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IFE: nº 4.929 - 11 de dezembro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “A Repotenciação e Modernização de UHE no Brasil e no Mundo”
2 Projeto anula decreto que mudou regras de distribuidoras dos sistemas isolados
3 BNDES tenta forçar venda da hidrelétrica São Roque
4 Governo eleva garantia física da UHE Jupiá, da CTG Brasil
5 Agenda Regulatória Aneel 2020/21 é aprovada
6 Aneel aprova novas regras para leitura e medição de energia elétrica
7 Consulta pública debate processo de recontabilização no Mercado de Curto Prazo
8 Abertura de consulta pública sobre aprimoramento do Proret
9 Aprovada consulta sobre revisão das regras de continuidade do fornecimento de energia
10 Aneel publica quotas da CDE e do Proinfa de transmissoras
11 Atingidos por barragens cobram direitos no futuro Código de Energia Elétrica
12 Abaixo-assinado contra 'taxa do sol' coleta 175 mil assinaturas
13 Conta Bandeiras: liquidação financeira de outubro movimentou R$ 39 mi
14 CCEE: mercado de curto prazo movimenta R$ 1,93 bi
15 CCEE apoia o 1º Encontro Paranaense de Eficiência Energética (EPEE)
16 Artigo de Fernando Malaquias (UFMG): “Biomassa: riqueza energética nacional”

Empresas
1 Wilson Ferreira Junior: eleições não afetarão venda da Eletrobras
2 Eletrobras: União ficaria com 45% da empresa
3 Eletrobras apresentará novo plano quinquenal
4 Eletrobras quer se tornar uma empresa global
5 Moody’s vê estabilidade para distribuição e transmissão
6 Eólicas da Omega Geração poderão emitir debêntures
7 Concessão da Energisa Tocantins é prorrogada por 30 anos
8 Voith aumenta lucro em 49%

9 Fitch atribui rating BB em escala nacional para 2W Energia

10 Milícias instalam rede de energia no RJ com cabos da Light

11 Energisa Acre: redução de 4,62% nas tarifas residenciais

Leilões
1 MME: Leilões regionais de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS assume operação do sistema Roraima

Meio Ambiente
1 Prefeita apresenta na COP 25 redução da poluição via energia solar

Energias Renováveis
1 Mori Energia: debêntures para financiar projetos de geração distribuída
2 CTFC debate programa de apoio à produção de células fotovoltaicas
3 Turbinas de eólicas no RN liberadas para testes

Gás e Termelétricas
1 Eneva eleva garantia física de UTEs

Economia Brasileira
1 Indústria de SP cresceu 1,5% em outubro, puxada por veículos e alimentos
2 Setor financeiro lidera investimento externo

3 IGP-M tem alta de 1,83% na primeira prévia de dezembro, aponta FGV
4 IPC-Fipe acelera alta para 0,80% na primeira leitura de dezembro
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; ALMEIDA, Diego Pinheiro de; CHAVES, Ana Carolina. “A Repotenciação e Modernização de UHE no Brasil e no Mundo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.
2 COSTA, Fernando Malaquias. “Biomassa: riqueza energética nacional”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “A Repotenciação e Modernização de UHE no Brasil e no Mundo”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, coordenador do GESEL e professor da UFRJ, com Diego Pinheiro de Almeida, mestrando do PPED/UFRJ, e Ana Carolina Chaves, pesquisadora do GESEL e doutoranda da ENCE, falam sobre a necessidade aplicar o progresso técnico cientifico na modernização e repotenciação de UHEs. Eles afirmam que, “tendo em vista que o parque hidrelétrico brasileiro é muito significativo, com cerca de 100 GW instalados, o mesmo detém uma grande parcela de usinas em idade que necessitará, cada vez mais, de check-up”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2019)

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2 Projeto anula decreto que mudou regras de distribuidoras dos sistemas isolados

O PDL 660/19 torna sem efeito o Decreto 10.050/19, que transferiu para os consumidores, até o final de 2020, o custo decorrente da sobrecontratação de energia elétrica das companhias de distribuição que atendem aos sistemas isolados. Sistemas isolados atendem as regiões do País que ainda não estão conectadas à rede nacional de energia elétrica, chamada de SIN. Esses sistemas estão localizados, em sua maioria, na região Norte, e são abastecidos por usinas instaladas localmente que usam óleo, cujo custo mais alto de produção é compartilhado com os demais consumidores de energia do País, por meio da CCC, embutida na conta de luz. As normas regulatórias também permitem que a CCC cubra o excesso de energia contratado pelas distribuidoras e não consumidos pelo mercado, desde que reconhecido pela Aneel. (Agência Câmara - 10.12.2019)

