1- Votação da MP 64 é acertada para a próxima semana |
A negociação em torno
das medidas provisórias que tratam do setor elétrico continua
hoje, com reunião entre as lideranças do PT e do atual governo.
No entanto, acordo costurado ontem com o presidente da Câmara
e governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), garantiu
a apreciação da MP 64 apenas para a próxima semana. A tendência
de rejeição à matéria, contudo, se mantém. Como o tema é polêmico,
o PT pretende tratá-lo com calma. O deputado Luciano Zica (PT-SP),
que comanda as negociações na área, diz que há vários pontos de
convergência com o relator da MP 64, deputado José Carlos Aleluia
(PFL-BA). Para o PT, porém, a medida é considerada complexa e
o melhor seria discutir seus pontos a partir do ano que vem. Aleluia
não tem se oposto à negociação. (Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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2- Projeto de conversão da MP 64 trata de pontos problemáticos |
O projeto de conversão da MP 64 retira do artigo 1 do texto original
o repasse de reajuste dos contratos de energia elétrica comercializada
pelas concessionárias geradoras, firmados em decorrência de leilões
públicos, aos consumidores finais. Esse artigo, que dispõe sobre
os reajustes tarifários, é um dos mais problemáticos. "O cliente
final não deve ser penalizado se a sua supridora de energia fizer,
por exemplo, um mau negócio no leilão. Ele não tem culpa", diz
um dos técnicos envolvidos na discussão. Outra mudança proposta
pelo relator, que tem preocupado o setor, está no parágrafo 2
do artigo 2, que diz que "é vedada às concessionárias e permissionárias
de distribuição a venda de energia a consumidores cujas unidades
consumidoras não estejam localizadas em sua área de concessão
de distribuição". Isso, de acordo com o entendimento de parlamentares
que acompanham o setor elétrico, poderia prejudicar empresas como
a Cemig e a Copel, que têm operação verticalizada. (Gazeta Mercantil
- 13.11.2002)
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3- Subsídio dos consumidores de baixa renda é resolvido
no projeto de conversão |
O financiamento do subsídio dos consumidores de baixa renda, que
também tem tirado o sono das companhias, parece estar resolvido
no projeto de conversão. Uma emenda do deputado catarinense Edinho
Bez (PMDB) suprime o artigo 9 da MP 64, segundo o qual os recursos
da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) poderão ser destinados
ao atendimento de consumidores de baixa renda. (Gazeta Mercantil
- 13.11.2002)
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Ontem, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a MP 57, que
trata da federalização da Celg. Outra medida para o setor é a
MP 66 - que prevê, no artigo 32, a adesão das integrantes do MAE
ao regime especial de tributação referente a PIS/Pasep e Cofins
-, que também será negociada. (Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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5- Senado aprova R$ 7 bi para concessionárias de energia
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O Senado aprovou ontem MP que destina R$ 7 bi às concessionárias
de distribuição de serviços públicos de energia elétrica e às
empresas que detenham contrato de compra e venda desses serviços.
Os recursos, oriundos do BNDES, são provenientes do superávit
financeiro e não causam impactos adicionais na dívida publica
federal bruta, segundo justificativa do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. A MP destina crédito extraordinário de R$
326,075 mi para o Ministério de Minas e Energia, para ressarcir
despesas das concessionárias com o pagamento de bônus individual
a consumidores residenciais que consumiram energia elétrica em
média inferior à meta estabelecida durante o racionamento. O ministério
justificou, ao solicitar os recursos, que a verba vai ajudar a
preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão
dos serviços públicos de distribuição. (Jornal do Commercio -
13.11.2002)
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6- Abradee admite negociar outra forma de reajuste
tarifário |
O diretor executivo da Abradee, Luís Carlos Guimarães, disse que
as distribuidoras poderão negociar com o novo Governo outra forma
de reajuste anual das tarifas de energia que não seja o IGP-M.
Guimarães acrescentou que as negociações deverão ocorrer somente
após a posse do presidente eleito. Os especialistas que elaboraram
o programa de Governo do PT para o setor elétrico são contra o
reajuste anual pelo IGP-M, porque o consideram inflacionário.
