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IFE: nº 4.962 - 14 de fevereiro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL sobre mobilidade elétrica
2 Governo indica possíveis novas usinas nucleares no PDE pela 1ª vez
3 Aprovado Manual de Instruções para faturamento de Iluminação Pública
4 Aneel e ONS realizam primeira reunião trimestral do ano
5 Story Map da UHE Bem Querer: mais uma ferramenta de comunicação elaborada pela EPE

Empresas
1 Debêntures para energia aumentaram 41% em 2019
2 Setor de energia lidera projetos em infraestrutura
3 Eletrobras: incerteza sobre privatização atrasa plano diretor
4 Vitória da Enel é avaliada como boa para distribuidoras
5 Siemens compra participação da Iberdrola na Siemens Gamesa
6 Aneel autoriza melhorias em LT Gilbués II

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ANA diminui vazão de Serra da Mesa
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 ABB coloca em operação primeira subestação digital 500kV do mundo
2 Energy Future da Energisa convoca empreendedores de inovação
3 Celesc: rede de eletropostos começa a tomar forma

Meio Ambiente
1 PCHs em empreitada por licenciamento simplificado

Energias Renováveis
1 Elsys faz acordo com CTBotelho para sistemas fotovoltaicos
2 Eólica de 10 MW tem operação aprovada na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Aumento da geração térmica em dezembro
2 Incentivos fiscais para o Novo Mercado de Gás
3 MME desenvolve cursos de formação sobre Novo Mercado de Gás
4 Fórum Energia Nordeste debate usinas nucleares

Economia Brasileira
1 Atividade econômica avança 0,89% em 2019, aponta BC
2 Citi Brasil reduz projeção para o crescimento de 2020 de 2,2% para 2%

3 Estimativa do mercado para déficit primário em 2020 sobe para R$ 86,3 bi
4 IGP-10 desacelera alta para 0,01% em fevereiro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; MASSENO, Luiza; MOSCON, Lara. “Novo paradigma da Indústria Automobilística: dos veículos a combustão à mobilidade elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL sobre mobilidade elétrica

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e as pesquisadoras juniores do Grupo, Luiza Masseno e Lara Moscon, falam sobre a transição da indústria automobilística, dos veículos movidos a combustíveis fósseis aos veículos elétricos. Castro, Masseno e Moscon afirmam que “neste processo, merece ser destacado que a prioridade com a garantia do abastecimento energético mantém a pauta das políticas energéticas nacionais, impondo limites à transição, especialmente dos países dependentes da importação de combustíveis fósseis”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.02.2020)

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2 Governo indica possíveis novas usinas nucleares no PDE pela 1ª vez

Pela primeira vez, o PDE trouxe a indicação de possíveis usinas nucleares no Brasil além de Angra 3. Por serem previstos para além do horizonte de dez anos, porém, os novos projetos não entraram no PDE 2029 divulgado na última terça-feira (11) pelo MME, mas a expectativa do governo é de que, após a construção do primeiro empreendimento, os demais ocorram em um prazo entre cinco e sete anos. De acordo com o PDE 2029, a energia nuclear é "uma opção natural" para garantir a expansão da geração das energias renováveis no Brasil. No total, a expansão da geração térmica prevista no estudo é da ordem de 21 mil MW, que serão distribuídos entre as fontes de gás natural nacional e importado; carvão mineral e urânio. (O Estado de São Paulo – 13.02.2020)

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3 Aprovado Manual de Instruções para faturamento de Iluminação Pública

A Aneel disponibilizou Manual de Instruções para operacionalizar o faturamento destinado à iluminação pública caso sejam instalados equipamentos automáticos de controle de carga, conforme previsto no artigo 26 da RN nº 414, de 2010. O documento, aprovado por meio do Despacho SRD nº 368, de 11 de fevereiro de 2020, é o resultado das contribuições recebidas na Consulta Pública nº 15/2019 e de ampla discussão com associações, fabricantes, INMETRO e com o Governo Federal, por meio da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos – SPPI. O uso do sistema de gestão ou de telegestão de IP tem se intensificado nos últimos anos no mundo com a modernização das luminárias para LED e a evolução tecnológica do setor. (Aneel – 13.02.2020)

