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IFE: nº 4.901 - 30 de outubro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL participa de workshop da Celse no SergipeTec
2 Setor elétrico terá reforma por medidas infralegais
3 MME institui comitê para modernização do setor elétrico
4 Conta de luz pode ficar 2,4% mais cara em 2020
5 Aneel realiza consulta para aprovar orçamento da CDE
6 Abradee apresentará a GD 2.0 ao MME na próxima sexta-feira
7 Diretor de Itaipu afirma que ainda não há acordo com o Paraguai para compra de energia da usina
8 Aneel aprova PCH de 9,1 MW para testes no Mato Grosso

Empresas
1 Eletrobras avança na unificação das empresas Eletrosul e CGTEE
2 Renova Energia é autuada em mais de R$ 89 mi pela Receita após Operação Descarte
3 Taesa prevê investir até R$ 1,8 bi em quatro projetos
4 Celesc quer aumentar fatia no setor de transmissão
5 Nova Engevix busca investidor para hidrelétrica São Roque, que ainda exigirá R$360 mi
6 Light reforça segurança cibernética de sua rede de dados
7 Celpe conclui modernização da Subestação Pau Ferro
8 Iberdrola: tarifa maior e mais eficiência no Brasil beneficiam balanço

9 Amazonas Energia e Roraima Energia: redução tarifária

10 Aprovados reajustes tarifários de cooperativas em SP e SC

11 Copel lança programa de demissão incentivada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Diretor do ONS vê recuperação do nível de reservatórios de hidrelétricas
2 CCEE planeja ter dois anos de PLD Sombra antes de janeiro de 2021
3
MCSD de Energia Existente movimenta R$ 136,3 milhões em setembro
4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Tesla Model 3 será primeiro táxi elétrico de Nova York

Energias Renováveis
1 Comissão especial debate desafios da geração distribuída e regras para entrega do excedente
2 Deputado diz que começar a taxar energia solar pode destruir o setor
3 Geração distribuída deve chegar a 11,4 GW em 2029
4 MME aprova UFVs no interior da Paraíba como projetos prioritários

5 Raízen Energia tem aprovação do Cade para compra de 81,5% da Cosan Biomassa
6 Eólica offshore em Taiwan terá 376 MW

Gás e Termelétricas
1 MME aprova novo marco legal para o setor de gás natural
2 Petrobrás avalia IPO de ativos de energia
3 Petrobras libera 50% da capacidade de gasodutos

Economia Brasileira
1 Tesouro já vê dívida sem ultrapassar 80% do PIB
2 Confiança de serviços diminui em outubro, mostra FGV

3 IGP-M tem alta de 0,68% em outubro, mostra FGV
4 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL participa de workshop da Celse no SergipeTec

No último dia 24 de outubro, o coordenador executivo do GESEL, Mauricio Moszkowicz, e o pesquisador do Grupo, Lucca Zamboni, estiveram presentes no workshop desenvolvido pela Celse (Centrais Elétricas de Sergipe), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado de Sergipe, no SergipeTec. O evento apresentou o projeto de P&D Aneel a ser realisado pela concessionária em parceria com o GESEL. Assista à reportagem feita pela F5 News aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.10.2019)

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2 Setor elétrico terá reforma por medidas infralegais

O governo pretende implementar a reforma do setor elétrico por meio de projetos de lei já em trâmite no Congresso. A estratégia foi detalhada ontem durante a apresentação do relatório final do grupo de trabalho criado para estudar a reforma do setor elétrico, no Rio. Baseada na proposta elaborada durante a gestão de Michel Temer, o novo plano contém medidas infralegais e pautas que precisam de aprovação em âmbito legislativo. “Se existe uma atualização, modernização ou aperfeiçoamento do marco legal, nós dependemos do Congresso Nacional”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. “Logo chegamos à conclusão também no decorrer desse grupo que aquilo que existia no Congresso Nacional já atendia o que nós vislumbrávamos que teria que ser aperfeiçoado no marco legal.” (Valor Econômico – 30.10.2019)

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3 MME institui comitê para modernização do setor elétrico

