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IFE: nº 4.882 - 02 de outubro de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME lança plano para integrar os setores elétrico e de gás natural
2 Governo estuda melhorias no sistema de bandeiras tarifárias de energia, diz Aneel
3 Aneel abre consulta pública para aprimorar metodologia de cálculo do fator X
4 Aneel define limites do Preço de Liquidação de Diferenças
5 Aneel debate regulação e eficiência energética em segundo dia de evento na Bolívia
6 Aneel assina no Palácio do Planalto parceria com plano AgroNordeste
7 Projeto reduz tributação de energia consumida por comunidades de florestas
8 Bandeira tarifária volta a ser cobrada no AM
9 Cepel defende manutenção do Centro em uma eventual capitalização da Eletrobras
10 Artigo de Marcio Takata (Greener): “Tecnologias de módulos e células fotovoltaicas”

Empresas
1 Eletrobras paga mais uma parcela de dívida com BR Distribuidora
2 Transnorte Energia diz que proposta da Aneel é absurda
3 Subsidiárias da CPFL vão aplicar R$ 1 bi para expansão da rede
4 Cemig GT obtém incentivos fiscais para ampliação de PCH
5 GE Grid investe para tornar equipamentos mais sustentáveis
6 S&P atribui rating ‘brAA+’ à emissão de debêntures da Equatorial Alagoas
7 GE Power estima retomada de encomendas a partir do próximo ano
8 Energimp: multa de R$ 50,4 mi

Leilões
1 Eólicas recorrem à Aneel e leilão A-6 pode ser adiado
2 MME define garantia física de energia de usinas para o Leilão A-6
3 Resultado do Leilão A-4 de 2019 é homologado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Volks terá caminhão elétrico no Brasil
2 Traton investirá mais de 1 bi de euros em pesquisas sobre veículos elétricos
3 Nova geração de baterias deve reduzir preço do veículo elétrico
4 GE lança nos EUA super turbina a gás de 640 MW

Meio Ambiente
1 Renováveis precisam substituir fontes fósseis, defende especialista do IPCC

Energias Renováveis
1 EDP se junta ao Santander em geração distribuída
2 Absolar vai debater fotovoltaica no mercado livre
3 Alsol e Aliança apostam em tecnologia nacional para projeto solar flutuante
4 Potencial eólico offshore no Brasil é de mais de 11 mil GW

5 GNR Fortaleza prestes a ampliar produção de biometano

Gás e Termelétricas
1 BNDES quer financiar gasodutos
2 Liberados 24,8 MW térmicos para testes na região Norte
3 MME autoriza Alunorte a atuar como importadora de GNL

Economia Brasileira
1 Balança comercial tem superávit de US$ 2,246 bi em setembro
2 Vendas e horas trabalhadas sobem 0,6% em agosto, diz CNI

3 IPC-Fipe encerra setembro com estabilidade
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 TAKATA, Marcio. “Tecnologias de módulos e células fotovoltaicas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME lança plano para integrar os setores elétrico e de gás natural

O MME lança nesta quinta (3) um plano de integração dos setores de gás natural e geração de energia. A informação é da secretária adjunta de Petróleo e Gás do ministério, Renata Isfer. A secretária lembrou que o governo está preparando um leilão para substituir usinas antigas e ineficientes, abastecidas a óleo diesel, com contratos vencendo em 2023. É o primeiro leilão do tipo, em que o MME vai promover a disputa entre usinas novas e existentes para entrega em quatro anos, no caso a partir de 2024. Renata Isfer contou ainda que o governo deve divulgar nesta semana o primeiro relatório do Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. (Agência Epbr – 02.10.2019)

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2 Governo estuda melhorias no sistema de bandeiras tarifárias de energia, diz Aneel