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4 Aneel e ONS realizam primeira reunião trimestral do ano

A Aneel e ONS realizaram nesta quinta-feira (13) a primeira reunião trimestral entre os dois órgãos em 2020. Durante o encontro, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, e o diretor-geral do Operador, Luiz Eduardo Barata, ressaltaram a importância da sinergia e colaboração entre as entidades que atuam no setor elétrico. “Temos no setor instituições consolidadas, com equipes técnicas de excelência. Isso torna o setor elétrico mais robusto”, disse Pepitone. Na reunião fora tratados temas relativos à operação e expansão do sistema elétrico nacional. O diretor da ANEEL Rodrigo Limp também participou da reunião. (Aneel – 13.02.2020)

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5 Story Map da UHE Bem Querer: mais uma ferramenta de comunicação elaborada pela EPE

O Story Map da UHE Bem Querer guia o usuário por uma narrativa sobre o projeto da usina hidrelétrica, os estudos de inventário e a etapa atual dos estudos de viabilidade. Também é possível explorar os mapas interativos que apresentam a região de estudo e as estruturas previstas, além de informações sobre a geração e transmissão da energia da usina. Qualquer interessado poderá explorar o projeto da usina hidrelétrica como localização, área ocupada, infraestrutura associada, além de conhecer um pouco mais sobre como esse projeto foi selecionado. (EPE – 13.02.2020)

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Empresas

1 Debêntures para energia aumentaram 41% em 2019

O setor de energia foi disparado o maior emissor de debêntures incentivadas de infraestrutura em 2019, com 81% do total, segundo levantamento da secretaria de política econômica (SPE) do ME. Foram emitidas R$ 27,2 bilhões em debêntures para projetos do setor, contra R$ 19,3 bilhões de 2018, um aumento de 40,9%. Os projetos em energia realizaram 79 emissões em 2019, com destaque o setor de transmissão, com 21 emissões e quase R$ 7 bilhões em debêntures emitidas, e em seguida o de eólicas, com total de emissões próxima dos R$ 5 bilhões. O restante ficou por conta de demandas em PCHs, hidrelétricas, distribuição, solar fotovoltaica, cogeração a biomassa e até em nuclear, com a emissão de R$ 500 milhões pela Eletrobras para implementação da Angra 3. (Brasil Energia – 13.02.2020)

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2 Setor de energia lidera projetos em infraestrutura

Segundo levantamento da secretaria de política econômica (SPE) do ME, incluindo projetos que emitiram as debêntures incentivadas a outros já autorizados e no aguardo das emissões em 2019, todo o setor de infraestrutura rende no total 209 projetos baseados nesses ativos financeiros. Isso totalizaria R$ 91,5 bilhões em emissões. Desse total de projetos, 184 são de energia, sendo que 62 para eólicas, 33 para transmissão, 27 para distribuição, 27 para geração fotovoltaica, 4 para hidrelétricas, 7 para térmicas, 16 em PCHs, 2 para gás canalizado, 4 para biocombustíveis e 1 nuclear. Todos os projetos juntos se traduzem em R$ 68,4 bilhões em debêntures, sendo R$ 21,7 bilhões em transmissão, de novo o principal setor emissor, e depois distribuição com R$ 15,4 bilhões e eólicas, com R$ 9,2 bilhões. (Brasil Energia – 13.02.2020)

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3 Eletrobras: incerteza sobre privatização atrasa plano diretor

