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IFE: nº 4.891 - 15 de outubro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL na reunião do Conselho Empresarial da Firjan
2 Risco hidrológico segue sem definição no Senado
3 MME debate cobrança abusiva de energia elétrica no Pará
4 Hidrelétrica perde espaço em plano energético
5 Fundação Konrad Adenauer lança livro “Governabilidade – para entender a política brasileira”

Empresas
1 Eletrobras convoca AGE para discutir aumento de capital de até R$ 9,98 bi
2 Light Energia vende fatia de 17,17% do capital social da Renova por R$ 1
3 Cemig analisa investimento na Renova
4 Vice-presidente de Finanças e RI da Renova renuncia ao cargo
5 SPIC Brasil apresenta novo diretor de Suprimentos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil
2 Consumo global cairá em 15 anos, diz estudo

Inovação
1 Siemens vai fornecer infraestrutura energética para caminhões elétricos
2 Alsol terá serviços para mobilidade e energy storage em 2020
3 Harley-Davidson interrompe produção de motocicleta elétrica

Meio Ambiente
1 Vazão de usina de Xingó poderá ser ampliada para combater avanço de petróleo no São Francisco

Energias Renováveis
1 Solar levanta US$ 9 bi mundialmente até setembro
2 África é nova fronteira global para eólica
3 África do Sul quer chegar a 17,8 GW até 2030
4 Cestari quer investir em solar na Bahia

5 Elgin investe R$ 5 mi em painéis solares
6 Uso de biogás pode ganhar impulso com nova regulação

Gás e Termelétricas
1 O consumo de gás em agosto cresceu em relação a julho, mas caiu em relação ao mesmo período do ano passado
2 EPE lança o Informe Técnico sobre Competitividade do Gás Natural
3 Mercado espera anúncio de venda da Liquigás nesta semana

Economia Brasileira
1 Governo desbloqueia R$ 7,3 bi para ministérios e emendas parlamentares
2 Balança comercial tem superávit de US$ 444 mi na 2ª semana de outubro

3 Rio perde R$ 14 bi anuais com mudança em royalties, prevê Firjan
4 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL na reunião do Conselho Empresarial da Firjan

O GESEL fará, no próximo dia 24/10, apresentação na reunião do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan. No encontro, que acontece na sede da Firjan, o coordenador geral do GESEL, Nivalde de Castro, palestrará sobre o tema “Impacto da inserção da energia solar para empresas de energia e consumidores finais”. Representantes das empresas ENEL e LIGHT também farão apresentações sobre o tema. (GESEL-IE-UFRJ – 15.10.2019)

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2 Risco hidrológico segue sem definição no Senado

A falta de clareza sobre o tamanho do custo da repactuação do risco hidrológico com os donos de hidrelétricas ainda segura a votação do PL 3.985/19 na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto tinha a previsão de ser pautado para a votação em reunião prevista para hoje, 15, o que não se confirmou. Se aprovado pela comissão, o projeto, que já passou pela Câmara, deverá ser votado no plenário antes de seguir para sanção presidencial. (Valor Econômico – 15.10.2019)

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3 MME debate cobrança abusiva de energia elétrica no Pará

A Comissão de Minas e Energia promove mesa-redonda nesta sexta-feira (18), em Belém (PA), sobre a cobrança abusiva de energia elétrica. O pedido para o debate é do deputado Cássio Andrade (PSB-PA). Andrade reclama do reajuste nas tarifas da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que atende 2,6 milhões de unidades consumidoras localizadas nos 144 municípios do estado. "Os consumidores residenciais (classe B1) atendidos pela empresa tiveram reajuste de 11,78%. Com o novo aumento, a Celpa passou a ser a concessionária que cobra uma das energias mais caras do Brasil", alertou Andrade. (Agência Câmara - 14.10.2019)

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4 Hidrelétrica perde espaço em plano energético

