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l IFE: nº 4.731 - 19 de fevereiro de 2019 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Em reavaliação, CMSE mantém térmicas mais caras em operação O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter por mais uma semana a geração de termelétricas com CVU até R$ 588,75/MWh nos subsistemas Sudeste-Centro-Oeste e Sul. O acionamento de usinas fora da ordem de mérito foi iniciado no dia 9 de fevereiro e mantido após avaliação feita na última sexta-feira, 15, em reunião do CMSE no MME. Estão sendo despachados pelo ONS cerca de 11.000 MW médios de energia térmica. O uso de usinas mais caras deve ser mantido pelo menos até sexta-feira, 22, quando uma nova avaliação das condições de atendimento ao SIN poderá ser feita pelo CMSE. O comitê pode rever a qualquer momento a decisão de aumentar a geração térmica. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 2 Votação sobre subsídio na energia para o agronegócio será nesta semana A Câmara pretende votar nesta semana o projeto de lei que recria o subsídio de energia para o agronegócio. Será, se passar, o fim do decreto de Michel Temer que, no final do ano, estipulava que os subsídios na tarifa de energia elétrica seriam zerados num prazo de cinco anos. O grupo tentará votar a urgência do texto nesta terça-feira (19), e possivelmente aprová-lo já na quarta (20). Segundo pessoas que acompanham o tema, tanto o MME quanto o Ministério de Economia foram pegos de surpresa, o que foi interpretado como um sinal de falta de articulação do governo federal com o Congresso. (Folha de São Paulo & O Globo – 18.02.2019) 3 Ministra da Agricultura critica fim do desconto sobre energia para produtor rural A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu, no fim de semana, que o Congresso Nacional discuta o decreto que acaba com os descontos no pagamento da energia elétrica para produtores rurais. Tereza Cristina disse ter sido convidada a debater nesta semana com lideranças da Câmara dos Deputados o decreto assinado na gestão Michel Temer. (O Estado de São Paulo – 18.02.2019) 4 Associações e Indústria se mobilizam contra revogação do decreto que reduz subsídios 5 Senado: CI analisa projeto que estimula uso de fontes renováveis na matriz energética Em reunião nesta terça-feira, 19 de fevereiro, a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) deverá analisar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 712/2015, que estabelece meta de participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira para 2040. A reunião tem início às 11h na sala 13 da ala Alexandre Costa. O relator, senador Lasier Martins (Pode-RS), defende a aprovação do substitutivo aprovado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) em 2016, que estabelece o objetivo permanente de participação crescente das fontes renováveis (que usam recursos perenes como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica) na oferta interna de energia, com metas que serão detalhadas pelo Plano Nacional de Energia (PNE), mas sem qualquer fixação de percentual em legislação federal. O texto, a ser analisado em caráter terminativo, busca ainda aperfeiçoar a Lei 12.187, de 2009 para que a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) também contemple a redução das emissões das energias fósseis (como petróleo e carvão). (Agência Senado – 18.02.2019) 6 CME: Novo presidente será definido nesta semana Uma reunião entre os líderes da Câmara dos Deputados na terça-feira (19/2) deve definir a divisão das presidências das comissões. Entre as áreas, está a Comissão de Minas e Energia (CME), cujo nome deve ser divulgado até o fim desta semana. Nos últimos dois anos, a presidência da CME esteve sob a responsabilidade do PRB, com Jhonathan de Jesus (RR), em 2017, e Marcelo Squassoni (SP) no ano passado, que não conseguiu se reeleger no pleito de outubro. Na comissão, estão assuntos considerados importantes para o setor de energia, como o PL do Gás, que está parado desde setembro de 2017 à espera de uma análise. (Brasil Energia – 18.02.2019) 7 STF deve liberar em 15 dias ação sobre privatizações de estatais O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ao Valor que deve liberar no início do mês que vem a ação que trata das privatizações de empresas públicas para votação em plenário. Segundo o ministro, o voto está praticamente pronto e terá cerca de 30 páginas, nas