O MME instituiu o Comitê de Implementação da Modernização do Setor Elétrico, com a finalidade de promover as melhores soluções para a modernização setorial, em consonância com os princípios da governança pública, estabilidade jurídico-regulatória e previsibilidade. Entre as frentes de atuação estão os temas Formação de Preços; Critério de Suprimento; Separação Lastro e Energia; Sistemática de Leilões; Abertura de Mercado; Racionalização de Encargos e Subsídios; Sustentabilidade da Transmissão; e Integração Gás – Energia Elétrica. (Brasil Energia - 30.10.2019)

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4 Conta de luz pode ficar 2,4% mais cara em 2020

O repasse de despesas do setor elétrico para as contas de luz dos consumidores pode chegar no ano que vem a R$ 20,645 bilhões. A estimativa foi divulgada pela diretoria da Aneel na apresentação da proposta de orçamento da CDE de 2020. A CDE é o fundo que reúne o conjunto das principais receitas e despesas do setor elétrico. O déficit tem crescido anualmente. No ano passado, o saldo negativo foi de R$ 16,230 bilhões. Houve uma variação de 27% sobre a previsão do orçamento deste ano. Os valores com cobertura insuficiente são repassados para as contas de luz dos consumidores de todo o país. Se confirmada a projeção de déficit de 2020, as contas de luz terão o aumento médio de 2,42%. O percentual varia entre as diferentes regiões abastecidas pelo SIN. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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5 Aneel realiza consulta para aprovar orçamento da CDE

A Aneel vai realizar consulta pública com objetivo de obter, entre outros pontos, subsídios para aprovar o orçamento anual da CDE de 2020 e fixar as quotas anuais a serem pagas por todos os agentes do SIN que atendem aos consumidores finais de energia elétrica. O período para envio das contribuições vai de 30/10/2019 a 29/11/2019. (Brasil Energia - 30.10.2019)

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6 Abradee apresentará a GD 2.0 ao MME na próxima sexta-feira

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica apresentará ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o que chama de novo marco regulatório do Prosumidor ou a GD 2.0. O encontro ocorrerá na próxima sexta-feira, 1º de novembro. O diretor da entidade, Marco Delgado, não deu detalhes do que estará no documento, mas comentou que a modalidade que está em uma ampla campanha para manter seus subsídios já encontrou seu caminho para ser sustentável. E, por isso, defende que a regra para a geração distribuída, que está em audiência pública na Aneel seja efetivada. A entidade ainda não fechou a sua contribuição para o tema, mas cálculos preliminares apontam que a taxa interna de retorno com a nova metodologia e os novos gatilhos deve manter a atratividade para a modalidade, uma vez que está em no mínimo 15% para a GD local. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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7 Diretor de Itaipu afirma que ainda não há acordo com o Paraguai para compra de energia da usina

O diretor da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna, disse aos deputados da Comissão de Minas e Energia que o novo acordo com o Paraguai sobre a compra de energia da usina – que foi assinado em maio e anulado em agosto – se baseou no fato de que o país vizinho aumentou o seu consumo em 41,4% nos últimos quatro anos, enquanto os pagamentos aumentaram apenas 6,7%. A ata anulada corrigia esses pagamentos em 61%, mas foi motivo de protestos no Paraguai e quase provocou a queda do presidente Mario Abdo Benítez. O governo brasileiro acabou concordando com a anulação pedida pelo Paraguai e, segundo o general Silva e Luna, a Eletrobrás e a paraguaia Ande estão em negociação para fechar uma nova ata antes do final do ano. (Agência Câmara – 29.10.2019)

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8 Aneel aprova PCH de 9,1 MW para testes no Mato Grosso

A Aneel aceitou a solicitação da SPE Recanto Energética e deliberou a operação em testes de duas turbinas de 4,5 MW de potência da PCH Recanto, perfazendo um total aprovado de 9,1 MW na usina localizada no município de Tangará da Serra, no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)


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Empresas

1 Eletrobras avança na unificação das empresas Eletrosul e CGTEE

A Elebrobras deu mais um passo no processo de incorporação da Eletrosul pela CGTEE, ambas controladas pela estatal federal. Segundo o despacho publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 29 de outubro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) analisou o processo e decidiu não analisar o mérito, por entender que o caso se trata de um reorganização societária dentro do mesmo grupo econômico e não compromete a concorrência do mercado de energia. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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2 Renova Energia é autuada em mais de R$ 89 mi pela Receita após Operação Descarte