O próximo PDE 2029, cuja versão preliminar deve ser divulgada neste mês pelo MME e colocada em consulta pública, vai trazer uma quebra de paradigma no setor elétrico brasileiro. Carro-chefe do parque gerador de energia do país, as hidrelétricas, pela primeira vez, responderão por menos da metade (49%) da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, no fim da próxima década. De acordo com o documento, que está pronto à espera da decisão do MME, a queda da participação das hidrelétricas (que atualmente respondem por 64% da capacidade do parque gerador) será compensada pelo crescimento das termelétricas (de 14% para 19%), principalmente a gás natural, devido ao potencial de recursos oriundos do pré-sal, e outras fontes renováveis, como eólica e solar (de 22% para 32%). (Valor Econômico – 15.10.2019)

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5 Fundação Konrad Adenauer lança livro “Governabilidade – para entender a política brasileira”

Contribuindo no debate sobre o tema da governabilidade, a Fundação Konrad Adenauer no Brasil está lançando o livro “Governabilidade – para entender a política brasileira”, que reúne 20 cientistas políticos - dez homens e dez mulheres – que investigam diversos aspectos dessa temática. No dia 30 de outubro de 2019 será realizado um debate na cidade de São Paulo sobre governabilidade, com a presença de diversos autores e o organizador Humberto Dantas, ocasião em que o referido livro será lançado. O evento será realizado às 19 horas, no Instituto do Legislativo Paulista da Assembleia Legislativa de São Paulo. Para acessar a versão digital, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.10.2019)

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Empresas

1 Eletrobras convoca AGE para discutir aumento de capital de até R$ 9,98 bi

A Eletrobras pretende aumentar seu capital social até o montante de aproximadamente R$ 9,987 bilhões a partir da emissão de novas ações ordinárias, pelo preço unitário de R$ 35,72; e de novas ações preferenciais classe “B”, pelo preço unitário de R$ 37,50. Todas as novas ações a serem emitidas na operação serão escriturais e não terão valor nominal. A proposta foi confirmada pela holding na noite da última segunda-feira (14), por meio de um edital de convocação aos acionistas para uma Assembleia Geral Extraordinária marcada para o dia 14 de novembro, em Brasília, com o objetivo de deliberar sobre o tema. (Agência CanalEnergia – 15.10.2019)

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2 Light Energia vende fatia de 17,17% do capital social da Renova por R$ 1

A Light Energia S.A. vendeu a totalidade das ações que detinha na Renova Energia pelo valor simbólico de R$ 1 ao CG I Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. Antes de o negócio ser fechado, a subsidiária da concessionária de distribuição era dona de 17,17% do capital social da geradora renovável, através de 7.163.074 ações ordinárias e de 98 ações preferenciais, enquanto o fundo de participação já possuía previamente 17,82% do capital social da Renova. (Agência CanalEnergia – 14.10.2019)

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3 Cemig analisa investimento na Renova

Com a decisão da Light de vender a totalidade de sua participação na Renova Energia para os sócios-fundadores da companhia, as atenções do mercado se voltam agora para a Cemig. Como integrante do bloco de controle da geradora de energia renovável, a elétrica mineira pode tanto exercer preferência para comprar parte das ações da Light na empresa quanto acionar o direito de venda de sua fatia na Renova. Ontem, a Light anunciou a assinatura de contrato de venda de sua participação (21,72% das ONs e 17,17% do capital total) para o CG I FIP Multiestratégia, dos sócios fundadores da Renova, Renato do Amaral e Ricardo Delneri. Eles hoje possuem 20,13% das ONs e 17,45% do capital. Já a Cemig tem 45,83% das ONs e 17,17% do capital. Caso a Cemig exerça o direito de preferência de compra, a medida na prática, implicará na estatização da Renova, porque a empresa ultrapassará 50% das ONs. Por outro lado, se acompanhar a Light no processo, a elétrica mineira registrará o prejuízo do investimento feito na Renova. (Valor Econômico – 15.10.2019)

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4 Vice-presidente de Finanças e RI da Renova renuncia ao cargo

O vice-presidente de Finanças, Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores da Renova Energia, Claudio Ribeiro, apresentou seu pedido de renúncia ao cargo ao Conselho de Administração da companhia. Com isso, a área se reportará interinamente a Cristiano Corrêa de Barros, diretor-presidente, até que um novo membro ou substituto seja oportunamente eleito. (Agência CanalEnergia – 14.10.2019)

