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IFE: nº 4.686 - 30 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Almirante Bento Albuquerque é novo ministro do MME
2 Moreira Franco elogia indicado para o MME
3 Futuro ministro do MME é defensor de tecnologia nuclear desenvolvida no Brasil
4 Projeto que permite nomeações políticas em estatais pode avançar no Senado
5 Abradee entra com ação no STF alegando insegurança jurídica em nova norma da Aneel
6 Aneel: Procedimentos de Rede vão incorporar novos patamares de carga definidos pela CPAMP
7 Aneel realiza Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica
8 CCEE avança em nova plataforma cadastral que automatizará etapas da adesão de empresas
9 PPPs estimulam projetos de iluminação pública
10 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Voltando ao Assunto…”

Empresas
1 Eletrobras: Fracasso de privatizações pode gerar judicialização e custo de R$ 18 bi
2 Ceal: Decisão do STF libera venda de distribuidora
3 Cemig: Ações de bancos na Light serão compradas por R$ 650 mi
4 Alupar: ETAP terá operação antecipada em 10 meses, diz CEO
5 Alupar: "Preços inexequíveis" estão sendo praticados nos leilões, diz VP
6 Cepisa: Equatorial pede revisão extraordinária de tarifas da distribuidora
7 Enel Ceará tem investimentos considerados prioritários
8 UG 12 da UHE Belo Monte é liberada para testes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Incertezas rondam a implementação de veículos elétricos no Brasil
2 Novo centro para operar sistemas de cidades inteligentes e GD

Meio Ambiente
1 Diretor da Alupar pede extinção da Funai e critica burocracia no licenciamento
2 IFC: América Latina e Caribe apresentam US$ 5 tri em oportunidade de investimentos

Energias Renováveis
1 Energia solar e armazenamento avançam no Brasil
2 AES Tietê se prepara para o mercado de baterias
3 JA Solar tem primeiro acordo para módulos bifaciais no Brasil
4 Liberadas turbinas de 2,7 MW EOL no Maranhão

Gás e Termelétricas
1 MME: Importação de gás sobe para atender demanda de térmicas
2 Petrobras: Produção de petróleo e gás aumenta 8% em outubro

Economia Brasileira
1 IBGE: PIB do Brasil avança 0,8% no terceiro trimestre, mostra relatório
2 Governo central tem superávit primário de R$ 9,451 bi em outubro

3 IBGE: Necessidade de financiamento vai a R$ 25 bi no 3º trimestre
4 IBGE: Desemprego no Brasil cai a 11,7% no tri até outubro com ajuda de eleições
5 Ibre/FGV: Desemprego fechará o ano em 12,2%, projeta Instituto
6 Vice-presidente Mourão defende garantias aos investidores contra variação cambial
7 Tesouro: Governo prevê déficit primário deste ano R$ 20 bilhões menor que meta
8 Deloitte: 95% dos empresários brasileiros planejam investir em 2019, aponta pesquisa
9 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “Voltando ao Assunto…”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Almirante Bento Albuquerque é novo ministro do MME

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou o atual diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha como ministro de Minas e Energia. O almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior ocupa o cargo de diretor da divisão nuclear desde abril de 2016. O comunicado foi feito por Bolsonaro na manhã desta sexta-feira via Twitter. Albuquerque foi chefe de gabinete do comandante da Marinha do Brasil por três anos, entre 2010 e 2013, informa o militar em seu currículo no LinkedIn. Ele tem 60 anos, nasceu no Rio de Janeiro e é especializado em submarinos. De acordo com a revista especializada “Náutica”, Albuquerque tem pós-graduação em Ciências Políticas pela Universidade Nacional de Brasília, MBA em Gestão Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e MBA em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Ele já atuou como assessor parlamentar. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Moreira Franco elogia indicado para o MME

O atual ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. "Presidente Bolsonaro acertou na indicação do almirante Bento para o MME. Muito bem preparado para as responsabilidades técnicas e de comando do setor. Conhece o funcionamento e os desafios da convivência no parlamento e é de uma família de super dotados. Ricardo Paes e Barros é seu irmão" escreveu Moreira Franco nas redes sociais. (Folha de São Paulo – 30.11.2018)

