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IFE: nº 4.682 - 26 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “O Empoderamento dos consumidores de energia elétrica”
2 TCU aponta falhas na gestão e na fiscalização de subsídios da CDE
3 S&P Global Platts: desempenho do setor elétrico vai depender da retomada da economia
4 Abraceel: Mercado livre deve faturar R$ 127 bi em 2018
5 Idec: Alerta ligado sobre abertura de mercado com energia pré-paga e subsídios
6 Preço horário vai demandar cuidado com intenso volume de dados
7 BBCE caminha para ter clearing house em 2021
8 Agências reguladoras crescem 8% em número de servidores em 5 anos, porém, expectativa é de mudanças
9 Aneel inclui nota técnica complementar na audiência da CDE
10 Diretor-geral da Aneel participa do 10º Encontro Anual do Mercado Livre
11 Aneel: Revisão da 482 vai debater venda de excedente na GD
12 CCEE: Liquidações de energia nuclear e cotas das hidrelétricas somam R$ 1 bi
13 EPE manteve nível de excelência na avaliação do IG-SEST
14 Reportagem de Ignacio Fariza: “A segunda revolução renovável da América Latina”
15 Editorial do jornal Folha de São Paulo: “O dilema de Angra 3”
16 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Modernizar? ….Significa! …”

Empresas
1 Eletrobras: Vencimento de US$ 1 bi em dívidas em 2019 preocupa próximo governo
2 Copel-D: Corte de despesas recupera rentabilidade
3 CPFL Renováveis: Preço por ação na OPA será de R$ 16,85
4 Eletropaulo: Previsões apontam cerca de 7,6 milhões de unidades consumidoras em 2021
5 Energisa: Consumo de energia aumentou 2,8% até outubro
6 Cosern: Região Oeste do RN recebeu R$ 151 mi de investimentos na rede elétrica
7 Statkraft: Compra de PCHs é autorizada por Aneel e Cade

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD cai 16% em todos os submercados
2 CCEE: Consumo de energia sobe 3,8% em novembro
3 Níveis de carga energética dos reservatórios pelo Brasil, segundo relatório da ONS

4 PMO: Previsão de vazões aumenta

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 CPFL Piratininga faz investimento de R$ 1,3 mi em eficiência energética

Energias Renováveis
1 Innova Energy: Com investimento de R$ 22 mi, empresa anuncia instalação da primeira UFV em Uberaba
2 Engie fecha contrato para venda de energia renovável para aeroporto da capital chilena
3 Campo Largo XV: Aneel aprova 29,7 MW eólicos para operação comercial na Bahia

Gás e Termelétricas
1 EPE sugere políticas públicas para estimular consumo de gás

Grandes Consumidores
1 Queiroz Galvão fica inadimplente no mercado livre
2 Engie acerta acordo e fornecerá energia solar a planta industrial da Gerdau no México

Economia Brasileira
1 Abertura comercial, defendida por Paulo Guedes terá 'ensaio' em dezembro
2 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,44% em outubro

3 Melhora do PIB no 3º tri não entusiasma, afirmam economistas
4 Mercado reduz expectativa para juros básicos em 2019 a 7,75% e vê inflação abaixo de 4% este ano
5 Para o mercado, inflação continua trajetória de queda e deverá fechar 2018 abaixo de 4%
6 Projeção para inflação em 2018 tem 5ª queda seguida, aponta Focus
7 Queda na conta de luz e combustíveis levam IPCA-15 ao menor índice desde 2003, diz IBGE
8 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca de Magalhães de. “O Empoderamento dos consumidores de energia elétrica”. Broadcast - Agência Estado. São Paulo, 21 de novembro de 2018.
2 FARIZA, Ignacio. “A segunda revolução renovável da América Latina”. El País – Brasil. São Paulo, 21 de novembro de 2018.

3 EDITORIAL. “O dilema de Angra 3”. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 de novembro de 2018.

4 HOLTZ, Abel. “Modernizar? ….Significa! …”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “O Empoderamento dos consumidores de energia elétrica”

Em artigo publicado pelo serviço de notícias Broadcast da Agência O Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (Coordenador geral do GESEL-UFRJ), Carlos Oliveira e Bianca de Magalhães de Castro (pesquisadores do GESEL-UFRJ), defendem que os avanços tecnológicos do setor levam o consumidor a uma posição mais ativa e argumentam que a Aneel se demonstra pioneira com o lançamento de seu novo aplicativo na direção do empoderamento do consumidor. Segundo os autores, “o novo paradigma do consumidor ativo e de seu empoderamento terá como lastro o acesso a informações. [...] Frente a esta nova e dinâmica fronteira comportamental, a Aneel vem se preparando para disponibilizar o acesso ao consumidor de informações relevantes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2018)

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2 TCU aponta falhas na gestão e na fiscalização de subsídios da CDE

