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IFE: nº 4.824 - 12 de julho de 2019
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CCEE: Inadimplência no mercado de energia à vista atinge 88% em maio
2 Trabalho do Cepel sobre corrosão tem potencial para gerar economia de milhões por ano

Empresas
1 Eletrobras: Sinal do MME para privatizar eleva ações na B3
2 Copel: Plano para venda da Copel Telecom é iniciado
3 Terna: Compra de LTs da Quebec é aprovada pelo Cade
4 Neoenergia: Energia distribuída cresceu 5,4% no 2º tri
5 Light: Follow-on levantou R$ 2,5 bi
6 EDP: Energia distribuída cresceu 3,8% no 1º semestre
7 EDP: Financiamento de R$ 252 mi com BNB será para subsidiária
8 Alterado o valor de multa da Energisa Tocantins para R$ 1,7 mi

9 Isa Cteep: Alessandro Filho é novo Diretor Financeiro e de RI

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 CTG Brasil investirá em P&D para reduzir impacto de planta aquática em hidrelétricas

Meio Ambiente
1 CBI: Green bonds têm alta demanda no mercado

Energias Renováveis
1 Resort no Mato Grosso investe em autogeração solar

Gás e Termelétricas
1 Boliviana YPFB vai fornecer gás à Acron no Brasil

Economia Brasileira
1 Inflação quase zerada em junho limita expansão do teto de gastos para 2020
2 Varejo não mostra ‘nenhum dinamismo’ em 2019, avalia IBGE

3 Inflação da terceira idade fica em 0,97% no segundo trimestre
4 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CCEE: Inadimplência no mercado de energia à vista atinge 88% em maio

A liquidação das operações do mercado à vista de energia de maio teve inadimplência de 88%, ao movimentar R$ 1,03 bilhão dos R$ 8,65 bilhões contabilizados, informou a CCEE. Dos valores não pagos, R$ 7,24 bilhões estão relacionados às liminares sobre o GSF (na sigla em inglês). Outros R$ 380 milhões são valores considerados “em aberto” na liquidação. A CCEE registrou ainda a entrada de R$ 75 milhões pela CEB Distribuição, estatal de Brasília, que antecipou o pagamento de recursos devidos ao mercado de curto prazo e que tinham sido cancelados. (Valor Econômico – 11.07.2019)

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2 Trabalho do Cepel sobre corrosão tem potencial para gerar economia de milhões por ano

A corrosão é responsável pela degradação dos materiais metálicos, comprometendo sua integridade mecânica e gerando danos, muitas vezes, irreversíveis em equipamentos elétricos e estruturas de sustentação. Estima-se que os custos com a corrosão no Brasil, considerando-se todos os setores produtivos, sejam em torno de 3,5 % a 4% do PIB anual, conforme apresentado no livro “Corrosão e Proteção Anticorrosiva dos Metais do Solo”, publicado pelo Cepel em 2006. Embora não haja, no país, uma metodologia desenvolvida para estabelecer os custos da corrosão associados ao setor elétrico, estima-se que fiquem em cerca de US$ 1 bilhão. A aplicação de técnicas adequadas de combate à corrosão tem potencial de gerar uma economia da ordem de 20% do custo anual. Tais dados foram estimados por comparação das capacidades energéticas do Brasil e dos Estados Unidos, com base no estudo “Priorities for Corrosion Research and Development for the Electric Power Industry”, publicado pelo Electric Power Research Institute (EPRI) em 2002. Para saber mais sobre o trabalho do Cepel, clique aqui. (Cepel – 12.07.2019)

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Empresas

1 Eletrobras: Sinal do MME para privatizar eleva ações na B3

O mercado reagiu positivamente ontem às declarações dadas pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre a privatização da Eletrobras. As ações da elétrica registraram a maior alta do índice Ibovespa. Os papéis ON fecharam o pregão da B3 com valorização de 7,36%, negociados a R$ 38,97. E as ações PN subiram 4,83%, para R$ 39,50. Na quarta-feira, em entrevista, o ministro disse que não via "nenhum sentido" em a Eletrobras ser estatal. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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2 Copel: Plano para venda da Copel Telecom é iniciado

O conselho de administração da Copel aprovou a contratação dos assessores financeiro e jurídico que vão atuar na venda da Copel Telecom. A assessoria financeira ficará com o Rothschild, enquanto o escritório CesconBarrieu será responsável pelos aspectos jurídicos do negócio. A expectativa da companhia é que a venda seja concluída no primeiro trimestre de 2020, para que os recursos levantados possam ser reinvestidos em empreendimentos de geração e transmissão de energia, disse, o presidente da Copel, Daniel Slaviero. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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3 Terna: Compra de LTs da Quebec é aprovada pelo Cade