A elétrica Renova Energia, que tem a estatal mineira Cemig como um dos controladores, foi autuada em mais de R$ 89 milhões pela Receita Federal com base em apurações da chamada "Operação Descarte", informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira (30). A punição vem após a empresa de geração renovável ter sido alvo neste ano de duas ações da Receita Federal em conjunto com a Polícia Federal, as chamadas operações "E o Vento Levou", que segundo as autoridades são desdobramento das investigações da Operação Descarte. A operação questiona a apuração de impostos supostamente devidos pela companhia. (G1 – 30.10.2019)

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3 Taesa prevê investir até R$ 1,8 bi em quatro projetos

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) informou que pretende investir entre R$ 1,67 bilhão e R$ 1,8 bilhão entre 2019 e 2022. Os recursos serão utilizados na construção de quatro empreendimentos que, quando concluídos, adicionarão R$ 744 milhões anuais em receitas para a companhia. De acordo com o fato relevante divulgado pela companhia na segunda-feira, 28 de outubro, os projetos em construção são: Janaúba Transmissora de Energia Elétrica, Mariana Transmissora de Energia, Miracema Transmissora de Energia e Sant’Ana Transmissora de Energia, somando 1.307 km de linhas de transmissão e 13 subestações. Alguns projetos estão em fase avançada de construção. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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4 Celesc quer aumentar fatia no setor de transmissão

A Celesc Geração, braço para investimentos em geração, transmissão e novos negócios do Grupo Celesc, anunciou nesta terça-feira, 29 de outubro, que pretende aumentar a sua participação no mercado de transmissão de energia e, para tanto, abriu chamada pública para avaliar empreendimentos em fase de desenvolvimento ou em implantação em Santa Catarina. Interessados deverão se manifestar até as 17h do dia 19 de novembro. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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5 Nova Engevix busca investidor para hidrelétrica São Roque, que ainda exigirá R$360 mi

O grupo de engenharia Nova Engevix está em negociações com investidores em busca de um comprador para a hidrelétrica São Roque, em Santa Catarina, após ter negociado em leilão realizado pelo governo neste mês uma parte da produção futura do empreendimento, disse à Reuters um executivo da companhia. A usina foi licitada originalmente em 2011 e teve a concessão arrematada pela então Engevix, mas a empresa paralisou as obras após ser alvo de acusações na Operação Lava Jato, em que autoridades investigaram enorme esquema de corrupção envolvendo empreiteiras, estatais e políticos no Brasil. Com a suspensão da construção, a empresa conseguiu negociar com sucesso o cancelamento de todos os contratos de venda da energia da usina, para evitar multas. (Reuters – 29.10.2019)

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6 Light reforça segurança cibernética de sua rede de dados

No intuito de proteger informações estratégicas de seus colaboradores e clientes, a Light Serviços de Eletricidade S.A adquiriu quatro firewalls de próxima geração PA 3220 da empresa de tecnologia Palo Alto Networks, visando reforçar a segurança cibernética de sua rede, que lida diariamente com as vidas de cerca de 5 mil funcionários, muito deles envolvidos em tarefas arriscadas, como manutenção de linhas de alta tensão. A opção pela compra das soluções aconteceu por intermédio das parceiras Brainwalk e TI Safe, que já reforçaram a segurança dos funcionários da empresa e de 4,5 milhões de clientes ao redor do mundo. Os PA-3220s não só diminuíram os custos ao permitir a otimização do data center, mas também forneceram à concessionária visibilidade otimizada e acesso às informações de tráfego dos usuários que passam pela rede da empresa. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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7 Celpe conclui modernização da Subestação Pau Ferro

A Celpe finalizou o projeto de modernização da Subestação Pau Ferro, localizada em Aldeia, na Estrada de Mumbeca, na divisa entre o Recife e Camaragibe, colocando oficialmente a unidade em operação. Com a nova subestação, espera-se uma ampliação e um reforço da oferta de energia, aumentando a confiabilidade no abastecimento para mais de 900 mil habitantes de bairros da Zona Oeste do Recife, Camaragibe e São Lourenço da Mata, além das regiões formadoras da Zona da Mata Norte. Com potência instalada de 12,5 MVA, a unidade recebeu melhorias técnicas e passa a ter a capacidade de atender aproximadamente 300 mil unidades consumidoras. (Agência CanalEnergia – 30.10.2019)