quais trará elementos para corroborar a liminar que concedeu em junho do ano passado, proibindo o governo de privatizar estatais sem prévia autorização do Congresso. Com a ação liberada para a pauta, caberá ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, marcar uma data para o julgamento do caso, o que pode acontecer ainda no primeiro semestre. (Valor Econômico - 19.02.2019) 8 Após crise, Aneel deverá endurecer fiscalização do ACL 9 CCEE: Mercado de energia movimenta R$ 50,19 bi em 2018 O mercado de energia movimentou R$ 50,19 bilhões em 2018, somando as operações do mercado de curto prazo, cotas, MCSD de Energia Existente, Angra e energia de reserva. O valor representa um aumento de 14,13% na comparação com os R$ 43,1 bilhões registrados em 2017. Segundo a CCEE, o mercado de curto prazo movimentou R$ 31,69 bilhões no ano passado, sendo que R$ 6,97 bilhões estão em aberto por conta das liminares envolvendo a disputa do GSF. A movimentação envolvendo as liquidações de Angra, Cotas de hidrelétricas, MCSD e energia de reserva somaram R$ 18,49 bilhões. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 10 CCEE completa 20 anos e lança livro comemorativo sobre o mercado de energia 11 BBCE aguarda aval para mercado de derivativos da CVM A BBCE, plataforma eletrônica de leilão contínuo para comercialização de energia, espera receber este ano a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como entidade administradora de mercado organizado de balcão. Na prática, o aval da autarquia permitirá à BBCE realizar registro de derivativos de contratos de energia, mecanismo que dará mais liquidez ao setor e é considerado um passo importante para a criação de uma bolsa de energia no futuro. (Valor Econômico - 19.02.2019) 12 Artigo de Bernardo Sicsú (Abraceel): “É hora de desatar o nó do setor elétrico” A Agência CanalEnergia publicou recentemente o artigo de Bernardo Sicsú, consultor da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), que trata de um dos maiores entraves da história do setor elétrico brasileiro, a disputa judicial em torno do GSF (risco hidrológico). Segundo Bernando, com o início dos trabalhos no Congresso e o anunciado empenho do novo governo em solucionar o problema, a disputa judicial em torno do risco hidrológico (ou GSF) talvez possa finalmente caminhar para os capítulos finais. O consultor conclui, o setor elétrico espera que a observada mudança de postura e engajamento do Governo Federal, associada ao novo alinhamento político-institucional, também se estenda ao setor elétrico e permita estabelecer a compreensão entre todos os tomadores de decisão de que esse grande nó precisa ser desatado com urgência. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 19.02.2019) 13 Artigo de Claudio Almeida (Aben): “Desafios da energia nuclear no Brasil” Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Claudio Almeida, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear, disserta sobre o crescimento da energia nuclear no Brasil. No decorrer, Almeida trata dos atuais desafios, como a definição de Angra 3, e também sobre os benefícios multisetoriais da energia, afirmando que Este programa [Programa Nuclear Brasileiro] deve promover a retomada da construção de Angra 3, a ampliação das atividades das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para todos os campos do ciclo do combustível nuclear, a construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), bem como a maior utilização de técnicas nucleares e radioisótopos na medicina, indústria e agricultura. Ele conclui que por tudo isso, é que se torna necessária a reestruturação do programa nucelar brasileiro e estaremos atentos a este desenvolvimento, analisando as propostas e colaborando sempre que possível, a fim de alcançar estes desafios. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 19.02.2019) 14 Artigo de Leonardo Paixão: "Privatizar sem deixar dinheiro na mesa" Em artigo publicado no Valor Econômico, Leonardo Paixão, doutor em direito pela USP e ex-presidente do IRB Brasil Resseguros S.A. (2010-2015), trata da mudança do papel do Estado como agente econômico e da nova agenda governamental de privatizações. Para ele, "para identificar o que privatizar, a Constituição brasileira é o guia", sendo as "atividades econômicas (...) reservadas à iniciativa privada (art. 173), mas se forem estratégicas podem ser exercidas pelo poder público, por intermédio das empresas estatais". Destacando que "como a Constituição usa termos abertos para autorizar o Estado a exercer atividade econômica, cabe a governos e parlamentos eleitos pelo voto popular determinar (...) quais atividades cabem nessas expressões". Ele conclui que a privatização é "a resposta à mudança de entendimento sobre o papel do Estado", não podendo ser apenas motivada por "preocupaçãoes de curto prazo com o caixa", o considerando um "mero desperdício", reinterando que as privatizações devem ser feitas "dentro de um cronograma que preveja ofertas aos potenciais investidores ao longo dos quatro anos de mandato", de forma a otimizar a arrecadação federal. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ 19.02.2019)
Empresas 1 Vinci: Francesa avalia aquisições de provedoras de tecnologia no Brasil A Vinci Energies, braço do grupo construtor francês Vinci, estuda a aquisição de empresas no Brasil para acelerar seu crescimento no país. O objetivo da companhia, que atua no desenvolvimento de serviços integrados e manutenção para indústrias e em atividades de infraestrutura de energia, planeja adquirir empresas ou startups principalmente as ligadas à área de TI. No centro da estratégia da companhia está aperfeiçoar seus serviços na linha da transformação digital para possibilitar redução de custos e aumento de produtividade para clientes. A previsão da companhia é aumentar em 15% a receita no Brasil em 2019. (Valor Econômico - 19.02.2019) 2 MME: Privatização da Eletrobras ficará para 2020 A venda das ações da Eletrobras no mercado financeiro, processo que levará a União a deixar o controle da companhia, não deve ocorrer neste ano, como previa o governo federal. A secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, afirmou que o governo está reavaliando o modelo de capitalização da Eletrobras. Com isso, não deve dar tempo de realizar a operação financeira ainda neste ano. "Essa é uma pauta prioritária do ministério. É certo que faremos a capitalização", disse Pereira. "O ministro já afirmou que o processo está mantido. O que estamos discutindo é o modelo, como fazer. Pelo que vejo, deve ficar para 2020”. (Folha de São Paulo – 19.02.2019) 3 Oliveira Energia: Transferência da Amazonas deve ser concluída em março A transferência do controle acionário da Amazonas Energia para o consórcio Oliveira Energia/Atem deve ser concluída na segunda quinzena de março, segundo o presidente da Oliveira Energia, Orsine Oliveira. Na sexta-feira (15/2), o Cade aprovou a transferência do controle societário da distribuidora do Amazonas, adquirida pela empresa amazonense em leilão promovido pela Eletrobras no ano passado. Há ainda um prazo de 15 dias para recursos contra a decisão do órgão controlador de mercado. (Brasil Energia – 18.02.2019) 4 CPFL Paulista percebe aumento de 53% de roubo de energia em 2018 5 Novas tecnologias foram fundamentais para o sucesso das fiscalizações em 2018, diz CPFL Segundo a CPFL Energia, o alto volume de carga recuperada em 2018 foi fruto da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que adotou novas tecnologias e mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise. Para o Diretor Comercial da empresa, Roberto Sartori, esses investimentos têm sido um grande aliado na identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora. Além disso o apoio de órgãos públicos e autoridades policiais também foram fundamentais. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 6 Energisa: Paraíba receberá R$ 202 mi em investimentos neste ano Visando modernizar e melhorar os serviços prestados a aproximadamente 1,6 milhão de clientes, divididos em 222 municípios, a Energisa Paraíba e a Energisa Borborema anunciaram um plano de investimentos de R$ 202 mi para este ano em suas áreas de concessão. O volume é 23% superior ao que foi investido no ano passado. Entre as principais obras previstas está a construção de duas subestações. Além disso, será construída a quinta sede própria da empresa no estado em Sousa, no valor de R$ 3 mi, e ampliadas quatro subestações e construída uma seccionadora em Cabedelo. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 7 CEB: Após troca de diretoria, leilão de ativos é adiado A concessionária CEB, do DF, adiou o leilão de venda de ativos e participações previsto para o próximo dia 21 de fevereiro, na B3. De acordo com informações do departamento de Relação com Investidores da CEB, o adiamento ocorreu em razão da troca de governo no Distrito Federal e da diretoria da companhia. O governo é acionista majoritário da CEB e a nova diretoria viu necessidade “avaliar melhor o processo”. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019)
