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IFE: nº 4.965 - 19 de fevereiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Mesmo com energia em excesso, preço baixo não é repassado a todos os consumidores
2 TCU quer que governo reduza ônus de Angra 3 sobre contas de energia
3 Revisão de portaria vai garantir conexão de projetos do ACL
4 Abeeólica: é fundamental a revisão das regras para o ACL
5 Projeto de Lei prevê fim de subsídios da CDE
6 Comissão debaterá usos múltiplos de reservatórios
7 Fim do arredondamento das bandeiras
8 Abraceel lança manual de boas práticas e gestão de riscos para o setor do mercado livre de energia
9 Governo enquadra PCHs em Goiás como prioritárias
10 Artigo de Joaquim Levy: “Custos e ganhos na rota das emissões zero de carbono”

Empresas
1 EDP atinge maior lucro de sua história no país
2 EDP Brasil: processo de “reciclagem” de capital
3 EDP Brasil: descartados investimentos em térmicas a gás
4 EDP Brasil: ampliação em projetos de mobilidade elétrica e em geração distribuída
5 Engie reporta lucro líquido no Brasil de R$617,5 mi no 4º tri
6 Cemig prevê investimentos de R$10,4 bi entre 2020 e 2024, sendo R$2 bi em 2020
7 Lucro da WEG sobe 49% no último trimestre de 2019, para R$ 500,5 mi
8 Aquisição da TAG reduz ganho da Engie

9 Neoenergia estuda negociar ações na Latibex

10 Santo Antônio Energia com repasse autorizado

11 Chesf com multa mantida

12 Enel SP planeja ampliar clientela no ACL

13 Enel oferece oficinas sobre consumo consciente para mulheres

14 Contrato da XRTE será adequado a regra da Aneel

15 Cesp reduzirá passivos a novos invetsimentos

16 Brasil Comercializadora lança leilão para opção de compra

17 Light apresenta nova formação de conselhos

18 Executiva renuncia cargo na Eletrobras

19 Cerpro: aprovados novos limites DEC e FEC

20 Comerc fecha parceria com Petz

Leilões
1 Resultado dos leilões A-1 e A-2 de 2019 homologados
2 Leilão de Transmissão Nº 2/2019 tem resultado homologado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 EDP abre inscrições para o Starter Business Acceleration 2020

Mobilidade Elétrica
1 CTG investe R$ 14,4 milhões em projetos de mobilidade elétrica

Energias Renováveis
1 As 10 usinas solares que mais geraram em 2019
2 Servetec entrega primeiras plantas de GD
3 Aneel libera aerogeradores
4 Metade da energia eólica da Neoenergia estará no ACL

5 Empresas que lideram no mercado global de aerogeradores

Gás e Termelétricas
1 Abegás: Consumo de gás cresce em 2019
2 Aneel libera operação no Amazonas
3 Neoenergia avalia gás importado para disputar leilões
4 Eletronuclear apura desligamento de Angra 1

Economia Brasileira
1 Economia brasileira cresceu 1,2% em 2019, segundo Monitor do PIB da FGV
2 Indústria retoma confiança de 2013 em prévia de sondagem da FGV

3 Nordeste pode crescer menos do que PIB nacional em 2020, indica BC
4 IGP-M pode ter deflação em fevereiro, indica FGV
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 LEVY, Joaquim: “Custos e ganhos na rota das emissões zero de carbono”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de fevereiro de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Mesmo com energia em excesso, preço baixo não é repassado a todos os consumidores

Investimentos bilionários realizados nos últimos anos proporcionaram uma sobra estrutural de energia, mas isso não tem se traduzido em preços mais baixos - ao menos, não para todos. Mesmo com o avanço de empreendimentos eólicos e solares, a água ainda é o item que mais influência nos preços de energia no País. O aumento das chuvas nas últimas semanas ajudou na recuperação dos reservatórios das hidrelétricas e reduziu o PLD. Isso porque, além da energia em si, que representa 33%, as contas de luz embutem custos de transmissão (7%), distribuição (19%), subsídios (10%) e impostos (31%), em média, de acordo com a Aneel. "Temos hoje diferentes mercados, com lógicas distintas, e há uma contaminação de custos entre cada um deles. Não se ganha dinheiro quando se apresenta um produto melhor e mais barato. Alguns exportam custos para que outros paguem. Isso gerou um ambiente extremamente complexo e que induz comportamentos oportunistas", diz, presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. (O Estado de São Paulo – 18.02.2020)

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2 TCU quer que governo reduza ônus de Angra 3 sobre contas de energia

