l

IFE: nº 4.755 - 01 de abril de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Abril terá bandeira tarifária verde
2 Fiscalização de 87 hidrelétricas concluída pela Aneel nesta sexta-feira
3 Aneel recebe DOE para tratar de temas do Fórum de Energia Brasil-EUA
4 Senado: Comissão vota relatório sobre MP que viabiliza privatização de empresas de energia
5 PL garante emprego nas distribuidoras privatizadas
6 Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação debate potencial das PCHs
7 EPE: Evento debate perspectivas para o futuro do SEB
8 Artigo de Adriano Pires (CBIE) e Elena Landau (PUC-Rio): “Privatizar é Preciso”

Empresas
1 Controladas da Eletrobras terminaram 2018 com lucro
2 Eletrobras: Venda de SPEs deve ser decidida em abril
3 Apaete: Cade aprova compra de fatia da Eletrobras na AETE
4 Copel: Lucro cresceu 2,9 vezes no 4º tri
5 Copel: Caixa é reforçado para leilão de Foz do Areia
6 Copel: Ciclo de investimento pode incluir UTE no próximo A-6
7 Copel: Objetivo é zerar diferença entre Ebitda realizado e regulatório, diz Slaviero
8 Light: Lucro foi de R$ 166 mi em 2018

9 Light: Solução estrutural para alavancagem será considerada, diz CEO

10 Light: Perdas não técnicas crescem para 23,95%

11 Taesa: Lucro líquido cresceu 17,8% no 4º tri, para R$ 327,1 mi

12 Taesa: Novas aquisições seguem no radar

13 Santo Antônio: Prejuízo foi de R$ 1,7 bi em 2018

14 Chesf: Alienação de ativos para Brennand Energia foi concluída

15 Engie: Investimento planejado para G&T é de R$ 1,8 bi

16 Cemig: S&P tem ratings reafirmados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD cai 8 % no Sul e Sudeste e 74% no Nordeste em abril
2 EPE: Consumo de energia elétrica tem alta 4,6% em fevereiro
3 ONS: Vazões esperadas para o Sudeste chegam à 87% da média

4 Redução de descarga de Sobradinho e Xingó são prorrogadas para o final de abril

5 Fator MRE e ESS esperados para março

6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Brasil terá que aumentar em cinco vezes empregos em EE para atingir meta do Acordo de Paris

Energias Renováveis
1 Solar: Há 65 empresas de energia solar credenciadas no Finame
2 EOL Laranjeiras IX: Aneel libera operação comercial de usina de 25 MW na Bahia
3 Solar: Argentina interliga parque fotovoltáico de 80 MW

Gás e Termelétricas
1 Governo anuncia programa de fomento ao mercado de gás natural no país
2 Sulgás comprará biometano em chamada pública
3 Novo promove palestra sobre energia e gás natural

Economia Brasileira
1 Focus: Mercado reduz previsão de crescimento do PIB para 1,98% em 2019
2 Confiança empresarial registra menor nível desde outubro de 2018, aponta FGV

3 Inflação: IPC-S fecha março com alta de 0,65%
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano; LANDAU, Elena. “Privatizar é preciso”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 1º de abril de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Abril terá bandeira tarifária verde

A bandeira tarifária em abril de 2019 será verde, sem custo para os consumidores. A previsão hidrológica projetada para o mês ainda indica a tendência verificada em março, de recuperação do nível dos reservatórios. Essa conjuntura favorável aponta para a manutenção da produção hidrelétrica e do nível de risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o perfil de bandeira verde. Essa perspectiva também se reflete no preço esperado para a energia (PLD), em valor inferior ao registrado nos dois últimos meses. (Aneel – 29.03.2019)

<topo>

2 Fiscalização de 87 hidrelétricas concluída pela Aneel nesta sexta-feira

A força-tarefa liderada pela Aneel fiscalizou barragens de 87 usinas hidrelétricas entre os dias 12/02 e 29/03. As vistorias realizadas até agora compreendem usinas localizadas em 15 estados e no Distrito Federal. Nas vistorias, a Aneel e as agências estaduais conveniadas estão exigindo dos empreendedores a comprovação da elaboração dos Planos de Segurança de Barragens (PSB) e respectivos Planos de Ação Emergencial (PAE), bem como o protocolo de tais documentos nos órgãos de Defesa Civil municipal. Além disso, durante as fiscalizações, as equipes da Aneel têm se reunido com os representantes locais da Defesa Civil para verificar a situação da implantação dos Planos de Contingência Municipal, responsabilidade da Defesa Civil, elaborado com base no PAE da usina. A operação aumentou a meta de usinas a serem vistoriadas presencialmente até maio. A previsão inicial de fiscalizar 142 usinas passou para 164 em 20 estados. Depois dessa primeira etapa, a Aneel continuará os trabalhos, entre maio e dezembro, para totalizar 335 empreendimentos fiscalizados em 2019. (Aneel – 29.03.2019)