A posição dos especialistas é de que os reajustes sejam feitos
de acordo com o aumento dos custos das distribuidoras. Quanto
a questão da base de remuneração das distribuidoras para os reajustes
ordinários, que ocorrem a cada cinco anos, de acordo com os contratos
de privatização, Guimarães disse a entidade deverá apresentar
uma nova proposta, "que tenha certa reazoabilidade", para o grupo
de estudo da Aneel, que trata do assunto. A Aneel definiu que
a base de remuneração sobre a qual será aplicado um fator para
definir a rentabilidade máxima das distribuidoras seria o valor
de mercado dos ativos das empresas. Entretanto, a Abradee alega
que a base de remuneração deveria ser o valor pago nas privatizações,
o que permitiria uma reajuste ordinário maior para as tarifas
de energia. (Jornal do Commercio - 13.11.2002)
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7- Dilma Roussef fica com área de Infra-Estrutura na
divisão da equipe de transição |
A equipe de transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva foi dividida ontem, primeiro dia de reunião do núcleo
principal, em cinco grupos de trabalho - Gestão de Governo, Desenvolvimento
Econômico, Políticas Sociais, Infra-Estrutura e Instituições Públicas
- para facilitar o levantamento de dados e a elaboração de relatórios.
Os pareceres setoriais devem ficar prontos até o dia 24 deste
mês. Depois, serão reunidos em um documento único, um grande diagnóstico
da situação da máquina pública brasileira, a ser entregue ao presidente
eleito, no início de dezembro. A área de Infra-Estrutura, que
vai se dedicar a Transportes, Energia, Telecomunicações, Saneamento
e Desenvolvimento Urbano, terá à frente a ex-secretária de Energia
do Rio Grande do Sul, Dilma Roussef. (Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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8- Câmara dos deputados realiza seminário sobre energia
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A Câmara dos Deputados promove nesta quarta-feira, 13 de novembro,
das 9 horas às 16:30 horas, no auditório Nereu Ramos, o seminário
Energia e Desenvolvimento Sustentável. O patrocínio é da Petrobrás.
São painéis sobre O Custo da Crise de Energia, Energia e Sustentabilidade,
A Mídia Ambiental e o seu Papel na Formação do Cidadão e O Século
da Escassez: água. Participam dos debates parlamentares e especialistas
do setor. (Canal Energia - 12.11.2002)
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9- Economistas acreditam que ainda há risco de uma
nova crise de energia |
O diagnóstico de que ainda há risco de uma nova crise de energia
foi consenso hoje entre economistas que participaram do evento
"Brasil 2003 - Visão Econômica", promovido pelo Ibmec, no Rio.
Enquanto o presidente do Ibmec, Paulo Guedes, e o economista da
FGV, Aloísio Araújo, declararam seu otimismo moderado com o PT,
os ex-integrantes da equipe econômica no primeiro mandato de Fernando
Henrique Cardoso, Gustavo Franco e Winston Fritsch, se mostraram
mais desconfiados. Araújo considera que o suprimento de energia
deve estar garantido por mais dois ou três anos, mas pode faltar
energia no médio prazo se não for resolvido o problema estrutural
do setor. Como resolver isso, de acordo com ele, é talvez a pergunta
mais difícil do momento. Para o diretor-presidente do Dresdner
Bank no Brasil, Winston Fritsch, no entanto, os problemas com
a energia vão aparecer já em 2004 se uma solução não for trabalhada
a partir de agora. Fritisch considera que a privatização da geração
de energia já deveria ter ocorrido porque, "para o investidor
privado entrar no negócio com 80% da geração sendo pública, é
como jogar futebol com o outro time podendo fazer gol com a mão".
(O Estado de São Paulo - 13.11.2002)
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10- Prefeitura de Itá (SC) quer receber ICMS |
A prefeitura de Itá (SC) entrará na Justiça novamente para garantir
que a produção da Usina Hidrelétrica de Itá reverta em aumento
de arrecadação para a cidade. A Tractebel Energia (ex-Gerasul)
- proprietária da usina - vai repassar todos os ganhos para o
município de Aratiba, que fica no Rio Grande do Sul. A prefeitura
de Itá havia ganho na Justiça uma liminar a seu favor, mais ela
foi derrubada na segunda-feira. O prefeito Jaime Luiz Sartoretto
disse que está anexando mais documentos para tentar um recurso.
"Vamos buscar na Justiça um direito que é nosso", disse. A Tractebel
Energia disse apenas que está cumprindo o que diz a legislação
do ICMS. (Diário Catarinense - 13.11.2002)
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11- Obras atrasadas em 12 linhas |
Avaliação
da Aneel sobre o andamento das obras de linhas de transmissão mostram
que 12 linhas de transmissão das 28 com entrada em operação prevista
para 2003 estão com cronograma atrasado; 11 estão dentro do prazo;
e cinco, com cronograma adiantado. Em alguns casos, as concessionárias
justificam o atraso devido à demora na obtenção da licença ambiental.
É o que está acontecendo com a linha de transmissão Cachoeira Paulista-Adrianópolis,
de 500 kV, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo
o estudo da Aneel, Furnas, responsável pela obra, ainda não conseguiu
emissão da licença de instalação, atrasando em dez meses a conclusão
do projeto, previsto, inicialmente, para final de janeiro de 2003.
