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IFE: nº 4.909 - 11 de novembro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Comissão debate os desafios da distribuição de energia elétrica no Brasil
2 Inmetro vai publicar regulamento geral de LED em 2020
3 Em um ano, procura por energia solar cresce mais de 500% em RO
4 Cepel apresenta 60 trabalhos técnicos no XXV SNTPEE
5 Editorial do O Estado de São Paulo: “Novos ventos para a energia”

Empresas
1 Energisa lucra R$ 34,5 mi no 3º tri
2 Celg GT apresenta lucro acumulado de R$ 44,7 mi em 2019
3 Cemig decide não comprar fatia da Light na Renova
4 Justiça condena Cemig por queda de energia
5 ABB: Brasil tem o maior potencial de eletrificação na América do Sul
6 ABB: Frotistas devem guiar expansão da mobilidade elétrica
7 Neoenergia eleva aportes em P&D para avançar projetos em 2020
8 Neoenergia instalará sistema de armazenamento de energia em Fernando de Noronha

9 Neoenergia foca em atendimento ao cliente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço spot recua 8% para a próxima semana
2 ONS: previsão de carga no mês acelera e está em 3,6%
3 ONS: Redução dos níveis de reservatórios

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

5 Desarme em subestação de Brasília interrompe 200 MW do SIN

Inovação
1 Mercedes deve lançar mais de dez modelos elétricos até 2022
2 Hyundai vai expandir linha de modelos híbridos e elétricos até 2022

Energias Renováveis
1 Usina Colorado será a primeira a emitir título de dívida ‘verde’

Gás e Termelétricas
1 Volume de carga de UTEs aumenta
2 ANP aprova revisão do Plano de Desenvolvimento do Campo de Azulão
3 R$ 1 bi para ampliar vida útil de Angra I

Grandes Consumidores
1 ‘Vamos mudar a forma de se produzir aço no mundo’, diz executivo

Economia Brasileira
1 Guedes diz que PIB do setor privado vai crescer 3% em 2020
2 Mercado eleva projeção para crescimento do PIB em 2020

3 Focus: Economistas que mais acertam projeções veem dólar a R$ 4,11 no fim do ano
4 IGP-M aumenta 0,08% na primeira prévia de novembro
5 IPC-Fipe acelera e tem alta de 0,27% na abertura de novembro
6 Inflação acelera em 6 de 7 capitais no início de novembro, aponta IPC-S
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 EDITORIAL. “Novos ventos para a energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 7 de novembro de 2019.

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Comissão debate os desafios da distribuição de energia elétrica no Brasil

A Comissão Especial para propor o Código Brasileiro de Energia Elétrica debate nesta terça-feira (12) os desafios da distribuição de energia elétrica no Brasil. O debate atende a requerimentos de diversos parlamentares. De acordo com o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), um dos deputados a pedir a audiência pública, o setor de energia elétrica vem passando por uma intensa fase de debates sobre os rumos a serem tomados. " Precisamos fazer leis melhores, mais claras, duradouras, capazes de prever as diversas circunstâncias da realidade, dando maior segurança jurídica a todos. Precisamos, da mesma forma, reduzir o número de leis existentes, diminuindo a pulverização do ordenamento jurídico-normativo", afirma. (Agência Câmara - 08.11.2019)

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2 Inmetro vai publicar regulamento geral de LED em 2020

Na conjuntura atual de constantes avanços em relação a tecnologia LED em lâmpadas, luminárias e demais sistemas de iluminação, o Inmetro tem discutido dois pontos importantes para o desenvolvimento desse mercado no Brasil. Um é a revisão do modelo regulatório, que hoje não inclui as luminárias do tipo indoor, com dispositivo de controle acoplado, além de outros produtos inovadores que tem despontado nesse segmento. O outro é uma atualização no programa de lâmpadas de LED, as quais possuem um histórico de entrada em grande volume no país nos últimos anos, o que impôs dificuldades para avaliação do Instituto, que irá definir etiquetas classificatórias próprias para esses produtos. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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3 Em um ano, procura por energia solar cresce mais de 500% em RO

Com objetivo de economizar em uma das maiores despesas domésticas, a energia elétrica, muitos rondonienses têm apostado na instalação de placas solares nos telhados das residências. Segundo a Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica em Rondônia, houve um aumento de 540% no número de projetos de instalação de placas solares aprovadas no estado na comparação entre 2018 e 2019. No ano passado foram 195 projetos aprovados, ante 1.248 liberações até outubro deste ano. (G1 – 09.11.2019)