<topo>

3 Aneel recebe DOE para tratar de temas do Fórum de Energia Brasil-EUA

A Aneel recebeu nesta sexta-feira (29/03) a subsecretária para Ásia e Américas do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), Elizabeth Urbanas, e outros representantes do órgão norte-americano, em reunião para discutir temas que integrarão a agenda do Fórum de Energia Brasil-Estados Unidos, tratado na recente visita do presidente Jair Bolsonaro ao presidente dos EUA, Donald Trump. Entre os temas abordados estão as novas tecnologias ligadas ao setor elétrico, como smart grid, carro elétrico e o uso de baterias para armazenamento de energia, além da geração de eletricidade por meio de fontes renováveis. (Aneel – 29.03.2019)

<topo>

4 Senado: Comissão vota relatório sobre MP que viabiliza privatização de empresas de energia

A comissão mista que analisa a MP 855/2018 aprecia na terça-feira (2) o relatório apresentado pelo deputado Édio Lopes (PR-RR) sobre as condições para a privatização da Amazonas Energia e da Ceal. A MP, cujo prazo expira em 23 de abril, determina que as duas empresas, especialmente a Amazonas Energia, receberiam até R$ 3 bi para cobrir despesas com combustível comprado junto à Petrobras entre 1º de julho de 2017 até a data da transferência do controle acionário para o novo operador. O dinheiro, oriundo de fundos do setor energético, seria, de acordo com as regras, repassado em 60 parcelas para o concessionário que arrematasse as distribuidoras. A MP estabeleceu carência de cinco anos para a nova concessionária cumprir requisitos de eficiência econômica e energética estabelecidos pela Aneel. A MP aborda ainda a permissão para troca de contrato entre UTEs de um mesmo proprietário e o custo de transporte em gasodutos. (Agência Senado – 29.03.2019)

<topo>

5 PL garante emprego nas distribuidoras privatizadas

O PL 1791/19 determina que os contratos feitos pela União com os novos controladores das distribuidoras da Eletrobras privatizadas deverão conter cláusula sobre a manutenção do emprego dos funcionários, com garantia de preservação das conquistas trabalhistas e opção por permanecer nos quadros da empresa. O texto tramita na Câmara dos Deputados. A proposta foi apresentada pelo deputado Assis Carvalho (PT-PI). O texto possibilita ainda que os empregados das distribuidoras leiloadas possam ser lotados em outras estatais quando não houver a opção de permanecer na empresa. A proposta altera a Lei 12.783/13, que trata das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, entre outros assuntos do setor. (Agência Câmara – 29.03.2019)

<topo>

6 Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação debate potencial das PCHs

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) vai promover uma audiência pública na próxima quarta-feira, 3 de abril, às 9h, para discutir o potencial de geração, distribuição e armazenamento das pequenas centrais hidroelétricas (PCHs) e das centrais geradoras hidroelétricas. O debate é uma sugestão do senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), que é o presidente da CCT. Para a audiência, estão convidados o presidente nacional da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch), Paulo Arbex, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros. O superintendente de Concessões e Autorização de Geração da Aneel, Carlos Eduardo Cabral, completa a lista de debatedores. (Agência Senado – 29.03.2019)

<topo>

7 EPE: Evento debate perspectivas para o futuro do SEB

A EPE representada pelo Diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, José Mauro Ferreira Coelho, participou no dia 25/03/2019 do evento Welcome Energia 2019 como debatedor da mesa-redonda “As perspectivas para o futuro do setor energético brasileiro”. Com o objetivo de promover uma discussão aprofundada e qualificada sobre os principais temas energéticos no Brasil, sobre a atual conjuntura e as perspectivas políticas e econômicas do setor no país, a Revista Full Energy e o Grupo Mídia promoveram o encontro. O evento foi realizado em 25 de março de 2019 em São Paulo, tendo como tema central “Os horizontes do Setor Energético Brasileiro: qual é o futuro que estamos construindo?”. (EPE – 29.03.2019)

