l

IFE: nº 4.716 - 29 de janeiro de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: Publicado nesta segunda-feira (28) conjunto de estudos de apoio ao PNE 2050
2 Analistas apontam possibilidade de bandeira vermelha a partir de maio
3 CCEE: GSF pode custar R$ 22 bilhões em 2019
4 Senado analisa proposta de banimento de PCBs presentes em equipamentos elétricos
5 Aneel monitora ações de concessionária e distribuidora de energia após rompimento de barragem
6 Sala de crise para Brumadinho inclui monitoramento do ONS
7 ONS: É precipitado afirmar que haverá despacho de UTEs
8 Aneel: Divulgada a lista das distribuidoras finalistas do Prêmio Iasc 2018
9 Artigo de Alessandra Amaral (Energisa): “Os desafios da comercialização no setor elétrico brasileiro”

Empresas
1 Chesf: Propagação de rejeitos no São Francisco está sendo acompanhada
2 Electra Energy: Danilo Angst é novo presidente; Edvaldo Santana será VP
3 Celesc: Bônus Eficiente para eletrodomésticos em 5ª edição
4 EDP aloca R$12 mi para restauração do Museu do Ipiranga

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Rio Madeira: Dois polos falham e hidrelétricas perdem 50% da geração
2 ONS: Retiro Baixo é desligada por cautela
3 Baixo volume de chuva afeta geração em Minas Gerais

4 ABRACEEL: ano será de preços elevados

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Volkswagen: Carros elétricos de entrada não serão baratos

Meio Ambiente
1 Política nacional de barragens é tema principal em reunião ministerial
2 Justiça proíbe lançamento de dejetos químicos em córrego por distribuidora no Amazonas

Energias Renováveis
1 Casa dos Ventos quer avançar na autoprodução repetindo modelo usado com Vale
2 EDP Renováveis: MME aprova eólicas da empresa como produtores independentes
3 Planos Plurianuais corporativos de energia limpa disparam globalmente em 2018
4 Mogi Mirim instala usina fotovoltaica em estação de tratamento de esgoto

5 Unica: Evandro Gussi (PV-SP) assumirá presidência do conglomerado

Gás e Termelétricas
1 Presidente da Abegás se mostra esperançoso com novo governo
2 Abegás: Novembro apresenta queda no consumo de gás para termelétricas e alta para indústria
3 Distribuidoras de gás participantes de chamada pública do Centro-Sul se reúnem com ANP
4 Termopernambuco: Espanhol David Del Prado é novo diretor-presidente

Grandes Consumidores
1 Petrobras retomará a proposta de vender sua fatia na Braskem

Economia Brasileira
1 Dívida pública federal fecha 2018 em R$3,877 tri, alta de 8,9% no ano
2 Exportações: Balança registra superávit de US$ 2,14 bi em janeiro, alta de 17%

3 Tesouro: Regime de Recuperação Fiscal não será flexibilizado, diz Mansueto
4 Indústria: Confiança atinge o maior nível desde agosto, diz FGV
5 Brasil pede tempo à OMC para ajustar programas de cortes de subsídios
6 Focus: Projeção para PIB tem 2ª queda consecutiva para 2019
7 Focus: Projeção da inflação sofre leve ajuste para baixo e fica em 4%
8 Focus: Estimativa da taxa de juros cai de 6,75% para 6,50%
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 AMARAL, Alessandra. “Os desafios da comercialização no setor elétrico brasileiro”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2018.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: Publicado nesta segunda-feira (28) conjunto de estudos de apoio ao PNE 2050

O MME divulgou nesta segunda-feira (28), em sua página na internet, uma série de estudos realizados para apoiar a elaboração do Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050). As análises foram feitas ao longo de 2018 em conjunto com a EPE e, segundo o MME, seguiram recomendações e diretrizes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) da pasta. O conjunto totaliza 23 documentos que abrangem os registros de quatro workshops e de notas técnicas e estudos da EPE desenvolvidos no ano passado. Para ter acesso aos documentos, clique aqui. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