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4 Cepel apresenta 60 trabalhos técnicos no XXV SNTPEE

Mais de 60 pesquisadores do Cepel marcam presença no XXV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), maior evento técnico do setor elétrico brasileiro que acontece, até a próxima quarta-feira (13), no Expominas, em Belo Horizonte (MG). Nesta edição do evento, promovido a cada dois anos pelo Cigre Brasil, o Cepel apresenta 60 trabalhos técnicos em 15 dos 16 Grupos de Estudos (GE) e painéis. Além disso, atua como relator de GE e membro da Comissão Técnica. Organizada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a edição 2019 do SNPTEE conta com 600 informes técnicos e um público estimado em cerca de 2 mil profissionais de concessionárias de energia elétrica, universidades, centros de pesquisa, empresas de engenharia e consultoria, fabricantes de equipamentos e instituições correlatas, além de consumidores do Brasil e do exterior. (Cepel – 11.11.2019)

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5 Editorial do O Estado de São Paulo: “Novos ventos para a energia”

Em editorial publicado pelo O Estado de São Paulo, trata das modificação de energias poluentes para fontes renováveis. Segundo o jornal “A substituição de energias poluentes, como carvão, petróleo ou gás, por fontes renováveis é um processo irreversível e global. Há até um termo forjado no mundo das finanças para se referir ao capital investido nas fontes tradicionais: “stranded fossil fuel assets” (ativos encalhados de combustíveis fósseis).” Ele conclui que “agora, o País chega a um momento importante de definições na regulamentação do setor. A Aneel propõe que os proprietários de um sistema fotovoltaico passem a pagar encargos e custos da rede de distribuição, o que não acontece hoje. É uma faca de dois gumes. Segundo a Agência, isso desoneraria os demais consumidores da rede. Mas representantes do setor e usuários afirmam que isso poderia aumentar em 60% os custos de quem investe em geração solar, sufocando na raiz um mercado promissor, mas ainda incipiente.” Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2019)

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Empresas

1 Energisa lucra R$ 34,5 mi no 3º tri

A Energisa teve uma queda anual de 85,8% no lucro líquido atribuído aos acionistas controladores, que foi de R$ 34,5 milhões no período. O resultado foi afetado pelas distribuidoras Energia Rondônia e Acre (adquiridas da Eletrobras no ano passado) e por efeitos extraordinários. Excluindo as aquisições recentes, o lucro teria subido 33% em relação a 2018, segundo a companhia. A receita do grupo cresceu 23,6%, para R$ 5,07 bilhões, e o Ebitda teve alta de 27,2%, chegando a R$ 885,1 milhões. O consumo de energia total do grupo avançou 4,4% no período, contabilizando tanto o mercado cativo quanto o livre. Os investimentos consolidados no trimestre tiveram um aumento de 92,7%, para R$ 869,6 milhões. (Valor Econômico – 08.11.2019)

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2 Celg GT apresenta lucro acumulado de R$ 44,7 mi em 2019

De janeiro a setembro, a Celg GT registrou o lucro acumulado de R$ 44,7 milhões, o que representa um aumento de 5,52% em relação a igual período de 2018. O bom resultado ocorre mesmo depois da receita operacional líquida da empresa goiana ter sido impactada por aumentos nos tributos e nos encargos regulatórios. Os encargos regulatórios subiram neste ano 36,73%, enquanto os tributos cresceram 29,42%, e com eles, foi preciso cortar custos e despesas operacionais, adotando medidas de contenção, sem prejuízo à eficiência dos trabalhos de geração e transmissão. Isto resultou em uma economia de 10,3%, o que ajudou a fechar o terceiro trimestre gerando lucratividade. O Ebitda registrou crescimento de 16,36% no período, na comparação com 2018. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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3 Cemig decide não comprar fatia da Light na Renova

A Cemig decidiu não exercer seu direito de preferência na venda da participação da Light na Renova Energia, que está em recuperação judicial. A decisão foi tomada em reunião do conselho de administração da companhia mineira realizada na sexta-feira, por maioria de votos. No caso do exercício de preferência pela Cemig, um eventual problema seria a empresa ultrapassar a participação nas ONs acima de 50%, estatizando a Renova. A situação afetaria a recuperação judicial e faria disparar o vencimento antecipado de dívidas. Para uma fonte, porém, haveria uma solução para evitar esse cenário, com a conversão de papéis ordinários da Cemig em preferenciais, garantindo que a Renova continuasse privada. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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4 Justiça condena Cemig por queda de energia