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5 SPIC Brasil apresenta novo diretor de Suprimentos

Com 30 anos de experiência nas áreas de Operações, Suprimentos e Logística, Ricardo Siufi assume agora o cargo de Diretor de Suprimentos da SPIC Brasil. O executivo, especialista em reorganização de processos, ganhos de sinergia e transparência, terá o desafio de liderar uma estratégia para melhorar a eficiência da empresa e o nível de satisfação dos colaboradores. (Agência CanalEnergia – 14.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste iniciaram a semana com 41,7% do seu volume útil, após redução de 0,2%, informou o ONS, a partir dos dados da operação do último domingo, 13 de outubro. A ENA se encontra em 30% e a armazenada afere 21.634 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 33,91%. No Sudeste/Centro-Oeste do país os reservatórios também recuaram em 0,2%, caindo para 27,6% da capacidade. A energia armazenada indica 56.062 MW mês e a ENA foi para 59% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 23,22% e a usina de Nova Ponte com 29,66% de sua vazão. Já os níveis no submercado Norte diminuíram 0,5% e se encontram em 42,5% de sua vazão. A energia contida admite 6.399 MW, enquanto a ENA permanece com 65%. A usina de Tucuruí opera com 56,51% de seu volume útil. Por sua vez a região Sul contou com decréscimo de 0,1% na capacidade de armazenamento, que ficou em 39,3%. A ENA no mês caiu para 29% da MLT, enquanto a armazenada marca 8.092 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 25,21% e 41,08%. (Agência CanalEnergia – 14.10.2019)

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2 Consumo global cairá em 15 anos, diz estudo

O recém-lançado estudo de perspectiva do cenário energético global feito pela consultoria norueguesa DNV GL com horizonte até 2050 se assemelha a projeções feitas por outras instituições e petroleiras, no que diz respeito ao crescimento da participação das fontes renováveis no longo prazo. O documento, porém, traz um dado especial: ele prevê que o pico da demanda primária por energia do planeta será alcançado em 2033. Isso quer dizer que, pela primeira vez, provavelmente desde a Idade Média, o consumo primário de energia do mundo estará em trajetória decrescente, conforme destaca o presidente global da DNV GL, Remi Eriksen. (Valor Econômico – 15.10.2019)

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Inovação

1 Siemens vai fornecer infraestrutura energética para caminhões elétricos

Imbuída em criar soluções voltadas para as chamadas cidades inteligentes, a Siemens anunciou um acordo com a Volkswagen Caminhões e Ônibus visando a execução do primeiro consórcio para a produção e ecossistema de infraestrutura de caminhões elétricos do mundo. A companhia ficará responsável pelo desenvolvimento do sistema de abastecimento de energia para os veículos, que serão produzidos na fábrica da montadora, em Resende (RJ). As soluções para o “e-Consórcio” incluem estações de recarga, implementação de fontes de energia e logística de abastecimento dos caminhões e ônibus em um projeto que já nasce com um acordo para entregar, até 2023, 1.600 veículos do segmento Delivery, que vão compor parte da frota de parceiros da Cervejaria Ambev. (Agência CanalEnergia – 15.10.2019)

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2 Alsol terá serviços para mobilidade e energy storage em 2020

A Alsol Energias Renováveis, empresa do Grupo Energisa, vai investir R$ 30 milhões, nos próximos 3 anos, para oferecer serviços de armazenamento de energia e mobilidade elétrica, ampliando sua atuação no setor elétrico para além da geração solar distribuída e colocando um pé nos mercados de transporte e serviços de entrega. Em 2020, a Alsol vai disponibilizar pontos de recargas para veículos elétricos. No entanto, os carregadores serão móveis, acoplados a um sistema de baterias. Os donos de carros elétricos serão informados, via aplicativo, onde os pontos de recarga estarão localizados. Além da recarga para os veículos, a Alsol também pretende utilizar os carregadores móveis para oferecer serviços ancilares para as concessionárias de energia. (Agência CanalEnergia – 14.10.2019)

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3 Harley-Davidson interrompe produção de motocicleta elétrica

