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IFE: nº 4.914 - 19 de novembro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel prorroga até 30/12 consulta pública da revisão das regras da GD
2 Artigo de Amanda Schutze: “Mudança de regulação não compromete apoio à energia”
3 Especialistas acreditam que mudança em regra pode colocar freio à expansão de renováveis
4 Subsídio a painéis solares chegará a R$ 1 bi em 2 anos
5 Comissão debate mudança regulatória da Aneel sobre energia solar e eólica
6 Aprovada consulta pública para aprimorar Regras de Comercialização de 2020
7 Proposta susta norma da Aneel que impõe condições para desconto em atividades rurais
8 Comissão debate consequências das privatizações no setor elétrico
9 Comissão do Código de Energia discute impacto de fraudes nas contas de luz
10 Comissão especial promove debate sobre portabilidade da conta de luz
11 BNDES aprova crédito de R$ 2,76 bi para LTs em MG
12 CRA analisa projeto que estende desconto de energia elétrica para irrigação
13 EPE disponibiliza edição 2019 do BEN
14 Artigo do Instituto Acende Brasil: “Taxar o sol ou subsidiar grupos de interesse?”
15 Artigo de Paulo Pedrosa (Abrace): “Análise: Gerando problemas e distribuindo custos”

Empresas
1 Cemig não fará novo aporte de capital na Renova
2 Cemig espera fechar venda de ativos em 2020
3 Investimentos na rede da RGE sobem 24,7% em nove meses
4 Aneel dá anuência prévia à transferência da Amazonas GT para Eletronorte
5 Tarifas residenciais caem 6% na CEEE-D
6 Aprovada redução média de -0,12% para consumidores atendidos pela Chesp (GO)
7 Agência goiana multa Enel Goiás em R$62,1 mi
8 Copel compra 121,6 MW médios de energia incentivada

9 Conclusão de Alto Sertão III será pilar para plano de recuperação da Renova

10 Reajuste tarifário médio de 5,29% para a DME Distribuição é aprovado

11 Santo Antônio Energia adere ao pacto pela integridade e contra a corrupção

12 CGH gaúcha já pode começar operação comercial

13 Rui Chammas assumirá CTEEP a partir de janeiro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de resrevatórios pelo Brasil

Energias Renováveis
1 Trina solar lança modelos de painéis solares mais potentes no mercado brasileiro
2 Cosag: cerca de 70% das usinas de etanol estarão no RenovaBio até 2020/21
3 Usina Coruripe obtém R$712,7 mi com emissão de CRA

Gás e Termelétricas
1 UTE Araucária retoma plena operação

Economia Brasileira
1 Contas públicas superaram expectativas, afirma Guedes
2 Déficit primário em 2019 será de R$ 95,8 bi, diz IFI

3 Taxa de desemprego caiu apenas em São Paulo no 3º trimestre, aponta IBGE
4 IPC-Fipe aumenta 0,26% na segunda prévia de novembro
5 IGP-M tem deflação de 0,01% na 2ª prévia de novembro
6 IPC-S acelera em 3 de 7 capitais na segunda semana de novembro
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 SCHUTZE, Amanda. “Mudança de regulação não compromete apoio à energia”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de novembro de 2019.
2 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo. “Taxar o sol ou subsidiar grupos de interesse?”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de novembro de 2019.

3 PEDROSA, Paulo. “Gerando problemas e distribuindo custos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 18 de novembro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel prorroga até 30/12 consulta pública da revisão das regras da GD

A Aneel prorrogou para 30/12 o prazo da consulta pública da revisão da Resolução Normativa 482/2012, referente às regras da micro e mini geração distribuída. A prorrogação do prazo por mais 30 dias foi proposta nesta terça-feira pelo diretor da Aneel Rodrigo Limp, relator do tema, e aprovada pelos demais diretores na Reunião Pública Ordinária da diretoria colegiada da agência. (Aneel – 19.11.2019)

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2 Artigo de Amanda Schutze: “Mudança de regulação não compromete apoio à energia”

Em artigo publicado no Valor Economico, a professora Amanda Schutze, coordenadora de pesquisa em energia do Climate Policy Initiative Brazil (CPI)-PUC-Rio, trata dos subsídios concedidos à geração distribuída. Segundo a autora, “estimular as fontes renováveis no Brasil não requer que consumidores que não têm como instalar painéis solares nas suas casas subsidiem quem tem recurso para tal. É importante alterar a regra de geração distribuída para que essas unidades consumidoras paguem pelos serviços do sistema elétrico de forma proporcional ao custo líquido que impõem ao sistema, ou seja, considerando os custos e benefícios gerados”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.11.2019)