O superintendente de Gestão Tarifária da Aneel, Davi Antunes Lima, disse nesta terça-feira (1º) aos deputados da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados que o governo está estudando uma forma de tornar mais eficiente o mecanismo de bandeiras tarifárias mensais no sentido de sinalizar melhor para o consumidor a situação do sistema energético. Hoje a bandeira verde significa que o sistema está estável e o valor da conta não é modificado. Já as bandeiras amarela e vermelha trazem aumentos de R$ 1,50 a R$ 4,00 na conta - a cada 100 quilowatts consumidos - porque existem riscos para a geração de energia em função da seca e as usinas térmicas, mais caras, têm que ser acionadas. (Agência Câmara - 01.10.2009)

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3 Aneel abre consulta pública para aprimorar metodologia de cálculo do fator X

A Aneel aprovou, em reunião de diretoria realizada hoje (1º/10), abertura de consulta pública para colher contribuições sobre proposta de revisão da metodologia de cálculo do fator X. O fator X é o mecanismo que permite compartilhar com os consumidores os ganhos de produtividade obtidos pela distribuidora ao longo do ciclo tarifário, assegurando o equilíbrio entre as receitas e despesas eficientes estabelecido na última revisão tarifária periódica. O fator X contribui para a modicidade das tarifas e a melhoria contínua do serviço. (Aneel – 01.10.2019)

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4 Aneel define limites do Preço de Liquidação de Diferenças

A Aneel aprovou hoje (01/10) a metodologia de definição dos limites máximo e mínimo do PLD. O PLD é o preço utilizado para liquidar a diferença entre os volumes de energia contratados e os efetivamente medidos nas transações do mercado de curto prazo entre os agentes setoriais. Hoje, o PLD é publicado semanalmente, em três patamares de carga (leve, média e pesada) pela CCEE. Com a nova regra, a partir de 1º de janeiro de 2020, o PLDmin passa a ser o maior valor entre o custo de produção da Usina Hidrelétrica Itaipu (TEO Itaipu), incluindo os Royalties, e a Tarifa de Energia de Otimização (TEO), que representa o custo de produção das demais usinas hidrelétricas participantes do MRE, incluindo a compensação pelo uso dos recursos hídricos. Já para o PLDmax foram aprovados dois limites: o PLDmax estrutural, que tem início de vigência a partir de janeiro de 2020; e o PLDmax horário, com vigência a partir de janeiro de 2021. (Aneel – 01.10.2019)

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5 Aneel debate regulação e eficiência energética em segundo dia de evento na Bolívia

Aneel integrou novos painéis no segundo dia do Curso de Regulação Energética, que acontece desde ontem 30/9 até 4/10, no Centro de Formação da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), em Santa Cruz de la Sierra – Bolívia. Com o tema Mecanismos regulatórios para promoção da eficiência energética, o curso promovido pela Comissão Nacional dos Mercados e Concorrência (CNMC), em nome da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras de Energia (ARIAE), tem como objetivo debater práticas e instrumentos regulatórios adequados ao progresso da eficiência energética. (Aneel – 01.10.2019)

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6 Aneel assina no Palácio do Planalto parceria com plano AgroNordeste

A Aneel participou nesta terça-feira (1/10), no Palácio do Planalto, do lançamento do AgroNordeste, plano de ação do governo federal para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável no meio rural dos nove estados da região Nordeste. Ao longo do biênio 2019/2020, a iniciativa será implantada em 230 municípios que reúnem população de 1,7 milhão de pessoas. A Aneel é um dos órgãos parceiros da iniciativa. O plano é coordenado pelo MAPA e conta com a parceria da Aneel na mobilização de distribuidoras da região em projetos de P&D e Eficiência Energética no âmbito dos programas regulados pela Agência. (Aneel – 01.10.2019)

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7 Projeto reduz tributação de energia consumida por comunidades de florestas

O PL 4219/19 reduz a zero as alíquotas das contribuições para o PIS/Pasep e para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) que incidem sobre o faturamento com operações de compra e venda de energia elétrica destinada a comunidades que residem em regiões florestais. A isenção proposta beneficia comunidades indígenas, quilombolas e outras que residam em áreas de floresta nacional, reserva extrativista e reserva de desenvolvimento sustentável. “O Estado brasileiro precisa compensar a secular proteção de nossas florestas, nossos mananciais e nossa biodiversidade exercida por essas comunidades originárias e tradicionais”, disse o autor do projeto, deputado Jesus Sérgio (PDT-AC). (Agência Câmara - 01.10.2019)