O TCU quer que o governo tire das costas do consumidor de energia elétrica o peso da retomada e da conclusão da usina nuclear de Angra 3. Parada desde 2015 e atolada em escândalos da corrupção, a obra precisa de pelo menos R$ 15 bilhões para começar a gerar energia, algo que na hipótese mais otimista só acontecerá em 2026. Acontece que o governo e a Eletrobras não dispõem nem de uma pequena parte do dinheiro necessário e por isso o preço de referência para venda da energia de Angra 3 foi reajustado em 97,5%, passando de R$ 243 por MWh para R$ 480 por MWh. Um relatório do TCU, já chancelado pelo plenário, concluiu que o reajuste no preço da energia de Angra 3 está baseado em análises imprecisas, que levaram em conta apenas a viabilidade de conclusão da usina, e não indicadores específicos sobre o cenário de oferta de energia. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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3 Revisão de portaria vai garantir conexão de projetos do ACL

Está para ser lançada consulta pública do MME para revisar a portaria 444/2016, que regulamenta a conexão no SIN de energia proveniente de leilões de energia nova, de fontes alternativas e de energia de reserva. O objetivo principal da consulta será mudar as diretrizes de cálculo de margens de escoamento da energia para os leilões. A medida é esperada por empreendedores envolvidos em projetos de geração totalmente contratados no Ambiente de Contratação Livre (ACL), já que a portaria em vigor leva em conta nos cálculos de escoamento apenas projetos cadastrados nos leilões do ACR. (Brasil Energia – 19.02.2020)

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4 Abeeólica: é fundamental a revisão das regras para o ACL

“Esta é uma assimetria regulatória que precisa ser corrigida”, disse ao EnergiaHoje a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. “Mas o peso do ACR começou a cair com o efeito PIB a partir de 2015, já que os leilões se baseiam na declaração de necessidade de energia das distribuidoras”, afirmou. A partir de 2018, continua Elbia, o setor passou a procurar o mercado livre, que se tornou o modelo de negócio mais importante. “Agora essas assimetrias ficaram mais evidentes, mas o MME e a Aneel estão conscientes da necessidade de mudança da regulamentação”, disse.“Pedimos ao MME, em um trabalho que começou em 2018, que dê diretrizes para que, quando o ONS for calcular a margem de escoamento, leve em consideração os projetos do ACL que estão na mesma região”, afirmou. (Brasil Energia – 19.02.2020)

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5 Projeto de Lei prevê fim de subsídios da CDE

O Projeto de Lei 6.338/19 elimina gradualmente, ao longo de cinco anos, os subsídios concedidos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para as fontes incentivadas (eólica, solar e outras), para a aquicultura e irrigação, para os serviços públicos de água, esgoto e saneamento, e para o uso do carvão mineral. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. (Brasil Energia – 18.02.2020)

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6 Comissão debaterá usos múltiplos de reservatórios

O nível das águas em represas será tema de audiência pública no Senado. A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (18/2) requerimento para a realização do debate, ainda sem data marcada. De acordo com o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), além do aproveitamento do potencial hidrelétrico, algumas barragens são usadas para recreação, lazer e pesca amadora.Devem participar da audiência pública representantes da Aneel, Ana, ONS, Furnas, Ibama e Ministério Público. (Brasil Energia – 19.02.2020)

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7 Fim do arredondamento das bandeiras

A Aneel aprovou nesta terça-feira o resultado da consulta pública destinada a colher subsídios para a proposta de suprimir o arredondamento sobre os valores do sistema de Bandeiras Tarifárias. Com a retirada do arredondamento, que já estava vigorando em caráter extraordinário desde a bandeira de novembro de 2019, o valor da bandeira amarela é de R$1,343 a cada 100 KWh consumidos. Já a bandeira vermelha no patamar 1 custa R$ 4,169 e a vermelha patamar 2, R$ 6,243 por kWh. (Aneel – 18.02.2020)

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8 Abraceel lança manual de boas práticas e gestão de riscos para o setor do mercado livre de energia

A Abraceel vai lançar nesta quarta-feira (19) um “Manual de Boas Práticas e Gestão de Riscos” para o mercado livre de energia do Brasil. O lançamento será em SP, com palestras de Agnes Costa, Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME, e Talita Porto Conselheira, diretora da área corporativa da CCEE. Os agentes terão agora um documento que estabelece diretrizes de conduta comercial, de gerenciamento de riscos, de comunicação, além de metodologias apropriadas ao funcionamento do mercado livre de energia com estabelecimento de total segurança comercial e de atendimento. “A Abraceel fomenta constantemente uma cultura de gestão de risco para todas as empresas que atuam no mercado livre”, diz em seu texto, o presidente executivo da Abraceel, Reginaldo Medeiros. (Petronotícias – 18.02.2020)


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9 Governo enquadra PCHs em Goiás como prioritárias