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8 Iberdrola: tarifa maior e mais eficiência no Brasil beneficiam balanço

O aumento das tarifas de energia elétrica no Brasil, a melhora da eficiência e o crescimento da capacidade instalada no país beneficiaram os resultados globais da espanhola Iberdrola, controladora da Neoenergia, nos nove primeiros meses do ano. A informação aparece no relatório que acompanha os dados financeiros da companhia no período de janeiro a setembro. Globalmente, a companhia teve receita de 26,46 bilhões de euros no período, aumento de 0,7% na comparação anual. O lucro avançou 21%, somando 2,52 bilhões de euros, e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 11,6%, para 7,5 bilhões de euros. A energia total distribuída pelas controladas da espanhola cresceu 3,8% nos nove primeiros meses do ano, para 34.012 GWh. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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9 Amazonas Energia e Roraima Energia: redução tarifária

A Aneel aprovou em reunião realizada na terça-feira (29/10) a revisão para baixo das tarifas de Amazonas Energia e Roraima Energia, que juntas atendem um total de 1,16 milhões de unidades consumidoras amazonenses e roraimenses. No caso da Amazonas Energia, a redução para os consumidores residenciais é de 5,91%. O efeito médio para o consumidor é uma queda de 5,96%, considerando queda de 5,73% para baixa tensão e de 6,40%, em média,a para alta tensão (indústrias). Para a Roraima Energia, a redução média para os consumidores foi de 2,12%, sendo 2,34% em baixa tensão e 1,33% em alta tensão. Para os residenciais a queda é de 2,77%. (Brasil Energia – 30.10.2019)

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10 Aprovados reajustes tarifários de cooperativas em SP e SC

A Aneel aprovou em reunião realizada nesta terça-feira (29/10) os reajustes tarifários da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu‐Mairinque (Cerim), Cooperativa de eletrificação Rural de Ibiúna e Região (Cetril), ambas sediadas em São Paulo, e da Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Anitápolis (Ceral Anitápolis), localizada em Santa Catarina. As novas tarifas entram em vigor a partir de 30/10. No caso da Cerim, os cooperados sentirão efeito médio de 10%, sendo 11,17% para alta tensão e 9,75% para baixa tensão. Já a Cetril teve reajuste tarifário negativo de 1,51% em média, considerando a redução de 1,48% para alta tensão e 1,51% em baixa tensão. (Brasil Energia – 30.10.2019)

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11 Copel lança programa de demissão incentivada

A estatal de energia paranaense Copel lançou nesta terça-feira (29) novo programa de demissão incentivada (PDI). Conforme comunicado, a estimativa de indenizações soma R$ 85 milhões e o programa será destinado para empregados com, no mínimo, 55 anos e 25 anos de Copel. Atualmente, 492 empregados se enquadram nos requisitos e representam um potencial de redução de R$ 142,1 milhões em custos anuais a partir de 2020. O primeiro período de adesões ocorre de 1º a 15 de novembro de 2019. Caso o orçamento estimado não seja totalmente atingido, a Copel fará uma nova fase, entre 16 e 30 de novembro, possibilitando, segundo a empresa, a adesão dos demais empregados até que se atinja, no máximo, o valor estimado em indenizações. (Valor Econômico – 29.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Diretor do ONS vê recuperação do nível de reservatórios de hidrelétricas

Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, onde estão as principais usinas do país, devem encerrar o período seco no piso da projeção de capacidade, com nível 18%, mas as perspectivas são bem otimistas para o próximo período chuvoso, que começa em novembro e só termina em abril de 2020, avaliou o diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata. Especialistas ouvidos pela Reuters, contudo, avaliam que um atraso no início do período de chuvas na região das hidrelétricas do Brasil pode levar as contas de luz a continuarem com cobranças adicionais em dezembro, geradas pelo acionamento das chamadas bandeiras tarifárias. (Reuters – 29.10.2019)

