ESCONDER ÍNDICE
IFE
15/08/2023

IFE 5.784

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

IFE
15/08/2023

IFE nº 5.784

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Leonardo Gonçalves, Maria Luísa Michilin, Sofia Paoli e Vinícius José

Ver índice

IFE 5.784

Regulação

Apagão de energia afeta 25 estados e Distrito Federal

Um apagão afetou todas as unidades da federação, exceto Roraima, na manhã desta terça-feira (15). O ONS informou em nota que o evento envolveu uma "ação controlada" – ou seja, proposital – para evitar que o problema na rede se espalhasse. De acordo com a explicação do órgão, uma "ocorrência" às 8h31 levou a uma "separação elétrica" no sistema interligado. Na prática, é como se as regiões Norte e Nordeste do país tivessem se desconectado das regiões Sul e Sudeste. (G1 - 15.08.2023) 
Link Externo

Reunião GESEL/Senai Cimatec

Foi realizada, no último dia 11 de agosto, uma reunião do GESEL com o Senai Cimatec com o objetivo estabelecer uma parceria para a elaboração de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a Chamada Estratégica de projetos com foco em hidrogênio. O foco principal da parceria será o polo industrial de Camaçari na Bahia. Esta parceria permitirá aliar a competência tecnológica do Senai Cimatec com a experiência e conhecimentos do Gesel na área de economia, regulação e modelos de negócio. (GESEL-IE-UFRJ - 15.08.2023) 
Link Externo

DOU extra: Governo publica decreto que institui novo PAC

O governo federal publicou há pouco, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), decreto que institui o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado nesta sexta-feira, 11, no Rio de Janeiro. Dentre os objetivos do programa, estão a qualificação da infraestrutura do País e investimentos em transição energética. De acordo com anúncio do Palácio do Planalto, o novo PAC irá investir R$ 1,7 trilhão em todos os Estados. A prioridade do Executivo federal no programa serão as obras inacabadas, seguidas de pedidos de governadores e, por último, solicitações dos ministérios. Os investimentos previstos com recursos do Orçamento Geral da União somam R$ 371 bilhões e os das empresas estatais, R$ 343 bilhões. Também entram na conta financiamentos, na ordem de R$ 362 bilhões, e desembolsos do setor privado, em um total de R$ 612 bilhões. O maior volume de recursos é previsto para até 2026, mas parte da lista inclui gastos que serão feitos depois. (Broadcast Energia - 11.08.2023)
Link Externo

MME: Protagonismo no Novo PAC com R$ 590 bi em 165 projetos

A carteira de projetos do MME na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento, chamado de “Novo PAC”, reúne o total de 165 empreendimentos com investimento total, entre público e privado, de cerca R$ 590 bilhões. A pasta, comandada por Alexandre Silveira, responde por dois eixos de investimento do programa: Transição e Segurança Energética e Cidades Sustentáveis e Resilientes. Em suas primeiras versões, o PAC era divido nas áreas de energia, habitação, transporte e saneamento. Os dois eixos do MME se desdobram em oito subeixos: 1) Combustíveis de Baixo Carbono; 2) Eficiência Energética; 3) Geração de Energia Limpa e Renovável; 4) Luz para Todos; 5) Pesquisa Mineral; 6) Petróleo e Gás; 7) Prevenção a Desastres: Contenção de Encostas e Drenagem; e 8) Transmissão de Energia. (Valor Econômico - 11.08.2023)
Link Externo

Submarino nuclear e reator multipropósito brasileiro entraram na nova edição do PAC

Apesar da exclusão da usina Angra 3 no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo federal incluiu outros projetos nucleares. Na área de defesa, serão investidos até R$ 27,8 bilhões entre 2023 e 2026, abrangendo a construção do submarino de propulsão nuclear, base naval, aquisição de caças, helicópteros e fragatas. O submarino nuclear, chamado "Álvaro Alberto", terá a construção concluída até 2033. No setor de Educação, Ciência e Tecnologia, R$ 36,7 bilhões serão investidos até 2026, destacando-se o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que busca produzir radioisótopos para medicina e pesquisa científica. Embora o projeto do RMB esteja finalizado, as obras ainda não começaram causando protestos devido à falta de decisões e financiamento. (Petronotícias – 11.08.2023)
Link Externo

