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IFE: nº 4.676 - 12 de novembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: discussão sobre leilão de potência associada à energia de reserva deveria ficar para o próximo governo
2 Equipe de transição de Jair Bolsonaro já se reuniu com a Aneel
3 Aneel: Desligamentos de linhas de transmissão recuam com novo modelo de fiscalização
4 Aneel deve lançar aplicativo para consumidores e destacar seu programa de P&D

Empresas
1 Governo é derrotado com negativa de privatização da Eletrobras
2 Amazonas Energia: Governo deve apresentar alternativa ainda em novembro
3 Equatorial: Existe alto risco em privatização da Amazonas Distribuidora sem PL
4 Copel: Lucro é de R$ 361 mi no 3º tri
5 Equatorial: Lucro líquido ajustado fica em R$ 262 mi no trimestre
6 Alupar: 3º trimestre fecha com lucro de R$ 107 mi
7 Eneva: Resultado aponta lucro de R$ 180 mi no 3º trimestre
8 Energisa: Empresa registra lucro de R$ 259,4 mi no trimestre

9 Energisa: Ceron e Eletroacre deverão receber R$ 700 mi em 2019

10 Alupar: Empresa participará do LT de dezembro, afirma membro

11 Copel GT: Empresa não tem expectativa de novos investimentos, diz CFO

12 Copel: Empresa participará dos leilões A-1 e A-2 em dezembro, revela CEO

13 RGE Sul: Municípios do RS receberão R$ 2,5 mi em investimentos

14 EDP vai substituir iluminação pública por tecnologia LED em Santa Branca

15 Eletrosul: Marcos Benedetti é nomeado diretor de Engenharia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD tem queda de 19% em todos os submercados
2 ONS prevê queda de 1,4% da carga em novembro
3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Negociação com comunidade indígena sobre conexão de Roraima ao SIN evolui

Energias Renováveis
1 Genneia: Grupo argentino inaugura parque eólico de 70MW na Argentina

Gás e Termelétricas
1 Relator de PL do Gás acredita que projeto pode ficar para 2019

Grandes Consumidores
1 Votorantim: Lucro fica em R$ 112 mi no 3º tri

Economia Brasileira
1 Aumento da contribuição previdenciária “é um absurdo”, diz Bolsonaro
2 Joaquim Levy deve presidir o BNDES

3 Mercado vê inflação mais branda em 2018, aponta Focus
4 Selic deve permanecer estável, economistas projetam alta apenas em 2020
5 Dólar ontem e hoje


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: discussão sobre leilão de potência associada à energia de reserva deveria ficar para o próximo governo

O leilão de potência associada à energia de reserva, previsto para ser realizado pelo governo em abril de 2019, divide opiniões de especialistas no setor. Embora a iniciativa seja vista com bons olhos por parte do mercado, o tempo para regulamentar o leilão é considerado um obstáculo na avaliação de especialistas, considerando a complexidade do tema. O MME lançou, recentemente, consulta pública sobre o leilão de reserva. De acordo com o professor e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico – GESEL, do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde de Castro, essa discussão deveria ficar para avaliação do próximo governo, visto que o leilão envolverá a movimentação de uma quantia vultosa de investimentos. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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2 Equipe de transição de Jair Bolsonaro já se reuniu com a Aneel

A equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro já conversou com a Aneel. O diretor geral da Aneel, André Pepitone, confirma os encontros com a equipe. De acordo com ele, a agência é o órgão de estado que regula o setor e que vai implementar a política pública que vai ser desenhada pelo novo governo. O diretor da Aneel contou que passou uma pauta prioritária para a equipe de Bolsonaro. Nesta pauta estão temas como a preocupação com a escalada da tarifa da energia, o avanço da matriz elétrica sustentável com renováveis, a abertura do mercado livre, o GSF, o equilíbrio do MRE, o avanço dos modelos de operação e precificação e o avanço no preço horário. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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3 Aneel: Desligamentos de linhas de transmissão recuam com novo modelo de fiscalização