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2 CCEE planeja ter dois anos de PLD Sombra antes de janeiro de 2021

A CCEE planeja ter dois anos de PLD sombra antes do início do preço horário que passa a vigorar no ambiente comercial a partir de janeiro de 2021. A ideia é a de aplicar retroativamente ao PLD sombra a versão do Dessem que será homologada pela Aneel ainda no mês de novembro e será utilizada pelo ONS a partir do ano que vem. De acordo com Talita Porto, membro do conselho de administração da CCEE, ainda não há uma data para que a medida seja operacionalizada. Ela explicou que é necessária a homologação da agência reguladora antes do uso da versão aprovada do modelo computacional. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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3 MCSD de Energia Existente movimenta R$ 136,3 milhões em setembro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de Energia Existente relativa ao mês de setembro de 2019. A operação envolveu R$ 136.392.238,03 e contou com 100% de adimplência. No total, 50 agentes de distribuição participaram da liquidação, sendo metade de devedores e a outra metade de credores. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte apresentaram recuo de 0,4% na capacidade de armazenamento, que ficou em 31,6%, informou o ONS, a partir dos dados operação do sistema da última segunda-feira, 28 de outubro. A energia contida admite 4.759 MW enquanto a ENA permaneceu em 72% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 39,67% de sua capacidade. Por sua vez na região Sul os níveis aumentaram em 0,1%, indo para 39,7%. A ENA no mês está em 36% da MLT, enquanto a armazenada aparece com 8.172 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 22,88% e 38,30%. No Nordeste a redução foi de 0,2%, fazendo o subsistema trabalhar com 39,4% de sua vazão. A ENA se encontra em 28% e a armazenada afere 20.439 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 32,10%. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país foi registrado queda de 0,4% no volume útil, que desceu para 23,1%. A energia armazenada indica 47.027 MW mês e a ENA segue em 57% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 17,47% e a usina de Nova Ponte com 25,34%. (Agência CanalEnergia – 29.10.2019)

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Inovação

1 Tesla Model 3 será primeiro táxi elétrico de Nova York

A prefeitura de Nova York autorizou que os Tesla Model 3 possam ser usados como táxi na cidade. O modelo será o primeiro carro totalmente elétrico a poder realizar o serviço dos famosos “yellow cabs” em Nova York. O Model 3 se juntará a uma longa lista de modelos híbridos que já circulam na Grande Maçã. No entanto, o sedã já é usado como táxi em várias cidades do mundo. A Holanda tem uma das maiores frotas de Tesla desde 2017. Já Dubai planeja colocar 200 unidades do modelo nas ruas para transporte de passageiros. (Estado de São Paulo – 30.10.2019)

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Energias Renováveis

1 Comissão especial debate desafios da geração distribuída e regras para entrega do excedente

A Comissão Especial para propor o Código Brasileiro de Energia Elétrica debate hoje os desafios da geração de energia distribuída, ou seja, aquela que o próprio consumidor pode gerar em pequenas quantidades, e a revisão de resolução da Aneel com as condições para que a energia excedente seja entregue ao sistema elétrico. O debate atende a requerimento do deputado Pedro Uczai (PT-SC). Hoje, consumidores que instalam placas solares em seus telhados ou terrenos (ou usam outra tecnologia de geração própria) podem entregar a energia excedente ao sistema elétrico pelas redes das distribuidoras durante o dia, quando o sol está a pino. Depois, durante a noite, recebem a energia das outras fontes de geração do sistema, por meio das mesmas redes elétricas. (Agência Câmara – 29.10.2019)

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2 Deputado diz que começar a taxar energia solar pode destruir o setor

Taxar a geração de energia solar, como propõe a Aneel, pode destruir o setor, que é emergente na economia nacional. Foi o que afirmou o relator do novo Código Brasileiro de Energia Elétrica, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), em audiência pública da Comissão Especial que está elaborando a proposta. Lafayette avalia que não é momento para uma mudança abrupta. De acordo com ele, foram as isenções tributárias que favoreceram o aumento da produção de energia solar fotovoltaica de pequenos geradores, e a ideia de taxar o setor pode frear esse crescimento. “É um setor que está começando a crescer de maneira exponencial; porém, ainda representa 1% da geração de energia no país. Outros países incentivaram esse setor, e, quando ele atingiu cerca de 5% da produção, aí é que passaram a taxar. O que a Aneel propõe é taxar, desde já, em 62%. Isso está gerando um imenso sobressalto no setor, insegurança jurídica, e está afastando investidores”, afirmou o deputado. (Agência Câmara – 29.10.2019)