Transição Energética

Lula diz que Brasil pode se tornar a grande potência sustentável do planeta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, 11 de agosto, que o Brasil talvez tenha a melhor oportunidade histórica para se tornar a grande potência sustentável do planeta. Para ele, o Novo PAC vai ajudar na tarefa. “Não há como pensar em qualquer forma de crescimento econômico, em qualquer forma de geração de riqueza, que não seja de forma verde e sustentável. A nossa grande vantagem nesse momento é sermos reconhecidos como um exemplo mundial em energia limpa”, afirmou em discurso na cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O programa de R$ 1,7 trilhão, prevê investimentos de R$ 540 bilhões no eixo transição e segurança energética. “Mais de oitenta por cento da capacidade instalada de geração de energia prevista no Programa é de energia limpa e sustentável. Aumentaremos de forma significativa nossas já robustas linhas de transmissão do sistema elétrico, para que a energia limpa gerada no Nordeste brasileiro esteja cada vez mais presente em todo o país”, completou. Lula afirmou ainda que o país se tornará “em breve” uma potência mundial em hidrogênio verde. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

Haddad diz que Novo PAC marca início do Plano de Transformação Ecológica

O lançamento do Novo PAC nesta sexta-feira, 11 de agosto, marcou o início do Plano de Transformação Ecológica, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em seu discurso na cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o ministro afirmou que o plano vai além da transição energética, da substituição dos combustíveis fósseis pela energia renovável. Haddad disse que o plano agrega mais modernidade, nova força e novos objetivos ao PAC, ao ampliar e dar novos significados à palavra ecologia. “E faz isso através da Nova Infraestrutura Verde, mas também de Finanças Sustentáveis, Economia Circular, Adensamento Tecnológico, Bioeconomia, Transição Energética e Adaptação à Mudança do Clima”. Ele afirmou ainda que o plano brasileiro não será igual ao dos países desenvolvidos. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

Setor elétrico terá retomada de programas e investimento em fontes limpas no Novo PAC

A nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento, chamado de “Novo PAC”, cita iniciativas de investimento, com recursos públicos, que marcaram as gestões anteriores do PT, tais como a retomada do programa “Luz Para Todos” e das obras da usina nuclear Angra 3, localizada em Angra dos Reis (RJ). Os dois projetos integram o eixo de investimento de Transição e Segurança Energética, sob a responsabilidade do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A usina Angra 3 entrará no Novo PAC com reestruturação do estudo de viabilidade técnica, econômica e socioambiental do projeto. A retomada do projeto divide opiniões no setor, pois já consumiu um saldo bilionário de investimento, teve determinada a paralisação das obras pelo TCU por indícios de irregularidade, além de executivos presos na operação Lava-Jato, da Polícia Federal, por envolvimento com suposto esquema de corrupção com empreiteiras nacionais. A dificuldade em desistir do projeto considera o fato do descomissionamento poder consumir outra conta bilionária dos cofres públicos. O eixo Transição e Segurança Energética foi desenhado com o objetivo de fortalecer o predomínio das fontes renováveis, com menor participação de fontes de energia poluentes. Isso envolve a valorização de projetos de geração solar (fotovoltaica) e eólica. Outra prioridade é garantir a segurança energética com meios de “suprimento confiável”. Isso envolve diferentes fontes e tecnologias para evitar interrupções e impactos econômicos. A área de geração limpa e renovável prevê o investimento no conjunto de usinas eólicas que totalizam 5.308 MW e em geração em fotovoltaicas, com oferta de mais 8.569 (MW) em capacidade. Estes projetos já estariam estruturados para iniciar obras. (Valor Econômico - 11.08.2023)
Link Externo

Planalto: PAC destina mais recurso a cidades sustentáveis, transição energética e transporte

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado nesta sexta-feira, conta com nove eixos de atuação, mas a maior parte dos recursos irá para três deles: Cidades Sustentáveis e Resilientes, que abriga o Programa Minha Casa Minha Vida; Transição e Segurança Energética; e Transporte Eficiente e Sustentável . O novo PAC será executado pela parceria de governo federal e setor privado, Estados, municípios e movimentos sociais e o volume de investimentos do programa será R$ 1,7 trilhão, conforme o Palácio do Planalto divulgou mais cedo. O maior investimento estimado, de acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, será no eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes, por meio de novas moradias do Minha Casa, Minha Vida e financiamento de aquisição de imóveis. O eixo também contemplará urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes. O investimento total previsto é de R$ 610 bilhões. (Broadcast Energia - 11.08.2023)
Link Externo