A incerteza sobre a aprovação ainda este ano do projeto de lei (PL) relativo à capitalização e privatização da Eletrobras está atrasando a definição do plano diretor de negócios e gestão da elétrica para 2020-2024, previsto inicialmente para ser lançado no fim do ano passado. O principal ponto em aberto é a previsão de investimentos para 2020 e os anos seguintes, que poderá mudar sensivelmente, dependendo do avanço do processo de desestatização ainda em 2020. Segundo uma fonte a par do assunto, o plano em discussão no conselho vai autorizar investimentos compatíveis com a capacidade financeira atual da Eletrobras. “O investimento em 2020 deve ser maior do que o do ano passado, mas certamente menor do que seria possível se a Eletrobras fosse capitalizada”, diz ela. (Valor Econômico – 14.02.2020)

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4 Vitória da Enel é avaliada como boa para distribuidoras

Uma decisão proferida na semana passada pelo ministro Gilmar Mendes a favor da Enel São Paulo contra a concessionária Ecovias é interpretada pelo segmento de distribuição como sinalização importante na disputa judicial contra a cobrança pelo uso da faixa de servidão por concessionárias de rodovias. As empresas que exploram pedágio em rodovias concedidas ao setor privado argumentam que o contrato de concessão garante a exploração de receitas acessórias, o que inclui a passagem da rede de distribuição pelas faixas laterais das estradas. As distribuidoras alegam que estão legalmente isentas do pagamento, em razão da própria essencialidade do serviço de eletricidade. O acórdão do ministro do Supremo Tribunal Federal considera a cobrança inconstitucional. (Agência CanalEnergia – 13.02.2020)

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5 Siemens compra participação da Iberdrola na Siemens Gamesa

A Siemens comprou a participação de 8,1% da Iberdrola na Siemens Gamesa Renewable Energy por um custo total de € 1,1 bilhão. O preço é equivalente a € 20 por ação – um prêmio de 32% sobre o preço médio das ações da SGRE nos últimos 30 dias de negociação. A Gamesa passa a deter uma participação de 32,9% na SGRE, com a Siemens detendo a maioria de 67,1% da empresa. Além disso, a Iberdrola, como cliente da Siemens Gamesa e Siemens, assinou um acordo de cooperação que concederá direitos de negociação exclusivos por um período limitado, para determinados projetos de energia eólica e para melhorar a rede de distribuição. (Agência CanalEnergia – 13.02.2020)

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6 Aneel autoriza melhorias em LT Gilbués II

A Aneel autorizou a Equatorial Transmissora 2 SPE a implantar melhoria no seccionamento da Linha de Transmissão 500 kV Gilbués II – Gentio do Ouro II na Subestação Buritirama. (Brasil Energia - 14.02.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ANA diminui vazão de Serra da Mesa

A ANA reduziu a vazão mínima da UHE Serra da Mesa (1.275 MW), que passa de 300m³/s para 100m³/s de média diária, buscando aumentar o armazenamento da barragem, que estava com volume útil de 14,49% nesta quarta-feira (12/2). A medida vai até 30/4 e deve ser monitorada pela operadora Furnas, responsável por divulgar a flexibilização à agência, que eventualmente pode suspender a redução. A UHE Serra da Mesa atende aos submercados Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de ligar este sistema ao Norte/Nordeste, sendo o elo da Interligação Norte-Sul. Com área de 1.784km², seu reservatório é o maior do país em volume de água com 54,4 bilhões de m³. (Brasil Energia – 13.02.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte apresentaram crescimento de 1,1% nos níveis em relação ao dia anterior, chegando a 29,6% da capacidade, informou o ONS, segundo dados da operação do sistema da última quarta-feira, 12 de fevereiro. A energia contida afere 4.483 MW e a armazenável admite 63% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 38,87% de sua capacidade. Na região Sudeste/Centro-Oeste a vazão aumentou 0,8%, chegando a 30,4%. A energia contida indica 61.695 MW mês e a ENA aparece com 87% da MLT. Furnas admite 24,55% de volume e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 22,59%. No Nordeste do país o volume útil também teve elevação de 0,8%, atingindo 50,8%. A ENA aparece com 63% de média de longo termo e a armazenada aponta 26.233 MW mês. A UHE Sobradinho funciona a 37,33%. Já o subsistema Sul segue registrando alterações negativas em sua capacidade de armazenamento, que caiu para 22,3%, após redução de 0,1%. A ENA no mês aparece com 31% da MLT, enquanto a armazenada indica 4.444 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 15,79% e 26,64%. (Agência CanalEnergia – 13.02.2020)