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3 BNDES tenta forçar venda da hidrelétrica São Roque

O BNDES entrou com ação judicial em que pede a realização de um leilão judicial da hidrelétrica de São Roque, da Nova Engevix, para garantir o pagamento de um empréstimo milionário concedido para a construção do empreendimento, que está com obras paralisadas. A dívida atualizada com o banco estatal de fomento é de 512,4 milhões de reais, segundo documento do processo, sem contar outros 272 milhões de reais devidos ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), também parte na ação. (Reuters – 10.12.2019)

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4 Governo eleva garantia física da UHE Jupiá, da CTG Brasil

O MME revisou para cima a garantia física (GF) de três hidrelétricas, segundo portaria nº 352/19 publicada no DOU desta terça-feira, 10 de dezembro. A GF funciona como um certificado que limita o montante máximo de energia que pode ser comercializado por uma usina. No caso da hidrelétrica de Jupiá, a GF passou de 886 MW médios para 904,3 MW médios, aumento de 18,3 MW médios. A usina tem 1.551,2 MW de capacidade instalada e passa por um processo de modernização desde que a chinesa CTG Brasil assumiu o controle do empreendimento. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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5 Agenda Regulatória Aneel 2020/21 é aprovada

A Diretoria Colegiada da Aneel aprovou nesta terça-feira (10/12) a Agenda Regulatória da Agência para o biênio 2020/2021. A Agenda apresenta a relação dos temas passíveis de regulamentação ou estudo, organizados em atividades regulatórias. Trata-se de uma boa prática conduzida pela Aneel desde 2010 e que se tornou obrigatória para as agências reguladoras federais após a entrada em vigor da Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019 – mais conhecida como Lei das Agências. A Agenda Regulatória do próximo biênio contém 34 atividades prioritárias e 46 atividades ordinárias, com entregas em 2020, e ainda 30 atividades indicativas, previstas para início em 2021. (Aneel – 10.12.2019)

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6 Aneel aprova novas regras para leitura e medição de energia elétrica

A Diretoria Colegiada da Aneel aprovou, na Reunião Pública Ordinária desta terça-feira (10/12), a norma que aprimora as condições para medição e leitura do consumo de energia. O novo regulamento, que estava em discussão há dois anos, busca atualizar as regras considerando os recursos tecnológicos disponíveis. Os diretores da Aneel destacaram como grande avanço as medidas na nova norma que visam a igualar os requisitos e regras de medição aplicáveis aos mercados livre e cativo, de modo a facilitar a migração do consumidor de um regime a outro. Uma delas é o faturamento dos consumidores de média e alta tensão (Grupo A) considerando o mês civil, mesmo recorte temporal adotado para consumidores no mercado livre. (Aneel – 10.12.2019)

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7 Consulta pública debate processo de recontabilização no Mercado de Curto Prazo

A Aneel aprovou nesta terça-feira (10/12) abertura de consulta pública para receber contribuições ao aprimoramento do processo de recontabilização do MCP no âmbito da CCEE referente ao tratamento do excedente financeiro e ao fundo de reserva para alívio de Encargos de Serviços de Sistema (ESS). O processo de recontabilização em vigor impõe a recomposição do saldo do fundo de reserva a ser rateado entre os agentes afetados pela própria recontabilização. A CCEE, no entanto, identificou que essa dinâmica gerou desequilíbrio entre os montantes a serem pagos pelos agentes. (Aneel – 10.12.2019)

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8 Abertura de consulta pública sobre aprimoramento do Proret

A Aneel decidiu, nesta terça-feira (10/12), pela abertura de CP para colher contribuições sobre o aprimoramento da proposta de alteração do Submódulo 5.6 dos Proret. A consulta trata sobre a forma de correção do recurso provisionado para recolhimento ao Procel pelas empresas distribuidoras de energia elétrica, nos termos da Lei nº 9.991/2000. O Procel se constitui como programa de governo, coordenado pelo MME e executado pela Eletrobras, com intuito de promover o uso eficiente da energia elétrica e combater o seu desperdício. A Aneel é responsável por regulamentar os termos da alocação de recursos ao Procel. (Aneel – 10.12.2019)