A Aneel está colhendo os primeiros resultados de um novo modelo de fiscalização do sistema de transmissão de energia elétrica. O projeto de fiscalização estratégica, iniciado em 2015, tem reduzido continuamente o número de desligamentos forçados de linhas, causados, entre outros motivos, por queimadas. Usando tecnologia de ponta, como georreferenciamento, data analytics, comunicação e integração ente empresas e sociedade, por meio de campanhas de comunicação, com foco na prevenção, essa nova estratégia de atuar da SFE (Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade) tem como objetivos modernizar os processos e realizar um acompanhamento contínuo preventivo. A SFE tem acompanhado os registros de desligamentos das Linhas de Transmissão provocados por queimadas por meio do sistema SIPER (ONS) e recebido as informações de manutenções de faixas de servidão enviadas mensalmente. Com a nova política de fiscalização, mês a mês vem sendo registrada uma tendência consistente de redução nos desligamentos forçados, causados por diferentes fatores. (Aneel – 09.11.2018)

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4 Aneel deve lançar aplicativo para consumidores e destacar seu programa de P&D

A Aneel prepara duas novas ferramentas para aumentar a transparência das informações disponíveis sobre o setor elétrico. Ainda neste mês, deve lançar um aplicativo para telefones móveis que mostrará aos consumidores os detalhes dos componentes de suas tarifas de energia e acesso a serviços diversos. Pedidos de religação, comunicação de problemas na rede, entre outros assuntos, também poderão ser reportados. A ideia é que o aplicativo permita que consumidores resolvem assuntos que, atualmente, são resolvidos em agências físicas de atendimento. Além disso, a Aneel quer colocar em seu site detalhes sobre a aplicação dos recursos de P&D, por estado, atividades – como smart grids, veículos elétricos e medidores – e ano. “Temos uma série de dados que não se revertiam em informação. Com essa ferramenta, haverá um salto na transparência do que está acontecendo com esses investimentos”, disse o diretor geral da agência, André Pepitone. O próprio aplicativo que será lançado em novembro é fruto de recursos do P&D. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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Empresas

1 Governo é derrotado com negativa de privatização da Eletrobras

Do amplo programa de privatizações e concessões prometido pelo governo Michel Temer, a venda da Eletrobras foi a principal estrela, mas passou longe de sair do papel. Sem apoio político, o projeto de lei enviado pelo Executivo ao Congresso com o modelo para a privatização está parado na Câmara desde maio. Até mesmo a inclusão da empresa no Programa Nacional de Desestatização (PND) — passo necessário para iniciar os estudos para a desestatização — criou polêmica. O governo condicionou a inclusão no PND à aprovação do projeto de lei. Com isso, nem os estudos nem o projeto andaram. A operação era defendida como fundamental para recuperar a empresa, depois de sucessivos prejuízos desde 2012, e do aumento do seu endividamento. (O Globo – 12.11.2018)

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2 Amazonas Energia: Governo deve apresentar alternativa ainda em novembro

O governo prepara MP para autorizar Aneel a licitar a concessão da Amazonas Energia, caso o leilão da distribuidora, marcado para o próximo dia 26, não tenha proposta vencedora. “Está em estágio avançado, essa MP permite que a Aneel faça uma licitação para que uma empresa para explore os ativos da concessão, para que se promova de fato a alteração do controle societário”, disse o diretor geral da Aneel, André Pepitone. Caso a empresa seja de fato liquidada, sem sucesso do leilão a ser realizado neste mês, o CNPJ da Amazonas Energia será separado dos ativos. “É da Eletrobras (o passivo), tem que fazer os ajustes de mercado. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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3 Equatorial: Existe alto risco em privatização da Amazonas Distribuidora sem PL