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3 Especialistas acreditam que mudança em regra pode colocar freio à expansão de renováveis

Desde que a Aneel regulamentou a geração própria de energia, o modelo vem crescendo no Brasil. Para o setor solar, esse movimento pode ser estrangulado, se a agência aprovar as novas regras. Especialistas, no entanto, argumentam que o subsídio dado onera os mais pobres e aumenta os custos das distribuidoras. Presidente da Faro Energy, Pedro Mateus diz que a empresa já investiu R$ 250 milhões no Brasil em energia solar e projetava injetar mais R$ 300 milhões em dois anos. Agora, o investimento entrou em compasso de espera, já que a proposta da Aneel, na avaliação dele, torna o modelo “inviável”. Boletim publicado pela Consultoria Legislativa do Senado ressalta as distorções do modelo atual e afirma que ele se sustenta em um subsídio que onera a população mais pobre. “O conceito moderno de sustentabilidade incorpora o aspecto social”, diz o documento, assinado pelo consultor Rutelly Marques da Silva. “A preservação ambiental não deve ser um mecanismo de transferência de renda dos mais pobres para aqueles de maior renda.” O presidente da consultoria PSR, Luiz Barroso, avalia que os custos das distribuidoras devem ser cobrados dos donos dos painéis – já que eles dependem dos serviços dessas empresas. “Se esses usuários colocassem baterias e quisessem de desconectar da rede, eles não utilizariam a rede e, portanto, não haveria esta discussão”, disse. (O Estado de São Paulo - 18.11.2019)

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4 Subsídio a painéis solares chegará a R$ 1 bi em 2 anos

O custo dos subsídios concedidos a usuários de painéis solares chegará a R$ 1 bilhão em 2021, mesmo valor destinado hoje ao programa para bancar tarifas mais baixas no Nordeste. Os cálculos são da Aneel, que quer reduzir os subsídios para quem produz sua própria energia. Os dois benefícios estão embutidos na conta de luz de todos os brasileiros. No ano que vem, os consumidores poderão ter que pagar o valor recorde de R$ 20,6 bilhões para bancar ações e subsídios relacionados ao setor elétrico. O programa Tarifa Social concede descontos de até 65%, mas os consumidores precisam comprovar ter baixa renda para recebê-los. No Nordeste, 5 milhões de famílias são beneficiadas. Por ano, cada família recebe, em média, R$ 200 de subsídio. (O Estado de São Paulo - 18.11.2019)

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5 Comissão debate mudança regulatória da Aneel sobre energia solar e eólica

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta (20) para discutir a mudança regulatória da Aneel sobre energia solar e eólica. O pedido para realização do debate é do deputado Jorge Solla (PT-BA). Em outubro, a Aneel abriu consulta pública sobre resolução normativa para retirar subsídios para a energia solar e eólica. Solla avalia que a mudança pode causar grande retrocesso e inviabilizar a modalidade "que permitiu aos brasileiros gerar e consumir a própria eletricidade em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais". (Agência Câmara - 18.11.2019)

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6 Aprovada consulta pública para aprimorar Regras de Comercialização de 2020

A diretoria da Aneel aprovou hoje (19/11) em reunião pública consulta pública para colher subsídios e informações sobre proposta de complementação das Regras de Comercialização de Energia Elétrica, versão 2020. A consulta será realizada em duas partes: a primeira visa receber contribuições para elaboração de norma que aprimore as regras sobre operacionalização do Modelo DESSEM, instituído pela Portaria MME Nº 301 de 2019. Já na segunda parte com duração de 30 dias entre 5/12 e 3/1/2020, os agentes poderão encaminhar manifestações relativas às contribuições recebidas na primeira parte da consulta. (Aneel – 19.11.2019)

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7 Proposta susta norma da Aneel que impõe condições para desconto em atividades rurais

