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l IFE: nº 4.737 - 27 de fevereiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Custo da energia de Itaipu para Paraguai e Brasil deve ser revista e governo promete subir tom A posse do novo diretor-geral brasileiro de Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, ontem na sede da usina em Foz do Iguaçu (PR) - que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, e do presidente paraguaio, Mario Benítez - ocorre em meio a uma dura negociação pela revisão do custo de energia pago pelos dois países, em que o Brasil sai em desvantagem em relação ao Paraguai há pelo menos uma década. A nova diretoria brasileira está disposta a subir o tom com o sócio paraguaio na reunião do Conselho de Administração de Itaipu nesta quinta-feira (28), no esforço de se construir um acordo visando à redução dessa diferença. A meta da nova diretoria é buscar um consenso no dia 28 pelo menos em relação à fatura de janeiro. (Valor Econômico - 27.02.2019) 2 Aneel: Audiência Pública vai discutir metodologia de regras das bandeiras tarifárias A Aneel decidiu abrir audiência pública propondo avanço metodológico na regra de acionamento das bandeiras tarifárias, atualizando o perfil do GSF, o qual passa a refletir exclusivamente a distribuição uniforme da energia contratada nos meses do ano ("sazonalização flat"). O efeito do GSF a ser percebido pelos consumidores retratará com maior precisão a produção da energia hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema. O diretor relator do processo Efrain Cruz enfatizou que as alterações buscam simplificar a metodologia de acionamento e deixá-la mais aderente à realidade física da produção de energia elétrica. A proposta em audiência traz ainda a expectativa de alteração no valor das bandeiras tarifárias a partir de maio de 2019. A bandeira amarela passa a R$ 1,50 a cada 100(Kwh), já a bandeira vermelha no patamar 1 custará R$ 3,50 a cada 100 (Kwh), e no patamar 2, R$ 6,00 a cada 100 (Kwh). Os valores, porém, podem ser alterados até a conclusão da audiência pública, uma vez que o chamado período úmido só termina no fim de março. (Aneel – 26.02.2019) 3 Aneel: Decisão de despacho sobre repactuação de GSF é mantida A Aneel decidiu manter decisão do despacho 2.982, de 2016, que reformou a decisão da CCEE de realizar o lançamento de juros a débito dos agentes protegidos por decisões judiciais que repactuaram o risco hidrológico nos termos da resolução normativa 684/2015. A Aneel foi motivada a rever o tema por pedidos de reconsideração, com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Energia Sustentável do Brasil S.A. – ESBR, pela Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas – Abraget. Na avaliação da diretoria colegiada, a responsabilidade da Agência nessa matéria é aplicar a resolução normativa 552/2002, que não prevê a incidência de juros moratórios na hipótese de débitos acobertados por decisões judiciais. Os agentes, entretanto, tem autonomia para fechar um acordo bilateral diferente da legislação setorial uma vez que a controvérsia é de natureza privada. (Aneel – 26.02.2019) 4 Aneel: Decisão garante devolução de mais de R$ 7 milhões a consumidores por blecaute de 2018 5 Aneel: Edital do Leilão para suprimento a Roraima será discutido em audiência pública A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (26/2), durante reunião pública, abertura de audiência pública para discutir o aprimoramento da minuta do Edital e respectivos anexos do Leilão no 01/2019, denominado Leilão para suprimento a Boa Vista e localidades conectadas. O leilão representa uma das medidas estruturantes para melhorar a qualidade do fornecimento no estado de Roraima diante das dificuldades enfrentadas com a importação de energia da Venezuela e da suspensão da licença ambiental para construção da linha de transmissão entre Boa Vista e Manaus que permitirá a interligação do estado ao SIN. A proposta em audiência traz inovações no que diz respeito à contratação, uma vez que será possível adquirir soluções de suprimento sem a figura de um único supridor, com diversos tipos de tecnologias e combustíveis, contendo ou