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3 Futuro ministro do MME é defensor de tecnologia nuclear desenvolvida no Brasil

O almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, que acaba de ser apontado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como ministro de Minas e Energia, é um defensor da tecnologia nuclear desenvolvida no Brasil como estratégica para fortalecer a soberania do país e proteger seus recursos naturais. Bolsonaro informou pela sua conta do Twitter, na manhã desta sexta-feira, que Bento irá para a pasta de Minas e Energia. Será o sexto militar no ministério do presidente eleito. Em entrevista à revista “Brasil Nuclear”. Segundo Bento, "dominar tecnologias sensíveis está intimamente ligado à capacidade de uma nação em se manter soberana". Na sua opinião, dado as suas dimensões territoriais, seus recursos naturais e o tamanho de sua população, o Brasil precisa ter elevada produção de energia e dominar a tecnologia nuclear. (O Globo – 30.11.2018)

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4 Projeto que permite nomeações políticas em estatais pode avançar no Senado

Senado deve votar ainda neste ano o projeto de lei que permite a nomeação de políticos em estatais sem o período de quarentena de 36 meses. O texto é originário do Senado, mas foi modificado pela Câmara e por isso deve passar por nova votação na Casa. De acordo com parlamentares ouvidos pela Folha, há grandes chances de que o texto avance rapidamente, uma vez que boa parte dos senadores ficarão sem mandato em 2019. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), porém, diz que não sabe se pautará o projeto. (O Estado de São Paulo – 29.11.2018)

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5 Abradee entra com ação no STF alegando insegurança jurídica em nova norma da Aneel

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) ajuizou a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 60, STF, buscando pacificar o entendimento do Poder Judiciário sobre norma da Aneel segundo a qual as distribuidoras devem transferir o sistema de iluminação pública aos municípios. A entidade sustenta haver insegurança jurídica diante das divergências entre tribunais federais e estaduais e entre magistrados de um mesmo tribunal sobre a validade de regra contida no artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, com a redação dada pela Resolução Normativa 479/2012. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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6 Aneel: Procedimentos de Rede vão incorporar novos patamares de carga definidos pela CPAMP

A Aneel abriu audiência pública com a proposta de revisão dos Submódulos 5.5 e 5.6 dos Procedimentos de Rede, para incorporar os novos patamares de carga considerados no planejamento anual e na programação mensal da operação do Sistema Interligado. A nova representação da carga será usada pelo ONS a partir da primeira semana operativa de 2019 e estabelece três patamares de carga: uma para inverno, uma para verão e uma para o período de transição do inverno para o verão e do verão para o inverno. A revisão feita pela CPAMP teve como objetivo retratar o comportamento da curva de carga atual, que não estava refletido nos modelos de planejamento e operação do sistema elétrico. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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7 Aneel realiza Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica

A Aneel promove na próxima quarta-feira (5/12), no Wcity Events Center Teatro, em São Paulo, o Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica. O evento busca fomentar a discussão sobre o presente e o futuro do mercado de energia elétrica no Brasil. Dividido em quatro painéis, o Seminário abordará o modelo de formação de preço por oferta, o processo de abertura do mercado nos Estado Unidos e na Europa, benefícios, riscos e desafios da transição para mercado livre no Brasil. Todas as vagas ofertadas para participação presencial no evento foram preenchidas. Os interessados que não conseguiram efetuar a inscrição, poderão acompanhar a transmissão ao vivo do Seminário pelo canal da ANEEL no Youtube. Durante a transmissão será divulgado número de telefone para o envio de perguntas via Whatsapp. (Aneel – 29.11.2018)

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8 CCEE avança em nova plataforma cadastral que automatizará etapas da adesão de empresas