A Cemig, operadora de energia, deverá ressarcir uma família em R$ 8 mil por danos morais e R$ 450 por danos materiais. O processo foi aberto depois que houve uma queda de energia durante uma festa de debutantes em Ibiraci, sul do Estado. A família alegou que a falta de luz culminou no abandono dos convidados, o que expôs a aniversariante ao constrangimento. De acordo com o processo, no dia do evento, a energia faltou próximo das 19h e não voltou. A Cemig recorreu durante o processo, argumentando que é prevista no regulamento da Aneel a interrupção do fornecimento de energia para fins de manutenção. (O Estado de São Paulo - 09.11.2019)

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5 ABB: Brasil tem o maior potencial de eletrificação na América do Sul

A divisão de eletrificação da multinacional suíça ABB considera o Brasil uma região com grande potencial e oportunidades de negócios. O país está inserido em um mercado que é estimado em algo como US$ 9 bilhões ao ano e engloba a América do Sul como um todo. Apesar de não detalhar o volume que negocia por aqui, a economia local por ser a maior da região é a maior em termos de negócios. Segundo o líder de Mercados Globais da empresa, Mike Mustapha, de todos os segmentos de mercado atendidos pela divisão, todos apresentam boas perspectivas. O mercado de utilities recebeu um destaque mais acentuado por sua importância em termos de assegurar a estabilidade e segurança no fornecimento de energia, mas a mobilidade elétrica e a automação de prédios também são nichos que a companhia diz estar otimista. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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6 ABB: Frotistas devem guiar expansão da mobilidade elétrica

A divisão de eletrificação da ABB destacou o Brasil como uma região com grande potencial de negócios, em especial os setores de utilities, automação de prédios e mobilidade elétrica. O presidente do segmento de eletrificação, Tarak Mehta, lembrou que o mercado de mobilidade elétrica tende se destacar com o tempo, uma vez que os preços desses veículos estão em queda em termos globais. Em sua avaliação, a expansão inicial desse mercado deve se dar por meio de frotistas, sejam táxis, caminhões de entrega ou transporte público, onde a companhia já tem exemplos em outras regiões do mundo. “Hoje em dia já vemos que os veículos elétricos podem ser atrativos àqueles segmentos onde há o deslocamento de pelo menos 200 quilômetros diários como táxis, ônibus e entregas via caminhões em cidades”, comentou Mehta. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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7 Neoenergia eleva aportes em P&D para avançar projetos em 2020

Com um aporte de aproximadamente R$ 161 milhões aplicados nos últimos cinco anos na área de P&D, o Grupo Neoenergia planeja elevar consideravelmente seus investimentos para o segmento em 2020 e para os próximos anos, num esforço que será “substancialmente maior”, segundo o gerente corporativo de P&D da Neoenergia, José Antônio Brito, que falou sobre os principais projetos e rumos do programa de inovação da empresa, destacando o plano estratégico de direcionar esforços para eixos como qualidade, eficiência operacional, tecnologias inteligentes, segurança e sustentabilidade dos negócios. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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8 Neoenergia instalará sistema de armazenamento de energia em Fernando de Noronha

A Neoenergia planeja aumentar seus investimentos em P&D para o próximo ano. Um dos projetos mais interessantes da companhia é o sistema de armazenamento de energia que está sendo implementado na ilha de Fernando de Noronha (PE), e que possui uma matriz com o biodiesel como principal fonte, sendo complementada por painéis fotovoltaicos. “Tudo que pudermos fazer para reduzir o consumo estaremos contribuindo para redução de custos e menor impacto ambiental”, diz o gerenter coropotaritov de P&D da empresa, José Antônio Brito. Avaliado em R$ 20,8 milhões, o programa de desenvolvimento elétrico na ilha paradisíaca também tem uma geração centralizada prevista. “É uma demanda muito maior, apesar de ser um sistema isolado, devido aos turistas”, justifica. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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9 Neoenergia foca em atendimento ao cliente

Uma das novidades de P&D do Grupo Neoenergia é um projeto estruturante que será iniciado ainda este ano na área comercial da empresa, voltado para o lado do consumidor, nas quatro regiões de concessões. Chamado de Transformação Digital da Experiência do Cliente, prevê múltiplos objetivos utilizando principalmente os conceitos de assistência virtual e inteligência artificial, robotização de processos, monitoramento em tempo real dos consumidores e ferramentas analíticas, com a intenção de verificar a melhor maneira de prestar o serviço. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço spot recua 8% para a próxima semana