Leilões 1 MME assina outorgas para construção de 53 usinas O MME concluiu a assinatura dos 53 empreendimentos vencedores do leilão de energia nova A-6, realizado em agosto de 2018. A soma dos projetos totaliza R$ 6,8 bi em investimento e 1,57 GW em capacidade instalada. A expectativa é que 8 mil empregos diretos sejam gerados durante a fase de construção das usinas. Com os deságios apresentados no leilão, estima-se uma economia a R$ 20,8 bi ao longo da duração dos contratos, que variam de 20 a 30 anos. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil Em um dia de apenas crescimentos nos níveis de todos submercados do país, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste aumentaram 0,4% em relação ao dia anterior, deixando o subsistema com 26,9%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo (17/02). A energia armazenada indica 54.751 MW mês e a energia afluente foi para 49% da MLT. Furnas funciona com 27,31% e a hidrelétrica Nova Ponte com 24,40% do volume. No Nordeste do país houve elevação de 0,2%, e o volume ficou em 42,8%. A energia armazenada consta em 22.159 MW mês no dia e a ENA está em 19% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 36% de sua capacidade. Já a região Sul registrou o maior crescimento do dia na capacidade de armazenamento: 1,1%, fazendo o subsistema chegar a 38,3%. A energia armazenada está em 7.700 MW mês e a ENA se apresenta com 63% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 21,95% da capacidade. No Norte o submercado subiu 1% e funciona com 38,3%. A energia armazenada aponta 5.760 MW mês e a energia afluente se mostra com 62% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 56,67%. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019)
Inovação 1 EDP Ventures Brasil: Startup cearense de IA terá R$1,5 mi O fundo de investimentos para capital de risco do Grupo EDP anunciou seu primeiro aporte financeiro a uma startup do mercado elétrico brasileiro. A EDP Ventures Brasil irá injetar R$ 1,5 mi na cearense Delfos, que irá utilizar o aporte para finalizar o desenvolvimento da Inteligência Artificial aplicada à manutenção preditiva em usinas de geração de energia. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 2 Cepel e INT estudam em conjunto projetos de interesse do setor elétrico O Cepel e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) estabeleceram um acordo de cooperação técnica entre as instituições com o objetivo de realizar projetos de pesquisa de interesse do setor elétrico na área de corrosão microbiológica e biofouling (bioincrustação). O acordo, que envolve o Laboratório de Corrosão do Centro e o Laboratório de Biocorrosão e Biodegradação do INT, também visa ao compartilhamento de ensaios e conhecimento técnico relacionados com acúmulo e crescimento de colônias de micro-organismos, algas e moluscos sobre estruturas submersas. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 3 Primeiro tema da parceria entre Cepel e INT será combate ao mexilhão dourado O pesquisador Elber Vidigal Bendinelli, do Laboratório de Corrosão do Cepel, destacou que o primeiro tema a ser abordado no acordo é o estudo de alternativas técnicas ecologicamente sustentáveis para o combate ao mexilhão dourado. Originário da Ásia, esse molusco chegou acidentalmente a América do Sul em meados da década de 1990 e se tornou um grande problema para as empresas do Grupo Eletrobras. “Essa espécie tem a capacidade de aderir a comportas, partes metálicas submersas e paredes de tubulações, causando aumento da perda de carga do sistema, desgaste precoce das bombas e, em alguns casos extremos, até obstrução total das tubulações”, explicou. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 4 China se prepara para construção de usina solar na Lua As ambições espaciais da China estão chegando a uma nova órbita, a econômica. Após a inédita e bem-sucedida viagem de uma sonda para o lado oculto da Lua, a China se prepara para construir uma usina de energia solar no espaço, em um momento em que a segunda maior economia do mundo busca fortalecer sua imagem de superpotência. Com orçamento anual de US$ 8 bilhões para seu programa espacial, inferior apenas ao dos EUA, a China busca competir com o rival pelo domínio econômico, militar e tecnológico. (O Globo – 18.02.2019)