A Equatorial Energia avalia que a privatização da distribuidora de energia da Eletrobras no Amazonas ainda levanta incertezas que precisam ser mitigadas para atrair interessados, principalmente após um projeto de lei que solucionava passivos bilionários da estatal ser rejeitado no Senado. “Nas condições atuais vou dizer que é bem complicado para a gente estar participando. A gente vê que tem saído no noticiário que o governo está buscando uma forma para viabilizar ainda este ano, mas do nosso lado é um movimento que a gente tem que tomar muito cuidado”, afirmou o diretor financeiro da companhia, Eduardo Haiama. (Reuters – 09.11.2018)

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4 Copel: Lucro é de R$ 361 mi no 3º tri

A Copel teve um lucro líquido de R$ 361 mi no 3º trimestre de 2018, montante 13,4% inferior ao apresentado no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro líquido aumentou 6,8%, fechando o período em R$ 1,053 bi. A receita líquida cresceu 18,3% no terceiro trimestre, atingindo R$ 4,309 bi, crescimento atribuído principalmente ao incremento de 21,2% na receita de fornecimento, devido ao aumento de 6,1% no volume de energia comercializada aos consumidores finais. No ano, a empresa tem receita líquida de R$ 11.263,6 mi, 11,4% a mais que em 2017. O ebtida chegou a R$ 785,6 mi no período, com alta de 23,1%. O ebtida acumulado do ano chega a R$ 749,2 mi, 52,4% a mais que em 2017. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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5 Equatorial: Lucro líquido ajustado fica em R$ 262 mi no trimestre

A Equatorial Energia terminou o terceiro trimestre de 2018 com lucro líquido ajustado e R$ 262 mi, subindo 3,9% na comparação com o mesmo período de 2017. A receita operacional líquida chegou a R$ 2,72 bi, 12,5% maior que os R$ 2,42 bi do terceiro trimestre do ano passado. Já o Ebitda ajustado da empresa subiu 14,6%, ficando em R$ 576 mi. Os investimentos da empresa que controla a Cemar, Celpa e acabou de comprar a Cepisa foram de R$ 506 mi, subindo expressivos 74,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro líquido ajustado ficou em R$ 501 mi, crescendo 10,6%. A receita operacional líquida de R$ 7,47 bi registrou crescimento de 17,7%. O Ebitda ajustado em nove meses é de R$ 1,85 bi e os investimentos da empresa no ano ficaram em R$ 1,29 bi. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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6 Alupar: 3º trimestre fecha com lucro de R$ 107 mi

A Alupar registrou lucro líquido de R$ 107,7 mi no terceiro trimestre de 2018, valor inferior aos R$ 112 mi do mesmo período do ano passado. Em compensação no acumulado do ano o lucro totalizou R$ 252,7 mi, o que significa alta de 6,2% referente aos R$ 238 mi registrados em 2017. A empresa teve receita líquida de ajustada de R$ 406 mi, 5,2% acima dos R$ 386 mi do mesmo trimestre do ano anterior. No ano até setembro, a receita atingiu R$ 1,129 bi frente aos R$ 1,117 bi aferidos em 2017. No Ebitda, ficou registrado um aumento de 8,8% com o montante de R$ 341,6 mi. Até o terceiro trimestre a taxa chegou a R$ 892,9 mi, ante os R$ 882,3 mi apurados no ano passado. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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7 Eneva: Resultado aponta lucro de R$ 180 mi no 3º trimestre

A Eneva terminou o 3º trimestre do ano com lucro líquido ajustado de R$ 180 mi, subindo 240% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida somou R$ 1,12 bi no terceiro trimestre do ano, crescendo 15% em relação ao valor apurado no terceiro trimestre de 2017. O Ebitda ajustado também cresceu no terceiro trimestre para R$ 501,6 mi, aumento de 16% em relação a igual período de 2017, quando somou R$ 443,5 mi. No trimestre, a Eneva investiu R$ 31,6 mi, redução de 65% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. A geração líquida da Eneva cresceu 14%, atingindo 4.065 GWh. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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8 Energisa: Empresa registra lucro de R$ 259,4 mi no trimestre