A Superintendência-Geral do Cade aprovou a aquisição pela italiana Terna do controle de dois projetos de transmissão de energia ainda não operacionais da Construtora Quebec. As linhas de transmissão, que ficam em MG, foram arrematadas pela construtora no leilão de transmissão realizado em dezembro de 2017. Um dos ativos envolve a concessão de uma linha de transmissão de 189 km. A segunda aquisição terá 165 km. Os ativos devem entrar em operação até março de 2023. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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4 Neoenergia: Energia distribuída cresceu 5,4% no 2º tri

A Neoenergia apurou alta de 5,4% na energia total distribuída no 2º trimestre de 2019 ante igual intervalo do ano passado, para 16.606 GWh. A Coelba (BA) apurou alta de 6,9%, a Celpe (PE) teve aumento de 7,7%, a Cosern (RN) expandiu 3,5%, e a Elektro teve alta de 2,1%. Em geração, a companhia registrou queda de 4,8% no período, para 3.762 GWh. No trimestre, o maior crescimento de geração se deu na fonte hídrica, que subiu 15,2%, para 2.904 GWh. A fonte eólica, por sua vez, teve queda de 8,9%, para 418 GWh, e a térmica recuou 54,9%, para 439 GWh. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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5 Light: Follow-on levantou R$ 2,5 bi

A Light captou R$ 2,5 bi em uma oferta subsequente de ações finalizada na noite de ontem. Os investidores pagaram R$ 18,75 por ação, o que representou um desconto frente ao preço de tela, uma vez que os papéis fecharam ontem cotados a R$ 20,05, com queda de 0,59%. Nesse preço, a empresa conseguiu captar R$ 1,875 bi numa oferta primária de 100 milhões de papéis. Além disso, a Cemig, até então controladora da companhia, levantou R$ 624,37 mi com a operação, e deve ficar com menos de 22,6% após a oferta. A BNDESPar ficará com 6,3% após a diluição e o restante (71,12%) ficará nas mãos do mercado. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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6 EDP: Energia distribuída cresceu 3,8% no 1º semestre

O volume de energia distribuído nas distribuidoras da EDP no primeiro semestre do ano aumentou 3,8%, chegando a 12.946.878 MWh. Na EDP São Paulo, o aumento no período ficou em 1,8%, com 7.698.144 MWh, enquanto na EDP Espírito Santo, o crescimento ficou em 6,8%, com 5.248.734 MWh. Na comercialização, o volume de energia vendida totalizou 3.030 GWh no trimestre e 5.902 GWh no semestre, queda de 31,1% e de 30,4%, respectivamente. Na área de geração, o volume de energia vendida aumentou 16,9%. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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7 EDP: Financiamento de R$ 252 mi com BNB será para subsidiária

A EDP anunciou o fechamento de um contrato de financiamento com Banco do Nordeste do Brasil para sua subsidiária EDP Transmissão MA I, no valor de R$ 252 mi. A linha de crédito será provida a partir de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), com prazo de pagamento em 24 anos. A EDP MA I é responsável pelo desenvolvimento, construção e operação do lote 7 do Leilão de Transmissão nº 05/2016. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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8 Alterado o valor de multa da Energisa Tocantins para R$ 1,7 mi

A diretoria da Aneel reconheceu o recurso administrativo apresentado pela Energisa Tocantins em razão do Auto de Infração nº 59/2017, lavrado pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE, e alterou o valor da multa, que era de aproximadamente R$ 3,2 milhões, para R$ 1,7 milhão. A penalidade foi aplicada em decorrência do descumprimento de dispositivos legais, regulamentos, contrato de concessão e normas técnicas referentes à qualidade no fornecimento de energia elétrica durante 2015. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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9 Isa Cteep: Alessandro Filho é novo Diretor Financeiro e de RI

A Isa Cteep anunciou Alessandro Gregori Filho como novo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. O executivo pediu renúncia de seu cargo na CPFL Renováveis, onde atua desde 2011, e tomará posse na companhia no próximo dia 8 de agosto. Alessandro é graduado em Ciências Econômicas pela PUC – Campinas e com mestrado em Economia Política pela PUC – SP. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia de reduções de vazão nos reservatórios do país, o submercado Norte registrou recuo de 0,2% no seu volume útil em relação ao dia anterior, ficando com 73,3%, segundo dados da operação do sistema da última quarta-feira (10/07) que identificou a energia armazenada em 11.033 MW mês e a ENA em 94% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 99,54%. Na região Sul os reservatórios trabalham com 88,5%, após decréscimo de 0,6% na capacidade de armazenamento. A ENA até o dia afere 87% da MLT, enquanto a armazenada admite 18.205 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operam, respectivamente, com capacidades de 94,71% e 67,10%. Já a região Nordeste reduziu 0,1%, ficando em 54,7%. A ENA foi para 47% e a armazenada marca 28.341 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 44,94%. Por sua vez o Sudeste/Centro-Oeste do país não apresentou alterações nos níveis, que permaneceram em 47% pelo terceiro dia consecutivo. A energia armazenada afere 95.487 MW mês e a ENA foi para 94% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 49,95% e a usina de Nova Ponte, com 44,12% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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Inovação