não tecnologia de armazenamento de energia. (Aneel – 26.02.2019) 6 Artigo de Joaquim de Carvalho e Roberto D’Araújo: “O valor da Eletrobras” Em artigo publicado no Valor Econômico, Joaquim de Carvalho, mestre em engenharia nuclear e doutor em energia pela USP, ex-diretor industrial da Nuclen (atual Eletronuclear) e Roberto DAraújo, mestre em engenharia elétrica e ex-professor da PUC-Rio, ex-membro do Conselho de Administração de Furnas tratam das dificuldades enfrentadas pela Eletrobras nos governos FHC e Dilma e da nova fase da estatal, onde após se desfazer das deficitárias distribuidoras de energia elétrica do Norte e Nordeste, pode se tornar altamente rentável, desde que isolada da influência dos políticos e submetida a administradores profissionais, reconhecidamente competentes e honestos, através de contratos de gestão firmados entre o governo e a estatal. Segundo os autores, ao contrário do que argumentado durante o governo FHC, o setor privado investiu abaixo do esperado, obrigando a Eletrobrás a continuar atuando na expansão do sistema, reiterando o a sua importância e valor estratégico dentro do sistema elétrico brasileiro. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 27.02.2019) 7 Artigo de Tasso Azevedo (MapBiomas): “Energia solar para Roraima” O jornal O Globo, acaba de publicar o artigo de Tasso Azevedo, engenheiro florestal e coordenador do MapBiomas. Neste artigo, Tasso aborda alternativas para a geração de energia em Roraima (não conectado ao SIN), diante da atual crise de fornecimento no estado. Segundo Tasso, há anos, os órgãos reguladores do sistema elétrico brasileiro se debruçam sobre o problema para viabilizar soluções. Para o coordenador do MapBiomas, a solução está nas fontes renováveis. Tasso afirma, embora Roraima não tenha um inventário detalhado do potencial eólico, estima-se que somente no norte do estado o potencial supere os três GWh. [...] A fonte que poderia ter o processo de instalação mais rápido é a solar, combinada com baterias. Com apenas um quilômetro quadrado de painéis solares, é possível dar conta de toda a demanda de energia do estado, se conectado com um parque de baterias que ocuparia outro 0,1 quilômetro quadrado. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 27.02.2019)
Empresas 1 BR Distribuidora já recebeu R$ 1,78 bi de acordo firmado com Eletrobras A BR Distribuidora já recebeu nove das 36 parcelas que compõem o acordo de reconhecimento de dívida firmado em abril do ano passado com o Grupo Eletrobras, para o pagamento de dívidas relativas ao não pagamento de combustível fornecido a usinas termelétricas na região Norte. O dado consta do relatório de resultados financeiros do 4º trimestre de 2018 da empresa de combustível, divulgado ao mercado nesta terça-feira (26). De acordo com a subsidiária da Petrobras, o ressarcimento já feito à empresa soma, até o momento, R$ 1,78 bi, incluindo as nove parcelas pagas pela Grupo Eletrobras e duas antecipações referentes às distribuidoras do Acre e de Rondônia. A confissão de dívida firmada pela Eletrobras e suas ex-subsidiárias do Amazonas, Roraima e Rondônia junto à BR Distribuidora soma R$ 4,6 bi, em valores atualizados. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 2 Políticas de austeridade marcam discurso de novo diretor-geral de Itaipu O novo diretor-geral de Itaipu pelo Brasil, o ex-ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta terça-feira em seu discurso de posse que buscará a austeridade nos gastos da empresa binacional. “Estaremos de olho na austeridade, nos gastos”, discursou durante solenidade em Foz do Iguaçu, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, com a mudança, vem sempre um pacote de expectativas e especulações, e, nas últimas eleições, a sociedade optou por mudança de rumo pautada em valores. Ele afirmou que o setor energético está em busca de novas alternativas que permitam renovação tecnológica, produção de energia com segurança, menor custo operacional e menores tarifas. (Valor Econômico - 26.02.2019) 3 S&P: Cemig não é afetada por rebaixamento dos ratings de MG A agência de classificação de risco S&P rebaixou na última segunda-feira, 25 de