PAC: Eixo Transição e segurança energética terá R$ 540,3 bi em investimentos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança nesta sexta-feira, 11 de agosto, o Novo PAC, com previsão total de investimentos de R$ 1,7 trilhão. Do orçamento Geral da União são R$ 371 bilhões; o das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e setor privado R$ 612 bilhões. Segundo o governo, o Novo PAC está organizado em medidas institucionais e em nove Eixos de Investimento. Do montante total, R$ 1,4 trilhão devem ser aportados entre 2023 e 2026 e R$ 300 bilhões após 2026. Ainda de acordo com a divulgação do governo, as medidas institucionais são um conjunto articulado de atos normativos de gestão e de planejamento que contribuem para a expansão sustentada de investimentos públicos e privados no Brasil. São cinco grandes grupos: Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório e do Licenciamento Ambiental, Expansão do Crédito e Incentivos Econômicos, Aprimoramento dos Mecanismos de Concessão e PPPs, Alinhamento ao Plano de Transição Ecológica e Planejamento, Gestão e Compras Públicas. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

PSR: Corporações podem contribuir decisivamente com descarbonização

O desafio de alcançar as metas do Acordo de Paris de 2015 está mais alto do que nunca. As emissões globais continuam aumentando e, segundo dados da Agência Internacional de Energia, voltaram ao patamar anterior à pandemia de covid-19, após a desaceleração global que se seguiu entre 2020 e 2021 quando se analisa dados da parcela que responde por 75%, a de setores de energia e processos industriais. Por isso, aponta a consultoria PSR em sua mais recente edição do Energy Report, de julho, as corporações podem contribuir de maneira significativa para enfrentar essa situação. A consultoria lembra que, segundo a AIE, houve um aumento de 321 Mt CO2 nas emissões globais de energia e de processos industriais com relação ao ano anterior. E ainda pior, foi registrado um aumento de 1,6% das emissões globais de CO2 da queima do carvão, levando a um novo recorde de emissões de 15,5 Gt de CO2. E por estar no centro dessas emissões as corporações apresentam um vasto campo de atuação para evitar esse aumento da temperatura global. Uma das formas será atuar pelo lado da oferta com o aumento na escala de tecnologias como geração solar, eólica, sistemas de armazenamento em baterias químicas ou em forma de reservatórios em usinas reversíveis e reforço de redes elétricas nacionais e regionais. Pelo lado da demanda, a eletrificação do transporte e o uso de biocombustíveis onde é vantajoso do ponto de vista econômico. (CanalEnergia - 14.08.2023) 
Link Externo

Artigo de Venilson Tadini e Roberto Guimarães: "Novo PAC mostra desenvolvimento focado em temas da atualidade"

Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Venilson Tadini, presidente-executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e das Indústrias de Base (ABDIB), e Roberto Guimarães, diretor de planejamento e economia da ABDIB, abordam a questão do lançamento do Novo PAC. Para os autores, o novo programa transmitiu uma sinalização positiva, pois contempla, na definição dos projetos a serem priorizados, o papel indutor do Estado (não Estado empresário), por meio do planejamento de médio e longo prazos, uma estratégia de desenvolvimento focada nos grandes temas que movem a economia mundial, a saber: a transição energética para a economia verde, a descarbonização, a reestruturação das cadeias globais de valor, a segurança alimentar e a inclusão social (habitação, saúde, mobilidade urbana e educação). Os autores apontam que o Novo PAC tem o potencial de fazer com que o país aproveite a oportunidade e nossos ativos, para, na esteira da transição energética, e da necessidade de reduzir a dependência das cadeias globais de produção, adotar políticas públicas de inovação e reindustrializar o país. Por fim os autores salientam que o PPI (Programa de Parceria de Investimentos) trouxe uma reorganização positiva na governança pública federal em prol dos investimentos em infraestrutura, iniciativa que tem sido multiplicada por estados e municípios. No Novo PAC, também há uma articulação entre todas as instituições financeiras oficias, de atuação nacional e regional. (GESEL-IE-UFRJ – 15.08.2023)
Ver PDF