Meio Ambiente 1 Ibama: Projeto de transmissão Novo Estado recebe licença prévia O Ibama concedeu, no último dia 14/2, a licença prévia para o projeto de transmissão Novo Estado, de concessão da Sterlite Power. O empreendimento compreende 1.831 km de linhas de transmissão, que atravessarão diversos municípios no Pará e no Tocantins. A licença foi obtida menos de um ano da assinatura da concessão pela empresa. O projeto, conquistado no leilão da Aneel em dezembro de 2017, contribuirá para a expansão das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, além de parte do escoamento de energia da hidrelétrica Belo Monte; e possui Receita Anual Permitida de R$ 313 milhões. (Brasil Energia – 18.02.2019) 2 Justiça de Manaus determina que Eletronorte pare de pressionar índios A juíza federal de Manaus (AM) Raffaela Cássia de Sousa determinou que a Eletronorte pare de fazer pressões sobre os índios waimiri-atroari para manter um programa de compensação por danos ambientais provocados à etnia. Como a Folha revelou em agosto passado, a Eletronorte ameaçou cortar uma verba anual que alcançaria R$ 18 milhões em quatro anos caso os indígenas não autorizassem as obras de construção de uma linha de alta tensão de transmissão de energia elétrica que ligaria Manaus (AM) a Boa Vista (RR). A juíza federal acolheu a abertura da ação civil e intimou a Funai a se manifestar. (Folha de São Paulo – 18.02.2019) 3 Projeto de desenvolvimento da Amazônia visa fomentar a “bioeconomia” O projeto de desenvolvimento chamado de Amazônia 4.0 é uma proposta econômica que visa “reconhecer que a complexidade da natureza encerra alta tecnologia", nas palavras de Ismael Nobre, biólogo com doutorado no Colorado e líder do projeto junto com seu irmão Carlos Nobre. A revolução proposta pelo grupo de pesquisadores se baseia em reconhecer o conhecimento acumulado na natureza, entendê-lo e aplicá-lo às necessidades humanas; desenvolver bens a partir da biodiversidade e inseri-los no que chamam de "bioeconomia" local e global e, por fim, trata-se de distribuir benefícios de forma equitativa e formar as bases para a valorização do bioma. Dessa forma, a Amazônia poderia ser vista como muito mais do que do que quilowatt-hora, gado, madeira e ouro. (Valor Econômico - 19.02.2019)
Energias Renováveis 1 Brasil pode explorar potencial eólico onshore por mais 40 anos no ritmo atual, aponta BTG Pactual Se o Brasil registrasse o seu ritmo de crescimento no segmento eólico dos últimos 10 anos levaria mais de 40 anos para que o país esgotasse seu potencial de capacidade instalada onshore. Essa conclusão consta de um relatório do BTG Pactual sobre a geração eólica brasileira. A publicação, lançada pela instituição financeira em 14 de fevereiro, aponta que o potencial do país é de 880 GW e que o país utilizou em 10 anos apenas 1,6% desse volume. Além disso, apontou o relatório assinado por João Pimentel e Filipe Andrade, da divisão de Equity Research do banco, ainda podemos ver mais crescimento com o aproveitamento do potencial de geração eólica offshore. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019) 2 Sices Brasil diversifica negócios, aposta em GD e projeta R$ 1,4 bi de receita A Sices Brasil, empresa que atua na distribuição de equipamentos e serviços para geração distribuída fotovoltaica, está se preparando para uma fase de expansão no mercado brasileiro e em mercados vizinhos. A companhia planeja investir até R$ 300 milhões em 2019 e 2020 em usinas solares próprias, cuja energia será fornecida para outros consumidores, em modelos como os de geração compartilhada. Com a aposta nos modelos de locação, voltados principalmente para a geração compartilhada, a Sices tem acompanhado com interesse a revisão da regulação da micro e minigeração distribuída. A companhia também investirá R$ 50 milhões para expandir suas operações, com escritórios em regionais, em Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG), e novo centro de distribuição em Recife (PE). (Brasil Energia – 18.02.2019) 3 Alsol: Empresa testa sistema de armazenamento em larga escala A Alsol Energias Renováveis colocou em operação, na última sexta-feira, 15 de fevereiro, o primeiro sistema de armazenamento de energia em larga escala junto a uma usina fotovoltaica em Uberlândia (MG). O equipamento possui potência máxima de 1,26 MVA e capacidade de armazenamento de 1,36 MWh. Os primeiros testes na rede elétrica devem ser feito ainda em fevereiro. O equipamento, adquirido da chinesa BYD, é parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento da Cemig e recebeu investimento total de R$ 22,7 milhões, sendo R$ 17,5 milhões aplicados pela concessionária mineira e R$ 5,2 milhões pela Alsol. (Brasil Energia – 18.02.2019)