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8 Bandeira tarifária volta a ser cobrada no AM

O TRF1 suspendeu liminar de outubro de 2015 que vetava a cobrança das bandeiras tarifárias no Estado do Amazonas. A liminar que provocou a suspensão da cobrança foi obtida no contexto de uma ação civil pública movida pelo MPF do Amazonas, que alega que a interligação do Estado com o SIN ainda não ocorreu em sua plenitude, fazendo com que não seja “razoável” cobrar a bandeira tarifária dos consumidores. (Valor Econômico – 02.10.2019)


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9 Cepel defende manutenção do Centro em uma eventual capitalização da Eletrobras

Em audiência pública na tarde de ontem (1/10), o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, destacou que o Cepel consolidou-se, por suas inúmeras contribuições para a autonomia tecnológica do Brasil, como o maior centro de energia elétrica da América do Sul e propôs alterações legislativas e regulatórias para que sua manutenção seja assegurada. Presidida pelo senador Vanderlan Cardoso, da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, a audiência teve como objetivo debater os impactos da eventual capitalização da Eletrobras, em especial para o Cepel, e contou também com a participação do diretor de Transmissão da Eletrobras, Marcio Szechtman, ex-diretor-geral do Cepel, e do diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Anderson Márcio de Oliveira. Todos foram unânimes em ressaltar que a não continuidade das atividades do Centro representaria uma enorme perda para o patrimônio técnico-científico do Brasil. Saiba mais aqui. (CEPEL – 02.10.2019)

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10 Artigo de Marcio Takata (Greener): “Tecnologias de módulos e células fotovoltaicas”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Marcio Takata, diretor da Greener, fala sobre o desenvolvimento e surgimento de novas opções de tecnologia para o setor fotovoltaico. Segundo ele, “embora os módulos de silício policristalino ainda sejam predominantes nas instalações solares fotovoltaicas, empregados em 70% das obras atualmente, há outras opções que estão cada vez mais ganhando espaço no mercado, cada qual com suas vantagens e desvantagens”. Para ler na íntegra o artigo, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.10.2019)

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Empresas

1 Eletrobras paga mais uma parcela de dívida com BR Distribuidora

A Eletrobras quitou mais uma parcela de sua dívida com a Petrobras. A BR Distribuidora, subsidiária da petroleira, informou ao mercado que a 17º parcela do acordo firmado entre as partes, no valor de R$ 38,1 milhões, foi paga na última segunda-feira (31). A dívida se refere a contratos de fornecimento de combustível para usinas termelétricas na região Norte. Considerando o valor de R$ 1,44 bilhão, pago pela Amazonas Energia em 27 de setembro, a Petrobras informou que o saldo remanescente da dívida é de R$ 649,4 milhões, a ser quitado em mais 19 parcelas. Desde a assinatura do Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs) entre as partes, a Petrobras já recebeu R$ 4,12 bilhões. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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2 Transnorte Energia diz que proposta da Aneel é absurda

A concessionária Transnorte Energia rejeitou a proposta financeira da Aneel para que a companhia construa a linha de transmissão energia entre Manaus (AM) a Boa Vista (RR). Em resposta encaminhada à agência, a concessionária declarou, por meio de seus advogados, que a proposta de reequilíbrio financeiro apresentada pela Aneel é um “verdadeiro absurdo”, por não reconhecer investimentos já feitos pela companhia, além dos prejuízos causados por uma obra que já acumula um atraso de mais de sete anos. A concessionária cobra uma taxa extra de R$ 966 milhões do governo, sob alegação de que foi prejudicada pelo atraso nas obras e que não teve culpa de nada. A Aneel, no entanto, rejeitou a proposta, derrubou boa parte das justificativas da concessionária e fez uma contra oferta: pagamento anual de R$ 256,9 milhões, pelo prazo de 19 anos e meio. (O Estado de São Paulo - 02.10.2019)