O PL) recuou, em média, 8% em todos os submercados para a próxima semana do mês (9 a 15 de novembro), informou a CCEE. As afluências foram revisadas, com expetativa de ficar abaixo da média história (64%) para o SIN. Na região Sudeste, a expectativa está em 60%; no Sul, 99%; no Nordeste, 21% e no Norte, 68%. O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) estimado para novembro passou de 70,2% para 69,6%. O Encargo de Serviço do Sistema (ESS) previsto para novembro está em R$ 490 mil, sendo em sua totalidade referente às restrições operativas. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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2 ONS: previsão de carga no mês acelera e está em 3,6%

A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para novembro apresentou nova aceleração na previsão de carga. A expectativa do ONS é de que a demanda seja 3,6% mais elevada quando comparada ao mesmo mês de 2018. Se a estimativa se confirmar representará carga de 70.104 MW médios, reflexo da expansão de 4,6% no Sudeste/Centro Oeste, de 1,4% no Sul, 0,4% no Nordeste e de 7,4% no Norte.Ao mesmo tempo a projeção de vazões para o mês apresentou aumento para os dois maiores submercados do país. No SE/CO variou 2 pontos porcentuais ante a estimativa da semana passada, agora está em 58% da média histórica. Já no sul se aproximou da média de longo termo, com 99% ante os 61% projetados na revisão anterior do documento. Por sua vez no NE recuou 5 p.p. para 21% e no Norte reduziu a 68% da MLT. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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3 ONS: Redução dos níveis de reservatórios

O ONS espera uma redução no ritmo de deplecionamento dos reservatórios nos dois maiores submercados do país. Apesar disso, o SE/CO continua com a situação mais pressionada com o uso da capacidade de armazenamento fechando o mês ao índice de 17,7%, no sul está em 32,5%, no NE em 32,2% e no Norte 19,6%.O custo marginal de operação médio para a semana operativa que se inicia neste sábado, 9 de novembro, recuou. Está em R$ 304,78/MWh em todos os submercados. Esse é o resultado do patamar de carga pesada em R$ 311,26/MWh, o médio em R$ 307,98/MWh e o levem em R$ 301,22/MWh. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte apresentaram recuo de 0,2% em seu volume útil em relação ao dia anterior, ficando com 26,2%, informou o ONS, através dos dados da operação do sistema da última quinta-feira, 7 de novembro. A energia armazenada chega a 3.940 MW enquanto a ENA segue em 51% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 32,39% de sua capacidade. Na região Sul os níveis seguem subindo, dessa vez em 0,5%, com o submercado operando com 43,7%. A ENA no mês foi para 125% da MLT, enquanto a armazenada afere 8.988 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com 18,63% e 39,10%. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país foi registrado queda de 0,2%, fazendo os reservatórios diminuírem para 20,9%. A energia contida indica 42.441 MW mês e a ENA foi para 42% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 15,45% e a usina de Nova Ponte com 22,92%. No Nordeste a capacidade de armazenamento reduziu em 0,1%, fazendo os reservatórios trabalharem com 37,1%. A ENA aparece com 18% e a armazenada indica 19.238 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 30,48%. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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5 Desarme em subestação de Brasília interrompe 200 MW do SIN

O desligamento automático da subestação Brasília Centro, na capital do Distrito Federal, provocou o corte de 200 MW de carga da CEB na região na manhã da última quinta-feira (7), informa o ONS. Segundo o ONS, o desarme da SE foi registrado às 08:24 horas, quando descargas atmosféricas e chuva forte atingiam a cidade. A normalização dos equipamentos foi iniciada 11 minutos depois da ocorrência, e das cargas, às 08:52 horas, não sendo informado horário de término do restabelecimento. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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Inovação

1 Mercedes deve lançar mais de dez modelos elétricos até 2022

A Mercedes-Benz confirmou que vai fazer uma versão elétrica do jipão Classe G. As intenções foram reveladas no Twitter pelo chefe de Transformação Digital da marca, Sascha Pallenberg. O executivo citou o próprio CEO da Daimler, Ola Kallenius, que confirmou o desenvolvimento do Classe G elétrico. O modelo fará parte da linha EQ de elétricos e híbridos da marca. Kallenius já havia confirmado um investimento de US$ 11 bilhões na ampliação da gama EQ. O CEO também afirmou que até 2022 a Mercedes-Benz deve lançar mais de dez modelos totalmente elétricos. (O Estado de São Paulo - 10.11.2019)