O PDL 636/19 susta trecho da Resolução Normativa 414/00 da Aneel que exige a comprovação do licenciamento ambiental e da outorga do direito de uso de recursos hídricos para concessão de benefício tarifário de redução nas tarifas aplicáveis ao consumo destinado às atividades de irrigação e de aquicultura. “A falta de licenciamento ou outorga não podem ser vinculados ao gozo de um benefício legal”, afirma. “Na grande maioria dos casos, o licenciamento e a outorga são processos complexos e morosos, e atualmente os órgãos ambientais não têm estrutura para analisar os pedidos, o que causa acúmulo de processos”. Ele também lembra os custos elevados para o produtor obter a licença ambiental. (Agência Câmara - 19.11.2019)

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8 Comissão debate consequências das privatizações no setor elétrico

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados promove hoje uma audiência pública para discutir as consequências das privatizações no setor elétrico para a sociedade. "A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica do Brasil e da América Latina, sendo responsável por 31% da geração e 47% da transmissão de energia e 52% da água armazenada nos reservatórios brasileiros", informa a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), que pediu o debate. "A eventual privatização desta empresa estatal certamente terá impactos no setor elétrico e consequentemente para o setor produtivo e para os consumidores em geral", alertou Marcivânia. (Agência Câmara - 19.11.2019)


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9 Comissão do Código de Energia discute impacto de fraudes nas contas de luz

A comissão especial que vai propor um Código Brasileiro de Energia Elétrica discute hoje o impacto das fraudes e dos furtos de energia elétrica para o consumidor. O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), um dos que pediram a realização da audiência, afirma que o setor de energia elétrica vem passando por uma intensa fase de debates sobre os rumos a serem tomados. "Isso vale para as fontes alternativas de energia elétrica e as diferentes formas de incentivo, desburocratização de processos e, principalmente, diminuição nas contas pagas pelos consumidores", disse Jardim. (Agência Câmara - 19.11.2019)

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10 Comissão especial promove debate sobre portabilidade da conta de luz

A Comissão Especial sobre Portabilidade da Conta de Luz, que analisa o PL 1917/15, realiza audiência pública nesta quarta-feira (20). O pedido para a realização do debate foi feito pelo relator da comissão, deputado Edio Lopes (PL-RR) e pela deputada Jaqueline Cassol (PP-RO). (Agência Câmara - 19.11.2019)

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11 BNDES aprova crédito de R$ 2,76 bi para LTs em MG

O BNDES informou nesta segunda-feira aprovação de financiamento de R$ 2,76 bilhões para a Mantiqueira Transmissora de Energia S/A. Os recursos serão usados para implantação de linhas de transmissão de energia elétrica e subestações de Minas Gerais, de acordo com comunicado divulgado pelo banco. O valor total do projeto é de R$ 3,4 bilhões. Cálculos da empresa citados pelo BNDES indicam que o projeto tem potencial de gerar 4 mil empregos diretos e 10 mil indiretos. Na análise do banco, as novas linhas viabilizarão o escoamento de geração de energia, sobretudo renovável, de cerca de 11 GWh em Minas Gerais. (Valor Econômico – 18.11.2019)

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12 CRA analisa projeto que estende desconto de energia elétrica para irrigação

Em reunião nesta quarta-feira (20), a partir das 11h, a Comissão de Agricultura (CRA) deverá analisar o PL 5.017/2019, que prevê a concessão de descontos especiais nas tarifas de energia elétrica utilizada para atividade de irrigação, aquicultura e exploração de poços semiartesianos. O projeto determina que os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis a consumidores da zona rural, inclusive cooperativas de eletrificação rural, serão concedidos a atividades de irrigação, aquicultura e exploração de poços semiartesianos, desenvolvidas em qualquer hora do dia, até 8 horas e 30 minutos diários de duração, contínuo ou não. Atualmente, os descontos especiais são concedidos no período entre 21h30 e 6h do dia seguinte. (Agência Senado - 19.11.2019)

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13 EPE disponibiliza edição 2019 do BEN

A EPE tem a grata satisfação de disponibilizar mais esta edição do BEN, publicação anual e de competência desta instituição, fundamental para atividades de planejamento e acompanhamento do setor energético nacional. Nesta edição, o BEN publica a nota metodológica para estimação da geração solar fotovoltaica distribuída no Anexo VI. Acesse o BEN aqui. (EPE – 18.11.2019)