O Grupo Energisa registrou lucro líquido de R$ 259,4 mi no terceiro trimestre de 2018, 93,4% a mais do que os R$ 134,1 mi obtidos no ano passado. No mesmo período, a receita operacional líquida da empresa totalizou R$ 3,7 bi, o que representa crescimento de 12% em relação aos R$ 3,3 bi registrados em 2017. Já o ebitda ajustado teve expansão de 47,5%, totalizando R$ 764,1 mi. Considerando os primeiros nove meses do ano, o lucro líquido cresceu 48,6% em comparação com o período equivalente de 2017, alcançando R$ 505,1 mi ante R$ 340 mi. Já a receita operacional líquida fechou em R$ 10,7 bi, um saldo 20,9% maior do que os R$ 8,8 bi do período de janeiro a setembro do ano passado. O ebitda ajustado, por sua vez, passou de R$ 1,6 bi para R$ 2,2 bi, o que representa um acréscimo de 40,5%. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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9 Energisa: Ceron e Eletroacre deverão receber R$ 700 mi em 2019

A Energisa deverá realizar investimentos de R$ 700 mi nas duas distribuidoras adquiridas da Eletrobras, a Ceron e a Eletroacre. A meta da nova controladora, comentou o vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores, Maurício Botelho, é de priorizar a qualidade de fornecimento e serviços oferecidos à população. Segundo o executivo, a empresa elegeu como ações prioritárias o combate a perdas, a expansão da transmissão para regiões não atendidas, a modernização da rede, bem como melhoria das equipes de atendimento em toda a região. Com isso, a companhia quer melhorar a prestação de serviços e o relacionamento com os clientes naqueles dois estados. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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10 Alupar: Empresa participará do LT de dezembro, afirma membro

A Alupar anunciou que irá participar do leilão de transmissão do dia 20 de dezembro. A informação foi passada durante teleconferência ao mercado e investidores nesta sexta-feira, 9 de novembro, pelo do gerente de Relações com Investidores, Luiz Coimbra, que afirmou estar muito cedo ainda para saber quais projetos serão rentáveis dentro do certame. Quanto às perspectivas para a resolução do impasse relativo ao Lote M do leilão de SPEs da Eletrobras, em que empresa disputa com a Taesa a preferência pelo projeto, o executivo explicou que há uma divergência entre os acionistas, mas que a Alupar está aberta a conversa e ao diálogo. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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11 Copel GT: Empresa não tem expectativa de novos investimentos, diz CFO

A Copel GT, braço da concessionária estatal do Paraná focado em geração e transmissão de energia elétrica, vai desacelerar os investimentos em novos negócios em busca de reverter a trajetória crescente do endividamento da companhia, hoje em R$ 8,77 bi, equivalente a três vezes a geração de caixa. Recentemente, a empresa vendeu energia da PCH Bela Vista (A-6/2018), arrematou no leilão de ativos da Eletrobras a SPE Uirapuru, também permutou projetos de transmissão que eram da Eletrosul. Além disso, conta com hidrelétricas e linhas de transmissão em construção. Em 2018, a empresa captou R$ 3,5 bi no mercado para fazer frente aos investimentos. Há ainda a previsão do BNDES liberar R$ 813 mi em empréstimos para os projetos de Cutia (eólica) e Baixo Iguaçu (hidrelétrica). Desde 2013, o endividamento da companhia vem crescendo a cifras de R$ 2 bi a 3 bi por ano. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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12 Copel: Empresa participará dos leilões A-1 e A-2 em dezembro, revela CEO