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9 Aprovada consulta sobre revisão das regras de continuidade do fornecimento de energia

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (10/12) CP para revisar as regras da continuidade do fornecimento de energia elétrica. A proposta em consulta pode ser dividida em quatro aspectos: foco das compensações; formulação das compensações; componente Q do Fator X; e estrutura dos indicadores de continuidade. Em relação ao foco das compensações, a proposta sugere que as compensações pela violação de limites individuais devem ser direcionadas aos consumidores com piores níveis de serviço, sempre que a qualidade oferecida a esses consumidores extrapolar os limites, resultando em descontos automáticos na fatura de energia elétrica. A medida visa incentivar a distribuidora a melhorar o serviço de distribuição para esses consumidores e reduzir quantidade e duração das interrupções, aumentando a uniformidade na qualidade do serviço. (Aneel – 10.12.2019)

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10 Aneel publica quotas da CDE e do Proinfa de transmissoras

A Aneel publicou no DOU desta terça-feira, 10 de dezembro, os valores a serem pagos referentes ao encargo CDE e quotas de custeio do Proinfa. Concessionárias de transmissão, consumidores livres, autoprodutores e Eletrobrás deverão recolher R$ 72,2 milhões de CDE (exercício de outubro de 2019) e R$ 23,7 milhões de Proinfa (exercício de fevereiro de 2020), conforme as tabelas. (Agência CanalEnergia – 11.12.2019)

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11 Atingidos por barragens cobram direitos no futuro Código de Energia Elétrica

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) querem que o futuro Código Brasileiro de Energia Elétrica contemple os direitos das populações afetadas por empreendimentos hidrelétricos. As reivindicações foram apresentadas nesta terça-feira (12), em audiência pública da comissão especial da Câmara responsável pela elaboração do marco legal que reunirá todas as normas de energia elétrica do país. Dirigente do MAB, Iury Bezerra se queixou da Aneel, que, segundo ele, em vez de defender os interesses da população, teria se transformado no “ninho das empresas” do setor elétrico. “A barragem sempre é um transtorno na vida da população. Como se faz um marco que abranja todos os atingidos que fazem parte dessa discussão? As empresas estão muito bem amparadas e, por incrível que pareça, as empresas ainda alegam insegurança na sua atividade. Imaginem vocês a situação das populações atingidas por barragens”, observou. (Agência Câmara - 10.12.2019)

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12 Abaixo-assinado contra 'taxa do sol' coleta 175 mil assinaturas

A ABGD (associação de geração distribuída) diz que seu abaixo-assinado contra o plano da Aneel para dar fim ao subsídio à energia produzida pelos próprios consumidores coletou 175 mil assinaturas. A petição, aberta em setembro, será levada à Presidência quando completar 200 mil adesões. (Folha de São Paulo – 11.12.2019)

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13 Conta Bandeiras: liquidação financeira de outubro movimentou R$ 39 mi

A liquidação financeira referente à Conta Bandeiras na contabilização de outubro de 2019 movimentou R$ 39.235.985,76. Foi considerado o pagamento de 56 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 47.043,02 e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 39.188.942,75 aportados por 25 agentes geradores. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 46 distribuidoras credoras. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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14 CCEE: mercado de curto prazo movimenta R$ 1,93 bi

A liquidação financeira referentes às operações do mercado de curto prazo no mês de outubro movimentou R$ 1,93 bilhão dos R$ 9,94 bilhões contabilizados. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, do valor não pago, R$ 7,93 bilhões estão relacionados com liminares de GSF no mercado livre e R$ 80 milhões representam outros valores em aberto na liquidação. Segundo comunicado, os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência oriunda de liminares do GSF perceberam adimplência próxima de 85%. Já os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas perceberam adimplência de 12%. Além disso, não houve recursos para efetivar os pagamentos aos agentes que não estão beneficiados por decisões judiciais. A operação, realizada pela CCEE, envolveu 8.528 agentes, sendo 980 devedores e 7.548 credores. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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15 CCEE apoia o 1º Encontro Paranaense de Eficiência Energética (EPEE)