2 Analistas apontam possibilidade de bandeira vermelha a partir de maio

Chuvas bem abaixo da média histórica na área das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, e uma estratégia adotada por geradores devem pressionar custos da energia em 2019, aumentando chances de as contas de luz terem a partir de maio a chamada “bandeira vermelha nível 2”, disseram especialistas à Reuters. O gerente de monitoramento estratégico da comercializadora Esfera Energia, Daniel Ito, explicou que os geradores apostaram em massa em preços da energia mais altos no segundo semestre em 2019 e alocaram a energia que possuem para venda neste ano principalmente partir de maio. Haveria assim, a partir de maio, um “déficit hidrológico”, ou GSF abaixo de 1, aumentando chances de acionamento das bandeiras, explicou ele. (Reuters – 28.01.2019)

<topo>

3 CCEE: GSF pode custar R$ 22 bilhões em 2019

O GSF (ajuste do risco hidrológico) pode custar R$ 22 bilhões em 2019, sendo R$ 15 bilhões pagos pelos consumidores atendidos pelas concessionárias de energia e R$ 7 bilhões pelos clientes do mercado livre, informou a CCEE nesta segunda-feira (28/01). (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

4 Senado analisa proposta de banimento de PCBs presentes em equipamentos elétricos

O Senado irá analisar na volta aos trabalhos proposta que determina a eliminação até 2028 de substâncias sintéticas poluentes presentes em equipamentos elétricos, as chamadas PCBs (bifenilas policloradas). A medida consta do Projeto de Lei da Câmara 128/2018, que será analisado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA). As PCBs já foram banidas em diversos países devido aos possíveis efeitos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. O texto é de autoria dos ex-deputados Sarney Filho (PV-MA) e Penna (PV-SP). (Agência Senado – 24.01.2019)

<topo>

5 Aneel monitora ações de concessionária e distribuidora de energia após rompimento de barragem

A Aneel enviou hoje (28/1) ofício à concessionária Retiro Baixo Energética solicitando relatório sobre a capacidade da hidrelétrica de suportar os rejeitos oriundos do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A barragem de Retiro Baixo foi uma das 122 estruturas fiscalizadas in loco pela Aneel entre 2016 e 2018 e está em boas condições. A usina foi visitada pelos técnicos da agência em agosto do ano passado. A concessionária tem até o dia 31/1 para entregar o relatório à Aneel, e deverá também enviar informações diárias à agência sobre o acompanhamento do deslocamento dos rejeitos. A Aneel também enviou nesta segunda-feira ofício à Cemig solicitando informações atualizadas sobre o impacto do rompimento da barragem nas redes de distribuição, bem como o cronograma e as ações que estão sendo tomadas para o restabelecimento do atendimento às unidades consumidoras. As informações devem ser enviadas até amanhã (29/1). (Aneel – 28.01.2019)

<topo>

6 Sala de crise para Brumadinho inclui monitoramento do ONS

Segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Barata, desde o acidente na sexta-feira (25/01) o ONS vem participando da sala de crise instalada pelo governo para administrar a tragédia de Brumadinho, e que até o momento, do ponto de vista do abastecimento de energia, não há riscos. “Temos feito reuniões todos os dias, envolvendo ONS, Cemig, Furnas, Ana, Governo de Minas, todos os envolvidos, de forma a assegurar que o setor de energia elétrica fique blindado em relação a esse triste episodio”, informou. (O Estado de São Paulo – 28.01.2019)

<topo>

7 ONS: É precipitado afirmar que haverá despacho de UTEs

Em entrevista, Luiz Barata, diretor geral do ONS, disse que seria precipitado afirmar que haverá necessidade de despacho de termelétricas fora da ordem de mérito neste ano. “Estamos no meio de um período chuvoso ruim, mas isso não significa que esse quadro não vai se reverter em fevereiro”, concluiu. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

8 Aneel: Divulgada a lista das distribuidoras finalistas do Prêmio Iasc 2018

A Aneel divulgou hoje (28/1) a lista de distribuidoras finalistas do Prêmio Iasc 2018 - Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor - que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas com base na percepção dos consumidores residenciais. O índice é aferido por meio de pesquisa de opinião realizada em todo o Brasil. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 25 de fevereiro, às 16h, no auditório I (Cepat), localizado na sede da Aneel, em Brasília. (Aneel – 28.01.2019)