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3 Subsidiárias da CPFL vão aplicar R$ 1 bi para expansão da rede

O MME aprovou como prioritário o programa de investimentos de três subsidiárias do Grupo CPFL Energia para modernização, expansão e melhorias de suas respectivas redes de distribuição. Com a declaração, as empresas poderão realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os investimentos. Essas debêntures apresentam vantagens fiscais aos investidores. O projeto não poderá abarcar obras do Luz para Todos e financiadas por terceiros. A CPFL Paulista é a distribuidora que mais irá angariar recursos, com R$ 642,8 milhões planejados para 2020, segundo publicação no site do MME e no Diário Oficial da União. Depois vem a concessão da CPFL Piratininga, com R$ 262,4 milhões, seguida pela CPFL Jaguari, com R$ 114,2 milhões. Já a EDP Renováveis teve cinco centrais de geração solar incluídas no rol de projetos prioritários pelo governo. (Agência CanalEnergia – 02.10.2019)

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4 Cemig GT obtém incentivos fiscais para ampliação de PCH

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME enquadrou o projeto de ampliação da pequena central hidrelétrica Poço Fundo junto ao Regime Especial para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). A decisão envolve o acréscimo de aproximadamente 20,8 MW de capacidade instalada, compreendendo a implantação de duas turbinas de 15 MW e a desativação de três unidades geradoras existentes e que hoje somam 9,1 MW. Ao todo serão 30 MW de potência ao final do projeto, cujo prazo de execução vai de abril do ano que vem até julho do mesmo ano. No caso da usina situada entre os municípios de Campestre e Poço Fundo, Minas Gerais, a desobrigação com os encargos representa uma economia de aproximadamente R$ 8,8 milhões à Cemig GT, dona do ativo, ficando o investimento total em aproximadamente R$ 139,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 02.10.2019)

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5 GE Grid investe para tornar equipamentos mais sustentáveis

A fabricante norte-americana GE Grid Solutions anunciou que expandirá a oferta de equipamentos de transmissão de energia sem hexafluoreto de enxofre (SF6), atendendo a uma demanda de mercado para reduzir as emissões de gases poluentes no setor. O plano é tornar os principais equipamentos de alta tensão livres de SF6 até 2025. “Esse é um dos maiores investimentos em portfólio da Grid Solutions em anos e apoiará os clientes em seus esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, informou a empresa, em comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 1º de outubro. O valor o investimento não foi revelado pela GE, apenas que são “dezenas de milhares de dólares”. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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6 S&P atribui rating ‘brAA+’ à emissão de debêntures da Equatorial Alagoas

A agência de classificação de risco S&P Global Ratings atribuiu o rating de crédito ‘brAA+’ à proposta de primeira emissão de debêntures no valor de R$ 400 milhões da Equatorial Alagoas, com vencimento para 2023, e que contará com a garantia do seu controlador, a Equatorial Energia, cuja avaliação é de brAAA e perspectiva Estável. Os recursos serão principalmente destinados ao reforço da posição de caixa da concessionária de distribuição de energia alagoana e ao refinanciamento de suas dívidas. Segundo a S&P, o rating atribuído se baseia na garantia “irrevogável e irretratável” fornecida pela Equatorial Energia, a qual se qualifica para o tratamento de substituição de crédito da antiga Ceal e seu histórico de geração de caixa operacional negativo dos últimos anos. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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7 GE Power estima retomada de encomendas a partir do próximo ano

Após dois anos de uma demanda fraca por energia elétrica no Brasil, o nível de contratação de novos projetos deverá melhorar a partir de 2020, avalia Daniel Meniuk, que comanda a operação da GE Power na América Latina. A empresa, uma das principais fornecedoras de equipamentos para usinas geradoras do país, deverá participar do leilão A-6, marcado para este mês, com mais de um projeto de térmica a gás natural. No entanto, a projeção é que não haverá muita demanda por parte das distribuidoras. A maior expectativa para a companhia é para o leilão A-4, ainda não confirmado, mas previsto para o início do ano que vem. A ideia é que o certame contrate projetos para substituir usinas a óleo em operação no país. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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8 Energimp: multa de R$ 50,4 mi