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME aprovou como prioritário três projetos para implementação de pequenas centrais hidrelétricas em Goiás, denominadas Salgado (16 MW), Gameleira (14 MW) e São Bartolomeu (12 MW). As usinas são operadas pela empresa São Bartolomeu Geradora de Energia Renovável, controlada pelo Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus, e tem seus respectivos prazos de conclusão definidos em maio de 2022 e maio e novembro de 2021. (Agência CanalEnergia – 19.02.2020)

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10 Artigo de Joaquim Levy: “Custos e ganhos na rota das emissões zero de carbono”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim Levy, trata dos benefícios e prejuízos, no que se trata da descarbonização para evitar o aumento da temperatura global. Segundo o autor “o setor financeiro se prepara, assim, para a reprecificação de ativos vulneráveis a essas mudanças, e para realocar seus recursos em favor de empresas menos suscetíveis a riscos físicos ou regulatórios associados à mudança climática e à transição para formas de produção menos intensas em emissões de gases de efeito de estufa (GEE), notadamente o gás carbônico”. Ele conclui que “além de ajudar as reformas microeconômicas a despertar a economia, o foco no baixo carbono pode ajudar o país nesse momento em que o mundo se prepara para revisitar os compromissos determinados por cada país no Acordo de Paris (as NDCs). Nessa conjuntura, o Brasil precisa analisar o atraso na execução dos compromissos de reflorestamento e na agricultura adotados em 2015”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.02.2020)

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Empresas

1 EDP atinge maior lucro de sua história no país

A EDP Brasil, subsidiária do grupo português de energia, fechou o ano de 2019 com lucro líquido acumulado de R$ 1,337 bilhão. Esse desempenho, 5,1% superior ao ganho de 2018, é o melhor já registrado pela companhia elétrica no país, onde atua há mais de 20 anos. Segundo o presidente da EDP no Brasil, Miguel Setas, o resultado de 2019 foi impulsionado por melhorias operacionais na área de distribuição, com revisões tarifárias “bem sucedidas” das distribuidoras do grupo, e pelo avanço dos projetos de transmissão. Esses dois segmentos estão no foco da estratégia do grupo para o país nos próximos anos, diz o executivo. No quarto trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 499,3 milhões, 4,7% inferior ao observado entre outubro e dezembro de 2018. No mesmo período, o Ebitda somou R$ 873,9 milhões, alta de 3,1%. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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2 EDP Brasil: processo de “reciclagem” de capital

Para 2020, a EDP Brasil pretende continuar com o processo de “reciclagem” de capital de negócios considerados mais maduros, como os de geração de energia, com o objetivo de direcionar recursos a segmentos estratégicos. Um ativo candidato à venda é a usina hidrelétrica de Mascarenhas (ES). “É uma usina que tem 40 anos de idade, é mais velha, e tem PPAs (contratos de compra e venda de energia de longo prazo) terminando”, observa o presidente da EDP no Brasil, Miguel Setas. Um dos focos de crescimento da companhia está na área de transmissão, na qual reforçou sua estratégia ao adquirir, no ano passado, uma linha entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul chamada “Lote Q”, antes pertencente ao consórcio Braferpower. De acordo com o presidente da EDP Brasil, a empresa avalia ampliar a participação no segmento via leilões e novas aquisições no mercado secundário. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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3 EDP Brasil: descartados investimentos em térmicas a gás

Já em geração de energia, estão descartados investimentos em térmicas a gás, já que isso contrariaria o compromisso da EDP de ter um portfólio 100% renovável até 2030. Mas, por ora, a companhia não tem intenção de se desfazer da termelétrica de Pecém. Conforme Setas, a usina é uma importante geradora de caixa do grupo e ajuda a minimizar riscos dos negócios de geração hídrica. “Até 2030, teremos que ter uma solução para [Pecém] no contexto dessa estratégia de nos tornarmos focados em energias limpas”. O prazo da concessão da usina termina em 2027, mas o contrato pode ser renovado. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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4 EDP Brasil: ampliação em projetos de mobilidade elétrica e em geração distribuída

A EDP Brasil quer ampliar os negócios com serviços de energia, a partir de projetos em mobilidade elétrica e em geração distribuída fotovoltaica. No segmento solar, a carteira de projetos da companhia soma 46 megawatts-pico (MWp), sendo que 24 MWp já estão entregues. Em relação a investimentos, a empresa vai manter um nível de aportes relevantes em 2020, mas os valores devem ficar abaixo dos R$ 2,8 bilhões de 2019, o maior montante já executado pela EDP Brasil. Assim como no último ano, os investimentos devem ficar concentrados na área de transmissão. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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5 Engie reporta lucro líquido no Brasil de R$617,5 mi no 4º tri