Outra linha que enfrenta o mesmo problema é a que liga Ouro Preto
II a Vitória (345 kV), entre Minas Gerais e Espírito Santo. Prevista
para entrar em operação comercial em 31 de maio de 2003, a linha,
sob resposabilidade de Furnas, não conseguiu licença de instalação
do órgão ambiental. O resultado é que a obra levará mais 14 meses
para ser concluída. (Jornal do Commercio - 13.11.2002)
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1- Região Nordeste registra pequena queda no consumo,
segundo dados do ONS |
Dados do ONS mostram que o consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste caiu no último dia 11 de novembro. Segundo o informativo
preliminar da operação, a demanda de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
chegou a 26.143 MW, o que representa uma queda de 0,8% em comparação
com a segunda-feira anterior. Em relação à curva de aversão ao
risco 2002/2003, a energia demandada nos últimos sete dias está
6,49% abaixo do previsto pelo operador do sistema. No Nordeste,
o consumo caiu 0,3%, chegando a 6.146 MW. O volume acumulado nos
últimos sete dias na região é 2,38% inferior à curva de aversão
ao risco. Ainda de acordo com o ONS, na última segunda-feira,
o consumo de energia nos subsistemas Sul e Norte chegou a 7.022
MW e 2.701 MW, respectivamente. (Canal Energia - 12.11.2002)
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2- Volume armazenado na região Norte está em 12,55% |
O volume armazenado na região Norte está em 12,55%, uma redução
de 0,22%. A usina de Tucuruí apresenta 11,18% da capacidade. (Canal
Energia - 12.11.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste atingem 21,69% da capacidade |
Os reservatórios da Região Nordeste atingiram 21,69% da capacidade,
uma queda de 0,23% em relação ao dia anterior. O volume está 16,06%
acima da curva de aversão ao risco prevista pelo sistema. A hidrelétrica
de Sobradinho está com índice de 14%. (Canal Energia - 12.11.2002)
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4- Volume da região Sudeste/Centro-Oeste está em 42,09%, |
A redução nos níveis de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste
foi de 0,14%. Com isso o volume da região está em 42,09%, ficando
20,56% acima da curva de aversão determinada pelo operador do
sistema. A usina de Furnas está com 59,43% da capacidade e a hidrelétrica
de Três Irmãos apresenta índice de 55,21%. (Canal Energia - 12.11.2002)
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5- Região Sul registra variação positiva |
A região Sul foi a única a registrar variação positiva, de 0,03%.
Os reservatórios do subsistema estão com 97,17% da capacidade.
A usina de Salto Santiago está com volume de 100,3%. (Canal Energia
- 12.11.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás investirá R$ 4 bi, sobretudo em transmissão |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, afirmou ontem
que a estatal investirá R$ 4 bi, em 2003, principalmente na expansão
do sistema de transmissão. De acordo com Ventura Filho, pelo andamento
do nível de consumo de energia no País e pelos projetos de geração
em instalação, haverá sobra de energia para os próximos três ou
quatro anos. O presidente da Eletrobrás disse ainda que a suspensão
da liquidação do MAE, prevista para dia 22, está sendo discutida
e que não há definição sobre o assunto. O executivo acrescentou
que a possível liquidação das dívidas que as geradoras Chesf e
Eletronorte, subsidiárias da Eletrobrás, estimada pelo mercado
em R$ 1,2 bi, não reduziria a capacidade de investimentos da estatal.
Ventura filho afirmou que a capacidade de investimentos da Eletrobrás
está assegurada para 2002 e 2003 e que a estatal utilizará recursos
próprios e da RGR. Em 2002, os investimentos previstos pela Eletrobrás
são de de R$ 4,1 bi. De acordo com Ventura Filho, como Furnas
tem créditos a receber do MAE, "no conjunto do sistema Eletrobrás"
o impacto da liquidação do dia 22 seria amenizado. Pelas estimativas
do mercado, Furnas tem a receber R$ 1 bi do MAE. Entre os principais
investimentos em andamento da Eletrobrás, estão as linhas de transmissão
Norte-Sul 2, a Ouro Preto (MG)-Vitória (ES), além de mais uma
linha na usina de Tucuruí (PA). (Jornal do Commercio - 13.11.2002)
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2- Eletrobrás renegociará dívida da Celg |
Depois de ver negada sua proposta de federalização da Celg, a
Eletrobrás decidiu renegociar a dívida de R$ 800 mi que a empresa
tem. "Vamos redefinir o perfil da dívida que a Celg", disse o
presidente da estatal, Altino Ventura Filho. Segundo Ventura Filho,
além da renegociação da dívida, a Eletrobrás vai definir junto
com a empresa um cronograma de obras prioritárias para o estado
de Goiás, que poderá ser viabilizado com recursos da estatal.
