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IFE: nº 4.679 - 21 de novembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo publica MPs que dão solução para distribuidoras
2 GESEL: Impacto da MP 855 será diluído entre os milhões de consumidores
3 MP 855 prevê alterações em outorgas de usinas a gás natural
4 Aneel: Impacto tarifário de MPs será de 0,75% com venda da Amazonas
5 Comissão do Senado aprova projeto de lei sobre expansão do mercado livre
6 Projeto amplia descontos tarifários a distribuidoras através de recursos da CDE
7 Ao novo governo, Temer recomenda somente privatização da Eletrobras
8 Equipe de Bolsonaro quer antecipar mudanças no setor elétrico
9 Governo sofre derrota no STJ em processo relacionado ao GSF
10 Projeto de lei que inclui usinas híbridas em leilões tramita pelo Senado
11 CCEE lança curso sobre gestão de consumidores livres
12 MME autoriza Minerva a importar energia da Argentina e do Uruguai
13 MPF e Cade pedem condenação de 7 empresas e 21 executivos por cartel no sistema elétrico
14 Aneel: Pagamento da repactuação do risco de usinas do Proinfa entra em audiência
15 PSR: Concluir usina de Angra 3 elevaria a conta de luz em pelo menos R$ 6,6 bi
16 Senado sabatina indicada à diretoria da Aneel na próxima terça-feira (27/11)
17 Aneel aprova Regras de Comercialização - versão 2019
18 Aneel fixa valores da CDE de setembro em R$ 50,1 milhões para transmissoras
19 Aneel firma acordo de cooperação sobre gestão de documentos em Buenos Aires
20 Aneel participa de Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica de 20 a 23/11
21 MME: Enquadrado projeto de transmissão lote 17 junto ao Reidi
22 MME enquadra UHE Folha Verde junto ao Reidi
23 Artigo de Abel Holtz (consultor): “E para não dizer que não falei…”

Empresas
1 Governo edita duas MPs para privatização de distribuidoras da Eletrobras
2 Cemig reverte prejuízo e tem lucro de R$95,5 mi no 3º tri
3 Cesp tem prejuízo de R$ 102,1 milhões no terceiro trimestre
4 Eletropaulo: Distribuidora receberá R$ 3 bi em investimentos da Enel
5 Enel: Italiana investirá R$ 17 bi no Brasil até 2021
6 Enel: Investimento global será de € 27 bi até 2021
7 CVM descarta exigir de chinesa OPA obrigatória a minoritários da EDP Brasil
8 Itaipu busca cooperação técnica com Hydro-Québec

9 Itaipu: GE inicia modernização elétrica

10 Cade aprova compra da Cesp pela Votorantim Energia e CPPIB

11 BNDES aprova R$ 5,2 bi para Xingu Energia

12 Elektro investe R$ 110 milhões em modernização de rede

13 Copel investirá R$ 1,97 bi em 2019

14 Estatais são impedidas de participar de leilão

15 Equatorial Energia assina contrato de compra da Intesa

16 Chesf termina obra de reforço ao fornecimento em PE

17 EDP Comercializadora continua a investir no varejista em 2019

18 BNDES aprova R$ 5,2 bi para 2º bipolo de Belo Monte

19 Sócios já gastaram R$ 13 bi com Belo Monte, o dobro do previsto

20 Aneel mantém multa à Chesf de R$ 986 mil

21 Plano de universalização da CEA prevê 17 mil ligações até 2019

22 Enel Ceará: Novo diretor de regulação será Luiz Gazulha Jr

23 FDR define novo executivo para área comercial

24 Hitachi negocia compra do negócio de redes elétricas da ABB

25 Echoenergia cresce no mercado livre

Leilões
1 ONS ressalta necessidade de mais estudos para leilão de potência
2 Finalidade dos lotes do próximo leilão de transmissão
3 Prazo para mudanças em declarações de necessidade para A-1 e A-2

4 Cálculo e revisão das garantias físicas dos leilões de energia existente A-1 e A-2/2018

5 EPE divulga CMOs dos leilões de energia existente A-1 e A-2/2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Criação de um agente de operação conjunta de microusinas será necessária
2 PLD cai 1% e passa para R$ 119,21/MWh
3 CCEE lança página da contabilização sombra

4 FDR: Mudança para o mercado livre foi atrativa em novembro

5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Nissan e Enel X vão desenvolver soluções para mobilidade elétrica
2 Volkswagen anuncia plano de US$50 bi para veículos elétricos
3 Embrapa purifica biogás com bactérias
4 Empresas de infraestrutura estão expostas a crimes cibernéticos, avalia consultoria

Meio Ambiente
1 Instituto Acende Brasil traz recomendações agilizar licenciamento ambiental
2 RS aprova procedimento para licenciamento ambiental de projetos solares
3 Engie e Itaú firmam acordo para compensação estratégica de emissões de GEE
4 Europa tem maiores metas de eficiência energética para 2030

Energias Renováveis
1 Brasil já tem uma Itaipu (14,34 GW) em potencial de energia eólica
2 Geração de energia eólica cresce 17,5% em 2018, aponta CCEE
3 Agência Internacional de Energia: Brasil terá 45% de renováveis na matriz energética em 2023
4 AIE: Brasil tem a matriz energética menos poluente do mundo

5 Casa dos Ventos: Com um terço dos projetos eólicos do País, empresa aposta no mercado livre
6 Voltalia fecha contrato instalação de 64MW no mercado livre com a BRF e dobra capacidade de EOL
7 GE construirá parque eólico de 122 MW na Argentina

Gás e Termelétricas
1 Comgás e Petrobras encerram disputa judicial de R$ 1 bi
2 Chesf pretende reativar operação de UTE Camaçari
3 Sulgás reajusta GNL em 8,95% e afeta geração termoelétrica local
4 Bolt Energias é multada em R$ 5 mi e fica proibida de participar de leilões por desistir de térmica
5 Copel pretende recuperar perdas com térmica
6 UTE Mauá 3 coloca 189,55 MW em operação comercial
7 Aneel autoriza alteração do CVU para térmica de Furnas

Grandes Consumidores
1 Queiroz Galvão: Dívida será renegociada em quatro pacotes
2 TCF Pellets expande negócio ao economizar 47% de energia

Economia Brasileira
1 Atividade econômica cai 0,09% em setembro mas termina 3º tri no azul, indica BC
2 BNDES anuncia gestora do novo FIDC

3 Mercado mantém projeção de crescimento do PIB em 1,36% em 2018
4 Economistas melhoram novamente projeção para déficit primário em 2018 e 2019, aponta Prisma
5 Empresas reforçam proteção cambial mesmo com alívio no dólar
6 Incerteza persiste e firmas mantêm proteção cambial
7 Economistas veem inflação mais baixa neste ano, mantêm estimativa para juros
8 IGP-10 recua 0,16% em novembro e tem primeira queda em pouco mais de 1 ano, diz FGV
9 IGP-M recua 0,35% na 2ª prévia de novembro com queda de combustíveis para produção, diz FGV
10 IPC-S desacelera alta a 0,28% na 2ª quadrissemana de novembro, diz FGV
11 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 HOLTZ, Abel. “E para não dizer que não falei...”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo publica MPs que dão solução para distribuidoras

O governo federal publicou, nesta quarta-feira (14/11), uma MP 856 que delega à Aneel a responsabilidade pela contratação, sob regime de autorização, de um prestador emergencial e temporário do serviço público de distribuição de energia elétrica para substituir a Eletrobras tanto na Amazonas Energia quanto na Ceal, que ainda não foram privatizadas. Outra MP, também publicada nesta quarta-feira, a 855, diz que as concessões de distribuição de energia elétrica que não tenham sido licitadas na data de publicação da MP receberão recursos da RGR no valor de até R$ 3 bilhões para pagamento de valores não reembolsados, entre 1º de julho de 2017 e a data de transferência do controle acionário, por força das exigências de eficiência econômica e energética e do limite de reembolso, mediante apuração dos valores pela CCEE, gestora do fundo. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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2 GESEL: Impacto da MP 855 será diluído entre os milhões de consumidores

Não há dúvidas entre especialistas do setor elétrico quanto aos eventuais impactos para o consumidor da Medida Provisória 855, que prevê o repasse de até R$ 3 bilhões em recursos da Reserva Global de Reversão para a Amazonas Distribuidora e a Companhia Energética de Alagoas, com o objetivo de facilitar a privatização das empresas. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Eletrico da UFRJ, Nivalde de Castro, ponderou que o impacto fica diluído, porque será dividido por milhões de consumidores que pagam a CDE. “O impacto é pequeno. A única questão é que você tem um somatório. Na verdade, a CDE está virando um depositório de passivos regulatórios que você transfere para todo mundo.” Castro considera a MP 855 “é uma medida inteligente no sentido de fazer o processo de transição para algo que é irreversível que é a licitação para privatização das duas distribuidoras”. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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3 MP 855 prevê alterações em outorgas de usinas a gás natural

O governo, com o argumento de garantir o aproveitamento ótimo de termoelétricas a gás natural que tenham entrado em operação ou convertido combustível líquido para gás natural, a partir de 2010, como alternativa à substituição da energia vendida, poderá permitir a alteração do perfil de entrega e de prazos de contratos de energia lastreados em outras usinas termoelétricas de mesma titularidade, mantidas as condições de preço e de reembolso de despesas com recursos da CCC desses contratos, conforme regulamento do Poder Concedente. Assim, segundo a recém-aprovada MP 855, fica autorizada a prorrogação, por até dez anos, das outorgas dessas usinas a gás natural, na hipótese de ser necessário para permitir a alteração do perfil dos contratos de energia de que trata o foco dessa medida, mantidas as condições de reembolso das despesas com recursos da CCC. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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4 Aneel: Impacto tarifário de MPs será de 0,75% com venda da Amazonas