A CCEE avança no desenvolvimento de funcionalidades que integrarão a sua nova plataforma cadastral, projeto de tecnologia a ser implantado, no primeiro semestre de 2019, para modernizar os sistemas internos e externos de registro de empresas e seus respectivos representantes. As novidades trarão como principais benefícios a automatização em serviços que integram etapas essenciais da adesão e manutenção do cadastro de empresas à CCEE. O objetivo é tornar mais simples e ágil a gestão do cadastro de empresas e pessoas que atuam com os sistemas e processos da CCEE. (CCEE – 29.11.2018)


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9 PPPs estimulam projetos de iluminação pública

Em 2015, a prefeitura de Caraguatatuba assinou uma das primeiras Parcerias Público-Privadas (PPPs) de iluminação pública no país. Passados três anos, 20,5 mil lâmpadas LED já foram instaladas permitindo uma redução de 67% do consumo de energia elétrica e uma economia de R$ 350 mil mensais para a administração da cidade do litoral paulista. Em janeiro, durante as férias de verão, quando a cidade recebe um grande fluxo de turistas, um projeto piloto em parceria com a Nec do Brasil integrará, a partir do sistema de iluminação, outros serviços no centro de comando da concessionária, como câmeras de alta resolução que permitirão o monitoramento de pedestres e de veículos. Receitas acessórias criadas pela concessionária serão compartilhadas com a prefeitura, com 70% para a empresa, que investe em soluções, e o restante para a prefeitura. Houve uma redução de 47% no número de intervenções de manutenção e as ligações da população de reclamações caíram de 50 para apenas cinco por dia. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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10 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Voltando ao Assunto…”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor do setor elétrico, Abel Holtz, discorre sobre a importância de Itaipu para o país e do que virá de um futuro acordo entre Brasil e Paraguai no próximo ano. Segundo Abel, “essa questão da modificação da participação da substancial parcela da cota parte do Paraguai em Itaipu na matriz de geração do Brasil, está ainda submersa e poderá ser uma das prioridades para a próxima equipe de governo e que, as autoridades pertinentes, terão que considerar logo após sua entronização no Poder”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Fracasso de privatizações pode gerar judicialização e custo de R$ 18 bi

A União pode ter que arcar com um custo estimado em R$ 18 bi se a Eletrobras não tiver sucesso na privatização da Amazonas Energia e da Ceal. Pareceres jurídicos encomendados pela estatal e pelo BNDES divergem sobre quem deve arcar com o custo de uma eventual liquidação das empresas. A disputa é jurídica e baseada em duas leis diferentes, mas, ainda que não seja uma questão pacificada, as consequências podem levar a uma briga na Justiça sobre quem pagará a conta - principalmente pelo fato de, como sociedade de economia mista, a Eletrobras ter acionistas minoritários privados. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Ceal: Decisão do STF libera venda de distribuidora

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, revogou ontem a liminar que impedia a privatização da Ceal, distribuidora de Alagoas controlada pela Eletrobras. Com a decisão, o leilão de venda da concessionária pode ser realizado ainda neste ano, a fim de evitar a liquidação da empresa. A liminar suspendia a venda desde junho, no contexto de uma ação proposta pelo governo de Alagoas para pleitar a compensação de dívidas com o governo federal como consequência da venda da empresa. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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3 Cemig: Ações de bancos na Light serão compradas por R$ 650 mi

A Cemig vai liquidar nesta sexta-feira uma operação de compra de ações da Light. Segundo executivos próximos à estatal, os papéis correspondem a cerca de 2,7% do capital da distribuidora que estão em poder de veículos de investimentos de três instituições financeiras: Banco do Brasil, Banco Votorantim e Santander. No entanto, a empresa vendeu ações da Light na terça-feira para evitar que a distribuidora fluminense se torne novamente uma estatal. Os bancos exerceram uma cláusula do contrato estabelecido com a Cemig que obrigava a aquisição das ações pela mineira este ano, numa operação chamada de “put”. (O Globo – 29.11.2018)

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4 Alupar: ETAP terá operação antecipada em 10 meses, diz CEO