A Engie Brasil Energia, subsidiária da companhia elétrica francesa Engie, teve lucro líquido de 617,5 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 18,9% ante mesmo período do ano anterior, informou a companhia nesta terça-feira, 18. Líder em geração de energia no Brasil, a empresa reportou o Ebitda entre outubro e dezembro de 1,317 bilhão de reais, avanço de 21,6% na comparação anual. A receita operacional líquida da Engie Brasil somou 2,8 bilhões de reais no quarto trimestre, alta de 21,4% ante o mesmo período do ano anterior. Em 31 de dezembro, a dívida bruta total consolidada da companhia somava 14,4 bilhões de reais, alta de 52% ante um ano antes. (Reuters – 18.02.2020)

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6 Cemig prevê investimentos de R$10,4 bi entre 2020 e 2024, sendo R$2 bi em 2020

A estatal mineira de energia Cemig prevê investimento de 10,4 bilhões de reais entre 2020 e 2024, sendo 2 bilhões de reais neste ano, informou a companhia nesta terça-feira, 18. Dos aportes previstos para este ano, a empresa planeja 1,7 bilhão de reais para a Cemig Distribuição, o que a empresa apontou que será “provavelmente o maior investimento para uma concessionária de distribuição no Brasil”. Do restante, 249 milhões de reais serão direcionados para transmissão e 95 milhões de reais para geração. Em 2019, a empresa investiu 986 milhões de reais em distribuição, 26 milhões em geração e 223 milhões em transmissão. “Esses investimentos (de 2019) foram destinados à conexão de aproximadamente 128 mil novos clientes e na modernização da base de ativos, visando redução dos custos de operação e manutenção, proporcionando melhoras nos indicadores de qualidade e aumento da satisfação dos nossos clientes”, disse a empresa. (Reuters – 18.02.2020)

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7 Lucro da WEG sobe 49% no último trimestre de 2019, para R$ 500,5 mi

A fabricante de motores elétricos WEG registrou avanço de 49% no lucro líquido do quarto trimestre de 2019, em relação ao mesmo período de um ano antes, para R$ 500,5 milhões. A margem alcançou 13,2%, subindo 2,5 pontos percentuais na comparação com igual período de 2018. A receita líquida da WEG teve alta de 20,9% do quarto trimestre de 2018 para o de 2019, somando R$ 3,78 bilhões. Se ajustada pela consolidação das aquisições recentes, o crescimento da receita seria de 20,1%. O lucro bruto avançou 24,8% na base anual, para R$ 1,15 bilhão. A companhia destacou que o mercado externo teve papel importante no resultado, correspondendo a 57% da receita total, impulsionado pela valorização do dólar ante o real, em que a taxa de câmbio média passou de R$ 3,81 no último trimestre de 2018 para R$ 4,12 nos três últimos meses de 2019. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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8 Aquisição da TAG reduz ganho da Engie

A Engie Brasil Energia apurou lucro líquido de R$ 617,5 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 18,9% em relação a igual período de 2019. A receita líquida cresceu 21,4%, para R$ 2,8 bilhões, e o Ebitda avançou 21,6%, a R$ 1,317 bilhão. Com o resultado, o lucro da maior geradora de energia privada do país alcançou R$ 2,311 bilhões em 2019, praticamente em linha (-0,2%) em relação ao ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida aumentou 11,5%, para R$ 9,8 bilhões, e o Ebitda cresceu 18,2%, somando R$ 5,163 bilhões. Segundo o diretor-presidente da companhia, Eduardo Sattamini, o resultado refletiu o crescimento da empresa alavancado por dívidas, principalmente para a aquisição da TAG, da Petrobras, concluída em junho. A EBE, junto com sua controladora, a francesa Engie, e o fundo canadense Caisse de Dépôt e Placement du Québec (CDPQ), adquiriu 90% da subsidiária da Petrobras dona de uma rede de 4,5 mil km de gasodutos, por cerca de US$ 8,5 bilhões. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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9 Neoenergia estuda negociar ações na Latibex

A Neoenergia comunicou ao mercado na segunda-feira (17/2) que estuda a possibilidade de viabilizar a negociação de suas ações no Latibex, bolsa de valores espanhola para canalizar investimentos europeus à América Latina de forma simples e direta. A intenção é facilitar o acesso de investidores estrangeiros em seu capital social e gerar mais liquidez para seus acionistas. A Neoenergia afirma ainda no comunicado que manterá os seus acionistas e o mercado em geral informados sobre o processo de aprovação do programa na CVM e, posteriormente, no Latibex, de acordo com a regulamentação aplicável. (Brasil Energia – 19.02.2020)

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10 Santo Antônio Energia com repasse autorizado