A fabricante de motocicletas Harley-Davidson interrompeu a produção e as entregas de seu primeiro modelo elétrico, depois de descobrir um problema no sistema de carregamento da moto, um grande revés para a companhia, que conta com o produto para aumentar suas receitas. As ações caem 0,03%, no pós-mercado da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), nesta segunda-feira (14), cotadas a US$ 35,21. A empresa divulgou que suspendeu a produção do modelo LiveWire, enquanto conduz testes para identificar as causas do problemas, de acordo com memorando enviado às concessionárias, na semana passada, visto pelo jornal “The Wall Street Journal”. Segundo o comunicado, as investigações estão avançando, mas a companhia não informou quando retomará a produção e nem quando as entregas serão retomadas. (Valor Econômico – 14.10.2019)

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Meio Ambiente

1 Vazão de usina de Xingó poderá ser ampliada para combater avanço de petróleo no São Francisco

Técnicos que monitoram o avanço das manchas de petróleo no Nordeste brasileiro decidiram autorizar a vazão da hidrelétrica de Xingó, no Rio São Francisco, para evitar que o óleo avance para dentro do Rio e agrave a contaminação da região. A usina de Xingó, que é a mais próxima da foz do São Francisco, poderá ter sua vazão aumentada de 800 metros cúbicos por segundo para 1.300 m³/s, caso o Ibama julgue necessário. O aumento de vazão passa pela liberação da água armazenada no reservatório de regularização que fica acima de Xingó, a barragem de Sobradinho, que funciona como uma “caixa d’água” do Rio São Francisco. Ficou decidido que, caso essa liberação venha a ocorrer, que não passe de 1% sobre o volume total de água contida em Sobradinho. (O Estado de São Paulo - 14.10.2019)

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Energias Renováveis

1 Solar levanta US$ 9 bi mundialmente até setembro

Projetos de geração solar levantaram US$ 9 bilhões globalmente nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 34% contra US$ 6,7 bilhões em igual período de 2018, segundo um novo relatório da Mercom Capital. As operações incluem capital de risco, capital privado, capital público e dívida. Só os investimentos de capital de risco e capital privado aumentaram 13%, na mesma base de comparação, para US$ 889 milhões nos primeiros nove meses de 2019. Já o financiamento público para o setor, globalmente, chegou a US$ 2,25 bilhões no período, crescimento de 25%. O financiamento em dívida para solar nos primeiros nove meses de 2019 chegou a US$ 5,8 bilhões, 43% mais que em igual período de 2018. Por outro lado, as operações de aquisição de projetos foram menores na comparação, com 15,9 GW nos primeiros nove meses de 2019 contra 23,6 GW em igual período de 2018. (Brasil Energia - 14.10.2019)

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2 África é nova fronteira global para eólica

De acordo com o último World Energy Outlook da Agência Internacional de Energia (IEA), de 2018, apenas 43% da população na África Subsaariana têm acesso à eletricidade. O continente tem atualmente 5 GW de eólica onshore em operação, a maior parte instalada nos últimos três anos. A participação da fonte na matriz energética africana, no entanto, corresponde a apenas 1%, com térmicas e hidrelétricas dominando. De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), o potencial de exploração eólica no continente é de 100 GW. Apesar disso, governos têm estabelecido metas e compromissos para aumentar sua capacidade de geração da fonte eólica e fontes renováveis em geral. (Brasil Energia - 14.10.2019)

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3 África do Sul quer chegar a 17,8 GW até 2030

A África do Sul tem um ousado objetivo: chegar a 7 GW até 2020 e 17,8 GW até 2030. O país tem 2 GW de capacidade eólica instalada atualmente. Mas o mercado passa por um momento de arrefecimento, com a empresa estatal de energia Eskom enfrentando desafios financeiros, que impactam a assinatura de PPAs para capacidade já leiloada. Uma revisão do Plano Integrado de Recursos do país deve prover mais clareza sobre as expectativas futuras de contratação eólica no país, que não instalou nova capacidade em 2018 e 2019. O GWEC prevê que novas instalações recomecem em 2020, materializando a capacidade já contratada, com mais 7 GW sendo adicionados até 2023. Há gargálos para o desenvolvimento da fonte no país. A ausência de um planejamento de longo prazo e de cenários favoráveis, com equanimidade em relação à outras fontes são alguns deles. (Brasil Energia - 14.10.2019)