Ocorre nos dias 11 e 12 de dezembro o 1º Encontro Paranaense de Eficiência Energética (EPEE 2019), no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), em Curitiba. O evento é organizado pela UFPR, por meio do departamento de Engenharia Elétrica, além de contar com o apoio institucional da CCEE e da parceria com a Fundação de Apoio (FUNPAR). O 1º FIEP é voltado para a divulgação de tecnologias e soluções inovadoras em eficiência energética no Estado do Paraná. O objetivo é expor ações práticas e soluções voltadas à eficiência energética e à conservação de energia para o setor elétrico. Inscrição: Público Geral: R$ 180/Estudante: R$ 90. Site do evento: http://eletrica.ufpr.br/eficiencia/home/ Local: Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) - Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico. (CCEE – 10.12.2019)

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16 Artigo de Fernando Malaquias (UFMG): “Biomassa: riqueza energética nacional”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Fernando Malaquias Costa, mestre em Planejamento Energético pela UFMG e engenheiro de energia na Thyssenkrupp Industrial Solutions, fala sobre o potencial de exploração do uso da biomassa como fonte energética. Ele e constata que “as usinas termelétricas deverão ganhar mais espaço na matriz para fazer frente à intermitência das demais fontes renováveis. No Brasil, a energia termelétrica é gerada, principalmente, a partir de combustíveis fósseis e biomassa”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.12.2019)

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Empresas

1 Wilson Ferreira Junior: eleições não afetarão venda da Eletrobras

As eleições municipais do próximo ano não vão interferir na tramitação do projeto de lei 5877/2019, de privatização da Eletrobras, no Congresso, prevê o presidente da companhia elétrica, Wilson Ferreira Junior. Segundo ele, como a discussão sobre o texto de desestatização da empresa deve ocorrer no primeiro semestre de 2020, a expectativa é que o projeto seja aprovado na Câmara e no Senado antes do início do processo eleitoral. Questionado sobre a demora do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em escolher um nome para a relatoria do projeto de lei, o presidente da Eletrobras disse que o deputado está sendo cuidadoso para definir um nome que tenha condições de agilizar a tramitação do texto. “Ele [Rodrigo Maia] está tomando o cuidado necessário para colocar um relator que possa, de fato, fazer o deslanchar o projeto”. (Valor Econômico – 11.12.2019)

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2 Eletrobras: União ficaria com 45% da empresa

Durante palestra, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que, considerando a hipótese de o governo arrecadar R$ 15 bilhões com a privatização, a União ficaria com cerca de 45% da elétrica, após o processo. De acordo com Ferreira, após a privatização, a nova Eletrobras deverá analisar a oportunidade de investir em outros países da América Latina. Ele acrescentou que a empresa hoje já estuda um conjunto de alternativas de integração na América do Sul, tanto em geração quanto em transmissão de energia. (Valor Econômico – 11.12.2019)

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3 Eletrobras apresentará novo plano quinquenal

A Eletrobrás vai apresentar no início do ano que vem o seu Plano Diretor de Negócios e Gestão 2020-2024, que começa a ser avaliado na próxima semana. De acordo com o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, o plano já trará uma visão diferente dos anteriores, levando em conta os recursos que vão entrar com a capitalização e as perspectivas para uma empresa mais fortalecida e automatizada após a operação. Sem poder antecipar o conteúdo do novo plano, Ferreira lembrou que a empresa no momento tem poucos projetos. No PDNG 2020-2024 deverá haver a sinalização de novos investimentos viabilizados com a capitalização. Além disso, o novo plano deve reservar uma boa parte dos investimentos para a área de tecnologia, visando suprir a redução do quadro de empregados da Eletrobrás nos últimos três anos. (O Estado de São Paulo - 10.12.2019)

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4 Eletrobras quer se tornar uma empresa global

Após a privatização, que deve ocorrer no próximo ano, a Eletrobras quer se tornar uma empresa global e ser uma das três maiores empresas de energia renovável do mundo em projetos de energia hidrelétrica, solar e eólica. A informação foi dada nesta terça-feira pelo presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior, ao destacar que somente com a venda a companhia terá condições de aumentar seus investimentos em geração e transmissão de energia. As projeções fazem parte do Plano de Negócios 2020/24 da companhia que está em fase final de conclusão. (O Globo - 10.12.2019)

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5 Moody’s vê estabilidade para distribuição e transmissão