Empresas

Eletrobras: Wilson Ferreira Jr. deixa a presidência da empresa

A Eletrobras surpreendeu o mercado ao comunicar que o diretor-presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., apresentou a renúncia ao cargo. A saída ocorre um ano depois de o executivo reassumir o comando da companhia, na ocasião com planos ambiciosos para uma Eletrobras privatizada. Apesar de a decisão ter surpreendido investidores, Ferreira Jr., um executivo experiente no setor elétrico, vinha enfrentando pressão do governo, que quer ampliar a influência sobre a companhia, e também encarava dificuldades com alguns acionistas no conselho da própria Eletrobras, segundo fontes próximas da companhia. O conselho de administração da Eletrobras acatou o pedido de renúncia de Ferreira Jr. - que teria alegado razões pessoais para sair -, e elegeu Ivan Monteiro, que até então ocupava a função de “chairman” no colegiado da empresa, para assumir a posição de novo CEO. No mercado, apesar da troca parecer abrupta, investidores elogiaram o substituto: “O timing é surpreendente mas sinceramente, como acionista, não achei ruim a mudança já que o nomeado foi o Ivan. Sai um bom executivo por um bom executivo e isso pode ajudar a ter boa vontade do governo no diálogo”, afirmou um gestor. A função de presidente do conselho da Eletrobras passa a ser exercida por Vicente Falconi, que também já atuava como conselheiro na Eletrobras. (Valor Econômico - 15.08.2023)
Link Externo

Eletrobras: Ivan Monteiro assume companhia

A Eletrobras informou nesta segunda-feira (14) que Wilson Ferreira Junior apresentou ao conselho de administração a sua renúncia ao cargo de presidente da companhia. Para o seu lugar, o conselho elegeu Ivan de Souza Monteiro, que estava na presidência do conselho. Ex-funcionário de carreira do Banco do Brasil, Ivan presidiu a Petrobras. Para a função de presidente do conselho foi eleito Vicente Falconi Campos, que, por sua vez, será substituído por Felipe Villela Dias. (Folha de São Paulo – 14.08.2023)
Link Externo

Eletrobras poderá incorporar Eletropar

A Eletrobras anunciou que o conselho de administração da Eletropar aprovou a avaliação da possibilidade da incorporação da Eletropar pela Eletrobras, incluindo a contratação de empresas para a realização dos estudos de avaliação econômico-financeira e de avaliação contábil e a criação de um comitê especial independente. Contudo, a operação está sujeita à aprovação dos órgãos deliberativos de ambas as companhias. A incorporação da Eletropar faz parte do escopo da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no planejamento estratégico da Eletrobras. (CanalEnergia - 14.08.2023) 
Link Externo

Governo do Paraná fica com 32% da Copel após oferta de ações

O Governo do Estado do Paraná viu sua participação no capital da Copel recuar de 69,66% das ações com direito a voto para cerca de 32,32% com a capitalização da empresa. Assim, a elétrica deixou de ser sociedade de economia mista integrante da administração pública indireta para se tornar uma empresa privada no modelo corporation, como ocorreu com a Eletrobras. A operação foi dada como oficializada na sexta-feira, 11 de agosto. Em comunicado, a empresa destacou que caso seja exercida a opção de colocação do lote suplementar equivalente a até 15% da Oferta Base, a participação do estado nas ações com direito a voto poderá ser reduzida para até 26,96%. O comunicado aponta ainda que com essa operação financeira, ficou criada uma ação preferencial de classe especial, a Golden Share de titularidade exclusiva do Estado do Paraná, com poder de veto sobre determinadas matérias e preferência no reembolso do capital em caso de liquidação do patrimônio da companhia. Além disso, entrou em vigor, outras alterações no estatuto da companhia. como a sua exclusão de regras previstas na Lei das Estatais, que nenhum acionista ou grupo de acionistas venha a exercer votos correspondentes a mais de 10% do total de votos conferidos pelas ações com direito a voto em cada deliberação, que todos os membros do Conselho de Administração sejam eleitos pela assembleia geral de acionistas, observado o direito de voto em separado pelos acionistas detentores de ações preferenciais, entre outras alterações. (CanalEnergia - 14.08.2023) 
Link Externo