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14 Artigo do Instituto Acende Brasil: “Taxar o sol ou subsidiar grupos de interesse?”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Claudio Sales e Eduardo Monteiro, do Instituto Acende Brasil, falam sobre as regras de taxação de geração distribuída. Segundo eles, “a geração distribuída de energia ‘pode crescer à vontade’, só não vale passar a conta para a sociedade”. Eles concluem que, “chegou a hora de esta modalidade caminhar com as próprias pernas, sem que os consumidores que não têm recursos para investir em geração distribuída tenham de subsidiar os investidores que querem manter seus benefícios por mais tempo.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.11.2019)

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15 Artigo de Paulo Pedrosa (Abrace): “Análise: Gerando problemas e distribuindo custos”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, fala sobre a política tributária nas fontes renováveis de energia, em especial na geração distribuída. Segundo ele, “falando em nome de consumidores e da sociedade, há vendedores que defendem o futuro com jeito de passado: reservas de mercado, subsídios, cotas, e proteções que marcam a história do setor de energia.” Ele conclui que, “o setor de energia não é um fim em si nem um meio para resolver os problemas do País. A agenda de modernização e simplificação deve recuperar a lógica econômica e promover o poder dos consumidores.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 19.11.2019)

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Empresas

1 Cemig não fará novo aporte de capital na Renova

A direção da Cemig defendeu ontem a decisão de manter sua participação na Renova Energia, empresa que entrou em recuperação judicial em outubro. A estatal mineira, que faz parte do bloco de controle da Renova, disse que pesou na decisão uma avaliação jurídica e financeira e afirmou que não planeja fazer aportes para ajudar no plano de recuperação. “O racional para a Cemig manter a sua participação, não aumentar [sua fatia] nem sair [da Renova Energia] por R$ 1, tem muito a ver com uma avaliação muito criteriosa, muito detalhada, dos diversos riscos envolvidos, inclusive jurídicos”, disse ontem Daniel Faria, diretor de Participações da Cemig e diretor de Finanças em exercício. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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2 Cemig espera fechar venda de ativos em 2020

O ano de 2020 deverá apresentar um cenário mais favorável ao plano de desinvestimentos da Cemig. A expectativa da empresa é de otimismo uma vez que sua visão é de melhoria da economia no país. Com isso, alguns dos processos que a estatal mineira vem promovendo finalmente poderão ser concluídos. O diretor da Cemigpar, Daniel Faria, não apontou quais negócios podem ser anunciados, mas indicou que as intenções de vender a participação da empresa onde a elétrica não está no comando ou não são o core business continuam na lista. Dentre os principais ativos dessa lista figuram a Gasmig, Light, as participações nas UHEs Santo Antônio (3.568 MW, RO) e em Belo Monte (11.233, PA). (Agência CanalEnergia – 18.11.2019)

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3 Investimentos na rede da RGE sobem 24,7% em nove meses

A RGE (RS) investiu R$ 605 milhões em obras de ampliação, melhoria e modernização da rede elétrica nos primeiros nove meses deste ano. O valor é 24,7% superior ao investido no mesmo período do ano passado, representando reforço no sistema de distribuição de energia dos 381 municípios atendidos pela distribuidora. Entre janeiro e setembro de 2019, a distribuidora executou centenas de obras nas suas redes, como a troca de 64 mil postes, 204 religadores automáticos instalados em pontos estratégicos das redes e construção ou melhoria de 1.447 km de redes de média tensão. Essas ações fazem parte do Plano de Manutenção e Expansão do Sistema Elétrico, executado de maneira contínua em toda a área de concessão da empresa. (Agência CanalEnergia – 19.11.2019)

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4 Aneel dá anuência prévia à transferência da Amazonas GT para Eletronorte

A Aneel concedeu anuência prévia à operação de transferência do controle societário da Amazonas Geração e Transmissão de Energia (Amazonas GT) , atualmente detido pela Eletrobras, para a Eletronorte. A decisão consta de despacho publicado na edição desta terça-feira (19/12) do Diário Oficial da União. O documento prevê prazo de 120 dias para implementação da operação, sendo que a Amazonas GT terá de apresentar à Agência cópia autenticada dos documentos que comprovem a alteração. (Aneel – 19.11.2019)

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5 Tarifas residenciais caem 6% na CEEE-D

A Aneel aprovou nesta terça-feira (19) reajuste tarifário da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica SA – CEEE-D. As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de novembro de 2019. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. (Aneel – 19.11.2019)

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6 Aprovada redução média de -0,12% para consumidores atendidos pela Chesp (GO)