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Inovação

1 ABB coloca em operação primeira subestação digital 500kV do mundo

A multinacional ABB colocou em operação a sua segunda subestação digital no país. Pela primeira vez em 500 kV de corrente alternada no mundo, está na planta solar São Gonçalo, de 475 MW da Enel Green Power, localizada em São Gonçalo do Gurgueia, Piauí, que teve a operação antecipada em um ano pela geradora italiana. A empresa está otimista com esse modelo de subestação e, apesar de não revelar números, é a aposta para o desenvolvimento do setor nos próximos anos. Entre os benefícios estão a facilidade e maior agilidade de instalação, o menor uso de espaço e menor custo para implantação. Isso se dá porque a subestação digital trata da substituição de cabos de cobre tradicionalmente utilizados por apenas um de fibra óptica. Além dessa troca, o novo meio promove a possibilidade de agregar serviços e informações aos equipamentos da subestação. (Agência CanalEnergia – 14.02.2020)

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2 Energy Future da Energisa convoca empreendedores de inovação

Empreendedores têm até o dia 28 de fevereiro para inscreverem seus projetos de P&D e de startups em uma das principais chamadas de inovação do setor elétrico brasileiro. As ideias finalistas serão apresentadas, em evento, a seis grandes concessionárias, incluindo o Grupo Energisa, que fazem parte do Energy Future, hub virtual de inovação do setor de energia elétrica. A companhia promoverá roadshows ao longo deste mês por três estados de regiões diferentes, atendidos por suas distribuidoras. Apolo Lira, Business Development do Energy Future, disse que o evento é um marco, sendo “a representação da capacidade do setor elétrico para investimento em inovação e da tendência das concessionárias em juntar forças e se aproximar do universo empreendedor”. (Agência CanalEnergia – 14.02.2020)

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3 Celesc: rede de eletropostos começa a tomar forma

A Celesc espera até julho deste ano entregar as 23 estações de recarga de energia do seu projeto de eletrovia. A chamada pública para os interessados em abrigar um ponto de recarga se encerrou no último dia 30 de janeiro. Esses pontos vão se juntar aos sete já existentes que ligam Joinville a Florianópolis. Essa nova rota criará o eixo Norte-Sul, que vai de Joinville até Criciúma; e o Leste-Oeste, de Florianópolis até Chapecó. A iniciativa, que é realizada em parceria com a Fundação Certi, vai ter investimentos de R$ 4 milhões, oriundos da verba de P&D da Aneel. Segundo Thiago Jeremias, gerente do Programa de P&D da Celesc, iniciativas já fazem com que a tecnologia já comece a se difundir com mais força. “Já estamos percebendo algumas iniciativas, muitos shoppings com estações e montadora doando estações para se tenha uma infraestrutura de carregamento”. afirma. (Agência CanalEnergia – 13.02.2020)

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Meio Ambiente

1 PCHs em empreitada por licenciamento simplificado

O presidente da ABRAPCH, Paulo Arbex, disse que dos cerca de 15 mil MW em PCHs e CGHs inventariados na Aneel, aproximadamente 90% continuam no papel, a maior parte por dificuldade para obter licenciamento ambiental, uma tarefa que, segundo ele, pode demorar até dez anos. A ABRAPCH não possui uma estatística fechada sobre as pequenas centrais inventariadas que não foram à frente e Arbex baseia suas projeções nas ofertas de energia nos leilões da Aneel e nos dados da própria agência. Por enquanto, segundo ele, é cedo para dizer o que será feito porque foram realizadas poucas reuniões envolvendo o governo federal, estados interessados e a representação setorial, mas Arbex disse que já há avanços visíveis rumo à simplificação da regras e que a promessa presidencial vai acontecer. (Brasil Energia – 13.02.2020)