A Aneel já tem um cálculo dos efeitos das medidas provisórias 855 e 856 sobre as tarifas de energia elétrica em 2019. A Aneel estima impacto tarifário médio em 0,75%, na hipótese de privatização da Amazonas Distribuidora; e de 0,91%, caso o governo não consiga vender a empresa até a data limite de 31 de dezembro. O leilão da Amazonas está marcado para a próxima terça-feira, 27 de novembro, na bolsa B3, em São Paulo. Se o certame fracassar e a empresa não for vendida até o fim do ano, ela será liquidada. O impacto anunciado pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, nesta terça-feira, 20, consta em nota técnica que a agência vai incluir na Audiência Pública 52, que trata do orçamento da CDE para 2019. A expectativa é de que haja aumento de R$ 1 bilhão na cota da CDE Uso. O documento vai estar disponível até o fim da semana, de acordo com a Aneel. A duas medidas provisórias foram publicadas pelo governo no dia 13 de novembro. (Agência CanalEnergia – 20.11.2018)

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5 Comissão do Senado aprova projeto de lei sobre expansão do mercado livre

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (20/11), o projeto de lei que permite a expansão do mercado livre de energia elétrica, fazendo com que pequenos consumidores possam aderir à nova modalidade de consumo. Pelas regras atuais, é vedada a inclusão de consumidores cuja carga esteja abaixo de 500 kW no patamar de consumo. Podem participar aqueles com carga igual ou superior a 3 mil kW ou aqueles com carga igual ou superior a 500 kW e inferior a 3 mil kW, desde que a a energia comprada seja proveniente das fontes incentivadas. Pelo texto da proposta, a partir de 18 meses da publicação da nova lei a carga mínima para acesso ao mercado livre seria de 2.000 kW; de 1.000 kW após 30 meses; 500 kW após 42 meses; 300 kW após 66 meses e totalmente livre para qualquer consumidor em tensão acima de 2,3 kV a partir de 90 meses da publicação. O projeto de lei agora vai para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para, em seguida, ser destinada à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). (Brasil Energia – 20.11.2018)

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6 Projeto amplia descontos tarifários a distribuidoras através de recursos da CDE

Um PL aprovado na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados amplia a lista de distribuidoras de pequeno porte beneficiadas com subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), destinados compensar a baixa densidade de carga dessas empresas. A proposta de autoria do deputado Jorge Boeira (PP-SC) estende para concessionários e permissionários de distribuição com mercado até 700 GWh/ano descontos tarifários concedidos atualmente a distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano e a cooperativas de eletrificação rural. A extensão do subsídio a um novo grupo de beneficiários é polêmica, porque tende a aumentar ainda mais os custos da CDE que são pagos por consumidores dos mercados livre e regulado. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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7 Ao novo governo, Temer recomenda somente privatização da Eletrobras

A equipe de Michel Temer recomendou ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), apenas uma privatização: da Eletrobras e de suas distribuidoras. É o único projeto de venda de estatal mencionado diretamente no relatório "Transição de Governo 2018-2019 - Informações Estratégicas", preparado pela atual gestão. Em relação às demais estatais federais, o governo ressalta a "oportunidade de avaliar medidas de reestruturação", como incorporar empresas dependentes do Tesouro Nacional a outros órgãos públicos. No entanto, as ações sugeridas ao novo governo vão na linha de garantir a sustentabilidade econômico-financeira das companhias públicas, com cortes de funcionários e melhorias de gestão. A recomendação traz algumas divergências em relação aos planos de Bolsonaro. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido um programa amplo de venda e extinção de estatais, com o objetivo de pagar a dívida pública do país. (Folha de São Paulo – 16.11.2018)

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8 Equipe de Bolsonaro quer antecipar mudanças no setor elétrico

A equipe de transição do governo Jair Bolsonaro planeja antecipar mudanças no setor elétrico previstas para o período de 2020 a 2026. O grupo quer para o mais cedo possível alterações como a abertura do mercado livre para clientes residenciais, determinada para 2026, e uma Bolsa para contratos futuros, cujo estudo inicial deverá ser entregue em 2020. Em um cenário ideal, as modificações ocorreriam em 2019, diz um integrante do time de Bolsonaro — há, no entanto, dificuldades para que sejam implementadas. Uma delas é que as antecipações implicariam revisões de contratos em vigência, e não há intenção de alterá-los. Existem também restrições técnicas e questões políticas que precisam ser resolvidas. Um dos responsáveis pela área de energia não dizer quais as datas de implementação das novidades no marco regulatório —os prazos serão discutidos com agentes de mercado, e não decididos em uma sala, segundo ele. (Folha de São Paulo – 16.11.2018)


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9 Governo sofre derrota no STJ em processo relacionado ao GSF

A União e a Aneel sofreram uma derrota em um processo relacionado ao risco hidrológico. O STJ indeferiu nesta semana um pedido que poderia suspender todas as liminares do GSF em tramitação no TRF-1. O Governo tentava estender os efeitos de uma decisão favorável que conquistou em julho de 2016, quando a ministra Laurita Vaz, vice-presidente do STJ, derrubou uma liminar que protegia os associados da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) do pagamento do GSF. Caso o Governo obtivesse sucesso em sua investida, seriam impactados 61 processos. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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10 Projeto de lei que inclui usinas híbridas em leilões tramita pelo Senado

Está em tramitação no Senado projeto de lei que inclui projetos de geração híbrida de fontes renováveis em leilões para o mercado regulado. De autoria do senador Hélio José (Pros-DF), propõe a menção explícita aos empreendimentos híbridos, que teriam autorização para somar as capacidades de cada fonte do projeto para o cálculo de uma garantia física única. A autorização para projetos híbridos tem a vantagem de permitir o compartilhamento das instalações de distribuição e transmissão, o que reduz os custos de capital dos empreendimentos. O PLS 107/2017 foi apresentado em abril do ano passado e aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. Aguarda desde julho de 2017 por um parecer da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado e chegou a entrar na pauta desta terça-feira, 20 de novembro, mas não foi apreciado pela comissão. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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11 CCEE lança curso sobre gestão de consumidores livres

A CCEE disponibiliza ao mercado novo curso sobre gestão de consumidores livres nas operações da organização. O treinamento é voltado para empresas que atuem ou tenham interesse de atuar na gestão de consumidores livres, representados como agentes da CCEE no mercado livre de energia. O novo curso aborda o panorama completo das atribuições da Câmara de Comercialização, seus processos e regras que permitem a entrada e as negociações de contratos de consumidores no mercado livre de energia. Um dos diferenciais deste curso é a simulação, na prática, do funcionamento da comercialização de energia. O objetivo é colocar os participantes da dinâmica no papel de diferentes agentes que integram o setor elétrico (comercializadores e consumidores), atuando em situações comuns das operações e negociações de mercado. (CCEE – 14.11.2018)

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12 MME autoriza Minerva a importar energia da Argentina e do Uruguai

O MME confirmou a autorização para a comercializadora Minerva, visando a importação temporária de energia elétrica proveniente da Argentina e do Uruguai. A importação poderá ser realizada entre janeiro de 2019 até 31 de dezembro de 2022. Segundo os critérios utilizados pelo ONS, a medida não deverá afetar a segurança energética do SIN. A importação de eletricidade da Argentina será feita pelas Estações Conversoras de Garabi I e II, em Garruchos (RS), com até 2.200 MW previstos, e no Uruguai pelas Conversoras de Rivera, até 70 MW, e Melo, até 500 MW, ambos na fronteira entre os municípios de Riveira (URU) e Santana do Livramento (RS). As informações acima foram publicadas na edição da última sexta-feira, 16 de novembro de 2018 do Diário Oficial da União, através da portaria nº 472 do MME. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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13 MPF e Cade pedem condenação de 7 empresas e 21 executivos por cartel no sistema elétrico

O MPF junto ao Cade pediu a condenação de 7 empresas e 21 executivos pela suposta prática de cartel no mercado de comercialização de produtos destinados à transmissão e distribuição de energia elétrica no âmbito do sistema elétrico de potência brasileiro, ocorrido entre meados de 1990 e 2006. A manifestação é assinada pelo representante do MPF no Cade, procurador regional da República Márcio Barra Lima. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria-Geral da República. “O processo administrativo instaurado no Cade apura a conduta de cartelistas que atuavam para restringir a concorrência na comercialização de produtos relativos à produção e distribuição de energia elétrica no país.” (O Estado de São Paulo – 20.11.2018)

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14 Aneel: Pagamento da repactuação do risco de usinas do Proinfa entra em audiência

A Diretoria da Aneel decidiu hoje (20/11), durante reunião pública ordinária, aprovar audiência pública para discutir a forma de pagamento dos efeitos da repactuação do risco hidrológico das usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA) e exame do recálculo dos ajustes financeiros do PROINFA-PCH-MRE efetuado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE para os anos de 2013, 2014 e 2015. (Aneel – 20.11.2018)

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15 PSR: Concluir usina de Angra 3 elevaria a conta de luz em pelo menos R$ 6,6 bi

Estudos da consultoria PSR, uma das mais respeitadas do país na área de energia, analisaram o impacto de diferentes fontes sobre a conta de luz e chegaram à conclusão que a retomada das obras dausina nuclear de Angra 3 sairá mais cara para o consumidor do que abandonar o projeto. O investimento em energia nuclear é considerado estratégico por boa parte dos militares, e o interesse em concluir Angra 3 já foi sinalizado pela equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O levantamento da PSR sobre Angra 3 mediu o efeito sobre a conta de luz ao longo de 35 anos. (Folha de São Paulo – 21.11.2018)

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16 Senado sabatina indicada à diretoria da Aneel na próxima terça-feira (27/11)

A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado Federal marcou para a próxima terça-feira (27/11), às 9h30, a sabatina de Elisa Bastos Silva indicada para exercer o cargo de diretora da Aneel. O relator da indicação é o senador Wilder Morais (DEM-GO). A sessão será realizada no Plenário da Comissão de Infraestrutura, Ala Senador Alexandre Costa, nº 19. Elisa Bastos atua na Assessoria Especial de Assuntos Econômicos do Ministério de Minas e Energia. É analista de sistemas, com Doutorado e Mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Sua pesquisa é focada em mercado de energia elétrica, com recorte na otimização de leilões de geração de energia. Tem também em seu currículo passagem pela Companhia Energética de Goiás (CELG). (Aneel – 20.11.2018)

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17 Aneel aprova Regras de Comercialização - versão 2019

