l

IFE: nº 4.675 - 09 de novembro de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: viagens a países da América do Sul e Central para discutir experiências de tratamento regulatório para perdas não técnicas de energia
2 Ex-secretário-executivo do MME é cotado para ser titular da pasta em governo Bolsonaro
3 Aneel renegocia com bancos empréstimos que elevam conta de luz
4 Aneel: Distribuidoras irão receber R$ 81,2 milhões da RGR para prestação de serviço
5 Tarifa de luz que varia com o horário (tarifa branca) não se firma entre consumidores residenciais
6 CCEE: Conta Bandeiras movimenta R$ 53 milhões em setembro
7 CCEE: Valor em aberto no mercado de energia cai para R$7,8 bi com queda de liminar
8 MME: Enquadradas junto ao Reidi duas PCHs e uma UHE
9 Senado vota projeto que favorece exploração de energia renováveis em assentamentos rurais
10 Aneel: Abertas as inscrições para Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica
11 Artigo de Ronaldo Koloszuk e Rodrigo Sauaia (Absolar): "Por que querem impedir o crescimento da energia solar?"
12 Artigo de Abel Holtz (Consultor): “Elas sim e Eles não”
13 Artigo de Sergio Leitão: “Custos e benefícios de cada fonte de geração elétrica”

Empresas
1 MP pode viabilizar nova empresa para distribuição de energia no Amazonas
2 Cemig: Governador eleito diz que empresa deve ter concorrentes em MG antes de ser vendida
3 Equatorial Energia: Lucro tem alta de 4% no 3° tri
4 Copel: Lucro líquido cai 13,4% no 3º tri; Ebitda cresce
5 Coelba firma acordo com BNB para financiamento de R$ 800 mi visando modernização
6 CPFL Renováveis: Lucro foi de R$ 121 mi no 3º tri
7 Petrobras: Tecnogera fornecerá geradores de energia para petroleira
8 ABB fecha acordo com Furnas para fornecimento de sistemas de transmissão

Leilões
1 ONS: Estudos para leilão de térmica no Nordeste são insuficientes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Novembro pode ter volume de 20% no SE com a melhora nas chuvas

Inovação
1 Rota 2030: desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas em eficiência energética
2 Comerc: Consumo de energia elétrica do setor automotivo tem pior resultado em 17 meses
3 Carros elétricos em condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida
4 Fábrica de startups chega ao Brasil com meta de acelerar 130 projetos por ano

Energias Renováveis
1 Operação comercial de 54 MW solares na Bahia é aprovada
2 AES adiantará em mais de um ano solar do A-4 de 2017

Gás e Termelétricas
1 EPE: Capacidade de térmicas a gás pode chegar a 23 GW em dez anos
2 AESBZ: Brasduto pode ajudar na atração de investimentos
3 Especialistas defendem plano estruturante para expansão nuclear no Brasil

Economia Brasileira
1 Produção industrial cai em sete de 15 regiões em setembro, aponta IBGE
2 Parcela de renda comprometida com dívidas é menor em 5 meses, diz CNC

3 IGP-M recua 0,11% na 1ª prévia de novembro e tem primeira deflação em um ano
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 KOLOSZUK, Ronaldo; SAUAIA, Rodrigo. “Por que querem impedir o crescimento da energia solar?”. Valor Econômico. São Paulo, 09 de novembro de 2018.
2 HOLTZ, Abel. “Elas sim e Eles não”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2018.

3 LEITÃO, Sergio. “Custos e benefícios de cada fonte de geração elétrica”. Folha de São Paulo. São Paulo, 08 de novembro de 2018.


 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: viagens a países da América do Sul e Central para discutir experiências de tratamento regulatório para perdas não técnicas de energia

O GESEL realizou, na última semana, uma série de viagens a países da América do Sul e Central no âmbito do P&D da Aneel “Avaliação da metodologia de definição de metas para perdas não técnicas e proposição de aperfeiçoamentos regulatórios”. O objetivo da viagem foi discutir, com diversos atores do Setor Elétrico daqueles países, metodologias de tratamento regulatório de perdas não técnicas de energia. O Coordenador da área de Distribuição no GESEL, Guilherme Dantas, e o pesquisador do GESEL, Murilo de Miranda, começaram as visitas na Colômbia, com reuniões em Medellín (na Empresa de Servicios Públicos de Colômbia - EPM) e em Bogotá (na Superintendência de Serviços Públicos Domiciliares - SSPD e ENEL Codensa), entre os dias 29 e 31 de outubro. Já no Panamá, em Panamá City, tiveram encontros no dia 1 e 2 de novembro com a Secretaría Nacional de Energia - SNE, Autoridad Nacional de los Servicios Públicos - ASEP e Elektra Noreste S.A. Nos dias 5 e 6 de novembro foram a Guatemala City, Guatemala, para visitar a Comisión Nacional de Energía Eléctrica - CNEE, Empresa Eléctrica de Guatemala S.A. Os pesquisadores ainda tiveram um encontro com o Vice Ministro de Energia da Guatemala. Por fim, em San Salvador, El Salvador, nos dias 8 e 9 de novembro, reuniram-se com representantes da Distribuidora de Electricidad – DELSUR, do Consejo Nacional de Energía – CNE e da Superintendencia Genera de Electricidad y Telecomunicaciones. Além dos encontros presenciais, foi realizada vídeo conferência com representantes da BA Energy Solutions, de Buenos Aires, Argentina. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2018)

