segundo ele, é assinar o contrato entre MAE
e Banco do Brasil, que atuará como agente de liquidação, substituindo
a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). O superintendente
calcula o volume financeiro da liquidação em R$ 8 bi, inferior
ao da contabilização devido ao formato adotado pelo MAE. Se a
Aneel aprovar o acerto contábil por grupos empresariais, o superintendente
estima que esse giro decline para R$ 6 bi. (Gazeta Mercantil -
18.11.2002)
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5- MAE informa amanhã os débitos e créditos dos agente
de mercado |
Amanhã, o MAE informará os débitos e créditos a cada agente de
mercado. Todos devem informar ao MAE e ao BB o número da respectiva
conta corrente, aberta especificamente para a liquidação. Na sexta-feira,
às 10 horas, os débitos no MAE serão sacados das contas de todos
os devedores, pelo BB. No mesmo dia, até as 14 horas, o banco
fará uma espécie de varredura entre todos os devedores. Se algum
deles mostrar-se inadimplente, esse ônus será repartido entre
todos os credores, em um processo chamado "loss sharing". Ainda
no dia 22, às 18 horas, o BB distribuirá o pagamento aos credores.
No MAE, não há depósito de garantias financeiras, o que só ocorrerá
a partir de 2003. Nem mesmo as liminares judiciais da AES Sul
(RS) e da Copel (PR) impedem o cumprimento das metas do MAE. "As
ações são contra a Aneel e não contra o MAE. No dia 22, vamos
seguir a determinação da Justiça", afirma Paixão. (Gazeta Mercantil
- 18.11.2002)
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6- Preços MAE permanecem em R$ 4,00 no submercado Sul
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Na quarta semana de novembro, os preços MAE para o submercado
Sul permanecem em R$ 4,00 para todos os níveis de cargas. Nas
demais regiões, o preço da energia teve pequeno aumento. O Sudeste/Centro-Oeste
registrou os maiores índices de aumento, com variações de 3,4%
a 8,3%. Entre os dias 16 a 22 de novembro, o valor do MWh para
a carga pesada nessa região fica em R$ 6,15. Para a carga média,
o valor está em R$ 6,00, enquanto que o preço da energia para
a carga leve fica em R$ 5,78. Nos submercados Norte e Nordeste,
o valor do MWh para a carga pesada está em R$ 6,05. Para as cargas
média e leve, o preço MAE fica em R$ 5,88. Os índices de aumento
variaram de 0,5% a 4,2% nessa semana. (Canal Energia - 18.11.2002)
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7- Geradoras federais podem perder R$ 2,2 bi com operações
no MAE |
As geradoras estatais ligadas à Eletrobrás podem sofrer um baque
de aproximadamente R$ 2,2 bi nos seus caixas, até o final deste
ano. A estimativa, baseada no impacto da liquidação das operações
do MAE e nos leilões de energia velha, é do professor Maurício
Tolmasquim, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de pós-graduação
e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ. Segundo o especialista
- um dos colaboradores do programa de governo do PT na área de
energia - os dois pontos são os de maior relevância atualmente
no conturbado e indefinido setor elétrico. No tocante os pagamentos
dos negócios realizados no MAE, agendados para o próximo dia 22,
ele afirma que o processo envolve valores de natureza artificial,
que não apresentam qualquer sentido econômico. "Em boa parte do
período (que vai de setembro de 2000 a setembro de 2002), a liquidação
do MAE envolve os valores absurdos da época do racionamento, quando
o MWh esteve fixado em R$ 684", diz o especialista, citando o
custo do déficit durante a crise de energia. (Canal Energia -
14.11.2002)
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1- "Bolha cambial" não assusta o FMI |
A aceleração dos preços no Brasil não preocupa o FMI. "Não, não
estamos assustados. Achamos que é a bolha cambial, não mais",
afirmou o representante do FMI no Brasil, Lorenzo Perez, repetindo
o diagnóstico do assessor econômico do PT, Guido Mantega. Para
Mantega, a inflação atual também é uma bolha alimentada pela alta
do dólar e já está desinchando. A equipe do presidente eleito,
Luiz Inácio Lula da Silva, vai encontrar-se com a missão técnica
do FMI amanhã ou quarta-feira, segundo o coordenador da equipe
de transição, Antônio Palocci. (Gazeta Mercantil - 18.11.2002)
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2- FHC desbloqueia R$ 1,5 bi |
O governo federal decidiu desbloquear quinta-feira um total de
R$ 1,572 bi para aplicação ainda este ano. Desse total, R$ 1,242
bi para novas despesas dos ministérios e R$ 330 mi para gastos
já contratados. A decisão consta de decreto do presidente Fernando
Henrique Cardoso, publicado naquela data no Diário Oficial da
União (DOU), informou o ministro do Planejamento, Orçamento e
Gestão, Guilherme Dias. A liberação de recursos para os ministérios,
disse Dias, está inserida em uma "seqüência de monitoramento para
atingir as metas fiscais e acompanhamento da arrecadação tributária".
(Gazeta Mercantil - 18.11.2002)
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3- Investidor aposta em alta dos juros |
Esta semana promete trazer mais volatilidade ao mercado financeiro.
O preço do dólar pode continuar oscilando até que o Banco Central
(BC) conclua a rolagem da dívida cambial de US$ 2,52 bilhões que
vence na quarta-feira. No mesmo dia, o Copom do BC anuncia a taxa
básica de juros da economia que vai vigorar até dezembro. A taxa
está em 21% ao ano e o mercado financeiro espera elevação dos
juros devido às recentes altas dos índices de inflação. A projeção
dos juros futuros negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F) também tende a subir nesta semana. Para rolar a dívida
indexada ao dólar, o BC irá vender hoje até 16,2 mil contratos
de swap cambial. Os contratos terão vencimentos entre dezembro
deste ano e abril de 2003. (Gazeta Mercantil - 18.11.2002)
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4- Dólar comercial abre em alta de 0,27% e sai a R$
3,69 |
O dólar comercial abriu as operações com avanço de 0,27% perante
o fechamento de quinta-feira, cotado a R$ 3,67 na compra e a R$
3,69 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados
na BM & F tinham queda de 1,24%, projetando a moeda a R$ 3,659.