O presidente da Eletrobrás atribuiu à redução do consumo após
o racionamento, a dívida adquirida pela Celg. "Houve uma redução
geral no mercado em torno de 15% e isso afetou a economia das
empresas", comentou. Ele se esquivou de fazer comentários sobre
possíveis erros na administração da Celg. "Se isso ocorreu, eu
não sei dizer, mas o fato é que várias empresas foram afetadas
pela redução de consumo". (O Estado de São Paulo - 13.11.2002)
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3- Eletrobrás irá aplicar recursos na hidrelétrica
de Tucuruí e nas usinas termelétricas da Chesf e de Furnas |
Além dos investimentos em linhas de transmissão, a Eletrobrás
também irá aplicar recursos na ampliação da hidrelétrica de Tucuruí,
no Pará - cuja primeira máquina da nova etapa entrará em operação
em dezembro - e na repotencialização das usinas termelétricas
da Chesf e de Furnas. Ventura Filho observa que a Eletrobrás trabalha
com um crescimento na expansão da geração em torno de 5% ao ano;
número que, segundo ele, é capaz de sustentar um crescimento na
faixa de 3% do PIB. O presidente da Eletrobrás participou nesta
terça-feira, dia 12 de novembro, do 3° Workshop Luz no Campo,
promovido pela companhia, no Rio de Janeiro. (Canal Energia -
12.11.2002)
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4- Cláudia Costin assume presidência da Cbiee |
Cláudia Costin, ex-ministra da Administração e presidente da Promon,
assumiu a presidência da Câmara Brasileira dos Investidores em
Energia Elétrica (Cbiee). A Câmara é formada por 15 empresas privadas
EDP, EDF, Endesa, Iberdrola, Grupo Rede, VBC Energia, Cataguases-Leopoldina,
AES, Mirant, PSEG, CMS, Alliant Energy, Enron América do Sul,
Duke Energy e Tractebel. Doutora e mestre em Administração pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV), Costin atuou no Ministério da Administração
de 1995 a 1999. Antes, foi secretária-adjunta de Previdência Complementar
no Ministério da Previdência Social. A presidência da Cbiee estava
interinamente ocupada por Orlando González, presidente da Abradee.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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5- Saída da El Paso do mercado de energia terá pouco
impacto para o país, dizem analistas |
A saída da El Paso do setor de energia em todo o mundo, como foi
noticiado na semana passada, não terá grandes impactos no mercado
brasileiro. É o que acreditam analistas de mercado. Isto porque,
como a empresa possui pequenas participações societárias nos projetos
na área de energia no país, ficará mais fácil para a companhia
norte-americana vender os ativos brasileiros. "Como a El Paso
não é controladora de nenhuma empresa de energia, a sua saída,
em termos de ativos, não significa muito para o setor", explica
Marcos Severine, analista de Energia do BBA Creditanstalt. Além
disso, a empresa também tem participação no gasoduto Gasbol. Por
outro lado, a saída da empresa norte-americana traz outro tipo
de impacto para o setor elétrico: a falta de confiança dos investidores
estrangeiros no mercado brasileiro. Segundo Severine, as empresas
internacionais estão reestruturando seus ativos em todo mundo,
avaliando aqueles que são mais atrativos para elas. (Canal Energia
- 12.11.2002)
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6- Itaipu pagará US$ 11,7 mi em royalties |
Nos próximos dias, Itaipu pagará US$ 11,7 mi aos municípios atingidos
pelo reservatório da hidrelétrica aos governos do Paraná e do
Mato Grosso do Sul, além de diversos órgãos federais. O montante
corresponde à última parcela dos royalties que a geradora quita
mensalmente como compensação financeira pelo aproveitamento hidráulico
do rio Paraná para geração de energia elétrica. O valor já foi
repassado ao Tesouro Nacional, encarregado da distribuição dos
recursos. Para o Paraná, serão enviados US$ 8,8 mi, sendo metade
para o Estado e o restante para os 15 municípios lindeiros ao
Lago de Itaipu. A prefeitura de Santa Helena, que receberá US$
1,12 mi, será a maior beneficiada. Na outra margem, o governo
do Mato Grosso do Sul receberá US$ 100 mil. A Aneel, os ministérios
de Minas e Energia, do Meio Ambiente e Amazônia Legal, de Ciência
e Tecnologia, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico também receberão parte do valor dos royalties. O
montante para esses órgãos é de US$ 1,17 mi. Desde 1985, Itaipu
já pagou US$ 2,18 bi, quando foi iniciada a produção de energia.