Copel: Lucro de R$ 317 mi no 2º trimestre

A Copel reportou no segundo trimestre lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 317,7 milhões, revertendo prejuízo líquido de R$ 536,523 milhões registrado em igual período do ano anterior. No mesmo intervalo de comparação, a receita líquida da empresa de energia que foi recentemente privatizada, cresceu 1,92%, somando R$ 5,359 bilhões. O Ebitda ajustado (excluindo itens não recorrentes), por sua vez, somou R$ 1,279 bilhão no trimestre encerrado em junho, queda de 14,7% em relação ao informado em igual período do ano anterior. (Valor Econômico - 14.08.2023)
Link Externo

Celesc: Lucro líquido cresce 112% no 2º trimestre de 2023

A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) apresentou um lucro líquido de R$ 215 milhões no segundo trimestre de 2023, uma alta de 112,5% em relação ao segundo trimestre de 2022 (R$ 101 milhões). Já no ano, o incremento foi de 19,9% alcançando os R$ 433 milhões em 2023 ante R$ 361 milhões de 2022. No trimestre, o ebitda da Celesc apresentou aumento de 77,3%, registrando R$ 392,4 milhões. No acumulado de 2023 a Companhia o crescimento foi de 20,7%, somando R$ 818,6 milhões. Já a receita operacional líquida ficou em R$ 2,6 bilhões no 2T23 e R$ 5,2 bilhões nos 6M23, altas de 9,9% e 3,3% respectivamente. A companhia registrou um resultado financeiro negativo de R$ 26,9 milhões no segundo trimestre do ano, sendo obtido pelos resultados de R$131,6 milhões de receita financeira e R$ 158,5 milhões de despesa financeira. Para finalizar, os investimentos no trimestre totalizaram em R$ 339,9 milhões, expansão de 6% na comparação ao 2T22, quando registrou o valor de R$ 320,7 milhões. Esses valores foram distribuídos em R$ 16 milhões na geração de energia e R$ 323,9 milhões destinados à distribuição. Nos 6M23, os aportes totalizaram R$ 646,4 milhões, expansão de 8,5%. (CanalEnergia - 14.08.2023) 
Link Externo

Aeris estima adição de 6 GW em novas ordens entre 2023 e 2024

A fabricante de pás eólicas Aeris trabalha com a perspectiva de uma adição de novas ordens em sua carteira de encomendas (backlog) da ordem de 6 GW nos próximos dois anos, disse o diretor presidente da Aeris, Alexandre Sarnes Negrão, durante teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados do segundo trimestre deste ano. Segundo ele, para 2023, a expectativa é de um acréscimo "na casa" dos 2 GW, enquanto em 2024 o aumento de backlog é estimado na casa de 4 GW. Ele salientou que o trabalho hoje está voltado para a renovação de contratos de clientes atuais, assim como para a obtenção de novas encomendas por novos clientes. Em relatório de resultados, a companhia afirmou que atualmente negocia volumes adicionais que superam 10 GW até 2029 com atuais clientes para ocupação da capacidade fabril existente e tem expectativa de que tais negociações sejam concluídas dentro do atual exercício. A expectativa de ordens está relacionada com a perspectiva de novas instalações de parques eólicos para os próximos anos. Questionado por analistas, Negrão disse que a tendência é que em 2024 e 2025 o volume de instalações seja mais fraco que 2023 no Brasil. "De fato, estamos vendo que 2024 e 2025 podem ser mais fracos: em 2023 vamos passar de 4 GW de instalação, e em 2024 e 2025 deve ser 3 GW, talvez um pouco abaixo", disse. A expectativa mais positiva vem do mercado americano, refletindo a política de estímulo IRA. Negrão explicou que embora tenha sido anunciado um ano atrás, o programa ainda não foi 100% regulamentado e os recursos não chegaram às empresas. No entanto, ele espera um aquecimento nos próximos anos. Segundo ele, este ano os Estados Unidos devem instalar cerca de 8 GW, em linha com o ano passado. As instalações devem crescer de 2024 em diante, disse, com expectativa de chegar a um patamar entre 15 GW e 18 GW entre 2026 e 2027. O comissionamento em 2026 se reflete em uma produção maior a partir do fim de 2024 e 2025, comentou.Para o executivo, a ocupação da capacidade fabril no Brasil é uma preocupação e considerou ser natural que, num primeiro momento, contratos eventualmente firmados nos EUA sejam atendidos a partir no País, embora tenha reiterado ver sentido na instalação de fábrica fora do Brasil. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
Link Externo