O presidente da Copel, Joel Nazareno Iuk, revelou numa teleconferência que a companhia vai participar do leilão de geração A-1/A-2, previsto para 7 de dezembro. A ideia é vender energia da termelétrica Araucária. Ele garantiu que a usina tem contrato de gás natural garantido com a Petrobras, inclusive para gerar imediatamente caso o ONS determine despacho fora da ordem de mérito. O MME estabeleceu preço inicial para de R$ 170/MWh para a energia contratada no leilão A-1 e de R$ 162/MWh para os contratos do leilão A-2 de 2018. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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13 RGE Sul: Municípios do RS receberão R$ 2,5 mi em investimentos

A RGE Sul anunciou que está direcionando R$ 1,2 mi para construção de um novo alimentador em Montenegro (RS), partindo da subestação que atende a cidade. A obra envolve troca e implantação de postes de madeira por concreto e construção de 5,9 km de rede. O novo alimentador, que se constitui em mais uma fonte de abastecimento para Montenegro, beneficiará diretamente 17 mil clientes da RGE Sul no município. Já em Dois Irmãos (RS), a distribuidora do Grupo CPFL iniciou a modernização e reforço de 9,2 km de rede, com instalação de um banco de reguladores de tensão e dois novos religadores automáticos. Através de um investimento de R$ 1,3 mi, as obras irão beneficiar 4 mil clientes da companhia no município. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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14 EDP vai substituir iluminação pública por tecnologia LED em Santa Branca

Situada no Vale do Paraíba, a cidade de Santa Branca (SP) foi contemplada na Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética da EDP e terá 100% das lâmpadas de iluminação pública substituídas pela tecnologia LED, mais eficiente, econômica e sustentável. O projeto prevê a substituição de 1.519 pontos de iluminação pública por lâmpadas LED na cidade, sendo possível reduzir assim o consumo de energia referente a iluminação em 600 MWh/ano, o que equivale ao consumo médio anual de mais de 250 famílias. Além disso, há uma redução prevista também nos custos de manutenção, uma vez que a durabilidade da lâmpada LED é de cerca de 80 mil horas. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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15 Eletrosul: Marcos Benedetti é nomeado diretor de Engenharia

O Conselho de Administração da Eletrosul aprovou, na quinta-feira (8/11), a nomeação de Marcos Romeu Benedetti para a Diretoria de Engenharia. Benedetti irá ocupar o lugar de Jorge Andriguetto Júnior na função. O novo diretor é empregado de carreira da Eletrosul, admitido em 1989, e, desde 2017, desempenhava a função de assistente da Diretoria de Operação. O executivo atuou ainda em diversos cargos de gestão na própria Eletrosul. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD tem queda de 19% em todos os submercados

A CCEE informa que o PLD para o período entre 10 e 16 de novembro caiu 19% ao passar de R$ 149,95/MWh para R$ 120,77/MWh nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. O principal fator para a queda do preço em todos os submercados é previsão mais otimista de afluências em todo o Sistema, principalmente no Sudeste com ENAs esperadas em 116% da média histórica, elevação de 4.100 MWmédios em energia. As afluências são esperadas em 118% da média no Sul, 70% no Nordeste e em 81% da MLT no Norte. Para a próxima semana, a expectativa é que a carga fique em torno de 90 MWmédios mais alta no SIN, índice esperado apenas no Sudeste. Nos demais submercados, a carga não apresenta variações frente à última semana. (CCEE – 09.11.2018)

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2 ONS prevê queda de 1,4% da carga em novembro