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3 Geração distribuída deve chegar a 11,4 GW em 2029

Até 2029, os sistemas de micro e minigeração distribuída no Brasil devem somar 11,4 GW, segundo projeta a EPE no PDE 2029. Esse valor é inferior ao previsto no PDE 2027, de 11,9 GW até o fim de 2027. O documento indica que em 2029 haverá 1,3 milhão de adotantes de sistemas de GD, que exigirão quase R$ 50 bilhões em investimentos ao longo do período. Em termos de energia, a capacidade instalada deve contribuir com uma geração de 2.300 MW médios, suficiente para atender 2,3% da carga total nacional no final do horizonte. No PDE 2029, a empresa leva em consideração a entrada em vigor em 2021 de um novo mecanismo de compensação para a geração distribuída. (Brasil Energia – 30.10.2019)

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4 MME aprova UFVs no interior da Paraíba como projetos prioritários

O MME autorizou as usinas de geração fotovoltaica Malta e Angico 1, localizadas na cidade de Malta, interior da Paraíba, como projetos prioritários para a pasta. As UFVs, cada uma com 27,2 MW de capacidade dividida em oito unidades geradoras, integram o Complexo Solar Malta, de posse das SPEs Malta Energias Renováveis e Angico Energias Renováveis, ambas controladas pelos Fundos de Investimentos Prisma Hélios de Infraestrutura e Multiestratégia, em proporções de 58,34% e 41,66%. Os ativos encontram-se em operação comercial desde dezembro de 2018. (Agência CanalEnergia – 30.10.2019)

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5 Raízen Energia tem aprovação do Cade para compra de 81,5% da Cosan Biomassa

A Raízen Energia, joint venture entre o grupo de energia e logística Cosan e a petrolífera Shell, foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a comprar fatia de 81,5% da Cosan Biomassa que pertencia antes à Cosan. Segundo parecer do órgão de defesa da concorrência, a transação foi aprovada sem restrições por não envolver qualquer restrição à concorrência, significando na prática redução da participação da Cosan e entrada do Grupo Shell na empresa de biomassa. (Reuters – 29.10.2019)

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6 Eólica offshore em Taiwan terá 376 MW

A Siemens Gamesa anunciou nesta terça-feira (29/10) que começa a entregar em 2020 as turbinas do parque eólico offshore Formosa 2 (376 MW) no condado taiwanês de Miaoli. O projeto, desenvolvido pela Macquarie Capital e a Swancor, contempla quarenta e sete turbinas eólicas e é situado próximo ao local da primeira usina eólica offshore comercial de Taiwan, Formosa 1, que consiste num total de 22 turbinas eólicas offshore. O acordo para o projeto de Formosa 2 leva Taiwan próxima da capacidade eólica offshore de 2 GW. O novo parque será um dos primeiros projetos do programa regional de desenvolvimento do governo taiwanês, iniciativa lançada para chegar, até 2025, a uma capacidade eólica offshore de 5,5 GW. (Brasil Energia – 30.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 MME aprova novo marco legal para o setor de gás natural

A Comissão de Minas e Energia aprovou proposta que institui um novo marco legal para o mercado do gás natural no País (PL 6407/13) e outros que tramitam em conjunto. O texto permite que empresas com sede no Brasil possam atuar nesse mercado por meio de autorização da ANP e não mais por concessão. O texto aprovado estabelece que caberá à ANP acompanhar o funcionamento do mercado de gás natural e adotar mecanismos de estímulo à eficiência e à competitividade e de redução da concentração na oferta do produto. Outra emenda acolhida, impede que a ANP restrinja a venda de gás natural entre produtores em patamares que possam comprometer a produção de petróleo. Foi aprovado ainda um destaque do Novo que excluiu da proposta a necessidade de a EPE fazer um levantamento da oferta de gás e da respectiva rede de distribuição para embasar a definição do preço máximo de geração a ser cobrado por futuras termelétricas. (Agência Câmara – 30.10.2019)