O presidente da Alupar, Paulo Godoy, anunciou nesta quinta-feira, 29 de novembro, que pretende antecipar em dez meses o início da operação comercial da Empresa Transmissora Agreste Potiguar (ETAP). A previsão é que a obra fique pronta no primeiro trimestre de 2019. Com disso, a empresa antecipará o recebimento da RAP de R$ 53,8 mi. Por contrato, o empreendimento tem obrigação de ficar pronto em dezembro do próximo ano. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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5 Alupar: "Preços inexequíveis" estão sendo praticados nos leilões, diz VP

O vice-presidente da Alupar, José Luiz de Godoy, fez críticas a alguns competidores que estão praticando “preços inexequíveis” nos leilões de geração e transmissão. “Isso pode caminhar para uma situação como aconteceu no passado com Abengoa, Isolux, Eletrobras […] o que pode gerar oportunidades futuras”, disse o executivo, sugerindo que o governo pode vir a relicitar ativos que não performarem no futuro. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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6 Cepisa: Equatorial pede revisão extraordinária de tarifas da distribuidora

A Equatorial Energia informou nesta quinta-feira, 29 de novembro, que pediu a revisão tarifária extraordinária do contrato de concessão da Cepisa no ano de 2019, em substituição ao processo de reajuste tarifário anual. Adicionalmente, a empresa confirma sua intenção de promover a avaliação completa da Base de Remuneração Regulatória. Na última terça-feira, 27, a Aneel aprovou o aumento médio de 12,64% das tarifas da Cepisa, válido a partir de 2 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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7 Enel Ceará tem investimentos considerados prioritários

O MME declarou como projeto prioritário investimentos da Enel Ceará previstos para 2018 e 2019. A empresa pretende aportar em projetos de expansão, renovação e melhorias na área de distribuição R$ 1,139 bilhão no biênio, segundo a portaria 270 publicada pela secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME na última quarta-feira, 28 de novembro. Este ano, a projeção estão investimentos de R$ 641,118 milhões e em 2019, de R$ 498,578 milhões. Estão excluídos das previsões, aportes no Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros. Com a declaração do MME, a empresa poderá emitir debêntures de infraestrutura para financiar o investimento. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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8 UG 12 da UHE Belo Monte é liberada para testes

A Aneel autorizou nesta quinta-feira, 29 de novembro, o início da operação em teste da unidade geradora UG12 da UHE Belo Monte (PA -11.233 MW). Nesta semana, a usina já teve uma turbina liberada para operação comercial. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul recuaram 1,1% e estão operando com volume de 71%, de acordo com dados do ONS referentes ao último dia 28 de novembro. A energia armazenada é de 14.271 MW mês, enquanto a Energia Natural Afluente é de 6.677 MW med, que equivale a 116% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Fundo opera com 68,17% da sua capacidade. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, houve aumento de 0,2% nos níveis e eles estão operando com 24,1% da capacidade. A energia armazenada é de 48.983 MW mês e a ENA, de 58.004 MW med, o equivalente a 128% da MLT armazenável no mês até o dia. A usina de Furnas está operando com 19,11% do sistema e a de Emborcação, com 18,14%. No Nordeste, o aumento de 0,3% deixou os níveis em 29,2%. A energia armazenada é de 15.161 MW mês e a ENA é de 6.825 MW med, que equivale a 61% da MLT. O reservatório da usina de Sobradinho está com 23,57% de volume operativo. A região Norte novamente se manteve inalterada, com nível de 22,8%. A energia armazenada chega a 3.434 MW mês e a ENA é de 5.025 MW med, o mesmo que 76% da MLT armazenável. A usina de Tucuruí regista volume de 30,37%. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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Inovação

1 Incertezas rondam a implementação de veículos elétricos no Brasil

Os carros elétricos ganharão espaço crescente na rua das principais cidades do mundo, o que também trará impacto para as concessionárias de energia elétrica. Não será diferente no Brasil, embora a inserção do carro elétrico na matriz de transportes ainda seja incerta. No país, esses veículos menos poluentes poderão ter seu futuro ligado ao etanol. Além da escolha da tecnologia, outra incerteza se refere à infraestrutura elétrica que terá de ser viabilizada para que os carros possam ser abastecidos. Estudo recente da CPFL Energia estima que o Brasil precisará de 80 mil eletropostos públicos até 2030 para acompanhar o ritmo de crescimento do mercado de veículos elétricos nacional. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Novo centro para operar sistemas de cidades inteligentes e GD