Os subsídios custeados pela CDE cresceram 265% entre 2012 e 2013, e, em 2017, representavam pouco mais de 9% da tarifa média nacional, segundo auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União com o objetivo de avaliar os impactos das políticas públicas embutidas na conta setorial. O trabalho identificou dois grandes problemas da conta, que são a não aderência de alguns subsídios à legislação que rege o setor elétrico e falhas de gestão dessas políticas. Para o TCU, subsídios concedidos a consumidores rurais, a irrigação e aquicultura e a empresas de saneamento básico estão relacionados a atividades econômicas ou a problemas sociais que não têm relação com o setor elétrico. Em 2017, esses subsídios consumiram de R$ 4,04 bilhões e representaram 25% das despesas da CDE no período. Os auditores apontam vícios na constituição dos subsídios e falam em “falta de rigor técnico” na decisão de criar o beneficio dado às empresas de saneamento. Eles também destacam que a eficiência prevista no modelo regulatório do setor de energia elétrica é incompatível com a concessão de subsídios a outros setores econômicos. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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3 S&P Global Platts: desempenho do setor elétrico vai depender da retomada da economia

A reação do setor elétrico à eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República foi positiva, uma vez que sua agenda aparenta ser favorável à promoção comercial e ao desenvolvimento do mercado de energia. O desempenho do setor e uma recuperação da demanda por energia, contudo, vão depender da retomada da economia brasileira, avalia Bruno Brunetti, diretor-geral do segmento global de energia da S&P Global Platts. Com base nos dados de demanda de energia medidos até 24 de outubro, a S&P Global PlattsAnalytics acredita que as tendências de demanda no Brasil continuam enfraquecidas. Pelos cálculos da consultoria, o crescimento da carga desacelerou de uma alta anual de 1,8% em 2017 para algo em torno de 1,3% neste ano. Do lado da oferta, a aposta de Brunetti é na energia eólica, que tem uma posição já forte no Brasil e deve se fortalecer ainda mais. Ao mesmo tempo em que a fonte eólica ganha força, Brunetti avalia que as termelétricas a gás devem ser cada vez mais presentes na matriz econômica do país. (Valor Econômico – 23.11.2018)

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4 Abraceel: Mercado livre deve faturar R$ 127 bi em 2018

O mercado livre deverá fechar este ano com R$ 127 bilhões de faturamento, quase 30% a mais do que no exercício anterior. Essa é a estimativa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). De acordo com a entidade, esse deverá ser o resultado do segmento que deverá representar 31% de toda a energia consumida no país em 2018 e de 65% dos volumes transacionados. A Abraceel aponta que esses números poderiam ser muito maiores ao defender que a abertura total do mercado livre de energia poderia propiciar uma redução de R$ 12 bilhões por ano na conta de luz para os 80 milhões de consumidores brasileiros, inclusive em suas residências. De acordo com a entidade, mesmo se a abertura fosse feita somente para a parcela do setor produtivo que ainda não pode usufruir dos benefícios da livre comercialização, a redução poderia atingir R$ 7 bilhões, com a geração de 420 mil postos de trabalho. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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5 Idec: Alerta ligado sobre abertura de mercado com energia pré-paga e subsídios

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pede atenção aos congressistas para dois pontos dos projetos de lei em tramitação na Câmara (PL 1917) e no Senado (PLS 232), que preveem a abertura gradual do mercado de energia elétrica. O Idec entende que ambas as propostas autorizam as distribuidoras a fazerem a inclusão automática de consumidores inadimplentes na modalidade de pré-pagamento de energia, sem que eles tenham optado por essa modalidade; e também alerta para a ausência limites e de mecanismos de proteção contra os encargos tarifários, principalmente os que são custeados pela CDE. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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6 Preço horário vai demandar cuidado com intenso volume de dados

Previsto para entrar em vigor em 2020 e com a operação sombra programada para o ano que vem, o preço horário deverá exigir dos agentes de mercado um cuidado maior com o volume de dados necessários para a operação. De acordo com Edson Silva, diretor de estratégia e regulação da Engie Brasil Energia, muita informação vai precisar ser acessada. Segundo ele, a empresa já vem se preparando e ao longo desse ano, com uma estrutura para atuar nessa área, aumentando o efetivo e investindo em automação de processos, com o uso de robôs para acessar informação e processar os casos. Com atuação em vários países do mundo, a Engie vem contando com auxílio internacional para esse processo. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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7 BBCE caminha para ter clearing house em 2021

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) se prepara para ter entre abril e junho do ano que vem a autorização da Comissão de Valores Mobiliários para atuar com entidade administradora de mercado organizado e registradora, podendo com isso lançar e registrar derivativos. Com isso, ela pavimenta o caminho para que em 2021 lance uma espécie de clearing house, porém sem contraparte central, sem assumir o risco. De acordo com Victor Kodja, presidente do BBCE, a plataforma de negociação sempre realizou seus processos sem pressa e por fases, como ela pretende fazer com esse. Nessa fase, a ‘pré’ clearing gerenciaria as garantias depositadas no seu ambiente. “Para alguém poder operar aquele contrato ou produto tem que colocar uma garantia, como CDB ou carta de fiança e opera dentro do limite do que depositar”, detalha. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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8 Agências reguladoras crescem 8% em número de servidores em 5 anos, porém, expectativa é de mudanças