<topo>

9 Artigo de Alessandra Amaral (Energisa): “Os desafios da comercialização no setor elétrico brasileiro”

Em artigo publicado na Agência Brasil Energia, Alessandra Amaral, presidente da Energisa Comercializadora, fala sobre a “defasagem” do modelo de comercialização, e defende uma revisão. Com ênfase no ACL, que representa 30% do SIN, ela afirma que “é preciso criar condições de financiabilidade para projetos de geração voltados para este mercado”. Ao final, ela defende avanços na tramitação do PL 1.917 no Congresso, e comenta sobre os tímidos passos nesse sentido: “a alteração dos limites para a migração para o ACL, recentemente instituída pela Portaria 514, foi um primeiro, ainda que tímido, avanço neste sentido”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.01.2019)

<topo>

 

 

Empresas

1 Chesf: Propagação de rejeitos no São Francisco está sendo acompanhada

A Chesf está monitorando a propagação dos rejeitos da barragem de Brumadinho (MG), lançados ao rio Paraopeba e que podem atingir seu afluente, o rio São Francisco. A estatal informou que está mantendo contato com o governo federal e de Minas Gerais e com a ANA e providências serão tomadas para minimizar os impactos ao São Francisco. A estatal opera oito hidrelétricas no São Francisco, como o complexo Paulo Afonso, formado por cinco usinas; Sobradinho; Itaparica; e Xingó. Três Marias, ainda em território mineiro é operada pela Cemig. (Brasil Energia – 28.01.2019)

<topo>

2 Electra Energy: Danilo Angst é novo presidente; Edvaldo Santana será VP

Danilo Angst acaba de assumir a presidência da Electra Energy. O executivo terá a missão de atuar nas interfaces financeiras dos negócios de comercialização de energia com foco no mercado de capitais e na área comercial. A chegada de Angst completa o ciclo de mudanças na estrutura da Electra, que visa profissionalizar ainda mais a gestão e garantir que a empresa tenha a robustez necessária para continuar aproveitando as oportunidades de negócios no mercado livre em particular e no setor elétrico em geral, sempre orientada por uma visão de longo prazo. Nesse processo, a equipe conta também com o reforço de Edvaldo Santana, ex-Aneel e Abrace, que a partir de março ocupa a vice-presidência de Estratégia e Novos Negócios da comercializadora. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

3 Celesc: Bônus Eficiente para eletrodomésticos em 5ª edição

A Celesc anunciou lançamento da 5ª edição do Bônus Eficiente Linha Eletrodomésticos, que subsidiará em 50% a aquisição de alguns equipamentos mais novos e eficientes. Com investimento total de aproximadamente R$ 10 mi, as vendas terão início nesta segunda-feira, 28 de janeiro, nas 43 lojas físicas da rede Colombo, em todo o estado catarinense, ou por televenda. O objetivo do programa é promover o uso consciente de energia elétrica e facilitar o acesso dos consumidores a eletrodomésticos novos, com Selo Procel e a lâmpadas LED, mais econômicas e duráveis. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

4 EDP aloca R$12 mi para restauração do Museu do Ipiranga

A EDP fará um aporte de R$ 12 milhões na restauração do Museu do Ipiranga por meio da lei de incentivo à cultura. Além disso, a companhia portuguesa fez um contrato com a USP, que gerencia a instituição erguida onde o Brasil foi declarado independente. (Folha de São Paulo – 29.01.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Rio Madeira: Dois polos falham e hidrelétricas perdem 50% da geração

As hidrelétricas do complexo do rio Madeira (RO), que somam mais de 7 GW de potência, estão "jogando fora" praticamente metade da energia que poderia ser gerada, justamente no período de cheias do rio, devido a problemas distintos nos dois linhões que levam a energia da região ao resto do país. Até o fim da semana passada, as megausinas Jirau e Santo Antônio já tinham vertido mais de 2 mil MW médios. As linhas de transmissão estão com 50% de capacidade de escoamento, e não há previsão de normalização. Em 13 de janeiro, uma falha em um transformador conversor de uma subestação de Porto Velho obrigou ao desligamento do Polo 1 do primeiro linhão do Madeira, operado pela Eletronorte. Em 18 de janeiro, foi a vez de uma falha no Polo 3, do segundo linhão do Madeira, concessão operada pela ISA Cteep. (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