A Aneel aprovou nesta terça-feira (13/11), durante Reunião Pública da Diretoria, as Regras de Comercialização, versão 2019. A principal inovação é a adequação das regras à possibilidade de adoção do PLD Horário, em substituição à regra de PLD semanal. De acordo com a decisão, a CCEE deverá concluir as alterações no sistema até julho de 2019, a fim de permitir aos agentes o acompanhamento da sua contabilização “sombra” de forma individualizada e permitir a adaptação ao novo cenário. Dessa forma, os cadernos foram ajustados para que os módulos vigentes a partir de janeiro de 2019 considerem apenas os aprimoramentos propostos na Audiência Pública Nº 20/2018 e os módulos vigentes a partir de janeiro de 2020 contemplem a previsão de preço horário, conforme descrição abaixo. O assunto ficou em audiência pública no período de 4/5 a 17/6/18 e recebeu contribuições de agentes interessados no tema. (Aneel – 14.11.2018)

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18 Aneel fixa valores da CDE de setembro em R$ 50,1 milhões para transmissoras

A Aneel definiu os valores das cotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético para o mês de setembro de 2018 para as transmissoras que atendem consumidor livre e/ou autoprodutores conectado ao SIN. São R$ 50.148.179,77 divididos entre 17 concessionárias que devem recolher o encargo até 10 de dezembro. A Aneel também determinou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica para o mês de janeiro de 2019, relativos às transmissoras que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada ao SIN. O valor, segundo a agência, é de R$ 21.021.864,91 e deve ser recolhido à Eletrobras até o dia 10 de dezembro de 2018. O montante está dividido entre 17 concessionárias que devem aportar os recursos para crédito da conta Proinfa. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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19 Aneel firma acordo de cooperação sobre gestão de documentos em Buenos Aires

Foi assinado na última quarta-feira, 14 de novembro, durante a 53ª Reunión de Altos Ejecutivos de la Comisión de Integración Energética Regional – CIER, acordo de cooperação entre instituições do setor elétrico dos países da América do Sul, América Central e do Caribe. A Aneel foi representada pelo Secretário-Geral, Ricardo Marques Alves Pereira. O objetivo do acordo é promover a troca de informações relativas à gestão de documentos, atividade que foi recentemente delegada à Secretaria-Geral da Agência. Durante o encontro, realizado entre os dias 14 e 16/11 em Buenos Aires, foram realizados painéis sobre os desafios enfrentados pelo setor e as soluções que devem ser aplicadas para atender adequadamente as demandas. O objetivo da CIER é promover o intercâmbio de informação e tecnologia, realizar projetos e negócios entre seus associados e ser um fórum de debate e de busca de soluções comuns, por meio de cooperação mútua. (Aneel – 16.11.2018)

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20 Aneel participa de Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica de 20 a 23/11

A Aneel participará do XXIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI) que será realizado de 20 a 23 de novembro, em Fortaleza (CE). O evento, coordenado pela Enel Distribuição Ceará, contará com a presença de diretores da ANEEL e de representantes de áreas técnicas da Agência que tratam do segmento de distribuição de energia elétrica. A Agência terá um estande no evento para realizar apresentações técnicas que ocorrerão no intervalo dos painéis que compõem a programação principal do evento. A programação pode ser consultada em www.sendi.org.br. Em razão das vagas limitadas no estande da ANEEL, os interessados devem solicitar previamente sua inscrição pelo e-mail cerimonialaneel@aneel.gov.br, informando nome completo, instituição e apresentação de interesse. (Aneel – 16.11.2018)

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21 MME: Enquadrado projeto de transmissão lote 17 junto ao Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) do projeto de transmissão de energia elétrica relativo ao lote 17 do leilão nº 02/2018 da Aneel. A obra é de posse da Lyon Transmissora de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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22 MME enquadra UHE Folha Verde junto ao Reidi

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura da hidrelétrica Folha Verde. O Ministério também confirmou junto ao Reidi o projeto da central geradora hidrelétrica Aparecida. Outras duas obras autorizadas foram das usinas Guaimbé 4 e 5, pertencentes ao Parque Solar Guaimbé. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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23 Artigo de Abel Holtz (consultor): “E para não dizer que não falei…”

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, o consultor do setor elétrico, Abel Holtz, aborda a crescente e importante ampliação do parque de geração térmico no país. Diante da expansão do setor e do crescimento da participação de fontes intermitentes, cada vez mais o uso das térmicas se faz necessário. O consultor destaca o papel de uma usina pouco utilizada no país, “na crescente participação das usinas termelétricas na composição da matriz de geração há que se considerar a energia da fonte biomassa desenvolvida com a participação da indústria sucroalcooleira e que detém um imenso potencial de desenvolvimento e participação no atendimento à demanda. [...] Por isso, é essencial investir na modernização destas usinas pela introdução de caldeiras mais eficientes, biodigestores para a extração do biogás e conexão com a rede de gás existente e com linhas de transmissão para escoar a produção”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2018)

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Empresas

1 Governo edita duas MPs para privatização de distribuidoras da Eletrobras

Um dia após a Eletrobras avaliar como positiva a publicação de MP para solucionar o caso das duas distribuidoras que ainda não foram privatizadas, o governo federal publicou no DOU desta quarta-feira, 14 de novembro, duas MPs destinadas a auxiliar na venda da Amazonas Energia e da Ceal. A MP nº 855 garante às concessionárias que não tenham sido licitadas na data de publicação da medida, o recebimento de recursos da Conta de Reserva Global de Reversão no valor de até R$ 3 bi para pagamento de valores não reembolsados, entre 1º de julho de 2017 e a data de transferência do controle acionário. Por sua vez, a MP nº 856 delega à Aneel a responsabilidade pela contratação, sob regime de autorização e mediante processo competitivo simplificado, de prestador emergencial e temporário do serviço público de distribuição de energia elétrica para substituir pessoa jurídica, sob controle direto ou indireto da União. Ou seja, a Eletrobras no caso das duas distribuidoras que estão aguardando para serem privatizadas. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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2 Cemig reverte prejuízo e tem lucro de R$95,5 mi no 3º tri

O lucro líquido da companhia mineira de energia elétrica Cemig somou R$ 95,5 mi no 3º trimestre, revertendo prejuízo de R$ 83,6 mi em igual período do ano anterior, informou a companhia nesta quarta-feira. Em balanço, a empresa ressaltou que o desempenho entre julho e setembro foi “significativamente afetado” por despesa de R$ 225,90 mi referente a efeitos das variações cambiais incidentes sobre a dívida captada no mercado internacional (Eurobonds), “parcialmente compensadas pelos efeitos dos ganhos decorrentes da operação de hedge relacionada a esse empréstimo”, no montante de R$ 142,4 mi. No segundo trimestre, os resultados da elétrica já haviam sido afetados pelas despesas com eurobonds. O Ebitda totalizou R$ 682,3 mi no trimestre. (Reuters – 14.11.2018)

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3 Cesp tem prejuízo de R$ 102,1 milhões no terceiro trimestre

A Cesp, cujo controle foi recentemente comprado pela Votorantim Energia em parceira com o CPPIB, registrou prejuízo de R$ 102 mi no terceiro trimestre deste ano. Apesar do resultado negativo, o resultado foi 42% menor se comprado com o prejuízo verificado em igual período de 2017. A receita operacional líquida de R$ 440,6 mi representou um crescimento de 21,5% em comparação com a receita verificada no terceiro trimestre do ano passado. O Ebitda ficou negativo em R$ 66,8 mi, ante R$ 132,5 mi negativos em igual período em 2017. No terceiro trimestre de 2018, a produção de energia elétrica da Cesp atingiu 2.199,7 GWh, 4,2% inferior ao verificado no terceiro trimestre de 2017. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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4 Eletropaulo: Distribuidora receberá R$ 3 bi em investimentos da Enel

A Enel prevê investir o equivalente a R$ 3,2 bi na Eletropaulo, distribuidora paulista adquirida pelo grupo este ano, entre 2019 e 2021. O número foi informado ontem, durante a divulgação do plano estratégico da italiana para o período, com previsão total de investimentos de cerca de R$ 118 bi. Segundo o diretor financeiro global da Enel, Alberto De Paoli, a companhia espera reduzir em 30% os custos operacionais da distribuidora nos próximos três anos. O executivo contou ainda que a estratégia do grupo é investir na melhoria da qualidade do serviço da Eletropaulo, o que pode gerar reconhecimento pela Aneel na correção da tarifa da distribuidora. (Valor Econômico – 21.11.2018)

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5 Enel: Italiana investirá R$ 17 bi no Brasil até 2021

A empresa italiana Enel, que se tornou este ano o maior grupo de distribuição de energia do Brasil em número de clientes, prevê investir € 4 bi, equivalente a cerca de R$ 17,2 bi, no país nos próximos três anos, segundo seu plano estratégico para o período 2019-2021. O valor é mais do que o dobro do previsto no plano anterior. Para o presidente mundial da Enel, Francesco Starace, a companhia vai se concentrar nos próximos anos na reestruturação e modernização da Eletropaulo, comprada neste ano, e da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg), adquirida em novembro de 2016. (Valor Econômico – 21.11.2018)

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6 Enel: Investimento global será de € 27 bi até 2021

A gigante italiana Enel prevê investir € 27,5 bi globalmente entre 2019 e 2021, de acordo com o plano estratégico para o período divulgado nesta terça-feira pelo grupo. A previsão de investimentos é 12% superior em relação ao reportado no plano anterior (2018-2020). De acordo com a empresa, o crescimento da previsão de investimentos deve-se principalmente ao desenvolvimento de ativos da companhia e ao atendimento aos consumidores de energia e gás natural. Do montante dos investimentos previstos para o período, 42% são destinados ao setor de fontes renováveis, 40% para o segmento de redes de energia, 5% para o setor de varejo, 4% para o desenvolvimento da Enel X (empresa de prestação de serviços do grupo) e 9% para o setor de geração termelétrica. (Valor Econômico – 20.11.2018)

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7 CVM descarta exigir de chinesa OPA obrigatória a minoritários da EDP Brasil