<topo>

2 Ex-secretário-executivo do MME é cotado para ser titular da pasta em governo Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro encerrou ontem o périplo de três dias em Brasília com um terço de seu futuro ministério confirmado, e o encaminhamento das indicações para as pastas de Minas e Energia e Meio Ambiente. Outra prioridade é a definição do futuro ministro de Relações Exteriores, a pedido da nova titular de Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS). Ontem o general Oswaldo de Jesus Ferreira, cotado para assumir o Ministério da Infraestrutura, chegou para uma reunião do gabinete de transição para discutir privatizações acompanhado do ex-secretário-executivo de Minas e Energia Paulo Pedrosa. Com a manutenção da pasta de Minas e Energia - que seria incorporada à de Infraestrutura -, o nome de Pedrosa despontou como cotado para o posto. O Valor apurou que o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, sugeriu a Paulo Guedes o nome de Pedrosa para comandar o setor no governo Bolsonaro, mas o presidente eleito ainda não bateu o martelo sobre o tema. (Valor Econômico – 09.11.2018)

<topo>

3 Aneel renegocia com bancos empréstimos que elevam conta de luz

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse nesta quinta (8/11) que o governo trabalha para concluir até o fim do mês renegociação de empréstimos tomados para socorrer distribuidoras de energia em 2014 e hoje onera a conta de luz dos brasileiros. A medida, disse Pepitone, é parte de esforço para tentar reduzir a conta de luz. Até infinito do mês, a Aneel apresentará estudo com outras propostas nesse sentido. O empréstimo para ajudar as distribuidoras vence em 2020 e ainda tem um saldo de R$ 11 bilhões a pagar. Foi tomado para ajudar as empresas a custear energia mais cara de usinas térmicas durante a crise hídrica do início da década. Pepitone afirmou que as negociações com o grupo de bancos que financiou o processo já estão em curso e devem ser concluídas até o fim do mês. (Folha de São Paulo – 08.11.2018)

<topo>

4 Aneel: Distribuidoras irão receber R$ 81,2 milhões da RGR para prestação de serviço

A superintendência de fiscalização econômica e financeira da Aneel homologou nesta quinta-feira, 8 de novembro, os valores dos empréstimos de 10 de novembro de 2018 do Fundo da Reserva Global de Reversão – RGR às distribuidoras designadas para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. O valor total, entre cinco distribuidoras, ficou em aproximadamente de R$ 81,2 milhões, com as Eletrobras Distribuição Amazonas, Alagoas, Roraima e Acre angariando R$ 44,7 e R$ 18,9 milhões, R$ 4,2 milhões e R$ 839 mil, respectivamente, além da CEA, que receberá R$ 12,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

5 Tarifa de luz que varia com o horário (tarifa branca) não se firma entre consumidores residenciais

A tarifa branca, um mecanismo implementado neste ano para incentivar os consumidores de luz a usar energia fora dos horários de pico, teve adesão de menos de 2.000 clientes, segundo a Aneel. O número de conexões que podem migrar é de 80 milhões, segundo Thais Prandini, sócia da consultoria Thymos Energia. “Falta propaganda para que a tarifa branca consiga engrenar. Além disso, há casos de clientes que a adotaram e não tiveram uma redução significativa em suas contas de luz.” A maior parte dos que aderiram é de lojas ou pequenas indústrias. Nesses casos, o consumo já acontece fora dos horários de pico de uso de energia, quando a luz é mais barata, então é uma decisão que não precisa nem mesmo de reflexão para ser tomada, afirma. O cliente residencial precisa ver as flutuações de preço em tempo real para decidir em qual horário usar energia, diz Lucas Guimarães, do Madrona Advogados. “As adesões vão subir quando os medidores inteligentes ficarem mais baratos.” (Folha de São Paulo – 09.11.2018)

<topo>

6 CCEE: Conta Bandeiras movimenta R$ 53 milhões em setembro

A CCEE promoveu a liquidação financeira referente à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - ou Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de setembro de 2018 movimentou R$ 53.640.690,26. A operação considerou o pagamento de 51 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 19.253.183,99, e o pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 34.398.506,27 aportados por 17 Agentes. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 38 distribuidoras credoras, conforme estabelecido no Despacho SGT/ANEEL nº 2.498/2018. Eventuais valores de inadimplência serão inseridos na liquidação do mês subsequente. (CCEE – 08.11.2018)