A Copel inaugurou, nesta quinta-feira (29/11), um centro integrado que vai permitir a companhia operar sistemas de cidades inteligentes, sistemas de armazenamento e geração distribuída. A unidade centralizará toda a operação da Copel, que, atualmente, é feita em cinco regiões do estado do Paraná. O centro vai permitir, ainda, o monitoramento de estações de recarga de carros elétricos, sistemas de geração distribuída, sensores e religadores automáticos. O espaço terá monitoramento integrado, direcionamento ágil das equipes e otimização do uso de equipamentos. (Brasil Energia – 29.11.2018)

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Meio Ambiente

1 Diretor da Alupar pede extinção da Funai e critica burocracia no licenciamento

O vice-presidente da Alupar e CFO, José Luiz Godoy, disse que a Funai deveria ser extinta, sugerindo que o órgão, junto com o IPHAN, são os principais responsáveis pelo aumento da burocracia e a demora na concessão de licenças ambientais para projetos de infraestrutura no Brasil. Segundo Luiz Godoy, as licenças que antes demoravam quatro meses agora chegam a dois anos para serem emitidas. “O pessoal fala da escola sem partido, Funai sem partido eu acho que seria muito melhor”, ironizou. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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2 IFC: América Latina e Caribe apresentam US$ 5 tri em oportunidade de investimentos

A Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), instituição membro do Grupo do Banco Mundial para o setor privado, estimou que a região da América Latina e do Caribe tem oportunidades de investimentos climáticos de cerca de US$ 5 trilhões até 2030. Esse dado consta do relatório Climate Investment Opportunities in Cities 2018, elaborado pela entidade e aponta os setores de construções verdes (US$ 4,1 trilhões), veículos elétricos (US$ 285 bilhões), água (US$ 228 bilhões), energia renovável (US$ 226 bilhões), transporte público (US$ 109 bilhões) e gestão de resíduos (US$ 37 bilhões). (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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Energias Renováveis

1 Energia solar e armazenamento avançam no Brasil

Duas tecnologias que deverão ganhar destaque nas cidades brasileiras são a geração distribuída com painéis fotovoltaicos e o armazenamento, principalmente porque a presença de fontes intermitentes na matriz elétrica nacional será maior. A capacidade instalada em energia solar pode crescer mais de dez vezes nos próximos dez anos para 3 GW de potência, segundo projeções do governo. Em cinco anos, o número de conexões no Brasil subiu de 23, em junho de 2013, para pouco mais de 30 mil, respondendo por cerca de 250 MWp. A Aneel estima que esse número poderá chegar a 700 mil pontos na metade da próxima década. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 AES Tietê se prepara para o mercado de baterias

A AES Tietê pretende participar de uma licitação da Cteep de compra de uma solução de armazenamento de energia para atendimento ao litoral de São Paulo. A concorrência está prevista para janeiro de 2019 e deve substituir a construção de uma subestação para atender o pico de demanda da região – geralmente durante o período de festas de fim de ano. Além disso, a companhia aguarda a definição, por parte do governo, de uma licitação para atender o mercado isolado de Roraima. “Estamos desenvolvendo uma solução com uma energia renovável mais uma bateria para complementar esse fornecimento”, adianta o diretor de Desenvolvimento de Negócios, Fusões e Aquisições e Inovação da AES Tietê, Bernardo Sacic. (Brasil Energia – 29.11.2018)

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3 JA Solar tem primeiro acordo para módulos bifaciais no Brasil

A fabricante chinesa JA Solar entregará, em 2019, seus primeiros módulos fotovoltaicos bifacias no Brasil, para um projeto de geração distribuída de 3 MW. A tecnologia possibilita o aproveitamento do recurso fotovoltaico nas duas faces dos módulos – tanto na dianteira, com a irradiação direta, quanto na traseira, com o reflexo. Esse tipo de módulo é visto como uma das tendências tecnológicas para o setor. (Brasil Energia – 29.11.2018)