Equatorial mira comercialização de energia para consumidores do grupo A

A Equatorial pretende avançar na comercialização de energia para consumidores do grupo A4, em alta tensão, por meio das usinas fotovoltaicas Ribeiro Gonçalves e Barreiras 1, que estão em construção pela Echoenergia, seu braço de geração renovável. Os empreendimentos devem ficar prontos até o início de 2024. Durante teleconferência de resultados do segundo trimestre deste ano, o diretor-presidente da empresa, Augusto Miranda, afirmou que o objetivo é "fechar contratos com prazo entre 4 e 5 anos com esses novos consumidores". (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário permanece no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh em todo o País

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) segue no piso regulatório de R$ 69,04 por MWh nesta segunda-feira, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são quase onze meses de PLD no patamar regulatório mínimo, que em 2022 era de R$ 55,70 por MWh. O preço não apresenta oscilações ao longo do dia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), de forma que os PLDs médios, mínimos e máximos coincidem em todos os submercados do País. O cálculo considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado. O valor reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
Link Externo

Número dos reservatórios pelo Brasil

O submercado do Sul apresentou recuo de 0,7 ponto percentual e estava operando com 88,5% da capacidade, na última quinta-feira, 10 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 18.116 MW mês e ENA é de 6.790 MW med, equivalente a 57% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A região Sudeste/Centro-Oeste diminuiu 0,2 p.p e está em 82,9%. A energia armazenada mostra 169.555 MW mês e a ENA é de 18.927 MW med, valor que corresponde a 94% da MLT. Os reservatórios do Norte caíram 0,4 p.p e operam com 88,9% da capacidade. A energia armazenada marca 13.603 MW mês e ENA é de 2.486 MW med, equivalente a 84% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A Região Nordeste baixou 0,2 p.p e opera com 77,3% da sua capacidade. A energia armazenada indica 39.946 MW mês e a energia natural afluente computa 2.004 MW med, correspondendo a 64% da MLT. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
Link Externo

Mobilidade Elétrica

China já produziu mais de 4,5 milhões de veículos elétricos em 2023

A produção de veículos elétricos na China apresentou crescimento de 30,6% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados da associação de fabricantes automotivos do país. No período, 805 mil unidades dos denominados veículos de energia nova (NEVs, na sigla em inglês), que incluem híbridos e elétricos, foram produzidas. As vendas da categoria também tiveram avanço significativo no mês, com 780 mil carros comercializados, incremento de 31,6% na mesma base de comparação. Conforme a entidade, os NEVs detiveram uma participação de mercado de 32,7% em julho. Ao longo dos sete primeiros meses de 2023, a produção de elétricos acumulou 4,59 milhões de unidades, 40% maior em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as vendas chegaram a 4,53 milhões de unidades, incremento de 41,7%. A exportações desses tipos de veículos dispararam em 87%, superando 100 mil unidades em julho. (Portal Solar - 14.08.2023)  
Link Externo

China: Produção de baterias também avança

Conforme a associação, a produção de baterias foi de 61 GWh na China em julho, avanço de 28,9% na comparação anual. Cerca de 40,5 GWh em baterias de lítio foram fabricadas, crescimento de 35,6%, representando 66,4% da produção mensal da indústria. Nos primeiros sete meses do ano, a fabricação de baterias chinesas aumentou em 35,4%, acumulando 354,6 GWh. (Portal Solar - 14.08.2023) 
Link Externo

Energias Renováveis

Rui Costa: Não necessariamente haverá placa física solar no condomínio do MCMV

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que a determinação de geração de energia solar em unidades do programa Minha Casa Minha Vida não necessariamente exige placas solares físicas nos condomínios, abrindo espaço para geração remota. O foco é garantir a redução das contas de energia para os consumidores. No mesmo evento, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou discussões com o Ministério de Minas e Energia para incluir fonte renovável nas novas unidades do programa, atendendo a uma demanda do presidente Lula. O PAC também prioriza as periferias urbanas, a serem atendidas pelo programa "Caravanas da Periferia", que busca ouvir as necessidades das comunidades carentes. (Broadcast Energia - 11.08.2023)
Link Externo