<topo>

7 CCEE: Valor em aberto no mercado de energia cai para R$7,8 bi com queda de liminar

A liquidação de operações do mercado de energia referente a setembro arrecadou 3,8 bilhões de reais, de 11,6 bilhões cobrados junto às empresas do setor, informou nesta quinta-feira a CCEE, com redução nos valores em aberto no processamento para 7,8 bilhões de reais, ante recorde de 10,47 bilhões na liquidação anterior. Dos valores não pagos, 6,78 bilhões de reais devem-se a decisões judiciais em que geradores obtiveram proteção contra custos passados do chamado risco hidrológico, segundo a CCEE. Na liquidação anterior, 8,8 bilhões de reais não foram pagos devido a essas proteções. A redução dos pagamentos pendentes devido à disputa judicial acontece após o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubar parcialmente no final de outubro uma liminar que desde 2015 impedia cobranças pelo risco hidrológico junto a um grupo geradores. Além disso, acrescentou a CCEE, caiu uma decisão judicial que protegia usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa) de custos com o risco hídrico, o que também impactou positivamente os valores arrecadados na liquidação, que promove pagamentos e recebimentos entre os agentes do mercado de energia. (Reuters – 08.11.2018)

<topo>

8 MME: Enquadradas junto ao Reidi duas PCHs e uma UHE

O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) do projeto relativo a central hidrelétrica Curuá-Uma, de posse da Eletronorte. O MME também deu provimento à solicitação da Usina Rio Vermelho de Energia e confirmou junto ao Reidi duas pequenas centrais hidrelétricas denominadas Rio Natal I e Rabo do Macaco. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)


<topo>

9 Senado vota projeto que favorece exploração de energia renováveis em assentamentos rurais

A regularização ambiental de lotes situados em assentamentos da reforma agrária e áreas de até um módulo fiscal poderá ser feita mediante compensação ambiental. É o que propõe o Projeto de Lei do Senado (PLS) 381/2017, do senador Cidinho Santos (PR-MT). O texto tramita na Comissão de Meio Ambiente (CMA), sob a relatoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO). A proposta também foi distribuída à Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), onde será analisada em caráter terminativo. Na foto, famílias da zona rural do Ceará receberão um projeto inovador para aproveitar ao máximo o potencial da água em épocas de seca. Serão implantados em 17 municípios Projetos-Pilotos de Reúso de Água Cinza, com o objetivo de tratar a água utilizada no banho, na lavagem de louça e roupa, para servir à produção de alimentos. O governo do estado enviou à Assembleia Legislativa mensagens que autorizam a liberação dos recursos para a ação, e devem ser votadas nesta semana. (Agência Senado – 08.11.2018)

<topo>

10 Aneel: Abertas as inscrições para Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica

A ANEEL abriu inscrições para o Seminário Internacional de Comercialização de Energia Elétrica, que será realizado no dia 5/12, no Wcity Events Center Teatro, em São Paulo. O evento busca fomentar a discussão sobre o presente e o futuro do mercado de energia elétrica no Brasil. Dividido em quatro painéis, o Seminário abordará o modelo de formação de preço por oferta, o processo de abertura do mercado nos Estado Unidos e na Europa, benefícios, riscos e desafios da transição para mercado livre no Brasil. As inscrições podem ser feitas por formulário online e estão sujeitas a confirmação da ANEEL. O público prioritário para o evento são agentes comercializadores de energia elétrica, geradores e produtores independentes. (Aneel – 08.11.2018)

<topo>

11 Artigo de Ronaldo Koloszuk e Rodrigo Sauaia (Absolar): "Por que querem impedir o crescimento da energia solar?"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar e Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, tratam do crescimento da geração distribuída no Brasil, sobretudo da participação da energia solar neste avanço. Segundo os autores, a popularização da geração distribuída começa a incomodar o “lobby de grandes grupos econômicos e tradicionais no setor elétrico”, dado o impacto da difusão desta geração no orçamento das distribuidoras de energia, que segundo a Aneel seria responsável por reduzir a receita média das distribuidoras em 0,1%. Eles concluem que a energia solar fotovoltaica “coloca o consumidor no centro das decisões” e que os valores do impacto da geração distribuída no orçamento das distribuidoras “são irrisórios quando comparados aos reajustes tarifários cobrados anualmente dos consumidores pelas distribuidoras” e que faltam estudos da Aneel que avaliem os benefícios e custos da geração distribuída para a sociedade brasileira. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2018)