A Aneel aprovou nesta terça-feira (19/11) o reajuste nas tarifas dos consumidores atendidos pela Companhia Hidroelétrica São Patrício – Chesp. A distribuidora atende 37 mil unidades consumidoras de nove municípios e um povoado no Vale de São Patrício, em Goiás. Os novos percentuais entram em vigor a partir de 22/11/19. (Aneel – 19.11.2019)

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7 Agência goiana multa Enel Goiás em R$62,1 mi

A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) multou a Enel Goiás em 62,1 milhões de reais, por alegada prestação inadequada de serviços aos cidadãos goianos. Segundo fiscalização realizada pelos técnicos da agência, a Enel deixa a desejar quanto à qualidade do atendimento comercial especificamente sobre os temas alteração de titularidade, atendimento ao consumidor, faturamento de energia elétrica, devolução de valores por antecipação de obras e cumprimento dos prazos de pedidos de ligações prestados pela empresa. A Enel Goiás disse em nota que a multa se refere a questões relacionadas ao atendimento comercial no período de 2018 e início de 2019. (Reuters – 18.11.2019)

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8 Copel compra 121,6 MW médios de energia incentivada

A Copel promoveu um leilão privado no dia 13 de novembro e comprou 121,6 MW médios, pelo prazo de 15 anos, com início de fornecimento em janeiro de 2023. Segundo o comunicado divulgado nesta segunda-feira, 18 de novembro, os empreendimentos vencedores participaram e venderam energia nos Leilões A-6 e A-4 do MME. A companhia informa também que a energia adquirida foi comercializada com os clientes da Copel Energia, braço de comercialização. (Agência CanalEnergia – 19.11.2019)

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9 Conclusão de Alto Sertão III será pilar para plano de recuperação da Renova

O plano de recuperação judicial da Renova deverá ficar pronto em cerca de um mês. Esse é o prazo restante para que a atual administração da geradora finalize a proposta que será avaliada pelos credores da companhia que pediu recuperação judicial. A ideia é de que o plano seja concentrado na retomada das obras e na conclusão do parque eólico Alto Sertão III que está paralisado. O ativo seria utilizado para obter recursos para pagamento aos credores, seja por meio de sua operação com a geração de energia ou por sua venda. (Agência CanalEnergia – 18.11.2019)

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10 Reajuste tarifário médio de 5,29% para a DME Distribuição é aprovado

A Aneel, aprovou em reunião pública realizada nesta terça-feira (19/11), Reajuste Tarifário Anual da DME Distribuição S.A (DMED), com efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 5,29%. A distribuidora atende cerca de 77,7 mil unidades consumidoras, localizadas no município de Poços de Caldas, no estado de Minas Gerais. (Aneel – 19.11.2019)

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11 Santo Antônio Energia adere ao pacto pela integridade e contra a corrupção

A Santo Antônio Energia (SAESA) aderiu ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, instituição cuja missão é apoiar empresas a gerir seus negócios de forma responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. Esta ação faz parte das iniciativas da área de Compliance e Controles Internos da concessionária que já implantou um programa de integridade e agora dá o primeiro passo no sentido de reforçar publicamente o compromisso que tem com os mais altos padrões de ética no ambiente corporativo. A SAESA é operadora da hidrelétrica de Santo Antonio (3.568 MW), em operação no rio Madeira, na cidade de Porto Velho, em Rondônia. (Agência CanalEnergia – 19.11.2019)

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12 CGH gaúcha já pode começar operação comercial

A Aneel liberou nesta segunda-feira, 18 de novembro, o começo da operação comercial da unidade geradora UG1 da CGH Soledade. A turbina tem 1,1 MW e a usina fica localizada na cidade de Fontoura Xavier, no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 18.11.2019)

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13 Rui Chammas assumirá CTEEP a partir de janeiro