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2 Hyundai vai expandir linha de modelos híbridos e elétricos até 2022

A Hyundai vai mais que dobrar o número de modelos com combustível alternativo até 2022. Apesar de não dar detalhes, a empresa confirmou que o planejamento é ter 13 novos modelos não poluentes’ em três anos. Atualmente são apenas cinco opções disponíveis. Os novos lançamentos que deverão estar aptos a combustíveis alternativos serão equipados com motores híbridos, totalmente elétricos e híbridos plug-in. Eles são compatíveis com carregamento através de conexão com a rede elétrica. (O Estado de São Paulo - 09.11.2019)

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Energias Renováveis

1 Usina Colorado será a primeira a emitir título de dívida ‘verde’

A Usina Colorado, localizada em Guaíra (SP), será a primeira empresa de bioenergia no mundo a emitir títulos de dívida “verdes” certificados. A unidade, que faturou R$ 972 milhões na última safra (2018/19), fará uma emissão de R$ 200 milhões em certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) que, pela primeira vez, foram certificados pela Climate Bonds Iniciative (CBI), ONG voltada à promoção de investimentos sustentáveis. A operação deve atrair investidores que buscam elevar a participação de projetos “limpos”. A usina, que além de produzir o biocombustível também fabrica açúcar bruto e cogera energia a partir da queima do bagaço da cana, costuma estocar etanol para vender na entressafra. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Volume de carga de UTEs aumenta

Mesmo com o recuo dos valores o volume de despachado por térmicas aumentou ante a semana passada. Está em 11.404 MW médios, o maior volume está por inflexibilidade com 6.391 MW médios, há ainda 4.935 MW médios dentro da ordem de mérito e ainda 77 MW médios por restrição elétrica. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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2 ANP aprova revisão do Plano de Desenvolvimento do Campo de Azulão

A ANP aprovou na última terça-feira (5) o novo Plano de Desenvolvimento do Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O documento precisou ser revisado após a Eneva vencer leilão para suprimento de Boa Vista (RO) e regiões vizinhas, realizado em maio deste ano. O projeto prevê que o gás prospectado seja escoado em caminhões até usina termelétrica de Jaguatirica II, em Boa Vista (RO). A unidade também já está em construção e 117 MW de compromisso de entrega, para atendimento ao sistema isolado de Roraima. A previsão é que a entrega de energia comece em 28 de junho de 2021, sendo o primeiro campo de gás natural a produzir na Bacia do Amazonas, abrindo um novo ciclo de desenvolvimento para a região. (Agência CanalEnergia – 08.11.2019)

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3 R$ 1 bi para ampliar vida útil de Angra I

Braço da Eletrobras para geração de energia nuclear, a Eletronuclear negocia financiamento de R$ 1 bilhão com o US Eximbank, a agência de crédito à exportação do governo dos EUA. Os recursos serão destinados a investimentos para extensão da vida útil da usina nuclear de Angra I - que usa equipamentos fornecidos pela empresa americana Westinghouse - de 40 para 60 anos. Na última semana, a empresa pediu formalmente à Comissão Nacional de Energia Nuclear a renovação da licença operacional da usina até 2044. A energia de Angra 1 terá custo relativamente baixo a partir de 2025 e contribuirá com 640 megawatts (MW) de capacidade para o sistema. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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Grandes Consumidores

1 ‘Vamos mudar a forma de se produzir aço no mundo’, diz executivo

Uma tecnologia desenvolvida no Brasil e que será aplicada em uma fábrica de ferro gusa em Marabá (PA) “vai mudar a forma de se produzir aço no mundo”, diz Hermes Ferreira Filho, diretor de projetos da Tecnored e diretor de tecnologia da Leaf Iron, ambas subsidiárias da Vale. A tecnologia desenvolvida junto com o Senai Cimatec vai substituir 50% do combustível fóssil usado para gerar energia e transformar minério de ferro em ferro gusa (principal matéria-prima do aço) por biomassa de capim de alta produtividade, também criado pela empresa. “Faremos ferro gusa com 50% menos emissão de CO2 e metade da água usada hoje, com mais eficiência, menor custo e sem gerar resíduos”, diz Ferreira.. Além de ferro gusa, ela vai gerar energia para ser usada na área agrícola. (O Estado de São Paulo - 10.11.2019)