2 ONS: Retiro Baixo é desligada por cautela

A Hidrelétrica de Retiro Baixo, da estatal Furnas, será novamente desligada nesta segunda-feira (28/01) por volta do meio-dia, para evitar que uma eventual chegada da lama proveniente de Brumadinho afete as turbinas da usina. A hidrelétrica, que fica a 200 quilômetros de Brumadinho, havia sido desligada na sexta-feira, mas tinha sido religada na tarde de sábado. De acordo com o diretor-geral do ONS, Luiz Barata, a saída de operação da hidrelétrica não prejudica a operação do sistema, apesar dos sucessivos recordes de carga de energia elétrica registrados nas últimas semanas por causa das temperaturas elevadas. “É apenas uma medida de cautela (o desligamento), para proteger as turbinas, mas a saída dela não traz problemas ao sistema, é pequena”, disse Barata. (O Estado de São Paulo – 28.01.2019)

<topo>

3 Baixo volume de chuva afeta geração em Minas Gerais

O baixo volume de chuva em janeiro tem afetado a represa Mascarenhas de Moraes em Minas Gerais. O nível do reservatório está 10 metros abaixo da capacidade máxima e o volume útil é de 19,55%. Há um ano, esse mesmo índice era de 36,20%. Dados do ONS apontam que a bacia do Rio Grande está, em média, com 25,33% da capacidade de armazenamento de energia da bacia/reservatório em relação ao subsistema, considerando todas as represas cheias. (G1 – 28.01.2019)

<topo>

4 ABRACEEL: ano será de preços elevados

O presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Reginaldo Medeiros, disse que o nível dos reservatórios dependerá do resultado do final do período chuvoso, que se dará em abril. “Muito provavelmente, o cenário de preço de energia para esse ano será de preços elevados, haja vista a realidade que temos em janeiro”. (G1 – 28.01.2019)

<topo>

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sul apresentaram redução de 0,1% na capacidade de armazenamento em relação ao dia anterior, ficando com 48,6%, segundo dados do ONS relativos ao último domingo, 27 de janeiro. A energia armazenada caiu para 9.768 MW mês e a ENA aparece com 99% da MLT. A UHE Passo Fundo trabalha com 63,31% da capacidade. A região Nordeste também apresentou recuo de 0,1%, fazendo o submercado ficar com 42,6% da capacidade. A energia armazenada consta em 22.080 MW mês no dia e a ENA permanece em 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 37,49% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste os níveis permaneceram inalterados e os reservatórios funcionam com 27,3%. A energia armazenada indica 55.533 MW mês e a energia afluente foi para 59% da MLT. Furnas funciona com 28,61% e a hidrelétrica Nova Ponte com 24,92% do volume. Por sua vez o Norte do país foi o único subsistema a apresentar elevação no volume, no caso de 0,6%, chegando a 29,4% da capacidade. A energia armazenada aponta 4.418 MW mês e a energia afluente se mostra com 74% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí opera capacidade de 39,39%. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

 

 

Inovação

1 Volkswagen: Carros elétricos de entrada não serão baratos

Em entrevista ao Inside EV, Pötsch, presidente da Volkswagen, disse que os carros de entrada devem manter a motorização a gasolina. “É mais fácil eletrificar modelos de topo, SUVs, premium – em geral, maiores e mais caros. Os compactos exigem custos mais baixos das baterias para serem competitivos”. (O Estado de São Paulo – 29.01.2019)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Política nacional de barragens é tema principal em reunião ministerial

O governo federal criou nesta terça-feira (29/01) um grupo de trabalho para a elaboração de uma proposta que revise a política nacional de segurança de barragens. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União e o assunto será o tema principal tratado na reunião ministerial marcada nesta manhã pelo vice-presidente Hamilton Mourão. "Nós vamos começar a olhar a política nacional de segurança de barragens, vendo as falhas que ela tem para tentar corrigi-las", disse o general. (Folha de São Paulo – 29.01.2019)