A carga de energia elétrica do SIN para o mês de novembro está estimada em 66.926 MW médios, variação positiva de 1,4% na comparação com igual período de 2017, informou o ONS, em boletim divulgado nesta sexta-feira, 9 de novembro. A previsão divulgada há uma semana indicava que a carga apresentaria crescimento de 2,1%. As previsões de carga para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, que juntos representam cerca de 76% da carga total do SIN, indicam, respectivamente, taxas de crescimento de 1,7% e 0,4%, em relação a novembro do ano passado. Para o subsistema Nordeste, a expectativa de manutenção das elevadas temperaturas e baixos índices de precipitação nas capitais da região, são os principais fatores que se associam à taxa de crescimento esperada de 3,5%, em relação a novembro de 2017. Para o subsistema Norte, a redução na carga de um consumidor livre conectado na Rede Básica, desde abril do ano em curso, justifica o decréscimo de 2,8% em relação a novembro do ano passado. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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3 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Nordeste registraram redução de 0,1% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 25,4%, segundo dados do ONS relativos à última quinta-feira, 8 de novembro. A energia armazenada consta em 13.190 MW mês no dia e a ENA segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 21,58% de sua capacidade. Já o submercado Sudeste/Centro-Oeste apresentou elevação de 0,1% no volume, que se encontra em 19,8%. A energia armazenada indica 40.250 MW mês e a energia afluente aparece com 97% da MLT. Furnas funciona com 14,52% e a UHE Nova Ponte com 15,13% do volume. No Sul do país, após duas semanas de crescimento nos níveis, os reservatórios contaram com uma diminuição de 0,2%, deixando o subsistema com 81,5% da capacidade. A energia armazenada foi para 16.374 MW mês e a ENA caiu para 174% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 66,47% da capacidade. No Norte, a capacidade de armazenamento diminuiu em 0,2%, indo para 24%. A energia armazenada aponta 3.619 MW mês e a energia afluente está em 60% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 31,27%. (Agência CanalEnergia – 09.11.2018)

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Meio Ambiente

1 Negociação com comunidade indígena sobre conexão de Roraima ao SIN evolui

As negociações entre a Transnorte Energia, responsável pela concessão da linha de transmissão que conectará Roraima ao SIN, e a comunidade indígena Waimiri Atroari, afetada pela obra, parecem estar próximas de um entendimento. Em relatório enviado à Aneel, a empresa conta que o impasse “dá sinais de arrefecimento e os estudos estão iniciando o seu desenvolvimento”. Caso finalmente consiga chegar a um consenso com a comunidade indígena, a Transnorte Energia terá condições de estimar a data para emissão da licença de instalação (LI) e elaborar um novo cronograma para implantação do empreendimento. Para isso, a empresa solicitou recentemente à Funai, que faz a mediação da negociação com a população Waimiri Atroari, autorização para realizar os estudos de topografia, arqueologia e inventário florestal a fim de subsidiar o pedido de LI junto ao Ibama. O Ibama informou que, até o momento, não foi apresentado requerimento para emissão desta licença. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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Energias Renováveis

1 Genneia: Grupo argentino inaugura parque eólico de 70MW na Argentina

O grupo argentino de energia térmica e renovável Genneia entregou, nesta semana, o Parque Eólico Puerto Madryn I, de 70 MW, localizado na província de Chubut. Com investimentos de US$ 122 milhões, o empreendimento é composto por 20 turbinas eólicas V126 fornecidas pela dinamarquesa Vestas Wind Systems A/S. Segundo a empresa, o parque será capaz de gerar 300 mil MWh por ano, atendendo demanda anual de 100 mil residências. Atualmente, na Argentina, existem 91 projetos de energia renovável em operação comercial ou em construção, o que representa 3.334 MW de capacidade e investimento estimado em US$ 4,75 bilhões. Link original: https://renewablesnow.com/news/argentina-switches-on-70-mw-wind-park-in-chubut-632405/. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Relator de PL do Gás acredita que projeto pode ficar para 2019

O Projeto de Lei do novo marco do mercado de gás natural corre o risco de ficar somente para a próxima legislatura. Na avaliação do deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP), relator do projeto e presidente da CME, a falta de bom senso por parte de alguns agentes estaria emperrando o andamento do PL do Gás na Comissão de Minas e Energia (CME). Se não fosse isso, diz, haveria tempo hábil para que a proposta fosse votada antes do recesso parlamentar de fim de ano. Squassoni explicou à Brasil Energia que a proposta foi retirada de pauta da última reunião, ocorrida na quarta-feira (7/11), por discordâncias por parte de alguns agentes. Diante da situação, o parlamente decidiu por abrir espaço para o recebimento de sugestões. A previsão é que este material seja analisado no próximo dia 12/11 para só depois ser novamente incluído na pauta da comissão. (Brasil Energia – 09.11.2018)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim: Lucro fica em R$ 112 mi no 3º tri