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4 Cestari quer investir em solar na Bahia

O grupo Cestari apresentou ao Governo da Bahia, na sexta-feira (11/10), em Milão, na Itália, um projeto para geração de energia solar no estado. A formalização do interesse em investir na Bahia ocorreu durante reunião entre o presidente da empresa italiana, o engenheiro Alfredo Cestari, e o chefe da Casa Civil, Bruno Dauster, que representou o governador Rui Costa no encontro. O projeto pode assegurar ao Governo do Estado autonomia na geração de energia elétrica para consumo próprio, em equipamentos públicos e prédios da administração estadual. O projeto da Cestari prevê investimento na implantação, operação e manutenção dos equipamentos para captação de energia solar ou eólica. A empresa também tem interesse em projetos de infraestrutura e tratamento de resíduos sólidos na Bahia. (Brasil Energia - 14.10.2019)

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5 Elgin investe R$ 5 mi em painéis solares

A Elgin investiu R$ 5 milhões para a instalação de painéis fotovoltaicos em sua fábrica na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. A empresa projeta economizar entre 40% e 44% da energia elétrica contratada da distribuidora EDP. Com a instalação dos painéis em sua fábrica, a intenção da Elgin é que o sistema sirva de case para clientes em potencial. Segundo Marcel Tavares Coelho, gerente de Produto da área fotovoltaica da Elgin, seria possível gerar 100% da energia consumida pela fábrica. Mas a empresa possui uma demanda contratada com a EDP de 1,8 MW. “Pela modalidade que temos contratado da concessionária, 44% é o máximo que conseguimos instalar”, afirma. Serão aproximadamente 5.600 placas instaladas nos telhados da empresa. (Brasil Energia - 14.10.2019)

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6 Uso de biogás pode ganhar impulso com nova regulação

O volume de biogás produzido hoje no Brasil a partir de matéria orgânica - e que pode servir tanto para gerar energia como para substituir o gás veicular - ainda representa menos de 2% da produção de gás natural de origem fóssil. As regras do Novo Mercado de Gás, porém, “são perfeitas para a atividade”, afirma Alessandro Gardemann, presidente da Abiogás. A principal diretriz do programa, em discussão no governo, é a quebra do monopólio da Petrobras na compra de gás natural. O plano também prevê incentivos a investimentos em infraestrutura de distribuição. Com o novo ambiente regulatório, o país poderá investir R$ 5 bilhões por ano na próxima década, elevando a oferta de biogás a 10 bilhões de m3, segundo a Abiogás. (Valor Econômico – 15.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 O consumo de gás em agosto cresceu em relação a julho, mas caiu em relação ao mesmo período do ano passado

O consumo total de gás natural no País teve um avanço de 8,2% em agosto em relação aos números de julho. Foram consumidos 70,79 milhões de metros cúbicos/dia ante 65,44 milhões no mês de julho. Na comparação com o mês de agosto de 2018, quando o consumo chegou a 72,17 milhões de metros cúbicos/dia, a queda é de 1,9%. Os números fazem parte de levantamento estatístico da Abegás feito com concessionárias em todas as regiões do País. Em agosto, a demanda termelétrica teve um consumo de 29,59 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, crescimento de 15,93% em relação aos números registrados em julho (25,45 milhões de metros cúbicos/dia) e de 3,9% em relação a agosto de 2018 (28,4 milhões de metros cúbicos/dia). A indústria, entretanto, apresentou ligeira queda em relação aos dados de julho deste ano (-0,7%) e manteve-se praticamente estável no acumulado do ano. Já o uso automotivo teve um crescimento de 1,2% em relação a julho e acumula alta de 3,5% ao longo do ano de 2019. (Petronotícias – 14.10.2019)

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2 EPE lança o Informe Técnico sobre Competitividade do Gás Natural