<topo>

2 Justiça proíbe lançamento de dejetos químicos em córrego por distribuidora no Amazonas

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas determinou que a Amazonas Distribuidora de Energia S/A cesse o lançamento de dejetos químicos em um córrego em Tefé, a 522 km de Manaus. A decisão liminar foi proferida em primeiro grau, e estipula multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. O relator do Agravo, desembargador Domingos Jorge Chalub, no entanto, afirmou em seu voto que, em razão dos prejuízos contra a saúde pública, “mais do que devida, se justifica a concessão de liminar em tutela antecipada no caso examinado”, apontou o magistrado, definindo a multa em R$ 5 mil ao dia (até o limite de vinte dias), em caso de descumprimento da decisão. (G1 – 29.01.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Casa dos Ventos quer avançar na autoprodução repetindo modelo usado com Vale

Após o anúncio da parceria com a Vale para a construção de parques eólicos no complexo Folha Larga Sul destinados à autoprodução, a Casa dos Ventos quer repetir o modelo adotado com outros clientes. Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da empresa, cona que a estratégia de em um contrato de longo prazo trazer o autoprodutor para ocupar uma parcela da energia de um parque já comercializado – e que já é usada em países como os EUA, está atraindo o interesse do mercado. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

2 EDP Renováveis: MME aprova eólicas da empresa como produtores independentes

O MME autorizou a operação como produtor independente de energia de seis usinas de geração eólica denominadas Jerusalém I, II, III, V, VI, IV, ambas localizadas no município de Lages, Rio Grande do Norte. A informação consta na edição da última sexta-feira, 25 de janeiro, do Diário Oficial da União. As EOLs, que também foram confirmadas pelo MME como projetos prioritários e enquadradas junto ao Reidi, são de posse da EDP Renováveis Brasil e tem o cronograma de obras previsto para começar em setembro de 2022, indo até dezembro de 2023. Os empreendimentos irão demandar diferentes aportes: R$ 151,8 milhões (I e IV), R$ 151,6 milhões (II), R$ 149,3 milhões (III e V) e R$ 148,8 milhões (VI), sem contar a incidência de impostos. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

3 Planos Plurianuais corporativos de energia limpa disparam globalmente em 2018

A tendência global de corporações fecharem diretamente com geradores seus contratos de suprimento de energia elétrica renovável ganhou força em 2018. De acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNEF), em 2018 ao menos 13,4 GW de capacidade de fontes renováveis foram contratados pro 121 corporações em 21 países diferentes. O volume representa um crescimento de em comparação com os 6,1 GW contratados em 2017. A empresa de informação estima que desde 2008, corporações contrataram o equivalente a 32 GW de energia renovável, sendo que 86% dessa atividade ocorreu após 2015 – 40% só no ano passado. Do total de 13,4 GW contratados no ano passado, 60% foram negociados nos EUA, onde empresas assinaram contratos para comparar 8,5 GW o triplo do volume negociado em 2017. (Brasil Energia – 28.01.2019)

<topo>

4 Mogi Mirim instala usina fotovoltaica em estação de tratamento de esgoto

Até o fim de fevereiro, será inaugurada a primeira usina solar fotovoltaica do país em uma estação de tratamento de esgotos (ETE), em Mogi Mirim (SP), da concessionária privada Sesamm (Serviços de Saneamento de Mogi Mirim), cujo acionista majoritário é o grupo coreano GS Inima, a usina tem potência instalada de 402,375 kWp e conta com 1.073 módulos fotovoltaicos, que ocupam uma área de 2.124,54 m². Foram investidos no projeto, com capital próprio, cerca de R$ 1,8 milhão. A usina deve gerar em torno de 606 MWh/ano, atendendo um terço da demanda total de energia da ETE (1,72 MW), que trata 150 litros por segundo de esgoto dos habitantes urbanos do município paulista. (Brasil Energia – 28.01.2019)

<topo>

5 Unica: Evandro Gussi (PV-SP) assumirá presidência do conglomerado

O deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), que encerra seu mandato em 31 de janeiro, deverá assumir a presidência da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) em meados de fevereiro no lugar da economista Elizabeth Farina, que ocupou o cargo por seis anos, conforme apurou o Valor. Advogado, Gussi é coordenador da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e foi o responsável por apresentar na Câmara dos Deputados o projeto de lei que criou a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Presidente da Abegás se mostra esperançoso com novo governo

O presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon se mostrou bastante otimista com relação ao posicionamento do ministro do MME, Bento Albuquerque, diante de sua abordagem com relação à necessidade de inclusão das térmicas na base do sistema elétrico – garantido a operação do sistema com a entrada das novas fontes renováveis – e também com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que vê a necessidade de implementação de novos usos para o gás natural com o objetivo de monetizar o gás bem como o petróleo produzidos no pré-sal. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

2 Abegás: Novembro apresenta queda no consumo de gás para termelétricas e alta para indústria

O consumo de gás natural no Brasil em novembro do ano passado alcançou 55,1 milhões de metros cúbicos diários. O volume foi 26,5% inferior em relação a igual mês de 2017 e 22,5% menor na comparação com o mês anterior, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Segundo a entidade, a queda foi motivada pelo menor acionamento de termelétricas em novembro, que atingiu o menor volume desde julho de 2016. No acumulado dos primeiros 11 meses de 2018, o consumo ficou praticamente estável (-0,12%) ante igual período do ano anterior. (Valor Econômico & Agência CanalEnergia – 29.01.2019)

<topo>

3 Distribuidoras de gás participantes de chamada pública do Centro-Sul se reúnem com ANP

Representantes de algumas das distribuidoras que participam da chamada pública coordenada do Centro-Sul e também da Algás e da Bahiagás, estiveram reunidos nesta segunda-feira (28/1) com o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, para discutir sobre a abertura do mercado de gás, que está em debate através de chamadas públicas de contribuições. O prazo para envio de propostas de suprimento das chamadas está até o momento mantido para a próxima quinta-feira (31/1). (Brasil Energia – 28.01.2019)

<topo>

4 Termopernambuco: Espanhol David Del Prado é novo diretor-presidente

A Termopernambuco recebeu carta de renúncia ao cargo por seu diretor presidente, Marcelo José Cavalcanti Lopes, e indicou David Benavent del Prado para ocupar a posição, com mandato que passa de 24 de março de 2019 para duração de 3 anos a partir da data de assinatura de seu termo de posse. Del Prado é engenheiro técnico superior e é espanhol. Por conta de ser estrangeiro, sua posse condicionada à obtenção de visto de trabalho. (Agência CanalEnergia – 28.01.2019)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 Petrobras retomará a proposta de vender sua fatia na Braskem

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, sinalizou a analistas que a empresa retomará a proposta de vender sua fatia na Braskem, que havia sido suspensa para estudos pela gestão anterior. Em encontro na sexta (25), o presidente da estatal disse ainda que a companhia "não é a melhor" em distribuição e analisa a possibilidade de venda da BR Distribuidora. As afirmações foram feitas em reunião com analistas do mercado financeiro. (O Estado de São Paulo – 28.01.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Dívida pública federal fecha 2018 em R$3,877 tri, alta de 8,9% no ano

A dívida pública federal subiu 1,32% em dezembro sobre novembro e 8,9 por cento no acumulado de 2018, encerrando o ano a 3,877 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, 28 de janeiro. Com isso, o estoque ficou dentro do intervalo de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais estabelecido como meta no Plano Anual de Financiamento (PAF). O aumento foi puxado pelo crescimento de 8,5% da dívida mobiliária federal interna sobre 2017, a 3,729 trilhões de reais. Enquanto isso, a dívida externa teve uma expansão de 19,7% na mesma base de comparação, a 148,20 bilhões de reais. (Reuters – 28.01.2019)

<topo>

2 Exportações: Balança registra superávit de US$ 2,14 bi em janeiro, alta de 17%

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 618 milhões na quarta semana de janeiro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O déficit registrado na terceira semana do mês foi revisado de US$ 1,985 bilhão para US$ 2,011 bilhões. Com o resultado da quarta semana (dias 21 a 27), o saldo positivo da balança em janeiro é de US$ 2,139 bilhões. As exportações subiram 16,8% no acumulado das quatro semanas de janeiro, quando comparadas ao mesmo mês de 2018, impulsionadas pelas três categorias de produtos. (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