As agências reguladoras cresceram 8% em número de servidores nos últimos cinco anos, mas durante o governo Jair Bolsonaro deverá haver reversão da tendência de alta, segundo especialistas. Quase todos os órgãos responsáveis por setores da economia aumentaram. A quantidade de funcionários na Ancine (do audiovisual) teve alta de 31%. São 562 pessoas hoje. A exceção é a Anatel, de telecomunicações, que ficou estável no período. Entretanto, a tendência de um governo ultraliberal é diminuir as regras setoriais e desregulamentar. Segundo Sandro Cabral, coordenador do mestrado de políticas públicas do Insper, “os militares compõem o governo e tendem a querer controlar mais alguns setores, principalmente o da ANP (óleo e gás) e da Aneel.” (Folha de São Paulo – 23.11.2018)


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9 Aneel inclui nota técnica complementar na audiência da CDE

As áreas de gestão tarifária, regulação da geração e fiscalização financeira da Aneel adicionaram nota técnica complementar à Audiência Pública 052/2018, que trata do orçamento da CDE. A nota técnica reflete os efeitos da MP 855, que restabelece as condições econômicas e financeiras para a privatização de distribuidoras ainda não privatizadas, e da MP 856, que trata da prestação emergencial e temporária do serviço público de distribuição de energia elétrica enquanto as privatizações não forem concretizadas. O efeito foi calculado considerando dois cenários, com e sem privatização da Amazonas Energia até dezembro de 2018. Nos dois cenários, em virtude do acréscimo da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a previsão de gastos totais da CDE em 2019 resulta em R$ 20,824 bilhões. (Aneel – 23.11.2018)

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10 Diretor-geral da Aneel participa do 10º Encontro Anual do Mercado Livre

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, marcou presença no 10º Encontro Anual do Mercado Livre, que está sendo realizado entre os dias 22 e 24 de novembro em Salvador (BA), fortalecendo a política da nova diretoria da agência de privilegiar o diálogo permanente com todos os agentes do setor elétrico. Essa foi a primeira vez que um diretor-geral da ANEEL participou do encontro. Em sua apresentação, Pepitone ressaltou o compromisso da ANEEL com o fortalecimento do mercado livre e citou alguns desafios que a agência está empenhada em solucionar e que necessitam de apoio de todos os agentes. (Aneel – 23.11.2018)

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11 Aneel: Revisão da 482 vai debater venda de excedente na GD

A revisão da resolução 482/2015 da Aneel, que está programada para acontecer em 2019, poderá trazer a discussão da comercialização do excedente na geração distribuída, aprimorando o modelo de compensação que hoje vigora. De acordo com o diretor geral da Aneel, André Pepitone, o período da revisão vai permitir que temas como esse e a compensação além da área da concessão sejam apreciados. A CCEE já tem uma proposta sobre esse tema da venda de excedentes e já ocorreram reuniões entre ela e a Aneel para a elaboração de uma proposta. Roberto Castro, conselheiro da CCEE, que também participou da abertura, confirmou as reuniões e a discussão da proposta. Segundo ele, há uma espécie de desestímulo a um aumento da carga na GD, já que a operação de compensação limita o ganho máximo de um consumidor que instala um sistema. Pepitone classifica que a comercialização do excedente da GD deve ser bastante debatida, de modo que ela atinja a maturidade necessária. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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12 CCEE: Liquidações de energia nuclear e cotas das hidrelétricas somam R$ 1 bi

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a outubro de 2018, movimentaram R$ 1 bilhão, sendo registradas adimplências de 95,2% e 91,91%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação na qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à estatal Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). Em outubro, a operação liquidou R$ 285.519.531,88 dos R$ 300.007.380,89 contabilizados, com adimplência de 95,2%. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 759.671.594,05 dos R$ 826.557.268,48 contabilizados, o que representa adimplência de 91,91%. (CCEE – 23.11.2018)

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13 EPE manteve nível de excelência na avaliação do IG-SEST

A EPE recebeu hoje, dia 23 de novembro, pelas mãos de nosso Gestor de Governança, Riscos, Integridade e Controles Internos, Elzenclever Freitas de Aguiar, o certificado referente ao 3° Ciclo da Certificação do Indicador de Governança IG-SEST, em cerimônia realizada no auditório do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. (EPE – 23.11.2018)

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14 Reportagem de Ignacio Fariza: “A segunda revolução renovável da América Latina”

Em texto publicado pelo portal El País Brasil, o repórter Ignacio Fariza trata da multiplicação de aerogeradores e placas fotovoltaicas como um sintoma de uma mudança de vulto na América Latina. Segundo Fariza, moinhos de vento e painéis fotovoltaicos deixaram de ser, em poucos anos, uma raridade nas paisagens da região a ponto de não mais chamarem a atenção. Para o repórter, “entre as principais economias regionais, o progresso é especialmente relevante no Chile, onde energias renováveis cobrirão 90% da demanda em 2050, e no México, onde, se nada mudar, em 2020 um projeto de energia eólica vai gerar a eletricidade mais barata do mundo e o país chegará a 50% de fontes verdes em 2050 (...) Mas não os únicos: o Brasil investiu, somente em 2015, mais de 7 bilhões de dólares (27 bilhões de reais) em renováveis não convencionais”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2018)