<topo>

12 Artigo de Abel Holtz (Consultor): “Elas sim e Eles não”

O consultor do setor elétrico Abel Holtz, em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, trata da evolução do setor elétrico, com os ‘Elas sim’ se referindo a novas hidrelétricas com reservatórios, novas nucleares e tecnologias e o ‘Eles não’ a novos tributos, encargos, subsídios e custos ambientais esdrúxulos. Segundo Abel, “as atualizações do sistema elétrico brasileiro (SEB) buscaram ao longo do tempo satisfizer a realidade do atendimento à demanda se adequando não pela modificação estrutural do sistema, mas, absorvendo novas tecnologias incorporando novas fontes. Dada à complexa modificação que vem sendo introduzida na matriz de geração com fontes intermitentes e renováveis, incluindo-se tecnologias de acompanhamento e controle, urge que tenhamos o mais breve possível a nova adequação à realidade de nossos dias. Cabe registrar que a Consulta Pública nº 33/2017 buscou regulamentar as mudanças que se impõem ao marco legal regulatório do setor e se encontra em discussão”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2018)

<topo>

13 Artigo de Sergio Leitão: “Custos e benefícios de cada fonte de geração elétrica”

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Sergio Leitão, diretor-executivo do Instituto Escolhas, busca comparar as possíveis fontes de energia renováveis que podem ser implantadas no país. Segundo o autor, o programa de governo do presidente eleito “diz que a oferta de energia precisa ser confiável, a preços justos e competitivos internacionalmente, mas não aponta os caminhos que serão percorridos para esse desenvolvimento”. Por fim, conclui que “nenhuma fonte sozinha tem todas as características necessárias para o melhor funcionamento do sistema. Por isso, o plano de expansão ideal para o sistema não deve necessariamente selecionar apenas a opção com o menor custo ou a mais competitiva. É a complementaridade entre as fontes a melhor e mais eficiente opção”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2018)

<topo>

 

Empresas

1 MP pode viabilizar nova empresa para distribuição de energia no Amazonas

O governo editará uma medida provisória que permitiria a realização de um leilão para contratar uma nova empresa para prestar serviços de distribuição de energia no Amazonas, em caso de fracasso na tentativa da Eletrobras de vender sua unidade responsável pelo fornecimento local, disse nesta quinta-feira o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Pepitone ressaltou que essa MP garantiria “segurança jurídica” e “estabilidade do serviço prestado ao consumidor” mesmo em um caso de não realização ou fracasso no leilão de privatização da distribuidora da Eletrobras no Amazonas, previsto para o próximo dia 27. “Essa modelagem financeira é que está sendo discutida no momento. Essa MP deve sair em breve e de forma equilibrada”, afirmou o diretor. (Reuters – 08.11.2018)

<topo>

2 Cemig: Governador eleito diz que empresa deve ter concorrentes em MG antes de ser vendida

O governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a falar sobre privatizações nesta quinta-feira (8) e a defender a quebra de monopólio estatal de energia elétrica do Estado, a Cemig. Em entrevista à Rádio América, da Igreja Católica, de Belo Horizonte, Zema disse que a venda de estatais depende de aprovação da Assembleia e que hoje elas valem “uma fração” do potencial que podem valer no futuro, com mudanças de gestão. Para Zema, uma medida que poderia anteceder uma eventual privatização da Cemig seria a possibilidade de a empresa passar a ter concorrentes no Estado. Disse que grandes empresas consumidoras de energia podem escolher comprar o insumo no mercado livre e não apenas de estatal que atue em sua região. Consumidores residenciais em todo o país não têm essa escolha. Essa flexibilização é um dos temas tratados em um projeto de lei que prevê mudanças no setor elétrico e que está no Congresso. (Valor Econômico – 08.11.2018)

<topo>

3 Equatorial Energia: Lucro tem alta de 4% no 3° tri

A companhia de eletricidade Equatorial Energia teve lucro líquido ajustado de R$ 262 mi no 3º trimestre, alta de 3,9% ante o mesmo período do ano passado, em desempenho impulsionado por um melhor resultado financeiro consolidado, informou a companhia nesta quinta-feira.O Ebitda ajustado foi de R$ 576 mi no período, avanço de 14,6% na comparação anual. A receita operacional líquida consolidada da companhia somou R$ 2,7 bi no trimestre, alta de 12,5% ante os R$ 2,4 bi no mesmo trimestre de 2017. Na Cemar, elétrica da companhia no Maranhão, a Equatorial teve lucro líquido de R$ 103 mi no trimestre, queda de 14,1% frente aos R$ 120 mi obtidos há um ano. Já a Celpa, distribuidora do grupo no Pará, reportou ganhos de R$ 129 mi entre julho e setembro, queda de 29,9% ante R$ 184 mi no mesmo período de 2017. A Equatorial ainda não consolidou resultados da Cepisa, distribuidora no Piauí que foi adquirida pela companhia junto à Eletrobras, após leilão de privatização em julho. A dívida líquida consolidada da Equatorial fechou o terceiro trimestre em R$ 3,37 bi, o que representa uma alavancagem de 1,8 vezes medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda. No final de setembro de 2017 a dívida líquida era de R$ 2,58 bi, uma alavancagem de 1,5 vezes. (Reuters – 08.11.2018)