<topo>

8 Artigo de Adriano Pires (CBIE) e Elena Landau (PUC-Rio): “Privatizar é Preciso”

Em artigo publicado no Valor Econômico, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) e Elena Landau, economista, advogada e professora da PUC-RIO, tratam da necessidade da agenda de privatizações no setor elétrico, apontando o caso da Eletrobras. Para eles, apesar da estatal ter melhorado seus resultados nos últimos dois anos, “nada garante que a Eletrobras está livre da influência populista de um governo”, sendo essa mentalidade que levou a empresa a maior perda de valor da sua história. Eles concluem que “a privatização da companhia é a solução mais sensata para a mudança de rumo do setor. A estatal, que em 2008 representava quase 40% da capacidade instalada da geração de eletricidade do país, atualmente responde por 31%. Ou seja, a geração sob poder estatal teve seus investimentos reduzidos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.04.2019)


<topo>

 

 

Empresas

1 Controladas da Eletrobras terminaram 2018 com lucro

O lucro de R$ 13,3 bi registrado pela Eletrobras não foi positivo apenas para a holding. Todas as controladas da Eletrobras apresentaram lucro em 2018. Os números foram anunciados pelo presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior. Beneficiada pelo impairment de Angra 3, a Eletronuclear teve lucro em 2018 de R$ 7,7 bi, após ter um prejuízo de R$ 543 mi em 2017. Sem o impairment, ele ficaria em R$ 515 mi. O segundo maior lucro veio da Eletronorte, que aumentou seu resultado positivo de R$ 2 bi no ano passado para R$ 2,7 bi em 2018. A Chesf foi outra controlada que manteve o lucro, mas teve forte recuo. Dentre as que estavam no vermelho, a Amazonas GT, que será incorporada a Eletronorte ainda este semestre, saiu de um prejuízo de R$ 288 mi em 2017 para lucro de R$ 167 mi em 2018. A CGTEE saiu de um prejuízo de R$ 1,1 bi para lucro de R$ 28 mi. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

2 Eletrobras: Venda de SPEs deve ser decidida em abril

A Eletrobras pretende levar, para a próxima assembleia com acionistas, em abril, nova proposta de venda de 47 SPEs. A empresa ainda não definiu um valor, mas espera negociar em torno de R$ 1,5 bi com os ativos que não foram vendidos no processo anterior, realizado em setembro de 2018. Na época, a companhia arrecadou R$ 1,3 bi com a venda de 26 SPEs. Agora, a expectativa é poder se desfazer dos ativos de eólicas. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

3 Apaete: Cade aprova compra de fatia da Eletrobras na AETE

O Cade aprovou sem restrições a aquisição, pela sociedade Apaete, de fatia de 49% da Eletrobras na Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia (AETE), conforme despacho publicado no DOU desta sexta-feira. A Apaete é uma SPE que tem como acionistas a Alupar Investimento (25,5%) e o fundo de investimento Apollo 16 (74,5%). Em seu parecer, o Cade disse que a operação “não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial, podendo ser aprovada mediante procedimento sumário, dadas as reduzidas participações de mercado detidas pelas partes nos mercados horizontal e verticalmente relacionados”. (Reuters – 29.03.2019)

<topo>

4 Copel: Lucro cresceu 2,9 vezes no 4º tri

A Copel registrou lucro de R$ 390,8 mi no 4º trimestre de 2018, um crescimento de 2,9 vezes ante o registrado no mesmo período de 2017. A receita operacional líquida da empresa totalizou R$ 3,6 bi, queda de 6,1%. A queda é efeito dos menores custos com energia elétrica comprada para revenda devido, principalmente, ao menor déficit hidrológico, aponta a empresa. A redução, porém, foi parcialmente compensada pelo crescimento de 17,4% com fornecimento de energia elétrica. (Valor Econômico –29.03.2019)

<topo>

5 Copel: Caixa é reforçado para leilão de Foz do Areia

Atualmente, o grande objetivo da Copel é reter caixa para ser competitiva em uma eventual relicitação da hidrelétrica Foz do Areia, maior ativo da companhia, cuja concessão vence em 2023. "Vamos preparar a companhia do ponto de vista econômico e financeiro para enfrentar o leilão de Foz do Areia", disse Daniel Slaviero, presidente da companhia. Segundo ele, a estimativa da companhia é que a outorga mínima em um leilão de relicitação fique entre R$ 3 bi e R$ 4 bi. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