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Economia Brasileira

1 Guedes diz que PIB do setor privado vai crescer 3% em 2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira que o PIB do setor privado vai crescer 3% em 2020. “O PIB público, nós desaceleramos. O Brasil era para estar crescendo mais se estivesse solto. Se você desacelera 0,5 por cento o PIB público, cresce 1,5% no privado. Então, este ano já vai dar 1% net [líquido]. É pouco, claro. O ano que vem é a mesma coisa, o privado vai crescer 3%. O público, você trava um pouquinho, os juros longos descem, os investimentos começam”, afirmou, ao participar de seminário na FGV, no Rio. O Brasil, continuou Guedes, está em transformação e as coisas estão acontecendo. A reforma administrativa pode andar mais rápido, enquanto a tributária pode levar um pouco mais de tempo, projetou o ministro. (Valor Econômico – 08.11.2019)

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2 Mercado eleva projeção para crescimento do PIB em 2020

Depois de sete semanas estacionada em 2,00%, a mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2020 mostrou alta, para 2,08%, na pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, 11. Para 2019, o ponto-médio das estimativas para o PIB permaneceu em uma expansão estimada em 0,92%. A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre, informou o IBGE no fim de agosto. Além das perspectivas para o PIB, a mediana das projeções para a inflação oficial em 2019 voltou a subir, de 3,29% para 3,31%. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o IPCA manteve-se em 3,60%. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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3 Focus: Economistas que mais acertam projeções veem dólar a R$ 4,11 no fim do ano

A mediana das projeções para o dólar no fim de 2019 entre os economistas que mais acertam as previsões, voltou a subir, de R$ 4,04 para R$ 4,11, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, 11. Para 2020, contudo, o ponto-médio das projeções ficou estável em R$ 4,20 entre os campeões de acertos pela quinta semana seguida. Entre os economistas em geral, a expectativa permaneceu em R$ 4,00 para o fim de 2019 e de 2020. Já a mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2019 também permaneceu em 4,50% ao ano entre os economistas em geral e entre os campeões de acertos. Para 2020, manteve-se em 4,50% ao ano na estimativa que inclui todo o mercado e em 4,00% ao ano entre os Top 5. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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4 IGP-M aumenta 0,08% na primeira prévia de novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,08% na primeira prévia de novembro, informou a FGV. No mesmo período de outubro, o índice tinha registrado elevação de 0,68%. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,09% na leitura inicial de novembro, após incremento de 1,02% um mês antes. Com peso de 30% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,06% no começo de novembro, ante baixa de 0,01% um mês antes. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou acréscimo de 0,29% no primeiro decêndio de novembro, taxa superior a apurada no mês anterior, quando havia subido 0,11%. (Valor Econômico – 11.11.2019)

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5 IPC-Fipe acelera e tem alta de 0,27% na abertura de novembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,27% na primeira quadrissemana de novembro, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. No fim de outubro, o indicador teve alta de 0,16%. A aceleração observada na passagem do fechamento de outubro para a parcial de novembro foi concentrada em três das sete classes de despesa que compõem o indicador: Alimentação (-0,09% para 0,25%), Despesas Pessoais (0,59% para 0,93%) e Vestuário (-0,10% para 0,05%). (Valor Econômico – 11.11.2019)

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6 Inflação acelera em 6 de 7 capitais no início de novembro, aponta IPC-S

A aceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,01% na primeira quadrissemana de novembro, em comparação à deflação de 0,09% da medição imediatamente anterior, a do fechamento de outubro, foi verificada em seis das sete capitais pesquisadas, informou a FGV em relatório. Houve aceleração da inflação, recuo da deflação ou virada para alta de preços em Brasília (-0,24% para -0,23%), Belo Horizonte (-0,04% para 0,01%), Recife (-0,26% para -0,18%), Rio de Janeiro (-0,19% para -0,01%), Porto Alegre (0,02% para 0,05%) e São Paulo (-0,03% para 0,18%), em relação à leitura encerrada na semana imediatamente anterior. Houve maior queda de preços apenas em Salvador (-0,03% para -0,14%). (Valor Econômico – 11.11.2019)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$4,1660, com variação de +1,16% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$4,1619 - com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h29 o valor de R$4,1416, variando -0,49% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.11.2019 e 11.11.2019)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 EDITORIAL. “Novos ventos para a energia”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 7 de novembro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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