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15 Editorial do jornal Folha de São Paulo: “O dilema de Angra 3”

Em editorial, a Folha de São Paulo aborda a situação da usina Angra 3 e a decisão que deve ser tomada pelo presidente eleito em relação ao término de sua construção ou seu desmonte. Segundo o jornal, “abandonar de vez o empreendimento, agora que 67% das instalações foram realizadas, significaria em realidade desperdiçar um total de R$ 18,9 bilhões”. A conclusão é que “a conduta racional seria concluir a obra. Teria sido esse o intuito da recente decisão de dobrar o preço de referência para a energia de Angra 3 [no entanto] O ônus final recairá sobre o consumidor (...) Compete ao governo Bolsonaro realizar mais estudos e encontrar soluções (...) que possibilitem diminuir a sobrecarga”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2018)

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16 Artigo de Abel Holtz (consultor): “Modernizar? ….Significa! …”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor do setor elétrico, discorre sobre o conceito de modernização do setor de acordo com a sua visão. Segundo ele, os aspectos mais importantes passam por, ampliar o ambiente de mercado livre (ACL), apoiar a ampliação da geração distribuída (GD) e dos chamados “prosumidores”, regulamentar a resposta à demanda, redefinir o negócio das distribuidoras, criar uma bolsa de energia para negociar títulos específicos. Abel conclui dizendo, “a agenda é longa e temos que debruçar sobre ela, pois não há outro jeito, para que continuemos a ter investimentos viáveis, preços para energia elétrica que sejam competitivos para ativar a indústria e segurança no suprimento de energia elétrica a nossa Sociedade” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.11.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Vencimento de US$ 1 bi em dívidas em 2019 preocupa próximo governo

O vencimento, em julho de 2019, de títulos da dívida emitidos no exterior pela Eletrobras no valor de US$ 1 bi entrou na lista de preocupações da equipe de transição. Auxiliares do presidente eleito Jair Bolsonaro foram informados de que a estatal não tem dinheiro suficiente em caixa para honrar o pagamento no resgate dos bonds e precisa fazer a rolagem da dívida de qualquer jeito. Denominados em dólares, os títulos foram lançados em 30 de julho de 2009, com resgate em dez anos e pagando juros de 6,875% ao ano. A avaliação, no governo atual e no entorno de Bolsonaro, é que o ajuste financeiro levado a cabo pela Eletrobras nos últimos dois anos permitiria rolar esse montante. Mas duas hipóteses são mencionadas com receio: as taxas exigidas pelo mercado e alguma eventual deterioração no ambiente do setor elétrico que complique a renovação dos papéis. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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2 Copel-D: Corte de despesas recupera rentabilidade

O braço de distribuição da estatal paranaense Copel deve atingir antes do planejado um nível de rentabilidade adequado para seus negócios, graças às reduções de custos e à recuperação da demanda na sua área de concessão. Quando a Copel renovou seu contrato de concessão de distribuição, em 2015, foi lançado um plano com o objetivo de recuperar a rentabilidade do negócio, aproximando os custos operacionais. Desde então, a companhia conseguiu manter os indicadores da qualidade do serviço dentro do exigido e tem baixado custos, melhorando a geração de caixa. De acordo com Antonio Guetter, presidente da Copel D, o setor de distribuição de energia passa por uma tendência de redução de custos e melhora da qualidade. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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3 CPFL Renováveis: Preço por ação na OPA será de R$ 16,85

A CPFL Energias Renováveis informou que seu acionista controlador indireto, a chinesa State Grid Brazil Power Participações Ltda, ajustou o preço da Oferta Pública de Ações (OPA) conforme estabelecido no item 2.2.5 do Edital da OPA publicado em 22 de outubro de 2018. Após ajustes realizados pela variação da taxa Selic desde o fechamento da transação (23 de janeiro de 2017) até a data da liquidação financeira da oferta (29 de novembro de 2018) e pelo montante pago a título de dividendos, conforme aprovado na assembleia geral ordinária de 26 de abril de 2018, o preço final a ser observado na OPA será de R$ 16,85 por ação ordinária. O preço por ação publicado originalmente no edital da operação era de R$ 14,60 por papel. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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4 Eletropaulo: Previsões apontam cerca de 7,6 milhões de unidades consumidoras em 2021

A Eletropaulo projeta que o número de unidades consumidoras cresça de, aproximadamente, 7,2 milhões em 2018 para cerca de 7,6 milhões em 2021. A informação consta no formulário de referência da companhia, atualizado nesta segunda-feira. Na quinta-feira passada, a companhia atualizou as projeções do Ebitda. A expectativa é que o Ebitda seja de R$ 1,24 bi em 2018 e de R$ 3,07 bilhão em 2021. Os investimentos na empresa devem somar R$ 5,71 bi no período de 2018 a 2022.(Valor Econômico – 26.11.2018)