O balanço da Votorantim S.A. no terceiro trimestre sofreu impacto da desvalorização do real frente ao dólar e do resultado menor das empresas em que o grupo tem participações e são reconhecidas por equivalência patrimonial. A companhia reportou lucro líquido de R$ 112 mi, valor quase 80% inferior aos R$ 519 mi que registrou um ano atrás. A receita líquida cresceu 22% no período, alcançando R$ 9 bi, em relação ao mesmo período de 2017. Por sua vez, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,7 bi no trimestre, 30% superior ao de um ano atrás. Na Cesp, inicialmente serão investidos R$ 1,7 bi. No terceiro trimestre, a companhia investiu R$ 592 mi, 12% menos sobre mesmo trimestre de 2017. (Valor Econômico – 12.11.2018)

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Economia Brasileira

1 Aumento da contribuição previdenciária “é um absurdo”, diz Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 9 de novembro, que seria “um absurdo” aumentar a contribuição previdenciária e voltou a afirmar que quer a reforma da Previdência, ao mesmo tempo que disse que há pouco que pode ser aproveitado de projetos sobre o assunto que já tramitam no Congresso. Em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, Bolsonaro disse que tem conversado com o economista Paulo Guedes, futuro superministro da Economia, sobre o tema e afirmou ter recebido projetos sobre a reforma da Previdência durante sua visita a Brasília nesta semana. “O que eu recebi em Brasília foram projetos, ou de iniciativa do Executivo, ou de iniciativa de parlamentares para estudar. O que a gente pode aproveitar ali para o ano que vem, e pelo que eu estou vendo, pouca coisa pode ser aproveitada”, acrescentou ele. (Reuters – 09.11.2018)

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2 Joaquim Levy deve presidir o BNDES

É praticamente certa a ida do economista e ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, atualmente diretor financeiro do Banco Mundial, para a presidência do BNDES no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Ele entra no lugar de Dyogo Oliveira. Para oficializar o nome de Levy, no entanto, Bolsonaro aguarda algumas acomodações políticas: precisa vencer resistências de sua base de militância nas redes sociais. (Valor Econômico - 12.11.2018)

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3 Mercado vê inflação mais branda em 2018, aponta Focus

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 teve nova queda na pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira, indo de 4,40% para 4,23%. Para 2019, a expectativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve um leve ajuste, de 4,22% para 4,21%. Para os próximos 12 meses, a estimativa passou de 3,91% para 3,80% de elevação. (Valor Econômico - 12.11.2018)

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4 Selic deve permanecer estável, economistas projetam alta apenas em 2020

O fim das incertezas eleitorais, aliada ao crescimento ainda lento da economia, começam a repercutir nas projeções dos analistas para juros e câmbio. De forma crescente, instituições financeiras têm sinalizado esperar que a taxa básica Selic demore mais para começar a ser elevada, além de um dólar em patamares menores do que o apontado anteriormente. Dentre os grandes bancos, o Itaú Unibanco mudou sua estimativa, para manutenção da Selic durante 2019, na semana passada - movimento já feito por Santander e Fibra, no fim de outubro. Por trás da decisão do Itaú, que até então esperava elevação da Selic para 8% ao fim de 2019, está a última mensagem passada pelo Copom do Banco Central. (Valor Econômico - 12.11.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 9 sendo negociado a R$ 3,7350, variando -0,94% em relação ao início do dia. Hoje (12) começou sendo negociado a R$3,74823, variando +0,35% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,7465 às 11h10, variando -0,40% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.11.2018 e 12.11.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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