A Energimp será multada em R$ 50,4 milhões por problemas na implantação das centrais geradoras eólicas Araras, Garças, Lagoa Seca, Vento do Oeste, Ventos de Santa Rosa, Ventos de Santo Inácio, Ventos de São Geraldo e Ventos de Sebastião, no Ceará. As subsidiárias responsáveis pelas usinas, ligadas à empresa, ficarão suspensas por dois anos de contratar ou de participar de licitações promovidas pela autarquia. A Energimp negociou contratos de energia de reserva em leilões de 2009 e 2011, mas os empreendimentos integrantes dos complexos eólicos Ceará II e Ceará IV nunca entraram em operação comercial. Na semana passada, a Aneel determinou a revogação das autorizações após negar pedido da empresa de prorrogação por mais 90 dias do prazo para transferência de controle dos projetos para a Sequóia Capital. (Agência CanalEnergia – 02.10.2019)

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Leilões

1 Eólicas recorrem à Aneel e leilão A-6 pode ser adiado

A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) apresentou recurso à Aneel contra uma mudança nas regras do próximo leilão de energia nova, do tipo “A-6”, marcado para 18 de outubro. Caso a autarquia acate o pleito da entidade, o certame terá que ser adiado. Em carta enviada à agência, e juntada ontem ao processo regulatório do leilão, a associação, que reúne investidores da cadeia da indústria de energia eólica, questiona a mudança relativa à sazonalização dos contratos de energia dos projetos eólicos negociados na licitação. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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2 MME define garantia física de energia de usinas para o Leilão A-6

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME definiu os montantes de garantia física de energia das usinas que vão participar do Leilão A-6, de 2019. Entre elas estão hidrelétricas, eólicas, solares e térmicas.

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3 Resultado do Leilão A-4 de 2019 é homologado

A Diretoria da Aneel aprovou hoje (1/10), durante Reunião Pública, homologação do resultado e adjudicação do objeto do Leilão nº 3/2019, denominado “A-4” de 2019. O certame foi destinado à contratação de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de energia elétrica de fontes hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a biomassa, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2023. No Leilão A-4/2019 foram negociados 811 lotes ao preço de venda médio de R$ 140,33 por MWh, o que conferiu deságio médio de 45,03% em relação ao preço inicial ofertado no certame. A energia foi comercializada por 10 agentes, responsáveis por 15 empreendimentos: seis Solares Fotovoltaicas, três Eólicas; cinco PCHs; uma UTE. (Aneel – 01.10.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte iniciaram o mês de outubro com capacidade de 48,7%, após sofrer recuo de 0,7%, o maior do dia entre as regiões do país, informou o ONS, a partir de dados da operação da última segunda-feira, 30 de setembro, que aponta a ENA em 7.321 MW e a armazenável em 65%. A usina de Tucuruí opera com 65,51% de seu volume útil. O Nordeste contou com diminuição de 0,2% e opera a 43,9%. A ENA permanece em 42% e a armazenada indica 22.743 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 36,66%. A região Sul contou com redução de 0,3%, e os níveis ficaram em 41,6%. A ENA no mês ficou em 27% da MLT, enquanto a armazenada marca 8.562 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, a níveis de 29,04% e 42,65%. No Sudeste e Centro-Oeste do país a diminuição também foi de 0,3% e os reservatórios trabalham com 31,1% de sua vazão. A energia armazenada aparece com 63.216 MW mês e a ENA subiu para 70% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 29,57% e a usina de Serra da Mesa com 17,73% de sua vazão. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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Inovação

1 Volks terá caminhão elétrico no Brasil

A Volkswagen Caminhões e Ônibus começará a produzir caminhões elétricos entre 2020 e 2021. Trata-se de um veículo destinado a entregas urbanas e desenvolvido no Brasil. O chamado e-Delivery foi apresentado à imprensa há dois anos. Nos últimos seis meses, uma unidade do modelo foi testada pela Ambev, que tende a puxar as vendas do modelo elétrico da Volks. No ano passado, a cervejaria anunciou ter acertado com suas 20 transportadores parceiras a fechar, com a Volkswagen Caminhões, um acordo de intenção de compra de 1,6 mil caminhões elétricos. Na ocasião, a Ambev anunciou ter planos de, daqui a quatro anos, ter pelo menos um terço de sua frota eletrificada. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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2 Traton investirá mais de 1 bi de euros em pesquisas sobre veículos elétricos