A agência de classificação de risco Moody’s Investors Service avalia que a perspectiva para segmentos de distribuição e de transmissão de energia no Brasil é estável para 2020. Em relatório, a empresa aponta que esse é um reflexo do ambiente regulatório favorável do país. Nos próximos 12 a 18 meses, apontou, as companhias de distribuição se beneficiarão de aumento na demanda, enquanto aquelas focadas na transmissão continuarão ganhando com receitas baseadas em disponibilidade. A previsão da agência é de que o consumo de energia cresça em um patamar próximo a 2,6% no ano que vem, o que levará a fluxos de caixa combinados mais fortes para companhias de distribuição. Porém, são os esforços para reduzir despesas operacionais que sustentarão as margens próximas de 15%. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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6 Eólicas da Omega Geração poderão emitir debêntures

O MME reconheceu três projetos da Ômega Geração como “prioritários”, o que significa que os empreendimentos poderão emitir debêntures de infraestrutura para captar financiamento via mercado de capitais. Foram enquadradas as usinas Delta 7 I (27 MW), Delta 7 II (35,1 MW) e Delta 8 (35,1 MW), todas localizadas no Maranhão, segundo a portaria n° 353, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 10 de dezembro. A companhia é uma das maiores geradoras e desenvolvedores de projetos de energia renovável do Brasil, com mais de 1 GW em capacidade instalada. As debêntures de infraestrutura são mais atrativas para os compradores, pois oferecem benefícios fiscais. (Agência CanalEnergia – 11.12.2019)

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7 Concessão da Energisa Tocantins é prorrogada por 30 anos

O MME prorrogou, por 30 anos, o contrato de concessão da Energisa Tocantins, que passa a ter vigência até 31 de dezembro de 2049. O grupo Energisa é controlador de 11 distribuidoras de energia elétrica no Brasil. Até o final do terceiro trimestre de 2019, a empresa acumula um faturamento de R$ 1,62 bilhão no mercado cativo, crescimento de 3,5%. (Agência CanalEnergia – 11.12.2019)

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8 Voith aumenta lucro em 49%

O Grupo Voith registrou no ano fiscal de 2018/19, encerrado em 30 de setembro, um lucro líquido de € 72 milhões, 49% mais elevado ante o apresentado no mesmo período do ano anterior. Já o resultado Ebit (antes de juros e impostos) aumentou 12% nessa mesma base de comparação. A empresa destacou que os principais indicadores de desempenho do Grupo aumentaram, e os pedidos recebidos apresentaram uma melhora significativa, especialmente devido a um forte aumento na participação da Voith Hydro. O crescimento orgânico da Voith ao longo dos próximos meses e anos está garantido por meio de novos pedidos, entre os quais da usina de Snowy 2.0, localizada na Austrália, uma das maiores usinas hidrelétricas reversíveis do mundo, que será equipada com seis turbinas-bombas reversíveis da Voith. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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9 Fitch atribui rating BB em escala nacional para 2W Energia

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu à 2W Energia S.A o rating inicial de longo prazo em escala nacional “BB (bra)”, com perspectiva estável. A comercializadora, formada a partir da consolidação dos negócios da RR Comercializadora e da Clime Trading, foca sua atuação na comercialização e na geração de energia. A perspectiva estável do rating baseia-se na expectativa que a companhia alcançará spreads e margens operacionais positivos nos próximos anos. A Fitch destaca que a 2W Energia atua como um dos maiores participantes deste mercado dentre as comercializadoras independentes em relação ao volume comercializado e capital social total. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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10 Milícias instalam rede de energia no RJ com cabos da Light

As milícias partem para uma nova fonte de lucro: os “gatos” de luz. Em Belford Roxo, por exemplo, a Light descobriu que paramilitares instalaram uma rede de energia em um condomínio construído de forma irregular, e as ligações clandestinas de luz foram feitas com cabos roubados da própria Light. Tamanho desafio às leis é apenas um dos casos que demonstram como, no crime organizado do Estado do Rio, a busca por mais dinheiro nunca para. Denúncias de empresas e moradores, também relatadas pelo MP-RJ, apontam que milicianos vêm praticando furtos de energia sobretudo na Baixada Fluminense e na Zona Oeste. A “taxa de consumo” é incluída no aluguel de seus empreendimentos imobiliários ou mesmo imposta a toda uma região, e seu valor é fixo. (O Globo - 08.12.2019)

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11 Energisa Acre: redução de 4,62% nas tarifas residenciais