3 Tesouro: Regime de Recuperação Fiscal não será flexibilizado, diz Mansueto

Mesmo com a pressão dos governos estaduais, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse ontem que as regras do regime de recuperação fiscal (RRF) não serão flexibilizadas. Se considerado o RRF, mudanças nos indexadores da dívida, alongamento de prazos e liminares judiciais, a "ajuda" da União aos Estados chegará a R$ 166,7 bilhões entre 2016 e 2022. Hoje apenas o Rio de Janeiro está no RRF. Porém, Minas Gerais e Rio Grande do Sul cumprem os requisitos e negociam a entrada. (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

4 Indústria: Confiança atinge o maior nível desde agosto, diz FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela FGV subiu 2,6 pontos em janeiro de 2019, e chegou a 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. Entre os componentes do indicador principal, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 97,0 pontos, na terceira alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3 pontos, atingindo 99,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos). (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

5 Brasil pede tempo à OMC para ajustar programas de cortes de subsídios

O Brasil informou ontem no Orgão de Solução de Controvérsias (OSC), da OMC, que pretende cumprir com as recentes decisões dos juízes condenando cinco programas de política industrial do país, o que implica alteração na Lei de Informática, por exemplo. O governo brasileiro avisou, porém, que era impraticável cumprir com as decisões imediatamente e que necessita de um período razoável de tempo para colocar os programas em conformidade com as regras da OMC. A União Europeia e o Japão, mesmo insistindo na importância do cumprimento imediato e pleno das decisões dos juízes, sinalizaram que estão prontos a negociar com o Brasil um prazo para garantir a mudança nos programas condenados. (Valor Econômico – 29.01.2019)

<topo>

6 Focus: Projeção para PIB tem 2ª queda consecutiva para 2019

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2019 teve a segunda queda consecutiva, agora de um crescimento de 2,53% para 2,50%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, 28 de janeiro, com estimativas de economistas do mercado coletadas até o fim da semana passada. Para 2020, o ponto-médio das estimativas para o PIB brasileiro também recuou, voltando aos 2,50% de duas semanas atrás, após ter chegado a 2,60% na sondagem semanal anterior. Entre o fim de fevereiro e o começo de junho do ano passado, a mediana das projeções para a economia brasileira neste ano ficou praticamente parada em 3%, patamar alcançado no fim de janeiro passado, de acordo com o levantamento sistemático do BC. Desde o fim do primeiro semestre, a estimativa permanece em torno dos 2,50%. (Valor Econômico – 28.01.2019)

<topo>

7 Focus: Projeção da inflação sofre leve ajuste para baixo e fica em 4%

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2019 teve leve ajuste para baixo, de 4,01% para 4%. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o IPCA permaneceu em 4% (ponto em que já está há 83 semanas). Para os próximos 12 meses, a estimativa subiu de 4,02% para 4,03%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial manteve-se em 3,9% para o fim deste ano e 4% no próximo. O IPCA fechou o ano de 2018 em 3,75%, abaixo do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) pelo segundo ano consecutivo. Em janeiro, o IPCA-15, espécie de prévia da inflação do mês divulgado na semana passada, ficou em 0,30%, levemente abaixo da média das estimativas apurada pelo Valor Data junto a 30 consultorias e instituições financeiras, de 0,34%. (Valor Econômico – 28.01.2019)


<topo>

8 Focus: Estimativa da taxa de juros cai de 6,75% para 6,50%

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2019 caiu de 6,75% para 6,50% entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo. Entre os economistas em geral, o ponto-médio para a Selic no fim do ano manteve-se nos 7% que alcançou quatro semanas atrás. Para 2020, a taxa permaneceu em 8% nos dois grupos. A ata da última reunião do ano do Copom do BC, em dezembro, afirma que a economia brasileira segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego. O primeiro encontro do ano do Copom para discutir a taxa básica de juros acontece nos dias 5 e 6 de fevereiro. (Valor Econômico – 28.01.2019)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 3,7623, com variação de -0,51% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$ 3,7632 com variação de +0,02% em relação ao fechamento do dia útil anterior, sendo negociado às 10h31 no valor de R$ 3,7397 variando -0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.01.2019 e 29.01.2019)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 AMARAL, Alessandra. “Os desafios da comercialização no setor elétrico brasileiro”. Agência Brasil Energia. Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