(Jornal do Commercio - 13.11.2002)
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7- AES Sul reestrutura dívida |
A AES Sul pediu um ano de carência aos credores, ontem. A empresa
se propõe a pagar, no dia 1° de dezembro, os juros e a correção
da parcela da dívida que vence nesta data. O principal será pago
em 12 parcelas a partir de dezembro do ano que vem. Os credores
- bancos e debenturistas - têm até o próximo dia 29 para aderir
à proposta. Só em debêntures a empresa emitiu R$ 187,5 mi, sendo
que R$ 63 mi vencem neste ano. Ao que tudo indica, os debenturistas
aceitarão a proposta. (Valor - 13.11.2002)
Índice
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8- Alstom fecha contrato com a Eletronorte para modernizar
hidrelétrica no Amapá |
A Alstom fechou contrato com a Eletronorte para a modernização
de duas turbinas, de 20 MW cada, na usina de Coaracy Nunes. Com
investimentos previstos em R$ 20 mi, o projeto prevê o aumento
da potência total da usina para 78 MW, além de proporcionar maior
confiabilidade no fornecimento. As obras deverão ser concluídas
em fevereiro de 2005. Além desse projeto, a Alstom está executando
um outro contrato com a Eletronorte, que prevê o fornecimento
e montagem de 11 unidades hidrogeradores, de 375 MW cada, para
a hidrelétrica de Tucuruí, localizada no estado do Pará. O contrato,
no valor de R$ 59 mi, foi fechado em fevereiro de 2000. A potência
total da usina aumentará de 4.245 para 8.370 MW. (Canal Energia
- 12.11.2002)
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9- Eletropaulo moderniza banco de dados da rede aérea
de distribuição |
A Eletropaulo, através das tecnologia GIS (Sistema de Informação
Geográfica), integrou um grande banco de dados com mapeamento
completo da rede aérea de distribuição de energia. O novo sistema,
desenvolvido pela ESRI, substituirá o GRADE, utilizado há mais
de 16 anos pela empresa. O banco de dados da Eletropaulo é um
dos maiores do mundo para distribuição de energia, reunindo 638
circuitos primários, 1,1 milhão de postes e 270 mil equipamentos
de rede e abrange 24 municípios da região metropolitana da cidade
de São Paulo. (Canal Energia - 12.11.2002)
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1- PT quer barrar primeira liquidação do MAE |
O governo do PT está disposto a barrar a primeira liquidação do
MAE. O pagamento das transações de energia, feitas desde 2000
e estimadas em R$ 13 bi, está previsto para acontecer no próximo
dia 22. A equipe de infra-estrutura do governo de transição do
PT, no entanto, já começou a negociar com Aneel e com o MME para
cancelar o pagamento das faturas. A intenção é promover uma auditoria
prévia antes que os pagamentos sejam feitos. O governo quer adiar
a auditoria para depois dos pagamentos. O PT quer evitar um prejuízo
de R$ 6 bi para as geradoras estatais. Esse dinheiro iria para
o caixa de distribuidoras e geradoras privadas. Se o tema não
for decidido em consenso, a bancada petista está preparando uma
ação judicial contra a medida para questionar a legalidade das
contas do MAE. A justificativa é que a resolução 102/2002 da Aneel
determinava a realização de auditoria nos valores contabilizados
pelo Mercado Atacadista. Entretanto, um despacho do diretor-geral
da agência, José Mário Abdo, em 12 de junho deste ano, abriu exceção
para que a auditoria fosse realizada depois do pagamento das faturas.
O motivo do despacho é a pressa dos agentes do mercado e do MAE
em quitar as faturas ainda este ano. A liquidação do MAE também
tiraria muitas distribuidoras do sufoco financeiro, já que são
as principais credoras das vendas. (Jornal do Brasil - 13.11.2002)
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2- Fim dos leilões de energia velha já era esperado,
diz Eletrobrás |
A suspensão definitiva dos leilões de energia "velha", cogitada
pelo novo governo, já era esperada diante de um cenário de sobra
de energia nos próximos anos. A opinião é do presidente da Eletrobrás,
Altino Ventura Filho. "Considerando projetos que estão entrando
em operação e as sobras existentes, haverá excedente de energia
não somente em 2003, mas nos próximos três ou quatro anos. Diante
deste cenário, realmente não cabe a realização de leilões." Segundo
o presidente da Eletrobrás, entretanto, ao suspender os leilões,
o novo governo tem que garantir uma maneira de que a energia velha
não dispute mercado com a energia nova, que será gerada pelas
centrais recém construídas ou que ainda estão projetadas. "A energia
gerada pelas hidrelétricas é uma energia de custo baixo, porque
teve seus investimentos amortizados ao longo dos anos. Ao mesmo
tempo que esta energia velha dá ao Brasil uma vantagem competitiva
muito grande por seu custo reduzido, há o problema que ela praticamente
inviabiliza a utilização da energia nova, que tem um custo de
investimento ainda a ser abatido", explicou. (O Estado de São
Paulo - 13.11.2002)
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3- Eletrobrás propõe retomada do modelo de rateio igualitário
entre as distribuidoras |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, disse que só
vê como saída para este novo cenário (sem leilões de energia "velha")
a retomada do modelo anterior de rateio igualitário entre as distribuidoras.