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2 Petrobrás avalia IPO de ativos de energia

Fora da lista de desinvestimentos da Petrobrás, o parque termoelétrico da estatal poderá ser reunido em uma empresa separada, visando à abertura de capital em Bolsa de valores, conforme informou ontem (29/10) o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, durante o OTC, evento ligado à área de petróleo, no Rio de Janeiro. A empresa possui uma capacidade instalada de termoelétricas da ordem de 6 mil MW, sendo um dos maiores geradores de energia elétrica do País. Segundo o executivo, apesar do programa de desinvestimento, a Petrobrás está “virando uma outra empresa, mais lucrativa”. (O Estado de São Paulo – 30.10.2019)

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3 Petrobras libera 50% da capacidade de gasodutos

A Petrobras liberou cerca de 50% da capacidade disponível nas redes de gasodutos de transporte da TAG e da NTS. Segundo a diretora de Refino e Gás Natural da companhia, Anelise Lara, somando-se ao total liberado para livre negociação no Gasbol, o volume chega a 60 milhões de m³/d — aproximadamente metade da capacidade total da rede de transporte de gás do país. Anelise disse que a empresa aguarda ainda a definição da eleição de Evo Morales na Bolívia para concluir as negociações de fornecimento de gás natural pelo Gasbol. (Brasil Energia – 30.10.2019)

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Economia Brasileira

1 Tesouro já vê dívida sem ultrapassar 80% do PIB

O Tesouro Nacional já enxerga a possibilidade de o Brasil conseguir segurar a relação entre a dívida pública e o PIB ao fim deste e dos próximos anos. Em apresentação para investidores, o órgão responsável pela gestão fiscal aponta que, no cenário com devoluções de recursos todos devidos pelo BNDES, a dívida bruta do governo geral chegaria ao pico de 79,7% em 2022, mas não superaria a barreira dos 80% do PIB. Em 2028, chegaria a 70,2%. Segundo dados do BC, em agosto a relação dívida/PIB estava em 79,8%. O BNDES ainda deve quase R$ 240 bilhões ao Tesouro e já tem programado devolver mais R$ 30 bilhões do pedido extra feito pelo ME, dos quais já foram pagos R$ 70 bilhões. Para o ano que vem, só há programada a devolução de R$ 25 bilhões do cronograma normal de reembolso do banco, mas o presidente do banco, Gustavo Montezano, tem o compromisso de liquidar toda a dívida até o fim do governo Bolsonaro, em 2022. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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2 Confiança de serviços diminui em outubro, mostra FGV

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da FGV, registrou queda em outubro, de 0,4 ponto, para 93,6 pontos, após subir 1,7 ponto um mês antes. Em médias móveis trimestrais, o índice registrou elevação de 0,1 ponto. “A ligeira queda da confiança de serviços em outubro decorre de movimentos em sentidos opostos de seus dois componentes. A percepção do setor em relação ao momento atual segue em trajetória positiva, alcançando o melhor resultado desde junho de 2014. Já o Índice de Expectativas recuou no mês para o menor nível desde maio passado. Essa combinação de resultados sugere continuidade do cenário de recuperação gradual do setor sem perspectivas de uma aceleração expressiva nos próximos meses”, analisa Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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3 IGP-M tem alta de 0,68% em outubro, mostra FGV

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ficou em 0,68% em outubro. Um mês antes, o indicador tinha registrado queda, de 0,01%, informou a FGV. Com esse resultado, o IGP-M acumulada alta de 4,79% no ano e de 3,15% nos últimos 12 meses. Com peso de 60% no IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,02% em outubro, após queda de 0,09% em setembro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve queda de 0,05% em outubro, após declinar 0,04% um mês antes. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,12% em outubro, seguindo incremento de 0,60% um mês antes. (Valor Econômico – 30.10.2019)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$3,9977, com variação de +0,06% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$4,0045 - com variação de +0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h13 o valor de R$4,0184, variando +0,35% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.10.2019 e 30.10.2019)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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