6 Copel: Ciclo de investimento pode incluir UTE no próximo A-6

O presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou que o projeto da hidrelétrica Telêmaco Borba, no rio Tibagi (PR), poderia ser opção de investimento no A-6. "Os investimentos tendem a cair agora. Estamos fechando um ciclo e podemos abrir outro ciclo de investimentos, tanto que avaliamos fortemente os leilões de junho e setembro", disse Slaviero, se referindo aos leilões A-4 e A-6, respectivamente, anunciados pelo governo. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

7 Copel: Objetivo é zerar diferença entre Ebitda realizado e regulatório, diz Slaviero

Em entrevista, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou que, no braço de distribuição, a prioridade da companhia é zerar a diferença entre o Ebitda realizado e o regulatório, a fim de garantir sua rentabilidade. Em 2018, a Copel Distribuição realizou um Ebitda de R$ 800 mi, 23% abaixo do regulatório, de R$ 1,043 bi. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

8 Light: Lucro foi de R$ 166 mi em 2018

A Light (RJ) terminou o ano de 2018 com lucro de R$ 166 mi, 34% acima do registrado no ano passado, de R$ 124 mi. A receita operacional líquida cresceu 5,6%, ficando em R$ 11,3 bi. O Ebitda ajustado de R$ 1,6 bi mostrou um recuou de 14,8% na comparação com o aferido em 2017, de R$ 1,9 bi. Os investimentos em 2018 chegaram a R$ 799 mi, aumentando 7,3%. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

9 Light: Solução estrutural para alavancagem será considerada, diz CEO

A elétrica Light busca alternativas para reduzir sua alavancagem, que subiu ao final de 2018 para 3,63 vezes se considerada a relação entre dívida líquida e geração de caixa, ante 3,57 vezes no trimestre anterior e 3,32 vezes no 2º trimestre de 2018, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia, Luis Fernando Paroli. “Acreditamos que com as ações que estamos tomando a gente pode, sim, reduzir a alavancagem ao longo de 2019, mas como o endividamento é bastante elevado, a gente pensa, sim, na possibilidade de atuar de alguma outra forma mais estruturante de capital, de maneira que a gente consiga diminuir o tempo dessa desalavancagem”, afirmou Paroli. (Reuters – 29.03.2019)

<topo>

10 Light: Perdas não técnicas crescem para 23,95%

As perdas totais de energia da Light subiram em 2018, para 23,95% de perdas em 12 meses ao final do quarto trimestre, maior nível desde ao menos o segundo trimestre de 2016. O indicador havia batido um mínimo no período de 21,75% no segundo trimestre de 2017. No mercado de baixa tensão, de clientes residenciais, o quadro é ainda mais negativo, com as perdas tendo fechado 2018 em 45,18% nos últimos 12 meses. (Reuters – 29.03.2019)

<topo>

11 Taesa: Lucro líquido cresceu 17,8% no 4º tri, para R$ 327,1 mi

A elétrica Taesa reportou lucro líquido de R$ 327,1 mi no quarto trimestre de 2018, alta de 17,8% na comparação anual, conforme balanço divulgado na madrugada desta sexta-feira. No fechado de 2018, o lucro líquido da companhia cresceu 65,3%, a R$ 1,07 bi. O Ebitda foi de R$ 260,2 mi no trimestre (-33,9%) e de R$ 1,30 bi no fechado de 2018 (-15%). (Reuters – 29.03.2019)

<topo>

12 Taesa: Novas aquisições seguem no radar

Apesar das recentes aquisições em 2018, a transmissora Taesa afirmou que segue aberta para avaliação de novas aquisições de ativos nesse ano e nos próximos anos. A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da empresa, Raul Lycurgo Leite. Raul ressaltou que o foco da empresa para esse ano é analisar novas possibilidades de compra e participação em negócios, sem é claro deixar de lado os projetos já contratados. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