A Aneel autorizou o repasse de R$ 25 milhões à Santo Antônio Energia, como ressarcimento pelo período em que o transformador provisório instalado pela geradora na Subestação Coletora Porto Velho passou a desempenhar funções de interesse do SIN. O valor corresponde ao investimento e aos custos de operação e manutenção do equipamento, entre dezembro de 2012 e novembro de 2019, a preços de novembro do ano passado. A Saesa também vai receber parcelas mensais de R$ 37,4 mil em custos de operação e manutenção, de dezembro de 2019 até 90 dias após a publicação do ato, ou até a transferência do equipamento para a Eletronorte, o que ocorrer primeiro. Essa transferência será sem custos para a estatal, que passara a receber pelos custos de O&M do transformador. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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11 Chesf com multa mantida

A diretoria da Aneel manteve multa de R$ 2,1 milhões, aplicada à Chesf em 2017 por operação e manutenção inadequadas da usina hidrelétrica Paulo Afonso IV. A fiscalização da Aneel apontou prazos de indisponibilidade de unidades geradoras da usina “longos e incompatíveis com as boas práticas de gestão de manutenção”, além da ultrapassagem do limite de indisponibilidade total da usina, que ficou em 23% naquele ano, quando o estabelecido no contrato de concessão é de 13,66%. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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12 Enel SP planeja ampliar clientela no ACL

A Enel lança em São Paulo o “Plano Empresa Economia Garantida”, produto com foco em clientes empresariais que consomem mensalmente entre 500 KW e 3MW, como shoppings, redes de supermercado e hospitais. Após expandir sua atividade em distribuição de energia no país, a empresa pretende avançar também no mercado livre. O que a companhia oferta para os clientes é uma economia de até 15% em contratos de dez anos de fornecimento. O plano é exclusivo para clientes paulistas que ainda não estão no mercado livre. (Brasil Energia – 19.02.2020)

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13 Enel oferece oficinas sobre consumo consciente para mulheres

Nesta quarta-feira (19), A Enel oferece uma oficina sobre consumo consciente de energia elétrica em Goiânia. Segundo a empresa, as orientações são gratuitas e acontecem entre 14h e 16h no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) da Vila Redenção. Para aquelas que participarem da oficina, será possível ainda trocar duas lâmpadas destas que consomem muita energia por outras mais econômicas. Para isso, basta levar as duas lâmpadas antigas, um documento com foto e a conta de energia mais recente paga. (G1 – 19.02.2020)

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14 Contrato da XRTE será adequado a regra da Aneel

O termo aditivo que vai adequar o contrato de concessão da Xingu Rio Transmissora de Energia à nova regulamentação da Aneel sobre a qualidade do serviço associada à disponibilidade e à capacidade operativa de estações Conversoras foi aprovado pela agência nesta terça-feira, 18 de fevereiro. A adequação do contrato da XRTE está prevista na Resolução Normativa 853, aprovada em agosto do ano passado. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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15 Cesp reduzirá passivos a novos invetsimentos

Mesmo após registrar um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão e fechar 2019 com R$ 741 milhões em caixa, a Cesp ainda não tem planos para voltar a investir em novos projetos em 2020, disse Mario Bertoncini, presidente e diretor de relações com investidores da companhia. Em teleconferência nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o executivo disse que o plano de negócios não prevê crescimento nesses primeiros anos e que o foco da nova gestão é “desmontar” o passivo contencioso de R$ 11,4 bilhões herdado da antiga administração. “O desmonte disso é o nosso principal foco de alocação de capital”, afirmou Bertoncini. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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16 Brasil Comercializadora lança leilão para opção de compra

A Brasil Comercializadora de Energias lança leilão eletrônico para adquirir uma opção de compra de energia elétrica de fonte convencional para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, destinado ao suprimento no ACL. A concorrência acontece no dia 20/2 às 15hs e abrange três produtos para o segundo semestre. O prêmio pelo opção de comprar será de R$20,00 por MWh e os proponentes vendedores poderão ofertar o valor da energia. O leilão recebe propostas de pessoas jurídicas, devidamente registradas na CCEE, nas modalidades de comercializador, gerador, produtor independente e autoprodutor de energia. (Brasil Energia – 18.02.2020)

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17 Light apresenta nova formação de conselhos

A Light deliberou a nova composição dos comitês de apoio ao seu Conselho de Administração, após reunião encerrada na última segunda-feira (17), informou a companhia em comunicado ao mercado. O Comitê de Auditoria (Estatutário) será coordenado por Ricardo Reisen e terá as participações de Antonio Junqueira, Carlos Cruz e Carlos Ferreira, estes dois últimos integrando também o Comitê de Operações e Finanças, que será dirigido por Octávio Lopes e terá ainda a participação de Carlos Parcias. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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18 Executiva renuncia cargo na Eletrobras