Autorizada a aplicação do reajuste tarifário da Energisa Acre a partir de 13/12. A empresa está autorizada a aplicar os índices definidos na 10/12, pela ANEEL. O valor de reajuste para os consumidores residenciais será de -4,62%. Já para os consumidores cativos, o reajuste será de -4,20% para baixa tensão (em média) e de -4,44% para alta tensão (em média), representando um efeito médio de -4,24% para o consumidor. (Aneel – 10.12.2019)

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Leilões

1 MME: Leilões regionais de energia

O Brasil está cada vez mais próximo de realizar leilões regionais para a contratação de energia elétrica. Segundo um alto executivo do governo, o tema está em análise no MME e pode ser apresentado em breve. Uma primeira iniciativa se materializou neste ano com a realização do leilão para o suprimento de Boa Vista, em Roraima, que terminou com a contratação de 48,7 MW médios. Hélvio Guerra, secretário-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, disse que há “uma tendência no ministério de promover leilões regionais”, mas que o tema ainda está em análise pelo governo. O objetivo é aproximar a geração da carga, otimizando a utilização dos recursos energéticos e a infraestrutura de transmissão. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS assume operação do sistema Roraima

O ONS iniciou na segunda-feira, 9 de dezembro, a operação dos sistemas isolados de Boa Vista e localidades conectadas do estado de Roraima. O Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste do ONS, localizado em Brasília, será o responsável pela coordenação, supervisão e controle da rede de operação desse sistema. Boa Vista é a única capital do país que ainda permanece no sistema isolado. A partir de agora, o ONS é responsável por realizar a previsão de carga e o planejamento da operação para o sistema Roraima; elaborar um Programa Diário de Operação e disponibilizá-lo aos agentes; apurar e consistir os dados relativos à operação desse sistema, realizar a análise desses dados, além de informar à Aneel o não cumprimento das responsabilidades estabelecidas para os agentes de geração, transmissão e distribuição localizados na região. (Agência CanalEnergia – 11.12.2019)

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Meio Ambiente

1 Prefeita apresenta na COP 25 redução da poluição via energia solar

A prefeita Teresa Surita (MDB) participou nessa sexta-feira (6) do painel Mulheres Prefeitas da Amazônia durante a Conferência da ONU sobre o Clima, a COP 25, que ocorre em Madri, na Espanha. No evento ela falou sobre o uso de energia solar na capital e como o método tem ajudado na economia e a reduzir a poluição. Teresa foi uma das três convidadas do Instituto Alziras, ao lado das prefeitas Fernanda Hassem, de Brasiléia (AC) e Rosária Chaves (Prof. Rosinha), de Cururupu (MA). A prefeita participou do painel que discutiu barreiras comuns e trocar soluções inovadoras para impulsionar a ação climática em nível subnacional, ressaltando a importância das mulheres para moldar um futuro mais saudável, sustentável e inclusivo. (G1 – 07.12.2019)

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Energias Renováveis

1 Mori Energia: debêntures para financiar projetos de geração distribuída

A empresa de geração distribuída de eletricidade Mori Energia informou nesta terça-feira que concluiu uma emissão de 300 milhões de reais em debêntures, acrescentando que os recursos obtidos na transação vão financiar a construção de empreendimentos solares que somarão 129 MW em capacidade. A operação ocorre em momento de forte crescimento no Brasil da tecnologia de GD, que envolve a instalação de equipamentos em geral solares sobre telhados ou em grandes terrenos para atender diretamente à demanda de consumidores. (Reuters – 10.12.2019)

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2 CTFC debate programa de apoio à produção de células fotovoltaicas

Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) realiza na quarta-feira (11) audiência pública interativa para debater o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis), com foco na produção de células fotovoltaicas. A iniciativa é do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), que preside a CTFC. A audiência contará com a participação do diretor do Grupo Setorial de Módulos Fotovoltaicos da Abinee, Adalberto Maluf; do presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia; e do analista de comércio exterior da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, José Ricardo Ramos Sales. Também participarão o chefe do Departamento de Desenvolvimento de Cadeias Industriais e de Fornecedores de Bens do BNDES, Lucas Moura de Lucena; e o diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Perpétuo Socorro Cajazeiras. (Agência Senado - 10.12.2019)

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3Turbinas de eólicas no RN liberadas para testes

A Aneel liberou nesta terça-feira, 10 de dezembro, o começo da operação em teste das unidades geradoras UG1 e UG2, de 2,6 MW cada, da EOL União dos Ventos 15, que fica na cidade de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. A Aneel também liberou a operação em teste em outra eólica no estado, a EOL Ventos de Vila Acre II, que teve liberadas as turbinas UG5 e UG6, de 3,4 MW cada uma. A eólica fica localizada na cidade de Serra do Mel. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva eleva garantia física de UTEs