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4 Liberadas turbinas de 2,7 MW EOL no Maranhão

A Aneel liberou para testes as turbinas da EOL Delta 5 I. A unidade geradora UG1 tem 2,7 MW e a usina fica na cidade de Paulino Neves, no Maranhão. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 MME: Importação de gás sobe para atender demanda de térmicas

A demanda total de gás natural em setembro alcançou 92,5 milhões de m³/dia, aumento de 6,81% na comparação com o mês anterior. O resultado é reflexo do maior consumo de gás natural por parte das termelétricas. Para fazer frente a essa ampliação, foi necessário importar mais gás, principalmente por meio de GNL. O volume importado em setembro chegou a 23,2 milhões de m³/dia. No total, considerando a importação da Bolívia, a oferta importada chegou a 47,6 milhões de m³/dia. O uso do gás para geração elétrica saltou de 33,4 milhões de m³/dia para 41,5 milhões de m³/dia, superando o consumo de gás pelo segmento termelétrico, que, no mês, chegou a 39,1 milhões de m³/dia. Se de um lado, a regaseificação de GNL cresceu, o mesmo não aconteceu com o volume trazido da Bolívia, que ficou praticamente estável na comparação com agosto: 24,46 milhões de m³/dia em setembro contra 24,06 milhões de m³/dia no mês anterior. (Brasil Energia – 29.11.2018)

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2 Petrobras: Produção de petróleo e gás aumenta 8% em outubro

A produção total de petróleo e gás da Petrobras, incluindo líquidos de gás natural (LGN), foi de 2,66 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,54 milhões boed produzidos no Brasil e 119 mil boed no exterior. A produção total operada da companhia (parcela própria e dos parceiros) foi de 3,34 milhões boed, sendo 3,18 milhões boed no Brasil. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 8% da produção total de óleo e gás devido, principalmente, ao início de produção da plataforma P-69, no campo de Lula, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, além do término das paradas para manutenção das plataformas P-57, no campo de Jubarte, P-52, no campo de Roncador, e P-25 e P-31, no campo de Albacora, localizadas na Bacia de Campos. A Petrobras informou que mantém o seu compromisso com a meta de produção divulgada no Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, tendo em vista o ramp-up de produção das plataformas que já iniciaram operação esse ano (P-74 e P-75, no campo de Búzios, FPSO Cidade de Campos, no campo de Tartaruga Verde e P-69, no campo de Lula). (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: PIB do Brasil avança 0,8% no terceiro trimestre, mostra relatório

O PIB do Brasil cresceu 0,8% no terceiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, quando houve expansão de 0,2%, feitos os ajustes sazonais. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 30 de novembro, pelo IBGE. Na comparação do terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2017, houve crescimento de 1,3% da economia brasileira. A média das estimativas do Valor Data apontava alta de 1,5%. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2018 alcançou R$ 1,716 trilhão, sendo R$ 1,464 trilhão do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 252,2 bilhões dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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2 Governo central tem superávit primário de R$ 9,451 bi em outubro

O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do BC, registrou superávit primário de R$ 9,451 bilhões em outubro. O resultado representa uma melhora em relação ao mesmo mês de 2017, quando as contas haviam ficado positivas em R$ 5,073 bilhões. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, 29 de novembro, o resultado é o melhor para meses de outubro desde 2016 (na série com valores corrigidos pela inflação), quando foi registrado um superávit primário de R$ 43,889 bilhões. O número de outubro é resultado de um superávit de R$ 23,028 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 13,221 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 356 milhões do BC. (Valor Econômico – 29.11.2018)

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3 IBGE: Necessidade de financiamento vai a R$ 25 bi no 3º trimestre