Por este modelo, as distribuidoras receberiam cada uma sua cota
de energia velha, a um preço menor, e disputariam o restante que
falta para atender sua demanda no mercado, em energia nova. O
vice-presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, tem a mesma
opinião. "É preciso haver regras claras de que a energia velha
vai ficar separada da competição", considerou. Segundo ele, ainda
é cedo para opinar sobre "como o mercado de energia vai se comportar
no próximo ano". "Tudo vai depender de com quanto de mercado e
com quanto de regulação o governo eleito vai querer organizar
o setor." Para ele, diante de um novo modelo para o setor, os
leilões e mesmo o mercado atacadista de energia podem ser "dispensados".
"Hoje, pelo modelo que está aí, eles são imprescindíveis." (O
Estado de São Paulo - 13.11.2002)
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4- Cesp deve R$ 400 mi no MAE |
Assim como a maior parte das empresas geradoras, a Cesp prepara-se
para assumir o ônus das transações de compra e venda de energia
elétrica no MAE. A maior produtora de energia elétrica de SP prevê
dívida de R$ 400 mi com o processo de liquidação, agendado para
o próximo dia 22. Embora o total líquido que a companhia deva
apresentar como débito nos pagamentos do mercado atacadista seja
considerável, o valor poderia ser ainda maior. O trabalho de repotenciação
da hidrelétrica de Porto Primavera fez com que a usina gerasse
energia livre durante o período de racionamento, entre junho de
2001 e fevereiro de 2002, amenizando a conta com o crédito extra.
O acerto financeiro das negociações pendentes entre setembro de
2000 e setembro de 2002 ainda dependem, entretanto, de fatores
extra-MAE. De acordo com Silvio Areco, diretor de Geração e Transmissão
da Cesp, a realização dos pagamentos pelos agentes de geração
está diretamente condicionada ao recebimento do financiamento
do BNDES, estabelecido no Acordo Geral do setor elétrico em dezembro
do ano passado. Outro ponto que deverá facilitar a primeira liquidação
financeira da história do MAE é a retirada da correção monetária
pelo IGP-M dos valores que serão honrados no dia 22. Inicialmente,
o reajuste seria retroativo, desde a data da realização dos negócios,
mas forte pressão das geradoras junto à Aneel fez com que o órgão
regulador revisasse a correção, que agora será aplicada somente
aos pagamentos realizados depois da data marcada. (Jornal do Commercio
- 13.11.2002)
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1- IPCA já sofre pressões em novembro |
A inflação de novembro, a ser calculada pelo IBGE, partirá de
uma alta de 1% somente com os reajustes de combustíveis e de remédios
anunciados recentemente. O percentual desconsidera as pressões
do dólar, que se generalizaram no varejo e chegaram até mesmo
nos serviços em outubro. A gerente de Sistema de Preços do IBGE,
Eulina Nunes dos Santos, lembrou das dificuldades para mensurar
o impacto dos reajustes, já que os percentuais de aumento definidos
no atacado nem sempre são repassados na íntegra ao consumidor.
Considerando repasse total dos aumentos ao consumidor final, a
técnica calcula impacto de 0,48 ponto percentual na inflação,
provocado pelos novos preços da gasolina anunciados pela Petrobras.
O gás de cozinha, que aumentou 22,1% no dia 5, elevaria o IPCA
em 0,35% ponto percentual. O encarecimento do querosene de aviação
pela Petrobras, no varejo, não pôde ser mensurado pela economista.