13 Santo Antônio: Prejuízo foi de R$ 1,7 bi em 2018

A Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela UHE Santo Antônio (RO, 3.568 MW) encerrou o ano de 2018 com um prejuízo de R$ 1,7 bi, aumento de 56,7% frente às perdas de pouco mais de R$ 1 bi no ano de 2017. O resultado, explicou a companhia, foi impactado principalmente pela redução do Ebitda, aumento da despesa financeira e reversão do IR diferido em razão da queda da liminar do FID II. No ano de 2018, o ebitda totalizou R$ 1 bi, uma redução de 11% em relação ao exercício de 2017. A receita operacional líquida no ano passado alcançou R$ 3 bi, representando um incremento de 1,2% em relação a receita operacional de 2017. Essa elevação, explicou, deu-se em razão da atualização monetária dos contratos e descontratações de energia. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

14 Chesf: Alienação de ativos para Brennand Energia foi concluída

A elétrica Chesf informou que foi concluída na véspera a alienação total de ativos adquiridos pela Brennand Energia em setembro do ano passado, conforme comunicado divulgado ao mercado na madrugada desta sexta-feira (29). O negócio, orçado em cerca de R$ 250 mi, em valores atualizados, envolve parques eólicos na Bahia e foi aprovado pelo Cade em dezembro. Os ativos em questão são as empresa Pedra Branca, São Pedro do Lago, Sete Gameleiras, Baraúnas I Energética, Mussambê Energética, Morro Branco I Energética, Baraúnas II Energética e Banda de Couro Energética. (Reuters – 29.03.2019)

<topo>

15 Engie: Investimento planejado para G&T é de R$ 1,8 bi

Delineando seu planejamento para 2019, além da manutenção ao seu parque gerador, a Engie trabalha com a previsão de investir R$1,8 bi para a construção da segunda fase do Conjunto Eólico Campo Largo e finalização do Complexo Umburanas e da Termelétrica Pampa Sul (RS), além de dar continuidade a modernização da Hidrelétrica Salto Osório (PR) e à implantação da linha de transmissão Gralha Azul (PR), que marca a entrada da empresa no segmento no Brasil. O objetivo desse sistema é ampliar o fornecimento de energia para a região centro-sul paranaense, através da construção de cinco subestações e ampliação de outras cinco existentes, além de dez linhas de transmissão. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

16 Cemig: S&P tem ratings reafirmados

A agência de classificação de risco S&P Global reafirmou os ratings da Cemig e suas subsidiárias ( ‘B’ na escala global e ‘brA+’ na escala nacional), mas alterou a perspectiva de positiva para estável devido ao atraso no processo de desalavancagem. “A reafirmação dos ratings e a revisão da perspectiva refletem nossa expectativa de que a desalavancagem do grupo dependerá principalmente de sua capacidade para vender alguns ativos, o que está demorando mais que o previsto. Embora ainda esperemos que as métricas de crédito da Cemig melhorem gradualmente nos próximos anos”, publicou a agência. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD cai 8 % no Sul e Sudeste e 74% no Nordeste em abril

O PLD para o período entre 30/03 e 05/04 caiu nos submercados Sudeste, Sul e Nordeste. No Sudeste e no Sul, a redução foi de 8%, saindo de R$ 229,74/MWh e indo para R$ 210,52/MWh. No Nordeste, o preço caiu 74%, saindo de R$ 162,22/MWh para o mínimo de R$ 42,35/MWh, igualando-se ao preço do Norte que se manteve o mesmo em relação à semana anterior. Segundo a CCEE, a redução do PLD é explicada pela verificação de afluências mais otimistas em março, aliada com a expectativa de redução na carga em função da queda esperada nas temperaturas. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

2 EPE: Consumo de energia elétrica tem alta 4,6% em fevereiro

Houve crescimento de 4,6% no consumo de eletricidade entre fevereiro de 2019 e esse mês em 2018, elevando o volume fornecido através das redes das distribuidoras a 41.162 GWh no mês. No acumulado de doze meses a alta foi de 1,7% e o volume foi de 475.736 GWh. Destaca-se a forte expansão do ACR, de +6,3% em fevereiro, o que determinou o retorno do volume acumulado em 12 meses ao mesmo nível de igual período imediatamente anterior. No ACL a variação no mês ficou em +0,9%, e no acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro em +5,2%. (EPE – 29.03.2019)