Ludfor inicia operação de duas usinas solares em Pernambuco

O Grupo Ludfor iniciou suas operações nas primeiras centrais fotovoltaicas no Nordeste, as usinas Inajá e Buíque em Pernambuco. Com capacidades de 8.976 MWh e 5.039 MWh ao ano, respectivamente, estas usinas atendem a 23 mil habitantes e empregam 460 pessoas diretamente e indiretamente. Operando sob Geração Distribuída Compartilhada, os empreendimentos arrecadaram R$ 34 milhões em investimentos e enviam energia às distribuidoras locais, compensando as contas de energia dos participantes. O braço de geração de energia da Ludfor, Origem Energia, possui nove usinas em funcionamento, 15 em construção e 20 em fase de projeto, totalizando 121 MW de potência, principalmente de usinas hídricas complementadas por usinas fotovoltaicas. As operações se expandem com a inauguração de uma filial em Alagoas e planos de mais projetos até 2025. (CanalEnergia - 11.08.2023)
Link Externo

Cadeia de suprimentos da energia solar está mais obscura em meio a preocupações com direitos humanos

A dependência das cadeias de suprimentos globais de painéis solares em relação à China está começando a diminuir, devido em parte às preocupações com violações dos direitos humanos em Xinjiang, mas um relatório recente destaca que a maioria dos painéis solares ainda possui exposição considerável à China e à região. A indústria solar também está se tornando menos transparente quanto à origem de seus produtos, dificultando a verificação de se foram fabricados sem trabalho forçado. O relatório aponta que as principais empresas globais, incluindo as cinco maiores fabricantes de materiais para energia solar sediadas na China, têm uma alta exposição potencial a Xinjiang. O governo chinês nega o uso de trabalho forçado, mas a investigação nos EUA aumentou apreensões de produtos importados e levantou preocupações sobre a transparência das cadeias de suprimentos em meio à transição para energia solar. (O Estadão – 11.08.2023)
Link Externo

Agronegócio e usina hidrelétrica dão liderança à cidade de Cristalina na geração de emprego

Cristalina, com seu clima favorável e tecnologia, exibe uma agricultura diversificada, abrangendo culturas como soja, milho, café, batata, cebola, alho, tomate, feijão e frutas. A cidade possui a maior área irrigada do Brasil, cerca de 80 mil hectares, permitindo até três safras anuais, o que impulsiona seu destaque na criação de empregos. A expansão do agronegócio transformou a cidade, que outrora era conhecida pelo garimpo, em um polo de oportunidades, atraindo investimentos em tecnologia, fabricação de alimentos enlatados e também gerando empregos através da instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas, melhorando a qualidade da energia elétrica e atraindo mais investidores. Com um PIB agrícola expressivo e crescimento populacional, Cristalina se consolidou como um exemplo de sucesso na transformação da agropecuária. (O Estadão – 13.08.2023)
Link Externo

Eneva/Habibe: Esperamos receber nas próximas semanas propostas para parceria em renováveis

A Eneva espera receber nas próximas semanas as propostas para uma parceria em sua plataforma de ativos de geração de energia renovável, que inclui o complexo Futura e outros projetos que a empresa tem em carteira, disse o diretor Financeiro da companhia, Marcelo Habibe durante teleconferência de resultados do segundo trimestre deste ano. Atualmente o processo está em fase não-vinculante de recebimento de propostas. Essas medidas fazem parte do processo de redução de alavancagem da empresa. Em junho, o indicador da relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado estava em 4,26 vezes, o que representa uma queda de 0,56 vez em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo ele, no processo de venda de participação minoritária indireta do complexo Parnaíba ao Itaú, no futuro a empresa poderá recomprar a totalidade das ações preferenciais detidas pelo banco. Em relação à comercialização de energia, Habibe disse que a companhia tem firmado contratos de autoprodução de energia no complexo Futura, com otimização de preços, alongando prazos de contratação do parque e garantindo novas fontes de receitas estáveis para a companhia. Ele também mencionou que isso reflete em maior resultado da área de comercialização. "Isso confirma a decisão acertada que fizemos, com fortalecimento irrestrito e reestruturação da nossa comercializadora”. (Broadcast Energia - 11.08.2023) 
Link Externo