<topo>

4 Copel: Lucro líquido cai 13,4% no 3º tri; Ebitda cresce

A Copel registrou lucro líquido de 361 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 13,4 por cento na comparação anual, com a geração de caixa crescendo em meio a reajustes tarifários e maior volume de energia vendida. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) avançou 23,1 por cento no trimestre, para 785,6 milhões de reais. A margem Ebitda passou para 18,2 por cento, de 17,5 por cento um ano antes. Em balanço divulgado na noite de quinta-feira, a Copel disse que o Ebitda do trimestre foi impactado por reajustes nas tarifas aplicados em junho de 2018 e junho de 2017 às linhas de transmissão que a Copel GeT possui participação, pelo maior volume de energia vendida a consumidores finais, bem como “pelo crescimento de 1,7 por cento no mercado fio e pelo reajuste tarifário da Copel Distribuição em 24 de junho de 2018”. (Reuters – 09.11.2018)

<topo>

5 Coelba firma acordo com BNB para financiamento de R$ 800 mi visando modernização

Dando continuidade ao plano de expansão dos investimentos, a Coelba firmou uma parceria com o Banco do Nordeste para viabilizar o projeto de ampliação e modernização do sistema elétrico da distribuidora no Estado. O contrato é no valor de R$ 800 mi, com recursos do FNE Proinfra. Para o superintendente estadual do BNB, José Gomes da Costa, as aplicações irão beneficiar diretamente o consumidor final, além de gerar empregos diretos e indiretos, através da ampliação da oferta de energia no estado, que irá contemplar 415 municípios. Tudo de acordo com as diretrizes estratégicas do BNB. Para a Coelba a contratação deste financiamento é muito relevante pois, reforça a confiança da companhia no mercado, possibilitando o contínuo apoio ao desenvolvimento econômico da Bahia, alinhado à sua estratégia financeira. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

6 CPFL Renováveis: Lucro foi de R$ 121 mi no 3º tri

A CPFL Renováveis registrou lucro líquido de R$ 121,046 mi no 3º trimestre deste ano, o que significa alta de 27,6% sobre igual período anterior. No acumulado do ano, a empresa reverteu prejuízo de R$ 31,597 mi de 2017 e lucrou R$ 11,985 mi. A receita líquida cresceu 6,3% no 3º trimestre para R$ 621,651 mi. No ano, a empresa tem receita líquida de R$ 1,420 bi, 3,8% a mais que em 2017. O ebtida da companhia chegou a R$ 426,792 mi no trimestre, com alta de 4,7%. O ebtida acumulado do ano chega a R$ 910,337 mi, 5% a mais. A energia gerada no trimestre aumentou 2,9% para 2.131 GWh. No ano, há queda de 1,3% para 4.829 GWh. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

7 Petrobras: Tecnogera fornecerá geradores de energia para petroleira

A Tecnogera, empresa especializada no aluguel de geradores de energia, venceu concorrência para fornecimento de energia para a Petrobras, em casos de emergência ou de parada programada para manutenção. Com valor de R$ 36,9 mi, o contrato tem três anos de duração, prorrogáveis por outros dois, e prevê, na prática, a disponibilização de grupos geradores a diesel para o atendimento a unidades da petroleira em 16 UFs, sempre que necessário. A empresa prevê fechar 2018 com crescimento de 20% da receita em relação ao ano passado. A estratégia, disse o presidente da Tecnogera, Abraham Curi, foi investir em manutenção durante o período mais grave da crise econômica para a empresa, em 2017. Assim a Tecnogera foi uma das primeiras do segmento a sair da crise, com uma estrutura mais preparada para atender a demanda. (Valor Econômico – 08.11.2018)

<topo>

8 ABB fecha acordo com Furnas para fornecimento de sistemas de transmissão

A ABB assinou um contrato de cerca de US$ 20 mi com Furnas para fornecer sistemas elétricos que permitirão que as linhas existentes de corrente alternada transmitam níveis mais elevados de energia ao Sudeste do país, região densamente populosa. Os sistemas turnkey serão instalados próximos à Brasília. Esta interconexão Norte-Sul ajuda a otimizar o uso da energia hidrelétrica e eólica, visto que o fluxo energético pode ocorrer em ambas os sentidos. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

 