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5 Energisa: Consumo de energia aumentou 2,8% até outubro

O consumo de energia de janeiro a outubro nas concessionárias da Energisa aumentou 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na conta não são considerados os mercados da Ceron e Eletroacre. O total no mercado cativo e livre somou 25.252,1 GWh. Considerando o fornecimento não faturado, o volume se situa em 25.251,9 GWh, o que significa aumento de 2,9% na mesma base de comparação. Segregado por ambiente de contratação, o mercado livre apresentou crescimento de 11% no consumo. Já o mercado cativo avançou 1,3% nos primeiros dez meses de 2018. Em quase todas as nove concessões das distribuidoras do grupo, relatou a empresa, houve crescimento do consumo no acumulado do ano. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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6 Cosern: Região Oeste do RN recebeu R$ 151 mi de investimentos na rede elétrica

A Cosern anunciou que entre janeiro de 2017 e junho de 2018 empreendeu mais de R$ 151 mi em investimentos para melhoria e expansão do sistema elétrico da Região Oeste do Rio Grande do Norte. Entre os destaques do investimento estão as obras de ampliação das subestações Apodi, Pau dos Ferros, Marcelino Vieira e Gangorra, que receberam novos transformadores. Também foi iniciada a construção da SE Itajá que beneficiará aproximadamente 8.000 clientes, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2019. Além disso, foram renovados equipamentos nas subestações Grossos, Almino Afonso, Estreito, Macau, Açu e São Miguel do Oeste e construídos novos alimentadores – circuitos de média tensão – nas subestações Serra Vermelha, Gangorra e Guamaré. Do total aplicado, R$ 111 mi foram alocados ainda em 2017. Em 2018, já foram R$ 40 milhões disponibilizados para obras de expansão e manutenção da rede elétrica. Em todo o estado, a distribuidora planeja ainda investir R$ 333 mi até o final de 2018, um aumento de 20% em relação a 2017. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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7 Statkraft: Compra de PCHs é autorizada por Aneel e Cade

A Aneel e o Cade autorizaram, sem restrições, a transferência do controle societário da EDP PCHs e da Santa Fé Energia, atualmente detidos pela EDP Energias do Brasil, para a norueguesa Statkraft Energias Renováveis. O despacho do Cade foi publicado na última terça-feira, dia 20/11, no DOU. Entretanto, as partes devem aguardar um período adicional de 15 dias antes de autorizadas formalmente a implementar a operação. Em outubro deste ano, a Statkraft firmou um acordo com EDP Energias do Brasil para adquirir 100% das ações referentes a um cluster de 8 PCHs operacionais no estado do Espírito Santo. Com a aprovação, a capacidade da empresa no Brasil será de cerca de 450 MW. Negócio foi anunciado no final de outubro ao valor de cerca de R$ 700 mi e é uma das primeiras ações da empresa norueguesa no sentido de atender a uma nova estratégia global da empresa, definida em meados de 2018 e que coloca o Brasil como um dos mercados prioritários. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: PLD cai 16% em todos os submercados

A CCEE informa que o PLD para o período entre 24 e 30 de novembro caiu 16% ao passar de R$ 119,21/MWh para R$ 100,72/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O principal fator para a queda do preço em todos os submercados é previsão mais otimista de afluências para o Sudeste (de 120% para 129% da média histórica) que, em termos de energia, está cerca de 2.700 MWmédios mais alta. Para o Sistema Interligado Nacional – SIN, as ENAs esperadas para novembro subiram de 109% para 114% da MLT. Os demais índices estão previstos em 109% no Sul, 69% no Nordeste e em 77% da média no Norte. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga do SIN fique em torno de 590 MWmédios mais baixa, redução verificada em todos os submercados, exceto no Nordeste (+60 MWmédios). As reduções são de 300 MWmédios no Sudeste e no Sul, além de 50 MWmédios no Norte. O fator de ajuste do MRE previsto para novembro é de 78,5%. Os ESS esperados para o período estão em R$ 143,7 milhões, sendo R$ 97,7 milhões referentes à restrição operativa e R$ 46 milhões relacionados à reserva operativa de potência. (CCEE – 23.11.2018)

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2 CCEE: Consumo de energia sobe 3,8% em novembro

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 15 de novembro apontam aumento de 3,8% no consumo de energia elétrica no país, quando comparados ao mesmo período de 2017. As informações são do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da CCEE. Nas duas primeiras semanas de novembro, o consumo no SIN alcançou 62.814 MWmédios, montante de energia superior aos 60.536 MWmédios consumidos no mesmo período do ano passado. O ACR (cativo) registrou aumento de 4% no consumo, índice que considera a migração de consumidores para o mercado ACL na análise. Caso esse movimento dos agentes não fosse levado em conta na análise, o consumo seria 5,1% maior, impactado pela presença dos feriados e pelas altas temperaturas, especialmente na segunda semana do mês. Já no ACL, o consumo cresceu 3,3% quando a migração é considerada. O incremento no consumo também é registrado sem as novas cargas oriundas do ACR na análise, mas menos expressivo, em 0,7%. (CCEE – 23.11.2018)