Com o objetivo de avaliar o potencial de entrada de novas unidades industriais intensivas em gás natural, alinhado ao programa "Novo Mercado de Gás", a EPE lança o seu segundo Informe Técnico: "Competitividade do Gás Natural: Estudo de Caso na Indústria de Metanol". A série "Competitividade do Gás Natural" visa a ampliar as discussões relativas aos condicionantes para a atratividade de investimentos em segmentos industriais intensivos em gás natural. A implementação de medidas desenvolvidas no âmbito do "Novo Mercado de Gás", assim como as perspectivas de oferta adicional de gás natural do pré-sal e da Bacia de Sergipe-Alagoas, deve aumentar a competitividade do gás natural no Brasil. Para mais informações e acesso ao informe completo, clique aqui. (EPE – 14.10.2019)

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3 Mercado espera anúncio de venda da Liquigás nesta semana

O mercado espera que a Petrobras anuncie nesta semana o acordo final para a venda da Liquigás ao consórcio formado por Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano. A expectativa é que o valor da operação fique em torno de R$ 3 bilhões. Procurada, porém, a estatal não comenta sobre o assunto. (Folha de São Paulo – 15.10.2019)

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Economia Brasileira

1 Governo desbloqueia R$ 7,3 bi para ministérios e emendas parlamentares

O governo ampliou em R$ 4,966 bilhões o limite de gastos para o Poder Executivo este ano, informou o Ministério da Economia. O novo limite foi estabelecido no relatório extemporâneo de receitas e despesas. Para o Legislativo e o Judiciário, a liberação foi de R$ 2,3 bilhões, sendo a maior parte (R$ 2,15 bilhões) para emendas de parlamentares. O secretário-adjunto de Orçamento, Bruno Grossi, disse que com o relatório de hoje, todas as emendas parlamentares impositivas estarão liberadas. Ele explicou ainda que a liberação das despesas discricionárias contingenciadas caem de R$ 22 bilhões para R$ 17 bilhões. (Valor Econômico – 14.10.2019)

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2 Balança comercial tem superávit de US$ 444 mi na 2ª semana de outubro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 444 milhões na segunda semana de outubro, resultado de US$ 4,244 bilhões em exportações e US$ 3,799 bilhões em importações, disse a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No mês, as exportações somam US$ 7,552 bilhões e as importações, US$ 6,781 bilhões, com saldo positivo de US$ 770 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 174,757 bilhões e as importações, US$ 140,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 34,388 bilhões. A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 848,7 milhões, 2,6% acima da média de US$ 827,0 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+20,4%, de US$ 253,1 milhões para US$ 304,7 milhões, em razão de gasolina, máquinas e aparelhos para terraplanagem, etanol, óleos combustíveis, automóveis de passageiros) e básicos (+1,1%, de US$ 441,7 milhões para US$ 446,7 milhões, por conta de minério de ferro, minério de cobre, petróleo em bruto, carne bovina, minério de manganês). (Valor Econômico – 14.10.2019)

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3 Rio perde R$ 14 bi anuais com mudança em royalties, prevê Firjan

A mudança nas regras de distribuição dos royalties do petróleo, se confirmada pelo STF, em novembro, poderá resultar em perda de receitas de R$ 30,1 bilhões aos municípios fluminenses e de R$ 25,7 bilhões ao Estado do Rio, nos próximos quatro anos -o equivalente a R$ 14 bilhões anuais. As estimativas são da Firjan, que alerta para um colapso nas contas públicas das cidades e do governo estadual com o novo formato do rateio do recurso. As projeções mostram que a perda anual do Estado do Rio, de R$ 6,4 bilhões, equivale a todo o gasto do governo fluminense com saúde, por ano. Para os municípios, o impacto depende muito do grau de dependência dos royalties de cada um deles. Em Maricá, cidade brasileira que mais recebe dinheiro da produção de petróleo, por exemplo, 70% do orçamento local vem da produção petrolífera. (Valor Econômico – 15.10.2019)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$4,1278, com variação de +0,39% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$4,1239 - com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h44 o valor de R$4,1457, variando +0,53% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.10.2019 e 15.10.2019)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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