A CTEEP está com novo presidente. Rui Chammas foi anunciado como o novo executivo da empresa de transmissão e tomará posse em 6 de janeiro. Ele substituiu o interino César Ramirez, que voltou a ocupar o posto em julho deste ano, depois da saída de Reynaldo Passanezi Filho. Chammas deixou o mesmo cargo que ocupava em outra companhia de transmissão de energia no país, a subsidiária local da indiana Sterlite Power. Formou-se em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica no ITA – SJC em 1988 e deu início em sua carreira na Rhodia, atuando no Brasil e na França até 2002. Possui pós-graduação em gestão na FGV e cursos de especialização no MIT e IMD. (Agência CanalEnergia – 18.11.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste mantiveram a marca do dia anterior e estão operando com volume de 20%. De acordo com informações do ONS referentes ao último dia 17 de novembro, a energia armazenada é de 40.678 MW mês e a ENA é de 20.814 MW med, o mesmo que 57% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está com 14,95% da sua capacidade e a de Nova Ponte, com 21,58%. A região Sul, que foi a única a apresentar aumento nos níveis, está operando com 43,6% da sua capacidade, 0,2% acima do dia anterior. A energia armazenada é de 8.972 MW mês e a ENA é de 7.874 MW med, o equivalente a 90% da MLT. A usina de Passo Real está com 88,58% da capacidade. A retração de 0,1% no Nordeste deixou os níveis em 35,3%. A energia armazenada é de 18.277 MW mês e a ENA é de 913 MW med, o mesmo que 17% da MLT. A usina de Sobradinho registra volume de 28,97%. O subsistema Norte também teve redução de 0,1% nos seus níveis operativos, que estão em 24,7%. A ENA é de 37,22 MW mês. Já a ENA do Norte está em 1.993 MW med, o correspondente a 53% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 31,01%. (Agência CanalEnergia – 18.11.2019)

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Energias Renováveis

1 Trina solar lança modelos de painéis solares mais potentes no mercado brasileiro

A empresa chinesa Trina Solar está trazendo uma novidade para o mercado global de energia fotovoltaica: os painéis solares com potência máxima de até 450W. Segundo a empresa, a tecnologia já está disponível também para o mercado brasileiro, com entrega prevista para 2020. “A Trina Solar detectou uma tendência de mercado, que é a preferência por módulos de maior potência. No ano que vem, é muito provável que a Trina Solar já tenha módulos da geração seguinte, com potência de 500W”, declarou o diretor geral para América Latina e Região do Caribe da Trina Solar, Álvaro García-Maltrás. (Petronotícias – 18.11.2019)

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2 Cosag: cerca de 70% das usinas de etanol estarão no RenovaBio até 2020/21

Entre 70% a 75% das usinas de etanol deverão estar credenciadas para participar do programa RenovaBio até o início da safra 2020/21, que começa em abril, estimou Jacyr Costa Filho, presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Fiesp, após reunião do grupo ocorrida nesta manhã, que discutiu os rumos do programa. “Uma unidade processadora de biodiesel pode ter até 5 mil fazendas fornecendo soja para eles, é de uma complexidade muito grande. Mas deve começar e ir se aperfeiçoando”, disse. Segundo Aurélio Amaral, diretor geral da ANP, até o momento cinco empresas passaram por todo o processo de certificação e já têm sua nota de eficiência-energética estabelecida, que equivale à quantidade de Certificados de Descarbonização (CBios) que elas poderão negociar no mercado. (Valor Econômico – 18.11.2019)

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3 Usina Coruripe obtém R$712,7 mi com emissão de CRA

A Usina Coruripe captou 712,7 milhões de reais com a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), valor 42,5% maior que o inicialmente previsto em oferta anunciada no dia 17 de maio, de acordo com nota da companhia nesta segunda-feira. A Coruripe está entre os grupos brasileiros que investiram na expansão da capacidade de produção de etanol, mais rentável que o açúcar nas últimas temporadas. “Os resultados foram positivamente surpreendentes, apesar das evoluções recentes no mercado de crédito no Brasil, demonstrando a confiança dos investidores no desempenho e perspectivas de crescimento da nossa empresa”, disse o presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto. “De fato, estamos colhendo neste ano uma safra recorde, acompanhada de maior rentabilidade”, acrescentou ele. (Reuters – 18.11.2019)

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Gás e Termelétricas

1 UTE Araucária retoma plena operação

A termelétrica Araucária, de 484 MW de capacidade em ciclo combinado, retoma a plena operação a partir desta segunda-feira, 18 de novembro, segundo comunicado divulgado pela Copel. A empresa assinou um contrato de cessão de créditos de energia com a Petrobras. Com esse contrato, a usina poderá ser despachada mesmo fora da ordem de mérito, sendo que o fornecedor de gás da usina irá informar, semanalmente, se vai acionar a térmica. O CVU considerado será de R$ 678,18/MWh. (Agência CanalEnergia – 19.11.2019)