Leilões

1 ONS: Estudos para leilão de térmica no Nordeste são insuficientes

O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, defende a realização de estudos mais aprofundados antes de optar por leilões regionais para a contratação de usinas térmicas. Ele diz que há alternativas que podem ser mais eficientes, como a instalação de turbinas em usinas hidrelétricas já em operação, mas não estão sendo consideradas na proposta do leilão. A realização de leilões regionais é defendida pelo MME, mas criticada por grandes consumidores pelo risco de impacto no preço da energia em até R$ 2 bilhões. Ganhou apoio da ANP e do setor de gás natural. A possibilidade de leilão regional, que não está prevista nas regras do setor elétrico brasileiro, foi colocada em consulta pública pelo governo. Em sua contribuição ao processo, o ONS defendeu a realização de estudos. O MME defende que a construção de térmicas no Nordeste reduziria o custo da energia, ao substituir usinas a óleo que terão os contratos vencidos no início da próxima década, e ajudaria a fomentar o mercado de gás na região. (Folha de São Paulo – 08.11.2018)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Norte registraram redução de 0,3% nos níveis em relação ao dia anterior, ficando com 24,2%, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 7 de novembro. A energia armazenada aponta 3.644 MW mês e a energia afluente está em 59% da MLT. A usina Tucuruí opera com os níveis a 31,44%. Já no Sul os reservatórios contaram com crescimento de 0,1% e o subsistema funciona com 81,7% da capacidade. A energia armazenada foi para 16.416 MW mês e a ENA foi para 182% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 66,38% da capacidade. O submercado Nordeste permaneceu em 25,5%. A energia armazenada consta em 13.214 MW mês no dia e a ENA segue em 33% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 21,65% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste do país também não houveram variações no volume, que se encontra em 19,7%. A energia armazenada indica 40.054 MW mês e a energia afluente aparece com 95% da MLT. Furnas funciona com 14,36% e a UHE Nova Ponte com 15% do volume. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

2 ONS: Novembro pode ter volume de 20% no SE com a melhora nas chuvas

De acordo com o diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, as previsões de setembro sinalizavam que os níveis no Sudeste terminariam novembro entre 14% a 15% e eles devem chegar a 19% ou 20%. Ainda segundo ele, as condições climáticas até setembro eram muito ruins no Sudeste, Nordeste e Sul, mas a partir de outubro elas melhoraram. O diretor do ONS se mostrou mais otimista pela melhora nas condições climáticas. O período chuvoso também já está caracterizado, o que era outra preocupação do operador. Para novembro, as previsões são de chuva boa no rio Paranaíba e no rio Tocantins. Os rios Madeira e Xingu, no Norte, também deverão ter bons níveis. Sem poder precisar se o período úmido vai ficar acima ou abaixo da média, Barata lembrou que este início é promissor e no ano que vem haverá mais máquinas da UHE Belo Monte no sistema, além de não ter mais a restrição do rio Madeira causada pelo eletrodo de terra da interligação, que será resolvida até o fim do ano. A previsão do período para a região Nordeste deverá ser de 25%, sem alterações. Não houve sinal de melhora no subsistema. Já no Sul, a previsão é de 80%. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

 

Inovação

1 Rota 2030: desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas em eficiência energética

O Senado aprovou na manhã desta quinta-feira (8) a medida provisória que estabelece o chamado Rota 2030, o regime tributário especial para o setor automotivo, com incentivo fiscal às montadoras. O novo regime exige dos beneficiários, como contrapartida, desenvolvimento de novas tecnologias, pesquisas em eficiência energética, entre outros pontos. O Rota 2030 terá duração de 15 anos e engloba vários incentivos, como redução de IPI sobre veículos híbridos e elétricos. As companhias que aderirem ao programa se comprometem com uma meta de elevação na eficiência energética. (Folha de São Paulo – 08.11.2018)

<topo>

2 Comerc: Consumo de energia elétrica do setor automotivo tem pior resultado em 17 meses

O setor de automóveis e autopeças registrou um incremento de apenas 0,68% no consumo de energia elétrica em setembro na comparação ao mesmo mês do ano passado. Acostumado a um crescimento histórico na base dos dois dígitos, trata-se do pior resultado do segmento identificado desde abril de 2017, quando teve queda de 1,15%. A informação consta na última atualização do Índice Comerc. Para Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia, os números apontam para uma desaceleração do setor na montagem de novos veículos, dado que foi confirmado pela Anfavea, que registrou queda na produção de 6,3% no período, quando comparado a setembro de 2017. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

3 Carros elétricos em condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida

A MRV Engenharia anunciou ontem iniciativa para compartilhamento de carro elétrico em seus empreendimentos. Chamado de MRV SIM (sustentabilidade, inovação e mobilidade), o projeto será testado em um condomínio de São Paulo e em outro de Belo Horizonte, que geram energia com uso de placas fotovoltaicas. Os dois carros para a fase de testes serão fornecidos pela Renault. A intenção da incorporadora é avaliar, nos próximos meses, o comportamento dos hábitos dos consumidores de cada um dos condomínios em relação à frequência de uso do carro compartilhado e à distância percorrida. (Valor Econômico – 09.11.2018)