Já os remédios, reajustados em 8,63% ,em média, poderão pesar
na inflação deste mês com 0,18 ponto percentual. (Gazeta Mercantil
- 13.11.2002)
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2- A maior taxa do Plano Real na Fipe |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fipe/USP
no município de São Paulo, apresentou alta de 1,55% na primeira
quadrissemana de novembro - a maior taxa quadrissemanal desde
o início do Plano Real, em agosto de 1994. O coordenador do IPC,
Heron do Carmo, disse que a alta acentuada deve-se a uma conjunção
de fatores. O primeiro deles é que a pressão cambial, que até
há pouco tempo era vista no atacado, já está afetando os preços
do varejo. O aumento das cotações de commodities agrícolas no
mercado internacional é outra razão para a alta. A inflação também
foi assunto discutido ontem pela Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp). O seu vice-presidente Carlos Roberto Liboni
afirmou ontem que as recentes pressões inflacionárias devem diminuir
na medida em que o dólar for apresentando tendência de queda.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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3- Missão do FMI avalia cenários para 2003 |
A equipe do FMI, reunida ontem com especialistas do Ministério
da Fazenda, recebeu uma bateria de informações detalhadas com
projeções macroeconômicas para 2003, e ouviu dos técnicos do governo
argumento em favor de um novo conceito, que defende a introdução
no balanço de pagamentos de uma relação entre comportamento de
investimentos internos e financiamentos externos de médio e longo
prazos. O secretário-adjunto de política econômica do Ministério
da Fazenda, Roberto Iglesias, que participou do encontro com o
Fundo, considera "factível" o cenário traçado para 2003, que prevê
crescimento de 2,5% no PIB. Ele admite, porém, que a expansão
imaginada exige crescimento da taxa de investimentos, que, por
sua vez, está condicionada ao comportamento dos juros e à volta
das linhas de financiamentos externos, principalmente em prazos
entre 180 e 360 dias. (Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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4- IPV pode ser de 20% no ano |
Segundo o IPV, pesquisado pela Federação do Comércio do Estado
de São Paulo (Fecomercio-SP), o setor varejista registrou aumento
de 3,91%, na primeira quadrissemana de novembro, com perspectiva
de subir ainda mais no mês. Se considerarmos apenas a primeira
semana de novembro, a inflação foi de 0,90%. Em doze meses, o
índice já alcançou 17,98% - o maior nível do ano. Já no acumulado
do ano até agora, chegou a 15,42%. A expectativa dos técnicos
da Fecomercio-SP é de que o IPV feche o ano em torno de 20%. As
principais altas concentram-se nos grupos de bens não duráveis
e duráveis, que alcançaram respectivamente 5,47% e 4,21%, na quadrissemana.
(Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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5- Receita cresce 10,58% até outubro, com R$ 199,4
bi |
A Secretaria da Receita Federal arrecadou em outubro R$ 23,924
bi em impostos e contribuições federais, volume 18% maior do que
fora estimado pelo governo no início do mês, porém 3,43% menor
do que o montante arrecadado em setembro deste ano. Com o resultado
do mês passado, a arrecadação acumulada nos dez primeiros meses
deste ano totaliza R$ 199,455 bi, dos quais R$ 190,6 bi referem-se
a receitas administradas pelo governo. Este valor é 10,58% superior
ao acumulado registrado no mesmo período de 2001. O resultado
do mês passado é recorde para os meses de outubro e o segundo
melhor desempenho deste ano, perdendo apenas para janeiro, quando
a arrecadação foi de R$ 26,2 bi. Apesar de recorde, a arrecadação
de outubro apresentou uma retração de 3,43% em relação a setembro.
A Receita Federal em setembro contou com arrecadação extra de
cerca de R$ 4,9 bi em decorrência da Medida Provisória 66, que
facilitou o pagamento por contribuintes de impostos devidos ao
Fisco. (Gazeta Mercantil - 13.11.2002)
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6- Dólar comercial abre em alta de 1,16% e sai a R$
3,6520 na venda |
Os primeiros negócios com dólar comercial indicaram alta de 1,16%
frente à sessão anterior, com a moeda cotada a R$ 3,6420 na compra
e a R$ 3,6520 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro
negociados na BM & F indicavam, instantes atrás, avanço de 0,83%,
projetando a moeda a R$ 3,621. Ontem, a moeda encerrou cotada
a R$ 3,6050 na compra e a R$ 3,6100 na venda, o correspondente
a um acréscimo de 2,79%. O humor dos operadores foi influenciado
pelo avanço dos índices inflacionários, que levantou, entre os
analistas, a hipótese de novas altas dos juros básicos da economia.