Na quinta-feira, a moeda terminou o dia em elevação, apesar do
sucesso da operação de rolagem de dívida cambial. A divisa norte-americana
encerrou em alta de 1,37%, a R$ 3,6750 na compra e a R$ 3,6800
na venda. (Valor Online - 18.11.2002)
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1- Angra 3 deve ser finalizada |
O que já é quase consenso entre as empresas é que, para garantir
segurança para 2006, o governo Lula não terá alternativas a não
ser autorizar a polêmica conclusão da usina nuclear Angra 3, com
capacidade instalada de cerca de 1,5 mil MW. O atual governo já
autorizou a retomada de parte das obras, com condição de revisão
final em maio próximo. (Valor - 18.11.2002)
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2- Empresas de gás esperam do novo governo solução
para imperfeições contratuais |
Há tempos tentando solução para as inúmeras imperfeições dos contratos
firmados entre a Petrobras e o governo da Bolívia para a compra
de gás daquele país, as empresas de gás esperam agora que o novo
governo consiga solução. Cícero Leite, presidente da Abegás, disse
esperar negociação para os custos do gás boliviano, inflado por
cláusulas que obrigam pagamento de transporte, ainda que esse
não tenha efetivamente ocorrido. "O que temos ouvido do grupo
de transição nos dá esperanças de que pode mudar para melhor",
afirma. (Valor - 18.11.2002)
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1- Grandes consumidores se reúnem com agentes do setor
para discutir minutas da Aneel |
Na próxima terça-feira, dia 19 de novembro, as quatro principais
associações do setor (Abrace, Abradee, Abraceel e Abrage) se reúnem
para aprovar redação final com as contribuições referentes às
minutas de resoluções da Aneel em audiência pública. As minutas
estabelecem procedimentos para fixação de preços de energia entre
consumidores do grupo A e geradoras e a substituição de contratos
também para consumidores do grupo A que optarem por se tornar
livres. Os interessados têm até o dia 20 de novembro para enviar
as contribuições para a agência. Segundo Eduardo Spalding, vice-presidente
da Abrace, as minutas apresentadas pela agência não trouxeram
nenhuma novidade, já que seguiram a mesma linha das medidas de
revitalização, apresentadas pela extinta Câmara de Gestão da Crise
de Energia Elétrica. "Entretanto, alguns pontos nas minutas deverão
ser revistos pela Aneel", comenta Spalding, que preferiu aguardar
até a próxima semana para revelar os itens que necessitarão de
avaliações. (Canal Energia - 14.11.2002)
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1- Quadro de diretores da Endesa aprova venda de rede
de transmissão |
O quadro de diretores da Endesa ratificou a venda de sua rede
de transmissão à operadora de rede doméstica Red Electrica de
España, anunciou a geradora espanhola de energia nesta quinta-feira.
A transação, que ainda necessita de aprovação governamental, inclui
5,858 Km de linhas , 3,449 MW de capacidade de geração a partir
de geradores e 134 subestações que já estão prontas ao funcionamento
ou devem ser instaladas no final de 2003. A Red Electrica, que
planeja adjudicar a rede de transmissão da Union Fenosa, concordou
em pagar à Endesa US$ 958,92 mi pelos ativos, além de outros US$
102,96 mi para cobrir uma operação de três anos e custos adicionais.
A Endesa disse que como resultado da operação, realizará um ganho
de capital de US$ 403,76 mi. (Platts - 14.11.02)
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2- El Paso cogita possibilidade de inexatidão no lançamento
de dados de vendas |
A El Paso afirmou para o jornal US Wednesday ter identificado
ao menos uma ocorrência na qual "confirma-se que informações inexatas
de vendas podem ter sido fornecidas a uma publicação comercial"
por uma de sua unidades, a El Paso Merchant Energy. O incidente
foi descoberto em uma investigação ainda em andamento conduzida
pela empresa de advocacia Haynes & Boone, contratada pela própria
El Paso para a análise da exatidão dos dados fornecidos às publicações
comerciais, como resposta a uma solicitação de dados feita Comissão
Americana de Regulação do Setor de Energia. Um porta-voz da El
Paso recusou-se a identificar quem recebeu e divulgou os dados
ou mesmo os produtos envolvidos. "Como resultado da investigação,
a companhia revisará seus dados e tomará ações apropriados caso
estas se façam necessárias" afirmou a companhia. (Platts - 14.11.02)
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3- Tarifas elétricas crescerão 1,4% por ano durante
10 anos na Espanha |
O secretário do Estado da Economia espanhol, José Folgado, anunciou
hoje que as tarifas de eletricidade na Espanha irão crescer 1,65%
em 2003 e a um ritmo médio de 1,4% durante os próximos dez anos.
O mesmo responsável acrescentou que as tarifas caíram 18,2% desde
1996, prevendo que se encontrem em 2010 cerca de 10% abaixo do
seu nível de 1995. Recorde-se que o Mercado Ibérico de Eletricidade
(MIBEL), que irá abrir a concorrência entre as elétricas espanholas
e portuguesa nos mercados dos dois países, terá o seu início em
2003, devendo o seu processo de implementação estar concluído
totalmente em 2006. (Diário económico - 14.11.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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