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3 Níveis de carga energética dos reservatórios pelo Brasil, segundo relatório da ONS

A carga de energia no SIN em outubro cresceu 1,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em termos de volume, foram 67.378 MW médios de carga registrados no mês passado, de acordo com o boletim mensal de operação divulgado nesta sexta-feira (23/11) pelo ONS. O desempenho positivo foi reflexo do maior número de dias úteis e também do ritmo da recuperação econômica abaixo do esperado, influenciado pela incerteza eleitoral na época. Entre os subsistemas, o Nordeste foi o que apresentou a maior elevação no mês de outubro, com acréscimo de 4,8% em relação ao mesmo mês de 2017. O boletim aponta que os baixos índices de precipitação nas capitais da região Nordeste ao longo daquele mês e a ocorrência de temperaturas acima da média influenciaram na significativa variação da carga para o período. O subsistem a Sul apresentou crescimento de 2,2% em relação à carga do mesmo mês do ano anterior, em função, principalmente, do maior número de dias úteis. Já a carga de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou pequeno acréscimo, de 0,9%, em comparação com a carga registrada em outubro de 2017. A exceção ficou com o subsistema Norte, que registrou queda de 3,3% na carga de energia em outubro. A variação negativa se deu, principalmente, pela redução da carga de um consumidor livre da rede básica, dado que vem se mantendo desta forma desde meados de abril deste ano. (Brasil Energia – 23.11.2018)

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4 PMO: Previsão de vazões aumenta

Segundo a última revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de novembro, o volume esperado de vazões para o fechamento de novembro voltou a aumentar. A nova projeção para o Sudeste/Centro-Oeste é de uma energia natural afluente equivalente a 129% da média de longo termo, no Sul essa previsão subiu para 109%. Já no Nordeste recuou para 69% e no Norte aumentou para 74% da média histórica. É esperada a expansão da carga a 67.409 MW médios no SIN. No SE/CO espera-se aumento de 1,6%, de 4,4% no Sul, 4,2% no NE e queda apenas no Norte, de 2,8%, resultado da redução na carga de um consumidor livre conectado na Rede Básica, desde abril deste ano. A perspectiva para o fechamento deste mês em termos de armazenamento é de 23,1% para o SE/CO ante os 21,8% estimados na revisão anterior do PMO. No Sul é esperado um nível menor do que na semana passada, 70,9% ante os 72,2 estimados anteriormente. No Nordeste o documento aponta para 29,7% da capacidade para o submercado e no Norte apenas 20,4% do total. Com isso, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação de todos os subsistemas do SIN passou de R$ 113,40/MWh para R$ 96,90/MWh em todo o país. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste registraram elevação de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 27,3% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 22 de novembro. A energia armazenada consta em 14.164 MW mês no dia e a ENA foi para 48% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 22,10% de sua capacidade. No Norte a capacidade de armazenamento não apresentou variações e encontra-se com 22,4%. A energia armazenada aponta 3.377 MW mês e a energia afluente permanece em 68% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 29,74%. Já os reservatórios do Sul contaram com diminuição de 0,8%, que deixou o subsistema com 74,9% da capacidade. A energia armazenada foi para 15.048 MW mês e a ENA caiu para 116% da MLT. A UHE G.B Munhoz trabalha com 77,57% da capacidade. Já o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou aumento de 0,2% e atingiu o volume de 21,6%. A energia armazenada indica 43.991 MW mês e a energia afluente aparece com 116% da MLT. Furnas funciona com 16,59% e a hidrelétrica Nova Ponte com 17,71% do volume. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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Meio Ambiente

1 CPFL Piratininga faz investimento de R$ 1,3 mi em eficiência energética

Buscando elevar os índices de eficiência energética de suas operações, a CPFL Piratininga investiu R$ 1,3 milhão na modernização do sistema de refrigeração de um dos processos da Vitopel do Brasil – Unidade Votorantim (SP). A ação proporcionará uma economia de 875,95 MWh no consumo de energia, volume suficiente para abastecer aproximadamente 360 residências por um ano. A iniciativa, financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel, viabilizou a substituição de seus chillers (compressores de refrigeração) obsoletos, por um chiller com 450TR de capacidade na unidade fabril de Votorantim (SP). (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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Energias Renováveis

1 Innova Energy: Com investimento de R$ 22 mi, empresa anuncia instalação da primeira UFV em Uberaba

Executivos da empresa Innova Energy anunciaram nesta sexta-feira, 23 de novembro, a instalação da primeira Usina Fotovoltaica (UFV) em Uberaba. Com investimentos que podem chegar a R$ 22 milhões, a expectativa é que a planta de energia renovável entre em operação no primeiro semestre de 2019. A quantidade de empregos a serem gerados com o novo empreendimento ainda é avaliada. Segundo a empresa, a planta vai iniciar as atividades com uma potência de 1 megawatt, cerca de 130 mil KWH/ mês, evoluindo para até 5 megawatt, cerca de 650 mil KWH/mês – o que é suficiente para abastecer 750 residências com consumo de até 800 KWH. (G1 – 24.11.2018)