(Valor Online - 13.11.2002)
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1- Indústria retoma alta no fim do ano |
O ajuste externo e o aumento do consumo de bens duráveis indicam
que a produção industrial no quarto trimestre será melhor do que
se esperava, apesar de ainda estar longe de um patamar que mereça
celebração. O comportamento da economia nas últimas semanas indica
que a compra de produtos como veículos cresceu, apesar da elevação
da taxa de juros determinada pelo Banco Central (BC) há quase
30 dias. Outubro foi o melhor mês do ano para a indústria automobilística,
com produção de 169,9 mil carros, 42 mil a mais que em igual período
de 2001.No terceiro trimestre, a compra de bens duráveis, que
inclui ainda eletrodomésticos, teve alta de 10,6%, bem acima da
média de 4,2% de todos os setores da indústria. Dados sobre nível
de emprego da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp) mostram melhoria do indicador em outros segmentos de bens
duráveis, como eletroeletrônicos. Mas Clarice Messer, diretora
do Departamento de Pesquisas e Estatísticas Econômicas da entidade,
diz que é cedo para saber se o movimento é permanente ou um reflexo
do fim de ano.De qualquer forma, a produção industrial deverá
ter nos últimos três meses uma expansão próxima de 4%, em relação
a igual período de 2001. No ano, o crescimento deverá variar de
1,8% a 2,0%. "Os dados que estão aparecendo indicam que o quarto
trimestre será melhor do que se esperava", diz Clarice. (Valor
- 13.11.2002)
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1- AES Drex pode cancelar contrato de venda de energia
com TXU Europe ainda nesta semana |
A AES Drax pode cancelar seus contratos de longo prazo de venda
de energia com a TXU Europe já no final desta semana, garantiu
uma fonte próxima à AES Drax nesta segunda-feira. Ambas as partes
envolvidas estão "negociando amigavelmente" o fim do acordo, através
do qual a TXU recebe da Drax 2.5 GW de energia por dia; entretanto,
o tempo para a TXU está acabando, disse a fonte. Caso o contrato
seja cancelado, a Drax deverá vender sua energia adicional dentro
do próprio mercado utilizando-se de todos os meios possíveis para
fazê-lo, disse a fonte. A gerência da Drax acredita que sua estação
de força, a maior da Inglaterra, é um ativo viável e que as grandes
possibilidades da planta ter êxito no mercado britânico de energia
tornam a estação de 4,065 MW "um excelente projeto". Ao se confirmar
o fim do acordo, a TXU não deverá arcar com nenhum pagamento de
dívida, não importando as variações nos ratings dados pelas agências
de classificação de crédito. A estação de energia tem o suporte
de seus bancos e acionários caso o acordo seja quebrado. A AES
Drax e suas subsidiárias possuem cerca de US$ 3,18 bi em dívidas,
tendo inclusive sua controladora, a americana AES, cortado seus
vínculos com a combalida subsidiária inglesa. (Platts - 11.11.02)
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2- Williams renegocia contratos de venda de energia
com a Califórnia |
A Williams, companhia de energia com base no Estado americano
de Oklahoma, afirmou nesta segunda-feira ter concordado em reestruturar
os contratos de longa maturação de abastecimento de eletricidade
que assinou com o Estado da Califórnia em 2001. A companhia afirmou
que o acordo é parte de uma ampla operação de ajustes designada
à resolução de processos que vêm sendo tratados pelo Estado além
de acusações civis contra a Williams. Sob o acordo, a Williams
disse que deve elevar o teto máximo estabelecido de fornecimento
de energia ao estado em 2.010 de 1400 MW para 1.875 MW, dar ao
Estado maior flexibilidade na decisão de quando a energia deve
por este ser remetida, além de concordar em vender ao Estado entre
1.2 e 1.8 MMBtu de gás natural perto de 2010. Em retorno, a Califórnia
concordou em livrar a Williams dos contínuos pedidos por reembolso.
Fora isso, a Williams concordou em pagar ao Estado US$ 150 mi
durante os próximos oito anos, contribuir com 6 turbinas de geração,
além de "ajudar" o Procurador Geral de Justiça do Estado no que
for preciso ao esclarecimento das investigações ainda em curso
sobre mercado atacadista de venda de eletricidade e gás natural.
(Platts - 12.11.02)
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3- Gamesa vende parques eólicos em Portugal à Electrabel
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O grupo espanhol Gamesa, um dos principais produtores de energia
eólica da Europa, anunciou hoje ter alienado os seus parques eólicos
em Portugal à Electrabel, filial do grupo francês de serviços
Suez. A operação envolve US$ 324,47 mi. "Esta operação insere-se
num contexto de colaboração entre a Gamesa e a Electrabel, no
domínio das energias renováveis", revela o grupo espanhol em comunicado.
Pelo volume de negócios, a Electrabel é a sexta maior energética
da Europa. A empresa belga encontra-se em negociações com a espanhola
Gamesa para adquirir outros parques situados pela Europa. Os parques
eólicos que a Gamesa vai construir em Portugal dispõem de uma
capacidade total de 252 MW e estarão em funcionamento entre 2004
e 2006. Um porta-voz da Electrabel disse que os parques agora
adquiridos vão produzir energia para o mercado português. No entanto,
não adiantou o número de parques a serem construídos e onde. Segundo
a Gamesa, este acordo enquadra-se na estratégia da empresa espanhola,
que visa manter e reforçar a liderança na atividade eólica, a
nível nacional e internacional. Atualmente, a Electrabel está
construindo dois parques eólicos na costa belga, avaliados em
US$ 223,07 mi. A empresa belga já tinha uma presença em Portugal,
através de uma participação na companhia Generg. (Diário económico
- 11.11.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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