A Diretora de Governança, Riscos e Conformidade da Eletrobras, Lucia Maria Martins Casasanta, renunciou ao seu cargo na companhia e será desligada até o dia 30 de abril, informou a estatal em comunicado ao mercado na noite da última segunda-feira (17). Em carta destinada à empresa, Lucia alegou problemas de ordem pessoal para a tomada de decisão. De acordo com o artigo 45 do Estatuto Social da Eletrobras, o candidato para ocupar a vaga será selecionado por meio da apresentação de lista tríplice, a ser definida por uma empresa especializada em seleção de executivos. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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19 Cerpro: aprovados novos limites DEC e FEC

A diretoria colegiada da Aneel aprovou, nesta terça-feira (18/2), novos limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), referentes à permissionária Cooperativa de Eletrificação Rural da Região de Promissão (Cerpro), localizada em São Paulo. Não há alteração de limites para as demais permissionárias, apenas de 14 horas para o DEC e de 10 interrupções para o FEC dos conjuntos de unidades consumidoras da Cerpro. (Aneel – 18.02.2020)

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20 Comerc fecha parceria com Petz

A rede de petshops Petz fechou parceria com a Comerc Energia para gestão de energia de unidades no Brasil todo. O projeto de migração da rede para o mercado livre começará por quatro unidades: a sede e filiais nos bairros do Jaguará, Itaim e Vila Mariana, todas em São Paulo. (Brasil Energia – 18.02.2020)

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Leilões

1 Resultado dos leilões A-1 e A-2 de 2019 homologados

A diretoria da Aneel decidiu, nesta terça-feira (18/2), homologar os resultados e adjudicar os objetos dos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2/2019, destinados à contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, com início de suprimento em 1/1/2020 e 1/1/2021, respectivamente. (Aneel – 18.02.2020)

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2 Leilão de Transmissão Nº 2/2019 tem resultado homologado

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (18/2), a homologação do resultado e a adjudicação do objeto do Leilão de Transmissão nº 2/2019 após a confirmação de atendimento aos requisitos de habilitação estabelecidos no Edital pelas empresas vencedoras. O Leilão teve deságio médio recorde de 60,3% e vai gerar investimentos estimados em R$ 4,2Bi. (Aneel – 18.02.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram queda de 0,6% nos níveis em relação ao dia anterior, caindo para 21% da capacidade, informou o ONS, segundo dados da operação do sistema da última segunda-feira, 17 de fevereiro. A ENA admite 29% da MLT, enquanto a armazenada indica 4.185 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 14,36% e 26,64%. No Nordeste, a vazão aumentou 0,6%, chegando a 53,8%, a maior entre os subsistemas brasileiros. A energia da MLT aparece com 71% e a armazenada aponta 27.757 MW mês. A UHE Sobradinho funciona a 40,39%. No Norte do país, o volume aumentou 0,8%, chegando a 34,1%. A energia contida afere 5.176 MW e a armazenável admite 68% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 46,36% de sua capacidade. Por sua vez, o submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou incremento de 0,4% em sua capacidade de armazenamento, subindo para 33,7%. A energia contida indica 68.296 MW mês e a ENA aparece com 94% da MLT. Furnas registra 32,70% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 25,07%. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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Inovação

1 EDP abre inscrições para o Starter Business Acceleration 2020

A EDP está com inscrições abertas para o Starter Business Acceleration, programa mundial de aceleração de negócios com startups que oferecem soluções aplicáveis ao setor de energia. A seleção para participação poderá acontecer em um dos módulos: América Latina, em São Paulo; América do Norte, em Houston, nos Estados Unidos; e Europa e Ásia, em Viena, na Áustria. As sete categorias disponíveis para candidatura estão alinhadas com as áreas de negócio prioritárias para as chamadas utilities: energias limpas, soluções com foco no clientes, inovação digital, armazenamento de energia, redes inteligentes, inovação em processos internos e inovação de impacto. As inscrições podem ser realizadas pelo site até 20 de abril. (Agência CanalEnergia – 19.02.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 CTG investe R$ 14,4 milhões em projetos de mobilidade elétrica

Uma das maiores geradoras privada de energia do país, a CTG Brasil, controlada pela China Three Gorges Corporation, decidiu estrear no segmento de mobilidade elétrica. A empresa investirá R$ 14,4 milhões em dois projetos de P&D na área, que envolverão a instalação de eletropostos e a criação de uma plataforma aberta de comercialização de energia limpa. Os empreendimentos fazem parte de uma chamada realizada pela Aneel no ano passado para interessados no desenvolvimento de soluções em mobilidade elétrica. No total, foram aprovados 30 projetos, com investimentos R$ 72,2 milhões das empresas envolvidas. Uma das iniciativas da CTG Brasil consiste na implantação de uma rota de postos de carregamento de veículos elétricos acessíveis à população em toda a extensão da região que interliga as usinas de Jupiá e Ilha Solteira, da CTG Brasil, entre os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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Energias Renováveis