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2 Engie fecha contrato para venda de energia renovável para aeroporto da capital chilena

A Engie assinou contrato com a operadora do aeroporto de Santiago do Chile, Nuevo Pudahuel. Neste caso, a empresa comprará 105 GWh de energia 100% renovável, certificada a cada ano, durante um período de 16 anos. A ideia é reduzir suas emissões de CO2 em 35.700 toneladas por ano. Nos últimos 12 meses, a Engie fechou acordos com outras empresas latino-americanas que fazem negócios nas áreas de alimentos, bens de consumo, telecomunicações, bancos, serviços e construção. (Brasil Energia – 23.11.2018)

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3 Campo Largo XV: Aneel aprova 29,7 MW eólicos para operação comercial na Bahia

A Aneel confirmou a operação comercial de onze unidades geradoras da central de geração eólica Campo Largo XV, segundo despacho publicado nesta sexta-feira, 23 de novembro, no Diário Oficial da União. Cada unidade tem 2,7 MW de potência, totalizando 29,7 MW de energia liberada em Sento Sé e Umburanas, na Bahia. A agência também aprovou uma turbina de 1 MW da central geradora hidrelétrica denominada Médio Garcia, situada no município de Angelina, Santa Catarina. Outro provimento da Aneel foi para a Delta 5 Energia, através da liberação em teste de dois aerogeradores de 2,7 MW da usina Delta 5, localizada em Paulino Neves, no Maranhão. (Agência CanalEnergia – 23.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 EPE sugere políticas públicas para estimular consumo de gás

O estímulo ao consumo de gás natural será essencial para definir a monetização do insumo explorado no pré-sal. Mas isso dependerá da adoção de políticas públicas, conforme explicou nesta sexta-feira (23/11), o diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, José Mauro Coelho. Ele lembrou que até 2027, só o pré-sal deve produzir até 48 milhões de m³/dia de gás. Coelho cita que o gás tem grande potencial de uso nos transportes público, na agricultura – por meio de tratores, por exemplo – e também no transporte marítimo. São áreas pouco exploradas pelo país e que, de acordo com ele, vale a pena estimular.O diretor participou de seminário sobre mobilidade a gás natural, promovido pela Abegás. Entre políticas que poderiam ser adotadas estão o estabelecimento de metas de emissão de gases poluentes, incentivos a fabricação de veículos a gás e criação de critérios para que veículos equipados com combustíveis fósseis sejam impedidos de circular em determinadas áreas das grandes capitais. (Brasil Energia – 23.11.2018)

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Grandes Consumidores

1 Queiroz Galvão fica inadimplente no mercado livre

A CCEE iniciou na semana passada o processo de desligamento da Queiroz Galvão Energia, que tem até hoje para pagar cerca de R$ 50 mi referentes ao aporte de garantias da próxima liquidação do mercado de curto prazo de energia. A Queiroz Galvão é uma das geradoras da Apine protegida por liminar da exposição ao risco hidrológico. Em outubro, por decisão do STJ, a liminar teve os efeitos futuros suspensos, com implicação retroativa a fevereiro desde ano. A dívida da Queiroz Galvão é referente às liquidações passadas. Agora, uma das alternativas da empresa, se não conseguir quitar sua dívida, será fazer novo pleito de parcelamento que, para ser aceito, já deverá vir acompanhado de um planejamento financeiro dos desembolsos. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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2 Engie acerta acordo e fornecerá energia solar a planta industrial da Gerdau no México

A Engie possui acordo de compra de energia (PPA), de 15 anos, com a produtora de aço brasileira Gerdau, que está ligada a uma usina fotovoltaica solar, de 130 MW, no México. Na prática, a Engie concordou em impulsionar os processos industriais da Gerdau com eletricidade 100% renovável gerada por um novo parque solar em Sonora. O grupo francês espera iniciar a operação de seu empreendimento mexicano no final de 2019. (Brasil Energia – 23.11.2018)

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Economia Brasileira

1 Abertura comercial, defendida por Paulo Guedes terá 'ensaio' em dezembro

No apagar das luzes, o governo Michel Temer pretende baixar as tarifas de importação para 57 produtos químicos, em sintonia com o discurso de abertura comercial defendido pelo economista Paulo Guedes e seus auxiliares. A medida deverá ser tomada em conjunto com os demais países do Mercosul, em dezembro, durante a cúpula presidencial do bloco. Esses itens teriam suas alíquotas da Tarifa Externa Comum (TEC), hoje entre 10% e 14%, reduzidas para apenas 2%. São insumos utilizados que praticamente não têm concorrentes nacionais ou no Mercosul. Em 2017, as importações brasileiras dos 57 produtos atingiram cerca de US$ 160 milhões. Trata-se de um primeiro "ensaio" de liberalização comercial pelo bloco sul-americano. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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2 Tesouro Nacional: Dívida pública federal cai 0,44% em outubro