A EDP Energias do Brasil informou que a CTG não terá que lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória pelas ações dos minoritários da companhia caso avance na aquisição de sua controladora EDP Energias de Portugal, segundo comunicado da empresa à CVM. A avaliação partiu da Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE), órgão técnico da CVM, e segue-se a uma consulta formulada pela EDP Brasil, de acordo com o comunicado, divulgado na quinta-feira. A estatal lançou em junho de 2018 um anúncio preliminar de oferta para a aquisição da EDP e sua subsidiária EDP Renováveis, mas a oferta foi rejeitada pela EDP, pois os valores oferecidos foram considerados baixos. Apesar da negativa inicial, existe expectativa de que os chineses possam fazer uma nova oferta pelo controle do grupo português, no qual já possuem participação. (Reuters – 16.11.2018)

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8 Itaipu busca cooperação técnica com Hydro-Québec

A Itaipu Binacional, juntamente com o Parque Tecnológico Itaipu, pretende apresentar um projeto de cooperação internacional à companhia de eletricidade canadense Hydro-Québec. A ideia é que as três instituições possam trocar experiências no âmbito da automatização de unidades geradoras. Assim como a operadora brasileiro-paraguaia, a Hydro-Québec iniciou processo de modernização da hidrelétrica Centrale Robert-Bourassa. Para tanto, o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm se reuniu, na segunda-feira (19/11), com a diretoria da empresa canadense para apresentar um panorama da hidrelétrica brasileiro-paraguaia, desde a geração até seu projeto de modernização. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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9 Itaipu: GE inicia modernização elétrica

O consórcio GE, estabelecido pela GE Power e CIE Sociedad Anonima, foi escolhido pela Itaipu Binacional para executar a modernização elétrica para as 24 pontes rolantes e pórticos da hidrelétrica, o que sinaliza os estágios iniciais do projeto de atualização do empreendimento. Recentemente, a companhia anunciou um programa de 10 anos para modernizar a UHE, substituindo os equipamentos obsoletos instalados há 30 anos por tecnologias e máquinas mais avançadas. O contrato de três anos entre o consórcio e Itaipu se concentrará na modernização elétrica das 24 pontes rolantes e pórticos, essenciais para a elevação dos equipamentos pesados, como turbinas hidráulicas e os hidrogeradores. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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10 Cade aprova compra da Cesp pela Votorantim Energia e CPPIB

O Cade aprovou sem restrições a compra da Cesp pela Votorantim Energia e pelo fundo de pensão canadense CPPIB. O ato foi publicado nesta sexta-feira, 16 de novembro, no DOU. As empresam aceitaram pagar R$ 1,7 bi por um lote de ações equivalente 35,98% do capital social da concessionária de geração de energia paulista. A operação, no entanto, pode chegar a 40,56% do total de ações da Cesp, aumentando o valor da transação para R$ 1,96 bi. Em 2017, a Cesp registrou faturamento acima de R$ 750 mi. O leilão foi realizado em 19 de outubro. “Ainda que pudesse ser aventada uma integração vertical entre os mercados de geração e comercialização de energia, a operação não tem o condão de causar prejuízos à concorrência em razão da baixa participação da requerentes tanto no mercado a jusante quanto no mercado a montante”, diz o Cade. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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11 BNDES aprova R$ 5,2 bi para Xingu Energia

O BNDES anunciou financiamento de R$ 5,2 bi para a Xingu Rio Transmissora de Energia, subsidiária da State Grid e responsável pela implementação de uma linha de transmissão que ligará a hidrelétrica Belo Monte, no Norte do país, ao Sudeste. O empréstimo representa 61% do investimento total do empreendimento, estimado em R$ 8,5 bi. Atravessando 79 municípios nos estados do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a linha de transmissão vai conectar a estação conversora Xingu (PA) à estação conversora terminal Rio (RJ) para escoamento da energia da hidrelétrica Belo Monte. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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12 Elektro investe R$ 110 milhões em modernização de rede

A Elektro espera reduzir a quantidade de interrupções de energia e o tempo de restabelecimento nas cidades de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Para isso, planeja investir R$ 110 mi em equipamentos e sistemas de automação de rede. Em Atibaia, por exemplo, a companhia espera reduzir o DEC, atualmente de 10 horas, pela metade até o fim de 2019. Ao todo serão instalados 75 mil medidores inteligentes até maio do ano que vem. Os equipamentos irão informar à concessionária quando uma residência estiver sem energia e irão permitir que os clientes acompanhem, através da internet, o consumo de energia diariamente. A estratégia da companhia é avançar com a medição inteligente a partir do projeto em Atibaia. O objetivo é demonstrar os benefícios para o consumidor, a sociedade e o sistema para, a partir de 2021, expandir esse modelo de medição para outros municípios da área de concessão do grupo. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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13 Copel investirá R$ 1,97 bi em 2019

A Copel investirá, em 2019, um total de R$ 1,97 bi, sendo que a maior parte da verba, R$ 835 mi, será destinada ao segmento de distribuição. Em seguida, aparece a Copel GT, com R$ 768,5 mi. A Copel Telecom receberá R$ 290,2 mi em investimentos, enquanto a holding terá R$ 1,3 mi e a Copel Comercialização outros R$ 700 mil. Em relação à Copel GT, a área de geração receberá a maior parte dos recursos, R$ 560,6 mi. O maior investimento será realizado na PCH Bela Vista, com introdução de R$ 113,6 mi. A usina hidrelétrica Colíder receberá R$ 59,3 mi em investimentos. Já a hidrelétrica Baixo Iguaçu terá um aporte de R$ 18,1 mi. Já em transmissão, será destinado um total de R$ 369,6 mi. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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14 Estatais são impedidas de participar de leilão

Chesf, Furnas, Eletronorte e Copel GT não poderão participar do próximo leilão de LTs, marcado para o dia 20/12. O motivo é que essas empresas não atendem ao requisito de habilitação técnica do edital, de acordo com publicação da Aneel, nesta quarta-feira (14/11), no DOU. As companhias, segundo o documento, possuem penalidades por atraso na execução de obras de transmissão. A Aneel aprovou, durante reunião de terça-feira (13/11), o edital do próximo leilão, que pode ser o maior realizado pela agência reguladora nos últimos quatro anos. O volume total de investimentos alcança R$ 13,17 bi, o que representa crescimento de 120% em relação ao ofertado na concorrência anterior, de aproximadamente R$ 6 bi. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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15 Equatorial Energia assina contrato de compra da Intesa

A Equatorial Energia assinou nesta quarta-feira, 14 de novembro, o contrato de compra das ações representativas de 49% do capital total da Integração Transmissora de Energia (Intesa), atualmente detidas pela Eletrobras. A Equatorial pagou R$ 271,9 milhões pela fatia e já era detentora de 51% do capital da Intesa. Segundo o comunicado, a conclusão da operação ainda depende de aprovação do Cade. A Intesa explora as instalações de transmissão composto pela linha de transmissão 500 kV Colinas/Serra da Mesa 2, 3º circuito. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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16 Chesf termina obra de reforço ao fornecimento em PE

A Chesf concluiu implantação do 4º Transformador 230/69 kV – 100 MVA e a substituição de um transformador de aterramento na SE Pau Ferro, localizada no município de Igarassu (PE). Foram aplicados R$ 13 mi na obra que tem como objetivo evitar corte de carga na região por ocasião de contingência em um dos três transformadores 230/69 kV da subestação. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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17 EDP Comercializadora continua a investir no varejista em 2019

O ano de 2019 ainda carrega diversas incógnitas quanto ao desenvolvimento da economia do país. Mas a perspectiva é de mudanças, mas independente desse cenário a EDP Comercializadora está otimista. A empresa aposta no segmento de comercializador varejista como um dos caminhos de crescimento sem deixar de lado a atuação em mercados tradicionais, e ainda, ser o veículo de gestão de energia e proteção contra o GSF para o grupo no Brasil. No primeiro semestre, a EDP já tinha assinado com o BB um projeto de comercialização de energia. De acordo Kurbhi, esse é apenas o primeiro contrato na modalidade varejista da empresa. Em sua avaliação há muitas outras oportunidades de negócios. Afinal, lembrou, o mercado livre está em 27% da carga há bastante tempo. Dentro da EDP essa modalidade tem apresentado um crescimento classificado como interessante, mas os resultados principais ainda estão concentrados na comercialização tradicional, seja por meio de fonte incentivada ou convencional. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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18 BNDES aprova R$ 5,2 bi para 2º bipolo de Belo Monte

O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 5,2 bilhões para a Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), subsidiária da State Grid, para implantação do sistema de transmissão que irá conectar a Estação Conversora Xingu (PA) à Estação Conversora Terminal Rio (RJ) para escoamento da energia da hidrelétrica Belo Monte. Esse é o 2º bipolo para transmitir energia da usina para o Sudeste, quando a usina estiver gerando a plena capacidade. Segundo o BNDES, o empréstimo representa 61% dos investimentos totais do projeto, no valor de R$ 8,5 bi. Estima-se que sejam criados 8 mil empregos diretos e 24 mil indiretos durante a fase de implantação do projeto. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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19 Sócios já gastaram R$ 13 bi com Belo Monte, o dobro do previsto

Desde que foi iniciada em junho de 2011, a construção da Hidrelétrica Belo Monte já exigiu R$ 13 bi de aportes de seus sócios – o dobro do previsto inicialmente: R$ 6,5 bi. Até o fim do ano que vem, quando a maior usina em obra no País será concluída, é possível que a administração da hidrelétrica precise de mais recursos para finalizar o projeto. O custo total até agora, corrigido pela inflação e com juros, é de R$ 40 bi. Para construir a hidrelétrica, o BNDES financiou R$ 27 bi. O custo da usina, no entanto, foi subindo ao longo da obra por questões ambientais e sociais e não teve contrapartida do banco de fomento. Por isso, os sócios tiveram de colocar mais dinheiro na obra. Agora, na reta final, a empresa ainda tem de resolver questões importantes para o equilíbrio financeiro da usina, de 11,2 GW, no Rio Xingu (PA). (O Estado de São Paulo – 21.11.2018)

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20 Aneel mantém multa à Chesf de R$ 986 mil