A Traton, unidade de caminhões e ônibus da Volkswagen, disse que pretende investir mais de 1 bilhão de euros até 2025 em pesquisas em mobilidade elétrica. Para a empresa, a demanda por veículos comerciais movidos a eletricidade é crescente. “No médio prazo, esperamos que o custo total de propriedade de caminhões comerciais movidos a bateria usados em serviços de distribuição e ônibus urbanos seja comparável a veículos movidos a combustíveis fósseis”, disse Andreas Renschler, presidente da Traton. A empresa disse que já tem pedidos de caminhões elétricos da brasileira Ambev, fabricante de bebidas, e que, no fim do ano, colocará em operação um ônibus elétrico em Estocolmo. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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3 Nova geração de baterias deve reduzir preço do veículo elétrico

Uma nova geração de baterias para veículos elétricos está em desenvolvimento e poderá chegar ao mercado em poucos anos. A expectativa é de que esse novo dispositivo, que ainda é alvo de pesquisas, aumente em cerca de cinco vezes a capacidade atual desse que ainda é o componente mais caro dos atuais veículos comercializados em todo o mundo. Se confirmados os resultados, esses veículos poderão ficar mais baratos que os atuais carros a gasolina. Quem afirma isso é o pesquisador Khalil Amine, professor adjunto na Universidade de Stanford, que está à frente desses estudos. Ele se mostra conservador em suas estimativas e evita apontar com precisão quando deveremos ter as novas baterias no mercado. Segundo ele, para alcançar a redução de custos nas baterias, é necessário alcançar o aumento da energia de forma significativa no dispositivo com menos material, e uma resposta mais significativa nesse sentido não deverá chegar em menos de 10 anos. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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4 GE lança nos EUA super turbina a gás de 640 MW

A GE lançou nesta terça-feira, 1º de outubro, seu mais novo modelo de turbina a gás, destinado especialmente aos grandes projetos termelétricos já em operação e em construção no mundo. Batizado de 7HA.03, o modelo tem potência de 430 MW, chegando a 640 MW em ciclo combinado, e é considerado mais eficiente e flexível em relação à versão anterior, o 7HA.02, com menos emissões e com custos de conversão mais baixos. O primeiro cliente a utilizar a nova turbina é o Centro de Energia Limpa da Florida Power & Light Company (FPL) em Dania, no estado da Flórida (EUA). “Vemos demanda para esse novo equipamento no Brasil, especialmente com a reforma institucional do mercado de gás, que deverá propiciar um aumento da produção do combustível. Essa turbina, mais eficiente, é super adequada para o mercado brasileiro”, avalia Daniel Meniuk, líder da GE Power para a América Latina. (Agência CanalEnergia – 02.10.2019)

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Meio Ambiente

1 Renováveis precisam substituir fontes fósseis, defende especialista do IPCC

A edição 2019 do Global Energy Prize trouxe como os dois escolhidos cientistas cujos trabalhos ajudam na busca por soluções para a crescente emissão de gases de efeito estufa. Esse é um tema da mais urgente ação necessária para que se possa conter o avanço da temperatura no planeta. E esse caminho é pela introdução massiva de fontes renováveis e eliminação de subsídios à indústria do petróleo e do gás. Quem afirma isso é Rae Kwon Chung, presidente do Comitê Internacional do Prêmio concedido pela Global Energy Association. Ele, é membro do Painel de Líderes e Peritos de Alto Nível (HELP) do Secretário-Geral da ONU em água e desastres e Membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). “A Agenda 2030 da ONU é crucial. São necessários US$ 2,2 trilhões em investimentos anuais para garantir o acesso universal a fontes de energia acessíveis, confiáveis, sustentáveis e modernas”, comentou ele em entrevista coletiva nesta terça-feira, 1º de outubro. (Agência CanalEnergia – 01.10.2019)