1 CTG Brasil investirá em P&D para reduzir impacto de planta aquática em hidrelétricas

A CTG Brasil, segunda maior geradora privada de energia do País, vai investir R$ 4,6 milhões em um projeto de P&D para reduzir o impacto das Macrófitas (planta aquática presente nos reservatórios das hidrelétricas) na operação de suas usinas. A pesquisa será feita em parceria com o Instituto Senai de Inovação Biomassa, e avaliará a conversão da biomassa das Macrófitas para a produção de biocombustíveis. Com duração de três anos, o projeto irá estudar uma nova alternativa de destinação dos resíduos das macrófitas. Quando há excesso das plantas, o que pode comprometer a operação das usinas, elas são retiradas e submetidas a um processo de compostagem, sendo, posteriormente, doadas para prefeituras para o uso em viveiros e hortas. (Petronotícias – 11.07.2019)

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Meio Ambiente

1 CBI: Green bonds têm alta demanda no mercado

Existe uma demanda grande por greenbonds no mercado internacional. E a América Latina é considerada como uma região com o maior potencial para emissão desse tipo de papel, disse Thatyanne Gasparotto, Head of Latin America da Climate Bonds Initiative (CBI). Segundo Gasparotto, o mercado de títulos verdes é relativamente novo, próximo de completar 10 anos. Em 2012, era um mercado de US$ 2,5 bi e hoje está em quase US$ 200 bi no mundo. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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Energias Renováveis

1 Resort no Mato Grosso investe em autogeração solar

A Trina Solar finalizou a instalação de 6.616 módulos fotovoltaicos para o parque solar construído pelo Malai Manso Resort Iate Convention & SPA a uma hora de Cuiabá, Mato Grosso. Com o investimento em energia limpa e renovável, e projeção de uma economia de R$ 322 mil mensais, o empreendimento se torna o 1º resort do Brasil a operar 100% com energia solar própria, além de ser também a maior instalação fotovoltaica no Estado de Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 11.07.2019)

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Gás e Termelétricas

1 Boliviana YPFB vai fornecer gás à Acron no Brasil

A YPFB, estatal boliviana de energia, selou um acordo para fornecer gás às unidades da gigante russa de fertilizantes Acron no Brasil, disseram as duas partes nesta quinta-feira, dai 11, abraasindo um novo mercado potencialmente importante para o país sul-americano. A estatal boliviana acertou a venda de 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para a empresa russa por um período de 20 anos, válido a partir de 2023. (Reuters – 11.07.2019)

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Economia Brasileira

1 Inflação quase zerada em junho limita expansão do teto de gastos para 2020

A inflação muito baixa em junho, de apenas 0,01%, comemorada por todos, criou um problema fiscal sério para o governo. Ela definiu o índice que corrigirá o teto de gasto da União válido para 2020, que ficará em R$ 1.454,4 bilhões, apenas R$ 47,4 bilhões acima do limite fixado para este ano. A emenda constitucional 95/2016 estabelece que o valor do limite de despesa de um determinado ano é dado pelo valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, corrigido pelo IPCA acumulado no período de 12 meses encerrado em junho do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária. O teto de gastos para 2019 foi fixado em R$ 1.407 bilhões. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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2 Varejo não mostra ‘nenhum dinamismo’ em 2019, avalia IBGE

As vendas do varejo em maio estão apenas 0,1% acima de dezembro de 2018, já ajustadas sazonalmente, evidenciando que o setor mostra “nenhum dinamismo” neste ano, disse Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, ao comentar os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). “O varejo não mostra nenhum dinamismo em 2019, diferentemente de 2017 e 2018, quando tinha recuperação, mostrava um ritmo mais elevado do que neste ano”, disse Isabella, durante entrevista coletiva realizada na sede do instituto, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico – 12.07.2019)

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3 Inflação da terceira idade fica em 0,97% no segundo trimestre

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou alta de 0,97% no segundo trimestre, depois de aumento de 1,49% nos três primeiros meses de 2019. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 4%. Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada de 3,73% pelo IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, no mesmo período. (Valor Econômico – 11.07.2019)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 11 sendo negociado a R$3,7509, com variação de +0,36% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,7613 - com variação de +0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 13h09 o valor de R$3,7413, variando -0,53% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 11.07.2019 e 12.07.2019)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

 

 

 

 

 

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