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Energias Renováveis

1 Elsys faz acordo com CTBotelho para sistemas fotovoltaicos

A empresa de tecnologia Elsys fechou uma parceria com a CTBotelho, especializada na logística para atender ao segmento fotovoltaico no país. A ideia do acordo é reforçar a estratégia de negócio para esse mercado em crescimento, ampliando a capacidade de distribuição de soluções desse tipo, primeiramente nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, de forma a garantir maior segurança no transporte dos geradores. Claudio Blatt, diretor comercial da Elsys, afirmou que a parceria ratifica os aportes recentes da companhia no setor. “Essa união vai facilitar nossa operação em todo o território nacional, proporcionando rapidez na distribuição”, explica, destacando o potencial brasileiro para a fonte. (Agência CanalEnergia – 14.02.2020)

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2 Eólica de 10 MW tem operação aprovada na Bahia

A central eólica Corrupião 3, localizada na Bahia, no município de Pindaí, recebeu autorização da Aneel para operação comercial de cinco aerogeradores de 2 MW, totalizando 10 MW de capacidade instalada para a região. A Agência também deu provimento às empresas Enel Green Power e Celeo Redes Brasil, liberando para testes aproximadamente 203,7 MW fotovoltaicos no Piauí. A decisão envolve a UFV São Gonçalo 10, de 50 MW no município de São Gonçalo do Gurguéia, e outras cinco da Celeo em São João do Piauí: Etesa 17 (32,1 MW), 19 (32,1 MW), 20 (28,8 MW), 21 (28,8 MW) e 22 (31,8 MW), num total de 106 módulos fotovoltaicos contemplados pelo parecer positivo. (Agência CanalEnergia – 13.02.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Aumento da geração térmica em dezembro

As usinas termelétricas entregaram 12.112 MW médios para o sistema elétrico nacional em dezembro de 2019, o que equivale a 19% de toda a energia gerada no país e representa um aumento de 73,4% em relação a igual mês de 2018, quando foram gerados 6.985 MW médios. Os dados são da CCEE. Ao todo, consumo e geração cresceram 0,5% no período. (Brasil Energia – 13.02.2020)

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2 Incentivos fiscais para o Novo Mercado de Gás

Governo elabora a criação de instrumentos fiscais de incentivos. Segundo a diretora de Gás do MME, já está no Congresso o Plano Mansueto – um programa de equilíbrio fiscal para os estados – que pode abranger o gás, com a adoção de boas práticas regulatórias em troca de auxílio no cumprimento das suas obrigações financeiras. Na esteira do plano, cogita-se também a criação de uma pontuação de desempenho do serviço local de gás canalizado. “Tem sido um diálogo aberto e franco, eles estão todos envolvidos nessa discussão, reconhecem que o gás é um fator de crescimento e desenvolvimento econômico”, aponta. (Agência CanalEnergia – 14.02.2020)

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3 MME desenvolve cursos de formação sobre Novo Mercado de Gás

Para que o novo mercado de gás natural deslanche de fato, a participação dos estados da federação será muito importante. Symone Araújo, diretora de Gás do MME, tem visto um movimento forte dos estados no sentido de conhecer as diretrizes e potencialidades do novo mercado de modo a oferecer melhor ambiente para o investidor. Na parte da regulação, ela conta que o governo está desenvolvendo cursos de formação para que as agências possam estar em dia com as melhores práticas regulatórias. Recentemente, foi feita parceria com a Agência Internacional de Energia, com a realização de uma visita técnica em companhia da Associação Brasileira de Agências de Regulação. Há ainda uma forte aproximação com os secretários estaduais. (Agência CanalEnergia – 14.02.2020)

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4 Fórum Energia Nordeste debate usinas nucleares