A dívida pública federal do Brasil caiu 0,44 por cento em outubro sobre setembro, a 3,763 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira, 26 de novembro. No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve redução de 0,17 por cento, a 3,622 trilhões de reais. (Reuters – 26.11.2018)

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3 Melhora do PIB no 3º tri não entusiasma, afirmam economistas

Depois de um crescimento frustrante da atividade no segundo trimestre, o PIB do país deve avançar com mais força no terceiro. Não quer dizer, contudo, que a economia engatou uma recuperação mais forte. O impulso deve ser provocado essencialmente pela fraca base de comparação com o período anterior, quando a greve dos caminhoneiros parou o país por 11 dias. O IBGE divulgará o dado na sexta-feira, dia 30 de novembro. Na média, as estimativas de 21 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data apontam crescimento de 0,7% do terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, em que o PIB registrou alta de apenas 0,2% sobre os primeiro três meses deste ano, feitos os ajustes sazonais. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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4 Mercado reduz expectativa para juros básicos em 2019 a 7,75% e vê inflação abaixo de 4% este ano

O mercado reduziu a expectativa para a taxa básica de juros em 2019 pela primeira vez depois de 44 semanas e passou a ver a inflação neste ano abaixo de 4 por cento, de acordo com a pesquisa Focus do BC. O levantamento divulgado nesta segunda-feira, 26 de novembro, mostrou que o cenário para a política monetária passou a ser de uma Selic a 7,75 por cento no final do ano que vem, contra 8 por cento previsto antes. Para este ano, permanece a expectativa de que ela seja mantida em 6,5 por cento no último encontro do BC, em 11 e 12 de dezembro. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a Selic a 6,5 por cento em 2018, mas reduziu ainda mais a estimativa para o próximo ano, a 7 por cento, de 7,5 por cento antes. (Reuters – 26.11.2018)

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5 Para o mercado, inflação continua trajetória de queda e deverá fechar 2018 abaixo de 4%

Segundo o Top-5, grupo dos economistas que mais acertam as previsões as contas para a inflação continuam em trajetória de queda no levantamento semanal com uma centena de economistas. Para 2018, a projeção foi reduzida a 3,94 por cento e, para 2019, a 4,12 por cento, de 4,13 e 4,20 respectivamente na semana anterior. O centro da meta oficial para este ano é de 4,50 por cento e, para 2019, de 4,25 por cento. A margem de tolerância para ambos os anos é de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. (Reuters – 26.11.2018)

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6 Projeção para inflação em 2018 tem 5ª queda seguida, aponta Focus

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve a quinta queda seguida, agora de 4,13% para 3,94%, conforme a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira, 26 de novembro. Para 2019, a expectativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também foi revisada para baixo, pela terceira semana consecutiva, de 4,20% para 4,12%. Para os próximos 12 meses, a estimativa recuou de 3,78% para 3,67%. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial passou de 4,05% para 3,91% em 2018 e de 4,10% para 3,96% em 2019. Já a mediana das estimativas para o dólar no fim de 2019 foi elevada de R$ 3,76 para R$ 3,78, apontaram os analistas consultados pelo BC. Para 2018, o ponto-médio das projeções ficou em R$ 3,70 pela quarta semana consecutiva. Entre os economistas Top 5, de médio prazo, a mediana das apostas para 2018 permaneceu em R$ 3,73, patamar em que está há quatro semanas agora, e ficou em R$ 3,70 para 2019 pela terceira sondagem consecutiva. (Valor Econômico – 26.11.2018)

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7 Queda na conta de luz e combustíveis levam IPCA-15 ao menor índice desde 2003, diz IBGE

Os preços da energia elétrica e dos combustíveis perderam força em novembro e foram determinantes para a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) no período, para 0,19%. Conforme levantamento do IBGE, a conta de luz ficou 1,46% mais barata em novembro, após já ter tido queda de 0,08% em outubro, refletindo a mudança da bandeira tarifária da energia elétrica de vermelha patamar 2 para a amarela. É o menor resultado para o novembro desde 2003, quando o índice teve alta de 0,17%. No acumulado no ano, o indicador avançou 4,03% e, nos últimos 12 meses, teve elevação de 4,39%. (Valor Econômico – 23.11.2018)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$ 3,8216, variando +0,16% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$3,8186, variando -0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,8740 às 10h26, variando +1,45% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 23.11.2018 e 26.11.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; OLIVEIRA, Carlos; CASTRO, Bianca de Magalhães de. “O Empoderamento dos consumidores de energia elétrica”. Broadcast - Agência Estado. São Paulo, 21 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 FARIZA, Ignacio. “A segunda revolução renovável da América Latina”. El País – Brasil. São Paulo, 21 de novembro de 2018.

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3 EDITORIAL. “O dilema de Angra 3”. Folha de São Paulo. São Paulo, 24 de novembro de 2018.

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4 HOLTZ, Abel. “Modernizar? ….Significa! …”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2018.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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