<topo>

4 Fábrica de startups chega ao Brasil com meta de acelerar 130 projetos por ano

Com meta de acelerar 130 startups por ano e receita de R$ 50 milhões, a Fábrica de Start ups chega ao Brasil querendo repetir o êxito alcançado na Europa, onde ela já atua desde 2012. Nesta quinta-feira, 8 de novembro, ela inaugura a sua sede na zona portuária do Rio de Janeiro, com um espaço de 3.700 metros quadrados. A aceleradora desenvolveu o aplicativo de transporte Cabify. O CEO da empresa conta que o setor elétrico deverá ter uma demanda importante para as start ups. Segundo ele, há uma grande inclinação do mercado, para essa interação que já começa a acontecer, uma vez que alguns players já conseguem usar a verba do programa de P&D da Aneel nesse tipo de empresas. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

 

Energias Renováveis

1 Operação comercial de 54 MW solares na Bahia é aprovada

A Aneel confirmou a operação comercial de duas usinas de geração fotovoltaica denominadas São Pedro II e IV, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 8 de novembro, no Diário Oficial da União. A decisão contempla 27 unidades geradoras de 1 MW em cada usina, totalizando 54 MW de potência liberada no município de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. A agência também aprovou a operação em regime de testes da pequena central hidrelétrica Covó, localizada no município de Mangueirinha, no Paraná. Foram autorizadas duas turbinas de 2,5 MW cada, somando 5 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia – 08.11.2018)

<topo>

2 AES adiantará em mais de um ano solar do A-4 de 2017

A AES Tietê deve adiantar em um ano e meio a operação da segunda fase do complexo solar Ouroeste, composto pelas usinas Boa Hora e Água Vermelha, que somam 144 MW e estão localizadas em São Paulo. As usinas Boa Hora devem começar a operar ainda em 2018 e a de Água Vermelha, em 2019. A companhia projeta um acréscimo anual de ebitda de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões com entrada em operação dos projetos. A projeção considera receita adicional com a venda no mercado livre da energia gerada pela antecipação das usinas Água Vermelha (75 MW), que foram negociadas no A-4 de 2017 e têm obrigação contractual de entrega para o mercado regulado a partir de 2021. (Brasil Energia – 08.11.2018)

<topo>

 

Gás e Termelétricas

1 EPE: Capacidade de térmicas a gás pode chegar a 23 GW em dez anos

A capacidade instalada de termelétricas a gás natural, que hoje é de 12 GW, pode chegar a 23 GW em dez anos. Com isso, a modalidade deve aumentar sua participação na matriz energética, saltando de 8% para 11% no período. No total, a capacidade instalada deve atingir 216 GW daqui a uma década. Apesar do avanço, a fatia correspondente à fonte na matriz energética tem potencial para ser maior, avalia o diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE, José Mauro Coelho. Isto porque ainda não está definida qual fonte será contemplada para o atendimento ao consumo de ponta, que deve responder por 6% da matriz em 2027. Caso a opção seja pela contratação de mais térmicas a gás, a participação dessa fonte no mix de geração deve ser ampliada. Hoje, a demanda termelétrica está em 34 milhões de m³/dia e deve atingir 35 milhões de m³/dia em 2027. Se considerar a demanda termelétrica indicativa de usinas a ciclo combinado, poderá ocorrer um acréscimo de 23 milhões de m³/dia em 2027. (Brasil Energia – 08.11.2018)

<topo>

2 AESBZ: Brasduto pode ajudar na atração de investimentos

A perspectiva da criação de um fundo para fomentar a ampliação da malha de gasodutos do país, o Brasduto, pode impulsionar a atração de investimentos para o setor. É o que analisa advogado Daniel do Vale, responsável pela equipe de Energia e sócio do escritório AESBZ. Apesar da boa expectativa, observa, ainda levará tempo para dizer se o projeto – versão do Senado do Dutogás – se mostrará viável ou não. A proposta foi apresentada como emenda ao Projeto de Lei 209/2015, aprovado na quarta-feira (7/11) pelo Senado. Pelo texto, o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e Escoamento da Produção tem por objetivo fomentar a expansão da malha de transporte de gás para todas as capitais brasileiras. Enquanto o Brasduto avança, o substitutivo do Projeto de Lei 6.407/13, que seria analisado ontem (7/11) pela Comissão de Minas e Energia (CME), acabou sendo retirado da pauta e fica, mais uma vez, parado na Câmara dos Deputados. Ainda não há uma nova data para a próxima reunião da comissão. (Brasil Energia – 08.11.2018)