A Aneel rejeitou recurso apresentado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco e manteve multa aplicada à estatal em 2017, no valor de R$ 986,5 mil. A penalidade é resultante do atraso em obras de transmissão no Nordeste que deveriam ter sido concluídas em 2013, e também pelo não fornecimento de informações solicitadas pela equipe de fiscalização da Aneel em outubro de 2015. O valor da multa correspondente a 0,0283% do faturamento anual da empresa entre abril de 2016 e março daquele ano. No periodo, o faturamento da Chesf somou R$ 3,485 bilhões. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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21 Plano de universalização da CEA prevê 17 mil ligações até 2019

O plano de universalização rural da Companhia de Eletricidade do Amapá foi revisto pela Aneel, que estabeleceu 2019 como prazo limite para o atendimento à população ainda sem acesso à energia elétrica no estado. O prazo se encerraria em 2017. A meta estabelecida é de 17.004 ligações pelo Programa Luz para Todos, sendo 2.720 em 2018 e 14.284 em 2019. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 270,3 milhões. A CEA terá até 31 de agosto de 2019 para concluir levantamento cadastral e apresentar proposta de revisão do plano aprovado esta semana pela Aneel. A empresa deverá elaborar um plano para inclusão de 7.016 ligações adicionais informadas pelo Comitê Gestor do Luz para Todos no Amapá. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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22 Enel Ceará: Novo diretor de regulação será Luiz Gazulha Jr

O Conselho de Administração da Enel Ceará, antiga Coelce, aprovou o nome do advogado Luiz Antonio Correia Gazulha Junior para o cargo de diretor de Regulação, em substituição a executiva Anna Paula Hiotte Pacheco. Na mesma reunião, o conselho autorizou a distribuidora do Ceará a realizar uma operação de derivativo no valor de R$ 300 mi e prazo de até 18 meses. As informações constam em ata disponibilizada na CVM. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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23 FDR define novo executivo para área comercial

Denilson Toledo é o nome escolhido para o comando da área comercial, de marketing e de relações institucionais das empresas do Grupo FDR Energia. O analista de negócios tem 10 anos de experiência no mercado livre de energia, com atuação na compra e venda de energia, relacionamento direto com agentes geradores, comercializadores, reguladores e distribuidoras do setor. Além disso, possui experiência na área comercial, no segmento corporativo de médias e grandes contas e no canal consultivo de vendas diretas e indiretas. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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24 Hitachi negocia compra do negócio de redes elétricas da ABB

A japonesa Hitachi está em negociações para comprar parte ou todo o negócio de redes elétricas da ABB, uma divisão que, segundo analistas, pode valer cerca de US$ 13 bi. De acordo com pessoas próximas ao assunto, os dois lados têm conversado em sigilo e as negociações estão em um estágio bastante adiantado. Segundo o Financial Times, essas mesmas fontes, no entanto, alertaram que uma transação não está garantida e não informaram mais detalhes sobre a estrutura do negócio. Uma pessoa disse que a ABB poderia ficar com uma participação minoritária na unidade, que fabrica equipamentos destinados à transmissão de energia elétrica por longas distâncias. Procuradas, as duas empresas não quiseram comentar as informações. (Valor Econômico – 19.11.2018)

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25 Echoenergia cresce no mercado livre

A Echoenergia, braço de geração renovável da gestora britânica Actis, conseguiu mais um contrato de longo prazo destinado ao mercado livre, desta vez para viabilizar um complexo eólico de 151 MW no RN, apesar de todos os obstáculos referentes ao financiamento de ativos destinados a esse ambiente de contratação. A energia será objeto de um contrato de 15 anos de duração, com um grande consumidor cujo nome não foi informado. Esse é o segundo projeto de geração eólica contratado no longo prazo pela Echoenergia no mercado livre. Recentemente, a companhia vendeu 101 MW em um outro projeto de energia eólica, também no RN, na região da Serra do Mel. Os 252 MW entrarão em operação em 2020. Somados aos 700 MW que a companhia já tem gerando, a Echoenergia chegará a 952 MW em projetos eólicos. Outra modalidade que tem ganhado força no mercado são contratos "híbridos. (Valor Econômico – 19.11.2018)

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Leilões

1 ONS ressalta necessidade de mais estudos para leilão de potência

O ONS reiterou a necessidade de realização de mais estudos para o leilão de contratação de termelétricas a gás em leilão de potência associada a energia de reserva para o Nordeste do país. Em nota divulgada nesta segunda-feira (19/11), o operador reforçou que não é contra a realização do certame, mas aponta que mais estudos precisam ser realizados. Além disso, rebateu as críticas do presidente da EPE, Reive Barros, feitas na semana passada de que declarações anteriores do diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, não seriam posição oficial do órgão. “O diretor-geral do ONS não emite opiniões pessoais. Ele sempre transmite as posições formais e oficiais do ONS e é o único porta-voz das posições da organização”, informa trecho da nota. (Brasil Energia – 19.11.2018)

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2 Finalidade dos lotes do próximo leilão de transmissão

O edital do próximo leilão de linhas de transmissão aprovado pela Aneel prevê a licitação de 16 lotes de concessão em 13 estados. Entre os empreendimentos que serão oferecidos no certame estão linhas no Rio Grande do Sul cujo contrato com a Eletrosul teve caducidade declarada. Além disso, dois lotes (17 e 18), incluídos inicialmente na minuta do edital que foi à consulta pública e destinados ao atendimento ao estado do Amazonas, foram retirados e houve o reagrupamento de outros lotes onde não havia dependência de obras da Amazonas Distribuidora. O governo espera a contratação de 7.152 km de novas linhas de transmissão e 14.829 MVA em capacidade de transformação, além de investimentos de R$ 13,17 bilhões nas linhas, com geração de 28 mil empregos. O leilão está marcado para o dia 20/12, na B3, em São Paulo. Confira abaixo a função de cada empreendimento de acordo com a Aneel. (Brasil Energia – 14.11.2018)

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3 Prazo para mudanças em declarações de necessidade para A-1 e A-2

O MME abriu prazo, até o próximo dia 23/11, para que as distribuidoras façam alterações em suas declarações de necessidade – caso seja necessário – para os leilões A-1 e A-2, marcados para o dia 7/12, de forma sequencial. O prazo para entrega das declarações se encerrou no dia 28/9. Os editais dos dois certames foram aprovados pela Aneel no último dia 6/11. Para o leilão A-1, o preço inicial será de R$ 170/MWh para ambos os produtos. No leilão A-2, o valor inicial será de R$ 162/MWh. O período de suprimento de energia elétrica dos produtos do leilão A-1 terá início já a partir de 1º de janeiro e término em dezembro de 2020. Para o leilão A-2, o início de suprimento é janeiro de 2020 e término em dezembro de 2021. Estão incluídas termelétricas a gás natural e a biomassa, para as quais o contrato de energia será diferenciado por Custo Variável Unitário (CVU) igual a zero ou diferente de zero. Também será ofertado um produto por quantidade, para energia proveniente de outras fontes. (Brasil Energia – 14.11.2018)

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4 Cálculo e revisão das garantias físicas dos leilões de energia existente A-1 e A-2/2018

A EPE disponibiliza, na área de leilões de energia, o caso base com os arquivos de dados para o modelo NEWAVE, utilizados no cálculo e revisão das Garantias Físicas de Energia dos empreendimentos termelétricos com CVU diferente de zero, para participação nos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2/2018. Foi utilizada a versão 24.0 do modelo NEWAVE e as premissas adotadas encontram-se detalhadas no Informe Técnico. (EPE – 14.11.2018)

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5 EPE divulga CMOs dos leilões de energia existente A-1 e A-2/2018

A EPE disponibiliza o conjunto dos Custos Marginais de Operação (CMO) que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do Custo de Operação (COP) e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos empreendimentos de geração termelétrica para os Leilões de Energia Existente A-1/2018 e A-2/2018. Adicionalmente, conforme metodologia descrita na Nota Técnica nº EPE-DEE-RE-093/2018-r0, são disponibilizados os Benefícios de Antecipação de GNL (benGNL), que serão utilizados no cálculo dos valores esperados do COP e do CEC para as usinas termelétricas a GNL (Gás Natural Liquefeito) com previsão de despacho antecipado. Os valores dos CMO disponibilizados devem ser limitados aos preços de liquidação das diferenças - PLD mínimo (40,16 R$/MWh) e máximo (505,18 R$/MWh) para o cálculo do CEC. Acesse a tabela no site da EPE: http://www.epe.gov.br/. (EPE – 14.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Criação de um agente de operação conjunta de microusinas será necessária

A evolução da geração distribuída não desafia apenas as distribuidoras, mas todo o sistema elétrico. Para o diretor do ONS, Luiz Eduardo Barata, conforme as mini e micro usinas de geração (com até 5 MW de capacidade) ganharem volume mais expressivo no país, será necessária a criação de um agente que faça a operação conjunta das microusinas. Atualmente, as unidades de geração distribuída instaladas no país somam pouco mais de 500 MW, enquanto a carga no Brasil chega a quase 80 GW no pico da demanda. Ou seja, ainda não representam uma variação séria para a geração no sistema. A previsão conservadora da EPE é de que a modalidade acumule 12 GW de capacidade até 2027, já considerando mudanças no sistema de compensação que estão sendo discutidos em consulta pública. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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2 PLD cai 1% e passa para R$ 119,21/MWh

O PLD para a semana entre 17/11 e 23/11 passou de R$ 120,77/MWh para R$ 119,21/MWh em todo o país, registrando queda de 1%, segundo a CCEE. A redução do PLD se deu, principalmente, em função da expectativa de elevação de cerca de 1.300 MW médios nas afluências previstas para o Sudeste, que passaram de 116% para 120% da média histórica para o período. As ENAs esperadas para o SIN também estão mais otimistas, com índice em 109% da média. Os níveis dos reservatórios do sistema ficaram cerca de 1.705 MW médios mais altos em relação ao esperado, com elevação em todos os submercados, exceto no Sul, que registrou queda de 80 MW médios. As elevações são de 1.220 MW médios no Sudeste, 520 MW médios no Nordeste e de 45 MW médios no Norte. Já a expectativa de carga para a próxima semana está 360 MW médios mais alta, com elevação esperada principalmente no Sul, de 310 MW médios e no Norte, de 50 MW médios. Nos demais submercados, a carga esperada segue inalterada na comparação com os índices previstos na semana anterior. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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3 CCEE lança página da contabilização sombra