A economia brasileira fechou o terceiro trimestre com necessidade de financiamento de R$ 25,3 bilhões, ante uma necessidade de financiamento de R$ 15 bilhões em igual período de 2017. Os dados são das Contas Nacionais Trimestrais, divulgadas hoje pelo IBGE. De acordo com o IBGE, a principal razão para o aumento da necessidade de financiamento foi a redução de R$ 10,5 bilhões do saldo externo de bens e serviços, que passou de R$ 15 bilhões no terceiro trimestre do calendário anterior para R$ 4,6 bilhões entre julho e setembro deste ano. Entre julho e setembro, a economia brasileira cresceu 0,8% na comparação com os três meses antecedentes. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, houve avanço de 1,3%. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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4 IBGE: Desemprego no Brasil cai a 11,7% no tri até outubro com ajuda de eleições

A taxa de desemprego do Brasil caiu pela sétima vez no trimestre até outubro e o número de desempregados recuou diante da criação de vagas nas eleições, em uma lenta recuperação do mercado de trabalho ainda marcada pelo desalento. Nos três meses até outubro a taxa de desemprego brasileira caiu a 11,7 por cento, de 11,9 por cento entre julho e setembro, com geração de vagas em sua maioria informais, informou o IBGE nesta quinta-feira, 29 de novembro. (Reuters – 29.11.2018)

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5 Ibre/FGV: Desemprego fechará o ano em 12,2%, projeta Instituto

Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), considera que a atividade terá de engatar uma recuperação acima do que vem sendo esperado para que o emprego formal cresça mais e a taxa de desemprego saia do entorno de 12%. A estimativa do Ibre é de que a taxa média feche este ano em 12,2%, ante 12,7% em 2017. "Acredito que esse número se estabilize em torno de 12% para um crescimento do PIB de 2% ao ano." (Valor Econômico – 30.11.2018)

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6 Vice-presidente Mourão defende garantias aos investidores contra variação cambial

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, disse em conversa com jornalistas que o governo precisa dar garantias aos empreendedores contra a variação cambial, em contratos de grandes obras feitas por meio de parcerias público-privadas. “Isso é para construção. Se você vai chamar algum parceiro privado, ele tem que ter alguma garantia, porque vai entrar num capital de alto risco”, justificou o general, após participar de evento na ANTT sobre a estratégia do novo governo para a infraestrutura. O militar, explicou que como o dólar flutua demais, o governo poderia usar um dólar médio como referência nos contratos, e compensar o investidor caso a moeda americana ultrapasse esse valor. Os contratos incluiriam obras com recursos do Orçamento Geral da União. (Agência CanalEnergia – 29.11.2018)

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7 Tesouro: Governo prevê déficit primário deste ano R$ 20 bilhões menor que meta

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou nesta quinta-feira que o déficit primário do governo central em 2018 deve ser de “pelo menos R$ 139 bilhões”, ou seja, R$ 20 bilhões menor que a meta de déficit prevista para o ano, de R$ 159 bilhões. Segundo ele, o déficit será menor que a meta devido ao elevado valor de empoçamento de recursos pelo ministérios, que em outubro foi de R$ 13 bilhões, e deve fechar o ano em R$ 15 bilhões. O empoçamento corresponde a recursos autorizados pelo Tesouro para gasto, mas não utilizados pelos ministérios. (Valor Econômico – 29.11.2018)


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8 Deloitte: 95% dos empresários brasileiros planejam investir em 2019, aponta pesquisa

O ambiente de maior otimismo dos pequenos e médios empresários com a economia em 2019 deverá se refletir em aumento dos investimentos e na ampliação do quadro de colaboradores. Essa é a constatação da "Agenda 2019", pesquisa realizada pela Deloitte logo após o término das eleições presidenciais com empresários que comandam negócios com faturamento anual de até R$ 100 milhões. O documento com o recorte do segmento PME, que ouviu 354 empresas, foi divulgado com exclusividade para o Valor. (Valor Econômico – 30.11.2018)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 29 sendo negociado a R$ 3,8513, variando +0,21% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$3,8577, variando +0,17% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,8543 às 11h01, variando -0,09% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 29.11.2018 e 30.11.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “Voltando ao Assunto…”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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