<topo>

3 Especialistas defendem plano estruturante para expansão nuclear no Brasil

Apesar das medidas anunciadas recentemente pelo governo para viabilizar a construção de Angra 3, a expansão da fonte nuclear no país ainda gera incertezas no mercado. A falta de um plano estruturante é tida como determinante para a construção de novas usinas, que poderiam contribuir como mais uma opção de geração firme, somada às térmicas a gás natural, à matriz energética brasileira. Na avaliação de especialistas, essa alternativa seria interessante, inclusive, para o governo possa obter condições mais vantajosas ao Brasil quando da revisão do Anexo 6 do Tratado de Itaipu, a partir de 2023. Ir à mesa de negociações sem contar com a retaguarda de uma geração firme e confiável pode deixar o país fragilizado ante uma provável contraoferta de preços elevados por parte do governo do Paraguai que, nesse futuro próximo, tenderá a valorar bem para cima a sua parte na geração da hidrelétrica. Além da conclusão de Angra 3 (RJ-405 MW), esse plano estruturante incluiria a construção de mais três ou quatro usinas nucleares a partir da próxima década. No entanto, no momento, não há um estudo oficial que contemple o tema, que é mencionado apenas superficialmente na versão 2027 do PDE, em consulta pública. No documento, de 341 páginas, há basicamente o início de operação de Angra 3, em 2026, e uma breve sinalização de que o número de usinas nucleares poderia ser ampliado. (Brasil Energia – 08.11.2018)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Produção industrial cai em sete de 15 regiões em setembro, aponta IBGE

A produção da indústria brasileira recuou em sete dos 15 locais pesquisados em setembro, na comparação a agosto, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta sexta-feira, 9 de novembro, pelo IBGE. As indústrias produziram 1,8% a menos em setembro, conforme divulgado pelo IBGE na semana passada. Hoje, o órgão estatístico detalha esse resultado negativo por unidades de federação. As principais variações negativas, de agosto para setembro, ocorreram no Amazonas (-5,2%), São Paulo (-3,9%), Bahia (-3,3%) e Paraná (-3,1%). Também recuaram por essa comparação Santa Catarina (-1,8%), Minas Gerais (-1,8%) e a região Nordeste (-1,9%). No campo positivo, destacaram-se Ceará (3,7%) e Pará (3,5%), com os maiores avanços no mês. Pernambuco (1,7%), Goiás (1,4%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,0%), Espírito Santo (0,9%) e Mato Grosso (0,9%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos. (Valor Econômico – 09.11.2018)

<topo>

2 Parcela de renda comprometida com dívidas é menor em 5 meses, diz CNC

A parcela de renda familiar comprometida com dívidas mostrou em outubro menor patamar em cinco meses. A pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou estabilidade na fatia de famílias que se declararam endividadas entre setembro e outubro, em 60,7%, e abaixo do observado em outubro do ano passado (61,8%). Já o percentual da renda domiciliar voltado para quitação de débitos diminuiu de 29,6% para 29,5% no mesmo período, também inferior ao de outubro do ano passado (30,8%) - além de ser o menor desde maio deste ano (29,3%). Na prática, as famílias estão com maior cautela em tomar novos empréstimos, devido ao já elevado patamar de endividamento; e a ausência de sinais mais robustos de recuperação no mercado de trabalho, avaliou Marianne Hanson, economista da CNC. (Valor Econômico – 08.11.2018)

<topo>

3 IGP-M recua 0,11% na 1ª prévia de novembro e tem primeira deflação em um ano

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,11 por cento na primeira prévia de novembro, ante avanço de 1,06 por cento no mesmo período do mês anterior, registrando deflação pela primeira vez em um ano diante da queda nos preços de matérias-primas brutas no atacado. A última vez que o índice havia recuado foi na primeira prévia de novembro de 2017, quando registrou uma variação negativa de 0,02 por cento. Os dados divulgados nesta sexta-feira, 9 de novembro, pela FGV mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou a cair no período 0,31 por cento, depois de alta de 1,40 por cento em outubro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, também apresentou menor pressão uma vez que desacelerou a alta a 0,30 por cento na primeira prévia de novembro, ante avanço de 0,44 por cento na primeira leitura do mês anterior. (Reuters – 09.11.2018)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 8 sendo negociado a R$ 3,7383, variando -0,05% em relação ao início do dia. Hoje (9) começou sendo negociado a R$3,7703, variando +0,86% em relação ao fechamento do dia útil anterior, e segue com a cotação no valor de R$3,7553 às 10h14, variando -0,40% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.11.2018 e 09.11.2018)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 KOLOSZUK, Ronaldo; SAUAIA, Rodrigo. “Por que querem impedir o crescimento da energia solar?”. Valor Econômico. São Paulo, 09 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 HOLTZ, Abel. “Elas sim e Eles não”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 07 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 LEITÃO, Sergio. “Custos e benefícios de cada fonte de geração elétrica”. Folha de São Paulo. São Paulo, 08 de novembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Sérgio Lins, Sérgio Silva, Thiago Campos.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