Para auxiliar o mercado a interpretar e analisar os impactos decorrentes da implementação do PLD horário, que está prevista para janeiro de 2020, a CCEE criou uma página específica sobre a Contabilização Sombra do Mercado de Curto Prazo – MCP. O espaço reunirá informações, resultados e análises da instituição sobre o comportamento do mercado diante da nova metodologia de preço. Nesta segunda-feira, a CCEE apresenta aos agentes um relatório informativo contendo resultados gerais da contabilização sombra do PLD Horário para o mês de junho de 2018, em um cenário sem impacto de rede. Até o fim de 2019, a instituição realizará divulgações periódicas com análises de resultados gerais do mercado. Além disso, a CCEE disponibilizará aos agentes os resultados individualizados da contabilização sombra a partir de dezembro de 2018, utilizando resultados referentes a outubro de 2018. Os relatórios estarão disponíveis na solução de Divulgação de Relatórios e Informações – DRI. (CCEE – 19.11.2018)

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4 FDR: Mudança para o mercado livre foi atrativa em novembro

O mês de novembro foi o melhor do ano para saída de empresas do ambiente cativo para o mercado livre, segundo dados do Índice Nacional de Atratividade do Mercado Livre para Fontes Limpas de Energia. O resultado atingiu média 0,602, um aumento de 4% em relação a outubro, que teve média 0,578. No índice do mês, quinze estados apresentaram boa viabilidade para a troca de ambientes. Tocantins manteve a liderança anual do ranking e teve média 0,702. Na sequência, ficou o estado do Pará, com 0,691, seguido por Espírito Santo, com nota 0,677, Goiás, com 0,675 e Rio de Janeiro, com média 0,674. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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5 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul registraram redução de 0,4% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 76,9% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última segunda-feira, 19 de novembro. A energia armazenada foi para 15.452 MW mês e a ENA caiu para 123% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 67,01% da capacidade. No Norte os reservatórios contaram com diminuição de 0,1%, deixando o subsistema com 22,6% da capacidade. A energia armazenada aponta 3.395 MW mês e a energia afluente está em 66% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 29,40%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram recuo de 0,1%, deixando o volume em 26,9%. A energia armazenada consta em 13.926 MW mês no dia e a ENA foi para 41% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 21,91% de sua capacidade. Já o Sudeste/Centro-Oeste foi o único submercado do país em que a capacidade de armazenamento apresentou variação positiva, no caso de 0,1%, atingindo 20,8%. A energia armazenada indica 42.337 MW mês e a energia afluente aparece com 112% da MLT. Furnas funciona com 14,99% e a UHE São Simão com 35,52% do volume. (Agência CanalEnergia – 20.11.2018)

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Inovação

1 Nissan e Enel X vão desenvolver soluções para mobilidade elétrica

A Nissan e a Enel X assinaram um memorando de entendimento no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo para promover conjuntamente atividades para o desenvolvimento de soluções de mobilidade elétrica no Brasil. O memorando foi assinado por Simone Tripepi, responsável da Enel X na América do Sul, Nestor Benito, responsável da Enel X no Brasil, Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil e Pedro Bentancourt, diretor de Relações Governamentais da Nissan do Brasil. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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2 Volkswagen anuncia plano de US$50 bi para veículos elétricos

A Volkswagen espera se tornar a mais lucrativa fabricante de veículos elétricos graças a um plano multibilionário de expansão rumo à produção em massa de carros movidos com baterias elétricas, disse o presidente-executivo da companhia, Herbert Diess, nesta sexta-feira. A VW espera investir quase 44 bilhões de euros (50 bilhões de dólares) no desenvolvimento de carros elétricos e autônomos e em novos serviços de mobilidade até 2023, além de explorar outras áreas de cooperação com a norte-americana Ford. (Reuters – 16.11.2018)

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3 Embrapa purifica biogás com bactérias

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu uma tecnologia sustentável para purificação de biogás. Em fase de validação para a escala de produção, a tecnologia utiliza um biofiltro com bactérias presentes nos efluentes dos dejetos suínos, para remover o sulfeto de hidrogênio do biogás, que corrói equipamentos metálicos, dificultando o uso do combustível. Trata-se de etapa inicial importante para transformar o biogás em biometano, que pode assim ser utilizado como combustível veicular. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), com apoio da Eletrosul e da Uiraupuru Transmissora de Energia, reduz a concentração do sulfeto de hidrogênio em mais de 90% sob a ação de bactérias oxidadoras de sulfeto. A pesquisa é resultado de projeto da Embrapa de gerar energia elétrica a partir de biogás de dejetos de suínos no município de Itapiranga (SC). (Brasil Energia – 16.11.2018)

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4 Empresas de infraestrutura estão expostas a crimes cibernéticos, avalia consultoria

As indústrias de infraestrutura crítica não estão adequadas às recomendações internacionais de segurança cibernética, aumentando a exposição dos sistemas dessas companhias ao risco e às consequências de um ataque virtual por hackers. A constatação está na pesquisa “O estado da cibersegurança nas infraestruturas críticas brasileiras”, desenvolvida pela consultoria TI Safe, em parceria com a universidade gaúcha Unisinos. Segundo o levantamento, que ouviu 40 empresas, entre estatais e privadas, do segmento de infraestrutura crítica, mais da metade, ou 55,27% dos entrevistados não possui controle contra softwares maliciosos. Se possui, não é realizada a atualização periódica da base de dados desta solução, o que torna a área de automação suscetível à ataques cibernéticos. (Brasil Energia – 19.11.2018)

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Meio Ambiente

1 Instituto Acende Brasil traz recomendações agilizar licenciamento ambiental

O processo de licenciamento ambiental de uma hidrelétrica no Brasil dura, em média, nove anos. Após a emissão da licença prévia, exigência obrigatória para que o projeto possa disputar leilão de energia, o processo ambiental leva, em média, cinco anos e nove meses, período que extrapola o prazo exigido pela Aneel, para o início de operação da usina. Os números, obtidos a partir de dados colhidos de 81 hidrelétricas licenciadas entre 1992 e 2013, fazem parte de estudo inédito elaborado pelo Instituto Acende Brasil e que traz um conjunto de recomendações para reduzir incertezas, riscos e ineficiências, além de agilizar o licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica, principalmente hidrelétricas. O documento será entregue a autoridades brasileiras, incluindo a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro, que já indicou que pretende dar celeridade aos processos de licenciamento ambiental e estudar a retomada da construção de grandes hidrelétricas. (Valor Econômico – 19.11.2018)

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2 RS aprova procedimento para licenciamento ambiental de projetos solares

O Rio Grande do Sul aprovou os procedimentos para o licenciamento ambiental de projetos solares. O licenciamento se dará por meio de Relatório Ambiental Simplificado (RAS), mais célere, exceto em casos excepcionais previstos em lei. O entendimento é o de que os empreendimentos da fonte, renovável e sem emissão de gases do efeito estufa, têm baixo potencial de impacto ambiental. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS publicou portaria sobre o tema (089/2018) no Diário Oficial do Estado da terça-feira, 13 de novembro. O Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), mais aprofundado e mais demorado e dispendioso, será pedido apenas nos casos em que o projeto preveja supressão de vegetação de Mata Atlântica; tenha necessidade de remoção de comunidades; ou em áreas de concentração de aves migratórias; onde há endemismos (espécies existentes apenas no local), e ainda, se a tecnologia for heliotérrmica. (Brasil Energia – 14.11.2018)

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3 Engie e Itaú firmam acordo para compensação estratégica de emissões de GEE

A Engie fechou uma parceria com o Itaú para o projeto de créditos de carbono do Complexo Fotovoltaico de Floresta, que permitirá ao banco compensar 86 mil toneladas de CO2 de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) relativas ao biênio 2016/2017. Para efeito de comparação, esse montante serviria para compensar a emissão média anual de cerca de 33 mil brasileiros, de acordo com dados do Banco Mundial considerando a emissões de CO2 per capita no Brasil em 2014. O projeto da geradora foi selecionado por gerar reduções de emissões de GEE, aderir às melhores práticas do mercado de carbono e resultar em benefícios sociais e ambientais, através do Edital Compromisso com o Clima para Compra de Créditos de Carbono, uma iniciativa do Itaú e Natura, com o apoio do Instituto Ekos Brasil. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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4 Europa tem maiores metas de eficiência energética para 2030

Para o horizonte de 2030, o objetivo agora é de aumentar em 32,5% a eficiência energética na Europa e de atingir uma participação mínima de 32% de energias renováveis no consumo total de energia do continente europeu. Atualmente, o consumo de renováveis representa 17%, de acordo com os últimos dados da Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia. As metas anteriores da Europa eram mais tímidas: de 27% de melhoria de eficiência energética e de atingir 27% de energia obtida a partir de fontes renováveis. Os objetivos são frequentemente revistos, com vista a atender às metas climáticas do continente europeu. A próxima revisão será em 2023. A meta de eficiência energética, para o Parlamento Europeu, vai resultar em queda nas tarifas de energia e em diminuição na dependência de importação de petróleo e gás, com melhorias na qualidade do ar e em proteção do clima. (Brasil Energia – 19.11.2018)

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Energias Renováveis

1 Brasil já tem uma Itaipu (14,34 GW) em potencial de energia eólica

A energia eólica ultrapassou a marca de 14,34 GW de capacidade instalada no Brasil, patamar equivalente a uma usina de Itaipu —a segunda maior hidrelétrica do mundo. Ao todo, são 568 parques eólicos, em 12 estados do país. A energia gerada nos últimos 12 meses é suficiente para abastecer 25 milhões de residências por mês, ou cerca de 75 milhões de brasileiros, segundo dados da Abeeólica. A fonte tem vivido um crescimento exponencial no país desde 2009, estimulada por leilões promovidos pelo governo federal para contratar novos empreendimentos. A expansão deve continuar. Contando os empreendimentos contratados nos últimos leilões promovidos pelo governo, a projeção é que até 2024 a energia eólica atinja ao menos 18,8 GW de capacidade instalada. (Folha de São Paulo – 20.11.2018)

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2 Geração de energia eólica cresce 17,5% em 2018, aponta CCEE

Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da CCEE indicam que a geração de energia eólica em operação comercial no país cresceu 17,5% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Ao longo dos nove primeiros meses do ano, as usinas movidas pela força do vento produziram 5.085,5 MW médios frente aos 4.327MW médios entregues ao SIN em 2017. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema chegou a 8,1%. (CCEE – 19.11.2018)

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3 Agência Internacional de Energia: Brasil terá 45% de renováveis na matriz energética em 2023

O Brasil é o país com a maior participação de fontes renováveis na matriz energética, segundo o Relatório sobre Mercado de Energias Renováveis 2018 da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). O estudo projeta que o país terá o correspondente a 45% de fontes renováveis no consumo final de energia em 2023, principalmente com os biocombustíveis nos transportes e na indústria e das hidrelétricas, no setor elétrico. Atualmente, esse percentual corresponde a cerca de 43%. O relatório aponta que o ano de 2020 será “crucial” para as políticas de biocombustíveis ao redor do mundo pois entrará em vigor na China a mistura obrigatória de 10% de etanol à gasolina. Para ter acesso ao relatório, visite o site da Agência Internacional de Energia: https://www.iea.org/renewables2018/. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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4 AIE: Brasil tem a matriz energética menos poluente do mundo

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que o Brasil é o país que apresenta a matriz energética menos poluente do mundo e com a maior participação de combustíveis renováveis entre os grandes consumidores globais de energia. Segundo o organismo, que é ligado à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país deverá somar quase 45% de fontes renováveis na matriz energética em 2023, usados, principalmente, nas áreas de transportes e industrial. O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a parcela de energias renováveis dentro de cinco anos será maior, de 48%. Atualmente, o percentual está em 43%, de acordo com o MME. Para ter acesso ao relatório, visite o site da Agência Internacional de Energia: https://www.iea.org/renewables2018/. (O Globo – 19.11.2018)

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5 Casa dos Ventos: Com um terço dos projetos eólicos do País, empresa aposta no mercado livre

Com dinheiro em caixa e tempo livre, o empresário Mario Araripe, ex-dono da Troller, começou a estudar o setor de energia eólica. Em pouco tempo, tinha criado a Casa dos Ventos, empresa que hoje é responsável pelo desenvolvimento de um terço dos projetos eólicos em operação e em construção no País. Isso representa 6 mil MW dos 18 mil MW que o Brasil terá até 2024 – atualmente são 14 mil MW instalados. A empresa tem ainda um portfólio de 16 mil MW em projetos, que poderão virar realidade nos próximos anos e render ainda mais lucros para o empresário. Segundo o diretor de projetos e novos negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, filho de Mario, a empresa tem apostado num novo ciclo de crescimento baseado especialmente em soluções para os consumidores no mercado livre e na autoprodução de energia. (O Estado de São Paulo – 16.11.2018)

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6 Voltalia fecha contrato instalação de 64MW no mercado livre com a BRF e dobra capacidade de EOL

A Voltalia anunciou contrato de venda de energia no mercado livre com a BRF, que motivará a instalação de 64 MW de capacidade de geração eólica. Com o negócio fechado, a companhia irá dobrar a capacidade do complexo eólico Ventos da Serra do Mel 2, para 128 MW. Com isso, o total acumulado de receitas futuras da Voltalia sob contratos de vendas garantidas de longo prazo ultrapassa € 4 bilhões, para um portfólio de 1 GW. “(O contrato) não só reduzirá o custo de energia da BRF durante dez anos, como também beneficiará a Voltalia, já que nosso preço de venda é mais de 50% maior do que a tarifa do contrato de 20 anos existente, garantido para o projeto VSM 2 em agosto”, comenta o CEO da Voltalia, Sébastien Clerc. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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7 GE construirá parque eólico de 122 MW na Argentina

O grupo petrolífero argentino YPF SA concedeu à GE Renewable Energy um contrato para construir o parque eólico Los Teros, de 122 MW, na província de Buenos Aires. O contrato inclui a instalação de turbinas e a construção de uma subestação. O trabalho está começando neste mês, informou a GE na quinta-feira, 15 de novembro, observando que este será o seu primeiro parque eólico construído na Argentina. Los Teros contará com 32 unidades de turbinas eólicas GE 3.83-MW, instaladas em uma área de 2.450 hectares na cidade de Azul. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Comgás e Petrobras encerram disputa judicial de R$ 1 bi

A Comgás e a Petrobras encerraram uma disputa judicial que envolvia um montante de R$ 1 bilhão relativos às práticas comerciais na venda de gás natural. Com o encerramento amigável das ações, a Comgás devolverá à Petrobras o valor que vinha sendo retido e provisionado pela distribuidora desde 2014. Em contrapartida, os dois contratos existentes, com término previsto para junho e dezembro de 2019, foram estendidos até dezembro de 2021. A disputa judicial entre as empresas se arrastou durante toda esta década. Com esse assunto resolvido, as duas empresas renovaram os contratos de fornecimento para até 2021 e sentam, agora, para negociar novos termos de compromisso que estendem o suprimento à distribuidora para o período entre 2022 e 2027. A empresa paulista informou que o tema ainda será encaminhado para análise pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). Há ainda uma outra disputa judicial, também encerrada, mas que não envolvia questões relacionadas ao custo do gás, no qual a empresa paulista será indenizada em até R$ 800 milhões. A Comgás não informou quais assunto estavam envolvidos nessa disputa. (Brasil Energia – 16.11.2018)

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2 Chesf pretende reativar operação de UTE Camaçari

A Chesf espera reativar a operação da termelétrica Camaçari. Para isso, a estatal abriu chamada pública para formar parcerias para utilização da infraestrutura e dos ativos remanescentes da termelétrica, cuja concessão foi extinta pela Aneel no último dia 5/10. O prazo para envio das propostas termina no dia 5/12. A ideia é viabilizar a retomada da geração de energia da usina de forma competitiva, podendo vender a energia produzida no mercado regulado ou no mercado livre. Pelas regras, a Chesf deverá deter até 49% de participação nas parcerias, que deverão ser novas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) ou oferta de participação em SPEs já existentes. A termelétrica foi concluída em 1977 e sua operação comercial teve início em 1979. A partir de 2002, a usina passou por um trabalho de repotenciação, na qual foi adaptada para operar tanto a gás natural quanto a óleo combustível e operou até julho de 2016. (Brasil Energia – 19.11.2018)

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3 Sulgás reajusta GNL em 8,95% e afeta geração termoelétrica local

O gás natural está 8,95% mais caro no Rio Grande do Sul, estado atendido pela Sulgás. Esse percentual atinge todos os segmentos de consumo, como industrial, residencial, comercial automotivo, cogeração e energia elétrica. De acordo com a companhia, o aumento, que entrou em vigor no último dia 16/11, recompõe parcialmente o custo de aquisição do gás natural, que apresenta elevação de 33,2% neste ano em relação ao ano passado. Uma parte desse aumento se deve à trajetória de alta nas cotações no mercado internacional, que compõe o preço de compra do gás. A outra parte diz respeito à desvalorização cambial, já que o gás consumido no estado é importado. Apesar de o reajuste não cobrir a integralidade do custo de aquisição do gás natural, a Sulgás garantiu que a capacidade de investimento da distribuidora está sendo preservada. (Brasil Energia – 19.11.2018)

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4 Bolt Energias é multada em R$ 5 mi e fica proibida de participar de leilões por desistir de térmica

Após desistir da construção de uma termelétrica na Bahia, a Campo Grande Bioeletriciade, da Bolt Energias, foi multada em R$ 4,96 milhões, bem como ficará, por um ano, impedida de contratar e participar de licitações promovidas pela Aneel. A Bolt Energias foi vencedora do leilão A-5 de 2013, mas não conseguiu viabilizar a construção de uma usina de 150 MW. O empreendimento utilizaria o cavaco de eucalipto como combustível para gerar energia e sua operação estava programada para janeiro de 2018. A multa aplicada pela Aneel representa 1% do valor do total do investimento previsto no projeto, na época do leilão estimado em R$ 650 milhões. (Agência CanalEnergia – 14.11.2018)

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5 Copel pretende recuperar perdas com térmica

A Copel deve realizar uma série de providências para recompor as perdas com a Usina Elétrica a Gás Araucária (UEGA), que foi alvo de investigação da empresa durante nove meses. A iniciativa foi aprovada durante reunião do conselho de administração da companhia, realizada no último dia 7/11. O conselho também aprovou o acompanhamento mensal do andamento das investigações, a apuração das responsabilidades e a entrada de ações cabíveis na Justiça contra os responsáveis. Os dados estão na ata da reunião do conselho divulgada nesta terça-feira, 20 de novembro. Em julho deste ano, a companhia elétrica paranaense foi obrigada a rever seu balanço financeiro após descobrir um investimento realizado pela UEGA em um empreendimento imobiliário em Osasco (SP). A operação envolveu o então diretor financeiro, Erlon Tomasi, que teria destinado cerca de R$ 160 milhões, por meio da subsidiária, para um fundo multimercado. Na ocasião, a empresa teve de revisar o balanço em R$ 150 milhões. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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6 UTE Mauá 3 coloca 189,55 MW em operação comercial

A Aneel autorizou a operação comercial da unidade geradora nº 2 da UTE Mauá 3 por tempo determinado desde o último sábado 17 de novembro até 31 de dezembro. A unidade geradora tem capacidade instalada de 189,55 MW. A usina, localizada em Manaus (AM), pertence a Amazonas GT. (Agência CanalEnergia – 19.11.2018)

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7 Aneel autoriza alteração do CVU para térmica de Furnas

A Aneel acatou pedido de Furnas para alterar o custo variável unitário da termelétrica Campos. Com isso, o valor a ser considerado passa a ser de R$ 978,10/MWh, a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação, após a publicação do despacho ocorrida na última segunda-feira, 19 de novembro, no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 20.11.2018)