Gás e Termelétricas 1 GNA: Acionistas avaliam participação de novas térmicas em futuros leilões O diretor-presidente da Gás Natural Açu, Bernardo Perseke, afirmou em Brasília que ainda está em avaliação pelos acionistas uma eventual participação da empresa em novos leilões de energia elétrica, e condicionou essa decisão às condições que estiverem presentes no momento pré-certame. Perseke assinou nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, o contrato de adesão do terminal privativo do Porto do Açu, que vai abrigar o maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina. (Agência CanalEnergia – 18.02.2019)
Economia Brasileira 1 Comércio Exterior: Exportação em fevereiro registra queda de 18% A balança comercial registrou superávit de US$ 608 milhões na terceira semana de fevereiro. No período com cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,95 bilhões, e as importações, US$ 3,34 bilhões, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O superávit comercial acumulado nas três primeiras semanas de fevereiro é de US$ 1,613 bilhão e, no ano, de US$ 3,805 bilhões. No mês, as exportações registram queda de 17,8% na comparação com fevereiro de 2018. (Valor Econômico - 19.02.2019) 2 Comércio Exterior: Brasil informa OMC sobre possível retaliação à UE O governo brasileiro notificou ontem a Organização Mundial do Comércio (OMC) de que poderá adotar medidas para "reequilibrar" seu comércio com a União Europeia, após salvaguardas aplicadas pelo bloco europeu às exportações de aço do Brasil. O Brasil resolveu usar um direito de retaliar a UE em US$ 180 milhões após disputa na OMC envolvendo justamente as salvaguardas ao aço. A estratégia, num primeiro momento, é incluir o leite europeu entre os produtos sujeitos à retaliação, ampliando de 28% para 42,8% sua tarifa de importação para entrar no Brasil. A ideia, porém, é que outros itens exportados pelos europeus constem da lista. (Valor Econômico - 19.02.2019) 3 Inflação: IGP-M sobe 0,55% na 2ª prévia de fevereiro, aponta FGV 4 IBGE: Escolaridade maior elevou renda média em 12%, aponta Pnad O aumento da escolaridade da população brasileira fez crescer a parcela de trabalhadores com mais anos de estudo no mercado de trabalho e elevou em 12% a renda média dos ocupados entre 2012 e 2018, segundo exercício feito pelo BC. O estudo foi publicado em um anexo do Boletim Regional do BC, divulgado na sexta-feira, com base em dados da Pnad, do IBGE. De 1992 a 2018, aumentou de 5,8 para 9,9 a média de anos de estudo da população ocupada no Brasil. Um dos efeitos desse movimento foi o crescimento da parcela de trabalhadores que têm pelo menos o ensino médio, enquanto a fatia dos que têm até o ensino fundamental completo caiu. Passou de 15% em 2012 para 20,1% em 2018 o percentual de trabalhadores na população ocupada com superior completo. O grupo com ensino médio aumentou de 35,6% para 39,3% do total, enquanto aquele com fundamental completo caiu de 17,2% para 14,7%. Já a parcela daqueles com fundamental incompleto saiu de 26,8% para 22,6%. (Valor Econômico - 19.02.2019) O dólar comercial fechou o pregão do dia 18 sendo negociado a R$ 3,7318, com variação de +0,35% em relação ao início do dia. Hoje (19) começou sendo negociado a R$3,7403 - com variação de +0,23% em relação ao fechamento do dia útil anterior - sendo negociado às 11h12 no valor de R$3,7211, variando -0,51% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 18.02.2019 e 19.02.2019)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SICSÚ, Bernardo. “É hora de desatar o nó do setor elétrico”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 ALMEIDA, Claudio. “Desafios da energia nuclear no Brasil”. Agência Brasil Energia. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 PAIXÃO, Leonardo. "Privatizar sem deixar dinheiro na mesa". Valor Econômico. São Paulo,18 de fevereiro de 2019. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
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