fevereiro, os ratings do estado de Minas Gerais de ‘CCC-’ para ‘SD’ (default seletivo) na escala global e de ‘brCCC-’ para ‘SD’ na Escala Nacional Brasil, “após o descumprimento de diversos pagamentos do serviço da dívida devidos a bancos brasileiros e a instituições multilaterais de crédito”. Apesar disso, os ratings da concessionária de energia elétrica Cemig não foram imediatamente afetados. “Acreditamos que a Cemig tenha exposição à fraca economia de Minas Gerais, área de concessão onde a empresa opera, e que seja uma estatal mais fraca do que seus pares no setor de concessionárias de serviços de utilidade pública. Entretanto, não esperamos uma ação extraordinária de Minas Gerais que possa afetar ainda mais a liquidez e as métricas de crédito da empresa […]”, escreve a S&P. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 4 Enel SP: Prejuízo líquido em 2018 foi de R$ 315 mi 5 AES Corporation: Lucro no 4º trimestre foi de US$ 128 mi O grupo americano de energia AES, controladora da AES Tietê, registrou lucro de US$ 128 mi no quarto trimestre de 2018, revertendo o prejuízo de US$ 1,34 bi apurado um ano antes. Por ação, o lucro ficou em US$ 0,19, ante o prejuízo de US$ 2,03 por papel obtido em igual período de 2017. A receita da companhia recuou, na comparação anual, passando de US$ 2,64 bi para US$ 2,62 bi. A AES encerrou 2018 com lucro acumulado de US$ 1,2 bi, revertendo o prejuízo de US$ 1,1 bi de 2017. (Valor Econômico - 27.02.2019) 6 Copel: Distribuidora é eleita melhor do Brasil segundo IASC 2018 A Copel Distribuição foi eleita a melhor distribuidora do Brasil, na categoria acima de 400 mil unidades consumidoras, segundo a premiação IASC 2018, índice da Aneel que mede a satisfação do consumidor. A concessionária paranaense levou ainda o prêmio de melhor distribuidora da região Sul do país. Quatro empresas do grupo Energisa saíram vencedores do prêmio. A Energisa Tocantins venceu duas categorias: maior crescimento e Norte. Já a Energisa Sul-Sudeste venceu na categoria Sudeste acima de 400 mil consumidores; a Energisa Mato Grosso do Sul, na categoria Centro-Oeste acima de 30 mil consumidores; e a Energisa Borborema, na categoria Nordeste. Na categoria Sul, Sudeste e Centro-Oeste até de 30 mil consumidores, a vencedora foi a Mux Energia. A concessionária também levou o prêmio de melhor companhia na categoria Brasil até 400 mil consumidores. Já a CPFL Santa Cruz ficou com o prêmio na categoria Sul e Sudeste acima de 30 mil e até 400 mil consumidores. Realizada desde 2002, a premiação concedida pela Aneel reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas pelos consumidores residenciais. O índice é aferido por meio de pesquisa de opinião em todo o Brasil. (Brasil Energia – 26.02.2019) 7 Enel Goiás: Plano Emergencial de Melhoria da Qualidade é apresentado A Enel Distribuição Goiás apresentou na segunda-feira (25/02) o Plano Emergencial de Melhoria da Qualidade da empresa, com previsão de ações e investimentos no curto prazo para sanar problemas na qualidade do fornecimento de energia e no atendimento comercial à população. O plano se divide em seis pilares com ações para início imediato. Consta do plano a ampliação de equipes de campo, investimentos em automação, priorização de investimento de atendimento à carga, desenvolver fornecedores locais e a melhora de canais de atendimento. (Brasil Energia – 26.02.2019) 8 MWM mira mercado de geradores de energia no Brasil A fabricante de motores MWM anunciou nesta terça-feira, 26 de fevereiro, que passará a produzir geradores de energia elétrica no Brasil. A companhia, que é controlada pela norte-americana Navistar, prevê um incremento no faturamento de R$ 2,7 bi em 10 anos. Com investimentos estimados em R$ 20 mi, a nova linha de produção terá capacidade de fabricar 4.237 unidades por ano, ou cerca de 330 por mês. Em 2019, a expectativa é produzir 600 unidades, ampliando esse número para 1.200 geradores em 2020. Os equipamentos produzidos terão entre 40 e 1.200 kVa de potência. Estão disponíveis geradores movidos à diesel e biodiesel. Em 2020, a previsão é que os equipamentos também produzirão eletricidade com etanol e gás natural. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Nordeste registraram crescimento de 0,2% na capacidade de armazenamento, que chegou a 44,3%, maior volume entre os subsistemas do país. Os números são relativos à operação da última segunda-feira (25/02) compilada pelo ONS através do seu IPDO, que mostra que a energia armazenada na região consta com 22.951 MW mês no dia e a ENA segue em 22% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 36,75% de sua capacidade. Já a região Sudeste/Centro-Oeste foi a única do país a não contar com variações nos níveis, que permaneceram em 28,6%. A energia armazenada aparece com 58.165 MW mês e a energia afluente foi para 56% da MLT. Furnas fu nciona com 28,86% e a hidrelétrica Serra da Mesa com 12,77% do volume. No Norte do país o subsistema subiu 0,6% e funciona com 42,6%. A energia armazenada aponta 6.411 MW mês e a energia afluente se mostra com 63% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 63,33%. A região Sul contou com aumento de 0,2% no volume, chegando a 39,7%. A energia armazenada no subsistema apresenta 7.973 MW mês e a ENA indica 73% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 53,21% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 2 Desligamento de SEs cortam 146 MW do SIN, segundo dados da ONS Segundo o IPDO divulgado pela ONS nessa terça-feira (26/02), ocorrências resultaram na interrupção de 146,1 MW de cargas da Cemig-D e de consumidores industriais em Mantiqueira (MG). Às 18:50 dessa segunda-feira (25/02) ocorreu o primeiro desligamento automático (138 kV) na subestação Juiz de Fora 1, da Cemig-GT, além do Transformador 345/138 kV e um Compensador Estático 1 345 kV da SE Santos Dumont 2 e de linhas de distribuição também da Cemig-D. A causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que chovia no local. Durante o processo de normalização, foi registrado outro desligamento de parte da SE Juiz de Fora 1 às 19:12 horas. A normalização dos equipamentos começou às 19:45 e foi concluída às 20:39. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 3 ONS informa religamento de LT e SEs no RS O IPDO desta terça-feira (26/02) informou o religamento de duas LTs no Rio Grande do Sul. A LT Quinta/Marmeleiro, da CEEE-GT, que estava indisponível desde 24 de fevereiro devido à queda de duas torres, foi religada às 23:15. Por sua vez, as cargas da CEEE-D, supridas pelas SEs Marmeleiro e Santa Vitória dos Palmares, e que também estavam interrompidas, foram restabelecidas às 23:19. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019)
Inovação 1 Cepel adquire célula para ensaios de compatibilidade eletromagnética em LED O Laboratório de Iluminação do Cepel (MA8) adquiriu uma célula GTEM (Gigahertz Transverse Electromagnetic), que possibilita ensaios de compatibilidade eletromagnética. Esses ensaios são realizados para avaliar a capacidade dos equipamentos eletroeletrônicos de operarem sem causar interferência eletromagnética em outros equipamentos próximos, bem como não terem seu funcionamento alterado por perturbações eletromagnéticas em um ambiente. Dentre os locais especializados em Iluminação, o Cepel será, a partir do segundo semestre de 2019, um dos pioneiros a ser acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para este tipo de trabalho. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 2 Parceria entre BID e BB visa soluções inovadoras em eficiência energética O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está recebendo até o dia 30 de abril, o registro de soluções inovadoras em iluminação pública, em especial para eficiência energética em prédios públicos e geração distribuída de energia solar. As soluções estarão disponíveis em uma plataforma para gestores públicos dentro do Programa de Investimento em Gestão de Infraestrutura Pública para Eficiência Municipal (PROGEINFRA), uma parceria entre o BID e o Banco do Brasil, que deve atender a mais de 200 municípios de até 500 mil habitantes. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 3 Nova geração de SUV da Porsche será elétrica A Porsche anuncia o primeiro SUV elétrico da marca, o Macan segunda geração. Seu lançamento está programado para o início da próxima década. O veículo será desenvolvido sob a plataforma PPE, para veículos elétricos premium. A plataforma está em desenvolvimento em parceria com a Audi, para ser utilizada pelas duas marcas. (O Estado de São Paulo – 26.02.2019) 4 FCA vai construir nova fábrica e promete pelo menos quatro modelos híbridos A FCA revelou um novo investimento de US$ 4,5 bilhões para cinco de suas fábricas no estado de Michigan e para a construção de uma nova planta em Detroit. O investimento servirá para atender à crescente demanda pelos modelos de Jeep e Ram. A FCA também confirmou que vai lançar pelo menos quatro modelos híbridos plug-in e que poderá produzir ainda modelos totalmente elétricos. (O Estado de São Paulo – 27.02.2019)
Energias Renováveis 1 CPFL planeja investir em novas usinas solares e repetir sucesso dos investimentos anteriores Em meio à discussão em torno do aperfeiçoamento da resolução da Aneel que trata da geração distribuída a energia solar, a CPFL Energia pretende investir este ano em novas fazendas solares, repetindo modelo adotado para atender a mineira Algar Telecom. A companhia elétrica investiu R$ 21,7 milhões na implantação da usina Capim Branco, uma fazenda solar, em Uberlândia (MG), para suprir as necessidades energéticas da empresa de telecomunicações. "Em 2019, já temos oportunidades mapeadas e saindo do forno para viabilizar outras negociações e construção de outras unidades", afirmou a diretora de Inteligência de Mercado da CPFL Energia, Fabiana Avellar. (Valor Econômico - 27.02.2019) 2 GWEC: fonte eólica instalou 51,3 GW em 2018, aponta relatório Dados divulgados pela Global Wind Energy Council apontam que foram instalados 51,3 GW de capacidade em 2018 e o Brasil figura como o quinto mercado, com 1,93 GW. A China liderou, com 21,2 GW, seguida pelos EUA, com 7,5 GW. O valor total mostra uma queda de 3,6% comparado a 2017. De acordo com o relatório, apesar de uma queda de 3,9% no onshore, o mercado eólico tem se mantido com a média de instalação de 50 GW por ano. O relatório do GWEC diz ainda que mercados como os da América Latina, Sudeste da Ásia e da África foram responsáveis por 10% das novas instalações do ano passado, com 4,8 GW. A eólica offshore aparece como tendo crescido 0,5% no ano, tendo instalado 4,49 GW. A China ganha liderança pela primeira vez, com 1,8 GW, superando o Reino Unido, com 1,3 GW e a Alemanha, com 0,9 GW. De acordo com o GWEC, a eólica offshore vai se tornar um mercado cada vez mais global. Para ler o relatório, acesse o site da GWEC: https://gwec.net/. (Agência CanalEnergia 26.02.2019) 3 EOL GE Jangarda: Aneel aprova operação comercial de 4,2 MW em eólica no RN A Aneel confirmou a operação comercial de dois aerogeradores da central de geração eólica GE Jangada, segundo despacho publicado nesta terça-feira, 26 de fevereiro, no Diário Oficial da União. Cada unidade geradora possui 2,1 MW de potência, totalizando 4,2 MW de energia liberada em São Bento do Norte, no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019)
Gás e Termelétricas 1 Fitch Ratings: Mudanças na distribuição de gás devem evoluir no médio prazo O mercado de distribuição de gás natural no Brasil possui alto potencial de crescimento, com possibilidade de expansão no curto a médio prazo, apesar das incertezas regulatórias. É o que aponta estudo publicado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, publicado nesta terça-feira (26/2). A boa estimativa se deve à diminuição do papel da Petrobras no setor de gás, o que deve ampliar a concorrência entre fornecedores, melhorando as condições de compra da molécula e com possibilidades de aumentar a competitividade do gás na comparação com outras fontes de energia. O relatório também destaca a baixa penetração das distribuidoras nos segmentos residencial, comercial e industrial, mostrando que ainda há potencial relevante de crescimento. (Brasil Energia – 26.02.2019) 2 Aneel: Confirmado novo CVU para UTE Norte Fluminense A Aneel definiu o Custo Variável Unitário, visando o ressarcimento da Norte Fluminense S.A pela geração da Termelétrica Norte Fluminense. O valor de CVU foi confirmado para quatro patamares da usina: R$ 60,94/MWh para o 1º, e R$ 71,57/MWh, R$ 135,52/MWh e R$ 375,23/MWh para os patamares seguintes. Os valores serão aplicados no processo de contabilização a partir do mês de janeiro de 2019, e, para o 4º patamar, em fevereiro. A decisão foi publicada através do despacho Nº 544, na edição da última segunda-feira, 25 de fevereiro, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019) 3 Participação em mina de carvão rende R$ 18 mi a Eneva A Eneva vendeu sua participação, equivalente a 30% do total de ações, na mina de carvão mineral Seival Sul Mineração para a Copelmi Participações, pelo valor de R$ 18 milhões. De acordo com o comunicado divulgado ao mercado na última segunda-feira, 25 de janeiro, o negócio também inclui um imóvel localizado no município de Candiota, no Rio Grande Sul, adicionando mais R$ 3 milhões a operação. O acordo também prevê que, caso a Seival Sul Mineração venha celebrar contrato de venda de carvão para empreendimentos de geração elétrica, até 31 de dezembro de 2024, serão acrescidas mais três parcelas ao preço de venda das ações, desde que tais empreendimentos atinjam, isoladamente ou em conjunto, as capacidades instaladas de 315 MW, 630 MW e 945 MW. (Agência CanalEnergia – 26.02.2019)
Economia Brasileira 1 Desemprego atinge 12,7 milhões de brasileiros, aponta IBGE Com o início da dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano, a taxa de desemprego nacional foi de 12% de novembro de 2018 a janeiro de 2019, mostra a Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE. O resultado representa aumento da taxa frente ao período de agosto a outubro de 2018 (11,7%) e ligeira redução na comparação ao mesmo período do ano anterior (12,2%). A taxa ficou ligeiramente acima da média das projeções de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. A previsão média colhida apontava para taxa de 11,9% no período encerrado em janeiro. A projeções iam de 11,6% a 12,1%. (Valor Econômico - 27.02.2019) 2 Tesouro: Dívida pública federal cai 1,77% em janeiro A dívida pública federal do Brasil caiu 1,77 por cento em janeiro sobre dezembro, a R$ 3,808 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve contração de 1,59 por cento, a 3,669 trilhões de reais. (Reuters – 27.02.2019) 3 Crédito: Estoque no Brasil cai 0,9% em janeiro, diz BC 4 Inflação: Índice de Preços ao Produtor recua 1,05% em janeiro, mostra IBGE O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, diminuiu 1,05% no primeiro mês de 2019, informou o IBGE nesta quarta-feira, 27 de fevereiro. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 7,99%. A taxa de dezembro de 2018 foi revisada de queda de 1,46% para baixa de 1,56%. O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 8,98% em janeiro, após baixa de 8,13% no mês final de 2018. Já a indústria de transformação apresentou recuo de 0,67% em janeiro, frente a uma baixa de 1,23% um mês antes. (Valor Econômico - 27.02.2019) 5 Inflação: IGP-M fica em 0,88% em fevereiro, aponta FGV A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), da FGV, ficou em 0,88% em fevereiro depois da quase estabilidade de janeiro (0,01%). Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 7,60% nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2018, o índice havia subido 0,07% e acumulava queda de 0,42% em 12 meses. O número veio bem acima da média das expectativas de 22 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,70%, com intervalo das projeções de 0,59% a 0,75%. (Valor Econômico - 27.02.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 3,7446, com variação de -0,28% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,7426 - com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h42 no valor de R$3,7433, variando +0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.02.2019 e 27.02.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CARVALHO, Joaquim de; D’ARAÚJO, Roberto: “O valor da Eletrobras”. Valor Econômico. São Paulo, 27 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 AZEVEDO, Tasso. “Energia solar para Roraima”. O Globo. Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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