1 As 10 usinas solares que mais geraram em 2019

As dez usinas solares de grande porte que mais geraram energia em 2019 estão localizadas na Bahia e em Minas Gerais, os dois estados com mais capacidade instalada da fonte, 776,8 MW e 540 MW, respectivamente. O levantamento foi realizado pela Brasil Energia com dados da CCEE. Ao todo, o Brasil produziu 4,8 TWh de energia solar centralizada no ano passado, segundo análise do EnergiaHoje com base em dados da CCEE. O país iniciou 2019 com 1,9 GW de capacidade solar em operação comercial e/ou em teste em janeiro. Em dezembro, o volume chegou a 2,6 GW. (Brasil Energia – 18.02.2020)

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2 Servetec entrega primeiras plantas de GD

A Servetc Energia entregou neste mês as duas primeiras usinas solares em geração distribuída, localizadas em Canas (SP) e Oliveira dos Brejinhos (BA), totalizando 10,1 MWp. Esses projetos são parte do primeiro ciclo de investimentos do grupo Darby Servtec GD, que estará completo quando outras duas usinas ficarem prontas, totalizando 15 MWp de capacidade e R$ 68 milhões em investimentos. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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3 Aneel libera aerogeradores

O parecer positivo da agência foi para a companhia Vila Rio Grande do Norte 2 Empreendimentos e Participações, liberando para testes dois aerogeradores de 4,2 MW da central eólica Vila Rio Grande do Norte II, totalizando 8,4 MW de potência em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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4 Metade da energia eólica da Neoenergia estará no ACL

Metade da capacidade eólica da Neoenergia deverá estar destinada ao mercado livre em 2022, após a conclusão dos Complexos Eólicos Oitis, de 566,5 MW e Chafariz (PB-565 MW). Em teleconferência de resultados realizada nesta terça-feira, 18 de fevereiro. De acordo com o CEO da empresa, Mario Ruiz-Tagle, 25% dessa energia já foi comercializada para os anos de 2022 e 2024 a preços médios de R$ 190/ MWh. O Complexo Oitis está localizado nos estados do Piauí e da Bahia e conta com 12 parques. “Assegura a participação da Neoenergia no movimento de liberação do mercado de energia brasileiro, afirma. A GE vai fornecer as turbinas para Oitis. Em 2019, a empresa investiu R$ 143,3 milhões na implantação e operação de eólicas. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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5 Empresas que lideram no mercado global de aerogeradores

Quatro fabricantes de turbinas eólicas corresponderam a 55% do mercado de aerogeradores comissionados no ano passado: a dinamarquesa Vestas, a espanhola Siemens Gamesa, a chinesa Goldwind e a norte-americana GE. Os desenvolvedores entregaram 61 GW de capacidade eólica globalmente em 2019, em comparação com 50 GW no ano anterior. A maior parte dessa capacidade ainda está instalada em terra firme (88%), mas a parcela das usinas offshore aumentou, para 12%. De acordo com levantamento da BloombergNEF, a Vestas mantém sua longeva liderança deste mercado. (Brasil Energia – 18.02.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: Consumo de gás cresce em 2019

O consumo de gás natural cresceu 0,9%, no Brasil, em 2019, na comparação com 2018. De acordo com levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o mercado brasileiro consumiu, em média, 64,6 milhões de metros cúbicos (m³)/dia. O resultado positivo foi puxado, sobretudo, pelas termelétricas e postos de GNV. O segmento de geração elétrica cresceu 3,2% em relação ao ano anterior, para 23,89 milhões m³/dia, diante de um despacho maior das térmicas. O consumo de GNV também subiu 3,2%, para uma média de 6,25 milhões m³/dia. (Valor Econômico – 18.02.2020)

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2 Aneel libera operação no Amazonas

A Aneel deu provimento a empresa VP Flexgen Brazil SPE Ltda e autorizou a operação comercial de três termelétricas no Amazonas, totalizando 30,8 MW de capacidade instalada na região. A decisão envolve as UTEs Autazes – VPTM (11 MW), Nova Olinda do Norte – VPTM (9,2 MW) e Borba – VPTM (10,5 MW), que levam o nome de seus respectivos municípios. (Agência CanalEnergia – 18.02.2020)

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3 Neoenergia avalia gás importado para disputar leilões

A elétrica Neoenergia pretende disputar leilões do governo agendados para abril, que oferecerão contratos de longo prazo para termelétricas, com sua usina a gás Termopernambuco, já operacional, e para isso avalia diversas possibilidades de suprimento de combustível para o projeto. “O fornecimento de gás é um dos pontos que estamos trabalhando com mais cuidado... estamos avaliando todo tipo de alternativa, incluindo trazer gás importado, aproveitando estruturas que poderiam ser construídas por nós ou terceiros”, disse o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle, ao ser questionado em teleconferência nesta terça-feira. (Reuters – 18.02.2020)