BME: Produção de etanol anidro cresce 73,5% no Brasil

O MME publicou recentemente o Boletim Mensal de Energia (BME) de abril de 2023 que tem como um dos destaques o o aumento de 73,5% na produção do etanol anidro no mês referente. O crescimento da produção do biocombustível, segundo a publicação, é resultado do melhor ritmo de produção da safra de cana-de-açúcar. Outro destaque apresentado foi a excelente participação de renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE) e na Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE). Devido às condições pluviométricas favoráveis e ao crescimento da oferta de energia renovável, a renovabilidade da OIE foi estimada em 48,6% e a da OIEE em 90,1%, no acumulado até abril deste ano, o que representa o patamar mais alto do século. O incremento da geração elétrica renovável tem contribuído para a redução da utilização de termelétricas a carvão, a gás natural e por derivados de petróleo. A GD fotovoltaica manteve a sua importância no crescimento da matriz elétrica. Registrou um crescimento de 97,3% em capacidade instalada, em relação a abril de 2022. (BRASIL - 31.07.2023)
Link Externo

Preço do etanol cai em 17 Estados e no DF

Na semana passada, após quatro quedas consecutivas, o preço médio da gasolina no Brasil teve uma ligeira alta de 0,2%, atingindo R$ 5,53 por litro, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O diesel também aumentou em 1,6%, chegando a um preço médio de R$ 5,08 por litro. Em contrapartida, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) apresentou uma queda de 0,39%, com o botijão de gás de cozinha de 13 kg custando em média R$ 100,98. A Petrobras mantém os preços da gasolina e do diesel congelados, enquanto refinarias privadas têm aplicado aumentos, o que tem gerado expectativas de um reajuste iminente por parte da estatal para alinhar os preços internos aos internacionais. (O Estadão – 12.08.2023)
Link Externo

Gás e Termelétricas

Usina termelétrica Norte Fluminense tem custo variável revisado

A EDF teve acatado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seu pedido de revisão do Custo Variável Unitário (CVU) da usina termelétrica Norte Fluminense, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 14. Para julho, foram fixados os valores de R$ 101,41, R$ 118,42 e R$ 226,75 por megawatt-hora (MWh) para os patamares 1, 2 e 3, respectivamente. Já para agosto, foi revisto o CVU do patamar 4 da usina, fixado em R$ 645,79 por MWh. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deverá aplicar os valores a partir da primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação do despacho. (Broadcast Energia - 14.08.2023) 
Link Externo

Angra 3 depende do estudos de viabilidade técnica e econômica

O novo PAC apresentado em 11 de agosto não mencionou a usina nuclear de Angra 3, causando apreensão no setor nuclear. Contudo, ministros garantiram estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental para uma usina de 1.450 MW no Rio de Janeiro. A retomada da obra dependia dos resultados dessas análises, devido ao longo período de paralisação e à idade dos equipamentos adquiridos. Ministros enfatizaram a importância de um parecer técnico para viabilizar a obra. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a responsabilidade e a falta de garantias no estudo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou a necessidade de não onerar os consumidores com a energia da usina. Além disso, foram destinados R$ 1,9 bilhão para modernizar Angra 1. (CanalEnergia - 11.08.2023) 
Link Externo

Gás natural europeu cai quase 1,5%, após altas da última semana

Contratos mais líquidos de gás natural europeu recuavam pouco mais de 2% nesta sessão. A queda ocorre após o gás natural liquefeito (GNL) ter subido mais de 7,5% na última semana, depois de uma possível greve na Austrália ameaçar paralisar a produção do gás em parte do mundo. Agora, investidores também estão atentos à chance de furacões pararem parte do fornecimento de GNL dos EUA. Às 10h40 (de Brasília), o gás natural Dutch TTF para setembro caía 1,45%, a 34.790 euros por megawatt-hora, na ICE. (Broadcast Energia - 14.08.2023) 
Link Externo

Biblioteca Virtual

TADINI, Venilson; GUIMARÃES, Roberto. "Novo PAC mostra desenvolvimento focado em temas da atualidade".

Ver PDF