<topo>

3 ONS: Vazões esperadas para o Sudeste chegam à 87% da média

A primeira versão do PMO para o mês de abril indica afluências abaixo da média no submercado Sudeste/Centro-Oeste. A expectativa do ONS é de que a ENA nessa região fique em 87% da MLT, a mais elevada em todo o país. No Sul a previsão inicial é de 79% da MLT, no Nordeste a menor, com 55% e no Norte 73% da média histórica. Nessa primeira versão do PMO, a previsão de carga é de crescimento de 1,8% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. São esperadas expansões de 7,3% no Nordeste, 1,6% no Norte e no SE/CO. No Sul está a única retração, com 2,5%. Caso essa previsão se confirme a carga para o mês poderá alcançar 68.701 MW médios. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

4 Redução de descarga de Sobradinho e Xingó são prorrogadas para o final de abril

A ANA prorrogou até 30/04 a redução da descarga dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco, para uma média diária de 550 m³/s e instantânea de até 523 m³/s. A diminuição para esse valor da quantidade média de água liberada pelas duas hidrelétricas da Chesf foi determinada pela ANA em julho de 2017, por meio da Resolução 1.291, e tem sido prorrogada desde então pela autarquia. A redução foi motivada pelas condições hidrológicas desfavoráveis e pelo nível de armazenamento dos reservatórios do São Francisco. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

5 Fator MRE e ESS esperados para março

O fator de ajuste do MRE para o mês de março de 2019 está estimado em 136,6%, e a previsão para abril é de 117,9%. O ESS previsto para março de 2019 está em R$ 297 mi, sendo R$ 77 mi referentes à restrição operativa e R$ 220 mi referentes à reserva operativa de potência. Para abril de 2019, a previsão é de R$ 62 mi, sendo R$ 41 mi referentes às restrições operativas e R$ 21 mi à reserva operativa. Ressaltamos que considerando a atual conjuntura, esta previsão de encargos pode variar. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

6 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste fecharam a semana com aumento de 0,2% na capacidade de armazenamento em relação ao dia anterior, chegando a 52,3%. A informação consta na operação da última quinta-feira (28/04) reportada pelo ONS no seu IPDO. O boletim mostra que a energia armazenada aparece com 27.113 MW mês e a ENA permanece em 69% da MLT armazenável acumulada no mês. Sobradinho opera com 41,88% de sua capacidade. Por sua vez, o Sul do país apresentou a maior elevação no ano para qualquer região: 3,9%, fazendo os níveis alcançarem 51,1%. A energia armazenada registra 10.270 MW mês e a ENA saltou para 140% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com volumes de 44,65% e 48,49%. No submercado Sudeste/Centro-Oeste o crescimento foi de 0,2% e os reservatórios operam com 39,5%. A energia afluente segue em 87% da MLT e a armazenada atingiu 80.229 MW. Furnas trabalha com 41,86% e a usina Serra da Mesa, com 16,26% da capacidade. O subsistema Norte cresceu 0,3% e funciona a 66,5%, maior volume entre as regiões do país. A energia armazenada se encontra em 10.005 MW mês e a energia afluente está em 69% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera a 99,92%. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Brasil terá que aumentar em cinco vezes empregos em EE para atingir meta do Acordo de Paris

Estudo desenvolvido em parceria com o governo alemão sobre o potencial de empregos gerados na área de eficiência energética no Brasil de 2018 até 2030 concluiu que o país precisará ter cinco vezes mais pessoas trabalhando diretamente em projetos desse tipo ao final do período, para cumprir as metas firmadas no Acordo de Paris. O governo brasileiro apresentou na negociação multilateral sobre o clima a compromisso de alcançar 10% de ganhos em eficiência energética no setor elétrico até 2030. O documento mostra que o pais tem 11 mil postos de trabalho em atividades específicas de planejamento e execução de projetos de eficiência energética, quando seriam necessários 27 mil. No total, existem de 130 mil a 140 mil empregos diretos no setor. Em 2030, seriam necessários 450 mil empregos diretos. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Solar: Há 65 empresas de energia solar credenciadas no Finame

Atualmente, há 65 empresas credenciadas no BNDES para fornecer equipamentos da indústria solar (incluindo aquecedores e coletores solares). A maior parte delas, 35, está apta a fornecer os sistemas fotovoltaicos completos, o que não significa que fabriquem os componentes, que podem ser adquiridos das demais empresas. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

2 EOL Laranjeiras IX: Aneel libera operação comercial de usina de 25 MW na Bahia

A Aneel autorizou a operação comercial da usina eólica Laranjeiras IX, pertencente ao Parque Eólico Laranjeiras, localizado em Gentio do Ouro, Bahia. A decisão contempla o uso de dez aerogeradores de 2,5 MW, num montante de 25 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 29.03.2019)