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4 Eletronuclear apura desligamento de Angra 1

Técnicos da Eletronuclear ainda estão avaliando as causas do desligamento automático da Usina Nuclear Angra 1 no último sábado (15). O desligamento ocorreu às 18h34, horas depois de a usina ter sido reconectada ao SIN, o que ocorreu na sexta-feira (14), às 10h02. A assessoria de imprensa da Eletronuclear informou hoje (18) que houve um problema no conjunto do gerador elétrico principal, parte não nuclear da usina. Ainda não há, entretanto, previsão de retorno de Angra 1 ao SIN. (Agência Brasil – 18.02.2020)

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Economia Brasileira

1 Economia brasileira cresceu 1,2% em 2019, segundo Monitor do PIB da FGV

O Monitor do PIB, da FGV, sinaliza que a economia brasileira cresceu 1,2% no ano de 2019. Os destaques positivos pela ótica da demanda foram a formação bruta de capital fixo e o consumo das famílias, que cresceram 2,7% e 1,8%, respectivamente. Pela ótica da oferta, os três grandes setores de atividade (agropecuária, indústria e serviços) cresceram, embora alguns de seus componentes como as atividades extrativa, transformação e administração pública tenham apresentado retração no ano (-1,3%, -0,1% e -0,1% respectivamente). “O resultado positivo da economia em dezembro, no quarto trimestre e no ano de 2019, foi influenciado pelo consumo das famílias”, diz Claudio Considera, coordenador do indicador, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 18.02.2020)

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2 Indústria retoma confiança de 2013 em prévia de sondagem da FGV

A prévia da Sondagem da Indústria, realizada pela FGV, sinaliza avanço de 0,7 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em fevereiro, em relação ao número final de janeiro, para 101,6 pontos, o mesmo patamar de setembro de 2013. Neste mês, a alta da confiança decorre da melhora da percepção dos empresários em relação à situação atual. O Índice de Situação Atual teve alta de 1,7 ponto, para 101,4 pontos, conforme a prévia, o maior nível desde outubro de 2013 (101,6 pontos). O Índice de Expectativas, por sua vez, apresentou recuo de 0,3 ponto, para 101,7 pontos. (Valor Econômico – 19.02.2020)

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3 Nordeste pode crescer menos do que PIB nacional em 2020, indica BC

A economia do Nordeste poderá continuar crescendo menos do que a nacional em 2020, de acordo com o chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel. “Não é muito simples ter essa visão. Mas, se a gente olhar o que está por trás da diferença de dinamismo, uma boa parte disso é explicada pela retomada do mercado de trabalho mais lenta no Nordeste em relação ao resto do país”, afirmou. Segundo Maciel, a dinâmica da indústria no Nordeste é distinta da do Sudeste e o mesmo ocorre no setor de serviços. De acordo com Boletim Regional divulgado nesta terça-feira (18) pelo BC, a economia do Nordeste cresceu apenas 0,7% em 2019, o pior desempenho entre as regiões, enquanto o Brasil teve expansão de 0,9%, pelo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), da autoridade monetária. (Valor Econômico – 18.02.2020)

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4 IGP-M pode ter deflação em fevereiro, indica FGV

Com os preços das carnes subindo menos no atacado e no varejo, o IGP-M registrou estabilidade na segunda prévia de fevereiro, a menor taxa novembro de 2019 (-0,01%). Para o economista da FGV, André Braz, a prévia sinaliza que o IGP-M de fevereiro pode terminar o mês em queda. Ele não projeta, contudo, novo ciclo deflacionário para os IGPs. “Os preços das carnes vão continuar a cair em março no atacado, mas não de forma tão intensa quanto fevereiro” afirmou, ressaltando que as carnes foram as principais responsáveis pelas desacelerações dos IGPs esse mês. Assim, no atacado, o IPA passou de alta 0,67% para recuo de 0,15% entre a segunda prévia de janeiro e a de fevereiro, principalmente por recuos em carne bovina (-13,34%) e bovinos (-2,23%). A inflação apurada pelo IPC passou de 0,45% para 0,25% entre a segunda prévia de janeiro e a de fevereiro – e uma das classes de despesa que mais contribuíram para esse movimento foi Alimentação (1,22% para 0,25%). (Valor Econômico – 18.02.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$4,3568 com variação de +0,23% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$4,3678 - com variação de +0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h01 o valor de R$4,3760 variando +0,19% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 18.02.2020 e 19.02.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LEVY, Joaquim: “Custos e ganhos na rota das emissões zero de carbono”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de fevereiro de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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