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Energias Renováveis

1 EDP se junta ao Santander em geração distribuída

A EDP Smart, braço de soluções em energia da EDP Brasil, fechou uma parceria com o Santander Financiamentos para oferecer uma linha de crédito mais competitiva para aquisição de painéis fotovoltaicos e instalação de projetos de GD. A intenção de ambos é acelerar o crescimento desses projetos antes que uma mudança esperada nas regras imponha dificuldades aos investimentos. “O investimento para o consumidor é alto. Com a parceria, vamos dar facilidade de pagamento em nossa oferta”, disse Nuno Pinto, diretor de negócios B2C da EDP Brasil. Nesse contexto, a companhia vai lançar, em breve, uma campanha junto ao Santander para fomentar o produto dentro de suas áreas de concessão de distribuição de energia, no interior de São Paulo e no Espírito Santo. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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2 Absolar vai debater fotovoltaica no mercado livre

A Absolar planeja promover ainda neste ano um workshop dedicado à análise e perspectivas da participação dos projetos fotovoltaicos no mercado livre, em data a ser definida. Será o segundo evento organizado pela associação em parceria com a Abraceel para discutir o tema, segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia. O executivo afirmou que a Absolar vai continuar em conversas com o MME para ampliar a participação da fonte fotovoltaica nos próximos leilões regulados. A contratação por meio de leilões está abaixo da meta proposta pela associação de 2 GW anuais, explicou. (Brasil Energia - 01.10.2019)

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3 Alsol e Aliança apostam em tecnologia nacional para projeto solar flutuante

Sai o importado, entra o produto nacional. A Aliança Energia e a Alsol Energias Renováveis, do grupo Energisa, instalaram uma usina solar flutuante de 100 Kwp no reservatório da Hidrelétrica Eliezer Batista, em Aimorés (MG), que utiliza flutuadores com tecnologia 100% nacional, na primeira iniciativa deste tipo até agora. Atualmente, os flutuadores são fabricados apenas por empresas estrangeiras, o que encarece esse sistema para empreendedores brasileiros. O projeto em desenvolvimento pelas empresas visa a disponibilizar ao mercado um flutuador brasileiro e sustentável, feito a partir de materiais reciclados. (O Estado de São Paulo - 02.10.2019)

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4 Potencial eólico offshore no Brasil é de mais de 11 mil GW

Estudos preliminares realizados pela UFSC e apresentados pela EPE mostram um potencial de geração de energia eólica offshore na costa brasileira de mais de 11 mil GW. Desse total, 57% (6.257 GW) estão localizados na Região Nordeste, 22% (2476 GW) na Região Sudeste, 12% (1299 GW) na Região Norte e 9% (992 GW) na Região Sul. “Com um litoral privilegiado, principalmente nas regiões Nordeste e Norte, desde o Rio Grande do Norte e Amapá totalizando 2150 km, e de enorme potencial é possível afirmar que a exploração eólica offshore constitui-se da última grande fronteira energética do país”, afirma em entrevista ao EnergiaHoje o diretor da Aneel, Sandoval Feitosa. (Brasil Energia - 01.10.2019)

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5 GNR Fortaleza prestes a ampliar produção de biometano

A Marquise Ambiental e a Ecometano Empreendimentos comunicaram que um aditivo contratual prestes a ser firmado com o governo do Ceará permitirá aumentar a produção de biometano pela usina GNR Fortaleza de 80 mil m³ para 105 mil m³ diários, mediante investimento de R$ 12,5 milhões pelas empresas em novos equipamentos para a expansão. A usina, inaugurada há pouco mais de um ano, foi a primeira das regiões Norte e Nordeste a produzir gás natural renovável. Localizada no Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia, capta o biogás produzido no aterro em 300 poços de gás. Em seguida, este gás é encaminhado para a planta de purificação, onde é transformado em biometano, combustível totalmente compatível com o gás natural fóssil. O produto é integralmente comercializado pela Cegás na rede de distribuição de Fortaleza, capital do Ceará. (Brasil Energia - 01.10.2019)