<topo>

3 Solar: Argentina interliga parque fotovoltáico de 80 MW

A Secretaria de Energia da Nação da Argentina anunciou na quarta-feira, 27 de março, que um parque solar fotovoltaico de 80 MW começou a gerar energia na província de San Juan. O parque fotovoltaico Iglesia-Guanizuil, como é chamado, foi adquirido no leilão de energia renovável RenovAr 1.5 pela fabricante chinesa de módulos solares JinkoSolar Holding Co Ltd por US$ 54,10/MWh, de acordo com dados governamentais. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Governo anuncia programa de fomento ao mercado de gás natural no país

Na semana retrasada, o governo anunciou o programa Novo Mercado de Gás com o objetivo de dar condições ao mercado para que a oferta de gás natural venha a preços competitivos, permitindo, assim, que os dois principais consumidores do insumo – indústria e setor elétrico – possam ser mais competitivos em suas áreas de atuação. O modelo de trabalho e as linhas gerais do novo programa ainda estão sendo desenhados, mas a expectativa do governo é lançar o programa até maio deste ano. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

2 Sulgás comprará biometano em chamada pública

A Sulgás pretende comprar cerca de 22 mil m³/dia de biometano. A medida está prevista em chamada pública lançada pela distribuidora gaúcha na semana passada, a fim de estimular o desenvolvimento deste mercado como uma opção de suprimento aos consumidores do estado. A previsão é que o processo seja totalmente concluído em dezembro deste ano, com início de suprimento a partir de 2021. Segundo o diretor-presidente da empresa, Rafael Pezzella, a iniciativa foi tomada após a elaboração de estudos específicos que indicaram a oportunidade de inserir o biometano à oferta de gás no estado. (Brasil Energia – 29.03.2019)

<topo>

3 Novo promove palestra sobre energia e gás natural

A liderança do partido Novo promove nesta tarde a palestra “Energia e Gás Natural” com o ex-diretor da Aneel e ex-presidente de associações do setor elétrico Paulo Pedrosa, secretário-executivo do MME durante a gestão de Fernando Coelho Filho. A palestra vai ocorrer no plenário 2 às 17h30. (Agência Câmara – 01.04.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Focus: Mercado reduz previsão de crescimento do PIB para 1,98% em 2019

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 ficou em 1,98% na pesquisa semanal Focus divulgada pelo BC nesta segunda-feira, 1º de abril. Apesar da diferença de apenas 0,02 ponto percentual para o levantamento anterior, o dado chama atenção por não interromper a sequência de quedas, agora cinco consecutivas. Para 2020, o ponto-médio das estimativas para a economia brasileira também foi revisado para baixo entre um levantamento e outro, de 2,78% para 2,75%, a segunda redução consecutiva. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

2 Confiança empresarial registra menor nível desde outubro de 2018, aponta FGV

A confiança empresarial registrou o menor nível desde outubro de 2018, apontou a FGV nesta segunda-feira, 1º de abril. O índice que mede esse sentimento caiu 2,7 pontos entre fevereiro e março, para 94 pontos. Com o resultado, o índice ficou 0,5 ponto abaixo do nível de março do calendário anterior. Na métrica de média móveis trimestrais, houve também um recuo de 0,5 ponto em relação a fevereiro, após quatro altas seguidas. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

3 Inflação: IPC-S fecha março com alta de 0,65%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,65% na última leitura de março, após marcar 0,61% na terceira medição daquele mês. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 1,57% no ano e de 4,88% nos últimos 12 meses. Das oito classes de despesa avaliadas pela FGV, a maior contribuição partiu de Transportes, que saiu de avanço de 0,92% na terceira prévia de março para 1,22% no encerramento do mês. (Valor Econômico – 01.04.2019)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$ 3,9150, com variação de +1,07% em relação ao início do dia. Hoje (1) começou sendo negociado a R$3,8927 - com variação de -0,57% em relação ao fechamento do dia útil anterior – sendo negociado às 10h17 o valor de R$3,8740, variando -0,48% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.03.2019 e 01.04.2019)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 PIRES, Adriano; LANDAU, Elena. “Privatizar é preciso”. Valor Econômico. Rio de Janeiro, 1º de abril de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