A capital Recife (PE) receberá amanhã o Fórum Energia Nordeste 2020 para debater a possibilidade do estado ganhar um central nuclear com até seis usinas no município de Itacuruba, às margens do Rio São Francisco. O chefe do Departamento de Desenvolvimento de Novos Empreendimentos da Eletronuclear, Marcelo Gomes, estará presente no encontro, apresentando as novidades acerca dos planos do setor para o Brasil e para a Região Nordeste. O evento terá ainda as presenças do diretor de Operações da CHESF, João Henrique Franklin, do Diretor do Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste, Carlos Alberto Brayner de Oliveira Lima, e do deputado estadual Alberto Feitosa. (Petronotícias – 13.02.2020)

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Economia Brasileira

1 Atividade econômica avança 0,89% em 2019, aponta BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,27% em dezembro de 2019, na comparação dessazonalizada com o mês anterior, conforme divulgado nesta sexta-feira pela autoridade monetária. Em novembro, o resultado foi negativo em 0,11% (dado revisado de alta de 0,18%). Em 2019 completo, o IBC-Br cresceu 0,89%. Devido às constantes revisões, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. Em 2017 e 2018, período a partir do qual a economia voltou a crescer, o IBC-Br tinha registrado alta de 0,95% e 1,19%, respectivamente. No quarto trimestre de 2019, houve crescimento de 0,46% em relação aos três meses anteriores, na série com ajuste sazonal. (Valor Econômico – 14.02.2020)

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2 Citi Brasil reduz projeção para o crescimento de 2020 de 2,2% para 2%

O Citi Brasil reduziu a sua projeção de crescimento de 2020 de 2,2% para 2%, uma decisão que se deveu predominantemente ao efeito da epidemia de coronavírus sobre a economia da China e de outros países. Além disso, o banco cortou a projeção para a alta do PIB no quarto trimestre de 2019 de 0,6% para 0,5% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, segundo Leonardo Porto, economista-chefe do Citi. “O surto de coronavírus pode ter implicações relevantes para o cenário econômico no Brasil”, afirma o banco, em nota assinada por Porto e Paulo Lopes. O banco espera um crescimento do PIB chinês no primeiro trimestre de 3,6% na comparação com o mesmo período de 2019, com impacto sobre outros países. Isso vai “certamente significar um vento contrário à economia brasileira pelo canal de exportações”, dizem Porto e Lopes. (Valor Econômico – 13.02.2020)

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3 Estimativa do mercado para déficit primário em 2020 sobe para R$ 86,3 bi

A mediana das estimativas do mercado para o déficit primário do governo central em 2020 subiu de R$ 82,335 bilhões para R$ 86,250 bilhões, entre as edições de janeiro e fevereiro do relatório Prisma Fiscal, divulgado nesta quinta-feira (13) pelo ME. Em 2020, o governo central está autorizado a registrar um déficit de até R$ 124 bilhões, configurando seu sétimo ano consecutivo de resultado negativo nas contas públicas. A expectativa para as receitas federais caiu de R$ 1,648 trilhão para R$ 1,642 trilhão. A estimativa para as receitas líquidas recuou de R$ 1,382 trilhão para R$ 1,378 trilhão. Por sua vez, a projeção para a despesa total ficou praticamente estável, em R$ 1,468 trilhão. (Valor Econômico – 13.02.2020)

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4 IGP-10 desacelera alta para 0,01% em fevereiro

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela FGV, subiu 0,01% em fevereiro. No mês anterior, houve elevação de 1,07%. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,08% no ano e de 7,39% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, o índice havia registrado aumento de 0,40% no mês e de 6,98% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,19% em fevereiro, invertendo a direção tomada um mês antes, de avanço de 1,38%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-10, registrou avanço de 0,43% em fevereiro, seguindo incremento de 0,51% um mês antes. Com os 10% restantes do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,43% em fevereiro, ante 0,24% em janeiro. (Valor Econômico – 14.02.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$4,3339 com variação de -0,93% em relação ao início do dia. Hoje (14) começou sendo negociado a R$4,3298 - com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h09 o valor de R$4,3082 variando -0,50% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.02.2020 e 14.02.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; MASSENO, Luiza; MOSCON, Lara. “Novo paradigma da Indústria Automobilística: dos veículos a combustão à mobilidade elétrica”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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