A Eneva informou por meio de fato relevante que a Portaria 341 da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, de 19 de novembro, elevou a garantia física da UTE Maranhão IV e V (em conjunto, Parnaíba I) e UTE MC2 Nova Venécia 2 (Parnaíba III) em 129,9 MW médios e 30,4 MW médios, respectivamente. Assim, a garantia física das centrais de geração passa a totalizar 609,5 MW médios em Parnaíba I e 132,2 MW médios em Parnaíba III. (Agência CanalEnergia – 10.12.2019)

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Economia Brasileira

1 Indústria de SP cresceu 1,5% em outubro, puxada por veículos e alimentos

O Estado de São Paulo produziu 1,5% a mais de bens industriais em outubro, frente a setembro, em um movimento puxado pelos setores de veículos e alimentos, mostram dados da PIM Regional, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, 10. O resultado ficou bem acima da média nacional, que registrou crescimento de 0,8% da produção na passagem de setembro para outubro, com ajuste sazonal. Segundo Bernardo Almeida, pesquisador do IBGE, o parque fabril paulista concentra 34% da indústria brasileira. “Os setores de veículos e de alimentos, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, foram os principais impulsionadores na alta de 1,5% apresentada na produção paulista”, comentou o pesquisador do IBGE. (Valor Econômico – 10.12.2019)

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2 Setor financeiro lidera investimento externo

O setor financeiro é responsável por quase um quinto do estoque de investimentos estrangeiros diretos no país (IDP). Até o fim do ano passado, o IDP no setor financeiro somava US$ 96,3 bilhões - o equivalente a 19% do total e quase três vezes a participação do segundo setor mais importante. O estoque total de participação no capital na economia brasileira atingiu US$ 499,3 bilhões no fim do ano passado, segundo relatório do Banco Central com os dados mais recentes. Pesquisador do Ibre/FGV, Livio Ribeiro destaca que o volume de IDP no setor financeiro pode estar ligado à atuação do Santander no Brasil. Ele lembra que os dados do BC mostram que a Espanha (país de origem do banco), empatada com o Reino Unido, teve no ano passado a maior taxa de lucratividade sobre o IDP, de 10%. (Valor Econômico – 11.12.2019)

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3 IGP-M tem alta de 1,83% na primeira prévia de dezembro, aponta FGV

O IGP-M registrou alta de 1,83% na primeira prévia de dezembro, informou a FGV. No mesmo período de novembro, o índice havia subido 0,08%. Com peso de 60%, o IPA acelerou o avanço para 2,57% no primeiro decêndio de dezembro, depois de aumentar 0,09% em mesmo período do mês anterior. Com peso de 30% no IGP-M, o IPC subiu 0,59% na leitura inicial de dezembro, ante queda de 0,06% em intervalo correspondente do mês anterior. Com os 10% restantes do IGP-M, o INCC caiu 0,12% no primeiro decêndio de dezembro, invertendo o sinal em relação à medição inicial de novembro, quando aumentou 0,29%. (Valor Econômico – 11.12.2019)

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4 IPC-Fipe acelera alta para 0,80% na primeira leitura de dezembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,80% na primeira quadrissemana de dezembro, segundo o IPC calculado pela Fipe. No fim de novembro, o indicador tinha subido 0,68%, vindo de uma sequência de acelerações quase ininterrupta desde o início de outubro. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, Alimentação passou de aumento de 1,62% no fim de novembro para 2,11% na leitura inicial de dezembro, mesmo movimento registrado por Transportes (0,28% para 0,39%). Habitação, por sua vez, reduziu o ritmo de queda (-0,06% para -0,01%) enquanto Educação mudou de rumo (-0,01% para 0,01%). (Valor Econômico – 11.12.2019)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$4,1483, com variação de +0,24% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$4,1412 - com variação de -0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h39 o valor de R$4,1235, variando -0,43% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.12.2019 e 11.12.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; ALMEIDA, Diego Pinheiro de; CHAVES, Ana Carolina. “A Repotenciação e Modernização de UHE no Brasil e no Mundo”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 COSTA, Fernando Malaquias. “Biomassa: riqueza energética nacional”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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