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Grandes Consumidores

1 Queiroz Galvão: Dívida será renegociada em quatro pacotes

Com dívidas que alcançam quase R$ 10 bi, o grupo de infraestrutura Queiroz Galvão decidiu separar em quatro grandes pacotes a reestruturação dos débitos com os credores, com quem negocia há meses uma saída para salvar a companhia. As dívidas estão distribuídas sob os guarda-chuvas Queiroz Galvão Energia; Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário; Construtora Queiroz Galvão e concessões; e Move São Paulo. A negociação que está mais adiantada é a do braço de energia, cujas dívidas somam R$ 3,5 bi. O fundo de investimento americano Castlelake deve assumir a empresa. Comprou os créditos do Santander, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e ING no valor de R$ 2,8 bi e negocia R$ 140 mi detidos pelo Safra e BTG, além de um "waiver" do BNDES para troca acionária. O banco estatal é credor do negócio de energia com R$ 700 milhões. Só quando fechar essas negociações o Castlelake poderá converter tudo em equity e levar a empresa. A GE Capital, unidade de serviços financeiros da General Electric e também credora, deverá se juntar ao fundo. (Valor Econômico – 19.11.2018)

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2 TCF Pellets expande negócio ao economizar 47% de energia

A TCF Pellets, fabricante de pellets e cavaco de madeira, vem adotando uma série de iniciativas com o intuito de reduzir os gastos com energia elétrica, insumo que tem peso relevante nos custos da empresa. A principal delas, a migração para o mercado livre de energia. Desde que optou pela migração, em 2016, a companhia já obteve redução de 47% nos gastos com eletricidade, em comparação com o que pagaria se continuasse comprando energia da Copel. Antes da migração, o item energia elétrica representava aproximadamente 15% dos custos totais da empresa. Com duração até junho de 2021, o contrato foi desenhando pela comercializadora Electra Energy e prevê a contratação de 0,15 MW médios, o que equivale a cerca de 110 MWh mensais. O montante contratado via mercado livre representa até 35,48% do consumo total de energia, que varia entre 290 MWh/mês e 310 MWh/mês. Há ainda outras ações que visam à eficiência energética nos processos internos da TCF Pellets, como a otimização da manutenção dos equipamentos e continuidade dos processos. (Brasil Energia – 20.11.2018)

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Economia Brasileira

1 Atividade econômica cai 0,09% em setembro mas termina 3º tri no azul, indica BC

A economia brasileira registrou recuo em setembro mas ainda assim terminou o terceiro trimestre com expansão, voltando a mostrar crescimento trimestral após duas quedas seguidas, em uma recuperação principalmente após a greve dos caminhoneiros ter deprimido a atividade no período entre abril e junho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou contração de 0,09 por cento em setembro na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado nesta sexta-feira pelo BC. O resultado foi melhor que a expectativa em pesquisa da Reuters, de queda de 0,4 por cento, no primeiro desempenho negativo após três altas seguidas. Com isso, o indicador fechou o terceiro trimestre com expansão de 1,74 por cento sobre os três meses anteriores, também em dado dessazonalizado, após contração de 0,15 por cento no primeiro trimestre e de 0,79 por cento no segundo, sendo que no período entre abril e junho houve forte pressão da greve dos caminhoneiros. (Reuters – 19.11.2018)

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2 BNDES anuncia gestora do novo FIDC

O BNDES confirmou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC, que terá como objetivo aplicar recursos em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura, através de um capital de aproximadamente R$ 500 milhões. O anúncios foi feito nesta sexta-feira, 16 de novembro. O processo seletivo aconteceu por meio de chamada pública, e contou com a participação de oito instituições. A melhor colocada foi a JGP, selecionada por apresentar melhor combinação de nota técnica e nota comercial. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management, foram respectivamente segunda e terceira colocadas no certame, e formarão o cadastro de reservas. Com a iniciativa, além de criar mais uma fonte de financiamento a projetos de infraestrutura, o Banco espera aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, bem como securitizar parte de sua carteira, alienando ativos nos quais entende que já cumpriram suas missões institucionais. (Agência CanalEnergia – 16.11.2018)

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3 Mercado mantém projeção de crescimento do PIB em 1,36% em 2018

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 manteve-se em 1,36%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira, 19 de novembro. Para 2019, o ponto-médio das estimativas de expansão da economia brasileira também ficou inalterado, em 2,50%. O BC reduziu de 1,6% para 1,4% a projeção para o avanço do PIB em 2018 em seu Relatório de Inflação do terceiro trimestre, divulgado no fim de setembro. A autoridade monetária também informou que estima que a economia brasileira avance 2,4% em 2019, em sua primeira estimativa oficial para o próximo ano. (Valor Econômico – 19.11.2018)

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4 Economistas melhoram novamente projeção para déficit primário em 2018 e 2019, aponta Prisma

Economistas melhoraram mais uma vez as contas para os resultados primários em 2018 e 2019, com as metas fiscais sendo cumpridas com folga ainda maior, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado na quarta-feira, 14 de novembro, pelo Ministério da Fazenda. De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a estimativa passou a ser de déficit primário de 131 bilhões de reais em 2018, sobre saldo negativo de 137,260 bilhões de reais calculado antes. Com isso, a sobra em relação à meta de 159 bilhões de reais para o ano passa a ser de 28 bilhões de reais. Para 2019, a projeção agora é de déficit primário de 115,504 bilhões de reais, ante 117,773 bilhões de reais no levantamento do mês passado. Como a meta para o ano é de um rombo de 139 bilhões de reais, a margem em relação ao objetivo fiscal passou, neste caso, a ser de 23,5 bilhões de reais. Apesar da melhoria apontada nas estimativas, o país fechará 2019 no vermelho pelo sexto ano consecutivo, sem conseguir economizar para pagar os juros da dívida pública. (Reuters – 14.11.2018)

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5 Empresas reforçam proteção cambial mesmo com alívio no dólar

Mesmo com o recuo de quase 8% da cotação durante o mês das eleições, as empresas reforçaram a proteção de seus passivos para o caso de valorização da divisa americana. De acordo com dados da B3, as companhias compraram mais dólares do que venderam pelo quinto mês seguido, em operações típicas de "hedge" (proteção). Especialistas apontam que há espaço para redução dessas posições, mas um desmonte não deve acontecer tão cedo. Por mais que a perspectiva para o mercado brasileiro seja favorável, ainda persistem dúvidas sobre o futuro da economia num contexto global mais adverso a emergentes. No mês passado, as empresas adquiriram um total de US$ 16,35 bilhões via contratos de câmbio a termo (NDF, na sigla em inglês) registrados na B3, num reforço que surpreendeu alguns profissionais. Foi o terceiro maior volume de compras em 2018, ficando atrás, mas próximo, de junho (US$ 17,73 bilhões) e agosto (US$ 16,51 bilhões). (Valor Econômico – 19.11.2018)

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6 Incerteza persiste e firmas mantêm proteção cambial

A acentuada queda do dólar em relação ao real, observada nas últimas semanas, não sensibilizou as empresas a diminuir o grau de proteção contra a flutuação da moeda. Mesmo em outubro, mês das eleições, quando a moeda americana perdeu 8% de valor face ao real, companhias reforçaram a guarda para se proteger de possível valorização do dólar. Dados da B3 mostram que, no mês passado, elas compraram mais dólares do que venderam pelo quinto mês seguido. Especialistas apontam que há espaço para redução das posições, mas um desmonte não deve ocorrer tão cedo. Por mais que a perspectiva para o mercado brasileiro seja favorável na opinião da maioria dos analistas, persistem dúvidas sobre o futuro da economia no governo Jair Bolsonaro e incertezas quanto ao cenário global, algo que pode trazer dificuldades para os mercados emergentes. Em outubro, contratos de hedge (proteção) somaram US$ 16,35 bilhões na B3, reforço que surpreendeu integrantes do mercado, uma vez que o dólar se desvalorizou em relação ao real. Foi o terceiro maior volume de compras mensais neste ano, ficando atrás apenas de junho (US$ 17,73 bilhões) e agosto (US$ 16,51 bilhões). (Valor Econômico – 19.11.2018)

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7 Economistas veem inflação mais baixa neste ano, mantêm estimativa para juros

O mercado voltou a reduzir as perspectivas para a inflação neste ano na pesquisa Focus do Banco Central, pela quarta semana seguida, em levantamento que ainda não deve ter refletido o anúncio do novo presidente da autoridade monetária. A expectativa agora segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira é de uma inflação de 4,13 por cento em 2018, conta 4,23 por cento estimados há uma semana. Para 2019, a projeção foi ajustada em 0,01 ponto percentual para baixo, a 4,20 por cento. O centro da meta oficial para este ano é de 4,50 por cento e, para 2019, de 4,25 por cento. A margem de tolerância para ambos os anos é de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. (Reuters – 19.11.2018)


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8 IGP-10 recua 0,16% em novembro e tem primeira queda em pouco mais de 1 ano, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) recuou 0,16 por cento em novembro, registrando a primeira deflação em pouco mais de um ano diante da queda dos preços de soja, milho e aves no atacado, informou a FGV nesta quarta-feira. Depois de um avanço de 1,43 por cento em outubro, o resultado do índice em novembro ficou praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,14 por cento, mostrando a primeira queda do índice desde agosto de 2017. Em novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve queda de 0,37 por cento, depois de avançar 1,92 por cento em outubro. (Reuters – 14.11.2018)

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9 IGP-M recua 0,35% na 2ª prévia de novembro com queda de combustíveis para produção, diz FGV

Os preços de combustíveis e lubrificantes para produção caíram e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,35 por cento na segunda prévia de novembro, depois de avançar 0,97 por cento no mesmo período do mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV. O IGP-M já havia recuado na primeira prévia de novembro, quando caiu 0,11 por cento, em sua primeira deflação desde novembro de 2017. (Reuters – 19.11.2018)

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10 IPC-S desacelera alta a 0,28% na 2ª quadrissemana de novembro, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a alta a 0,28 por cento na segunda quadrissemana de novembro, contra 0,43 por cento na primeira leitura do mês, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV. No período, o grupo Transportes deu a maior contribuição para o resultado ao subir 0,25 por cento, depois de avanço de 0,56 por cento na primeira quadrissemana de novembro, com destaque para o recuo de 0,18 por cento nos preços da gasolina. (Reuters – 19.11.2018)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$ 3,7640, variando +0,42% em relação ao início do dia. Hoje (21) começou sendo negociado a R$3,7792, variando +0,40% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,7834 às 10h36, variando +0,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 19.11.2018 e 21.11.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 HOLTZ, Abel. “E para não dizer que não falei...”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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