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Economia Brasileira

1 Contas públicas superaram expectativas, afirma Guedes

O governo comemorou ontem o fato de 2019 ter sido um ano melhor do que o esperado do ponto de vista das contas públicas, o que possibilitou a liberação de R$ 14 bilhões para os ministérios, zerando os bloqueios feitos ao longo do ano para assegurar o cumprimento da meta de déficit primário de R$ 139 bilhões. “Foi um ano bastante acima das expectativas”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes. O saldo ao final do ano deve ser um déficit pouco abaixo dos R$ 80 bilhões. Na próxima semana, o governo enviará uma mensagem ao Congresso Nacional para modificar sua proposta de Orçamento de 2020, informou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sentado ao lado de Guedes. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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2 Déficit primário em 2019 será de R$ 95,8 bi, diz IFI

O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) pode terminar o ano com um deficit primário de R$ 95,8 bilhões, bem abaixo da meta, negativa em R$ 139 bilhões, diz a Instituição Fiscal Independente (IFI), em relatório divulgado ontem. Apesar da “folga”, o cenário permanece desafiador, com risco de “shutdown” e descumprimento do teto de gastos já em 2021. O estudo destaca que a melhora no resultado esperado para o ano foi impulsionada pelos leilões de petróleo. Desde maio, quando haviam sido divulgadas as últimas projeções, a receita líquida estimada para o ano aumentou R$ 80,3 bilhões, sendo R$ 41,6 bilhões relativos a arrecadações extraordinárias. “As receitas previstas com os novos leilões do pré-sal melhoraram expressivamente as projeções para as contas de 2019”, afirma o texto. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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3 Taxa de desemprego caiu apenas em São Paulo no 3º trimestre, aponta IBGE

Das 27 unidades da federação, 25 apresentaram estabilidade na taxa de desemprego no terceiro trimestre deste ano, frente ao segundo trimestre, mostra a Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Para o IBGE, considerando o intervalo de confiança da pesquisa, a taxa de desemprego recuou apenas em São Paulo, para 12% no terceiro trimestre deste ano, de 12,8% no três meses imediatamente anteriores. A taxa de desemprego cresceu em Rondônia, de 6,7% para 8,2%, por essa mesma base de comparação. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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4 IPC-Fipe aumenta 0,26% na segunda prévia de novembro

A inflação medida pelo IPC-Fipe na cidade de São Paulo ficou em 0,26% na segunda medição de novembro, após se situar em 0,27% na abertura do mês. Das sete categorias acompanhadas pelo indicador, quatro contribuíram com a desaceleração na passagem da primeira para a segunda leitura do mês, com destaque para Habitação, que saiu de alta de 0,01% para retração de 0,08%. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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5 IGP-M tem deflação de 0,01% na 2ª prévia de novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,01% na segunda prévia de novembro, informou a FGV, depois de apontar inflação de 0,85% em igual período de outubro e de 0,08% na primeira parcial de novembro. 60% do IGP e recuou de 1,29% na segunda prévia de outubro para -0,06% em novembro. Em sentido contrário ao IPA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,03% na segunda prévia de novembro, ante -0,05% no mesmo período de outubro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,24% na segunda prévia de novembro. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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6 IPC-S acelera em 3 de 7 capitais na segunda semana de novembro

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em três das sete capitais acompanhadas pela FGV na segunda semana de novembro. O indicador subiu 0,10% nessa leitura, de 0,01% na primeira semana do mês. A cidade de São Paulo liderou o avanço ao passar de 0,18% para 0,33% entre a primeira e segunda semana do mês. Os grupos de despesas diversas e de habitação puxaram a alta ao acelerarem de 0,33% para 1,12% e de -0,29% para 0,13%, respectivamente. (Valor Econômico – 19.11.2019)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$4,2060, com variação de +0,77% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$4,2075 - com variação de +0,04% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h47 o valor de R$4,2143, variando +0,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 18.11.2019 e 19.11.2019)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 SCHUTZE, Amanda. “Mudança de regulação não compromete apoio à energia”. Valor Econômico. São Paulo, 19 de novembro de 2019.

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2 SALES, Claudio; MONTEIRO, Eduardo. “Taxar o sol ou subsidiar grupos de interesse?”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 19 de novembro de 2019.

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3 PEDROSA, Paulo. “Gerando problemas e distribuindo custos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 18 de novembro de 2019.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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