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Gás e Termelétricas

1 BNDES quer financiar gasodutos

O BNDES participará da modelagem de projetos e financiamento da infraestrutura do setor de gás natural. O objetivo é apoiar projetos como os das rotas 4, 5 e 6, que visam ampliar a capacidade de escoamento da produção offshore no país. Parte do programa BNDES Gás para o Desenvolvimento, os recursos também poderão ser usados na expansão de linhas de transporte e ramais de distribuição, além de projetos industriais, de geração elétrica, no comércio e em veículos. Além do apoio à implantação de infraestrutura, o BNDES também atua junto aos estados para ajudar na modelagem dos projetos de privatização de distribuidoras de gás. (Brasil Energia - 01.10.2019)

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2 Liberados 24,8 MW térmicos para testes na região Norte

A Aneel autorizou a operação em teste de uma unidade geradora de 12 MW de potência da central de geração termelétrica Rondon II, localizada no município de Pimenta Bueno, em Rondônia. A usina pertence a empresa Eletrogoes S.A. Outro provimento foi concedido a geradora Oliveira Energia, com vistas a UTE Urucurituba + Itapeaçu – COE, situada em Urucurituba, município amazonense. A decisão envolve as unidades UG1 a UG11, de 487 kW cada, e UG12 de 1.376 kW, além da UGs 13 e 14, de 321 KW, totalizando de 7,3 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 02.10.2019)

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3 MME autoriza Alunorte a atuar como importadora de GNL

O MME autorizou a Alunorte – Alumina do Norte do Brasil a exercer atividade de importação de GNL.

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Economia Brasileira

1 Balança comercial tem superávit de US$ 2,246 bi em setembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,246 bilhões em setembro e já acumula saldo positivo de US$ 33,790 nos nove primeiros meses do ano, segundo números divulgados na tarde desta terça-feira (1º de outubro) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Os dados representam uma redução de 59,9% e de 19,5%, respectivamente, sobre os valores verificados em igual período do ano passado. As exportações totalizaram US$ 18,740 bilhões, em setembro. Pela média diária, houve queda de 11,6% sobre o desempenho do mesmo mês de 2018. Já as importações alcançaram US$ 16,494 bilhões e tiveram aumento, também pela média diária, de 5,7% sobre setembro do ano passado. (Valor Econômico – 01.10.2019)

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2 Vendas e horas trabalhadas sobem 0,6% em agosto, diz CNI

O faturamento da indústria brasileira aumentou 0,6% em agosto contra julho, na série livre de influências sazonais, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira pela CNI. Foi o terceiro aumento consecutivo do índice. As horas trabalhadas na produção também cresceram 0,6% em agosto frente a julho na série de dados dessazonalizados. A utilização da capacidade instalada cresceu 0,1 ponto percentual e alcançou 78,1%. Mesmo com o desempenho positivo de agosto, os índices de atividade estão próximos aos de 2018, ano que foi fraco para a indústria, observa a CNI. “Os índices de faturamento, horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada seguem inferiores aos registrados em agosto do ano passado”, diz a pesquisa. (Valor Econômico – 01.10.2019)

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3 IPC-Fipe encerra setembro com estabilidade

A cidade de São Paulo encerrou com estabilidade de preços em setembro, um mês de desacelerações consecutivas medidas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Foi a quarta leitura seguida de recuo no indicador. Na abertura de setembro, o IPC-Fipe tinha registrado alta de 0,29%, foi para 0,13% na apuração seguinte e registrou 0,03% de aumento na terceira prévia. No fim de agosto, o indicador tinha subido 0,33%. (Valor Econômico – 02.10.2019)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$4,1624, com variação de -0,01% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$4,1805 - com variação de +0,43% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h48 o valor de R$4,1459, variando -0,83% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.10.2019 e 02.10.2019)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 TAKATA, Marcio. “Tecnologias de módulos e células fotovoltaicas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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